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Prova FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Analista Judiciário - Enfermagem


ID
1332922
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. 

  • Fui na C fácil, mas olhando este : "...Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve..."

  • Fiquei entre a letra "C" e a "A", e acabei escolhendo a primeira. Errei.

    A letra C) está correta até o ponto em que fala que Shakespeare se utilizava da paródia, cujo significado, segundo o dicionário, é: Imitação burlesca, irônica. Escrito satírico que imita uma obra literária. (fonte: http://www.dicio.com.br/parodia/). Certo estaria se tivesse escrito "recriá-la".

    Já a letra A) afima que "Depreende-se do contexto que o autor lança mão do conceito de “mimesis” para explicitar que, em sua obra: 1-Suassuna se apropria da literatura sertaneja; 2- reelaborando-a com um estilo próprio.

    Ela está correta devido a vários argumentos explícitos no texto. Para melhor compreender, vamos por partes, buscando pistas no texto:

    "A peça Auto da Compadecida, de Suassuna é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. ( esse trecho dá uma pista sobre a questão da reelaboração da literatura por Ariano Suassuna).  O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel". (literatura nordestina)

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque (ele apropriou-se da literatura sertaneja) a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.(Shakespeare reelaborava histórias, à semelhança do que o autor disse que Ariano Suassuna fazia).

     Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.(Aqui novamente aparece a ideia de reelaboração do texto).

  • 7º parágrafo:

       Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

    Conclusão: Portanto, para o Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua (reescrevê-la de seu modo), porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc.

    .

    .

    .

    Resumo do texto:

    As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Para justificar essa ideia, temos a peça Auto da Compadecida. Nela Suassuna recria uma história com base em uma linguagem teatral moderna. Para Suassuna recontar uma história alheia é torná-la sua, com suas características. Para o autor do texto, a história fica para humanidade, apenas a forma textual pertence ao autor do poema, texto, livro, etc. Logo, podemos concluir que o autor cordelista usava uma base (em regra de contos antigos) e, em seguida, desenvolvia o texto com suas características.

    Síntese: Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • 5º parágrafo:

    A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

    Aqui nós temos uma justificativa maior da tese, uma comprovação com dados (a peça Auto da Compadecida). Aqui o autor indica que Suassuna recriava histórias. Usava uma base (em regra de contos antigos) e desenvolvia o texto depois com suas características.

    .

    .

    6º parágrafo:

    As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

    A tese: As apropriações de Suassuna são possíveis porque a palavra imitação, usada por ele, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna, em regra, faz recriação de histórias.

  • Escreva

    3º parágrafo:

    No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

    Obs.: novamente outro parágrafo narrativo. Veja as datas! Narração: é o relato de uma ou mais fatos ou acontecimentos reais ou fictícios, em que sequência lógica, com inclusão de personagens e desenrolando-se na linha do tempo, um após o outro. (sequência de ações). Obs: Há o personagem-observador e o personagem-narrador.

    Para narração o tempo é fundamental, bem como verbos de ação.

    4º parágrafo:

    O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

    Segue em narração. Na narração usa-se muito verbo no pretérito perfeito.

    seu comentário...

  • 2º parágrafo:

    Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

    Obs.: novo parágrafo narrativo. Ele narra sua trajetória. Veja: “com apenas 19 anos,...”

  • 1º parágrafo:

    O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

    Obs.: parágrafo típico narrativo. Ele narra sua trajetória. Isso de modo geral!

  • Em regra, os textos da FCC assim se dispõem:

    -tese (é aquilo que o autor pensa, sua ideia principal – suas declarações; sobre aquilo que irá falar. Como se acha a tese? Procure verbo na primeira pessoa; adjetivos que possam indicar subjetividade, consequentemente indicando pensamentos do autor do texto);

    -argumentos (é o desenvolvimento; pode ter um, dois, três, etc. Argumentos são: exemplos, fatos históricos, números e opiniões de terceiro);

    -conclusão (síntese da tese).

    Obs.: em regra, não se encontra a “tese” em uma afirmação negativa (parágrafo). Também não se encontra a “tese” em um parágrafo com característica narrativa (ex.: verbos no passado, com datas, etc).

    Outro dado importante é que nem sempre a tese estará no primeiro parágrafo. Ela pode vir no meio, ou até mesmo no fim do texto.

    Em texto da FCC quando ela pede, por exemplo: “depreende-se do texto”; “infere-se do texto” a resposta poderá ser encontrada na conclusão (ou na própria tese). Por quê? Pois depreender é traz uma ideia global do texto. Traz a essência do texto (aquilo de mais relevante, segundo as palavras do autor. Cuidado, não é aquilo que você acha!).

    Obs.: nem sempre a conclusão está no último parágrafo. Fique ligado com os conectivos de conclusão, a saber: assim, logo, portanto, etc.

    Veja no exemplo:

  • Por que não pode ser a letra "C"?

  • A resposta não é a letra C porque o texto não fala que Shakespeare fez uma paródia. Extrapolou o texto.

     

    Gab A


ID
1332925
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

  • porque não poderia ser a letra c?

  • Qual é a causa da influência da literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna? 

    efeito: a infância passada no sertão.

    Essa forma me ajuda a responder esse tipo de pergunta.

    Resp: E  

  • Por que não a 'D'?
     Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público.

    Meu raciocínio:
    A existência da noção de que a história torna-se patrimônio universal fez com que recontar uma história alheia a faça sua, ou seja, haja a originalidade.
  • Também marquei D, mas percebi que voltando ao texto é possível identificar a letra E como correta.


  • GAB. E

    A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional.... Dessa parte tirei a resposta correta.

  • Não pode ser opção D porque, de acordo com o texto, os cordelistas não são considerados originais, já que autoral  é só a forma escrita do texto?

  • Não dá para analisar apenas pela questão, corre-se um risco de erra a questão. O ideal é recorrer ao texto e fazer a correlação para se ter certeza de que está certa.

    desabafo:

    sacanagem da banca não mencionar o parágrafo nas questões. Isso toma um tempo precioso. 

  • Eu desconsiderei a leitra D porque a causa é sempre no passado, e na frase tem o verbo É( presente).

  • NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM NESSA ORDEM

  • No último parágrafo, o vocábulo "porque" parece estar mais para conjunção explicativa do que para conjunção causal. Talvez seja essa a razão de não ser a alternativa D o gabarito.

  • O FATO DE ............... FEZ COM QUE!

  • Sacanagem da fcc não colocar o parágrafo.
  • A letra B é pegadinha, a FCC inverteu a causa e o efeito. Além disso olhem como estava o enunciado "Considerado o contexto, há relação de causa e efeito, nessa ordem, entre"

     

    Gabarito letra E

  • Pegadinha da FCC na letra B! :o

    "nessa ordem" .......

     

  • GABARITO: Letra E

     

    CAUSA e EFEITO (Nessa Ordem) => "O FATO DE... FEZ COM QUE..."

     

    O FATO DA infância passada no sertão /FEZ COM QUE influenciasse a literatura de cordel no estilo do escritor Ariano Suassuna

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • A resposta está no segundo período: A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural.

    A inversão de sentido da "c" está no quarto parágrafo: O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. 

    A negação da "d" está no ultimo parágrafo: Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral(originalidade) é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve. 

  • Não colocar parágrafo é pra fude no dia da prova mesmo!

  • exatamente isso!


ID
1332928
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Uma redação alternativa para um segmento do texto em que se respeitam as normas de concordância encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C 
    Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

  • Gabarito Letra C

    Complementando a questão:
    Os erros das demais:

    A) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, TRATA-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. (Como o verbo é "VTI" ele obrigatoriamente ficará no singular e o "-se" será Índice de Indeterminação do Sujeito)
    B) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.
    D) Embora DEVA haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste (A impessoalidade do verbo "haver" com o sentido de "existir" transmite-se para os demais verbos integrantes da locução verbal)
    E) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, DEU origem ao nome “cordel”.

    corrijam-me se eu estiver equivocado!
    Bons estudos

  • Resposta correta letra c.

    Quando o sujeito é formado pelas expressões: Cada um de (da), (do), (das), (dos) ou Nenhum de (da), (do), (das), (dos), a regra é que o verbo fique na 3ª pessoa do singular.

    Ex: Cada um dos advogados compareceu a seu modo à audiência. 

          Nenhuma das peças encontradas é do período holandês.

  • A) os verbos transitivos indiretos (tratar), intransitivos e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular.

  • Índice de indeterminação do sujeito  quando está associado a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou relacionais (verbos de ligação). Vejamos alguns exemplos:

          De fato, não se devem assistir a filmes que atentem contra os bons costumes.

          “Entra-se na política por vocação legítima; não se entra por brincadeira.” (Machado de Assis)

          De fato, na vida não se deve morrer por tão pouco.

    Nova Gramática para Concursos - Rodrigo Bezerra


  • a) tanto histórias - tanto as histórias
    b) a recriação configura-se - configurar relaciona-se a recriação
    c) certa
    d) deve haver - a impessoalidade do verbo principal (haver no sentido de existir) tramite-se ao auxiliar dever
    e) o fato deu origem - o verbo dar relaciona-se a "o fato"

  • Quando o verbo tratar indicar identidade ele é impessoal, portanto não vai para o plural!


  • a) Tanto histórias e casos narrados, como a narrativa oral e a poesia, tratam-se de processos de criação que Ariano Suassuna usa em seus romances. 

    TRATA = VTI ; SE= IIS

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     b) A recriação de histórias mais antigas configuram-se como a base de boa parte da obra de Shakespeare.

    CONFIGURA= concordando com a recriação

     

     c) Cada um que reescreve uma história alheia atribui- lhe uma forma textual que pode ser considerada autoral.

     REGRA:CADA UM DE/ DOS/ DAS FICA SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

     

     d) Embora devam haver histórias anteriores, a primeira publicação de que se tem comprovação de um folheto de cordel aconteceu em 1870, no Nordeste

     HAVER = EXISTIR 

    REGRA: FICA NA 3º P SINGULAR

     

     e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres, deram origem ao nome “cordel”.

     DEU = concordando com o fato

  • BOA.

  • a) TRATA-SE DE processos de criação 

    b) A recriação de histórias mais antigas CONFIGURA-SE 

    c) gabarito

    d) Embora DEVA HAVER histórias anteriores

     Embora DEVAM EXISTIR histórias anteriores 

    e) O fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras, DEU origem ao nome "cordel".


ID
1332931
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considere o que se afirma abaixo sobre a pontuação do texto.

I. Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “atividades” no segmento As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções... (2o parágrafo)

II. No segmento Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina, a vírgula colocada imediatamente após “isso” pode ser corretamente substituída por dois-pontos, uma vez que a ela se segue uma explicação. (1o parágrafo)

III. Sem prejuízo para a correção gramatical, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “sertão”, no segmento A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com os temas e formas de expressão artística... (1o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Errado: separa os termos essenciais da oração;

    II - Correto: a vírgula tem tom explicativo.

    III - Errado: A primeira oração é sujeito oracional da segunda, e não se separa os termos essenciais nunca (SUJ-verbo-pred)

  • Assertiva correta: Letra C. 


    I - Colocar ou retirar vírgulas em um texto sem substituí-las por alguma coisa sempre altera o sentido do texto. Neste caso a vírgula estaria separando sujeito e verbo, o que não pode ocorrer.  
    II - CORRETO
    III - Sujeito, verbo e complemento, quando na ordem direta, não podem ser separados por vírgula.
  • http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

     A palavra "que" pode ser, entre outras coisas, pronome relativo e conjunção integrante. Vejamos como estabelecer a diferença entre essas duas classes:

    O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva.

    O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

    Com a conjunção integrante não ocorre essa relação entre o verbo posterior e o substantivo anterior, e sim ela inicia uma oração que exerce uma dentre seis funções sintáticas concernentemente à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

    as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem  ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa (SEM VÍRGULAS), sendo chamadas subordinadas adjetivas restritivas.

    Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.  (http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php)

    I- ERRADA ASSIM, SE O "QUE" FOR PRONOME RELATIVO (REFERIR-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) A COLOCAÇÃO OU RETIRADA DA VÍRGULA ALTERA SEU SENTIDO ENTRE: EXPLICATIVO (COM VIRGULA) E RESTRITIVO (SEM VIRGULA)


  • Consegui acertar, mas faço uma ressalva. Muitas vezes se poderia considerar a (I) também correta, porque não mudaram necessariamente o sentido da frase, e sim a tornaram incorreta gramaticalmente - o que não está em questão. Há muitas resoluções que nos enganam usando essa pegadinha, o que felizmente não foi o caso dessa vez. Alguns colegas apontam que haveria mudança de sentido ao separar sujeito e verbo, ou termos essenciais, como erro de sentido além de gramatical. Acho que só haveria erro de sentido se a mudança/manutenção da vírgula alternasse a frase entre restritiva ou explicativa, o que não me pareceu ser o caso. Mas que bom, acertamos e não era pegadinha.

  • I - Mudaria do sentido restritivo para o explicativo.

    II-  Pode-se trocar a virgula por dois pontos.

    III- Não se separa o sujeito do verbo.

    O sujeito é a infância passada no sertão.

     

    GAB C


ID
1332934
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que... (7o parágrafo)

Sem prejuízo da correção e do sentido original, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA "E": Conj. Subordinativa CAUSAL


    LETRA A,B e D: Conj. Subordinativas CONCESSIVAS - oposição;


    LETRA C: Conj. Subordinativas PROPORCIONAIS;



  • "Na medida em que" pode ser substituído por "porque" ou "desde que".

    Outro exemplo, este de obra do colega Sérgio Nogueira Duarte da Silva:

    - Eles foram demitidos na medida em que não se dedicavam ao trabalho

     

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u674.jhtm

  • A) ainda que - concessiva;

    B) conquanto- concessiva;

    C) à medida que - proporcional;

    D) se bem que - concessiva;

    E) na medida em que- causal (pode ser substituida por : porque, porquanto, já que, visto que  etc).

  • na medida em que.. . significa causa

  • À media que ----> Proporcional

    Na medida em que ----> Causal


ID
1332937
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou.

Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III da frase acima:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D: I- palavra feminina; II-pron. relativo de posse; III-Pron. relativo com artigo e prep.

  • Uma dica para quando tiver dúvida a respeito do uso da crase: tente trocar a palavra feminina por uma masculina. Se aceitar AO, com a feminina devemos usar crase.

    Ex: "O estímulo AO pensamento" => Estímulo À criação


  • Gabarito Letra D
    I - quem da estimulo,da estimulo (A) alguém + palavra feminina criação= À
    II- quais raízes estivessem fincadas?!As raízes da literatura dramática! da ideia de posse+palavra fem no plural = CUJAS
    III- se juntou(quem se junta?se junta A alguém ) +palavra no masc (ariano)= Ao
    Espero ter ajudado, bom estudo a todos!

  • Letra D.

    Na primeira lacuna, o substantivo “estímulo” pede a preposição a, e “criação de uma literatura dramática” obriga a presença do artigo a (o que elimina as alternativas B e C). A segunda lacuna deve ser preenchida por um termo que indica posse, pois as “raízes” são da “literatura dramática”; por não haver exigência de preposição, o correto é empregar cujas (o que já indica a alternativa correta). Na terceira lacuna, o pronome relativo empregado deve vir com a preposição a, devido a regência de “se juntou”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana
     

  • LETRA D.

    Estímulo a algo e criação aceita o artigo.

    Sentido de: as raízes da literatura dramática, ou seja, há relação de posse. Se é posse, é cujas.

    Quem se junta, se junta a algo. Ao qual para retomar grupo.

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
1332940
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e... (1o parágrafo)

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado na frase acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B: "levar": VTDI

  • O verbo 'familiarizou' não seria VTD??

  • Verbo Familiarizar - Fazer com que alguém se torne familiar, passar a pertencer a familiaridade de - Bitransitivo

                                     Fazer com que (algo ou alguém) se torne conhecido e comum - VTD
    A infância passada no sertão familiarizou  (ALGUÉM) o futuro escritor e dramaturgo com (ALGUMA COISA) temas e-  BITRANSITIVO
    Eu entendi assim...
  • roney mendes
    Nas alternativas "d" e "e" os verbos são intransitivos.

  • A transitividade verbal confunde muito se você ficar preso somente ao verbo e esquecer os outros termos da oração que vão ajudar tambem a classificar. Ai estamos lá na prova e perguntamos ao verbo " existir" ou ao "surgir": existi ou surgi algo ou alguma coisa ( mateeeei a questão é VTD), muita calma nessa hora, vamos respirar e analisar:

              

           d)

                     ...existe na cultura popular a noção de que a história..

    ( COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A noção de que a historia.....existe na cultura popular.) --> O que existe na cultura popular?  A noção....(sujeito); na cultura popular( ideal de lugar--> adjunto adverbial) ; Existir ( verbo intransitivo ).

                                                    A noção...... existe.  ( não pede complemento)

            e)

               ...surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel.

         (COLOCA NA ORDEM DIRETA) ( A chamada literatura de cordel surgiu no Nordeste). O que surgiu no Nordeste A chamada..(sujeito) ; no Nordeste ( adjunto adverbial); surgiu (verbo intransitivo)

     

     

    * A banca quer brincar justamente com isso, ela tira a frase da ordem direta para você achar que é um VTD, sempre desconfie e analise a oração toda, não confie somente na pergunta ao verbo.

  • Pensei que aí se tratasse de um verbo bitransitivo... errei a questão.

  • Familiariza- se algo VTD

    Com alguém ou com alguma coisa VTI:

    -Familiarizo-me com você

    -Familiariza o futuro escritor com temas...

    B) Quem leva, leva algo VTD

    para alguém VTI

    "Verbos Bitransitivos"

    Segui este raciocínio.

  • Aí você vai na explicação do professor e colocam um cara preguiçoso para explicar a questão..

  • Acredito que a resposta da questão está no sentido do verbo "familiarizar", que, neste caso, me parece ser de "tornar" ou até mesmo "fazer" o escritor apto aos temas e expressões do sertão.

    Dentro dessa interpretação, o verbo "familiarizar" se torna VTD (pense no verbo tornar ou fazer: se alguém FAZ, faz ALGO ou ALGUMA COISA; ALGO se torna, ALGUMA COISA se torna, e assim por diante).

    (A) FOI = VL (ser)

    (B) LEVAR = VTD (se leva, leva ALGO ou ALGUMA COISA)

    (C) REMONTA = VTI (se remonta, remonta A algo ou A alguma coisa)

    (D) EXISTE = VI (se existe, EXISTE. Não precisa de complemento; entendemos que algo existe e isso basta)

    (E) SURGIU = VI (se surge, SURGE. Não há complemento = entendemos que algo surgiu, apenas isso é suficiente).

    Este foi o meu raciocínio, resposta (B).

  • O verbo familiarizar está no sentido de VTDI.

    familiarizar ALGO com ALGO.

    A unica alternativa que tem verbo VTDI é a B)

    Quem LEVA, LEVA ALGO a alguém.

    foi assim que eu entendi.

  • No contexto, não está como bitransitivo! Cuidado ao analisar sem olhar o contexto!

  • A forma verbal “familiarizou” em destaque é classificada como transitiva direta e indireta, tendo como objeto direto “o futuro escritor e dramaturgo” e como objeto indireto “com temas e...”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “foi”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – CERTA – A forma verbal “levar” é classificada na frase como transitiva direta e indireta. O termo “o teatro” funciona sintaticamente como objeto direto e “ao povo”, objeto indireto.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A forma verbal “remonta” é classificada como transitivo indireto e tem como objeto indireto “aos autos medievais”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A forma verbal “existe” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a noção...” corresponde ao sujeito. Já “na cultura popular”, adjunto adverbial.

    ALTERNATIVA E – ERRADA - A forma verbal “surgiu” corresponde a um verbo intransitivo. O termo “a chamada literatura...” corresponde ao sujeito. Já “no Nordeste”, adjunto adverbial.

    Resposta: B

  • Eu entendi da seguinte forma: Quem familiariza, familiariza alguém (o futuro escritor) ou familiariza com alguma coisa (com temas...). sendo esse bitransitivo.

    Da mesma forma quem leva , leva algo (o teatro) ou leva a alguém (ao povo). Portando a letra B é gabarito pela bitransitividade dos dois verbos.

  • RESPOSTA B

    A infância passada no sertão familiarizou (VTDI) o futuro escritor e dramaturgo (Objeto direto) com temas e...(Objeto indireto)

    a) O caldo cultural do Nordeste (...) foi (VL) primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna.

    b) ...levar (VTDI) o teatro (OD) ao povo (OI) por meio de apresentações...

    c) que remonta (VTD) aos autos medievais...

    d) existe (VI) na cultura popular a noção de que a história...

    e) surgiu (VI) no Nordeste a chamada literatura de cordel.


ID
1332943
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   O caldo cultural do Nordeste, particularmente do sertão, foi primordial na formação do paraibano Ariano Suassuna. A infância passada no sertão familiarizou o futuro escritor e dramaturgo com temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar o seu universo ficcional, como a literatura de cordel e o maracatu rural. Não só histórias e casos narrados foram aproveitados para o processo de criação de suas peças e romances, mas também todas as formas da narrativa oral e da poesia sertaneja foram assimiladas e reelaboradas por Suassuna. Suas obras se caracterizam justamente por isso, pelo domínio dos ritmos da poética popular nordestina.

   Com apenas 19 anos, Suassuna ligou-se a um grupo de jovens escritores e artistas. As atividades que o grupo desenvolveu apontavam para três direções: levar o teatro ao povo por meio de apresentações em praças públicas, instaurar entre os componentes do conjunto uma problemática teatral e estimular a criação de uma literatura dramática de raízes fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina.

   No final do século XIX, surgiu no Nordeste a chamada literatura de cordel. A primeira publicação de folheto no Nordeste, historicamente comprovada, aconteceu em 1870.

   O nome cordel originou-se do fato de os folhetos serem expostos em cordões, quando vendidos nas feiras livres. O principal nome do cordel foi Leandro Gomes de Barros, considerado por Ariano Suassuna “o mais genial de todos os poetas do romanceiro popular do Nordeste”.

   A peça Auto da Compadecida, de Suassuna, é uma releitura do folclore nordestino em linguagem teatral moderna. O enredo da peça é um trabalho de montagem e moldagem baseado em uma tradição muito antiga, que remonta aos autos medievais e mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel.

   As apropriações de Suassuna tanto do folheto nordestino quanto de outras fontes literárias são possíveis porque a palavra imitação, usada por Suassuna, remete-nos ao conceito aristotélico de mimesis, cujo significado não representa apenas uma repetição à semelhança de algo, uma cópia, mas a representação de uma realidade. Suassuna já fez diversos elogios da imitação como ato de criação e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare vem da recriação de histórias mais antigas.

   Recontar uma história alheia, para o cordelista e para o dramaturgo popular, é torná-la sua, porque existe na cultura popular a noção de que a história, uma vez contada, torna-se patrimônio universal e transfere-se para o domínio público. Autoral é apenas a forma textual dada à história por cada um que a reescreve.

(Adaptado de FOLCH, Luiza. Disponível em: www.omarrare.uerj.br/numero15. Acesso em 17/05/2014)



Considerando-se o contexto, a palavra que no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • O erro da alternativa E é que esse "que" não é pronome e sim conjunção integrante que introduz um OD.

  • Que = isso : conjunção integrante;
    Que = as quais/ a qual/ os quais/ o qual: pronome.

  • a) ... que remonta aos autos medievais... (5 parágrafo) é um pronome com a função de objeto indireto. O O.I. do verbo é "aos autos medievais", logo não está relacionado com o "QUE", (ERRADA);

    b) As atividades que o grupo desenvolveu... (2o parágrafo) é uma conjunção que equivale a “conforme”. As atividades AS QUAIS... o que é um pronome relativo;

    c) ... temas e formas de expressão artística que mais tarde viriam a influenciar... (1o parágrafo) é uma conjunção que introduz o predicativo do sujeito. ... temas e formas de expressão artística AS QUAIS... o que assume o valor gramatical de pronome relativo;

    e) ... e costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare... (6o parágrafo) é um pronome que introduz um objeto direto. ... e costuma dizer ISTO... o que é uma conjunção integrante, logo, não assume função sintática, pois para tal o "QUE" deve ser pronome relativo!


  • Na verdade, Fabiane, esse que é uma conjunção integrante realmente, porém introduz uma Oração Subordinada Substantiva. 


  • para resolver essa questão temos que observar as diferenças entre pronome relativo e conjunção, será conjunção normalmente que antes da partícula QUE vier um verbo, nunca neste caso será um pronome relativo, daí já é possível eliminar alguns itens,a outra dica é que pode ser substituído por OS QUAIS, neste caso é pronome relativo e retoma um termo da oração antecedente.

  • Para saber qual a função sintática do pronome relativo que

    d)... mais diretamente a inúmeros autores populares que se dedicaram ao gênero do cordel. (5o parágrafo) é um pronome com a função de sujeito.

    Isole a oração do pronome relativo de modo que a outra tenha sentido completo: (que se dedicaram ao gênero do cordel) 

    Identifique o termo antecedente do pronome relativo: autores populares 

    Reconstrua a oração substituindo o pronome relativo pelo termo antecedente: Autores populares se dedicaram ao gênero do cordel.

    A função sintática do pronome relativo será a mesma do termo antecedente na oração que vc construiu: quem se dedicou ao gênero do cordel? Autores Populares = sujeito. Portanto a função sintática do pronome relativo é: Sujeito. 


    Fonte: Aulas da melhor professora de português, na minha opinião, Flávia Rita. Curso específico para a banca FCC. 

  • A FCC é mesmo melindrosa

  • Em A, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito (= isso remonta aos autos medievais). Em B, tem-se “que” como pronome relativo, com função de objeto direto.  Em C, tem-se “que” como pronome relativo, com função de sujeito. Resposta correta – letra D: Em D, tem-se  “que” como pronome relativo, com função de sujeito . Em E, tem-se “ que” como conjunção integrante,  introduzindo um objeto direto.

    Beijos

    Flávia Rita

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  • Portugues e mandarim pra mim era a mesma coisa, nao entendia nada, mas graças a Deus encontrei a Flávia Rita através do meus amigos do TJMG.Meus resultados tem sido cada dia melhor!

     

    Eu chego lá!!!É só questão de tempo.

  • " Espero que você tenha entendido" Arenildo.

    Que explicação mequetrefe. Aliás, não houve explicação da opção correta. 

    Melhore.

  • Macete do Alexandre que aprendi e nunca mais esqueci: Se tem verbo antes a conjunção é integrante

    Na letra E: costuma dizer que boa parte da obra de Shakespeare...

    Verbo dizer antes do que -> CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Nós usamos o Qconcursos mais pelas questões mesmo, porque pra depender da explicação pelo professor tá complicado.


ID
1332946
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

No poema, reforça-se a ideia de que, por meio da obra de Suassuna, fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino. Tal ideia se encontra no verso que está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem acessar 10 por dia)

  • entendi no contexto , quando menciona "fantástico espaço Suassuna" e complementa "que ensina que o deserto funda"  , se referindo a sertão.

  • Questão crazy... mas concordo com o Eric.... pelo contexto parece que é nessa frase (da alternativa B) que ele fala especificamente da obra do Suassuna. 

    Vamos com Fé!

  • Palhaçada.

  • entendi, a pergunta é: fica demonstrado que há um vigoroso caldo cultural no sertão nordestino... certo? ai vc pensa: caldo cultural, comida? Não!!!! amigo concurseiro... a FCC usou linguagem informal... ela quis que o candidato informasse em qual alternativa há menção sobre uma criação ou um acréscimo do Sertão! tipo, colocar caldo na sopa... acrescentar algo! 
    Então, dentre as alternativas... 

    a que acrescenta algo é a B = que ensina que o deserto funda (do verbo FUNDAR e não de AFUNDAR) 

    Ok, quem tiver algo mais.... é só compartilhar!!! ;) 
  • Nem os fortes sabem... PQP

  • Questão muito ridícula. 

  • Caldo de Cultura. ... Na biologia esse termo trata de um 'meio nutritivo' – uma cultura - em que são inseridos células, tecidos ou até mesmo micro-organismos além de outros elementos com o objetivo de nutrir e estimular o desenvolvimento e crescimento


ID
1332949
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foi bem saber-se que o Sertão
não só fala a língua do não

(...)

Os escritores que do Brejo,
ou que da Mata, têm o sestro

de só dar a vê-lo no pouco,
no quando em que o vê, sertão-osso.

Para o litoral, o esqueleto é o ser,
o estilo sertanejo,

que pode dar uma estrutura
ao discurso que se discursa.

Tu, que conviveste o Sertão
quando no sim esquece o não,

e sabes seu viver ambíguo,
vestido de sola e de mitos,

a quem só o vê retirante,
vazio do que nele é cante,

nos deste a ver que nele o homem
não é só capaz de sede e fome.

Sertanejo, nos explicaste
como gente à beira do quase,

que habita caatingas sem mel,
cria os romances de cordel:

o espaço mágico e o feérico,
sem o imediato e o famélico,

fantástico espaço suassuna,
que ensina que o deserto funda

(Trecho de: A pedra do reino. NETO, João Cabral de Melo)

Sem prejuízo do sentido original, substitui-se corretamente, no poema,

Alternativas
Comentários
  • Sestro: mania.

    Famélico: faminto.

    Feérico: fantasioso, mágico.

    Caatinga: vegetação.

    Fantástico: extraordinário.

    GABARITO: LETRA A.

  • po.. o cara que tem esse vocabulário está bem viu

  • toda prova da banca FCC cobra exatamente esse mesmo tipo de questão irrelevante... Num tem como estudar esse tipo de conteudo e tdo mundo chuta.

  • Sestro = mania (Sua sestra/mania me irrita)

    feérico = maravilhoso (Esse lugar é feérico/maravilhoso);
    famélico = faminto (A criança está famélica, faminta);
    famigerado = notável, famoso (Este caso é famigerado, famoso por suas intrigas)
    brenha = bosque, floresta (Os suspeitos fugiram pelas brenhas, pelo bosque)
  • esse é o tipo de questão que o examinador diz: essa é minha, se alguem acertar foi no chute........kkkkkkk

  • A alternativa e) é quase uma questão de geografia hahaha... Brenha pode ser utilizado para se referir a vegetação, mas diz respeito à mata espessa, floresta densa, diferentemente da caatinga, que é uma vegetação esparsa.

  • Aí você achou que iria gabaritar uma prova de Português da FCC e ela ri copiosamente da sua cara


ID
1332952
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal Regional do Trabalho pretende modernizar seus processos de trabalho, ampliando o processamento eletrônico de várias etapas e instituindo uma solução integrada de informática. Necessita, ainda, adquirir uma significativa quantidade de computadores com tecnologia e capacidade de processamento compatíveis com a solução a ser adotada. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, a autoridade competente

Alternativas
Comentários
  • letra d).    Fundamento: Lei 8.666/93:


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • - LETRA D - 

    Embora a Lei 8.666/93 afirme que a contratação de serviços de informática deve ser feita usando-se o tipo técnica e preço, a posição atual do TCU é no sentido de permitir a contratação pelo tipo menor preço, usado no caso do Pregão, para bens e serviços de informática classificados como comuns.

    O Decreto nº 7.174/10 reitera essa posição, no âmbito federal:

    Art. 9o Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 


  • Simples: Se conseguiu COMPROVAR que somente representante comercial exclusivo tem capacidade para fornecer, a exigibilidade é certa.

  •  Hipóteses de Inexigibilidade

    O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    “Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

    Verifica-se da análise de tal dispositivo legal, que as hipóteses previstas nos incisos são meramente exemplificativas, sendo que na existência de um caso concreto de inviabilidade de competição que não se enquadre em nenhuma das hipóteses ali referidas, aplica-se o caput do artigo. 

    A hipótese prevista no inciso I trata do caso de fornecedor exclusivo, ou seja, há um único sujeito em condições de fornecer.

  • Correção quanto ao comentário do Cássio: creio que ele quis dizer, ao final, que a INexigibilidade é certa, e não "exigibilidade é certa". Como já batido aqui, a 8666 não exige licitação para o caso.

  • Letra C (me confundiu! Ainda não ser a razão de estar incorreta)   =(

    Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados.

  • Acho que o fundamento para o erro da LETRA B é esse:

    Art. 45

    § 4o  Para contrataçãode bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art.3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatoresespecificados em seu parágrafo  2o eadotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço",permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decretodo Poder Executivo.

    Hipótese de dispensa:

    Há uma hipótese de dispensa envolvendo serviços de informática:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XVI - paraa impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso daadministração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãosou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico.


  • Laura Freire, a pré-qualificação, no tipo concorrência, é uma FACULDADE e não uma obrigatoriedade, como a questão diz ao mencionar "DEVERÁ". 

    Conforme o artigo que você mesmo mencionou, o art. 114 da Lei 8666/93, a pré-qualificação é uma possibilidade, portanto, quando a questão diz que é obrigatório, torna a assertiva incorreta. 

  • errei pq n cheguei a ler inteiras as alternativas. 

  • Errei por saber demais, risos.

    Fui refletir a questão analisando sobre a lei do pregão e me dei mal... crianças não façam isso, é sobre 8.666, responda de acordo com a 8.666.Próxima!
  • A)poderá adquirir os computadores com inexigibilidade de licitação, optando, desde que justificadamente, por marca de sua preferência.Errado, é vedado a preferência de marca.

     

     b) poderá contratar, conjuntamente, o desenvolvimento da solução de informática e a aquisição dos computadores, com dispensa de licitação, se comprovar a economicidade da contratação.errado, no rol taxativo de dispensa nao consta nenhuma hipótese desse tipo. Art 24, 8666

     

     c)deverá realizar pré-qualificação das empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de equipamentos, para fins de escolha das propostas mais vantajosas. ERRADA, a pré-qualificacao será usada sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados, na forma do art 114, 8.666

     

     d)poderá contratar a aquisição dos computadores com inexigibilidade de licitação, se comprovar que somente podem ser fornecidos por representante comercial exclusivo.correta, trata- se de umas das hipóteses de inexigibilidade de licitação na forma do art 25, I,8.666

     e)poderá contratar os serviços e fornecimentos com inexigibilidade de licitação, desde que comprove que os mesmos não possuem natureza comum.errado. Não tem isso na lei

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

     

    - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

    - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    - ROL TAXATIVO (FECHADO)

     

     

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • CASOS DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

     


    fornecedor exclusivo - atividades artísticas - serviço técnico especializado



    Fornecedor exclusivo ---> a licitação é inexigível para aquisição de equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, sendo, porém, vedada a preferência por marcas.



    Atividades Artísticas ---> a inexigibilidade de licitação apresenta-se em face de certas situações que, por natureza, não viabilizam o regime de competição.  Uma dessas situações é a contratação de profissionais de setor artístico, quando consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública.



    Serviço técnico especializado ---> outra situação específica é a necessidade de contratar serviço técnico especializado, de natureza singular, executados por profissionais de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

  • Licitação

    Inexigibilidade* = Inexiste  Competitividade. lista exemplificativa

    DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

    Dispensável** = aDversários existem, mas licitar é facultável. TAxativa

    DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    ROL TAXATIVO (FECHADO)

    Dispensada*** = aDversários existem, mas a licitação é vedada. TAxativa

    DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS


ID
1332955
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão do Poder Judiciário contratou, mediante prévio procedimento licitatório, a prestação de serviços de vigilância, pelo prazo de 12 meses. O edital de licitação e o respectivo contrato previram a prorrogação do prazo originalmente estabelecido para a prestação dos serviços em questão. Referida previsão, à luz das disposições da Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Art. 57, Lei 8.666/93. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    (...)
    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.


  • Gabarito letra A. 

    Duração do contrato, em regra: prazo dos contratos não pode ultrapassar a vigência dos créditos orçamentários. Vedados contratos por prazo indeterminado.

    Exceções:

    - projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual -> até o máximo de 4 anos 

    - prestação de serviços a serem executados de forma contínua -> até 60 meses. Em caráter excepcional: 60+12=72 meses.

    - aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática podem ser estendidos em -> até 48 meses 

    - até 120 meses : segurança nacional compras de material de uso pelas Forças Armadas, alta complexidade tecnológica e defesa nacional. 

  • Prestação de serviços de FORMA CONTINUADA poderá ser PRORROGADA por IGUAIS e SUCESSIVOS períodos, no LIMITE DE 60 MESES - ART. 57, II, 8.666.


    Sendo assim, tendo em vista que o prazo inicial de vigência foi de 12 meses, poderá haver prorrogações iguais e sucessivas até que se complete o limite legal de 60 meses.

  • DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINSTRATIVOS:

     

    1) RG: DURAÇÃO PACTUADA ENTRE AS PARTES (RESTRITO AO EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL) 

     

    2) EXCEÇÕES:

     

    I) PRODUTOS DE PROJETOS PREVISTOS NO PPA (LIMITAÇÃO ATÉ 04 ANOS )

    II) SERVIOS CONTINUOS (LIMITAÇÃO ATÉ 60 MESES PRORROGÁVEL EXCEPCIONALMENTE POR + 12 MESES) 

    III) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA (LIMITAÇÃO ATÉ 48 MESES

    IV) CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS (PRAZOS SUPERIORES A 01 ANO)

    V) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL NAS HIPÓTESES QUE ENVOLVEREM: (LIMITAÇÃO ATÉ 120 MESES)

         - SEGURANÇA NACIONAL

         - FORÇAS ARMADAS

         - BENS DE ALTA COMPLEXIDADE TEC.

         - PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1332958
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ana, servidora pública federal, titular de cargo efetivo e investida da função de chefia de determinada repartição pública, recusou-se a assinar certidão de contagem de tempo de serviço solicitada por servidor público em face de desavenças pessoais com o requerente, recusando fé a referido documento público. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, que estabelece o regime jurídico dos servidores públicos federais, Ana sujeita-se à penalidade de

Alternativas
Comentários
  • A primeira penalidade para o servidor é a advertência.

    Gab A

  • Alternativa A

    Lei 8112/90

    "Art. 117. Ao servidor é proibido:

    III- recusar fé a documento público" .

    "Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, I a VIII e XIX (...)". 

    "Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência (...)"

  • a) Advertência:
    •Punição branda;
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 180 dias
    •Cancelamento de registro: 3 anos;
    •Procedimento necessário: sindicância;
    •Prazo para término da sindicância: 30 dias + 30 dias;
    •Irregularidades: art. 117, inc. I ao VIII e XIX.
    b) Suspensão:
    •Punição branda ou rigorosa;
    •Branda: até 30 dias – precedida de sindicância (término: 30 dias + 30 dias);
    •Rigorosa: de 31 a 90 dias – precedida de “PAD” (término 60 dias + 60 dias);
    •Por escrito nos assentamentos funcionais;
    •Prazo prescricional: 2 anos;
    •Cancelamento de registro: 5 anos.
    •Obs.: Conversão em multa: 50% sobre o vencimento ou remuneração diária, proporcionais aos dias em que restaria suspenso.
    •Irregularidades: art. 117, inc. XVII, XVIII e negar-se a exame médico determinado pela Administração.
    •Este último enseja suspensão por 15 dias, passiva de “arrependimento”.
    •Regra: tudo que deve ser punido com rigor, mas não cabe demissão, leva a suspensão.
    c) Demissão:
    •Punição rigorosa;
    •Precedida de “PAD” ou Rito Sumário;
    •Rito Sumário para as seguintes irregularidades:
    - Acúmulo de cargos: empregos e funções públicas;
    - Inassiduidade habitual: 60 dias, interpolados em 12 meses, de ausências injustificadas;
    - Abandono de cargo: mais de 30 dias consecutivos de ausências injustificadas
    •Prazo prescricional: 5 anos;
    •Cancelamento de registro: – ;
    •Irregularidade: art. 117, inc. IX ao XVI e art. 132.
    d) Cassação de Proventos:
    •Cassação de proventos de aposentadoria ou disponibilidade em decorrência de irregularidade passiva de demissão praticada quando na ativa.
    e) Destituição:
    De cargo em comissão
    De funções de confiança

  • ■ Casos + cobrados de advertência → recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. (A REINCIDÊNCIA EM TAIS FALTAS GERA SUSPENSÃO).

    ■ Casos + cobrados de demissão (além dos casos do art. 132) → utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; proceder de forma desidiosa; atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.
    OBS.: A demissão ou a destituição de cargo em comissão do servidor por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública OU por atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas (salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro), o incompatibiliza para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos.
    OBS.: Não há proibição constitucional de acumulação de proventos de aposentadoria do regime geral (art. 201, CF), com remuneração de cargo, emprego ou função pública. Os cargos comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência. Então, é permitido que aposentados exerçam cargos em comissão, acumulando assim proventos com a remuneração desses cargos.
    OBS.: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa. Hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Em regra, o servidor em cargo comissionado não poder exercer nenhum outro (por causa do regime integral de dedicação ao serviço). Havendo acumulação de cargos comissionados, acumula-se o exercício, mas não a remuneração.
    OBS.: É possível o acúmulo de um cargo efetivo e um cargo em comissão, desde que haja compatibilidade de horário e local.

    Fonte: http://gustavolpsouza.blogspot.com.br/2010/10/dicas-lei-811290.html

  • Gabarito - A


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • GABARITO ITEM A

     

    NEGAR FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS---> ADVERTÊNCIA E SE REINCIDIR É SUSPENSÃO


ID
1332961
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, considere:

I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva.

III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos. 
    Correto, atos discricionários podem ser revogados por razões de conveniência e oportunidade e respeita os direitos adquiridos, efeito Ex nunc. (Nunca retroage).

    II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 
    Correto, é possível convalidar um ato anulável, com vício sanável, para convalidar é preciso ter FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.

    III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. 
    Errado, atos vinculados não podem ser revogados.

    Gab, B

  • Gabarito: Letra B

    Corretas as afirmações constantes no I e II
    - Os atos discricionários são passíveis de revogação, com efeito ex nunc.
    - Os atos vinculados com vício de competência podem ser convalidados. Sendo que os atos vinculados não podem ser revogados, mas sim somente anulados.
  • atos vinculados podem ser anulados?

  • Sibelle,

    Atos vinculados quando contaminados de vício deverão ser anulados, não se permite revogar atos vinculados. Mas se o ato vinculado possuir vício sanável, ele poderá ser convalidado desde que a convalidação recaia sobre a forma e a competência.

    Espero ter ajudado!

  • Requisitos Sanáveis

       * Competência, desde que não seja exclusiva.

       * Forma, desde que não seja essencial à validade do ato. 


    Atos Vinculados

       * Não há liberdade de atuação.

       * Todos os requisitos (Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto) são vinculados.


    Atos Discricionários

       * Há liberdade de atuação.

       * Apenas o Motivo e o Objeto, quando discricionários.  Análise de mérito (oportunidade e conveniência).

       * Produz efeitos ex-tunc (retroativos).


    Convalidação

       Significa dar validade ao ato que tenha defeito, ou seja, concertar/corrigir o ato.

       Duas espécies de Convalidação:

       - Expressa: Ocorrerá para os atos que possuam defeitos sanáveis e desde que não cause lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

       - Tácita:  Ocorrerá quando a Administração não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos, salvo má fé.  Parte do princípio da segurança jurídica. 

      

  • Não há revogação em ato vinculado, mas nada impede que por conveniência e oportunidade a administração se veja obrigado a rever a edição de um ato vinculado a doutrina sugere a desapropriação do direito, restando indenizar o administrado pelos prejuízos sofridos ou então realizar a cassação expropriatória. 

  • Devem Sibelle! A menos que sejam passíveis de convalidação.

    Acerca do instituto da convalidação, deve-se lembrar da dica do colega: FOCO
    - Forma - Desde que não esteja prescrita em lei
    - Competência - desde que não seja competência exclusiva.
  • No meu manual tá completência PRIVATIVA. Competência privativa e exclusiva, nesse sentido, são a mesma coisa?

  • Permitam-me tecer um comentário:

    Se fosse numa prova dissertativa, esse pensamento de q ato vinculado não pode ser revogado cairia por terra, afinal a LICENÇA PARA CONSTRUIR (ato particular) PODE SIM SER REVOGADO.

    fica a dica ok?

  • O ato vinculado não pode ser revogado. No caso da licença para construir, é gerado um outro ato para a cassação da licença. Ou seja, o primeiro ato, que concedeu a licença, não foi revogado; ele gerou efeitos concretos que ficaram válidos por um período até que o outro ato cassasse a licença.

  • Apenas uma retificação no comentário do colega Leonardo Santos:

    - Revogação de ato discricionário gera Efeitos Ex Nunc (do momento para frente; não retroage)

  • Não existe a impossibilidade de convalidação quando tratar-se de vicio de competencia em razao da matéria??? =/

  • III. Atos vinculados não podem ser revogados. Outros atos q. não comportam revogação: atos q. integram um procedimento administrativo; atos q. exauriram seus efeitos; atos q. geraram direito adquirido a terceiros (Sum. 473 - STF) e atos enunciativos (ou atos meramente declaratórios ou, ainda, meros atos administrativos)

  • Quanto à polêmica acerca da possibilidade de revogação de uma licença, transcrevo trecho do manual do professor Matheus Carvalho, pg 292, 2ª edição:

    " Não se admite a revogação de:

    - Atos vinculados, haja vista estes atos não admitirem análise de oportunidade e conveniência. A RESSALVA fica feita em relação aos atos de licença PARA CONSTRUIR que, no entendimento da doutrina majoritária e da jurisprudência, ADMITE REVOGAÇÃO em razão de INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE, devidamente justificado, desde que INDENIZADO o particular prejudicado pelo ato de revogação."


    LICENÇA PARA CONSTRUIR = ATO VINCULADO QUE PODE SER REVOGADO = INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE = INDENIZADO O PARTICULAR prejudicado


  • Achei mal redigido o item II, pois dá a entender que o único caso de não sanação seria o da competência exclusiva, quando há também a forma prescrita em lei. A FCC sempre com redações ruins!


  • O ITEM III FOI PURAAAA INTERPRETAÇÃO


    ATO VINCULADO 

    --> PODE SER ANULADO OU CONVALIDADO, CONTUDO NADAAAA DE REVOGADO...rsrs, ate rimou.

    ATOS QUE TAMBEM NÃO PODEM SER REVOGADOS

    VC PODE DÁ

    V inculado
    C onsumado
    P rocesso Adm.
    O pinativos
    DE claratório
    D ireito A dquirido

     

     

    GABARITO "B"

     

  • Esse salvo da alternativa II está restringindo somente ao caso de competência exclusiva e sabemos que não pode convalidar tambem quando o vicio na competência for em razão de matéria, alguém concorda?

  • I. CORRETO - Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos anteriormente produzidos.

    II. CORRETO - Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 

    III. ERRADO - Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. ATOS VINCULADOS SÃO IRREVOGÁVEIS.




    GABARITO ''B''
  • NA "III" HÁ UMA COISINHA CHAMADA PARALELISMO SINTÁTICO : Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação.



    -> ATOS VINCULADOS NÃO PODEM SER REVOGADOS [ frase do Pedro Matos ] 

  • Pois então, errei a questão porque lembrei que, além da competência exclusiva, também impedem a convalidação a edição de ato normativo e decisão de grau recursal.....

  • Atos vinculados são irrevogáveis porque todos os seus elementos (COFIFOMOB), estão previstos em lei.

  • FOCO (FOrma e COmpetência) na CONVALIDAÇÃO.

  • ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO

    ATO VINCULADO NAO PODE SER REVOGADO!

     

    GABARITO ''B''

  • Anulação --> ato ilegal insanável ou sanável

    Convalidação --> ato ilegal sanável (desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros)

    Revogação --> ato legal, porém inconveniente/inoportuno ao interesse público.

  • Os atos administrativos vinculados são irrevogáveis, mas podem ser anulados.

    _________________________________________________________________________

    São elementos (requisitos) dos atos administrativos ---> CO FI FO MO OB

    Competência ---> Convalidável, desde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade

    Forma ---> Convalidável, desde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo

    Objeto

  • Macete que aprendi aqui no QC:

    Atos administrativos que NÃO podem ser revogados: VC PODE DA

    V - Vinculados

    C - Consumados

    PO - Procedimentos administrativos

    D - Declaratórios

    E - Enunciativos

    DA - Direitos Adquiridos

  • Anulação - Atos ilegais de efeitos insanáveis.

    Regra: Ex-tunc (retroage)

    Revogação - ato legal, mas inoportuno ou inconveniente.

    Ex-Nunc (prospectivo)

    Convalidação -

    Att ilegal De efeitos sanáveis ( FO/CO)

    EX- Tunc


ID
1332964
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Tribunal pretende contratar consultoria especializada para desenvolver indicadores de desempenho e aplicar programa de desenvolvimento de competências gerenciais voltado a seu quadro de pessoal. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93, o procedimento licitatório para a contratação em questão

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a

    elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei no 8.883, de 1994) 

  • Gabarito: Letra E

    Procedimento licitatório do tipo técnica e preço, pois trata-se de atividade intelectual - art. 46 da Lei 8.666.

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • Observação ao comentário da Ynara Carvalho. No item "c", o correto é critério de MENOR PREÇO e não maior lance


    Lei n. 10.520/02 - art. 4°, inciso X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Uma dica, meus correligionários, em qualquer questão sobre licitação sempre tenham em mente o bordão: "quem pode o mais, pode o menos", com essa informação dá pra acertar estatisticamente 92% das questões de licitação, como foi o caso desta aqui.

  • Para quem ficou em dúvida, assim como eu, em relação a letra B:

    o erro está em DEVERÁ e OBRIGATORIAMENTE, pois serviços técnicos profissionais especializados (como consultorias, estudos técnicos, assessorias...) podem ser preferencialmente celebrados mediante a realização de licitação na modalidade CONCURSO (busca da melhor técnica) - art 13 §1º.


    Não esquecendo que os tipos "melhor técnica" e "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza INTELECTUAL.

    LETRA E

  • atentar-se as palavras deverá e poderá.

  • alguém pode me auxiliar, como vcs estudam licitação? pelas leis?

  • Bem completa pra quem ainda tem dúvida.

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991

    Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a: (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)  (Vide Decreto nº 7.174 de 2010)

    I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País; (Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo.(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 2001)

    § 2o Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço.

    ÊXITO A TODOS.

  • Dejean, licitação estuda-se pela lei 8.666/1993.

    Leia e faça bastante exercícios, é a melhor maneira de vc aprender!

    Boa sorte!

  • Fugindo do assunto tipos de licitação, essa licitação poderia ser inexigível ou teria que falar em "notória especialização" e "serviços técnicos de natureza singular"?

  • Deverá = obrigatoriedade. Poderá= facultativo.

  • Letra B.

     

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm


ID
1332967
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard - BSC, cujos mentores são Robert Kaplan e David Norton, é

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard - Ferramenta que estabelece indicadores de desempenho.
    - Modelo de gestão estratégica
    - Voltado para o futuro
    - Alinha Missão, Visão e Estratégias a indicadores
    - Se faz o que se pode medir
    - O indicador é o que ela vai ter como resultado
    - Esforços na competência
    - Foco no comportamento e não no controle
    - Mecanismo de implementação das estratégias.

  • “O Balanced Scorecard pode se entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não-financeiros.”

    Fonte: Administração Pública – 3ª edição

    Autor: Agustinho Paludo

  • a) indicadores financeiros e não financeiros

    b) O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.

    d) Mapa estratégico: Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas).

    Traduz a estratégia em guias operacionais

    e) BSC  pode  medir  inclusive  a  contribuição  individual  de  cada funcionário da organização.  Segundo  Kaplan  e  Norton,  as  empresas  têm  utilizado  o Balanced Scorecard  para  “alinhar  os  objetivos  individuais  e  da  unidade  com  a  estratégia  adotada  pela empresa

  • Outra questão da FCC sobre BSC com resposta muito semelhante:

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual

    Uma das metodologias bastante utilizada para viabilizar a avaliação e mensuração do desempenho das instituições, tanto privadas como governamentais, alinhada com o modelo de gestão estratégica, é o Balanced Scorecard - BSC, que

     a) prioriza os indicadores ligados ao aprendizado operacional, que substituem os de natureza estritamente financeira.

     b) utiliza a gestão por competências como principal ferramenta de definição estratégica.

     c) se fundamenta no conceito de reengenharia, com ampla revisão de processos e procedimentos.

     d) utiliza o mapa estratégico para definição dos indicadores alinhados às guias operacionais.

     e) alinha missão, visão e estratégias a conjunto equilibrado de indicadores, financeiros e não financeiros.
  • A - um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla apenas indicadores financeiros.  Trata-se de um ferramenta de gestão estratégica que além de indicadores financeiros, possui indicadores não financeiros como clientes, processo internos e etc.

    B- um mecanismo para formulação da estratégia da instituição voltado à missão de futuro e visão de longo prazo. Uma das principais ferramentas da gestão estratégica contribuindo para sua implementação e não para sua formulação.

    C - um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto de indicadores financeiros e não financeiros. CORRETA

    D - uma metodologia para avaliação e desenvolvimento de competências individuais orientada pelo denominado mapa estratégico. O mapa estratégico descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro perspectivas (processo internos, clientes, financeira, aprendizado e crescimento)

    E - uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional e não individual, baseada em guias operacionais. O BSC alinha os objetivos individuais e da unidade com a estratégia adotada pela empresa e pode medir a contribuição  individual de cada funcionário da organização.


  • Só eu que já resolvi milhares de questões sobre BSC e ainda não entendi do que se trata esta porcaria?

  • PALAVRA CHAVE PRA BSC ---> INTEGRAR/ALINHAR

     

    FONTE: CARLOS XAVIER

     

     

    GABARITO C

  • Galera, permitam-me, com todo o respeito.

     

    Provavelmente no seu edital deve estar escrito o seguinte: Noções de Administração. 

     

    E mesmo que não esteja, vc aprendeu a resolver as questões? Está acertando? Ótimo. Está errando muitas questões? Leia mais, estude mais. 

     

    O objetivo é acertar questões. Essa é a verdade. Muita gente aqui dificilmente vai ser especialista em algumas disciplinas como Direito, Administração, etc. Concurseiro bom é aquele que sabe resolver questões e não aquele que é especialista em algum assunto.

    Aprendam a descobrir as palavras chaves de cada assunto. Não to falando de decoreba. Eu não sou da área de administração e nem gosto da matéria, mas acerto muitas questões sem muito decoreba, aprendendo conceitos, palavras chaves.
     

     

     


ID
1332970
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Ciclo PDCA inclui as seguintes etapas sequenciais:

Alternativas
Comentários
  • PDCA:
    P - Planning = Planejamento
    D - Do it = Execução
    C - Check - Controle
    A - Action - Ação

    B

  • Questão voltada para a área de Administração

  • QUESTÃO DE GESTÃO PÚBLICA, E NÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

  • Vocês não sacaram, galera. O site põe essas questões misturadas que é pra ver se o cabra tá preparado mermo. 

  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • É a letra B.

    São as etapas do ciclo PDCA.

  • Ciclo de melhoria contínua... B

    "O mundo se afasta e dá passagem para o homem que sabe aonde vai.” 


  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                     Planejamento

    Do it                                          Execução

    Check                                       Controle

    Action                                       Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.


ID
1332973
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Project Management Institute - PMI tornou-se referência como uma das principais associações profissionais em gerenciamento de projetos. O PMBOK é uma das principais publicações do instituto e envolve nove áreas do conhecimento, dentre as quais,

Alternativas
Comentários
  • Cfme PMBOK, são 9 as áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

    9.Gestão de Integração


  • O PMBOK 5ed possui 10 áreas de conhecimento:

    1. Escopo

    2. Tempo

    3. Custo

    4. Qualidade

    5. RH

    6. Comunicação

    7. Riscos

    8. Aquisição

    9. Integração

    10.  Partes Interessadas

  • Isso mesmo Guilherme Sena, vale ressaltar também que nesta 5ª ed. houve mudanças com o adicionamento e relocação dos processos de algumas dessas áreas.    

  • Nas provas vão cobrar até a 4ª edição, visto que a 5ª não tem tradução para o Português.

  • Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM QUALIDADE

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.

  • Já vi questão de concurso que cobrou a nova área de conheimento do PMBOK - Stakeholders

  • áreas de conhecimento em projetos: 

    1.Gestão de Escopo

     

    2.Gestão de Tempo

    3.Gestão de Custo

    4.Gestão de Qualidade

    5.Gestão de RH

    6.Gestão de Comunicação

    7.Gestão de Riscos

    8.Gestão de Aquisição

     

    9.Gestão de Integração +

    10. ÁREA (STAKEHOLDERS - PARTES INTERESSADAS) DE ACORDO COM A 5º EDIÇÃO DO PMBOK

  • ATUALIZANDO O MNEMMONICO FANTÁSTICO DO THIAGO ALVES ( JÁ TEM 04 MESES QUE NÃO ESQUEÇO AS 10 ÁREAS DO PMBOK).

     

    Mnemônico para vocês nunca mais esquecerem: ESTE CU AQUI RI IN RH COM  A QUALIDADE DOS STAKEHOLDERS.

    EScopo
    TEmpo
    CUsto
    AQUIsição
    RIscos
    INtegração
    Recursos Humanos
    COMunicação
    QUALIDADE

    STAKEHOLDERS.

    É feio, mas temos que decorar mta coisa, então vale tudo, menos ilegalidades, rs.


ID
1332976
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com as disposições contidas na Resolução no 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário,

Alternativas
Comentários
  • Guerreiros,

    De acordo com o Art 2 da Resolução 70/CNJ,

    ''§ 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;''

    letra e)

  • Resolução 198 do CNJ:

    Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.

  • Erro da letra C: Conforme art. 2º da Resolução, quem fixa as metas é o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados: STJ; TRF's e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • Erro da letra D: definição da visão, não da missão.

  • LETRA E - 

    § 1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

    I – ter abrangência mínima de 6 (seis) anos; (A)

    LETRA B - é um dos macrodesafios 

    Letra C - Metas nacionais, contínuas e periódicas.

    II – Metas de Medição Continuada (MMC): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ durante o período de vigência da Estratégia Nacional;

    III – Metas de Medição Periódica (MMP): metas aplicáveis aos órgãos do Poder Judiciário e acompanhadas pelo CNJ para períodos predefinidos durante a vigência da Estratégia Nacional ;

    IV – Metas Nacionais (MN): conjunto de metas formado pelas Metas de Medição Continuada (MMC) e pelas Metas de Medição Periódica (MMP);

    Letra D - "ser reconhecido..." é a visão, a missão é Realizar Justiça

  • Situação atual desta resolução: Revogado

    http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=118

  • I - Missão: realizar justiça.

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.

     

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

     

    a) credibilidade;

    b) acessibilidade;

    c) celeridade;

    d) ética;

    e) imparcialidade;

    f) modernidade;

    g) probidade:

    h) responsabilidade Social e Ambiental;

    i) transparência.

     

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

     

    a) Eficiência Operacional:

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;

    b) Acesso ao Sistema de Justiça:

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;

    c) Responsabilidade Social:

    Objetivo 5. Promover a cidadania;

    d) Alinhamento e Integração:

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

    e) Atuação Institucional:

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;

    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

    f) Gestão de Pessoas:

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;

    g) Infraestrutura e Tecnologia:

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;

    h) Orçamento:

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;

     


ID
1332979
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados. Essa ação foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo RENNÓ (2014: pág. 427):  Eficiência se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada.7  Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre--se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc. 


    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos.


    Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da eficiência com a eficácia.

    A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade.



  • efetividade é a qualidade do que atinge seu objetivo, é a capacidade de funcionar regularmente, satisfatoriamente, fazendo referência ao que é real e verdadeiro. Exemplo: “O resultado da reunião foi bastante efetivo”.

    eficiência é a qualidade do que se faz com excelência, que dá bom resultado, que produz o efeito desejado com competência. Exemplo: “O trabalho foi realizado com eficiência”.

    Eficácia é chegar ao objetivo proposto, é cumprir a função, a meta, é executar o que foi determinado. Exemplo: “O equipamento mostrou ser eficaz”.

    http://www.significados.com.br/efetividade/

  • Eficiência, eficácia e efetividade (Mazza, 2014, p. 183)

    - José dos Santos Carvalho Filho:

    ·  Eficiência: modo pelo qual se exerce a função administrativa;

    ·  Eficácia: meios e instrumentos empregados pelo agente;

    ·  Efetividade: resultados da atuação.

  • Gab. C

    Eficiência: relação entre resultados obtidos e recursos empregados.

    Eficácia: cumprimento das metas previamente estabelecidas; resultado.

    Efetividade: cumprimento dos objetivos/efeitos em termos de impactos sobre o público alvo.

    Economicidade: relação custo/benefício.

    Se foi concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado foi eficiente.

    Se não houve impactos sobre a sociedade não foi efetiva.


  • A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade.

    Eficiência: modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa, notadamente pela conduta de seus agentes.

    Eficácia: meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração.

    Efetividade: Resultados obtidos com as ações administrativas.

  • De um jeito bem direto...

    Eficácia - É fazer aquilo que estava proposto, sem levar em consideração tempo e custo.

    Eficiência - Fazer o que foi proposto, mas de maneira rápida, com maior qualidade e por um custo menor.

    Efetividade - Atingir o objetivo que a obra era proposta. [pavimentação da rua para evitar poças de lama]


    No caso em tela, temos que a obra foi eficiente porque a ação governamental foi realizada com custos reduzidos, mas não foi efetiva porque não gerou os benefícios esperados.


    Gab. C

  • Eficácia: Resultado; (Atingir o resultado, seja com for/Fazer a coisa certa)

    Eficiência: Menor custo; (Fazer corretamente o que deve ser feito reduzindo custos)

    Efetividade: Impacto. (Alcançar as expectativas positivas do resultado de uma conduta/Fazer o que tem que ser feito)

  • A observância às normas e a adequação às melhores medidas, a maneira correta como se procedeu, fez com que a obra fosse EFICIENTE, porém a não consecução dos resultados esperados, fez com que ela não atingisse a EFETIVIDADE.

  • A eficiência seria o modo pelo qual se exerce a função administrativa. A eficácia diz respeito aos meios e instrumentos empregados pelo agente. E a efetividade é voltada para os resultados de sua atuação ( José Dos Santos Carvalho Filho ).

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo), “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos.”


    Trecho de: Carvalho Filho, José dos Santos. “Manual de Direito Administrativo - 24 Ed. - 2011.” Livraria e Editora Lumen Juris Ltda, 2011. iBooks. 


  • Cuida-se de questão claramente extraída da obra de José dos Santos Carvalho Filho. Referido doutrinador, ao abordar o princípio da eficiência, traça distinções entre a noção de eficiência, propriamente dita, em relação à eficácia e à efetividade. 

    Eis o trecho relevante, para o que aqui interessa:

    “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, portanto, à conduta dos agentes. Por outro lado, eficácia tem relação com os meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas; sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 32)

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao enunciado da questão, parece claro que se está diante de ação governamental eficiente, na medida em que o modo pelo qual processou-se o desempenho da atividade administrativa revelou-se bastante satisfatório (no prazo estipulado, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado). Todavia, a ação acabou não se mostrando efetiva, porquanto os resultados alcançados não atenderam aos anseios da coletividade.


    Resposta: C
  • Eficiência - Relaciona-se ao custo da administração (é fazer mais com menos / tornar a administração burocrática em administração gerencial). 

    Eficácia - É fazer a coisa certa. 

    No exercício, a eficiência foi observada (baixo custo), porém, os benefícios esperados não foram alcançados (ineficaz) 


  • Eficácia - quantidade e qualidade, ocupa-se somente com atingimento da meta;;


    Eficiência - relação entre os recursos empregados e produtos entregues;

    Efetividade - impacto da ação, satisfação dos usuários

  • Eficiência - é praticar o ato da forma menos onerosa para o Poder Público, é fazê-lo bem feito. 

    Eficácia - é atingir o resultado colimado.

    Logo:

    Eficiência - relaciona-se à qualidade 

    Eficácia - relaciona-se ao resultado 

  • Não bastava saber o Direito, também teria que saber sobre Administração.

  • Eficácia = produto. Relacionado ao produto/serviço (resultado) final alcançado. Atingiu a meta: foi eficaz!

    Eficiencia = insumos/produtos. Relação entre os meios utilizados e o resultado alcançado. Atingiu a meta com o mínimo de recursos utilizados foi eficiente.

    Efetividade = impacto. Qual o impacto causado pela ação na sociedade.

  • Pode ser eficiente e não ser eficaz
  • EFICIENTE=Por ser uma ação governamental concluída no prazo estabelecido e com custo reduzidos.
    NÃO EFETIVA=Por não ser considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados.

     

    Gab. C

  • Considere que a implementação de uma ação governamental foi concluída no prazo estabelecido (EFICÁCIA), com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado (EFICIÊNCIA), porém não foi considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados (EFETIVIDADE)

     

    A ação foi EFICIENTE, porém não foi EFETIVA. Letra C.

  • Princípio da eficácia = fazer mais com menos. Eficiente = alcançar o resultado pretendido. Efetiva = causar impacto
  • Eficacia -> atingir os resultados -> FINS

     

    matou mosca com canhão ->>> foi eficaz, realizou a tarefa

     

     

    Eficiencia -> melhor uso dos recursos  -> MEIOS

     

    matou mosca com canhão ->> foi eficaz, póis matou a mosca, mas não foi eficiente no modo como matou 

    matou mosca com raquete eletrica ->> foi eficaz, pois matou a mosca e foi eficiente pois se utilizou a melhor maneira.

     

    Efetividade -> impacto gerado depois do resultado

     

    As moscas virão que você não perdoa, mata mesmo, e não voltaram mais rs

    Foi efetivo

  • Olha o comentário do @Fernando Salomé kkkkkkkkk

    Ajudou muitoooo! Se tivesse emoji de palminha eu colocava!

  • Foi Eficaz, eficiente, mas não efetiva.

  • Eficiênciacapacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo)

    Eficáciarelação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa) - conseguir que os efeitos correspondam os resultados esperados. /(qualidade)(independe dos custos ) foco : metas.

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade, produzir efeitos, impacto causado, satisfação ) (atendimento e satisfação das necessidades e anseios do público-alvo.)- resultados benéficos para sociedade .

    Equidade: Exigência para que o estado atue de maneira competente para realizar justiça social.


ID
1370968
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a ANVISA (2013), entre as principais preocupações em relação à segurança do paciente e qualidade dos serviços de saúde, está a redução do risco de incidência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saú- de - IRAS. Dentre as medidas adotadas, considere:

I. Estabelecer a cultura de "tolerância zero" para não adesão às práticas e medidas de prevenção das infecções (provadamente eficazes).

II. Não tolerar a quebra de processos e sistemas que falham com os pacientes, equipes de saúde e comunidades.

III. Desenhar, prioritariamente, um sistema de segurança que repare os danos.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Não existe um sistema que repare danos.

  • Segundo ANVISA (2003)

    Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática

    A cultura de tolerância zero envolve os seguintes elementos-chave:

    1.Estabelecer a cultura de tolerância zero para não adesão às práticas e medidas de prevenção das

    infecções (provadamente eficazes);

    2.Não tolerar as quebra de processos e sistemas que falham com os pacientes, equipes de saúde e

    comunidades;

    3.Desenhar um sistema de segurança que previna danos.

  • A cultura “Tolerância Zero" se refere a um comprometimento da organização em eliminar as IRAS, e considerar que quando uma IRA ocorrer, esta nunca deveria ter acontecido. Cada infecção deve ser discutida, investigada e a causa raiz deve ser identificada. Além disso, todos os profissionais são responsáveis pela prevenção das IRAS. A cultura de tolerância zero envolve os seguintes elementos-chave: - Estabelecer a cultura de tolerância zero para não adesão às práticas e medidas de prevenção das infecções (provadamente eficazes); - Não tolerar as quebra de processos e sistemas que falham com os pacientes, equipes de saúde e comunidades; - Desenhar um sistema de segurança que previna danos. Contudo apenas a III afirmativa está errada, pois, segundo a Anvisa, deve-se ter um desenho do sistema de segurança que previna danos e não que os repare, os danos devem ser< prioritariamente, prevenidos

    Resposta E

    Bibliografia Brasil. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde - Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília, 2013.

ID
1370971
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um adolescente, com suspeita de ter se infectado com HIV, procura, sozinho, um serviço de saúde para ter acesso à testagem anti-HIV. Nesta situação, de acordo com as recomendações do MS (2013), um enfermeiro aconselha este adolescente nos pré e pós testes, considerando, dentre outros, que deve

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa, pois no enuciado falar que o adolescente está com "suspeita", penso que deveria envolvê-lo na rede de jovens somente após "confirmação" diagnóstica.

  • Com relação ao aconselhamento para o adolescente nos pré e pós testes o enfermeiro deve: Sempre que possível envolver a rede social de jovens vivendo com HIV e Aids, que pode ser um importante aliado no processo de compreensão do diagnóstico e adesão ao tratamento. O profissional de saúde deve avaliar se ele é capaz de entender o seu ato, qual a sua motivação para a testagem e se seria capaz de conduzir-se por seus próprios meios após o resultado do teste. O adolescente deve ser estimulado a compartilhar o que acontece com os seus responsáveis ou com adulto(s) em quem confie e que possa servir-lhe de suporte. É importante considerar que muitos vivenciam situações diversas e que não encontram apoio naqueles que deveriam ser seus responsáveis legais. Os profissionais devem incluir no aconselhamento do adolescente temas como conhecimento do corpo, orientação sexual, identidade de gênero, práticas sexuais e seus riscos, orientações sobre prevenção e gerenciamento de risco. O processo de aconselhamento, tanto no pré como no pós-teste, para os adolescentes e jovens que desejam realizar o teste de HIV deve ser feito de forma cuidadosa, valorizando a construção do vínculo com a equipe multiprofissional que irá atendê-lo. Os profissionais da equipe devem evitar aplicar juízo de valores, bem como impor seus valores ao adolescente. Resposta A Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações para a Atenção Integral a Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
  • concordo com a aline, mas fazer uque.. kkk

  • Questao muito confusa

  • O acesso à testagem anti-HIV deverá ocorrer por meio do aconselhamento pré e pós-teste, conforme recomendações do MS. Sendo assim, as principais recomendações para adolescentes devem considerar: •Oprocessodeaconselhamento,tantonoprécomonopós-teste,para os adolescentes e jovens que desejam realizar o teste de HIV deve ser feito de forma cuidadosa, valorizando a construção do vínculo com a equipe multiprofissional que irá atendê-lo. •Caso o adolescente decida realizar o teste de HIV sozinho,o profissional de saúde deve avaliar se ele é capaz de entender o seu ato, qual a sua motivação para a testagem e se seria capaz de conduzir-se por seus próprios meios após o resultado do teste. O adolescente deve ser estimulado a compartilhar o que acontece com os seus responsáveis ou com adulto(s) em quem confie e que possa servir-lhe de suporte. É importante considerar que muitos vivenciam situações diversas e que não encontram apoio naqueles que deveriam ser seus responsáveis legais. •Osprofissionaisdevemincluirnoaconselhamentodoadolescente temas como conhecimento do corpo, orientação sexual, identidade de gênero, práticas sexuais e seus riscos, orientações sobre prevenção e gerenciamento de risco. •Osprofissionaisdaequipedevemevitaraplicarjuízodevalores,bem como impor seus valores ao adolescente. •SepossívelenvolveraredesocialdejovensvivendocomHIVeaids, que pode ser um importante aliado no processo de compreensão do diagnóstico e adesão ao tratamento.
  • Questão estranha, em nenhum momento foi afirmado no enunciado que o resultado foi positivo para sorologia . Mas... as outras opções são descabidas, então só resta a letra A.

ID
1370974
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem de 62 anos foi diagnosticado com tuberculose em atividade, sendo que o mesmo já havia se tratado e recebido alta por cura há três anos. No período que esteve em tratamento para tuberculose deixou de comparecer à unidade de saúde por cinco dias consecutivos após a data aprazada para seu retorno. Nesta situação, para a adoção do esquema de tratamento adequado, considera-se que este homem apresenta

Alternativas
Comentários
  • Segundo o MS no manual de TB

    Caso novo ou virgens de tratamento – VT: pacientes que nunca se submeteram ao tratamento antiTB ou o fizeram por até 30 dias.

    Retratamento ou com tratamento anterior – TA: pessoa já tratada para TB por mais de 30 dias que necessite de novo tratamento por recidiva após cura – RC ou retorno após abandono – RA. O paciente que retorna ao sistema após abandono deve ter sua doença confirmada por nova investigação diagnóstica por baciloscopia, devendo ser solicitada cultura, identificação e teste de sensibilidade, antes da reintrodução do tratamento antiTB básico. 

    Falência – Persistência da positividade do escarro ao final do tratamento. São também classificados como casos de falência aqueles que, no início do tratamento, são fortemente positivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o quarto mês ou aqueles com positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do quarto mês de tratamento.

  • Gabarito:D

    Considera-se “caso novo” ou sem tratamento anterior os pacientes que nunca se submeteram à quimioterapia antituberculosa, fizeram por menos de 30 dias ou há mais de cinco anos. Verificar insistentemente com o paciente e seus familiares, se não houve tratamento antituberculoso prévio, superior a 30 dias. 

    Define-se como retratamento a prescrição de um esquema de drogas para o doente já tratado por mais de 30 dias, que venha a necessitar de nova terapia por recidiva após cura (RC), retorno após abandono (RA) ou por falência dos esquema I ou esquema IR. 

    Considera-se caso de abandono, o doente que após iniciado o tratamento para tuberculose, deixou de comparecer à unidade de saúde por mais de 30 dias consecutivos, após a data aprazada para seu retorno. 

    Considera-se caso de recidiva, o doente com tuberculose em atividade que já se tratou anteriormente e recebeu alta por cura, desde que a data da cura e a data do diagnóstico de recidiva não ultrapasse cinco anos. Se esse intervalo exceder cinco anos, o caso é considerado como “caso novo” e o tratamento preconizado é o esquema básico.

     Entende-se por falência, a persistência da positividade do escarro ao final do 4.º ou 5.º mês de tratamento, tendo havido ou não negativação anterior do exame. São aqueles doentes que no início do tratamento são fortemente positivos (++ ou +++) e mantêm essa situação até o 4.º mês, ou aqueles com positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por dois meses consecutivos, a partir do 4.º mês de tratamento

  • No caso em questão ele terá tratamento caso a doença retorne e se manisfeste .

  • A tuberculose continua a merecer especial atenção dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo. Ainda obedece a todos os critérios de priorização de um agravo em saúde pública, ou seja, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade. Com relação ao tratamento da tuberculose, são considerados: - Casos novos de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto meningoencefalite) infectados ou não pelo HIV. Caso novo é o paciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos antituberculose. - Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa. Diante do exposto, se o homem de 62 anos retornou para tratamento da tuberculose é considerado recidiva da doença, pois ela já tratou uma vez e independentemente do tempo de cura se a doença ressurge é considerado recidiva. Resposta D.   Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
  • Olá, apenas uma pequena correção ao que foi comentado por Monique Dias:

    Não é mais utilizado qualquer contagem de tempo para que o caso seja uma Recidiva. Caso o paciente tenha realizado o esquema completo ou tido alta por cura e apresente um novo quadro de Tb, esse, INDEPENDENTEMENTE do tempo, será considerado RECIDIVA.

    Fonte: Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.

    Força e Fé!

  • - Caso novo é o paciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos antituberculose.

    - Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa.

  • Classificação do caso, de acordo com o seu tipo de entrada:

    Caso novo: caso de TB ativa que nunca utilizou medicamento antituberculoso ou o utilizou por menos de 30 dias;

    Recidiva: caso de TB ativa que foi tratado anteriormente e recebeu alta por cura comprovada ou por ter completado o tratamento;

    Reingresso após abandono: caso de TB ativa, tratado anteriormente por mais de 30 dias, mas que deixou de tomar o medicamento por 30 dias consecutivos ou mais;

    Não sabe: refere-se ao caso com TB ativa e com história prévia desconhecida;

    Transferência: refere-se ao paciente que compareceu à unidade de saúde para dar continuidade ao tratamento iniciado em outra unidade, desde que não tenha havido interrupção do medicamento por 30 dias ou mais;

    Pós-óbito: caso de TB ativa que nunca foi registrado no Sinan e foi notificado após a morte, em decorrência da realização de investigação epidemiológica.

    Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde: volume único [recurso eletrônico] - 2ª Edição - Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

    Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_2aed.pdf>

    Gabarito: letra d - recidiva.


ID
1370977
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao prestar assistência a uma mulher que ingressa no hospital, com aborto espontâneo de repetição, o enfermeiro, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra B

     

    Toda mulher que ingressa no hospital em abortamento deve ser acolhida e receber orientação em planejamento reprodutivo. As orientações devem começar por informar que a recuperação da fertilidade pode ser quase que imediata após o abortamento e que, portanto, se for o desejo da mulher, a anticoncepção deve ser iniciada também de imediato, ainda que relate não desejar, tão logo, ter relações sexuais. A experiência mostra que a possibilidade do abortamento se repetir é maior justamente entre as que acham que não estarão expostas à gravidez nos meses ou anos seguintes e, por isso mesmo, não se protegem adequadamente. Esse maior risco deve ser comunicado às mulheres atendidas por abortamento para motivá-las a se proteger contra a gravidez não desejada.

    A completa recuperação da mulher após um abortamento é relativamente rápida, sendo mais demorada se ocorreu no 2º trimestre da gestação. O retorno das relações sexuais, pós-abortamento não complicado, pode ocorrer tão logo a mulher deseje, portanto, ela deve ser orientada a usar durante três meses um método contraceptivo, que tenha uma recuperação rápida da fertilidade após sua interrupção, para iniciar uma próxima gravidez em melhores condições físicas e emocionais.

    Os anticoncepcionais hormonais (pílulas, injetáveis, entre outros) podem ser iniciados imediatamente após o aborto. Podem ser administrados entre o dia do esvaziamento e o 5º dia pós-abortamento.

    O DIU pode ser inserido imediatamente após aborto espontâneo ou induzido, em mulheres sem nenhum sinal ou suspeita de infecção. No abortamento que ocorreu no 2º trimestre da gestação, há preocupação pelo risco maior de expulsão. O DIU está contraindicado para os casos que cursaram com septicemia, até três meses após a cura, e para mulheres com risco aumentado para DST/HIV.

     

    fonte: caderno de atenção básica nº 26 - Saúde sexual e reprodutiva. Pág. 125 e 126


ID
1370980
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O aleitamento materno é uma prática indicada pelo Ministério da Saúde (2009). Uma de suas vantagens é

Alternativas
Comentários
  • letra A


    Não só o indivíduo que é amamentado adquire proteção contra diabetes, mas também a mulher que amamenta. Foi descrita uma redução de 15% na incidência de diabetes tipo 2 para cada ano de lactação (STUEBE et al., 2005). Atribui-se essa proteção a uma melhor homeostase da glicose em mulheres que amamentam. A exposição precoce ao leite de vaca (antes dos quatro meses) é considerada um importante determinante do Diabetes mellitus Tipo I, podendo aumentar o risco de seu aparecimento em 50%. Estima-se que 30% dos casos poderiam ser prevenidos se 90% das crianças até três meses não recebessem leite de vaca. (GERSTEIN, 1994) 

    Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf

  • A) proteção, das mulheres que amamentam, contra o diabetes tipo 2 atribuída a uma melhor homeostase da glicose. CORRETA

     b)melhor conformação do palato  DURO das crianças por este exercer discreto esforço na retirada do leite, resultando no alinhamento correto dos dentes e sem interferência na oclusão dentária.

     c) presença, no colostro, de maior quantidade de PROTEINAS QUE GORDURA, em relação ao leite maduro, fundamental para garantir energia à criança nesta fase.

     d)lactoferrina que favorece o crescimento do Lactobacilus bifidus, uma bactéria não patogênica que  ACIDIFICA as fezes, dificultando a instalação de bactérias que causam infecção respiratória de repetição.

     e) SENSAÇÃO DE SACIEDADE DA CRIANÇA AO FINAL DA MAMADA, promovida pela maior quantidade de PROTEINAS presente no leite no início da mamada, E MAIOR QUANTIDADE DE GORDURA AO FINAL DA MAMADA.

  • A) CORRETA

    B) O exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é muito importante para o desenvolvimento adequado de sua cavidade oral, propiciando uma melhor conformação do palato duro, o que é fundamental para o alinhamento correto dos dentes e uma boa oclusão dentária.

    C) COLOSTRO: Contém mais proteínas e menos gorduras que o leite maduro que é secretado entre 7 e 10 dias pós parto.

    D) O fator bífido fornecido pelo leite materno, favorece o crescimento do Lactobacilus bifidus, uma bactéria não patogênica que acidifica as fezes, dificultando a instalação de bactérias que causam diarreia, tais como Shigella, Salmonella e Escherichia coli.

    E) A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama. 


ID
1370983
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O MS (2013) aponta alguns dos efeitos provocados pelo consumo de substâncias psicoativas associadas ao tratamento com antirretrovirais em PVHA (pessoas vivendo com HIV/Aids), como

Alternativas
Comentários
  • Não parece haver interação farmacocinética importante entre a cocaína e a TARV, já que o metabolismo da cocaína não depende da via CYP450. Todavia, há relatos de potencialização da neurotoxicidade do HIV pelo uso da cocaína. Assim como acontece com o uso de álcool, a utilização de cocaína também pode comprometer a adesão à TARV.

    MDMA(ecstasy)

    A isoenzima CYP2D6 parece ser responsável pelo metabolismo do ecstasy (Nmethyl-3,4-methylenedioxyam - phetamina ou MDMA). O ecstasy também pode ocasionar anemia hemolítica em pacientes em uso de TARV.

    o tabagismo diminui a produção da adiponectina, gerando um aumento do risco de disfunção endotelial e da susceptibilidade à resistência à insulina. A cessação do tabagismo constitui medida fundamental e prioritária na prevenção primária e secundária da aterosclerose. Essa medida, de forma isolada, já reduz consideravelmente o risco cardiovascular devido, dentre outras coisas, à elevação das taxas de HDL-colesterol



ID
1370986
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação aos contatos de Hanseníase, o MS (2010) considera que

Alternativas
Comentários
  • PARA TUBERCULOSE, NA HANSENIASE NÃO É CITADO

    7.5.20 Vacinação BCG

    A vacina BCG oferece proteção contra as manifestações da tuberculose primária,

    como as disseminações hematogênicas (TB miliar) e a meningite tuberculosa. Essa

    proteção se mantém por cerca de 10 a 15 anos. A vacina, entretanto, não protege as

    pessoas já infectadas pelo M. tuberculosis.

    A vacina BCG está indicada para crianças na faixa de 0 a 4 anos, desde que não

    exiba cicatriz vacinal. É obrigatória para menores de 1 ano. Pessoas com PPD reator não

    necessitam ser vacinadas por já estarem infectadas.

    A aplicação da vacina é intradérmica, no braço direito, na altura da inserção inferior

    do músculo deltóide. Ela pode ser aplicada com outras vacinas, inclusive as de vírus vivos

  • VIGILÂNCIA EM SAÚDE

    Dengue, Esquistossomose,

    Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose

    Série A. Normas e Manuais Técnicos

    Cadernos de Atenção Básica - n.º 21

    Brasília - DF

    2008

    2.ª edição. revisada

  • Contatos de doentes com hanseníase Está indicada a vacina BCG-ID para os contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, sem presença de sinais e sintomas da doença, independentemente de serem contatos de casos paucibacilares – PB ou multibacilares – MB. A vacinação deve ser realizada de forma seletiva, a partir da avaliação da cicatriz ou da história vacinal, e seguindo as seguintes recomendações: • Contatos intradomiciliares com menos de um ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. • Contatos intradomiciliares com mais de um ano de idade, adotar o seguinte esquema: a) Contatos de hanseníase sem cicatriz ou na incerteza da existência de cicatriz vacinal – administrar uma dose. b) Contatos de hanseníase comprovadamente vacinados com a primeira dose – administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses. c) Contatos de hanseníase com duas doses/cicatriz – não administrar nenhuma dose adicional. • Crianças e adultos HIV positivos: a) Crianças HIV positivas – a vacina BCG-ID deve ser administrada no nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contraindicada se existirem sintomas ou sinais de imunodeficiência. b) Adultos HIV positivos – a vacina está contraindicada em qualquer situação, independentemente de sintomas ou contagem de linfócito T CD4+. Os recém-nascidos que tiverem contato com pessoas com tuberculose bacilífera não deverão ser vacinados com BCG. Farão, previamente, o tratamento da infecção latente ou quimioprofilaxia primária. Recomenda-se revacinar lactentes que foram vacinados com BCG ao nascer e não apresentem cicatriz após seis meses. Revacinar apenas uma vez, mesmo que não apresente cicatriz novamente. 

    FONTE: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil.
  • Segundo a Portaria 3.125 de 7 de outubro de 2010 que aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase, a vacina BCG-ID deverá ser aplicada nos contatos intradomiciliares sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação. A aplicação da vacina BCG depende da história vacinal e segue as recomendações a seguir: Avaliação da cicatriz vacinal Conduta Sem cicatriz Prescrever uma dose Com uma cicatriz de BCG Prescrever uma dose Com duas cicatrizes de BCG Não prescrever nenhuma dose - Contatos intradomiciliares de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados, não necessitam da aplicação de outra dose de BCG. - Na incerteza de cicatriz vacinal, no exame dos contatos intradomiciliares, recomenda-se aplicar uma dose independentemente da idade.

    Resposta C
    Bibliografia http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/p...
  •                                                                                                       GAB. Letra C

     

    a) Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos contatos domiciliares, recomenda-se aplicar uma dose, independentemente da idade.

     

    b) Todo contato de hanseníase deve receber a orientação de que a BCG não é uma vacina específica para essa doença, sendo destinada, prioritariamente, aos contatos domiciliares.

     

    c) CORRETA. Contatos domiciliares de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados, não necessitam da aplicação de outra dose de BCG.

     

    d) Para pessoas vivendo com HIV/aids, devem-se seguir as recomendações específicas para imunização com agentes biológicos vivos ou atenuados.

     

    e) A administração da vacina BCG deverá ser aplicada nos contatos familiares sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação, independentemente de serem contatos de casos PB ou MB.

     

     

  • D)para todo contato de Hanseníase HIV positivo ou com AIDS se contraindica a aplicação de imunobiológicos (somente contra-indica aquelas vacinas vivas que inclui a BCG-ID)

     resp letra c


ID
1370989
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com MS (2013), dentre as medidas de controle da transmissão da tuberculose encontram-se as medidas de proteção individual, que consistem no uso correto de máscaras adequadas, por profissionais de saúde, em situações e ambientes de maior risco. Nesta situação, para a proteção efetiva dos profissionais da saúde, o tipo de máscara indicada e uma das recomendações para a mesma constam em

Alternativas
Comentários
  • o tipo de mascara indicada é PFF ou N95, REQUER UM TREINAMENTO P/ O USO DAS MESMAS

  • Segundo o Manual de Recomendações para o Controle da Tubeculose no Brasil é recomendado o uso de máscaras tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia, ou N95, padrão dos Estados Unidos – EUA, para profissionais de saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão (quartos de isolamento respiratório, ambulatório para atendimento referenciado do sintomático respiratório, bacíferos e portadores de TB com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos antiTB). É necessário treinamento especial para uso das máscaras PFF2 ou N95, uma vez que devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do funcionário. Essas máscaras podem ser reutilizadas desde que estejam íntegras e secas. Resposta B Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
  • É necessário treinamento especial para uso das máscaras PFF2 ou N95, uma vez que devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do funcionário. Essas máscaras podem ser reutilizadas desde que estejam íntegras e secas.


ID
1370992
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O escore de Framingham é uma ferramenta útil e de fácil aplicação no cotidiano, sendo sua aplicação recomendável nas consultas de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular das pessoas com pressão arterial limítrofe (MS 2013). Na primeira etapa desse processo são coletadas informações sobre fatores de risco prévios e seus respectivos graus de risco (riscos baixo / intermediário e alto), que incluem:

Alternativas
Comentários
  • Escore de Framinghan é uma ferramenta útil e de fácil aplicação no cotidiano. Ele classifica os indivíduos por meio da pontuação nos seguintes graus de risco cardiovascular (BRASIL, 2010) e auxilia na definição de condutas:

    Fatores de baixo risco/ intermediário:

    Tabagismo;

    Hipertensão;

    Sedentarismo;

    Sexo masculino;

    História familiar de evento prematuro (homem< 55/mulheres> 65);

    Idade> 65 anos.

    Fatores alto risco:

    Avc prévio;

    IAM prévio;

    Lesão periférica- Lesão órgão- alvo;

    Ataque isquêmico transitório;

    Hipertrofia de ventrículo esquerdo;

    Nefropatia;

    Retinopatia;

    Aneurisma de aorta abdominal;

    Estenose de carótida sintomática;

    DM.

    Logo, se o usuário apresenta apenas um fator de risco baixo/intermediário, não há necessidade de calcular o escore, pois ele é considerado como baixo RCV. Se apresentar ao menos um fator de alto RCV, também não há necessidade de calcular o escore, pois esse paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o usuário apresentar mais de um fator de risco baixo/intermediário.




  • Gabarito: Letra D.

     

    Complementando

     

     De acordo com o CAB nº 37 Hipertensão Arterial Sistêmica.Brasília – DF.2013

     

    a) Retinopatia como Alto risco e aneurisma de aorta abdominal como Alto risco.

    b) Hipertensão arterial como baixo risco / intermediário e estenose da carótida sintomática como Alto risco.

    c) Tabagismo com consumo de um maço de cigarro diário e idade maior que 65 anos, ambos como baixo risco / intermediário.

    d) Correta.

    Ataque isquêmico transitório como Alto risco e

    ser homem de idade inferior a 55 anos com história familiar de evento cardiovascular prematuro como baixo risco / intermediário.

    e) Infarto agudo do miocárdio prévio como Alto risco e nefropatia como Alto risco.

     

  • DICA: FORA HAS, TODAS AS DOENÇAS SÃO ALTO RISCO.


ID
1370995
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher de 21 anos grávida é atendida no ambulatório, com pressão arterial de 130 × 80 mmHg, estatura de 1,48 m, relatando grande ganho de peso durante a gestação. Tem antecedentes obstétricos de morte neonatal e microssomia, apresentando, também, polidrâmnio. Tem história de diabetes na família, em primos de segundo grau. Nesta situação, dentre os principais fatores de risco, do Diabetes Mellitus Gestacional, citados estão

Alternativas
Comentários
  • Fatores de risco para diabetes mellitus gestacional (DMG) e obesidade materna

    Idade de 35 anos ou mais;

    Sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessivo na gestação atual;

    Deposição central excessiva de gordura corporal;

    Baixa estatura (≤1,50m);

    Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;

    Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (peso ≥4,5kg) ou DMG;

    História familiar de DM em parentes de 1º grau;

    Síndrome de ovários policísticos.

    Fonte: (BRASIL, 2005e).

  • A questão tem várias pegadinhas... Mas, a questão pedia NESTA SITUAÇÃO... 

    a) microssomia não é fator de risco, mas macrossomia sim.b) idade SUPERIOR a 35 anos.c) Hipertensão e Obesidades são fatores de risco, mas não nesta situação;d) Antecedente familiar é fator, mas no caso da questão é parente de 2 º grau e pra ser considerado fator de risco tem que ser parente em 1º GRAU;e) CORRETA
  • Segundo Manual do Ministério da Saúde são fatores de risco para diabetes gestacional:

    - Idade igual ou superior a 35 anos;

    - Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade);

    - Antecedente pessoal de diabetes gestacional;

    - Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau);

    - Macrossomia ou polihidramnio em gestação anterior;

    - Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;

    - Malformação fetal em gestação anterior;

    - Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);

    - Síndrome dos ovários policísticos;

    - Hipertensão arterial crônica.

    - Baixa estatura (< 1,50 m).

    Levando-se em conta os fatores de risco acima, a alternativa que se encaixa é a alternativa E. Devemos lembrar que o enunciado não diz que a gestante tem hipertensão arterial crônica.

    Resposta E

    Bibliografia

    Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2012-2013. Diabetes mellitus gestacional: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-gestação; 183-187.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010



  • Segundo Manual do Ministério da Saúde são fatores de risco para diabetes gestacional:

    - Idade igual ou superior a 35 anos;

    - Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade);

    - Antecedente pessoal de diabetes gestacional;

    - Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau);

    - Macrossomia ou polihidramnio em gestação anterior;

    - Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;

    - Malformação fetal em gestação anterior;

    - Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);

    - Síndrome dos ovários policísticos;

    - Hipertensão arterial crônica.

    - Baixa estatura (< 1,50 m).

    Levando-se em conta os fatores de risco alencados acima, a alternativa que se encaixa é a alternativa E. Devemos lembrar que o enunciado não diz que a gestante tem hipertensão aterial crônica.

    Resposta E

    Bibliografia

    Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2012-2013. Diabetes mellitus gestacional: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-gestação; 183-187.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010

  • Segundo Manual do Ministério da Saúde são fatores de risco para diabetes gestacional:

    - Idade igual ou superior a 35 anos;

    - Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade);

    - Antecedente pessoal de diabetes gestacional;

    - Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau);

    - Macrossomia ou polihidramnio em gestação anterior;

    - Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;

    - Malformação fetal em gestação anterior;

    - Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);

    - Síndrome dos ovários policísticos;

    - Hipertensão arterial crônica.

    - Baixa estatura (< 1,50 m).

    Levando-se em conta os fatores de risco alencados acima, a alternativa que se encaixa é a alternativa E. Devemos lembrar que o enunciado não diz que a gestante tem hipertensão aterial crônica.

    Resposta E

    Bibliografia

    Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2012-2013. Diabetes mellitus gestacional: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-gestação; 183-187.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010

  • Polidrâmnio realmente é um fator de risco para DMG, mas o antecedente familiar da paciente é tênue e colateral.

  • Segundo Manual do Ministério da Saúde são fatores de risco para diabetes gestacional:

    - Idade igual ou superior a 35 anos;

    - Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade);

    - Antecedente pessoal de diabetes gestacional;

    - Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau);

    - Macrossomia ou polihidramnio em gestação anterior;

    - Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;

    - Malformação fetal em gestação anterior;

    - Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);

    - Síndrome dos ovários policísticos;

    - Hipertensão arterial crônica.

    - Baixa estatura (< 1,50 m).


ID
1370998
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Como medida de segurança nos serviços de enfermagem, o enfermeiro deve estar atento aos fatores de risco que podem causar agravos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Dentre os riscos classificados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com a sua natureza, encontram-se os fatores de risco de acidente que são, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.

  • Com relação à saúde do trabalhador existem 5 tipos de riscos: Risco Físico – radiação ionizante, não ionizante, ruído, vibração, temperatura. Risco Químico – névoas, neblinas, poeiras, fumo, vapores. Risco Biológico – vírus, fungos, bactérias, protozoários, animais peçonhentos. Risco Ergonômico – trabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, jornadas de trabalho prolongadas, esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso. Risco de Acidente – arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado.

    Resposta C

    Bibliografia Carvalho GM. Enfermagem do Trabalho. EPU, 2001.
  • Mecânicos e de Acidentes: ligados à proteção das máquinas, arranjo físico, ordem e limpeza do ambiente de trabalho, sinalização, rotulagem de produtos e outros que podem levar a acidentes do trabalho.


ID
1371001
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A fim de cumprir os dispositivos legais de proteção, segurança e saúde dos colaboradores e do ambiente de trabalho, faz-se necessário que o enfermeiro conheça as competências dos profissionais integrantes do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT. De acordo com a NR 4, são estabelecidas as seguintes ações:

I. Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas, quanto de programas de duração permanente.

II. Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças autoimunes, estimulando-os em favor da prevenção.

III. Exercer atividades essencialmente prevencionistas, sendo vedado o atendimento de emergência.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

    De acordo com NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

     

    Item I- Correto.

     

    Item II- Errado.

     

    4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:

     

    g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;

     

    Item III-Errado.

     

    4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:

     

    l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.


ID
1371004
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro que compõe a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA de uma unidade de saúde deve saber que dentre as atribuições desta comissão consta:

Alternativas
Comentários
  •  CIPA terá por atribuição: 

    identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

    elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;

    participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

    realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 

    Entre outras.....

  • Gabarito: letra a

    A) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores e com assessoria do SESMT, onde houver.

    Correta.

    B) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação corretiva na mitigação de problemas de segurança no trabalho e de doenças ocupacionais e não ocupacionais.

    Errada.

    Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;

    C) promover, semestralmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT.

    Errada.

    Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

    D) analisar as causas das doenças e acidentes de trabalho para então propor, em reuniões mensais com o SESMT e a Diretoria Colegiada do Ministério do Trabalho e Emprego, medidas de prevenção dos problemas identificados.

    Errada.

    Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;

    E) considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a comunidade, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde, o trabalho e as medidas curativas do agravo.

    Errada.

    O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.


    Referência:

    NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA 7. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL.

    NR 5 - NORMA REGULAMENTADORA 5. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA.


ID
1371007
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante a avaliação do cliente com úlcera vascular de membro inferior, o enfermeiro deve diferenciar a etiologia arterial ou venosa da úlcera, uma vez que a presença de insuficiência arterial não tratada em extremidades inferiores pode acarretar uma situação de emergência, exigindo a amputação do membro afetado. Alguns dos sinais que caracterizam a úlcera arterial e a úlcera venosa estão, respectivamente, descritos em

Alternativas
Comentários
  • LETRA "A"

    Úlcera Arterial - bordas definidas, exsudato escasso ou ausente, índice tornozelo-braço menor que 0,8. /Úlcera Venosa -bordas irregulares, exsudato moderado ou excessivo, índice tornozelo- braço maior que 0,8.

  • Para responder esta questão bastava saber que a ulcera arterial tem exsudato escasso ou ausente.


ID
1371010
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Manejo da Ressuscitação Cardiopulmonar de um indivíduo adulto em parada cardiorrespiratória, a I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013) recomenda que:

I. Em ritmo de fibrilação ventricular/ taquicardia ventricular sem pulso a prioridade deve ser a desfibrilação o mais precoce possível; contudo, para ritmo de assistolia, a desfibrilação piora ainda mais o seu prognóstico.

II. Em qualquer ritmo de parada cardíaca, a primeira droga a ser utilizada deve ser um vasopressor.

III. Uma vez que não existe tamanho ideal recomendado de pá para a desfibrilação, deve-se utilizar o tipo de pá que estiver disponível.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I: Quando a monitorização com desfibrilador manual revela ritmo de FV/TVSP, a prioridade deve ser a desfibrilação o mais precoce possível, assim que disponível, uma vez que a duração da arritmia é fator prognóstico para o sucesso da desfibrilação, sendo máximo se a desfibrilação ocorre em até 10 a 30 segundos do início da FV, devido ao grau de organização do impulso elétrico. Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso São ritmos em que a desfibrilação não está indicada. Deve-se, então, promover RCP de boa qualidade, aplicar as drogas indicadas e procurar identificar e tratar as causas reversíveis 

    II:adrenalina ( vasopressor)

    III: As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior314-316. Não existe tamanho ideal recomendado de pá, mas uma superfície maior da pá gera menor resistência e maior corrente, associando-se a menor lesão miocárdica317-319. Não há preferência de uso de pás autocolantes ou posicionadas com as mãos. Deve-se utilizar o tipo de pá que estiver disponível.


    letra D.

  • Segundo a I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), grande parte das PCR são decorrentes de fibrilação ventricular. O sucesso da ressuscitação está intrinsecamente relacionado a uma desfibrilação precoce, ideal, dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso.

    A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada cardiorrespiratória em FV/taquicardia ventricular sem pulso, pode ser realizada com um equipamento manual ou com o DEA.

    A assistolia como ritmo inicial de parada, está associada a prognóstico extremamente reservado, não se deve desfibrilar nesse caso.

    Embora tenha a necessidade do uso de fármacos, não foi possível provar, por meio de estudos que o seu uso aumenta a sobrevida e a alta hospitalar precoce. Logo, entre escolher entre as compressões torácicas e a desfibrilação quando indicada e o uso de vasopressores, a primeira opção deve prevalecer. Porém, em qualquer ritmo de PCR, a primeira droga a ser utilizada deve ser um vasopressor. Recomenda-se administração de adrenalina 1mg a cada três a cinco minutos, sendo aceitável a administração da primeira dose no segundo ciclo de RCP.

    As duas modalidades de posicionamento das pás mais utilizadas são: anterolateral, em que as pás devem ser posicionadas na projeção do ápice cardíaco e abaixo da clavícula direita, ou anteroposterior. Embora exista tamanhos diferentes de pá não há tamanho ideal recomendado de pá, porém uma superfície maior da pá gera menor resistência e maior corrente, associando-se a menor lesão miocárdica. Também não há preferência de uso de pás autocolantes ou posicionadas com as mãos.

    Resposta D

    Bibliografia


    http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretr...



  • A não indicação para o uso da desfibrilação refere-se a não eficiência nessa ação e não por piora do quadro. Se o enunciado falasse em AESP ainda poderia considerar essa hipótese.

    Em que referência tem isso?

  • Também não sabia que prejudicava, mas encontrei isso: (...) Como deixar de desfibrilar uma FV é inadmissível e desfibrilar assistolia piora ainda mais seu prognóstico, o diagnóstico de assistolia deve ser confirmado (...)

    https://www.passeidireto.com/arquivo/2152745/1-diretriz-brasileira-de-emergencias-cardiologicas/24

  • D


ID
1371013
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem de 46 anos caiu de um andaime e teve lesões múltiplas, incluindo uma fratura em T3. A fim de prevenir e tratar a disreflexia autonômica, uma emergência aguda que comumente acomete pacientes com lesões medulares acima do nível de T6, o enfermeiro deve implementar ações. Algumas delas, segundo NIC (Classificação das Intervenções de Enfermagem), são:

Alternativas
Comentários
  • Durante o choque medular, que ocorre nos três primeiros meses após a lesão medular, a disreflexia autonômica normalmente não acontece. Entre os pacientes que desenvolvem disreflexia autonômica, 92% terão seu primeiro evento no primeiro ano após a injúria. Quanto aos estímulos nocivos que podem iniciar a disreflexia autonômica, o mais comum é a distensão vesical, seguida pela distensão retal, úlcera por pressão, infecções, onicocriptose, dismenorréia e condições musculoesqueléticas indetectáveis. Os principais sinais e sintomas são a elevação da pressão arterial, bradicardia, podendo ocorrer também taquicardia, cefaléia, visão embaçada, rubor, congestão nasal e sudorese acima do nível da lesão. Abaixo do nível da lesão ocorre palidez cutânea, piloereção e extremidades frias. Ainda pode ocorrer ansiedade, mal estar, náuseas, tremores, parestesia e uma sensação de pressão precordial. Ocasionalmente, os pacientes podem apresentar um evento de disreflexia autonômica sem sintomas evidentes, contudo apresentarão pressão arterial elevada       

    Gabarito C

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342013000100012&script=sci_arttext
  • complementando  A Sandra Feliciado 

    A disreflexia autonômica é considerada uma emergência médica, potencialmente fatal. Pode ocorrer em qualquer paciente com lesão medular e com nível neurológico igual ou superior à sexta vértebra torácica (T6). Seu inicio é súbito, resultante de vários estímulos nocivos abaixo do nível da lesão, o que, por sua vez, aciona uma hiperativida-de do sistema nervoso simpático. Devido à lesão medular, os centros cerebrais superiores são incapazes de modular essa descarga simpática, o que resulta na elevação da pressão arterial. A disreflexia autonômica caracteriza-se pela elevação da pressão arterial basal, na maioria das vezes de 20 a 40 mmHg. Porém, a pressão sistólica pode variar de 250 a 300 mmHg e diastólica de 200 a 220 mmHg. A hipertensão associada à DA pode ocasionar deslocamento de retina, acidente vascular cerebral, crises convulsivas, infarto do miocárdio e a morte(6)


ID
1371016
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um idoso, com antecedente de osteoporose, apresentou queda da escada ocasionando fratura exposta de fêmur direito. Após 36 horas da queda iniciou quadro de agitação, irritabilidade, dispneia, dor precordial e petéquias em conjuntiva e tórax. Os sinais e sintomas apresentados são indicativos de

Alternativas
Comentários
  • A embolia gordurosa (EG) é um tipo de embolia que geralmente tem origem em fraturas de ossos longos, como por exemplo nas fraturas de fêmur e tíbia ou da bacia, e nas artroplastias do joelho e quadril.

    Com o rompimento de vasos, há mistura da medula óssea com sangue, que é levado ao pulmão e, se o atravessar, chega ao cérebro, rim e coração, obstruindo os vasos capilares. Geralmente o início é gradual, com hipóxia, sintomas neurológicos, febre e erupções cutâneas, com petéquias que surgem, tipicamente, de 12 a 36 horas após a injúria.

    Normalmente, a EG não causa danos aos órgãos atingidos, a menos que seja maciça. Em cerca de 1% dos casos de fraturas em ossos longos, a EG evolui para a “síndrome da embolia gordurosa” (SEG), a qual afeta principalmente os pulmões e o cérebro, embora qualquer órgão ou estrutura do organismo possa ser afetado.

  • D-SÍNDROME COMPARTIMENTAL:  há o aumento de pressão no interior de um compartimento confinado e pouco expansivo, prejudicando o aporte sanguíneo para as estruturas localizadas dentro do mesmo.Define-se um compartimento como um agrupamento de músculos, nervos e vasos sanguíneos em seus braços, pernas, mãos, pés e nádegas. A fáscia, membrana que envolve os músculos, não expande com facilidade. Quando há um inchaço ou sangramento dentro de um compartimento, a fáscia não consegue se expandir, resultando em um aumento de pressão sobre os vasos capilares, nervos e músculos do compartimento. Desta forma, o fluxo sanguíneo para as células musculares e nervosas é interrompido, ocasionando consequente dano às mesmas, podendo resultar em invalidez permanente do local afetado e necrose tecidual.A panturrilha é o local no qual é mais frequência a ocorrência desta desordem. Contudo, também pode afetar mãos, pés, braços, pernas e nádegas. As causas mais comuns são:Fratura;Compressão do membro por talas, gesso ou faixas;Trauma, esmagamento ou isquemia de reperfusão após uma lesão;Queimadura;Hemorragias;Infusão de medicação ou punção arterial.Esta síndrome pode ser de dois tipos:Aguda: trata-se de uma emergência médica. Tipicamente é decorrente de uma grave lesão. Seu não tratamento pode resultar em lesões musculares permanentes, em decorrência da necrose muscular e destruição neurológica.Crônica: também chamada de síndrome do compartimento de esforço, normalmente não é uma emergência médica. Normalmente é decorrente do copioso esforço realizado por atletas.O quadro clínico inclui:Aumento de pressão intracompartimental;Dor progressiva do compartimento, especialmente quando o músculo afetado é estirado;Câimbras;Parestesia;Palidez;Paralisia;Inchado localizado.Como a síndrome compartimental aguda é uma emergência médica, assim que o paciente busca ajuda médica, o profissional deve medir a pressão compartimental, determinando se o indivíduo apresenta ou não a condição. Já no caso da síndrome compartimental crônica, primeiramente é necessário excluir outras condições que também podem levar a um quadro clínico semelhante, por meio de exame físico e exames de imagem. Para a confirmação desta condição, deve-se medir a pressão compartimental antes e após o exercício físico. Caso a pressão continue elevada após o exercício, indica que há a presença síndrome compartimental crônica.O tratamento da forma aguda é uma emergência médica, sendo necessário realizar imediatamente uma fasciotomia, permitindo o retorno da pressão ao normal. Em alguns casos, o inchaço pode ser tão grave que não é possível suturar a pele imediatamente, sendo reparada cirurgicamente a partir do momento em que houver redução do inchaço.No caso da forma crônica, o tratamento pode ser não cirúrgico, por meio de fisioterapia, uso de palmilhas e de anti-inflamatórios. Evitando-se a atividade causadora da condição, os sintomas costumam desaparecer. 
  • RESPOSTA C                 
    SINAL DE BATTLE: Sinal que leva à suspeita de ocorrência de fratura basilar de crânio, representado por presença de equimose em região temporal ou pré-auricular. 

  • A embolia gordurosa (EG) é a oclusão de pequenos vasos por gotículas de gordura, geralmente originadas nas fraturas do fêmur, tíbia e bacia, e nas artroplastias do joelho e quadril. Normalmente não causa danos aos órgãos atingidos, a menos que seja maciça.

     

    Em poucos casos a EG evolui para a “síndrome da embolia gordurosa” (SEG) a qual afeta principalmente os pulmões e o cérebro, embora qualquer órgão ou estrutura do organismo possa ser afetada. A gordura embolizada é hidrolizada pela lipase, originando os ácidos graxos livres (AGL) que agem toxicamente sobre o endotélio capilar e que intensificam a ação das integrinas as quais acentuam a adesividade dos neutrófilos às células endoteliais, facilitando a ação das enzimas proteolíticas dos lisossomas desses neutrófilos sobre o endótelio. O resultado dessas reações é a ruptura da rede capilar seguida de hemorragia e edema nos órgãos afetados.

     

    A SEG apresenta desde insuficiência respiratória e alterações neurológicas variadas até convulsões e coma profundo. O diagnóstico da SEG é puramente clínico, não existindo nenhum exame laboratorial que o confirme. Dentre os exames de imagens, apenas a ressonância magnética cerebral demonstra claramente as áreas do edema perivascular e dos infartos. O tratamento da EG com inúmeras drogas não apresentou resultados positivos; no entanto, a medida mais requisitada para a SEG é a assistência ventilatória.

     

    A mortalidade é quase de 100% nas formas fulminantes; aproximadamente de 20% nas formas sub-agudas e não há mortalidade na forma sub-clínica. Para prevenir a SEG é fundamental evitar o choque e a hipóxia desde a cena do acidente, e proceder à fixação precoce das fraturas, o que diminui a incidência de SARA e a mortalidade pós-trauma.

     

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/aob/v13n4/a10v13n4.pdf


ID
1371019
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O indivíduo que faz uso do álcool e que apresenta desejo extremamente forte para o consumo, com evidências de tolerância, é considerado um usuário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

    Complementando

     

     

    Alcoolismo

     

     

    Uso nocivo ou abusivo: Caracteriza-se por uma ingestão de bebida alcoólica que causa algum tipo de prejuízo para a pessoa. Pode ser físico, mental, familiar, profissional ou social.

     

    Síndrome de dependência: Nesta situação a bebida alcoólica se torna uma prioridade para o individuo, em detrimento de outras atividades cotidianas. Caracteriza-se por um desejo descontrolado, irresistível de consumir bebidas alcoólicas


ID
1371022
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As ações dirigidas à população com um ou mais fatores associados ao risco de uso de drogas, como aos filhos de dependentes químicos, fazem parte da prevenção

Alternativas
Comentários
  • Intervenção universal – são programas destinados à população geral, supostamente sem qualquer fator associado ao risco.

    Intervenção universal – na comunidade, em ambiente escolar e nos meios de comunicação.

    Intervenção seletiva – são ações voltadas para populações com um ou mais fatores associados ao risco de uso de substâncias.

    Intervenção seletiva – por exemplo, em grupos de crianças, filhos de dependentes químicos.

    Intervenção indicada – são intervenções voltadas para pessoas identificadas como usuárias ou com comportamentos de risco relacionados direta ou indiretamente ao uso de substâncias, como por exemplo, alguns acidentes de trânsito.

    Intervenção indicada – em programas que visem diminuir o consumo de álcool e outras drogas, mas também a melhora de aspectos da vida do indivíduo como, por exemplo, desempenho acadêmico e reinserção social.


  • A prevenção universal é dirigida à população em geral, sem qualquer estratificação de grupos por fatores de risco. Um exemplo é a divulgação, através da mídia, de programas que apresentam os danos decorrentes do consumo de drogas. Nas escolas, as estratégias universais são realizadas com todos os alunos de uma determinada série (ou diversas séries), sem a preocupação de selecionar apenas alunos com maior vulnerabilidade para o consumo de drogas.

    A prevenção seletiva é voltada a sujeitos com maior risco para o uso ou abuso dessas substâncias. Programas seletivos não são, necessariamente, destinados a pessoas que já consomem drogas, mas àquelas que têm mais chance de fazê-lo. Um exemplo seria um programa de prevenção realizado em uma escola de uma região de alta criminalidade e oferta de drogas, pois tal contexto também é considerado um fator de risco.

    A prevenção indicada engloba intervenções destinadas a sujeitos identificados com comportamentos de risco, relacionados direta ou indiretamente com as drogas, e a sujeitos usuários. Tais intervenções visam reduzir não só o consumo de álcool e de outras drogas, mas também melhorar os aspectos da vida do sujeito, como a reinserção social.

    A prevenção primária tem como objetivo evitar a experimentação inicial de drogas, sendo destinada, portanto, a sujeitos que ainda não as experimentaram.

    A prevenção secundária, por sua vez, é destinada a sujeitos que já utilizaram e que fazem um uso ocasional de drogas, a fim de evitar que esse uso se torne abusivo e problemático, reduzindo as chances de que o abuso se transforme em dependência.

    A prevenção terciária é dirigida a usuários que já apresentam uso problemático. Nesse caso, a intervenção preventiva é a indicação de tratamento com profissionais especializados para redução dos danos associados ao abuso do consumo de drogas.

    Portanto, as ações dirigidas à população com um ou mais fatores associados ao risco de uso de drogas, como aos filhos de dependentes químicos, fazem parte da prevenção seletiva.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    http://www.aberta.senad.gov.br/medias/original/201704/20170426-131721-001.pdf



ID
1371025
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A estratégia terapêutica, utilizada por diferentes categorias profissionais, dentre elas os enfermeiros, que consiste em uma técnica de abordagem ao cliente para a diminuição dos problemas associados ao uso de álcool e outras drogas, em que o principal objetivo é identificar o problema e motivar a pessoa a alcançar determinadas metas estabelecidas em parceria com o profissional de saúde, bem como estimular a sua autonomia, é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • E

    A intervenção breve é uma estratégia terapêutica que vem sendo cada vez mais utilizada na abordagem das pessoas que têm problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, especialmente nos serviços que compõe a rede de atenção básica à saúde. Esse crescimento se deve a alguns fatores, como baixo custo para sua implementação e manutenção, pela efetividade constatada no que se refere à diminuição de problemas associados ao consumo, especialmente do álcool, por ser usada por diferentes categorias profissionais (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, agentes comunitários de saúde, enfermeiros e outros), e como ferramenta importante que permeia a prevenção primária e o tratamento em si.

  • Gabarito Letra E. Vejamos porque as demais assertivas estão erradas.

    LETRA A- O modelo de perspectiva social sistêmica concebido por Harold Holder nos permite compreender todas as forças que interagem entre si, influenciando o consumo de álcool em uma determinada comunidade. Para Holder, o sistema comunitário do álcool divide-se em diversos subsistemas que interagem entre si, e são agrupamentos naturais de fatores e variáveis que as pesquisas mostraram ser importantes na compreensão do uso do álcool e dos problemas relacionados. Para planejar prevenção efetiva dos problemas relacionados ao álcool, devemos considerar as interações entre esses subsistemas. O consumo do álcool é o subsistema mais importante, central; ele afeta e é afetado pelos outros subsistemas. 

    LETRA B O Projeto Terapêutico Singular (PTS), entendido como um conjunto de propostas e condutas terapêuticas articuladas em discussão coletiva interdisciplinar, configura-se como um dispositivo potencial para o planejamento das ações em saúde na Estratégia de Saúde da Família, especialmente nos serviços onde o trabalho está organizado na lógica de Apoio Matricial e Equipe de Referência.

    LETRA C - A Redução de Danos é um novo modelo e paradigma para abordar as questões associadas ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, em seus múltiplos aspectos, incluindo prevenção, tratamento, controle e elaboração de políticas e estratégias para lidar com os problemas decorrentes do uso indevido de drogas.

    LETRA D - A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 

    LETRA E - Intervenção breve é uma modalidade de atendimento com tempo limitado, cujo foco é a mudança de comportamento do paciente. No processo utilizado com usuários de álcool e drogas são estabelecidas algumas etapas, entre elas: avaliação do problema (triagem), devolutiva (feedback), estabelecimento de metas, discussão de prós e contras do uso, aconselhamento e desenvolvimento da auto-eficácia do paciente.



ID
1371028
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei do Exercício Profissional, como integrante da equipe de saúde, compete ao enfermeiro:

Alternativas
Comentários
  • Enfermeiro (a)

    O enfermeiro é o profissional responsável por toda a equipe de enfermagem e por fazer com que o paciente tenha uma assistência de qualidade. A equipe de enfermagem é composta pelo auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e pelo enfermeiro.

    São atividades privativas do enfermeiro:

    - Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;

    - Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

    - Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem;

    - Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem;

    - Consulta de Enfermagem;

    - Prescrição da assistência de Enfermagem;

    - Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

    -Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;

     Como integrante da equipe de saúde, tem as seguintes funções:

    - Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

    - Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;

    - Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

  •     Infelizmente a prática acontece de maneira diferente do que estabelece a lei. Nas unidades de saúde da família é a equipe de enfermagem quem dispensa as medicações da farmácia básica. Todos sabem disso e ficam omissos, principalmente nós profissionais!


ID
1371031
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Aos profissionais de enfermagem infratores do Código de Ética da categoria poderão ser aplicadas penalidades. É da alçada dos Conselhos Regionais, a aplicação de advertência

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO COFEN 311/2007

    CAPÍTULO V

    DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

    ART. 118

    TIPOS DE PENALIDADES:

    I) Advertência verbal;

    II) Multa;

    III) Censura;

    IV) Suspensão do exercício profissional;

    V) Cassação do direito ao exercício profissional.


    Art. 119

    As penalidades, referentes à advertência, multa, censura e suspensão, são da alçada do COREN. A pena de cassação é de competência do COFEN.

    Item correto, letra D.


  • As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem são: Advertência verbal; Multa; Censura; Suspensão do exercício profissional; Cassação do direito ao exercício profissional. Advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas. Multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. Censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação. Suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores. Cassação consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação. A pena de cassação do direito ao exercício profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o disposto no art. 18, da Lei n° 5.905/73. As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional, são responsabilidade do Conselho Regional de Enfermagem, sendo registradas no prontuário do profissional de Enfermagem. Logo as advertências de competência dos Conselhos Regionais são verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional. Resposta D Bibliografia www.cofen.gov.br

ID
1371034
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Ético-Disciplinar da Enfermagem, é facultado ao profissional de enfermagem que sofreu algum tipo de punição, apresentar pedido de revisão da pena nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Ético-Disciplinar da Enfermagem

    TÍTULO VII

     DA REVISÃO DA PENA

     Art. 147. É facultado ao punido ou, em caso de seu falecimento, aos seus herdeiros, apresentar pedido de revisão da pena, a qualquer tempo, após a publicação do acórdão, ou quando não couber mais recurso, nas seguintes hipóteses:

     I- forem apuradas provas idôneas da inocência do punido ou de circunstâncias que possam atenuar a pena, ou desclassificar o fato configurador da infração, de modo a alterar a penalidade;

     II- a decisão condenatória estiver fundada em prova testemunhal ou pericial cuja falsidade ficar comprovada; e 

    III- ficar evidenciado que o processo se desenvolveu eivado de nulidade.

     Parágrafo único. No julgamento da revisão serão aplicadas, no que couber, as normas previstas neste Código.

    Alternativa correta, letra A.


  • Segundo o Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais de Enfermagem no artigo 58: É facultado ao punido, ou em caso de seu falecimento aos seus herdeiros, apresentar pedido de revisão da pena, a qualquer tempo, quando: I. forem apuradas provas idôneas da inocência do punido, ou de circunstâncias que possam atenuar a pena ou desclassificar o fato configurador da infração, de modo a alterar a penalidade; II. a decisão condenatória, se estiver fundada em prova testemunhal ou pericial, cuja falsidade ficar comprovada; III. ficar evidenciado que o processo se desenvolveu eivado de nulidade. A alternativa A refere-se justamente ao inciso III, ou seja, o profissional de enfermagem pode apresentar pedido de revisão a qualquer tempo, após a publicação do acórdão, ou quando não couber mais recurso, desde que fique evidente que o processo se desenvolveu eivado de nulidade. Resposta A Bibliografia www.cofen.gov.br
  • Fonte http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/RESOLUCAO-COFEN-No-370-2010-ANEXO.pdf


ID
1371037
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Prova do Laço é um procedimento obrigatório em todos os casos suspeitos de Dengue e consiste em desenhar um

Alternativas
Comentários
  • E

    A prova do laço deve ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos
    de dengue, durante o exame físico. Ela é de vital importância para triagem de pacientes
    suspeitos de dengue, pois pode ser a única manifestação hemorrágica de casos
    complicados ou FHD, podendo representar a presença de plaquetopenia ou de
    fragilidade capilar. A sua realização se dá da seguinte forma:
    • desenhar um quadrado de 2,5cm de lado (ou uma área ao redor do polegar)
    no antebraço da pessoa e verificar a pressão arterial (deitada ou sentada);
    • calcular o valor médio (PAS+PAD/2);
    • insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por cinco minutos
    (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias;
    • contar o número de petéquias no quadrado;
    • a prova será positiva se houver mais de 20 petéquias em adultos e mais de 10
    petéquias em crianças.

  • Conforme o manual de dengue 2013

    Prova do laço

    A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo

    paciente com suspeita de dengue que não apresente sinal de alarme e/ou choque

    e nem apresente sangramento espontâneo. A prova do laço deverá ser repetida no

    acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa.

    Passo a passo:

    • Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2;

    por exemplo, PA de 100 x 60 mmHg, então 100 + 60 = 160, 160/2 = 80; então,

    a medida de pressão arterial é de 80 mmHg.

    • Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter durante cinco

    minutos nos adultos e três minutos em crianças.

    • Desinsuflar o ar do manguito e desenhar um quadrado com 2,5 cm no local de

    maior concentração de petéquias. Contar o número de petéquias no quadrado;

    a prova do laço será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou

    mais em crianças. Atentar para o surgimento de possíveis petéquias em todo o

    braço, antebraço, dorso das mãos e nos dedos.

    Se a prova do laço se apresentar positiva antes do tempo preconizado para adultos

    e crianças, ela pode ser interrompida.

    A prova do laço, frequentemente, pode ser negativa em pessoas obesas e durante

    o choque.

    Fonte: BRASIL, 2011a


  • PROVA DO LAÇO

    1- Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2;

    2- Insuflar o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e três minutos em crianças.

    3-Desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço e contar o número de petéquias formadas dentro dele;

    a prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças; atenção para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos.

    A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo.

    A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa. Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2; por exemplo, PA de 100 x 60 mmHg, então 100+60=160, 160/2=80; então, a média de pressão arterial é de 80 mmHg. Insuflar o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e três minutos em crianças.

    Desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço e contar o número de petéquias formadas dentro dele; a prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças; atenção para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos. Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças, ela pode ser interrompida.

    A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.


ID
1371040
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao desenvolver o processo de enfermagem, o enfermeiro necessita compreender a articulação dos conceitos definidos como metaparadigmas da enfermagem, que são:

Alternativas
Comentários
  • C

    Metaparadigma

    O nível mais abstrato do conhecimento que determina os níveis de conceitos e estudo da disciplina (o que distingue as disciplinas por determinados conceitos). Os conceitos que constituem o metaparadigma da enfermagem são o ambiente, a saúde, a pessoa e a enfermagem.


  • A ENFERMAGEM PREOCUPA-SE COM QUATRO CONCEITOS PRINCIPAIS:

     

    A pessoa:  pode representar um indivíduo, uma família, uma comunidade ou toda a humanidade é aquele que recebe o cuidado de enfermagem.

    A saúde: representa o estado de bem estar decidido, mutuamente pelo cliente e a enfermeira.

    O ambiente:  pode representar os arredores imediatos, a comunidade ou o universo com tudo que contém.

    A enfermagem:  é a ciência e a arte da disciplina.

     


ID
1371043
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para implantar a Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma unidade ambulatorial, os enfermeiros da unidade, inicialmente, devem adotar um marco conceitual que fundamente a prática assistencial que o serviço almeja alcançar. Este marco denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Teorias compreendem um conjunto de conceitos e pressupostos, relacionados entre si, abarcando o campo da prática, do ensino e da pesquisa. As teorias de enfermagem trazem conceitos e proposições relacionados a enfermagem.


    Segundo a Resolução Cofen 359/2009

    “Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados".


    Resposta E


    Bibliografia


    www.cofen.gov.br


  • Teoria de Enfermagem


ID
1371046
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sr. João morador há 20 anos na cidade de João Pessoa, ao procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde, não pôde ser atendido, pois havia terminado a senha de atendimento distribuída para o dia. Considerando a Constituição Federal vigente e a legislação que regulamenta o Sistema Único de Saúde, o Sr João foi privado de um dos princípios doutrinários do SUS, que é a

Alternativas
Comentários
  • Universalidade Garantia de atenção por parte do sistema para todo e qualquer cidadão

  • Lei 8.080/90, Art 7º, I

  • art. 7 da lei 8080/90, inciso1; universalidade do acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da assistência .

  • Universalidade é um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) e determina que todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, tenha direito ao acesso às ações e serviços de saúde.

  • Colega comentou que a Universalidade é para Brasileiros, mas o estrangeiro também tem direito à saúde no Brasil.

  • Não entendi exatamente o que a questão quis dizer, mas pelo que vi os colegas comentando, parece que quiserem dizer que o sr João mora na cidade de JP, mas não é do Brasil.

    É isso?
    Se for, a questão pra mim foi mal formulada.

    O sr João poderia morar há 20 anos em JP, mas ser natural de Fortaleza, por exemplo.

  • Achei a questão mal formulada. O fato de ele não ter sido atendido pelo término de fichas correspondente aos atendimentos do dia, não quer dizer que ele tenha sido privado de um dos princípios doutrinários do SUS.

  • Alternativa correta: letra B

    Universalidade de ACESSO aos serviços de saúde em todos os niveis de assistência. O Sus deve garantir ACESSO á saúde a todos independente do nivel econômico, social e caracteristicas pessoais. Deve eliminar barreiras (distribuição de senhas) de ACESSO á saúde.

    Ou seja, o ACESSO do Sr. João ao serviço de saúde foi "negado".

  • o Atendimento às pessoas sem preconceitos, privilégios ou barreiras dentro do limite do sistema constitui EQUIDADE.

  • PRINCIPIO DA EQUIDADE: diz respeito à necessidade de se “tratar desigualmente os desiguais” de modo a se alcançar a igualdade de oportunidades de sobrevivência, de desenvolvimento pessoal e social entre os membros de uma dada sociedade. O ponto de partida da noção de equidade é o reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e os grupos sociais e o reconhecimento de que muitas dessas desigualdades são injustas e devem ser superadas.

     

    Vale a pena dar uma olhada na ilustração da diferença entre "igualdade e equidade" da Professora Natale Souza.

     

    Fonte:https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14614/natale-souza/sus-principios-diretrizes-e-gestao


ID
1371049
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Sistema Único de Saúde a participação social é expressa pela existência e funcionamento de conselhos de saúde nos três níveis de governo, municipal, estadual e federal. A legislação estabelece a composição paritária dos usuários, em relação aos outros segmentos representados. Em relação aos Conselhos Estaduais de Saúde, a representação total deve ser distribuída da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • 50% de usuários, 25% de trabalhadores de saúde e 25% de prestadores de serviços (público e privado).

  • RESOLUÇÃO Nº 333, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2003

    DA ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE


  • Composição Paritária significa que o número de representantes do segmento usuário é igual à soma  dos demais representantes dos outros segmentos: pro�fissionais e trabalhadores de saúde, gestores e  prestadores de serviços de saúde, o que garante o efetivo controle social sobre a execução da política  e dos planos de saúde. A composição paritária deve ser distribuída de forma a assegurar que 50% dos membros sejam representantes dos usuários e 25% dos pro�fissionais e trabalhadores de saúde e outros 25% dos gestores e  prestadores de serviços, perfazendo os 100% dos integrantes do Conselho.

  • A participação da sociedade organizada, garantida na Legislação, torna os Conselhos de Saúde uma instância privilegiada na proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da implementação da Política de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. A Legislação estabelece, ainda, a composição paritária de usuários, em relação ao conjunto dos demais segmentos representados. O Conselho de Saúde será composto por representantes de Usuários, de Trabalhadores de Saúde, do Governo e de Prestadores de Serviços de Saúde. Segundo a Resolução 333, de 04 de novembro de 2003 e mantendo ainda o que propôs a Resolução 33/92 do CNS (Conselho Nacional de Saúde) e consoante as recomendações da 10ª e 11ª Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma: - 50% de entidades de usuários; - 25% de entidades dos trabalhadores de Saúde; - 25% de representação de governo, de prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

    Resposta B
    Biliografia http://conselho.saude.gov.br/ Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes nacionais para o processo de educação permanente no controle social do SUS / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.
  • Alternativa correta: B

     

    O Conselho Nacional de Saúde é formado por 48 conselheiros titulares e seus respectivos primeiro e segundos suplentes, representantes de entidades e movimentos sociais de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica, entidades de prestadores de serviço, entidades empresariais da área da saúde e governo federal.

               De acordo com o Regimento Interno do CNS, a composição do Conselho é definida da seguinte forma:

    I - 50% dos membros representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, escolhidos em processo eleitoral direto; e

    II - 50% dos membros representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, entidades de prestadores de serviços de saúde, entidades empresariais com atividade na área de saúde, todas eleitas em processo eleitoral direto; os representantes do governo, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes.

               A fim de manter equilíbrio dos interesses envolvidos, a distribuição das vagas é paritária, ou seja, 50% de usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviço e gestores.

     

    fonte: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2005/resolucao333.htm

  • Dica: quando se fala em composição paritária nos conselhos e conferências, atente-se que isso quer dizer que a quantidade de usuários do SUS como representantes, deve ser igual a soma de todas as outras partes, logo, 50%, e o restante, deve compreender não mais que 50%, quando somados. Só aí já eliminaria várias alternativas.


ID
1371052
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em 1980, após longo processo para certificar a interrupção da transmissão humana do varíola vírus de pessoa a pessoa, foi declarada a erradicação mundial da varíola, e, no Brasil, ficou estabelecido que a vacina contra varíola seria

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C


    Em 1973 o Brasil recebeu a Certificação Internacional da Erradicação da Varíola, cuja obrigatoriedade da vacinação foi extinta em 30 de janeiro de 1980.

    Fonte:http://www.vacinas.org.br/novo/vacinas_contra_v_rus/var_ola.htm


  • CONCORDO COM MONIQUE!!

  • Os comentários dessa professora são péssimos! 

  • Já fiz várias reclamações Gui, concordo com vc! Acho q eles gravam e ela não vê logo após o video para analisar o que disse...


ID
1371055
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A vacina pentavalente faz parte, desde 2012, do calendário de vacinação da criança e resulta da combinação das vacinas DTP, hepatite B e Hib. Dentre as vantagens apontadas no Informe Técnico do Ministério da Saúde está

Alternativas
Comentários
  • antes era vacina tetravalente (DTP+hib), atualmente com o acréscimo da hepatite b a chamamos de pentavalente fazendo com que uma das vantagem seja a diminuição do numero de injeções

  • Varias vacinas combinadas em uma injeção. Reduz consideravelmente o número de injeções, pois na penta há 5 imunobiológicos diferentes.

  • Varias vacinas combinadas em uma injeção. Reduz consideravelmente o número de injeções, pois na penta há 5 imunobiológicos diferentes.

    PENTA/VALENTE : ( Previne : difteriatétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B ) :

    GABARITO B ) ATUALIZADO :

    CRIANÇAS DEVEM TOMAR 3 DOSES DA VACINA :

    2 , 4 , 6 MESES :

    Via IM : 0,5 ml .

    OBSERVAÇÃO :

    PENTA : É a combinação de 5 vacinas individuais em uma .

    OBJETIVO : proteger contra múltiplas doenças ao mesmo tempo.

    Reforços e/ou complementações : c

    Crianças a partir de 1 ano são realizados com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis (DTP).

    vacina pentavalente pode provocar algumas reações, geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas após a aplicação.

    Na maioria das vezes são reações leves, que passam rápido e não deixam sequelas .

    Principais reações :

    Febre , irritabilidade e dores locais .

    ADIAR VACINA EM CASOS DE:

    Febre média ou alta: até melhorar sintomas para não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

    Crianças com riscos de hemorragias (hemofilia, trombocitopenia, uso de anticoagulantes, outros distúrbios de coagulação): pode ser utilizado via subcutânea ( SC ) .

    QUEM NÃO PODE TOMAR A PENTA :

    Crianças com 7 anos ou mais de idade.

    Após reações em dose anterior, como moleza e palidez nas primeiras 48 horas, convulsões nas primeiras 72 horas, reações alérgicas nas primeiras duas horas e encefalopatia aguda nos primeiros sete dias após a vacinação .

    Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B(conjugada). Esquema do calendário da criança:Administrar 3 (três) doses aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. Dose: 0,5 mL, por via intramuscular.


ID
1371058
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em vigilância epidemiológica, a definição de casos tem o objetivo de possibilitar a comparação entre sua ocorrência em diferentes áreas geográficas e épocas. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos são classificados em

I. suspeitos.
II. confirmados.
III. descartados.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Não compreende o resultado desta questão!

  • Questão Confusa.

    Onde ha um caso suspeito, há investigação para confirmar ou não.

    No caso da questão, acredito que seria Suspeito e Confirmado, portanto letra B.


  • se foram casos ocorridos, então entendo que seja casos confirmados. então resposta correta seria a letra E

  • Dentre os diversos tipos de casos utilizados para fins de vigilância epidemiológica, utilizam-se as seguintes categorias:

    Caso suspeito: o indivíduo que apresenta alguns sinais e sintomas sugestivos de um grupo de agravos que compartilha a mesma sintomatologia. Exemplo: pessoa que apresenta quadro agudo de infecção, independente da situação vacinal.

    Caso suspeito de rubéola é aquele que, independentemente do estado vacinal, apresenta quadro agudo de exantema máculo-papular e febre baixa.

    Caso provável: um caso clínicamente compatível, sem identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação laboratorial.

    Exemplo: Na rubéola, é todo caso suspeito que apresente exantema máculo-papular de início agudo, febre, se medida, maior que 37 graus Celsius, e um ou mais dos seguintes sintomas: artralgia, artrite ou linfoadenopatia ou conjuntivite.

    Caso confirmado: um caso que é classificado como confirmado para os propósitos de notificação e segundo os seguintes critérios:

    Clínico: é o caso que apresenta somente os achados clínicos compatíveis com a doença, cujas medidas de controle foram efetuadas.

    Laboratorial: é o caso que apresentou teste laboratorial reativo para detecção de vírus, bactérias, fungos ou qualquer outro microrganismo.

    Vínculo epidemiológico

    Descartado: aquele caso que não atende aos requisitos necessários à sua confirmação como uma determinada doença.


    Fonte: Epidemiol. Sus [online]. 1999, vol.8, n.4, pp. 63-66. ISSN 0104-1673.  

    http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S0104-16731999000400005&script=sci_arttext

  • Acredito que a questão pede quais são os tipos de classificação de casos que é dado pelo Ministerio da Saúde, e não que casos sería de acordo com o que é dito na primeira parte do enunciado.


ID
1371061
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante uma manhã, um grupo de 19 soldados de uma base militar foi atendido na emergência de um hospital municipal onde foi diagnosticado intoxicação alimentar. Entrevistas com esses soldados levaram à identificação de outros 39 casos, com o mesmo diagnóstico, que procuraram assistência médica em outro recurso de saúde. Na sequência, a investigação epidemiológica identificou que todas as pessoas doentes e outras 42 que não adoeceram, participaram de uma mesma festa. Nessa situação hipotética, a taxa de ataque calculada é, em %, de

Alternativas
Comentários
  • Casos de intoxicação alimentar

    - 19 casos iniciais

    - 39 descobertos posteriores

    - 58 casos de intoxicação alimentar no total (19 + 39)

    - 42 não adoeceram

    - 100 pessoas participaram da festa (19 + 38 + 42)


    Montar a regra de três para saber a taxa de ataque


    100 (total) -------------- 100%

    58 (intoxicados) -------- x


    100 . x = 58 . 100

             x =  58 . 100

                      100

            x = 58%


    Resposta D


    Bibliografia


    Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

  • Taxa de ataque = nº de casos com a doença / população total exposta ao risco * 100 
    Logo, 
    (39+19)/(39+19+42)*100 
    58/100*100 = 58%

  • Muito bem elaborada essa questão, foge das mesmices de algumas bancas!


  • Muito boa a questão!

  • apesar de ser uma questao facil, que o candidato so erra, se estiver nervoso, e uma questao muito bem elaborada, realmente testa a atençao e raciocinio do cliente


ID
1371064
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em determinado município brasileiro, foram notificados 120 casos de rubéola em uma unidade básica de saúde, no período de um ano. Em 54 desses casos, foi possível realizar investigações epidemiológicas nas primeiras 48 horas, após o início dos sintomas. Nessa situação, o indicador de investigação epidemiológica foi de

Alternativas
Comentários
  • Escreva seu come

    Regra de três:

    120 ----- 100% 
    54 ------- x % 
    x= 5400/120 
    x=45%

    Letra D

    ntário...

  • LETRA D

     

    54/120 = 0,45 (45%)
     


ID
1371067
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com Kurcgant e colaboradores, dentre os diversos processos que constituem a educação continuada em enfermagem encontram-se os processos de

Alternativas
Comentários
  • Na área de saúde, também é reconhecida a importância do desenvolvimento de pessoal, para que a instituição seja eficaz. Os serviços de enfermagem, parte integrante das organizações de saúde, vêm percebendo a necessidade de promover oportunidades de ensino para o seu pessoal, no sentido de melhorar a prática da enfermagem. A educação continuada pode ser compreendida como um processo permanente que se inicia após a formação básica e está destinado a atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente às evoluções técnico-científicas e às necessidades sociais. À medida que a educação continuada é considerada importante, também suas atividades são ampliadas, envolvendo o recrutamento, a seleção e a avaliação de desempenho do pessoal de enfermagem. Resposta E Bibliografia Kurcgant P, Tronchin MR. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com Gerenciamento em enfermagem.Kurcgant P, Tronchin MR. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

     

     

     

    A educação continuada pode ser compreendida como um processo permanente que se inicia após a formação básica e está destinado a atualizar e melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo, frente às evoluções técnico-científicas e às necessidades sociais.

     

    À medida que a educação continuada é considerada importante, também suas atividades são ampliadas, envolvendo o recrutamento, a seleção e a avaliação de desempenho do pessoal de enfermagem


ID
1371070
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro gestor de um serviço de enfermagem, ao es- tabelecer o quadro quantiqualitativo de profissionais necessários para a prestação da assistência de Enfermagem, de acordo com a Resolução do COFEN no 293/2004, deve basear-se em características relativas

Alternativas
Comentários
  • D

    Art. 2º -O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas:

    I-à instituição/empresa: missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos deserviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;política de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuições ecompetências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas e indicadores hospitalares do Ministério da Saúde.

    II-ao serviço de Enfermagem:-Fundamentação legal do exercício profissional(Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87);-Código de Ética dos Profissionais deEnfermagem, ResoluçõesCOFEN e Decisões dos CORENs;-Aspectos técnico-administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho;carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST);taxa de absenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios(TB) da unidade assistencial; proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e indicadores de avaliação da qualidade da assistência.

    III- à clientela: sistema de classificação de pacientes (SCP), realidade sócio-cultural e econômica.

  • Art. 2º O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em características relativas:

     

    I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

    II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e assistencial;

    III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes – SCP) e realidade sociocultural.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO COFEN 543/2017 -  Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem.


ID
1371073
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foi solicitado à enfermeira Responsável Técnica (RT) pelo ambulatório, que desenvolve atividades especializadas por profissionais de saúde, a elaboração do dimensionamento de pessoal de enfermagem tendo em vista a ampliação do número de consultórios médicos e a instalação de uma sala de Eletrocardiograma. O ambulatório não dispõe de equipamentos de alta tecnologia e atende a demanda dos funcionários, referentes a consultas médicas, de enfermagem e coleta de exames laboratoriais. Nesta situação hipotética, para fins de cálculo do pessoal de enfermagem, considerando a Terminologia recomendada pela Resolução COFEN no 293/2004, a enfermeira RT deve considerar o ambulatório como uma Unidade Assistencial

Alternativas
Comentários
  • ANEXO II, da Resolução:

    UNIDADES ESPECIAIS: são Locais onde são desenvolvidas atividades especializadas por profissionais de saúde. Tais como: Ambulatório, Pronto Socorro, Central de Material, Centro Cirúrgico, Hemodiálise, UTIs,  Psiquiatria, etc..


  • Locais onde são desenvolvidas atividades especializadas por profissionais de saúde, em regime ambulatorial, com ou sem auxilio de equipamentos de alta tecnologia.

  • O dimensionamento de enfermagem pode ser realizado em ambiente hospitalar, que leva em conta , principalmente, o tipo de cuidado prestado, se a assistência é mínima ou intermediária, se é semi intensiva ou se é intensiva. Porém o quadro descrito é de um ambiente ambulatorial, nele é feito o cálculo de pessoal para unidades especiais, que são locais onde são desenvolvidas atividades especializadas por profissionais de saúde, tais como: Ambulatório; Pronto Socorro; Central de Material; Centro Cirúrgico; Hemodiálise; etc. Para o dimensionamento em unidades especiais são levados em conta, principalmente, os sítios funcionais que consideram as atividades, o período de tempo e o local ou área operacional. Resposta C Bibliografia www.cofen.gov.br

ID
1371076
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para a elaboração do Programa de Treinamento e Desenvolvimento destinados aos profissionais de enfermagem, a Educação Continuada, como agente de transformação da realidade organizacional, deverá adotar uma metodologia que favoreça a

I. reflexão crítica.

II. adoção de técnicas de ensino prescritivas.

III. individualização do processo de ensino-aprendizagem.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O treinamento é um processo cíclico, onde busca continuamente repassar ou reciclar conhecimentos, atitudes e habilidades diretamente de tarefas ou otimização do trabalho, para desenvolver qualidades nos recursos humanos, habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para alcance dos objetivos organizacionais. Já o desenvolvimento tem um conceito mais abrangente, pois se refere às ações organizacionais de que estimulam o crescimento pessoal de seus integrantes.

    Logo, a Educação Continuada deve trabalhar com a reflexão crítica dos funcionários, isso melhora a qualidade da assistência uma vez que os seus atores conseguem analisar todo o contexto do processo saúde-doença. Logo, a adoção de técnicas de ensino prescritivas deve ser evitadas, pois inibe o desenvolvimento da visão crítica e reflexiva.

    O processo de ensino e aprendizagem deve ser individualizado uma vez que o ser humano é único, alguns trabalhadores apresentam maiores dificuldades e facilidades no processo do que outros. Assim como a assistência ao paciente deve ser individualizada o processo de ensino e aprendizagem do cuidador também.

    Respsota B

    Bibliografia

    Knodel LJ. Administração em Enfermagem. Editora Artmed. 2011.


  • O treinamento consiste em uma ação sistematizada de capacitação teórica-prática e adaptação, realizado em curto prazo. Para obter sucesso em sua ação educativa, o enfermeiro deve adotar uma metodologia que favoreça a reflexão crítica, a criatividade, a confiança, a troca de experiências e informações, e abandonar técnicas de ensino prescritivas, preocupando-se também em individualizar o processo de ensino aprendizagem.

     

     

    Fonte: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=122


ID
1371079
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Muitos produtos processados no Centro de Material e Es- terilização - CME possuem particularidades que requerem atenção e, cada vez mais, alta especialização dos profissionais atuantes. A segurança do sucesso da esterilização é uma responsabilidade administrativa do enfermeiro do CME, portanto, é altamente recomendado pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização a

Alternativas
Comentários

ID
1371082
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Diante de uma situação especial de emergência o enfermeiro autoriza a utilização do ciclo flash para a autoclavação de artigos críticos termorresistentes, porém deve estar ciente, dentre outros, que

Alternativas
Comentários
  • Esterilização “Flash" é usada para uma esterilização rápida de instrumentos que tenham se contaminado durante a cirurgia e precisa ser reutilizado. Este rápido processo de esterilização não utiliza o ciclo completo de exposição e tempos de secagem. Os ciclos de exposição são encurtados, eliminando-se o envelopamento do material ou utilização dos containers de esterilização, uma vez que espera-se que todos os instrumentos estejam expostos inteiramente ao vapor. No ciclo flash a secagem é suprimida, pois o material será usado imediatamente. Recomendações - Seguir todos os passos antecedentes à esterilização, como limpeza, descontaminação, inspeção do material, etc. - Usar somente quando for extremamente necessário. - Colocar o equipamento o mais próximo do ponto de uso do instrumental. - Desenvolver procedimentos que assegurem a propriedade asséptica dos instrumentos no transporte dos itens esterilizados. Logo, o ciclo flash só pode ser utilizado em casos emergenciais e a supressão da fase da secagem requer que o artigo esteja desembalado para uso imediato do material, destacando-se os cuidados no transporte sem recontaminação. A autoclavagem com o ciclo convencional utiliza 4 pulsos de vácuo (retirar o ar da câmara e transpassar a barreira imposta pelos invólucros), já o ciclo flash trabalha com 2 pulsos de vácuo, uma vez que o material estará desembalado. Pode acarretar presença de ar na câmara de esterilização. Ou seja, no ciclo flash tem menos pulsos. A limpeza prévia não pode ser dispensada como já referido anteriormente. A alternativa D está errada porque o ciclo flash é realizado nas autoclaves convencionais, não há um equipamento específico para essa operação. O ciclo flash não é recomendado, ele só deve ser utilizado em caso de emergência, não pode ser utilizado rotineiramente. Resposta A Bibliografia www.sobecc.org.br www.cofen.gov.br www.cve.saude.sp.gov.br
  • Ciclo flash é a supressão de algumas etapas do ciclo de esterilização com o intuito de reduzir o tempo total final. Normalmente isso ocorre em autoclaves convencionais a vácuo, ou seja, é um ciclo específico sem uma normatização, e por isso a lei, no artigo 11 especifica “autoclave a vácuo”.

    Art. 11. O ciclo flash das autoclaves a vácuo não pode ser utilizado como rotina para o processamento do instrumental e produtos para saúde utilizados nos procedimentos citados no art. 1º.

    Parágrafo único. A utilização do ciclo flash das autoclaves a vácuo só pode ocorrer em casos de urgência, como em contaminação acidental de instrumental cirúrgico do procedimento em curso. Este ciclo deve ser monitorado por indicadores químicos e biológicos. Além disso, o ciclo deve ser documentado com as seguintes informações: data, hora, motivo do uso, nome do instrumental cirúrgico ou produto para saúde e nome e assinatura do responsável pelo procedimento. Este registro deve estar disponível para a avaliação pela Autoridade Sanitária.

     

    Condicionamento: 2 pulsos de vácuo (o ciclo convencional é de 4 pulsos), uma vez que o material estará desembalado. Isso pode acarretar presença de ar na câmara de esterilização.

     

    Tempo de Esterilização: 4 minutos a 134°C

     

    Secagem: No ciclo flash esta etapa é suprimida pois o material será usado imediatamente

     

    Condição do material: O material está desembalado e será transportado de maneira que não se garante que o material não sofrerá nenhuma contaminação durante o trajeto autoclave – sala cirúrgica.

     

    Tempo total de ciclo: Aproximadamente 45 minutos

     

     

    Vejam que o ciclo flash suprimiu etapas importantes como o condicionamento e o tempo de esterilização, além disso, o transporte autoclave – sala cirúrgica é inadequado, uma vez que permite que o material se contamine.

     

     

    Segue abaixo algumas recomendações:

     

    • Siga todos os passos antecedentes a esterilização, como limpeza, descontaminação, inspeção do material, etc..

    • Use somente quando for extremamente necessário.

    • Coloque o equipamento o mais próximo do ponto de uso do instrumental.

    • Desenvolva procedimentos que assegurem a propriedade asséptica dos instrumentos no transporte dos itens esterilizados.


ID
1371085
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em um Estabelecimento de Saúde foi implantada uma Comissão de Auditoria em Enfermagem, composta por enfermeiras dos diversos setores da própria instituição. A comissão realiza avaliações em períodos determinados, sendo que a revisão seguinte sempre se inicia a partir da última com objetivos regulares de comprovação, abrangendo alguns serviços da instituição. Neste caso, utilizando a classificação de auditoria citada por Kurcgant quanto à forma de intervenção, ao tempo e ao limite, classifica-se, respectivamente, em auditoria

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO: GABARITO A

    Quanto às formas de intervenção a Auditoria é classificada em Interna ou Externa. A Auditoria Interna é realizada pelo enfermeiro dentro da instituição hospitalar com ações alocadas como enfermeira Auditora da Educação Continuada ou Enfermeira Auditora no serviço de faturamento. 

    Quanto ao tempo a auditoria classifica-se em: contínua ou periódica. A Auditoria Contínua avalia em períodos determinados sendo que a revisão seguinte sempre se inicia a partir da última. A Auditoria Periódica examina também em tempos estabelecidos, porém não se prende à continuidade.

    Quanto a natureza a Auditoria classifica-se em: normal ou específica. A Auditoria Normal se realiza em períodos determinados com objetivos regulares de comprovação. A Auditoria Específica atende a uma necessidade do momento. Quanto ao limite a auditoria classifica-se em total ou parcial. A Auditoria Total abrange todos os setores da instituição. A Auditoria Parcial é limitada a alguns serviços.

    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/11277/classificacao-da-auditoria-de-enfermagem#ixzz49yHQ5uRC