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ID
135916
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O termo Estado evoluiu muito em sua utilização desde Maquiavel. Escolha a opção que não está correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B (Fonte -  Prof. Rafael Encinas)

    A letra “A” é correta. Ela foi copiada de um artigo disponível em: http://xivciso.kinghost.net/artigos/Artigo_979.pdf Bauer limita sua analise na emancipação política e se contenta em fazer criticas ao Estado religioso. Considera a religião uma inimiga da razão e, consequentemente, do progresso, pois impede a formação de um bem comum, pautada na comunidade de homens livres, na igualdade de direitos e no desfrute das liberdades, tornando-se necessário sua abolição. Nesse contexto, Bauer acredita que suplantando a religião, superando os preceitos teológicos, o homem alcançaria uma emancipação política verdadeira. Ao contrário dessa posição, Marx afirma que não é necessário que o homem renuncie a sua religião para alcançar a emancipação política, pois este pressuposto se faz necessário em outro tipo de emancipação mais amplo: a emancipação humana.
    A letra “B” é errada, não é vontade de todos, mas sim vontade geral. Foi copiada do seguinte site: http://www.espacoacademico.com.br/022/22and_rousseau.htm . A vontade de todos e a vontade geral A fundamentação do Estado rousseauniano é a vontade geral, que surge do conflito entre as vontades particulares de todos os cidadãos. Como existe uma tendência humana em defender os interesses privados acima da vontade coletiva, a assembleia, enquanto um processo de decisão, é o espaço da destruição das vontades particulares em proveito do interesse comum. Isto é diferente da vontade de todos, que seria apenas a soma dos interesses particulares dos cidadãos. “Há, às vezes, diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta só atende ao interesse comum, enquanto a outra olha o interesse privado, e não é senão uma soma das vontades particulares. Porém, tirando estas mesmas vontades, que se destroem entre si, resta como soma dessas diferenças a vontade geral”. A vontade geral é, portanto, a soma das diferenças das vontades particulares e não o conjunto das próprias vontades privadas. Percebe-se que a existência de interesses particulares conflituosos entre si é a essência da vontade geral no corpo político, o que confere à política uma condição de arte construtora do interesse comum.
    A letra “C” é certa, também foi copiada do artigo da letra “A”: Marx, partindo de uma relação entre emancipação política e emancipação humana, busca, ao contrário de Bauer, um apoio para suas explicações na própria “imperfeição” do Estado político em geral, não apenas do cristão. O Estado, para ele, pode se desprender da religião sem implicar numa liberdade efetiva para os homens, pois, o Estado moderno suprime a propriedade privada, mas tal supressão pressupõe a sua existência. A priori, não admite nenhuma distinção de fortuna, nascimento, de posição social, etc. Mas, na verdade, não suprime as distinções, diferenças e desigualdades, porque o Estado político só existe na medida em que os pressupõe. Para ele, mesmo que os indivíduos possam ser “espiritualmente” e “politicamente” livres num estado secular, ainda podem estar presos á restrições materiais sobre sua liberdade pela desigualdade de renda. É no Estado político que são declarados os direitos do homem, como liberdade, a propriedade, a igualdade e a segurança. No entanto, essa liberdade concedida como direito do homem não se objetiva nas relações sociais. Desse modo, a igualdade política não tem correspondência na igualdade social. Portanto, a emancipação política faz parte do privado, do particular, está “fechada”, enquanto que a emancipação humana, de acordo com Marx, é algo que transcende essa “igualdade” política, consistindo em algo muito distinto da cidadania. A política faz parte da esfera do particular, do limitado, sendo o social a dimensão do humano, ou seja, do universal, e apenas a emancipação humano-social, permite que os homens sejam efetivamente livres. Esse tipo de emancipação supõe a erradicação da religião e do capital, assim como de suas categorias. Nesse sentido, a emancipação política não requer que os judeus renunciem á religião, pois não é uma emancipação completa, mas limitada a esfera política. Só a emancipação humana, por ser completa, é que pressupõe a erradicação de todas essas formas de grilhões sociais.
    As letras “D” e “E” foram copiadas do Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima, pois se apóia num conjunto de normas (constituição). O Estado para Durkheim é a instituição da disciplina moral que vai orientar a conduta do homem.
  • A dificuldade desta questão é algo surreal!!!

  • discutir questoes teoricas é complicada, pois a percepção de leitura é individual.


  • Mano! :o

  • Questão surreal!