A prevenção primária tem por objetivo a promoção da saúde em geral, e a proteção específica, contra determinados agentes patógenos. Nas
ações em DST/aids, as intervenções que podem ser entendidas como prevenção primária e que devem ser desenvolvidas também pelos(pelas) psicólogos(as) são:
Ações na comunidade – palestras, oficinas, treinamentos;
Aconselhamento pré e pós-teste;
Aconselhamento coletivo.
A prevenção secundária tem por objetivo impedir o avanço de uma doença instalada, evitar a morte do indivíduo ou impedir que a doença se torne crônica. Com a aids, pelo fato de ela ter sido fatal por muito tempo, trabalhou-se justamente para transformá-la em crônica. Na práxis do(da) psicólogo(a) que atua em DST/aids, já são comuns os(as) pessoas que, mesmo portando HIV ou vivendo com aids, recuperam ou não perdem a capacidade de interagir, produzir, amar, ter prazer, ser feliz. Novos infectados têm podido conviver com sua condição de soropositividade sem que isso interfira nos seus projetos e estilos de vida: mulheres têm feito planos reprodutivos, crianças têm-se tornado adolescentes, e adolescentes têm iniciado sua vida sexual. Entretanto, muitos deles sentiram a necessidade, em algum momento, de serem ouvidos por um profissional que os
ajudasse a alcançar o objetivo desejado.Essas são algumas das intervençõe s que podem ser consideradas do nível da
prevenção secundária e que devem ser desenvolvidas pelo(a) psicólogo(a):
• Escuta psicológica;
• Aconselhamento individual e monitoramento da condição subjetiva.
A prevenção terciária busca, com recursos da reabilitação, evitar ou reduzir a invalidez total, ou parcial, após a doença ter sido curada com seqüelas ou ter sido cronificada – caso da aids. Intervenções típicas da prevenção terciária poderiam ser:
• Intervenções na comunidade para enfrentamento do preconceito e discriminação;
• Reabilitação psicossocial com reinserção no mercado ou na comunidade;
•Atendimento a família e comunicantes;
• Construção de rede de apoio social.
Ao meu ver a questão estava tratando de intervenções sim, contendo o erro apenas na nomeclatura:
"Agora, a partir da definição de uma população-alvo, as atividades preventivas passam a ser chamadas de:
Intervenção global ou universal: são programas destinados à população geral, supostamente sem qualquer fator associado ao risco;
Intervenção especifica ou seletiva: são ações voltadas para populações com um ou mais fatores associados ao risco de uso de substâncias;
Intervenção indicada: são intervenções voltadas para pessoas identificadas como usuárias ou com comportamentos violentos relacionados direta ou indiretamente ao uso de substâncias, como por exemplo alguns acidentes de trânsito."
http://www.forumsobredrogas.org/wp-content/uploads/2013/05/V.-Prevencao-Novas-formas-de-pensar-e-enfrentar-o-problema.pdf