a) CERTO, pois, para os antigos (gregos, sobretudo), a política era causa da ética, ou seja, temas como o bom governo ou as virtudes morais de um bom governante estavam presentes. Apenas com Maquiavel, em 1532, que essa lógica finalística (ou teleológica, como põe a afirmativa) é quebrada.
b) ERRADO, já que o trecho "[...]sem se preocupar com a essência das coisas" acarreta erro interpretativo dos escritos clássicos platônicos e, sobretudo, aristotélicos.
c) ERRADO, tendo em vista que foi Maquiavel (início do séc. XVI, ou seja, no Renascimento) - e não Spinoza - quem rompe com o ideal da política clássica (baseada na crença política das ideias inatas).
d) ERRADO, uma vez que quem denomina tal Estado de Leviatã é o britânico Thomas Hobbes, em sua obra-prima homônima "Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil".
e) ERRADO, pois não é Hobbes (absolutismo), e sim Locke (liberalismo), quem teve "seus pensamentos aplicados na estrutura das convenções modernas e, sobretudo, foram responsáveis pelo projeto político sob o qual se vive hoje" [democracias liberais e capitalistas, em sua maioria). Ademais, entendo que, no contexto da questão, Marx não é precursor da Ciência Política, e sim da Sociologia (que, ao lado de Durkheim e Weber, é conhecido como um dos "três porquinhos da Sociologia", ou seja, de leitura imprescindível para a área).