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ID
1357024
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Teoria Institucional analisa os “campos organizacionais” e destaca a homogeneização das formas organizacionais dentro de cada campo, chamada “isomorfismo organizacional”. A força que pressiona para o isomorfismo organizacional, relacionada à regulação governamental, é do tipo:

Alternativas
Comentários
  •  Dimaggio e Powell (1983) dividem os isomorfismos em três categorias:

    • Coercitivo: resultam de pressões formais e informais, impostas para a organização

    através de forças legais, situações circunstanciais, expectativas sociais, mudanças de

    cenário organizacional e outros motivos. Desta forma entende-se que as

    organizações se tornam isomórficas coercitivamente quando se tornam parecidas por

    motivos impostos por força, pressão e coerção de agentes externos;

    • Mimético: resultam das incertezas de mercado, ambiguidade organizacional e

    desvantagens perante a concorrência em determinado setor ou indústria levam a uma

    necessidade de estabilidade e equilíbrio organizacional que levam muitas empresas a

    imitar comportamentos ou reproduzir os comportamentos utilizados em outras

    organizações, desta forma assegurar o funcionamento organizacional;

    • Normativo: resulta primariamente da profissionalização coletiva de membros de uma

    mesma ocupação, ou seja, membros de uma mesma classe buscam a

    profissionalização e a capacitação para sua ocupação organizacional, recebem

    mesmo conhecimento e reproduzem esse conhecimento nas atividades que exercem

    dentro de organizações diversas. Assim esses profissionais tornam as organizações

    mais parecidas devido à formação e conhecimento semelhantes (DIMAGGIO;

    POWELL, 1983)

    http://www.ead.fea.usp.br/semead/14semead/resultado/trabalhosPDF/184.pdf
  • Teoria Institucional

    Criada por Meyer em 1977, impulsionada em 1983 através de um artigo de DiMaggio e Powell intitulado “A Gaiola de Ferro Revisitada” descortinava uma abordagem que debatia o isomorfismo organizacional, quando uma empresa copia modelo, processo ou aspectos de outra para obter maior visibilidade, competitividade, legitimidade ou unidade frente a seu campo organizacional.

    Um campo organizacional é formado por um grupo de organizações que juntas constituem uma área reconhecida da vida institucional, podendo ser percebido entre parceiros, concorrentes, cadeias produtivas, verticais ou horizontais. Os quatro elos desta corrente são: Interação x Dominação x Informação x Pertença.

    O isomorfismo pode ser competitivo ou institucional, tendo este último três possibilidades que podem ser percebidos de forma preponderante:

    1º. O Isomorfismo Competitivo resume-se a assemelhar-se em questões ligadas a “um sistema racional que enfatiza a competição de mercado, mudança de nicho e avaliação de aptidão, comuns nas áreas de livre mercado e competição”;

    2º. O Isomorfismo Institucional Coercitivo cede a pressões formais e informais, explícitas ou sutis, em coerção, persuasão ou conluio, governamental (ambiente, legais, fiscais) ou na busca de inclusão, aceitação ou legitimidade (colocar-se como uma empresa politicamente correta, ética e sustentável);

    3º. Isomorfismo Institucional Normativo é baseado em profissionalização, no cognitivo, congressos e eventos, regulamentação ou legitimação, na contratação de pessoas com expertise de interesse, em um processo de seleção de RH baseado em premissas comuns ao seu campo organizacional;

    4º. Isomorfismo Institucional Mimético, este é o mais curioso, que motivado por incertezas, metas ambíguas, tecnologias insuficientes ou benchmarks há um mimetismo consciente ou mesmo inconsciente, algumas vezes ocorre mesmo em dissonância aos valores da empresa ou sua cultura organizacional, mesmo assim gera oportunidades e riscos, incentivando inovação ou ao contrário, conflitos de poder.


  • Gab - B