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ID
1402966
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Assistência Social (PNAS), ao ressaltar a centralidade da família, o faz a partir do entendimento de que a família:

Alternativas
Comentários
  • " Entendemos por família a célula do organismo social ( e não da sociedade capitalista como se refere a alternativa B) que fundamenta uma sociedade . Locus nascendi das histórias pessoais, é a instância predominantemente responsável pela sobrevivência de seus componentes; lugar de pertencimento, de questionamentos; instituição responsável pela socialização, pela introjeção de valores e para formação de identidade; espçao privado que se relaciona com o espaço público" ( Livro Família: redes, laços e políticas sociais, 2008)

  • TEXTO DA PNAS: As reconfigurações dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado democrático de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes da crise econômica e do mundo do trabalho, determinaram transformações fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composição e o papel das famílias. Por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sócio-cultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso. P 34

  • A Política Nacional de Assistência Social instituída em 2004 possui com um dos seus eixos a matricialidade sociofamiliar. Assim, esta política está direcionada e voltada para atender as famílias, buscando fortalecer seus vínculos afetivos, familiares e comunitários, garantindo seus direitos, apoiando e possibilitando a elas condições de sobrevivência e dignidade para seus membros. A família, para a PNAS, é compreendida como o espaço primeiro de socialização de seus membros e, portanto, de proteção, devendo ser garantida a ela condições para que isso seja efetivado. Sendo assim, somente a assertiva A está correta. Com relação as demais alternativas, seguem abaixo os comentários:
    b) está incorreta pois a PNAS não compreende família como cédula capitalista;
    c) está incorreta pois a PNAS compreender família como o primeiro local de socialização de seus membros e também de proteção. Mas a PNAS também destaca que esse núcleo nem sempre é harmonioso, possuindo conflitos e violações;
    d) está incorreta pois a PNAS não caracteriza família dessa forma, como já mencionado;
    e) está incorreta pois a PNAS não aborda essa proteção especial e nem afirma que a família não consegue cumprir sua função;


    RESPOSTA: A
  • 3.1.1. Matricialidade Sociofamiliar

    As reconfigurações dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado Democrático de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes da crise econômica e do mundo do trabalho, determinaram transformações fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composição e o papel das famílias. Por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sociocultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso.

     

    A família, independentemente dos formatos ou modelos que assume, é mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade, delimitando, continuamente os deslocamentos entre o público e o privado, bem como geradora de modalidades comunitárias de vida. Todavia, não se pode desconsiderar que ela se caracteriza como um espaço contraditório, cuja dinâmica cotidiana de convivência é marcada por conflitos e geralmente, também, por desigualdades, além de que nas sociedades capitalistas a família é fundamental no âmbito da proteção social.

  • questão top

    se tirassem os vicios da letra D, poderia passar batida

    a letra E é zoeira, hein