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ID
1370977
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao prestar assistência a uma mulher que ingressa no hospital, com aborto espontâneo de repetição, o enfermeiro, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra B

     

    Toda mulher que ingressa no hospital em abortamento deve ser acolhida e receber orientação em planejamento reprodutivo. As orientações devem começar por informar que a recuperação da fertilidade pode ser quase que imediata após o abortamento e que, portanto, se for o desejo da mulher, a anticoncepção deve ser iniciada também de imediato, ainda que relate não desejar, tão logo, ter relações sexuais. A experiência mostra que a possibilidade do abortamento se repetir é maior justamente entre as que acham que não estarão expostas à gravidez nos meses ou anos seguintes e, por isso mesmo, não se protegem adequadamente. Esse maior risco deve ser comunicado às mulheres atendidas por abortamento para motivá-las a se proteger contra a gravidez não desejada.

    A completa recuperação da mulher após um abortamento é relativamente rápida, sendo mais demorada se ocorreu no 2º trimestre da gestação. O retorno das relações sexuais, pós-abortamento não complicado, pode ocorrer tão logo a mulher deseje, portanto, ela deve ser orientada a usar durante três meses um método contraceptivo, que tenha uma recuperação rápida da fertilidade após sua interrupção, para iniciar uma próxima gravidez em melhores condições físicas e emocionais.

    Os anticoncepcionais hormonais (pílulas, injetáveis, entre outros) podem ser iniciados imediatamente após o aborto. Podem ser administrados entre o dia do esvaziamento e o 5º dia pós-abortamento.

    O DIU pode ser inserido imediatamente após aborto espontâneo ou induzido, em mulheres sem nenhum sinal ou suspeita de infecção. No abortamento que ocorreu no 2º trimestre da gestação, há preocupação pelo risco maior de expulsão. O DIU está contraindicado para os casos que cursaram com septicemia, até três meses após a cura, e para mulheres com risco aumentado para DST/HIV.

     

    fonte: caderno de atenção básica nº 26 - Saúde sexual e reprodutiva. Pág. 125 e 126