SóProvas


ID
1369294
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na conhecida Nota sobre a criança (1969), Lacan afirma que o sintoma da criança é capaz de “responder ao que existe de sintomático na estrutura familiar” e, portanto, se define “como representante da verdade”. Ele aponta, assim, para duas formas de articulação do sintoma infantil: a primeira, que corresponde à articulação significante orientada pela metáfora paterna; e a segunda, que decorre da subjetividade da mãe e deixa a criança exposta a todas as capturas fantasísticas. Assim, pode-se dizer que o sintoma infantil:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito o próprio Q concursos resolve.

  • "Lacan, em “Duas notas sobre a criança”, dirigidas a Jenny Aubry (1969), indica que a criança responde ao que existe de sintomático na estrutura familiar, podendo se posicionar em duas vertentes: ou a criança responde ao que existe de sintomático na estrutura familiar e neste contexto seu sintoma representa a verdade do desejo parental; ou o sintoma corresponde à subjetividade da mãe, onde a criança é tomada como correlativo de um fantasma, obturando a falta onde se especifica o desejo materno, realizando a presença do objeto a na fantasia."

    http://www.psi.puc-rio.br/silviazornig.html


  • Gabarito D

  • Nem todos tem acesso ao gabarito Joabe...kkkkkkkkk hauhauahuaha 

  • Ana Beatriz Freire em “O lugar da criança (entre a mãe e a mulher) ou “lalíngua, não por acaso, dita materna", faz uma análise do artigo de 1969, “Notas sobre a criança", no qual Lacan nos apresenta o sintoma da criança sob duas maneiras. Primeiramente, representando a verdade do casal familiar. Segundo Lacan, esse é o caso mais complexo, mas também o mais acessível às nossas intervenções. É o caso do Pequeno Hans, cujas construções, sintomáticas e da fantasia, são complexas, uma vez que se articulam à verdade do casal parental. Por isso mesmo, possibilitaram a Hans responder às intervenções de Freud. Já na segunda vertente, o sintoma decorre da subjetividade da mãe, estando diretamente correlacionado à fantasia desta. É o caso da relação criança/mãe sem mediação – mediação que segundo Lacan é normalmente assegurada pela função do pai – que deixaria a criança exposta a todas as capturas fantasísticas, fazendo com que o filho se torne “objeto" “pleno", saturado, da fantasia da mãe.


    GABARITO: D

  • na primeira articulação, representa a verdade do casal familiar; na segunda, realiza a presença da criança como objeto a;