As Estratégias de Redução de Danos:
- Não são contraditórias, nem dispensam ações preventivas, dirigidas para a redução da oferta ou da demanda;
-Não interessam a produtores e vendedores de drogas; 9 Consideram também os quadros de dependência;
- Não constituem uma estratégia permissiva;
-Não passam uma mensagem de descrédito de que seja possível interromper o uso de drogas (no âmbito individual) ou de que os problemas relacionados ao uso podem ser minimizados;
-Não são contrárias à abstinência, se esta for avaliada como importante para determinada situação.
As atividades dos programas de Redução de Danos no Brasil incluem:
Localização e abordagem da rede de usuários de drogas (UDs);
A substituição de seringas usadas por novas (para o caso de drogas injetáveis);
Informações e orientações de saúde; 9 Disponibilização de serviços de saúde;
Testagem anônima para HIV e doenças sexualmente transmissíveis (DST);
Exames para os demais problemas de saúde;
Encaminhamento para avaliação e tratamento médico de problemas relacionados ou não ao HIV, DST ou ao uso de álcool e outras drogas;
Encaminhamento para tratamento da dependência e para outros recursos sociais da rede de assistência (serviços sociais, reinserção social, jurídicos, educação etc).
Fonte: Thaiani Farias Vinadé, Marcelo Santos Cruz, Márcio Moreno Barbeito. Estratégias de Redução de Danos: da atenção primária à secundária. Cap. 5 - Modulo 5 - Curso SUPERA.