Ergonômicos e psicossociais: decorrem da
organização e gestão do trabalho, como, por exemplo: da utilização de
equipamentos, máquinas e mobiliário inadequados, levando a posturas e posições
incorretas; locais adaptados com más condições de iluminação, ventilação e de
conforto para os trabalhadores; trabalho em período noturno; monotonia ou ritmo
de trabalho excessivo, exigências de produtividade, relações de trabalho
autoritárias, falhas no treinamento e supervisão dos trabalhadores, entre
outros;
Trivelato (1998 apud OGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE, 2001) classificam os fatores de riscos de acordo com a natureza, denominando-os de ambiental, situacional e humano ou comportamental. Os ambientais são os físicos (riscos que se apresentam sob forma de energia: radiação, ruído, vibração, etc.), químicos (substâncias ou produtos químicos, poeiras, etc.) e biológicos (são formas vivas ou substancias deles derivadas: bactérias, vírus, fungos, etc.). Já os situacionais, o autor descreve-os como os tipos de instalações, ferramentas, equipamentos, materiais, operações, etc. e quanto aos humanos ou comportamentais, estes são originados da ação ou omissão humana.