Dentre os diversos tipos de casos utilizados para fins de
vigilância epidemiológica, utilizam-se as seguintes categorias:
Caso suspeito: o indivíduo que apresenta alguns sinais e
sintomas sugestivos de um grupo de agravos que compartilha a mesma
sintomatologia. Exemplo: pessoa que apresenta quadro agudo de infecção,
independente da situação vacinal.
Caso suspeito de rubéola é aquele que, independentemente do estado
vacinal, apresenta quadro agudo de exantema máculo-papular e febre baixa.
Caso provável: um caso clínicamente compatível, sem
identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação laboratorial.
Exemplo: Na rubéola, é todo caso suspeito que apresente exantema
máculo-papular de início agudo, febre, se medida, maior que 37 graus Celsius, e
um ou mais dos seguintes sintomas: artralgia, artrite ou linfoadenopatia ou
conjuntivite.
Caso confirmado: um caso que é classificado
como confirmado para os propósitos de notificação e segundo os seguintes
critérios:
Clínico: é o caso que apresenta somente os achados clínicos compatíveis
com a doença, cujas medidas de controle foram efetuadas.
Laboratorial: é o caso que apresentou teste
laboratorial reativo para detecção de vírus, bactérias, fungos ou qualquer
outro microrganismo.
Vínculo epidemiológico
Descartado: aquele caso que não atende aos requisitos
necessários à sua confirmação como uma determinada doença.
Fonte: Epidemiol. Sus [online]. 1999, vol.8, n.4, pp. 63-66. ISSN 0104-1673.
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S0104-16731999000400005&script=sci_arttext