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Prova FGV - 2015 - TJ-BA - Analista Judiciário - Serviço Social


ID
1397746
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis.” (As piores decisões da história, Stephen Weir)

A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:

Alternativas
Comentários
  • A)  Os erros em si não são abordados.

    B)  O texto é dividido em três períodos. Um ele introduz o tema, que é dividido em dois períodos de motivos.

    C)  O Contrário. Mostra a consequência no primeiro período, depois as causas.

    D)  Não há sequência de erros. Há um tipo de erro cometido por pessoas bens intencionadas e outro tipo de erro cometido por pessoas mal intencionadas.

    E)  Não há exemplificações, mas uma argumentação a partir de uma análise crítica. 


  • Não entendi por que "erros memoráveis" não é a causa e "grandes tragédias" e "catástrofes igualmente terríveis" as consequências. Mas tudo bem! Vamo que vamo!

  • Fabrício, acho que a ideia é olhar a primeira frase como um todo e não só o trecho "erros memoráveis". A meu ver se for considerada a frase como um todo "A história está repleta de erros memoráveis" e o restante do texto, não vai haver essa relação de causa e consequência.

  • Fabricio os erros seriam uma consequência das ações  

  • interpretar é entender o que se passa no texto que vc está lendo:

    - passo 1:

    o comando da questão pede a função da primeira frase? pois bem, ela introduz o questionamento sobre os erros memoráveis ao longo da história.

    - passo 2:

    o assunto "erros memoráveis" são discutidos ao longo do texto. só se fala sobre eles. entenderam!!!


  • RESPONDI POR ELIMINAÇÃO, DEVEMOS SEMPRE ELIMINAR AS MAIS RIDÍCULAS

    A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:
    a)aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes;  NÃO
    NÃO ENUMEROU NADA, ENUMERAR É DAR EXEMPLOS CITAR E TAL NADA FOI FEITO
    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"
    SIM TALVEZ SEJA ESSA, UMA VEZ QUE ELE INTRODUZIU O ASSUNTO E APROFUNDOU O COMENTÁRIO SOBRE ELE


    c)mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir; N

    NÃO FALOU CAUSA ALGUMA ALI

    d)denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir;N

    NÃO EXPLICITOU NADA, E A HISTÓRIA NÃO É APENAS FEITA DE ERROS, ....DENUNCIA A HISTÓRIA COMO UMA .... ERRADO

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"


    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"

    AGORA VAMOS ANALISAR:  ELE COMPROVA ALGO? DÁ EXEMPLOS? ENTÃO NÃO CAI NA PEGADINHA

    ELE INTRODUZ UM ASSUNTO " TESE" E VAI EXPOR SUA " HISTÓRIA "  "VENDER SEU PEIXE"

    ENFIM FIQUEM DE OLHOS ABERTOS ,FGV QUE VENHA, "FISCAL DE POSTURAS NITERÓI 2015"

  • Ellen, 
    Quando a alternativa D afirma "denuncia a história como uma sequência de erros" ele reduz a história como se ela fosse formada apenas por essas sequências de erros. Mas isso é reduzir a afirmativa.
    Veja uma comparação: Suponhamos uma pessoa que sofre de Vitiligo - aquela doença de pele. 
    João é um apanhado de manchas esbranquiçadas pela pele.
    Viu? Ele possui inúmeras manchas pelo corpo todo, mas ele não é formado por essas manchas.
    Entendeu agora?

  • parem de viajar! o autor comenta sim sobre erros! tudo que o autor esta fazendo é explicando  e exemplificando os erros memoraveis!

     

     primeira frase, normalmente, tem a funçao de da um comando, q será exemplificado no andamente do texto, mas a varias respostas corretas

  • a) enumerados não, até porque primeiro ele fala dos erros de pessoas bem-intencionadas e depois de pessoas má intencionadas (egoístas), então como não há paralelismo, não é a resposta;

    b) correta. (Gabarito)

    c) como afirmado na letra A, são 2 erros com causa diferentes (equívoco e egoísmo).

    d) o autor não fala que os erros aconteceram de forma sequencial, sucessiva, ou seja poderia muito bem esses erros alternarem com grandes acertos;

    e) o autor não cita exemplo algum dos erros, ele apenas os descreve.

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Tópico frasal é a oração ou frase inicial que serve para introduzir a ideia central, a tese do autor, a qual será desenvolvida no decorrer do texto.

    Gabarito: B

  • gabarito B

    (A) aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes; (são subdivididos)

    (B) introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto;

     Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas ....."Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder"

    (C) mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir;

    (D) denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir; (extrapola)

    (E) faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes. (há a forma como são feitos)

  • letra B é a Respota.

    Intruduz um assunto > tipico de textos dissertativos

  • Isso é muito subjetivo, podem ser no mínimo duas respostas certas.

  • Se eu conseguir colocar "Pois" depois da frase e fizer sentido o que tem antes é Consequência.

    Ex: A história está repleta de erros memoráveis. (POIS) Muitos (ERROS) foram cometidos por pessoas bem-intencionadas


ID
1397749
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

As palavras “tragédias" e “catástrofes" foram empregadas no texto 1 para:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito C       O uso das palavras tragédias e catástrofes dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

  • Tudo bem que o gabarito oficial diz que é a letra C, mas eu ainda acho que a letra A não está errada...

  • eu tb... antonio ...

  • Também assinalei a letra C. Mas, talvez em virtude das  tragédias serem consequências dos erros memoráveis elas não traduzam a mesma ideia, estabelecendo, portanto, uma relação de causa e consequência.

  • eu marquei letra b. 

    na letra A -  repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis” - acho que repete a mesma idéia nos trechos : Muitos (erros memoráveis) foram cometidos. Outros (erros memoráveis). Foi assim que entendi.

    Não consegui enxergar e "dimensionar a gravidade dos erros cometidos;";


  • Entendo que o texto quer dizer que os erros foram tão graves que resultaram em grandes tragédias e catástrofes terríveis. 

    Essas expressões servem para mensurar a gravidade dos erros cometidos.


    Espero ter contribuído.

  • Também marquei letra B

  • os erros memoráveis provocaram:

    - grandes tragédias;

    - catastrofes terríveis.

    são as dimensões das consequências dos erros memoráveis.

  • Eu marquei Letra B também porque eu pensei que são as palavras "terríveis" e "grandes" que dimensionam, na verdade, mas ok...rs


  • O gabarito é C. Mas, ainda acho que essa questão foi muito subjetiva, tipo, dizer para qual emprego foram utilizadas as palavras "tragédias e catástrofes", eu marquei "D", pois acredito que elas intensificam a razão humana que conduz a erros. Qual a sua opinião?

  • Indiquei para comentário. Vamos aguardar. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=erqJdpLIT4s


  • Vou tentar ajudar a galera que está em dúvida.

    A banca pede a alternativa correta. Logo: 

    a) repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis";

                 As palavras “tragédias" e “catástrofes" não possuem a mesma idéia por que elas não são os erros memoráveis. Os erros causaram as tragédias e as catastrófes, mas definitivamente são coisas distintas.

      b) construir a coesão textual entre os períodos;

             Para construir a coesão textual muitas vezes valemo-nos do recurso da referenciação, ou seja, em vez de simplesmente repetir uma palavra já utilizada, fazemos referências que remetam a ela, no curso do texto. Mas oras! Tragédias e Catástrofes não remetem a erros, nem a história, mas sim a passagens desta. Os vocábulos utilizados para construir a coesão textual entre os períodos são, entre outros: "Muitos" ; "Outros" ; "Decisões".

      c) dimensionar a gravidade dos erros cometidos;

             Os "erros memoráveis" tiveram tragédias e catástrofes como consequências. Logo foram erros deveras gravíssimos. - GABARITO.

      d) intensificar a razão humana que conduz a erros;

             Razão? Muito pelo contrário! "Decisões equivocadas" e "indivíduos motivados por ganância e poder,", assim como "escolhas egoístas" são circunstâncias que demonstram falta de racionalidade.

      e) mostrar a visão parcial de um dos lados dos fatos históricos.

             Não há demonstração de parcialidade. Inclusive a presença de separação em grupos, procurando entender os motivos de cada um deles demonstra uma preocupação com a análise o menos parcial possível.

  • Erro memorável (causa) --> Tragédia e catástrofe (consequência do erro)

    Portanto, as palavras "tragédia" e "catástrofe" dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

    Resposta: C

  • Infelizmente o português, principalmente a interpretação de textos, remente a um campo subjetivo muito grande.As bancas examinadoras exponenciam essa subjetividade ainda mais, de forma até desnecessária. Questões como essas admitem no mínimo umas duas alternativas como corretas.

  • Questão bem subjetiva porque o autor realmente repete as expressões por meio da coesão recorrencial, e fazendo usando de paráfrase.

    • grandes tragédias 

    • catástrofes igualmente terríveis

    Gabarito da banca C

  • Gravidade de decisões equivocadas: grandes tragédias

    Gravidade de escolhas egoístas: catástrofes igualmente terríveis.

    GABARITO: LETRA C


ID
1397752
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

Os dois últimos períodos do texto 1 mostram um paralelismo semântico ou sintático, que só NÃO se realiza no seguinte par de termos:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Tomaram decisões equivocadas - escolhas egoístas

  • RESPOSTA D 


    PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.

    PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações...afss =/

  • PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.
    (A) Muitos (erros) / Outros (erros)
    (B) (Erros) Foram cometidos / (Erros) gerados
    (C) Pessoas bem intencionadas (erraram) / Individuos motivados por ganancia e poder (erraram)
    (D) tomaram decisões equivocadas (pessoas) / provocaram catástrofes (consequencias)
    (E) grandes tragédias (consequencias) / catástrofes igualmente terríveis (consequencias)


  • Me deixe viu Varela.

  • Para encontrar a resposta da questão é necessário que se retorne ao texto, cada par corresponde a um trecho do texto e há paralelismo semântico entres os elementos.

    Resp: Alternativa D= "tomaram decisões equivocadas" / "provocaram catástrofes"  (deveria ser : "tomaram decisões equivocadas" e "resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes..."

  • Dessa vez, o Comentário do usuário Pablo Estevam foi 1000x (!)  melhor do que o comentário do professor Alexandre Soares!:) 

  • mas há paralelismo sintatico na B? não deveria estar "foram cometidos" e "foram gerados" ou "cometidos" e "gerados"?

  • Felipe Moreira,

    o fato de ser verbo ou locução verbal dá no mesmo. É considerado paralelismo sintático, sim. Pelo menos foi o que aprendi com a prof. Adriana Figueiredo (https://www.youtube.com/watch?v=mWx5u-IhCBc).

     

    Se estiver errado, corrijam-me!

    Bons estudos!!!

  • kkkk ai ai viu Adilson Barbosa kkkk

  • Ótimo comentário do Pablo .

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Resposta: D

  • O paralelismo sintático e semântico, caracterizam-se pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos). Fonte: https://www.portugues.com.br/redacao/paralelismo-sintatico-paralelismo-semantico---recursos-que-compoem-estilo-textual--.html

    A) muitos / outros

    muitos e outros se referem aos ERROS (paralismo sintático)

    B) Foram cometidos / gerados

    ambos os verbos referen-se aos ERROS (paralelismo sintático)

    C) pessoas bem-intencionadas / indivíduos motivados por ganância e poder

    refere-se as ambas pessoas que ERRARAM independente das intenções (paralelismo sintático)

    D) tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    Quem tomaram descisões equivocadas ? pessoas bem sucedidas

    Quem provocaram catástrofes? Outros (erros) gerados por indivíduos motivados....

    Não ocorreu paralelismo, visto que não há nenhuma conexão ném semelhança entre as orações

    E) grandes tragédias / catástrofes igualmente terríveis.

    Desisões equivocadas (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência( paralelismo semântico)

    Outros (erros) motivados por ganância e poder... (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência (paralelismo semântico)

  • Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros (ERROS), gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

    tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    -> pessoas ... tomaram decisões equivocadas

    -> erros ... resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis


ID
1397755
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    No caso se fosse afirmação ao invés de dúvida ou opinião particular a alternativa estaria correta, pois em nenhum momento o autor expressa dúvida.

  • Pessoal tenho levado de 5 a 6 minutos para resolver algumas questões de português da FGV, é normal isso ? Tem sido a banca que tenho tido mais dificuldade em português

  • Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)

  • Luciano, é isso mesmo, a banca vem trazendo algumas questões ironica, isso prejudica muito, por esse motivo devemos analisar com cuidado as questoes, e isso toma tempo, precisamos ganhar esse tempo em outras materias

  • FGV. A banca com as piores questões de língua portuguesa. Sem condições!

  • Questões de português que exigem muita serenidade e atenção do candidato. As duas primeiras dessa prova eu analisei e marquei rápido e acabei errando, mas com atenção dá para escolher a questão correta.

    Nessa questão, particularmente, não consegui visualizar nenhuma dúvida na frase apontada.

  • Catarina é isso mesmo. A pergunta é o mesmo que dizer: o exemplo errado, o autor não denota dúvida!!

  • Cintya, porque ele não está sendo imparcial na escolha das palavras. Quer dizer, ele está julgando totalmente que as catástrofes causadas foram terríveis. (Entendi dessa forma, espero que ajude).

  • Boiei nessa questão! Tendi nada... 

  • Ele não está com dúvida ( ganância ou poder) , ele está afirmando (ganância e poder)

  • Concordo com você Catarina, mas e a pergunta da colega Cintya: "Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)". Acho que a questão foi mal elaborada.

  • O adjetivo grande será sempre subjetivo? Entendo que o que é grande para o meu ponto de vista, pode ser não ser grande para todos. Porém, há situações onde a grandeza é ponto pacífico. No caso do Holocausto, por exemplo, esta  "grande tragédia" seria adjetivo objetivo

  • O primeiro ponto é que a questão quer a alternativa que exemplifique de forma INADEQUADA a participação do enunciador no assunto veiculado. Assim em “motivados por ganância e poder” o enunciador não expressa dúvida, faz uma afirmação na verdade.

  • Até agora eu não entendi o comando da questão, frustração total!!

  • Alguém,, por gentileza, poderia explicar o que é "participação do enunciado no assunto veiculado", bem como o significado de "dúvida tendenciosa"?? Nesse último, se não fosse tendenciosa, qual seria o seu oposto?

  • acho que o edital nao proibe o uso de bola de crista...

  • 04. B

    A participação do enunciador no assunto veiculado pode ocorrer por meio de verbos, adjetivos, advérbios ou mesmo de substantivos que implicam juízo de valor, envolvem a opinião particular de quem escreve.

    O segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é: dúvida tendenciosa no uso da expressão “motivados por ganância e poder”.

    “Tendenciosas” é um adjetivo que indica (segundas intenções, parcialidade ou preconceito), Considerando que, para o autor, muitos erros foram cometidos por “pessoas bem-intencionadas”, e outros “por indivíduos motivados por ganância e poder”, é possível admitir a adequação do termo “tendenciosas”, já que ele se mostra condescendente com muitos e severo com outros.

    Entretanto, em ambos os casos, ele emprega uma afirmativa, por isso não faz sentido classificar como “duvida tendenciosa” o emprego da expressão “motivados por ganância e poder”.

    Nas outras quatro opções, o emprego dos adjetivos reflete a participação do enunciador, já que nenhum deles expressa uma qualidade objetiva do substantivo a que se refere, com se vê a seguir:

    (A) seleção de adjetivos subjetivos: “grandes tragédias”;

    (C) opinião particular: “pessoas bem-intencionadas”;

    (D) parcialidade no julgamento: “catástrofes terríveis”;

    (E) análise pessoal: “escolhas egoístas”.

  • Marquei a D, depois eu vi que fiz confusão entre os termos parcialidade e imparcialidade. Ao dizer que as catástrofes foram terríveis, ele está sendo parcial, pois é um adjetivo subjetivo, a opinião dele. Seria imparcial se ele simplesmente dissesse: "provocaram catástrofes"

  • Marquei a B. Gabarito.


    Meu raciocínio foi o seguinte: a questão não quer a opção em que o enunciador NÃO participa do texto. Ela quer a que está MAL EXEMPLIFICADA ou mal definida. O enunciador NÃO ESTÁ EM DÚVIDA sobre motivações por ganância e poder. Ele afirma que ou as pessoas eram bem intencionadas ou eram motivadas por ganância.

  • Galera, o erro da alternativa B reside apenas no fato de que a expressão "motivados por ganância e poder" não exprime ideia de dúvida, mas sim uma afirmação.

    Abraços !!

  • Se a prova for FGV, eu nem me inscrevo. Perda de tempo e extrema subjetividade nos gabaritos e em questões

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B-dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    • ERRADA... O texto não deixa dúvidas. Ele afirma '''gerados por indivíduos motivados por ganância e poder'''.

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B

    dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    .

    Sem rodeios:

    NÃO HÁ DÚVIDA PARA O AUTOR.

    GAB:. B


ID
1397758
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

No texto 1, a palavra “bem-intencionada" aparece grafada com hífen; o Novo Acordo Ortográfico diz que “Nas palavras em que o primeiro elemento é bem-, a regra geral é o emprego do hífen, não importando se o segundo elemento começa por vogal ou consoante". Sobre esse caso, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • c-) pessoas bem-intencionadas. ->

     'bem-intencionadas' é um adjetivo composto que está adjetivando pessoas. 

    o primeiro termo é um elemento de valor prefixal 

    o segundo termo é um substantivo adjetivado. 

    e-) Para os prefixos: Além, Aquém e Bem sempre usamos hífen (Exceção: Benquisto, bendizer). Não houve mudanças com a nova regra.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Eu sei que a palavra é separada, mas não sabia explicar por que é separada. :(

  • Lígia, "intencionada" não é substantivo adjetivado, mas sim um ADJETIVO

    Seria um substantivo adjetivado se fosse "intenção".

  • "Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio"


    Bem, na expressão usada na questão, é um advérbio.


    Qual o erro da B? O fato de "bem" ser advérbio de intensidade, e não de modo?

  • O da B é que nem todo advérbio que se relaciona com um substantivo deve receber hífen. No caso em questão apenas houve o uso do hífen pois uma das palavras tem valor prefixal (Letra C).

  • Na moral, detesto a FGV -.-

  • ...........

    LETRA C  – CORRETA – Segundo o professor Fernando Pestana ( in Serie Provas e Concursos. A Gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Pág. 73):

     

     

    “Com bem, usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e das consoantes b, c, d, f, h, m, n, p, q, s, t, v: bem-amado, bem-encarado, bem-intencionado, bem-ouvido, bem-bom, bem-criado, bem-ditoso, bem-falante, bem-humorado, bem-mandado, bem-nascido, bem-parado, bem-querer, bem-soante, bem-sucedido (antônimo: malsucedido), bem-talhado, bem-visto, bem-vindo… Cuidado com estas palavras: benfazer (o VOLP ainda registra o bem-fazer), benfeito, benfeitor, benfeitoria e benfazejo. Benquerer (o VOLP ainda registra o bem-querer), benquisto, benquerença (o VOLP ainda registra o bem-querença). Bendizer (o VOLP ainda registra bem-dizer), bendito (mas bem-ditoso, segundo o VOLP). Sublinho o “bemposta”, sem hífen, segundo o VOLP.” (Grifamos)

  • Só cuidado com o vocábulo "bem-feito" citado abaixo por um colega. Ele NÃO está registrado no VOLP; portanto, não existe.

  • Algumas exceções à regra: quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer, não terá hífen.

    FAZER ==== BENFEITORIA, BENFASEJO, BENFEITO (NÃO BEM-FEITO OU BEM FEITO), BENFEITOR

    QUERER ==== BENQUERER, BENQUISTO, BENQUERENÇA

  • Fgv do meu ódio!

  • eu continuo sem compreender essa questao...

     

  • falram.. falaram... mas nenhum comentário explicou o valor prefixal .....

  • Segundo a explicação do professor, quando o "bem-" inicia um adjetivo ele tem simples função de prefixo, mas quando inicia substantivo composto é abvérbio.

     

    Louco né?!

  • questão de nível alto.

  • BENFEITO - subst. (= BENEFÍCIO)

    BEM-FEITO - adj. (= FEITO COM CAPRICHO)

    BEM FEITO! - interjeição

    Obs. 1: Perdoe-me o colega Carlos Henrique, mas todas as formas acima existem (v. Moderna Gramática Portuguesa, 38a. Ed., por Evanildo Bechara)

    Obs. 2: Apesar de assim o parecer, o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) não é fonte oficial ou incontestável da LP.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • O prefixo "Bem" traz Hífen !

    OBS; só não vai trazer Hífen se a próxima palavra for derivada de "Fazer" ou "querer"

    Ex: Benquerer, Benfeito....

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra do hífen

    O Mal não gosta de vogal - mal-afortunado, malfeito..

    O Bem não gosta de ninguém - bem-educado, bem-criado

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Socorro!

  •  Resposta: C

  • Adorei Rita, obrigada.

  • Também adorei sei comentário Rita de Cascia!

  • BEM NÃO GOSTA DE NINGUEM

    MAL NÃO GOSTA DE VOGAL

  • Com os prefixos BEM e MAL + palavra iniciada por vogal ou H: há hifen.

    Exemplos: mal-educado; mal-humorado;bem-aventurado.

    "O mal não gosta de vogal"

    (mal-educado; mal-humorado - VOGAL OU H) (malfeito - CONSOANTE)

    "O bem não gosta de ninguém"

    (bem-estar; bem humorado - VOGAL OU H) (bem-vindo - CONSOANTE)

    Exceção do "BEM": só não terá hífen se o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

    Exemplos: benfeito; benfeitor; benfazejo (...)

  • O nível da questão é alto, mas isso é bom, porque aprendemos mais, vemos outras possibilidades no uso da grafia. Errei porque fiquei presa a uma regrinha básica (depois de bem e mal, usa-se hífen quando a 2º palavra for iniciada por vogal ou H).:/

  • Bom, deixarei minha contribuição para ajudar os colegas.

    BEM - Normalmente é grafado com hífen, exceção se for nome próprio.

    ex: Bem-Humorado, Bem-Criado , Bem-Vindo, Benvido ( Nome próprio) grafa-se sem hífen.

    MAL - Grafado com hífen se for seguido de H ou VOGAL.

    ex: Mal-Humorado, Mal-Estar. Malcriado ( Escrito junto, pois não é seguindo de H nem VOGAL)

    Espero ter contribuído com o entendimento dos colegas, abraço!!!

    Lembre-se : "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha"

  • Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo.

    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade".

    Em resumo:

    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".

    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".

    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!"

  • Emprega-se o hífen

    1. Nas formações com os prefixos além​-, aquém​-, bem​-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, sem-, sota-/soto-, vice-/vizo-:

    ex: além​-Atlântico, aquém-Pirineus, bem-criado, bem-vindo, ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei , pós​-graduação, pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-africano, pró-europeu, recém-eleito, sem-cerimônia, sem-vergonha, sota-piloto, soto​-mestre, vice​-presidente, vice​-reitor.

    Curiosidade: Em muitos compostos, o advérbio bem​- aparece aglutinado ao segundo elemento: benfazejo, benfeito, benquerença, benfazer, benquerer.

    REFERÊNCIA: Português esquematizado.


ID
1397761
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia responder por que a C está de acordo com o texto? Embora as famílias tenham ficado desamparadas não vejo como uma questão de irresponsabilidade, pois o texto fala que Menelau "arrastou" seu reino e vizinhos em busca de vingança. Para mim parece que eles não tiveram escolhas. 


  • Além disso, o enunciado refere-se a um conjunto de defeitos humanos, ora, a beleza de Helena não é um defeito humano e tampouco está caracterizado, mesmo de forma imperfeita.

    Na minha opinião, a letra C contempla a resposta correta pois o texto admite as consequências resultadas pelos heróis que deixaram suas famílias ao desamparo, dessa forma, a irresponsabilidade é caracterizada de forma imperfeita, subjetiva.

  • Pode um milhão de pessoas tentar enxergar mas acho que só o examinador vai ver a "a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo" no texto gente!

  • Nesta questão entendi que a banca pede o erro ou defeito que não esta contido no texto, mas que pode se deduzir.

    As letras A,B,C,D esta claro no texto, a letra E não, mas está implícito que o erro do hospede foi deixar ser seduzido pela beleza de Helena.

    A FGV adora questões de interpretação. Indico a Professora Rafaela Mota.

    Português para Concurso - Interpretação e Compreensão de Textos - Passo a Passo - Profª Rafaela Motta


  • Letra E)

    Quando o texto diz: "Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra..." dá a entender que alguns dos combatentes resolveram ficar na guerra independentemente do comando do marido de Helena, atuando de modo irresponsável...

    Já a beleza de Helena não é mencionada em nenhuma parte do texto.
  • Não levei minha bola de cristal.... será que tava no edital.

  • PQP! Beleza agora é defeito... 

  • Era questão de achar a mais errada. Também discordo da C, mas a E estava tão errada que marquei sem hesitar.

  • Gabarito letra E


    As vezes erramos as questões por interpretar demais, essa até achei simples pelo seguinte motivo:

    O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

    Qual é a única assertiva que não faz parte do texto? Em nenhum momento o texto fala que a Helena seduziu o hóspede, por isso é fácil deduzir que essa assertiva não faz parte do texto.


    c)a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo; Algumas pessoas acharam que esta informação não está contida no texto, mas ela está no seguinte trecho: 

    "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles (dos heróis) demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo". Vejam que até a mesma palavra (desamparo) foi utilizada.


  • Cara, o texto não coloca ninguém como herói, logo heróis não fazem parte do texto. Letra C deveria ser gabarito tb. 



  • e beleza não é defeito humano!!!!heloooo

  • Resposta: E

    a) defeito: imprudência --> consequência deste defeito: sequestro da mulher de Menelau 

    b) defeito: espírito de vingança --> consequencia deste defeito: reinos gregos foram arrastados para a Guerra de Troia

    c) defeito: irresponsabilidade de alguns herois  --> consequencia deste defeito: famílias desamparadas (vários reinos se envolveram na guerra por causa de um velho tratado. Mas um tratado não vincula a decisão de cada reino. Cada um deles tem o poder de decidir se obedece ou nao ao tratado)

    d) defeito: raiva e inveja --> consequencia deste defeito: conflito entre gregos e troianos

    e) a beleza de Helena não é um defeito e portanto, NÃO FAZ PARTE DOS DEFEITOS APRESENTADOS NO TEXTO. (Resposta da questão)

  • Pouca gente (exclua-se a FGV) tem juízo. Tem uma galera falando bobagem, mas Jorge Barreto disse tudo: "PQP! Beleza agora é defeito... ".

  • Não me toquei que o enunciado pediu o "defeito" e, como disse o Daniel Bittencourt, beleza não é defeito (apesar de que tudo seja possível quando se trata de FGV rsrs).

    Errei. Marquei a C, porque pensei: o "djabo" do Menelau arrastou (dando ideia de que obrigou) o seu reino e os dos vizinhos para se vingar. Ora, se ele obrigou os caras a irem pra guerra, como podem os "heróis" serem irresponsáveis por isso? Sei lá, não entra na minha cabeça que eles queriam morrer ou ficar 20 anos longe de casa rsrsrs

  • Beleza pode não ser defeito, mas SEDUZIR o hóspede do marido certamente não é qualidade. :p

  • Mas em nenhum momento o texto fala na beleza de Helena. 

  • A questão pede aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto

    A beleza de Helena não faz parte do texto, logo, gabarito letra E.

    Alternativa C é caracterizada de forma imperfeita, mas o fato dos chamados heróis terem deixado suas famílias, faz parte do texto.

  • "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança"

    Para o examinador, o cumprimento de leis e tratados é irresponsabilidade

  • a culpabilizacao dos indivíduos que foram arrastados... deveria ser anulada essa questão!!!

ID
1397764
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



“A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria."



Sobre os componentes desse segmento do texto 2, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    a) “de Helena" = complemento nominal

      “de Troia" = Adjunto adnominal

    b) o segundo consequência do primeiro.

    c) não expressa mudança de estado

    d) um dos melhores, mas não o mais importante.

    e) a luxúria é a causa dos perigos.

  • Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

    É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:

    a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

    b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

    Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.

    A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.

    Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.

    A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.


  • Outra explicação seria o fato " DE HELENA" sofrer o rapto. Portanto, cabe a regra de que o CN é quem sofre a ação.

    Por outro lado, no ADJ NOMINAL é o autor da ação: DE TROIA, a guerra pertence à TROIA. 


  • Não concordei. Para mim "de Troia" seria CN. : /

  • Gab: E 

    "Perigos da luxúria" - perigos causados pela luxúria.

  • Como saber que em "GUERRA de Tróia", Tróia  é Adjunto Adnominal?

    Quando, após um SUBSTANTIVO ABSTRATO, vier uma preposição, seguida de um termo que a qualifique, não sendo possível distinguir se o termo SOFRE OU PRATICA a ação, caso este termo se refira à P O S S E/ O R I G E M, (de quem foi a Guerra? Foi a "Guerra de Tróia!) " tratar-se-á de ADJUNTO ADNOMINAL  

    DICA QUENTE  ( como diferenciar AA de CN diante de substantivos abstratos quando não for possível diferenciar se o termo SOFRE ou PRATICA ação )

    >>>>>>>>>>>>Observe essas 2 situações diante de um substantivo abstrato que geram dúvidas quanto a classificação....<<<<<<<<

    - Maria tem muito amor à mãe =  CN. Aqui não há qualquer dificuldade para se perceber que maria "sofre" a ação, recebe o amor de Maria...

    - Maria é um amor DE mãe = AQUI muitos professores FORÇAM A BARRA de que Maria "Pratica a ação"... NÃO FAZ SENTIDO.

    Quando, diante de um substantivo abstrato, não for possível classificar se o termo sofre ou pratica ação recorra a estas exceções em que SERÃO HIPÓTESES DE ADJUNTO ADNOMINAL:

    -Encontrei a bolsa de Maria. (posse)
    -Tomei a água da fonte. (origem)
    -Comprei um anel de brilhantes. (matéria)
    -Ele tem cara de cavalo. (semelhança)
    -É um homem sem caráter. (qualidade)

    Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal:Quando o termo da oração se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança, qualidade, trata-se de adjunto adnominal.

  • Pessoal, "de Troia" não é nem complemento nominal, nem adjunto adnominal, mas um aposto especificador.

     

    a) "de Helena" é complemento nominal e "de Troia" é aposto especificador;

    b) se a guerra, segundo o próprio texto, é subsequente ao rapto de Helena, esta não pode ser a sua causa;

    c) "continuar" é, de fato, um VL, mas não expressa mudança de estado, mas sim permanência de estado;

    d) o texto coloca como "um dos melhores", não como "o melhor". Semanticamente, são coisas distintas;

    e) "perigos da luxúria" significa "perigos causados pela luxúria", ou "perigos que a luxúria causa"

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Diferenças básicas de Adjunto Adnominal e Complemento Nominal (as mais cobradas em provas de concurso):

    Diferença 1:

    a) Adjunto adnominal: completa substantivo CONCRETO.

    b) Complemento nominal: completa substantivo ABSTRATO, ADJETIVO e ADVÉRBIO.

    Ex: Guerra de Tróia => Guerra é substantivo concreto, pois é possível visualizar, logo, é Adjunto Adnominal.

    Diferença 2:

    a) Adjunto adnominal: tem sentido ativo.

    b) Complemento nominal: tem sentido passivo.

    Ex: Rapto de Helena => Helena raptou ou foi raptada? Foi raptada (sentido passivo), logo, é complemento nominal.

    Abraços !!

  • Gabarto: E

    A) “de Helena" => CN (Helena foi raptada) / “de Troia" => A.A. (ideia de posse)

    B) o segundo é consequência do primeiro.

    C) se "continuam sendo", então não houve mudança de estado.

    D) um dos melhores exemplos, não o mais importante.

    E) perigos da luxúria=>A.A. Luxúria é a causadora dos perigos.

  • na expressão “perigos da luxúria", o termo “da luxúria" representa a causa dos “perigos" aludidos.

    -> luxúria é geradora do perigo, logo, a existência de luxúria faz com que existam perigos

  • Sem rodeios:

    Adj. Adnominal tem valor ativo, logo funciona como CAUSA do substantivo antecedente.

    Gab:. E


ID
1397767
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



No texto 2, os elementos sublinhados se referem a termos anteriores; a correspondência identificada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu (do anfitrião)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a morte)

  • Já eu entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu ( Menelau)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a maioria)


  • Não entendi o comando da questão "se referem a termos anteriores", poderiam, por gentileza, explicar?. O gabarito é A, mas eu marquei "D", embora tenha ficado em dúvida com a "A".

  • Trata-se de remissão textual endofórica entre os termos.

    “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais.”


    Consigo = um hóspede
    Esse = erro
    Seu = Marido abandonado, Menelau
    Os = reino
    Que = maioria


ID
1397770
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3, Heródoto relativizou o ocorrido, por meio da seguinte estratégia:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "...pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” 

  • Por que não a E)?

  • Não há relação de vingança x bom senso. 

    Analisando o contexto, quando afirma: "Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.”, fica claro que houve consentimento da mulher (remetendo-se a Helena). 

  • "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas".

    .

    O disciplina viu. 

    E vi essa parte citada pelos colegas. 

    Porém, entendi da seguinte forma: "Se ela não consentiu então foi contra a vontade dela"

    E se ela não consentiu consequentemente não colaborou com seu rapto. 

    Enfim, continuar na luta. 


  • A) Errada. Não retiraram a declaração. A guerra aconteceu.

    B) Errada. Os gregos não aceitaram os raptos tanto que iniciaram a guerra.

    C) Mais Certa. O trecho 3 não faz nenhuma menção a Helena, porém se retomarmos ao trecho 2 faz sentido. "Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    D) Errada. ilícito

    E) Certa. É loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso.  

  • Meu deus esses "gramáticos" da fgv tem sérios problemas... A resposta é CLARAMENTE a letra B, pelo amor de deus! Ele relativizou mostrando os raptos como acontecimento aceitáveis, isto é claro! Deus do céu

  • Discordo Maurício B, "conquanto" significa contrário. Luciano Fracasso, concordo plenamente. No trecho 3, em análise, não foi citado em momento algum o nome de Helena. A questão não deveria ter iniciada com "No trecho 3".


  • E daí?  Não falei do conquanto... Alías, esse conquanto pode ser substituído por "ainda que".

    Ele realtivizou os raptos como aceitáveis :"é loucura vingar-se de um rapto" (naquelas circunstancias)

  • Jamais Herédoto indicou que Helena colaborou no próprio rapto. Os gramáticos da FGV estão mudando a história! Nem no texto há como se fazer tal afirmação. Herédoto apenas citou o que os persas pensam, não ele; tampouco indicou que isso de fato aconteceu, até porque não aconteceu.

  • Horrível essa prova do TJ-BA :(

  • na moral, só eu tô errando as questões de interpretação? que saco

  • para mim a questão está clara, apesar de eu ser grande crítico das interpretações da FGV.


     a) retirando importância de uma declaração de guerra. Pelo contrário, expressa que a declaração de guerra foi algo exagerado.

     b) mostrando os raptos como acontecimentos aceitáveis; Pelo contrário, "Conquanto lícito não seja = Embora seja ilícito". Logo, se para ele é ilícito, não pode ser aceitável. 

     c) indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;  "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas."  Se sem consentimento não há rapto,logo, as mulheres só são raptadas com consentimento.(RLM na prova de portugues) Apesar de ser machista,  ele insinua que Helena colaborou com o rapto. Correta 

     d) revelando a licitude do ato de raptar mulheres; Não, ele fala que é ilícito.

     e) demonstrando que a vingança não é fruto do bom-senso. Ele não fala da vingança em geral, mas sim da vingança por um "simples" rapto. 

  • Ele relativizou ao afirmar que as mulheres raptadas consentiram (como Helena), caso contrário não teriam sido raptadas.

  • "Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    O texto faz referência ao anterior, que trata do rapto de Helena. Heródoto, abordando esse fato, relativizou afirmando que não há rapto sem consentimento da mulher. Esse foi o cerne do seu argumento. Era a alternativa "mais certa".

  • Creio q colaborar seja diferente de consentir, nao?

  • Pra quem não sabia o correto sentido de relativizar como eu :

    Relativizar : Nesse contexto é mostrar a verdade.

  • (relativizar) tratar ou descrever uma coisa negando-lhe caráter absoluto ou independente, considerando-a, portanto, como de importância ou valor relativo.

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;

  • " ... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

    quanto a B:

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto; (gabarito)

    -> a ideia de rapto soa como livre vontade das mulheres de - intencionalmente - abandonarem seus maridos

    visto isso, percebe-se que o autor passou pano pra helena


ID
1397773
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é termo raro não sei onde.

  • Acertei a questão e concordo com você Jeferson!

    Não considero rara, mas parei para pensar no quanto ela era / é utilizada. Por isso acabei marcando a alternativa correta C. 

  • Questão absurdamente ridícula. "Conquanto" não é um termo raro. Falar que um termo é raro é muito subjetivo, pois o que pode ser raro para você pode não ser para mim.

  • A FGV não consegue fazer uma prova com todas as questões coerentes. Eles sempre dão um jeito de enfiar uma merda de questão dessas no meio da prova pra ralar o candidato preparado. 

  • FGV deveria ser proibida de fazer exames, ta louco antigo Conquanto = Embora , Expressa uma contradição..ANTIGO É ESSA FGV

    PALHAÇADA......
  • Questão ridícula só isso.

  • "Conquanto" raro ou antigo??? Só se for pra quem não lê/escreve com frequência! Por isso é uma grande verdade que é preciso emburrecer pra ser aprovado em concursos, principalmente quando a banca é a FGV.

  • Concordo com todos, essas bancas não elaboraram questões  para medir conhecimento, mas, tão somente, para excluir candidato.

     Não vejo sentido na resposta ser a letra (C). Gostaria da explicação de um professor sobre tal resposta.

  • Questão horrível! De onde eles tiraram que conquanto é antigo???? A FGV decepcionou, uma instituição com o renome que ela tem fazendo isso, e de indignar.

  • Ridícula a questão.

  • Pqp, essa foi f***! Se eu falar "conquanto" logo sou da grécia antiga? Só pode ser zuera isso...

  • realmente fgv foi infeliz na questao!

  • é de ficar estarrecida que a FGV faça uma questão dessas! absurdo

  • A FGV podia emitir uma tabela do que ela considera antigo pra gente decorar, né rapaziada! Já perdeu ó propósito de medir o conhecimento há muito tempo! Lamentável uma questão dessas! Desanimador não?

  • Não consigo entender por que a FGV quer que o candidato saiba algo sobre-natural. 

  • Conquanto = embora

    Porquanto = porque

  • Essa questão é ridííííícula!!!!!!! "Conquanto" é um termo que foi utilizado pelo tradutor para português, já que estas seriam as palavras de Heródoto (Grego), mas o tradutor poderia ter utilizado qualquer outro termo e mesmo assim não significaria marca de antiguidade e sim uma marca pessoal.

  • agora, quando tiver alternativas ilógicas da FGV, chutarei na "c". Eu uso conquanto, quando esgoto as minhas orações adverbiais. kkkkk. sacanagem msm.

  • Essa doeu.

  • pkp .. eu nunca marcaria conquanto ... tudo bem que não é uma linguagem coloquial .. mas falar que e raro e sacanagem conosco 

  • Tirando a funcab, e outras bancas mais desconhecidas, a maiorias das bancas estão extrapolando em alguns enunciados , principalmente na área de lingua portuguesa.......cada viagem

  • Sobrevém um certo alívio ao ler os comentários de vocês sobre a FGV... Não sou eu a única a achar estas provas uma apelação.

  • Pessoal vamos pedir auxílio ao professor do QC.. Não adianta apenas reclamar da questão! Possuem 22 comentários que não servem para acrescentar nada!

  • Será que essa questão não foi anulada? Está muito fora!!!

  • Absurda esta questão é. Conquanto é tão raro [sic] que nem estudá-lo mais irei. Depois de mudarem a história do rapto de Helena afirmando esta ter permitido, agora falar igual o mestre Yoda super atual é.

  • É. Cabe a nós, candidatos, não nos sujeitarmos a esse tipo de absurdo praticado pelas bancas examinadoras - seja ela qual for - a título de "avaliar os conhecimentos do candidato" que assim agem supostamente blindadas com o cretino argumento de que "gozam da discricionariedade administrativa" na formulação das questões de prova. Cabe a nós, isso sim, combater esse tipo de impropriedade que não avalia ninguém pelas vias judiciais, buscando a prestação jurisdicional a fim de anular essas questões sem o menor fundamento. Questões/temas batidos? Não há mais o que cobrar? Não compro essa ideia! Sempre haverá maneiras honestas e lógicas de cobrar os conhecimentos dos candidatos em uma prova. Ao meu ver, não há discricionariedade que comporte patifaria da qualidade existente nesta questão.

  • Está explicado o porquê do cancelamento deste concurso. Questões absurdas!

  • Que questão idiota! Há diversas respostas para ela!

  • Todas as questões parecem ser bem-idiotas!

  • banca tosca!

  • O pior é esse comentário do professor tentando justificar essa questão. Por favor né QC, assim você perde a credibilidade.

  • O examinador da FGV não tem o hábito de ler. Por isso "conquanto" é um termo raro pra ele.

  • O termo "conquanto" é exaustivamente usado em textos técnicos, a exemplo de textos jurídicos, colunas jornalísticas de opinião, discursos, bem como em outros textos formais de literatura contemporânea. Contrariamente, a inversão sintática das orações não só tem se tornado rara na atualidade, como não é, nos dias de hoje, recomendada pela norma culta, que sugere períodos curtos e na ordem direta, afim de de priorizar a clareza e minimizar a prolixidade. Seguramente recorreria em favor da letra D, contrariando o gabarito. Ademais, é muito mais raro usar pretérito mais-que-perfeito (opção da letra B) nos textos da atualidade do que a expressão "conquanto"! O argumento do professor Alexandre Soares que justifica no vídeo a letra D como errada é tudo, menos didático. Diz ele apenas isso: "Pode parar". Nada mais. O trabalho dele é caridade ou ele assina contrato pra fazer isso? O QC vem perdendo credibilidade ao "martelar" desculpas em favor da banca. Eu paguei um plano anual esperando, inclusive, imparcialidade no serviço mas tenho visto, frequentemente, omissões subservientes dos professores daqui perante bancas pouco exigentes como a FGV. Lembremos que os assinantes deste site não são apenas concurseiros inexperientes, mas também, profissionais de todas as áreas, inclusive da Língua Portuguesa e que o trabalho dos professores daqui está sujeito ao crivo de todos eles.

  • O que a questão pede é a variação antiga de termos ou estruturas na língua, não perguntando se o texto é antigo ou não. 

    O uso do pretérito mais-que-perfeito representa uma variação antiga da língua, contudo, a banca pergunta se o seu uso é constante. Isso não ocorre, pois existe apenas um verbo conjugado neste tempo (haver-houvera). O verbo (fazer-fizeram) encontra-se conjugado no pretérito perfeito.

    A inversão sintática não representa variação antiga na língua. Fazemos inversão sintática o tempo todo, apenas não percebemos isso.

    Ex: Se eu comprasse aquele carro, ia viajar para São Paulo (inversão sintática). Eu ia viajar para São Paulo se comprasse aquele carro.

         . Não existe torcida mais violenta que essa (inversão sintática).  Torcida mais violenta que essa não existe.

          Para mim é fácil estudar geografia (inversão sintática). Estudar geografia é fácil para mim.


    A expressão conquanto, sugere uma ideia de concessão. Ela é uma variação antiga do termo embora. Diante das alternativas apresentadas pela banca, na minha opinião a correta é a letra C.

          


  • Gosto muito dos comentários do professor Alexandre Soares, mas NUNCA o vi malhando a FGV. Vários outros professores percebem quando a banca surta, menos ele! rs

    ah, a FGV adora usar essas "variações antigas" como observa-se na questão do ano de 2014 - Q473232

     

  • https://www.google.com.br/search?q=bob+marley&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXkOWOvt_LAhXME5AKHVEoB64Q_AUICCgC&biw=1366&bih=667#imgrc=YDRTZl61aPUEEM%3A

  • Ainda não tinha conseguido gravar a classe da conjunção Conquanto. Agora nao esqueço mais. Pelo menos pra isso serviu essa fuleragem

  • Brincadeira.... Questão pra ajudar o candidato que não estuda.

  • O PROFESSOR ALEXANDRE SOARES É UMA PIADA.

  • Quase todos os meus livros de Direito (que são de 2014 e 2015) têm o termo "conquanto". Aham, é sim muito raro! Tá "serto"!

  • Gabarito C

    Estudar FGV é punk. Reclamar da banca não vai ajudar. Essa questão é fácil para quem conhece Português.
    Eu não sou bom em Português, mas estou procurando melhorar. Faça resumo e estou melhorando minhas médias.

    Mãos a obra gente, faça resumos, anotações e conheça cada vez mais a Disciplina. Ficar chorando não ajuda em nada.

    O comando da questão é claro:    ... a que formalmente mostra uma variação antiga é:​

    Nós devemos conhecer o assunto Variação Linguística

    Resumo de Variação Linguística.
    Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
    A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. ​

    Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia. Não usamos CONQUANTO atualmente. 

    Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
    Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.

    Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
    Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.

  • Antigo é tentar justificar o INJUSTIFICÁVEL!!!!! Fgv VSF!!!!!

  • Fgv sendo fgv... mais de uma correta novamente
  • Inaceitável.

  • Conquanto é tão rara que vivo vendo em provas..... incrível.

  • KKKKKKKKKKKKKKK

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK, a alternativa que consideraram correta foi a única que eu tinha descartado.

  • Deve ter sido um gabarito desse que aprovou um dos filhos do bolsonaro na PF. Gabarito de aprovação do "peixe".

  • sabe o que eu acho, quando a banca colocou "como" ela ta afirmando que o termo é raro.

    ela não quer saber se sabemos ou não se é raro.

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é: (a banca não ta interessada na palavra em si, mas o que é marca de antiguidade)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    uso da palavra COMO

    PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    A) a referência a fatos antigos da história grega; (não é marca de antiguidade)

    B) a utilização constante da forma simples do mais-que-perfeito; (foi usada só uma vez)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    D) a repetida inversão de ordem sintática; (foi usada só uma vez e não é marca de antiguidade)

    (E) o emprego da voz passiva. (não é marca de antiguidade)

  • o que seria mais antigo que esta parte no texto ?! ......os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. .....

  • Isso é surreal !

  • O uso do "conquanto" mostra no máximo que a tradução é antiga, não o texto, já que o texto originalmente não era em português. Pra quem acha razoável colocar a A) como resposta, só lembro a vocês que até hoje estamos, e provavelmente sempre estaremos, fazendo referência a fatos antigos da história grega. Ou alguns dos seus livros de história no ensino médio foram escritos na Grécia antiga?

  • vale observar que haverá duas ou mais opções a conflitar, e o comando da questão precisa ser lido com atenção!!!

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

    quanto a C:

    uso de termos raros como “conquanto"; (gabarito)

    quanto a D:

    Da repetida inversão de ordem sintática; (apesar de correto, não traz marcas / marca de antiguidade)

    -> "... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).


ID
1397776
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

A forma verbal “houvera", no texto 3, corresponde à forma simples do mais-que-perfeito do indicativo do verbo haver; as formas compostas equivalentes a essa forma simples são:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão pegou pesado...mas vamos lá: 1.º devemos saber que a forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver e 2.º deveríamos perceber que Houvera trata-se de pretérito mais-que-perfeito, logo o ter passa a ser TINHA e haver passa a ser HAVIA. O verbo haver nesse modo e tempo fica HAVIDO. Agora sim juntando tudo: Tinha Havido e Havia Havido. 

    Espero ter ajudado!


  • correta LETRA B.


    DICA: o pretérito mais que perfeito, na forma composta, só pode ter como auxiliar verbos no pretérito imperfeito.


    OBS: veja nos 15:30 do vídeo, que contém a correção completa da prova, pela prof maria augusta

    https://www.youtube.com/watch?v=CuquTApQgRE&feature=em-uploademail

  • Tempos Compostos: 
    (Obs: não existe tempo composto no presente e pretérito imperfeito)

    a) Indicativo: - Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente + verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito (caso da questão): verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro do presente: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do presente + verbo principal no particípio; -Futuro do pretérito: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do pretérito + verbo principal no particípio.
    b)Subjuntivo- Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente do subjuntivo+ verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito:verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro: verbo auxiliar ter ou haver no futuro+ verbo principal no particípio.
  • A forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver!

  • O comentário correto é da Carolina P. os demais bicaram a resposta

  • Galera, vamos estudar mais! FGV puxa bastante!

    Verbo é prática pura!! Tem que exercitar pronúncias no dia a dia, não basta decoreba, quanto menos chute.

    ;p

  • Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Só correlacionar as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito,

  • -
    concordo com o colega marcio santos.. "pegou pesado", pois soou muito estranho 
    assertiva correta "havia havido" ¬¬

    GAB: B

  • FGV, que banca é essa? caramba!!!!

  • Para resolver questões sobre FORMAÇÃO DE TEMPOS COMPOSTOS, deve-se seguir este passo a passo:

    1º) Saiba que na formação dos tempos compostos utilizamos os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

    2º) Ao identificarmos em qual tempo está o verbo da questão, ou seja, o mais-que-perfeito, temos que saber que o tempo equivalente desse tempo é o pretérito imperfeito do indicativo

    3º) Assim, colocamos o verbo TER ou HAVER no pretérito imperfeito do indicativo + o vebo haver no particípio (havido)

    Portanto: tinha havido ou havia havido

     

    Você ainda poderia resolver a questão por eliminação apenas sabendo que os verbos que formam os tempos compostos são os verbos TER e HAVER

  • Não achei essa tão difícil; o problema é que as pessoas não gostam de conjugar verbos.

  • Inicialmente, é bom relembrar que

     

    -tempos simples: formados por um só verbo.

    Ex.: Ela chegou tarde.

     

    -tempos compostos: formados pelo verbo TER (ou HAVER) e um particípio regular.

    Ex.1: Ela tinha estudado.

    Ex.2: Ela havia vencido.

     

     

    ESPÉCIES DE TEMPOS COMPOSTOS:

     

    I- MODO INDICATIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do indicativo + particípio

    Ex.: Tenho estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: pretérito imperfeito + particípio

    Ex.: Tinha estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do presente + particípio

    Ex.: Terei estudado.

     

    -FUTURO DO PRETÉRITO: futuro do pretérito + particípio

    Ex.: Teria estudado.

     

     

    II- MODO SUBJUNTIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tenha estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: imperfeito do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tivesse estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tiver estudado.

     

     

    Qualquer errro, avisem-me!

     

     

    Abraços!

  • Somente os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

     

    Macete:

    Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Correlacionando as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito.

  • Como que alguém vai saber responder essa questão, Jesus??!!

  • A regra é a seguinte:

    A formação verbal composta do PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO é realizada através do VERBO AUXILIAR no pretérito imperfeito do indicativo + VERBO PRINCIPAL no particípio.

    Dito isso, vamos aos itens, analisando os verbos auxiliares...

    a. era havido / tinha havido; (era = pretérito perfeito do indicativo)

    b. tinha havido / havia havido; (ambos estão no pretérito imperfeito do indicativo)

    c. havia havido / seja havido; (seja = presente do subjuntivo)

    d. seja havido / tinha sido havido; (seja = presente do subjuntivo)

    e. tinha sido havido / era havido (era = pretérito perfeito do indicativo)

    Gabarito B

  • havia houvedo

  • O tinha havido que me salvou.

  • Vai falar "havia havido" na rodinha de amigos... o bullyng tá formado...rsrs

  • GABARITO - B

    Pretérito mais - que - perfeito composto.

    Ter / Haver + particípio

    Gostara = tinha gostado.

  • MODO INDICATIVO(CERTEZA), PARA IDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''HOJE''

    EX: HOJE EU VENDO

    PRETÉRITO PERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ONTEM''

    EX: ONTEM EU VENDI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE SIMPLES + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TENHO VENDIDO

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ANTIGAMENTE''

    EX: ANTIGAMENTE EU VENDIA

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO: INDICA UM PASSADO DE UM PASSADO E É CARACTERIZADO PELA TERMINA ''RA'' -SEM ACENTO-

    EX: ELE VENDERA, DEPOIS COMPREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO SIMPLES + O VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX:TINHA VENDIDO

    FUTURO DO PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''AMANHÃ''

    EX: AMANHÃ EU VENDEREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRESENTE + VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX: TEREI VENDIDO

    FUTURO DO PRETÉRITO(LEMBRAR QUE APESAR DE ESTAR NO MODO INDICATIVO, TRAZ CONSIGO UMA IDEIA DE HIPÓTESE), CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''IA''

    EX: EU VENDERIA

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRETÉRITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TERIA VENDIDO

    MODO SUBJUNTIVO(HIPÓTESE) PARA INDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''QUE''

    EX: QUE EU VENDA

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''SE'' -CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''SSE''-

    EX: SE EU VENDESSE

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TENHA VENDIDO

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR FICARÁ TER/HAVER NO PRETÉRITO IMPERFEITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVESSE VENDIDO

    FUTURO(SEMPRE SERÁ UTILIZADO QUANDO A ORAÇÃO FOR INICIADA POR CONJUNÇÕES CONDICIONAIS):COLOCAR A PALAVRA ''QUANDO''

    EX: QUANDO EU VENDER

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO SUBJUNTIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVER VENDIDO

    ESPERO TER AJUDADO!

    FOCO, FORÇA E FÉ!

    ''RESILIÊNCIA E PERSEVERANÇA SÃO A CHAVE PARA O SUCESSO"

    ''A VITÓRIA ESTÁ RESERVADA PARA AQUELES QUE ESTÃO DISPOSTO A PAGAR O SEU PREÇO''


ID
1397779
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” (Heródoto, História).

“conquanto lícito não seja raptar mulheres”; a forma dessa frase que modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    conquanto = ainda que

    o SE cria condição que modifica o sentido original. 

  • Letras a, b,c e d são conjunções subordinativas concessivas inclusive o malgrado e a letra E é uma conjunção subordinativa condicional aí percebemos o erro não pode trocar uma conjunção de um tipo por outra de tipo diferente ex.: uma conjunção concessiva ser trocada por outra concessiva pode, mas, trocá-la por uma condicional Não! Gera erro de sentido! 

  •  As orações subordinadas adverbiais concessivas:

    Indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.

     Ex. Conquanto fosse tarde, ainda saí de casa.

    Utilizam-se  as conjunção: Embora, malgrado, conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.( As alternativas de A a D usaram as conjunções e locuções com exceção da "E")

    gabarito: E

  • A, B, C e D apresentam conjunções concessivas.

    E apresenta uma conjunção condicional.

    Dica: em questões de concurso, como por exemplo aquelas que tratam de mudança ou permanência de sentido, é preciso atentar-se mais ao sentido das conjunções do que para a estrutura das orações em si. Se o tipo de conjunção mudou, alterou o sentido, caso contrário o sentido permanece.

    Abraços !!


ID
1397782
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

“julgando-se ofendidos em sua honra"; essa frase do texto 3 poderia estar corretamente expressa numa oração desenvolvida por:

Alternativas
Comentários
  • Uma oração desenvolvida é aquela que tem uma conjunção e o verbo encontra-se conjugado até aí tudo bem mas não dá pra achar a resposta. O candidato tinha que perceber que o verbo julgar com sentido de considerar-se é pronominal como é o caso. Então só pode ser letra D ou E. Agora a letra D é a correta pelo sentido está mais correto. A letra E está no pretérito e isso não está de acordo.

    Muito difícil
  • Na verdade a letra e está errada por se tratar do futuro do subjuntivo! 

  • Marquei E...complicado...ainda fico achando que poderia ser D ou E...

  • Eu respondi a letra E, mas depois percebi que ela de fato não é uma oração desenvolvida, mas sim uma oração reduzida de infinitivo, com infinitivo flexionado.

  • O melhor jeito de analisar uma oração destas para passar à forma desenvolvida é colocando o SUJEITO NO SINGULAR (porque o verbo não será conjugado se for reduzida de infinitivo)

    Antes disso, é míster saber classificar a oração que a questão propõe que seja passada à forma desenvolvida.  

    “julgando-se ofendidos em sua honra” (oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio)

    Então, imaginando que seja “O ofendido” ao invés de plural, as assertivas ficam assim:

    a)  Após se julgar ofendido (reduzida de infinitivo)

    b)  Quando se julgou ofendido (desenvolvida mas não é oração temporal que ele quer e sim, concessiva)

    c)  Caso se tenha julgado ofendido em sua honra (condicional/reduzida de particípio)

    d)  Dado que se julgou ofendido em sua honra (oração subordinada adverbial concessiva desenvolvida – CORRETA)

    e)  Por se julgar ofendido em sua honra (reduzida de infinitivo)

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • Galera, o comentário do professor Arenildo está ótimo!  VEJAM!

  • “julgando-se ofendidos em sua honra" não seria uma Oração causal?

    Observem: "Fizeram guerra à Ásia dado que se julgaram ofendidos em sua honra"

  • Depois de errar, simples:

    Oração desenvolvida=== conjunção integrante no inicio

    conjunção integrante== se ou que

    o "se" de julgar-se é pronominal, sendo obrigatório e não se qualificando como conjunção integrante. Portanto, a unica alternativa que mostra conjunção integrante é a D

  • Oração desenvolvida tem que ter conjunção integrante (se ou que).


ID
1397785
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Esse texto 4 fala de um outro erro histórico, cometido por Aníbal, general de Cartago, que pretendeu chegar a Roma atravessando os Alpes durante o inverno.

Entre as razões abaixo, aquela que NÃO deve ser vista como causa dos problemas enfrentados pelo exército de Aníbal é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O texto não fala que o nervosismo e o desespero foram causa dos problemas enfrentados pelo exército.

  • O nervosismo e o desespero foram consequência dos problemas enfrentados.


  • E onde falam que a grande altura por que passavam as tropas era um problema? 

    No texto a palavra altura é usada no sentido de "naquele momento", não?

  • Daniel

    A letra c  " a grande altura por que passavam as tropas; " é explicada pelo trecho " tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no PRECIPÍCIO".

    Espero ter ajudado....

  • "A essa altura, os soldados MAIS UMA VEZ perderam a calma e quase caíram em desespero". Isso representa sim um problema, pois se repetiu ao longo do trajeto.

  • O nervosismo e o desespero dos soldados - consequência.

  • ...pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios... Se eles estão acostumados não tem nervosismo ou desespero.
    O que pode confundir:
      ...os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero... Quase caíram em desespero, porém não caíram.


  • Só concordo com o Iuri com o "QUASE CAÍRAM EM DESESPERO", pois, vejam que a palavra altura está na função de TEMPO e não no seu sentido literário. Outra coisa, o termo: pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, refere-se aos infortúnios anteriores.

    Por favor! Informem se errei no julgamento desta questão.

  • Parece que o erro da letra E está no fato de que o nervosismo  NÃO É CAUSA, mas uma consequência do fato de perder a calma. E o comando da questão pede que se diga o que NÃO É CAUSA  dos problemas de Aníbal. Além disso os soldados NÃO CAÍRAM em desespero, apenas chegaram perto disso.

  • Estou com dúvidas na questão. 

    Minha interpretação foi a seguinte: identificar o que é problema, causas e consequências.

    Problema: pretensão do general de chegar à Roma pelos Alpes durante o inverno;

    Causas: o caminho estreito e íngreme, neve, avalanches ...

    Consequências: não identificação do traçado dos caminhos, despencavam e caíam, desespero e nervosismo dos soldados...

    Portanto, nessa lógica, a letra 'c' e 'e'  são corretas, por evidenciarem consequências. 

    Alguém explica?

  • Layse, 


    Apenas para focar na sua dúvida, imaginemos que na hora da prova você ficou em dúvida entre a C e a E. 

    Será que a E pode dar causa a C? 

    " O nervosismo e o desespero dos soldados" causa "a grande altura por que passavam as tropas;" - Meio estranho né?

    Mas será que a C pode dar causa a E?
    "A grande altura por que passavam as tropas;" causa " O nervosismo e o desespero dos soldados"  - Soa perfeitamente lógico.

    Entendeu?
    Bons estudos!

  • Gab E

    Nervosismo é CONSEQUENCIA e não CAUSA.

    No entanto fica a ressalva que nos dois trechos do texto que falam em ALTURA: "...àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios..." e "A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma..." é referência de tempo e não de altitude como dá a entender o ítem C. Nesse sentido o ítem C também seria uma resposta acertada.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • MDS !

  • A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    por causa disso, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    causa -> consequência

    quanto a E:

    o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Primeiro que não houve desespero, eles QUASE se desesperaram. E depois o nervosismo foi consequência dos problemas enfrentados, não a causa. Senão tivessem tantos empecilhos, eles estariam calmos.


ID
1397788
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios”; O termo “àquela altura” se refere:

Alternativas
Comentários
  • àquela altura   diz respeito a um momento em que o narrador dizia o que ocorria com quem havia passado perto do precipício.

    Ocorrência de crase, pois indica que esse elemento é regido pela preposição a.

    Sem a crase, de fato a letra 'b)' estaria correta


    abraço =D

  •  “àquela altura”, ao momento que estavam passando, isso pode ser verificado pela ocorrência de crase.

    ex:a altura do campeonato (expressão utilizada para definir o um momento longínquo, do qual seria muito oneroso volta para o início ou mesmo não sendo possível e caso possa a perda seria ainda maior).


ID
1397791
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

tanto os homens quanto os animais”; “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo”. Nesses dois segmentos do texto 4, os conectores tanto/quanto e ou indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito informado pelo site é "C".  Acho que é letra "E". Alguém pode explicar? 

  • Letra C

    Nem sempre o "OU" indica alternância. No caso concreto indica adição mesmo. 

    “tanto os homens quanto os animais” = os homens e os animais

    “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” = todos os que saíam da trilha e também os que tropeçavam em algo. 

  • Se for FGV, nem me inscreverei ... a não ser que eu tenha me graduado em Português...

  • Ou saía da trilha ou tropeçava em algo

    Se colocar saía da trilha E tropeçava em algo, muda o sentido

  • Pegadinha 

  • "os homens e os animais não sabiam onde estavam..."

  • Tem que ler o restante do período se não erra.

  • Resolvi a questão substituindo os termo por "como também":

    tanto os homens quanto os animais” - tanto os homens como também os animais

     “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” - todos os que saíam da trilha como também os que tropeçavam em algo

  • Socorro!


  • Num primeiro momento parece absurdo. Mas o contexto mata essa questão.

    Vamos lá: "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício."

    Quem perdia o equilíbrio e despencava no precipício?

    R: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo, ou seja, sair da trilha E tropeçar em algo, leva a perda do equilíbrio e despencar no precipício.

    Achei essa questão difícil. Vamos ter cuidado com esses conectivos pessoal.

  • Para analisar a diferença do ou com valor de adição ou alternância, basta pensar se os fatos podem ou não ocorrer ao mesmo tempo. No caso, havia homens caindo tanto porque tropeçavam quanto porque saíam da trilha. As duas coisas podem acontecer (tropeçar e sair da trilha). 


  • Na boa, um monte de gente tentando justificar o injustificável, em lugar nenhum nesse Brasil, o "ou" tem sentido de adição. A FGV está tentando acabar com Bechara,... Tropeça e sai da trilha ao mesmo tempo? pelo amor de Deus !

  • Antes de mais nada, INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

    Dito isto, vou guardar essa questão para entrar com recurso quando a própria FGV colocar algo que seja parecido e diga que não é adição.

    A primeira oração o gabarito é plenamente aceitável. Mas neste caso o OU com sentido de adição muda COMPLETAMENTE o sentido.

    Vejamos o sentido original.

    "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício." 
    Isso significa dizer que aqueles que apenas saíam da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.
    Isso também significa dizer que aqueles que ainda permanecendo na trilha tropeçavam em algo dentro da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.

    Mas se alterarmos para E, ficamos assim.

    todos os que saíam da trilha E tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    Neste caso se o soldado saísse da trilha mas não tropeçasse, ou tropeçasse mas não saísse da trilha não cairia no precipício.


    Enfim... vida que segue.


    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

  • A própria FGV se contradiz quando se vê o gabarito desta e da Q465931: 

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

     a)sabiam / estavam pisando;

     b)saíam / tropeçavam;

     c)perdiam / despencavam; < resposta!! 

     d)resistiam / haviam acostumado;

     e)chegaram / era.

    Porém, se esse "ou" for adição as pessoas que saem E tropeçam, então despencam, ou seja, elas saem e depois de sair tropeçam, então a B tb teria que estar certa nessa outra questão... 

  • Pessoal, só para esclarecer. A conjunção OU pode sim ter valor de adição. O problema é que aprendemos sempre como alternativa e levamos isso para sempre como uma verdade absoluta. A conjunção OU apresenta dois valores lógicos: exclusivo (ideia de alternância) e inclusivo (ideia de adição). Sempre que a conjunção ligar duas ações concomitantes, ou seja, que podem ocorrer simultaneamente, siginifica que apresenta valor inclusivo. Por essa razão, a conjunção OU tem valor de "E". Exemplo: Ele riu ou chorou sem parar - a pessoa pode rir e chorar ao mesmo tempo - logo valor de "e". Na questão, o trecho "todos os que saíam da trilha OU tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício" indica que tropeçaram no momento em que saiam da trilha - ações que podem ocorrer ao mesmo tempo, por isso é uma adição. Isso mostra que a banca não se contradisse na questão Q465931, como sugeriu o Marcus Vieira. Sempre que o valor do OU for aditivo, significa que são ações simultâneas como eu disse. Por essa razão, o gabarito da questão Q465931 está correto também. Vejam a questão:

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

    a)sabiam / estavam pisando;  

    b)saíam / tropeçavam; 

    c)perdiam / despencavam; < resposta!!

    d)resistiam / haviam acostumado; 

    e)chegaram / era.

    todos os que SAÍAM da trilha ou TROPEÇAVAM em algo (AÇÕES SIMULTÂNEAS) PERDIAM o equilíbrio e DESPECAVAM no precipício (AÇÕES SEQUENCIAIS - SUCESSIVAS - primeiro a pessoa perde o equilíbrio e depois despenca (cai). 

    Espero ter ajudado!

    Explicação da professora Aline Aurora.

     

     

     

  • Então, eu fiz assim: troquei por um conectivo de adição e vi se colava. Cabe E de adição em ambas, deu certo. Tô usando esse metodo direto, tem dado certo.

  • Sentidos do conectivo OU:

    a) Adição: quando as ações puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo caíam no precipício / Todos os que saíam da trilha caíam no precipício E todos os que tropeçavam em algo caíam no precipício.

    b) Alternância: quando as ações não puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Para ser aprovado é necessário fazer a prova ou o trabalho / Para ser aprovado é necessário fazer ou um ou outro.

    Abraços !!

  • 1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:


    – Ou sobe, ou desce. (exclusão)


    – O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons times. (inclusão/adição; = e)


    – O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou melhor)


    – A parte da frente do navio, ou proa, está avariada. (precisão/sinonímia)


    – Abram a porta ou todos serão repreendidos severamente! (exclusãocondição/ exclusão-consequência; = senão – muitos dicionários dizem que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

     

     

    PESTANA

  • FGV VOCÊ É RIDÍCULAAA

  • O ou só será de alternância quando um excluir o outro.

    Ex.: Um ou outro ficará com a herança (apenas 1 deles será o herdeiro)

    Daí já elimina 3 alternativas.

    No primeiro caso não há comparação. Ele inclui todos juntos em uma mesma situação: não saber onde pesar, etc.

  • fui na letra A com uma vontade que vou até levantar pra ir ao banheiro

  • Nada é normal na FGV !

  • EU NÃO AGUENTO MAIS. AAAAAAAAAAAAAAAAA


ID
1397794
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já se haviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga.”

Nesse segmento do texto 4 há quatro ocorrências numeradas da preposição A; dessas quatro ocorrências, as exigidas pela regência verbal são:

Alternativas
Comentários
  • GENTEM...vamos combinar uma coisa???...NAO vale, ao invés de colocar algum comentário pertinente, simplesmente colocar apenas a letra do gabarito.....pois temos já o gabarito....precisamos de explicações.....hehehe....dona Andressa....

  • Oi Alan! As pessoas que não são assinantes e extrapolam 10 questões diárias não possuem o gabarito, por isso algumas pessoas colocam apenas a letra. 



  • nao te entendi....o gabarito nao é acessível a todos????....o q nao é, é a possibilidade de resolução on line das questoes, aonde se tem essa limitação de 10 questoes......ou estou errado????

  • a minha aqui nessa questão é a seguinte: ora, se tem crase no 'aquela'(2), teria que se ter uma regencia pedindo, mas cadê o verbo que a pede????....mas se tem crase, tem que ter....e como que a resposta diz que a opção (2) nao pede????....só se eles colocaram a crase de sacanagem, apenas para nos confundir????...se sim, isso é passível de recurso, pois os textos tem a presunção tácita e absoluta de estarem corretos a sua gramática...

  • A crase no "àquela" é opcional pois é facultativo o artigo antes do pronome demonstrativo.

  • àquela altura - é uma locução feminina, por isso a necessidade da crase.     Pois sem a crase estaria se referindo a altura de fato e não ao momento

    Da mesma forma que: à que (=àquela que), àquela altura, àquela hora, àquelas horas, àquele dia, àqueles dias, àquele tempo
  • A questão pede quais são as preposições EXIGIDAS PELO VERBO. 

    "Àquela altura" é excluída da resposta, pois não é uma preposição exigida por um verbo, é exigida por outro motivo (a aquela altura).

  • número um - na ordem direta- "Eles resistiam a esse perigos". Só observei que estava na ordem indireta depois de errar a questão.


    bons estudos

  • resistiam "A" - 1

    haviam acostumado "A"  - 3

    chegaram "A"  - 4
  • O comando da questão não é didático. Só quando li os comentários foi que entendi o que a questão pede.

  • 17. D

    A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já sehaviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegarama(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para oselefantes e até para os animais de carga.”

    Nesse segmento do texto 4, a preposição “a” foi empregada por exigência da regência verbal em: 1-3-4:

    (1) “Resistir” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: resistir a algo ou a alguém;

    (3) “Acostumar-se” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: acostumar-se a algo ou a alguém.

    (4) “Chegar”, segundo a norma culta, se constrói com adjunto adverbial introduzido pela preposição “a”: chegar a algum lugar.

    Já em (2), a preposição “a”, que se funde com o “a” inicial da palavra “aquela” pertence à locução adverbial, assim como ocorre em “à tarde”, “à noite”. Não foi empregado devido à regência verbal.

  • 1, 3, 4: possuem VTI, logo, a preposição é exigida por uma questão de regência verbal (relação entre verbo e complemento).

    2: a crase é oriunda uma locução feminina, e não de uma regra de regência verbal.

    Gabarito D.

    Abraços !!

  • Quem chega, chega "a"?? Sempre achei que quem chega, chega "em" quando a ideia é de lugar.

  • Em (1), a preposição A introduz complemento do verbo “resistir”, sendo, portanto, resultado de uma regência verbal. Já em (2), a preposição A sinaliza a locução de base feminina “àquela altura”. Em (3), a preposição A é resultado da regência da forma verbal pronominal “se haviam acostumado”. Por fim, em (4), a preposição A é exigida pela regência da forma verbal “chegar”, que requer preposição A para introduzir o adjunto adverbial de lugar.

    São, portanto, frutos de uma regência as preposições de (1), (3) e (4).

    Resposta: D

  • Chamamento ao processo e denunciação à lide aqui são fungíveis, embora o primeiro seja o mais correto. A questão versa justamente sobre essa instrumentalidade das formas. Na denunciação à lide, a rigor, não há relação entre denunciado e autor da ação indenizatória, não se podendo falar de responsabilidade solidária. Só que, no caso, a denunciação à lide se traduz, na verdade, como um chamamento ao processo, podendo-se falar em responsabilidade solidária e direta. É de se notar, no entanto, que há jurisprudência do STJ julgando descabida ação direta do ofendido contra a seguradora: Resp 962.230/RS. Trocando em miúdos, se há denunciação ou chamamento, é possível responsabilizar solidária e diretamente a seguradora. Mas, se não há, é impossível entrar com ação direta contra a seguradora.


ID
1397797
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.”

A troca de posição de termos desse segmento que altera o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    quase caíram em desespero - quase complementa caíram 

    caíram quase em desespero - quase complementa desespero. 

  • Letra A, C e D, corretas. Sem alteração de sentido.


    Letra E (gabarto):

    quase caíram (ficaram próximos de praticar ação de cair). Cair em que? Em desespero.
    caíram (praticaram a ação de cair). Cair em que? Em algo próximo ao desespero.


    Letra B:

    já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta. (300 metros de encosta foram arrastados)

    havia arrastado da encosta cerca de trezentos metros (300 metros foram arrastados a partir da encosta)

    - Como não há sentido em se arrastar metros, o único sentido semanticamente possível é que, mesmo deslocado na frase, "da encosta" continua sendo complemento nominal de 300 metros, em vez de adverbial de "havia arrastado".

  • 18. E

    1.  “A essa altura, os soldados mais uma vez (...) quase caíram em desespero.”

    2.  A essa altura, os soldados mais uma vez (...) caíram quase em desespero.

    Nessas duas estruturas, a troca de posição dos termos altera o sentido original, já que, em (1), “quase” modifica a forma verbal “caíram”. Em (2), modifica a expressão “em desespero”. Ou seja, na primeira, os soldados não chegaram a cair em desespero. Na segunda, eles caíram e quase ficaram desesperados.

    Nas outras quatro opções, a troca de posição não altera o sentido original.

  • Desespero é o que eu estou sentindo com essa banca.

  • Desespero é quando eu sei que, para o concurso que eu vou prestar, a banca contratada é a FGV.


ID
1397800
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    a) sabiam / estavam pisando - não sucessivo 
    b) saíam / tropeçavam - adição 
    c) perdiam / despencavam - OK 
    d) resistiam / haviam acostumado - acostumaram e depois resistiam 
    e) chegaram / era - caminho era restrito antes deles chegarem

  • SÓ DESPENCAVA QUEM SE PERDIA ANTES.

    ou seja tinha que se perder antes de despencar.

  • Primeiro perdiam o equilíbrio e depois despencavam no precipício.

  • ?????????????????????????????????????????????????

  • A FGV se contradiz, se na outra questão ela coloca o gabarito "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo" com esse "ou" significando adição quer dizer que as pessoas saíam E tropeçavam, ou seja, primeiro saiam e depois tropeçavam, significando ações seguidas... vai entender!

  • poxa, que questao dificil! nao tendi nada....

  • Errei poque tentei resolver pela lógica verbal, pretérito-mais que perfeito é o passado do passado, pretérito perfeito é o passado concluído, prétérito imperfeito ação passada não concluída. Porém não havia a opção prétérito mqp+pretérito, fui na A) sabiam / estavam pisando = pretérito imperfeito + pretérito imperfeito + gerúndio, que indica ação iniciada no passado e que continua no presente. 

    Quando fui ver os comentários vi que era para ver o contexto, não tem nada a ver com conjugação verbal...

    Vamos resolver questões e pegar a "manha" da banca!

  • Certa vez disse a um colega que da minha análise preliminar da FGV eles cobravam interpretação intrisecamente ligada à gramática pura. Uma das poucas bancas a fazer isso.

     

    Um típico exemplo disso, acho que do conhecimento de todos, é que ela adora o valor semântico do elemento que ela extrai do texto - e o engraçado é que ela ainda "facilita" a nossa vida ao colocar a citação específica da palavra, conjunto ou oração que ela quer que se analise. Mas de que adianta se temos que voltar no texto para ver a pegadinha semântica/interpretativa que ela colocou? ¬¬'

     

    Então, pessoal, por mais que tenham convicção da resposta, não custa nada irem ao texto e verificarem se a resposta bate com o texto.

     

    Abraços!

  • A questão pede uma sucessão cronológica.

    ... 1º (perdiam o equilíbrio) e 2º (despencavam no precipício).

  • "Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são":

    "perdiam o equilíbrio e despencavam..."

    - Perdiam o equilíbrio e, em seguida, despencavam.

    Com isso, letra C. 

  • Ideia de sucessão cronológica :

    Elas perdiam o equilíbrio e logo após despencavam no precipício

    LETRA C

    APMBB

  • FGV, campeã mundial em "TROLAGEM"

  • saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    tropeçavam em algo -> perdiam o equilíbrio -> despencavam no precipício

  • eu não consigo de jeito nenhum acertar essas questões pqp


ID
1397803
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“chegaram a um lugar onde o caminho era estreito”; nesse segmento do texto 4 ocorre o emprego correto do vocábulo sublinhado. A frase abaixo em que o emprego do mesmo vocábulo também mostra correção é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento ONDE todos estavam. - indica momento e não lugar

    b) Em função do mau tempo por ONDE passavam, decidiram mudar o caminho. - ONDE = pelos lugares por onde passavam 

    c) No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. - indica tempo - quando

    d) Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam. - Na viagem não indica lugar, mas sim tempo - quando

    e) No meio da noite, onde o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos. - indica quando

  • Aonde - ideia de movimento

    Onde - lugar

    Donde - de + donde 

    Donde eu venho, ninguem é tao curioso.

  • Substituição do ONDE pelo NO QUAL/ NA QUAL. 

  • FGV não te entendo...

    -No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. 

    LÁ ONDE AS NUVENS SE ESCONDIAM , TUDO ERA MAIS PERIGOSO, pode indicar lugar, como posso adivinhar que deveria ser tempo e está errado?

    -Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam

    Em todos os lugares desconhecidos, as surpresas preocupavam! Ora, pode indicar lugar também!! Quem disse que tem que ser tempo?


    Assim não da essa banca viu..


  • Onde - lugar

    "por onde passavam" - lugar

  • Essa banca é podre! 

  • Quando não houver indicação de lugar físico, espacial, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.


    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento no qual todos estavam.

    b) Em função do mau tempo por onde passavam, decidiram mudar o caminho.

    c) No final da tarde, na qual as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso.

    d) Na viagem, em que tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam.

    e) No meio da noite, em que o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos

  • A letra B também dá ideia de causa, logo não se poderia usar o pronome onde

    Em função do mau tempo pelo qual passavam, decidiram mudar o caminho.

     

  • a) Onde: lugar fixo.

    b) Aonde: lugar transitório.

    c) Donde: lugar de origem.

    DICA: Se o termo admitir a troca por PARA ONDE, então o corrento é AONDE, caso não admita, será ONDE.

    Na questão não foi nem necessário saber dessa dica, pois todos os itens, à exceção da letra B, o ONDE está indicando tempo/momento. Sendo que o item B indica lugar.

    Gabarito B.

    Abraços !!

  • como se passa pelo tempo gente???? com ideia de LUGAR?? qual o sentido de passar por um tempo? o tempo ta no chao e a gente passa por ele, é?

  • Gabarito: B

    Se colocar a frase na ordem direta, fica mais fácil de visualizar:

    Decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mau tempo.

  • fica mais claro assim : decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mal tempo.

  • "Onde" como pronome relativo só se relaciona a local, lugar (que o precede).


ID
1397806
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Carmem, servidora pública estadual ocupante de cargo efetivo, foi aposentada por invalidez por doença psiquiátrica. Meses depois, Carmem se recuperou da enfermidade e, desejando regressar ao serviço público, ajuizou ação ordinária em face do Estado da Bahia. Durante a instrução probatória, por meio de perícia judicial que ratificou a nova conclusão de junta médica oficial, restou comprovado que Carmem se curou completamente da doença e está apta a voltar ao trabalho. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, no caso em tela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D,


    Reversão é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  ainda no interesse da Administração desde que a) tenha solicitado a reversão, b) a aposentadoria tenha sido voluntária, c) estável quando na atividade, d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, e )haja cargo vago (manual de Direito Administrativo Mazza). .

  • LETRA D

    LEI 6677/94 Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial

     

     

  •  

    Reverte: o aposentado

    Reintegra: o demitido

    Aproveita: o disponível

    Reconduz: o ocupante

    Readapta: o limitado

  • LEI 6.677/94

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

     

    LETRA D - CORRETA 

  • SEÇÃO IX
    - Da Reversão

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

    Parágrafo único - Será cassada a aposentadoria do servidor que não entrar em exercício dentro de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de reversão.

    Art. 35 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante da transformação, permanecendo o servidor em disponibilidade remunerada enquanto não houver vaga.

    Art. 36 - Não poderá reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade.

  • Gabarito D. Se a Carmem está completamente curada logo não necessita de cargo especial condizente com sua ex-limitação. Na lei estadual o processo de retorno de servidor aposentado por invalidez chama-se REVERSÃO.
  • O retorno do aposentado, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadora, denomina-se reversão, conforme artigo 34 do Estatuto.

    Gabarito: D

  • → Reversão

    1. Retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.


ID
1397809
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público civil estadual ocupante de cargo efetivo, com o objetivo de colaborar com sua irmã Maria, igualmente servidora pública estadual, que sofreu um acidente e estava impossibilitada de se locomover, atuou como seu procurador junto a determinada repartição pública estadual, para tratar de assunto relativo à percepção de remuneração e benefícios assistenciais em favor dela. Pelos fatos narrados, de acordo com a Lei Estadual nº 6.677/94 da Bahia, em matéria de sanção disciplinar, João:

Alternativas
Comentários
  • Ao servidor é proibido patrocinar (defender/pleitear) direta ou indiretamente, direito alheio perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário. Excepcionou-se os casos em que promova o acompanhamento de procedimentos que tratam de benefícios assistenciais ou previdenciários de parente até o segundo grau (pais, avós, filhos, netos e irmãos), cônjuge ou companheiro. Por este dispositivo o servidor não pode, por exemplo, reclamar, junto à Administração Pública, um benefício previdenciário de tio ou um trabalhis-ta de irmão. Porém, pode pleitear uma pensão alimentícia para a mãe ou intermediar a petição de aposentadoria para o pai.


    LEI 8.112/90 - Art. 117. Ao servidor é proibido:

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

    Gab. E

  • Gabarito: D

    João, não praticou falta funcional, porque Maria é sua parente de segundo grau e os asssuntos que ele estava tratando eram sobre benefícios previdenciários.

  • Nesta questão, é apresentada situação hipotética de servidor que atua como procurador de familiar, o que constitui uma exceção à proibição prevista no artigo 176, inciso XII. A regra é de que o servidor não poderá atuar como procurador. No entanto, em se tratando de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro, a proibição não se aplica. Os irmãos são familiares de segundo grau. Sendo assim, João não praticou falta funcional.

    Gabarito: E

  • Também serão concedidas diárias ao servidor ou colaborador eventual que acompanhar servidor com deficiência em deslocamento a serviço.

    Letra E

  • Letra E

    Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;


ID
1397812
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à licença à gestante e à adotante, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C 

    a) 180 dias e não 30 dias. Se tivesse mais de 1 ano seria 30 dias. 

    b) 5 dias e não 20 dias.

    d) 30 dias e não 5 dias.

    e) 180 dias e não 90 dias.  

  • Gabarito: C

    CUIDADO: a questão pede resolução com base no Estatuto do Servidor da Bahia

    A) Art. 157 da Lei 6.677/94 (Estatuto do Servidor do TJ/BA) - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança deaté 1 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença, paraajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    B) Art. 155 da Lei 6.677/94 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito àlicença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    C) § 4º do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, aservidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    D) § 3º  do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, aservidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    E) Art. 154 da Lei 6.677/94 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico,licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos.

  • Priscila Reis, de acordo com o Estatuto do Servidor da Bahia, Lei 6.677/94, Concurseiro L3 está correto em todas as afirmações!!

    O interessante que você fundamentou de acordo com os artigos corretos, entretanto com informações que não são corretas.

  • REPAREM QUE A LETRA C ESCREVERAM 3 E POR EXTENSO (TRINTA) ! SACANAGEM!!!

  • O comentário do concurseiro L3 é o certo pessoal. A PR se equivocou com alguns prazos. Cuidado!

  • LEI 6.677/94

    154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    § 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

    § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

    § 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    § 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    Art. 155 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    Art. 156 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

    Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

     

    LETRA C - CORRETA 

  • Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada.

    STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (repercussão geral) (Info 817).

  • a) à servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 1 (um) ano de idade serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença;

    b) pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos;

    c) no caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30  (trinta) dias de repouso;

    d) no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício;

    e) à servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

  • Cuidado! Tem gente estudando por lei desatualizada.

    Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    Redação de acordo com a Lei nº 12.214 , de 26 de maio de 2011.

    Redação original: "Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos."


    www.legislabahia.ba.gov.br


ID
1397815
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a Ouvidoria Judicial, de acordo com o Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça da Bahia, aprovado pela resolução nº 5 , de 27 de março de 2013, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 171 da Resolução n 5. 

  • Art. 170 À Unidade compete:

    I. Receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis;

    II. Divulgar, permanentemente, seu papel institucional à sociedade, possibilitando aos cidadãos o conhecimento básico de direitos e deveres, de forma a ampliar sua capacidade de participar na fiscalização e na avaliação das ações do Poder Judiciário;

    III. Elaborar e dirigir à Presidência e ao 2º Vice-Presidente relatórios periódicos consolidados das manifestações recebidas, bem como os seus encaminhamentos e resultados;

    IV. Manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas que exerçam atividades similares, com vista à consecução dos seus objetivos;

    V. Informar à Presidência, ao 2º Vice-Presidente e aos 94 Corregedores, sempre que solicitado, a respeito das manifestações recebidas;

    VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidente

     

    Art. 171 A coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - sua finalidade é exclusivamente receber reclamações contra servidores da Justiça e magistrados, possibilitando aos cidadãos participação no aprimoramento dos serviços jurisdicionais;



    Pessoal, o art. 170 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) traz várias competências para a Ouvidoria Judicial. A afirmação da alternativa não se encontra no dispositivo . Entendo que o examinador tentou confundir o candidato com o que está previsto no art. 170, I, da referida norma, que informa que “À Unidade compete receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis".




    B) Correta - a coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno;



    O Art. 171 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) afirma que a coordenação das atividades do órgão é realizada pelo Assessor Especial, qual seja, por um Juiz de Direito de entrância final. Realmente o dispositivo afirma que ele deve ser indicado pela 2ª Vice-Presidência e também aprovado pelo Tribunal Pleno. Encontramos o gabarito da questão.




    C) Errada - é o órgão destinado a programar, coordenar e executar as políticas e articulações dos processos de comunicação social, internos e externos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Presidência do Tribunal de Justiça;



    O afirmado na alternativa é atribuição da Assessoria de Comunicação Social, conforme explica o art. 28 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    D) Errada - é responsável por observar as normas e padres técnicos relativos à segurança, manuseio de equipamentos de combate a incêndio e medidas de proteção contra acidentes nas instalações do Poder Judiciário;



    O afirmado na alternativa é competência da Coordenação de Manutenção Predial – COMAN , conforme expõe o art. 88, IV, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    E) Errada - é competente para promover a interlocução entre organismos sociais, imprensa, cidadão e Poder Judiciário, bem como tem por objetivo dar publicidade às ações do Judiciário.


    O afirmado em parte do início da alternativa é competência da Assessoria de Comunicação Social – ASCOM, conforme dispõe o art. 29, XI, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA). Já com relação à segunda parte da alternativa, creio que o examinador tenha tentado confundir com uma das competências da Ouvidoria Judicial, prevista no art. 170, II, do mesmo diploma legal.




    Resposta: B


ID
1397818
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Determinado Juiz de Direito do Tribunal de Justiça da Bahia foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Estadual, que lhe imputa a prática de crime comum. De acordo com o egimento nterno do Tribunal de ustiça do stado da ahia, é competente para processá-lo e julgá-lo originariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabartio: "A".

    Art. 83 do Regimento Interno do TJ/BA - Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros efetivos do Tribunal deJustiça, compete privativamente:

    X - processar e julgar originariamente: 

    a) nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes deresponsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros doMinistério Público Estadual, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público Geral eos Secretários de Estado.


ID
1397821
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante dispõe o egimento nterno do Tribunal de ustiça do Estado da Bahia, compete ao Conselho da Magistratura:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: "D".

    Art. 103 do Regimento Interno do TJ/BA  – Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: 

    VIII – autorizar os Servidores da Justiça a exercerem Comissões temporárias, a prestarem serviços em outrosÓrgãos públicos e a exercerem cargos eletivos.


ID
1397824
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em regra, dependem de preparo, consoante dispõe o regimento interno do Tribunal de justiça do estado da Bahia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    O Regimento Interno do TJ/BA dispõe, em seu artigo 153, a respeito da não dependência do preparo. Segue o rol do referido dispositivo, estando sublinhado os incisos referente à questão. Restando resolvida por eliminatória. Senão, vejamos:

    Art. 153 – Independem de preparo: 

    I – os reexames de sentença e os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pelaFazenda Pública e por entidades da administração indireta, assim como as ações por eles intentadas

    II – os processos e recursos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;

    III – os conflitos de competência, as exceções de impedimento, de suspeição e de incompetência

    IV – os habeas corpus, os habeas data e os processos criminais, salvo os iniciados mediante queixa; 

    V – as ações diretas de inconstitucionalidade, as reclamações e os pedidos de intervenção

    VI – os embargos de declaração, os agravos previstos nos artigos 527, inciso II, 532 e 557, § 1º, do Código deProcesso Civil, e os agravos regimentais; 

    VII – os processos em que o autor ou o recorrente goze do benefício da assistência judiciária; 

    VIII – os recursos interpostos por testamenteiro e inventariante dativos, inventariante judicial e curador especial; 

    IX – os processos e requerimentos administrativos. 

  • Título II - Preparo

    Art. 151 - Tratando-se de mandado de segurança, quando indicados os litisconsortes, o preparo incluirá as cartas, inclusive as de ordem a serem expedidas. 


ID
1397827
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a ei n 1 . , de 2 de novembro de 2 , que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, ao escrivão e ao diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 247, Lei 10.845/2007


ID
1397830
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante determina a Lei no 10.845/2007 que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder judiciário é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, no seguinte atributo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".      

    Art. 10 da Lei 10.845/2007 - Para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder Judiciário éassegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros,nos seguintes atributos: 

    I - dizer o direito, nos termos e limites processuais e jurisdicionais; 

    II - dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa

    III - eleger seus órgãos diretivos e organizar os seus serviços; 

    IV - elaborar os regimentos internos de seus órgãos; 

    V - propor medidas legislativas concernentes a: 

    a) alteração do número de membros do Tribunal de Justiça; 

    b) criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados; 

    c) remuneração de seus serviços auxiliares e dos Juízos que lhe foremvinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros; 

    d) alteração da organização e divisão judiciárias; 

    VI - prover os cargos da magistratura e os demais necessários à administração daJustiça; 

    VII - exercer todas as atividades de administração geral, dentre as quais, as deplanejamento, orçamento, pessoal, material, patrimônio e encargos gerais. 


ID
1397833
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação à pena disciplinar de demissão dos servidores da Justiça, a Lei nº 1 . 2 (Organização e ivisão udiciária do Estado da Bahia) estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    A) Art. 266 da Lei de Organização Judiciária/BA - A ação disciplinar prescreverá em:

     I - 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão ou cassação de aposentadoria;

    § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 


    B) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    V - de demissão, nos seguintes casos: 

    a) crime contra a administração pública; 

    b) reincidência em transgressão e proibição legal grave; 

    c) abandono do cargo, tal como conceituado no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado; 

    d) indisciplina ou insubordinação reiterada; 

    e) recebimento de propinas, cobrança excessiva de custas, emolumentos e despesas processuais ou prática de qualquer outra forma de improbidade; 

    f) violação de qualquer outro preceito punido com demissão pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. 


    C) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena:

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    b) falta de cumprimento dos deveres funcionais


    D) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    a) reiterada negligência


    E) Art. 267 da Lei de Organização Judiciária/BA - Para aplicação das penas previstas nos artigos anteriores são competentes: 

    III - o Conselho da Magistratura, no caso de demissão. 


ID
1397836
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em matéria de adicional por serviço extraordinário, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) 50 % e não 100 %

    c) noturno e não extraordinário

    d) adicional de insalubridade e periculosidade

    e) estatutários e não temporários

  • Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento. Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.


  • LEI 6.677/94

     A Lei compreende serviço extraordinário como hora extra. 

    Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    LETRA B - CORRETA 

  • A alternativa A está INCORRETA. O adicional pela prestação de horas extras (serviço extraordinário), em regra, será de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho, conforme artigo 90.

    A alternativa B está CORRETA. Em regra, deverá ser respeitado o limite de 2 horas extras por dia, conforme parágrafo único do artigo 90.

    A alternativa C está INCORRETA. O serviço extraordinário é o prestado além da jornada normal de trabalho. O prestado entre as 22h e às 5h é o serviço noturno.

    A alternativa D está INCORRETA, apresentando o conceito de Insalubridade e Periculosidade.

    A alternativa E está INCORRETA. O estatuto não menciona essa situação no que se refere às horas extraordinárias.

    Gabarito: B


ID
1397839
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Regimento nterno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia estabelece que compete ao Desembargador Revisor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Art. 164 do Regimento Interno do TJ/BA – Será Revisor o Desembargador de antiguidade imediata à do Relator quando da passagem doprocesso; se o Relator for o mais novo, seu Revisor será o mais antigo. 

    Art. 165 do Regimento Interno do TJ/BA – Compete ao Revisor: 

    I – sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório

    II – confirmar, completar ou retificar o relatório; 

    III – pedir dia para julgamento. 

  • Resposta C. Da mesma forma compete ao Revisor quando do TJ-PR: Sugerir ao Relator medidas ordinárias do processo que tenham sido omitidas ou surgidas após o relatório. 

    Confirmar, completar ou retificar o relatório.

    Pedir dia para julgamento.

  • Art. 165 - Compete ao Revisor:

    I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório;


ID
1397842
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei no 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia) dispõe que, para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do stado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, contudo, para efeitos da administração da Justiça. Nesse contexto, entende-se como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Seção - Subseção - Região - Circunscrição - Comarca

    a) Subseção Judiciária, o agrupamento de CIRCUNSCRIÇÕES Judiciárias; - Regiões 
    b) Região Judiciária, o conjunto das SUBSEÇÕES Judiciárias; - Circunscrições 
    c) Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e comarcas não-instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas; 
    d) Comarca, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma ara constituída por mais de um juízo; - pode ser mais de uma Vara. 
    e) VARA, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em vários juízos. - Comarca

  • Art. 15 - Para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do Estado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, para efeitos da administração da Justiça, em Subseções, Regiões, Circunscrições, Comarcas, Comarcas Não-Instaladas, Distritos e Varas.

    § 1º - Entende-se como:

    ...

    IV - Circunscrição Judiciária, o agrupamento de Comarcas e Comarcas Não Instaladas,  contíguas, com atuação distinta, embora integradas;


  • Art.15- § 1° Entede-se como:

    I- Seção Judiciária, o conjunto das Subseções Judiciárias;

    II- Subseção Judiciária, o agrupamento de Circunscrição;

    III- Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrição Judiciárias;

    IV- Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e Comarcas Não instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas;

  • A- II - Subseção Judiciária, o agrupamento de Regiões Judiciárias;

    B- III - Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrições Judiciárias;

    C- GABARITO

    D- V - Comarca, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de Juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em Varas

    E - VI - Vara, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma Comarca constituída por mais de um Juízo;


ID
1397845
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João está trabalhando num texto escrito em português. Porém, como há trechos que contêm longas citações em inglês, João fica incomodado pelas marcações que apontam erros de ortografia na maioria das palavras inglesas, pois o idioma do texto está definido como “Portugu s”. Além disso, oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês. No LibreOffice 4.2 uma solução para resolver essas dificuldades e conseguir o que João deseja é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    No LibreOffice 4.2, no caso em tela, é necessário selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para "Inglês".

  • Resposta certa:

    c) selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para “ Inglês”;

  • "oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês"

    Neste caso em eventual erro seria apontado não?

  • Na realidade na frase "I want love you" por exemplo, ele vai detectar as 4 palavras como erradas. O que se pode fazer (testem) é clicar com o botão direito em "want", por exemplo, e ir até "Definir idioma da SELEÇÃO" (leia-se palavra) e pôr inglês, daí vai parar de notificar como errada. É isso, aliás, que diz a alternativa C, que é a única correta. (TRECHO = interpretei PALAVRA singular).


    Além disso observei outras duas coisas:

    1º) Ao selecionar a palavra want, ou a palavra "I" ou a palavra "love" SOZINHAS eu tive acesso àquela opção ali. Mas ao selecionar mais de uma palavra, a opção fica inacessível.

    2º) Dentro desse mesmo contexto, há também uma segunda opção que é "Definir idioma do PARÁGRAFO" que se selecionado vai definir o idioma pra todo aquele parágrafo exatamente como sugere o nome.


    Mas a moral da história reside em que em ambos os casos eu só tive acesso às duas opções estas partindo de UMA palavra.

  • da-lhe Letiéri Paim!!!

    parabéns!

  • Só para complementar, o "idioma" fica no menu "ferramentas".


ID
1397851
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas a respeito das opções de configuração do navegador Chrome em sua versão mais recente.

I. A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações.

II. Quando o Chrome é iniciado, há duas opções de inicialização: abrir a página nova guia, ou abrir uma página específica (ou conjunto de páginas). Não há opção para continuar de onde você parou na última utilização do Chrome.

III. Existe uma opção de configuração que determina se o mecanismo de preenchimento automático de formulários da Web com um clique deve ser ativado ou não.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    Do lado da barra de endereço temos 3 riscos na horizontal, ao clicar apareça, dentre outras opções, configurações, que abrirá em uma nova guia.



    I - Clicando em : Mostrar mais configurações avançadas terá a opção de Downloads, neste opção pode-se tanto escolher o LOCAL DE DOWNLOAD, onde sempre que se baixar algo será automaticamente salvo nesta pasta, com diz a questão,  ou , o que é o ERRO da questão, escolher a opção de PERGUNTAR ONDE SALVAR CADA ARQUIVO ANTES DE FAZER DOWNLOAD  e assim não será necessário refazer a escolha sempre na aba de configuração.



    II - Na parte de Configuração, tem a opção de INICIALIZAÇÃO, onde se pode escolher entre 3 opções: 

    -Abrir a página NOVA GUIA

    -CONTINUAR DE ONDE VOCÊ PAROU ( ERRO DA QUESTÃO)

    -Abre uma página específica ou conjunto de páginas.( E configura-se as páginas que deseja)



    III-CORRETA. Opção : Configurações > SENHAS E FORMULÁRIOS >ATIVE O PREENCHIMENTO AUTOMÁTICO PARA PREENCHER FORMULÁRIOS DA WEB COM APENAS UM CLIQUE.

  • Acho que o item I é passivo de recurso. Considerando que a primeira parte da afirmação seja a configuração atual do navegador(A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome) a segunda (Para gravar um arquivo de download em outra pasta) só será possível se refeita a escolha na tela de configuração. Neste caso usaria-se a opção PERGUNTAR ONDE QUER SALVAR CADA ARQUIVO.

  • - Comentário do prof. Victor Dalton (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Analisando os itens:

    I – Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção. (ERRADO)

    II – Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome. (ERRADO)

    III – Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente. (CORRETO)

    Gabarito: Letra D

  • Não concordo com o item I

    banca nojenta!

  • O Google Chrome é um navegador muito popular, que permite navegar em páginas na Internet.
    O download é a transferência de arquivos de um servidor remoto para o computador local. Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.
    O Google Chrome, quando iniciado, oferece a possibilidade de navegar em uma nova guia, abrir uma página específica (ou conjunto de páginas), e continuar a partir das páginas acessadas na última sessão de uso. Se o navegador for encerrado abruptamente, no canto superior direito aparecerá a confirmação para "Restaurar" as mesmas páginas da última navegação.

    Gabarito: Letra D.
  • #recursonela

  • Analisando os itens:

    I – Errado. Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção.

    Escolhendo o local de download do Google Chrome.

    II – Errado. Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome.

    III – Correto. Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações. ERRADO

    Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.

  • Questoes de informatica com imposiçoes e negaçoes, desconfie!.

    é necessario, não é possivel, etc!

  • Se a banca deu como certo a questão, acho que é passível de recurso, pois no meu ver precisa sim configurar esta opção, já que a opção de download padrão é a pasta de download.

  • No meu ponto de vista teria que refazer a escolha dentre as opções de configurações existentes: escolher outra pasta para salvar automaticamente é o que pede na alternativa A ou deixar a opção de "perguntar onde salvar" cada download.

  • Mais uma pro cemitério † Errei essa questão umas 3x já...

    #pertencerei @kau01_


ID
1397854
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O professor Eduardo pretende aplicar uma prova para seus quase sessenta alunos, mas quer espalhá-los pela sala a fim de evitar grupinhos de cola. Olhando para a planilha MS Excel, onde mantém a lista de alunos e o controle de notas da turma, Eduardo teve a ideia de imprimir cada cópia da prova de modo personalizado, com o nome do aluno estampado no cabeçalho, e distribuí-las em ordem alfabética. A prova está sendo editada por meio do LibreOffice Writer.

Para aproveitar os dados da planilha e assim evitar o trabalho de digitar cada um dos nomes no documento, o professor Eduardo deve utilizar o recurso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Trata-se de problema resolvido pela utilização do recurso de mala direta.

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • b) Filtros XML: O libreoffice armazena documentos no formato XML (ou seja, no formato opendocument - ODF). Você pode criar filtros personalizados que convertem em outro formato o formato de arquivo XML nativo do opendocument utilizado pelo libreoffice. Esses filtros podem ser facilmente integrados no libreoffice para que você possa salvar ou carregar esses formatos de modo transparente.

    c) Tabela Dinâmica: Existe no excel a função tabela dinâmica, recurso para resumir, analisar, explorar e apresentar seus dados . https://support.office.com/pt-br/article/Criar-uma-Tabela-Din%C3%A2mica-para-analisar-dados-da-planilha-a9a84538-bfe9-40a9-a8e9-f99134456576?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

    e) Objeto OLE: O object linking and embedding é um sistema de objetos distribuídos em um protocolo desenvolvido pela Microsoft que permite a um editor disponibilizar parte de um documento para outro editor, e então reimportá-lo. Por exemplo, um sistema de editoração eletrônica pode enviar texto para um processador de texto ou uma figura para um editor gráfico usando o OLE. O maior benefício em usar essa tecnologia, além de reduzir o tamanho do arquivo do documento, é a habilidade em criar um arquivo mestre.

  • Objeto OLE (Object Linked Embeded) pela qual podemos inserir uma Planilha do Calc dentro de um documento de texto e ainda utiliza-la

    com suas características de planilha.

  •  

    gab. D

     

    Nesse site explica passo a passo como funciona  a Mala Direta no Excel:  http://bloginformaticamicrocamp.com.br/office/como-utilizar-dados-de-uma-planilha-do-excel-para-criar-uma-mala-direta/

     

     

    Processo da mala direta no writer:

    menu ferramentas > Assistente de Mala Direta

     

    >

    Assistente de Mala Direta - Documento inicial

    Especifique o documento que você deseja usar como base para o documento de mala direta.

     

    Assistente de Mala Direta - Tipo de documento

    Especifica o tipo de documento de mala direta a criar.

     

    Assistente de Mala Direta - Endereços

    Especifique os destinatários do documento de mala direta, bem como o layout do bloco de endereço.

     

    Assistente de Mala Direta - Criar saudação

    Especifique as propriedades para a saudação. Se o banco de dados de mala direta contiver informações sobre sexo, você poderá especificar diferentes saudações com base no sexo do destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Ajustar layout

    Especifique a posição dos blocos de endereço e saudações nos documentos.

     

    Assistente de Mala Direta - Editar documento

    Navegue pelas visualizações de documentos, exclua destinatários específicos e edite o documento principal.

     

    Assistente de Mala Direta - Personalizar documento

    Edite documentos de cada destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Salvar, imprimir ou enviar

    Especifica as opções de saída dos documentos de mala direta.

  • WORD

    GUIA CORRESPONDÊNCIA ---- INICIAR MALA DIRETA (cartas, email, etiqueta, envelope diretório, assistente)

     

    WRITER

    Ferramentas -----  Assistente de mala direta

  • As informações organizadas armazenadas em planilhas de cálculos, banco de dados, documentos de texto, texto separado por vírgula, entre outros, poderá ser usado para integrar aplicativos com recursos de gerenciamento de dados.
    Nos editores de textos (Microsoft Word e LibreOffice Writer) existe o recurso de Mala Direta, que possibilita o envio de um documento para vários destinatários diferentes, que estão armazenados em tabelas ordenadas.
    As etapas de uma Mala Direta são:
    - definição do modelo (carta, etiqueta, envelope, e-mail, diretório de contatos)
    - definição do padrão (documento principal)
    - integração com os dados (escolha dos destinatários)
    - definição da saída dos dados (impressão, envio por e-mail, gravação em arquivo).

    Gabarito: Letra D.
  • Essa eu já usei no meu trabalho...hahahahahaha


ID
1397857
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Depois de “copiar” (copy) um trecho de texto corrido, a operação “colar” (paste) no MS Word 2 1 pode ser feita de diferentes maneiras. A opção “ Colar especial... Texto não formatado” faz com que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D 

    GUIA PÁGINA INICIAL > ÁREA DE TRANSFERÊNCIA > COLAR ESPECIAL ( ATALHO: ALT+CTRL+V) > TEXTO NÃO FORMATADO.


  • Quando usamos as teclas de atalho Ctrl+C copiamos um objeto para a área de transferência. E com a combinação Ctrl+V colamos o objeto. Esta ação cola o objeto com a formatação original que ele possuia quando foi copiado.

    Colar especial permite colar com um formato selecionado pelo usuário. E quando você copia algo num certo formato e Cola Especial - Texto não formatado, o trecho colado respeitará o Estilo que você estiver usando no momento.

  • No  word 2007 seria texto sem formatação


ID
1397863
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João vai fazer a apresentação de um relatório na sua empresa e preparou dois documentos: o primeiro é o relatório a ser projetado, já em formato PDF, de acordo com o padrão da empresa; o outro é um conjunto de anotações, gravadas num arquivo MS Word, contendo comentários que João gostaria de consultar durante a apresentação. Como a impressora onde João imprimiria suas anotações está indisponível, João precisa manter essas anotações na tela do computador, mas sem que estejam visíveis para a plateia, que deve ver na tela do projetor apenas o documento principal durante a apresentação.

No Windows 7, João pode obter uma configuração no computador que permita o que ele pretende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D"

    Para que as anotações de João não apareçam na tela, mas somente a apresentação de slides, é necessário abrir o programa "Conectar a um projetor" no grupo "Acessórios", ou por atalho, e usar a opção Estender.

  • Não sabia que isso era possível.  Rs. 

  • No ubunto 14, quando se conecta a uma saída, ele exibe outra área de trabalho. Ou seja, uma para o computador, outra para o projetor. Dessa forma é possível exibir imagens diferentes nos equipamentos.

  • resposta certa:

    D.

    Para acessar o atalho devemos digitar displayswitch.exe, a propósito.



  • O atalho citado na letra D é a combinação WIN+P (Projetor)

  • Quando se está usando projetor, aperta-se Win + P e abrirá uma janela com 4 opções de apresentação: 1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção. E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC. Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor). Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor).
  • Acertei usando a lógica,mas não sabia que era possível fazer isso. Vivendo e aprendendo :-) 

  • usando projetor  ---  Win + P   ---  4 opções de apresentação: 

     

    1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);

     

    2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);

     

    3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção.

    E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC.

     

    Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor).

     

    Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;

     

    4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor


ID
1402906
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A constituição do campo sociojurídico expressa o movimento histórico da sociedade. No Brasil, o Serviço Social tem sua inserção no Judiciário desde a sua gênese, introjetando as concepções teóricas presentes neste campo. Mas as transformações ocorridas nessa profissão fizeram com que, hoje, se experimente uma tensão no exercício profissional no campo sociojurídico, posto que se localiza entre duas requisições:

Alternativas
Comentários
  • ver o livro do CFESS Atuação de assistentes sociais no sociojurídico, subsídios para reflexão.

  • Para complementar a informação da colega Genoclécia, a resposta da questão encontra-se precisamente na p.22 do livro do CFESS - Atuação de Assistentes Sociais no sociojurídico - subsídios para reflexão. 

    "(...)

    Esse conjunto de mediações encerra uma contradição fundamental nessas instituições em que se situa o exercício profissional de assistentes sociais, que, conforme resgata Silva (2010), atuam:

    [...] num campo de extrema tensão entre duas requisições: manter a ordem social – por meio de instrumentos e práticas de coerção e controle que integram a natureza e as funções precípuas das instituições empregadoras – e garantir direitos (p. 150, Grifos da autora).

    Tal realidade desafia a categoria, demonstrando que, fora do cerne do projeto ético-político profissional, o serviço social tende a ser identificado com o tecnicismo ou intervenção recheada de ‘cientificidade’ na compreensão da realidade. Tal contexto é determinado por uma ‘força institucional’ com raízes na autoridade constituída, que nos revela a existência

    [...] de investimento em modelos autoritários e conservadores de práticas para disciplinar as relações cotidianas, no interior do privilegiamento do Estado penal em detrimento do Estado social. Ou, na judicialização dos conflitos familiares, no excessivo poder dado e solicitado ao Estado em relação à guarda de filhos, como é o caso, em detrimento de programas e ações que favoreçam o diálogo entre a família, sua escuta atenta, respeitando direitos de todos os envolvidos, num trabalho interdisciplinar que evite a fragmentação da realidade vivida pelos sujeitos e o recurso ao Judiciário para enquadrar e/ou simplificar a realidade, por meio de avaliações realizadas com base num modelo ou num guia para avaliação de famílias em disputa pela guarda dos filhos. (FÁVERO, 2010, p. 8-9).

    Nesse contexto, urge a defesa intransigente dos direitos, pela via da radicalidade analítica, que permite conjugar a instrumentação com princípios éticos e políticos, que não reproduzam a sociabilidade da exploração e, portanto, a complexidade em que se inserem os indivíduos em suas relações sociais alienadas e reificadas."


  • A área sociojurídica, como assim definidos aqueles campos que atuam juntos aos direitos humanos, aos sistemas de segurança, penitenciário, defensoria pública, judiciário, entre outros, possui como função a manutenção da ordem e, por conseguinte, é extremamente favorável a sociedade de classes ao efetivar seus interesses. É importante, então, compreender que ao mesmo tempo em que a área sociojurídica em determinados momentos visa estabelecer a ordem e resolver conflitos, possuindo uma direção política que favoreça as classes dominantes, ela pode também estar comprometida com a outra classe, a dos trabalhadores. Portanto, se constitui uma área complexa, como todos os outros espaços ocupacionais em que o assistente social atua. Assim, cabendo ao assistente social nessa área trazer informações ao magistrado acerca da realidade social, suas determinações e contradições, desmistificando o aparente, ele pode redirecionar os resultados dessa interferência do Estado nos conflitos como uma ação garantidora de direitos. A tensão profissional está posta em todos os lugares onde o assistente social se encontra, visto que se vive uma onda neoliberal, em que não há investimentos em políticas sociais e a punição e o encarceramento destacam-se por serem as formas mais viáveis que o Estado encontrou de "eliminar" aqueles que não serão incorporados pelo mercado de trabalho e que podem vir a ser uma ameaça à sociedade burguesa. Dessa forma, o enfrentamento às sequelas da questão social também tem sido realizado por meio do judiciário, observando que muitos direitos estão sendo negligenciados além do desmonte das políticas sociais, levando os indivíduos a questionarem tais deveres estatais no âmbito jurídico. Diante disso, torna-se bastante difícil colocar em prática o projeto ético-político da categoria que é antagônico aos preceitos neoliberais e da sociedade burguesa, no entanto isso não é impossível. O assistente social é dotado de relativa autonomia profissional e competências, possuindo a capacidade de desenvolver formas de intervenção de modo que venha a contribuir para assegurar direitos favorecendo os trabalhadores. Assim sendo, na área sociojurídica a tensão colocada aos assistentes sociais se refere, basicamente, a duas requisições que lhes são feitas: manter a ordem social, a coesão social e a "harmonia" - função para a qual as elites demandaram a existência do jurídico - e possibilitar a garantia de direitos, considerando que o seu compromisso é com a classe trabalhadora.


    RESPOSTA: B
  •  

    ver o livro do CFESS Atuação de assistentes sociais no sociojurídico, subsídios para reflexão.

    http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf


ID
1402909
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A complexidade do campo sociojurídico, impregnada pela lógica gerencial do neoliberalismo, dota o trabalho do assistente social de um cariz completamente estranho àquele encontrado no Projeto Ético-Político do Serviço Social nas instituições desse campo. Por um lado, impregna-se do lastro conservador próprio do jurídico; e de outro, o enxugamento das políticas sociais e das condições de trabalho. Nas palavras de Borgianni (2013), o exercício profissional do assistente social passa a apresentar uma lógica que poderia ser chamada de “redução de danos”, isto é, um possibilismo que mescla dois traços evidenciados por Iamamoto (1994):

Alternativas
Comentários
  • IAMAMOTO, M. V. Prática Social: a ultrapassagem do messianismo e do fatalismo na prática profissional. In: Renovação e conservadorismo no Serviço Social. Além de ver o livro do CFESS Atuação de assistentes sociais no sociojurídico, subsídios para reflexão.


  • Sugiro a leitura do Artigo de BORGIANNI, Elisabete – Para entender o Serviço Social na área sociojurídica. Segue um trecho   referente a questão dada:

    “(...)

    E aqui podemos apontar mais um dos desafios que estão postos para os assistentes sociais que atuam nessa área: a tendência de incorporarem, como sendo atribuição de sua profissão, ou de seu fazer profissional, os instrumentos de “aferição de verdades jurídicas”, como o são o exame criminológico ou a inquirição de vítimas ou testemunhas, sob a eufemística ideia da “redução de danos”.

    E aí, nesses espaços nos quais vem imperando a lógica da judicialização das expressões da questão social e da criminalização das parcelas mais subalternizadas da população, o que tem que ser defendido como sendo próprio de nossa intervenção é o estudo social (ver Fávero, 2003). O que é próprio de nossa intervenção é o estudo social, que, a partir de aproximações possíveis, deve buscar reproduzir as determinações que constituem a totalidade sobre a qual somos chamados a emitir um parecer técnico. Como já exposto, para essa reprodução ser o mais fiel possível, devemos ser capazes de capturar, pela análise, as mediações fundamentais que dão forma à realidade sobre a qual estamos pesquisando e as negatividades que lhe dão o movimento.

    Esse trabalho de pesquisa em nada se assemelha à reprodução imediata e superficial do existente, ou à reprodução literal das palavras de um presidiário, que está sendo entrevistado por nós, ou de um casal que está em litígio pela guarda de um filho em uma Vara de Família. Por ser‑nos demandado, nessa esfera, um estudo de situações complexas, nosso trabalho, também ele, torna‑se de alta complexidade, o que, a bem da verdade, nos impediria de fazer um laudo ou um parecer a partir de um contato de vinte minutos com alguém. Mas em muitos locais é isso que nos está sendo exigido.

    A armadilha está em o assistente social ir se tornando prisioneiro do possibilismomais ordinário: se só é possível fazer isso, então vamos fazer, pois, caso contrário, o preso ficará sem um laudo e não poderá progredir de regime… O assistente social passa a considerar que aquilo é uma forma de “redução de danos”.”

  • Pensar o universo ‘jurídico’ parece, então, tarefa fundamental, uma vez
    que a sociabilidade vivida está repleta de leis e instituições que traduzem a
    defesa de bens socialmente determinados e que em nada representam o discurso
    de igualdade. Na realidade, demonstram a luta de classe e a defesa de
    bens jurídicos construídos com base em uma moral conservadora e/ou liberal,
    que em muito revogam o desenvolvimento do gênero humano pela lógica da
    emancipação. Nesse sentido, o bem maior é a propriedade, e a justiça será a
    constante permanência da lei e da ordem das coisas, que ao fim e ao cabo,
    são reprodutoras de desigualdades que existem e se reproduzem no cerne do
    modo de produção capitalista, este que é determinador da ‘questão social’.


    página  17   Atuação de assistentes sociais
    no Sociojurídico Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
    Brasília (DF) | 2014
    subsídios para reflexão

  • Letra D - fatalismo e messianismo

  • Gabarito D

     

    "a armadilha está em o assistente social ir se tornando prisioneiro do possibilismo mais ordinário: se só é possível fazer isso, então vamos fazer, pois caso contrário o preso ficará sem um laudo e não poderá progredir de regime... O assistente social passa a considerar que aquilo é uma ‘redução de danos’ " (BORGIANNI, 2013, p. 62). Vale ressaltar que esse ‘possibilismo’ referido pela autora mobiliza elementos tanto do fatalismo, como do messianismo. Quanto ao fatalismo, vem recheado de um discurso que versa sobre a ‘constatação’ de que as condições de trabalho não permitem fazer nada para além do requisitado pela instituição. Já o messianismo aparece no discurso de que ‘é melhor que o/a assistente social faça do que outro/a fazer’, reproduzindo uma visão voluntarista e missionária do serviço social. Isso acaba, muitas vezes, acarretando deturpações nas atribuições, competências e na própria imagem da profissão, frente à instituição e à população usuária (CFESS, 2014, p. 29).

     

    Disponível em < http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf>

  • Elizabete Borgianni é grande estudiosa da inserção do assistente social no espaço ocupacional que possui interface com o judiciário. A autora destaca em alguns de seus estudos que nesse campo o Serviço Social é recorrentemente demandado para realizaram estudos sociais com base já nos estipulados objetivos das instituições. Em muitos casos, sendo esse campo conhecido por atuar de forma impositiva, pois é onde alguém será punido civil ou criminalmente pelo Estado, almeja-se o controle e disciplinamento da vida social, judicializando a vida e criminalizando os pobres. Assim, conforme o CFESS (Atuação de Assistentes Sociais no Sociojurídico: subsídios para reflexão. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais. CFESS, Brasília (DF), 2014), ao ser demandado para investigar e controlar a vida da população, o assistente social ao emitir determinado documento deve-se lembrar de sua responsabilidade social e ética, com base em seu Projeto ético-político, que se ele expressa informações com base em julgamento moral e disciplinador, ele poderá estar negando direitos e implicando, certamente, no curso da vida dessas pessoas que serão judicialmente responsabilizadas. Desse modo, o profissional deve estar atento aos objetivos da instituição quando é requisitado para não cair em armadilhas do cotidiano. Uma dessas armadilhas apontadas pela autora é cair no possibilismo quando não se assume a complexidade de emissão de determinado documento, elaborando-o de acordo com o que lhe é solicitado sem reflexão crítica e entendendo que aquilo é o melhor que se pode fazer e que está reduzindo danos. Ou seja, "do pior o menos mau". Esse possibilismo também é tangenciado pelo fatalismo e messianismo, já discutidos por Iamamoto. Recair no fatalismo é afirmar que nada é possível fazer diante de uma situação, superdimensionando o poder do capital e esquecendo das competências críticas e criativas. Já no messianismo o profissional superdimensiona sua prática e se coloca como o salvador de todas as situações, entendendo a profissão a partir de uma imagem voluntarista e messiânica. Portanto, as características evidenciadas pela autora quando trata de redução de danos e possibilismo são aquelas já mencionadas por Iamamoto (Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 23ª edição. São Paulo. Cortez, 2012), fatalismo e messianismo.

    a) Está incorreta. Recorrendo a autora citada identifica-se que ela não fala sobre esses termos na obra.
    b) Está incorreta. Recorrendo a autora citada observa-se que ela fala sobre messianismo e fatalismo ao tratar de "redução de danos" e possibilismo.
    c) Está incorreta. Recorrendo a autora citada fica evidente que ela não trata desses termos mas sim de messianismo e fatalismo.
    d) Está correta e de acordo com as obras citada anteriormente.
    e) Está incorreta pois a autora citada não se refere a esses termos quando aborda "redução de danos" e possibilismo, mas sim fala sobre fatalismo e messianismo.


    RESPOSTA: D
  • Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social

     

    Elizabete Borgianni é grande estudiosa da inserção do assistente social no espaço ocupacional que possui interface com o judiciário. A autora destaca em alguns de seus estudos que nesse campo o Serviço Social é recorrentemente demandado para realizaram estudos sociais com base já nos estipulados objetivos das instituições. Em muitos casos, sendo esse campo conhecido por atuar de forma impositiva, pois é onde alguém será punido civil ou criminalmente pelo Estado, almeja-se o controle e disciplinamento da vida social, judicializando a vida e criminalizando os pobres. Assim, conforme o CFESS (Atuação de Assistentes Sociais no Sociojurídico: subsídios para reflexão. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais. CFESS, Brasília (DF), 2014), ao ser demandado para investigar e controlar a vida da população, o assistente social ao emitir determinado documento deve-se lembrar de sua responsabilidade social e ética, com base em seu Projeto ético-político, que se ele expressa informações com base em julgamento moral e disciplinador, ele poderá estar negando direitos e implicando, certamente, no curso da vida dessas pessoas que serão judicialmente responsabilizadas. Desse modo, o profissional deve estar atento aos objetivos da instituição quando é requisitado para não cair em armadilhas do cotidiano. Uma dessas armadilhas apontadas pela autora é cair no possibilismo quando não se assume a complexidade de emissão de determinado documento, elaborando-o de acordo com o que lhe é solicitado sem reflexão crítica e entendendo que aquilo é o melhor que se pode fazer e que está reduzindo danos. Ou seja, "do pior o menos mau". Esse possibilismo também é tangenciado pelo fatalismo e messianismo, já discutidos por Iamamoto. Recair no fatalismo é afirmar que nada é possível fazer diante de uma situação, superdimensionando o poder do capital e esquecendo das competências críticas e criativas. Já no messianismo o profissional superdimensiona sua prática e se coloca como o salvador de todas as situações, entendendo a profissão a partir de uma imagem voluntarista e messiânica. Portanto, as características evidenciadas pela autora quando trata de redução de danos e possibilismo são aquelas já mencionadas por Iamamoto (Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 23ª edição. São Paulo. Cortez, 2012), fatalismo e messianismo.

  • Recair no fatalismo é afirmar que nada é possível fazer diante de uma situação;

    Já no messianismo o profissional se coloca como o salvador de todas as situações, entendendo a profissão a partir de uma imagem voluntarista e messiânica.

  • Segundo Iamamoto o messianismo e o fatalismo são armadilhas postas à profissão, portanto devemos romper com atitudes fatalistas e messiânicas no exercício profissional.

    • Messianismo - é uma visão heroica da profissão, ou seja, o profissional acha que pode resolver todos os problemas da sociedade.
    • Fatalismo - uma visão da realidade já definida, que não pode ser mudada.

    GAB.D.

    Fonte;estatégia


ID
1402912
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Devido a sua competência teórico-metodológica, o trabalho do assistente social é fundamental em um processo judicial. De acordo com o Código de Ética e legislação profissional, em um processo judicial, ao assistente social é vedado atuar como:

Alternativas
Comentários
  • Respondemos esta questão com base no Art. 20, alínea “a” do Código de Ética do/a Assistente Social, constante do Capítulo VI que trata das relações do/a assistente social com a Justiça.

    “(...)

    CAPÍTULO VI

    Das Relações do/a Assistente Social com a Justiça

    Art. 19 São deveres do/a assistente social:

    a- apresentar à justiça, quando convocado na qualidade de perito ou testemunha, as conclusões do seu laudo ou depoimento, sem extrapolar o âmbito da competência profissional e violar os princípios éticos contidos neste Código;

    b- comparecer perante a autoridade competente, quando intimado/a a prestar depoimento, para declarar que está obrigado/a a guardar sigilo profissional nos termos deste Código e da Legislação em vigor.

    Art. 20 É vedado ao/à assistente social:

    a- depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;

    b- aceitar nomeação como perito e/ou atuar em perícia quando a situação não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspeição.

    (...)”

  • A.  Art. 20 É vedado ao/à assistente social: a- depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;

  • artigo 20 a é vedaddo depor como testemunha, mesmo quando autorizado

  • GABARITO: LETRA A

    Segundo o Código de Ética de 1993 do/da Assistente Social:

    Art. 20 É vedado ao/à assistente social:

    a- depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;

    b- aceitar nomeação como perito e/ou atuar em perícia quando a situação não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspeição. 

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1402915
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O tema da assessoria/consultoria em Serviço Social ainda é muito recente. No entanto, aqueles vinculados ao projeto hegemônico da profissão entendem que a assessoria/consultoria deve ser realizada conjuntamente – assessor e assessorados. Na construção desse processo, uma das estratégias tem sido recorrer:

Alternativas
Comentários
  • Ver Matos em seu artigo: Assessoria, consultoria, auditoria e supervisão técnica, 2009.

  • Obrigada pela contribuição Genoclécia!

  • Gabarito  D

    Estratégias para o trabalho de assessoria/consultoria:

    [...]

    Por isso, estratégias importantes têm sido o recurso ao planejamento estratégico-situacional e a pesquisa participante[...] (MATOS,2009, p.14) Disponível em < http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/ZK2736DP7w8MI96Qb63f.pdf>

           

     

                                               Deixo meu apelo para que haja citações, referenciais bibliográficos e, se possível, a obra que fora consultada - para comentar as questões específicas de serviço social.

  • Assim, definimos assessoria/consultoria como aquela ação que é desenvolvida por um profissional com conhecimentos na área, que toma a realidade como objeto de estudo e detém uma intenção de alteração da realidade. O assessor não é aquele que intervém, deve, sim, propor caminhos e estratégias ao profissional ou à equipe que assessora e estes têm autonomia em acatar ou não as suas proposições. Portanto, o assessor deve ser alguém estudioso, permanentemente atualizado e com capacidade de apresentar claramente as suas proposições. (MATOS, 2006, p.).



  • Gabarito letra "D" :

    Na concepção de Matos e Bravo (2009), destaque se a importância do  planejamento estratégico-situacional e da pesquisa participante.

  • Assessoria/consultoria realizada conjuntamente – assessor e assessorados:

    - planejamento estratégico-situacional

    - pesquisa participante;

  • Bravo e Matos (2006) relatam que a partir da demanda, que geralmente gira em torno da solicitação de capacitação de conselheiros, inicia junto com os solicitantes uma problematização sobre o tema. O que está no cerne é a desmistificação de que a capacitação resolveria problemas, que são de ordem da política. Mas, por outro lado, os autores sabem, contraditoriamente, do potencial da capacitação e, por isso, na maioria das vezes, a desenvolvem. Mas, num contexto de assessoria, com discussão dos conteúdos do curso e não como uma ação episódica. O curso costuma ser uma ação, junto com outras, como a construção de planos municipais de saúde, por exemplo. Por isso, estratégias importantes têm sido o recurso ao planejamento estratégico-situacional e a pesquisa participante. Em geral, o curso é uma estratégia de articulação entre os militantes, tanto que não por acaso em geral no seu encerramento tem se criado fóruns populares de políticas públicas. Muitos não vão à frente, mas isso está vinculado ao potencial da participação política na atualidade

    Segundo a fonte indicada do pessoal (Matos, 2009, p. 14), já tinha lido este texto, mas não me atentei neste parágrafo que falava do curso especificamente... mas a banca curte pegar estes detalhes...rsrsrs

    bons estudos

  • Bravo e Matos (2006) relatam que a partir da demanda, que geralmente gira em torno da solicitação de capacitação de conselheiros, inicia junto com os solicitantes uma problematização sobre o tema. O que está no cerne é a desmistificação de que a capacitação resolveria problemas, que são de ordem da política. Mas, por outro lado, os autores sabem, contraditoriamente, do potencial da capacitação e, por isso, na maioria das vezes, a desenvolvem. Mas, num contexto de assessoria, com discussão dos conteúdos do curso e não como uma ação episódica. O curso costuma ser uma ação, junto com outras, como a construção de planos municipais de saúde, por exemplo. Por isso, estratégias importantes têm sido o recurso ao planejamento estratégico-situacional e a pesquisa participante. Em geral, o curso é uma estratégia de articulação entre os militantes, tanto que não por acaso em geral no seu encerramento tem se criado fóruns populares de políticas públicas. Muitos não vão à frente, mas isso está vinculado ao potencial da participação política na atualidade.


ID
1402918
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A supervisão é uma atribuição profissional privativa extremamente importante. Dentre outras características, ela é o momento da formação profissional no qual o estudante:

I – vivencia a unidade entre a teoria e a prática;
II – compreende a indissociabilidade entre trabalho e formação profissional;
III – exerce o controle sobre as políticas e instituições sociais.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Se nem o assistente social exerce  controle sobre as políticas e sobre as instituições sociais, imaginem como estudantes...Além do mais, trabalhados com  múltiplas áreas, não há hierarquia. 

    Alternativa "b" está correta. 

  • Gabarito B

    Algumas características da concepção de estágio o percebe como espaço para aprendizagem do processo de trabalho através da relação teoria/prática, entendendo-a enquanto unidade indissolúvel, onde, a partir de um determinado referencial teórico, no enfrentamento das condições concretas do real, serão construídas alternativas e respostas profissionais. O processo de supervisão, não pode, pois, estar dissociado deste projeto de formação profissional, de sua intencionalidade, mesmo porque o que se propõe no âmbito do processo de formação se propõe também para o projeto de atuação profissional. Ambos integram um mesmo projeto da categoria profissional. Compreender o processo de supervisão, enquanto integrante do processo de trabalho do Serviço Social e do projeto de formação profissional, significa reconhecer que o mesmo processo faz parte de espaços diferenciados, orientados por lógicas diferenciadas, o que provoca uma certa tensão.

    O PROCESSO DE SUPERVISÃO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL - Professora Necilda de Moura Santana

     


ID
1402921
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentre as formas atuais de planificação, o planejamento estratégico é aquele que vem sendo defendido no âmbito das políticas públicas porque insere:

Alternativas
Comentários
  • "A planificação é realizada no momento em que, após a tomada de um conjunto de decisões, definidas em face de uma realidade determinada, inicia-se o trabalho de sistematização das atividades e dos procedimentos necessários para o alcance dos resultados previstos" (BAPTISTA, 2013)


  • "Sabe-se que a categoria “estratégia”, além de conferir um sentido político para a gestão pública e para o planejamento, resgata a noção de combate. A partir dela, pode-se reconhecer as instituições como trincheiras específicas de luta, naturalmente, com mediações" (Teixeira,) 

  • "Absorver a noção de estratégia implica, no caso das instituições governamentais e não governamentais, absorver uma sentido político para a gestão pública, concebendo-se a unidade a ser gerida como uma unidade plural (não consensual) onde a inconformação está presente e a utopia é o horizonte". (Teixeira,2009) 

  • um sentido político para a gestão pública.


ID
1402924
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição de 1988 representou um avanço ao ampliar os direitos da população brasileira, chamada por isso de Constituição Cidadã. Ao instituir a Seguridade Social, o principal progresso diz respeito à instituição da diretriz:

Alternativas
Comentários
  • 3. UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS (CF, art. 194, II)

    Uniformidade dos benefícios e serviços: igualdade de prestações “... significa que as prestações da seguridade social serão idênticas para toda a população, independentemente do local onde residam ou trabalhem as pessoas”. (Eduardo Rocha Dias; José Leandro Monteiro de Macêdo, inCurso de Direito Previdenciário, Editora Método, 2008, página 118).

    Equivalência dos benefícios e serviços: igualdade de valor (garante igualdade de valor das prestações).

    O princípio em estudo, consagrado pelo artigo 194, inciso II, da Constituição da República, constitui corolário do princípio da igualdade entre as pessoas (CF., art. 5º), evitando que haja leis discriminatórias entre as populações urbanas e rurais.

    Obs.: no campo da Previdência Social, este princípio é mitigado, concedendo-se discriminações positivas aos trabalhadores rurais, isto é, benefícios a estes trabalhadores. (Ex.: homens e mulheres trabalhadores rurais aposentam-se, por idade, com cinco anos a menos do que homens e mulheres trabalhadores urbanos).

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11219&revista_caderno=20
  • Gabarito C

    É a resposta mais lógica, uma vez que a equivalência e a uniformidade de benefícios e serviços às populações urbanas e rurais estão previstas na CF.

  • Art. 194, Constituição Federal:
    A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. ( Dispõe sobre a organização da Seguridade Social...)

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes

    a) universalidade da cobertura e do atendimento;

    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    d) irredutibilidade do valor dos benefícios;

    e) eqüidade na forma de participação no custeio;

    f) diversidade da base de financiamento;

    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.


    PS.: A Constituição Federal trata como objetivo da Seguridade Social e a Lei específica da Seguridade Social trata como diretriz e princípios
    Logo se vier na prova tanto como objetivos, princípos e diretriz está correto.


    GABARITO: LETRA C


ID
1402927
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), as medidas socioeducativas de meio aberto são de responsabilidade dos Municípios, que devem criar e manter programas de atendimento das medidas de:

Alternativas
Comentários
  • A municipalização do atendimento tem conteúdo programático, sendo uma orientação para os atores na área da infância e da adolescência, funcionando como objetivo a ser perseguido e rea­lizado sempre que houver recursos materiais para tanto e não se configurarem conflitos com outros princípios da doutrina da Proteção Integral, considerados de maior relevância no caso concreto. 

    Além disso, a municipalização do atendimento não deve ser instrumento para o fortalecimento das práticas de internação e proliferação de Unidades. Dentro desse contexto, a municipalização das medidas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade é ainda mais premente, uma vez que elas têm como locus privilegiado o espaço e os equipamentos sociais do Município. Nelas há maior efetividade de inserção social, na medida em que possibilitam uma maior participação do adolescente na comunidade, e, ao contrário das mais gravosas, não implicam em segregação.

  • Gabarito letra A

    As ações do Sinase são executadas tendo como base um Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo Diretrizes e Eixos Operativos.

    SINASE busca enquanto sistema integrado articular em todo o território nacional os Governos Estaduais e Municipais, o Sistema de Justiça, as políticas setoriais básicas (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, etc.) para assegurar efetividade e eficácia na execução das Medidas Socioeducativas de Meio Aberto, de Privação e Restrição de Liberdade, aplicadas ao adolescente que infracionou.

    Objetiva ainda, de forma primordial, o desenvolvimento de uma ação socioeducativa sustentada nos princípios dos direitos humanos enquanto promove alinhamentos conceitual, estratégico e operacional, estruturados em bases éticas e pedagógicas.


  • Capítulo II

    Art. 5o  Compete aos Municípios: 

    I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União e pelo respectivo Estado; 

    II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual; 

    III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto(Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade);

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento dos programas do seu Sistema de Atendimento Socioeducativo; 

    V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e 

    VI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio aberto.

  • Compete aos ESTADOS, criar, desenvolver e manter programas para execução de Medidas Socioeducativas de Semiliberdade e Internação. Compete aos MUNICÍPIOS, criar e manter programas de atendimento para a execução Medidas Socieducativas em Meio Aberto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE ou de LIBERDADE ASSISTIDA.

ID
1402930
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Alguns intelectuais estão chamando de “judicialização dos conflitos sociais” o fato de que os setores mais fragilizados da sociedade começam a apelar ao Poder Judiciário a fim de fazer valer os seus direitos sociais e de cidadania, dentre outros. Esse fenômeno revela que ao mesmo tempo em que a promulgação da Constituição Federal de 1988 ampliou direitos:

Alternativas
Comentários
  • Para que haja a judicialização é porque os direitos estão sendo negados

  • Gabarito B

    Tendo por um lado a ampliação dos direitos positivados na Constituição Federal de 1988, mas por outro, sua negação pelo Estado em diferentes instâncias administrativas, um novo fenômeno aparece na esfera pública – aqui concebida como campo de disputa de diferentes interesses sociais, demandando novos padrões de relação entre o Estado e a sociedade civil – denominado por juristas como “judicialização dos conflitos sociais” ou, ainda, “judicialização da política” (VIANNA et al., 1999; SORJ, 2000; ESTEVES, 2005; MELO, 2005).

    Este fenômeno caracteriza-se pela transferência, para o Poder Judiciário, da responsabilidade de promover o enfrentamento à questão social, na perspectiva de efetivação dos direitos.

    Judicialização da questão social: rebatimentos nos processos de trabalho dos assistentes sociais no Poder Judiciário - Beatriz Gershenson Aguinsky​

  • qual o erro da C?

  • Gustavo tudo bem? No meu entendimento não houve a sistematização do enfretamento da q.s por parte do Estado na judicialização da q.s., os direitos acabam sendo negados pelo própio Estado. Assim, a responsabilidade é transferida ao Judiciário para que solucione o problema, visto que, existe sim é a inviabilização da construção de um Estado com amplas responsabilidades sociais na atual conjuntura, garantidor de todos os direitos e cidadania, o existe nesse caso é a supervalorização do Poder Judiciário no trato dos desdobramentos da questão social. 

  • Apesar de não se tratar de questão de português, é importante ressaltar que, infelizmente, essa questão possui uma ambiguidade:

    "b) houve a negação dos direitos conquistados nas instâncias administrativas;".

    1) Os direitos que foram conquistados por intermédio das instâncias administrativas (e ampliados na CRFB/1988) foram negados (por quem?).

    ou

    2) As instâncias administrativas negaram (aos seus destinatários) os direitos que foram conquistados (ampliados na CRFB/1988).

    Essa ambiguidade faz com que não se perceba a segunda opção, que é a correta, haja vista a construção fazer com que o foco fique na primeira. A segunda opção justifica a necessidade de judicialização. Caso constasse a palavra "pela" no lugar da palavra "na", não restaria qualquer dúvida quanto ao que se afirmou.

    Marquei a letra "c", que depois percebi estar incorreta, haja vista o Estado (leia-se Administração Pública) não ter enfrentado sistematicamente a "questão social", nem no sentido de tentar resolver, nem no sentido de combater, mas sim a ignorado.


ID
1402933
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentre as concepções teórico-metodológicas presentes no Serviço Social que se espraiam para o campo sociojurídico, iluminando seus instrumentos e técnicas, aquela orientada pela perspectiva positivista/funcionalista encontra respaldo nas atuais políticas neoliberais, posto que concebe a desigualdade social apresentada pelos usuários demandantes dos serviços dos assistentes sociais como:

Alternativas
Comentários
  • indolência: insensibilidade, apatia.

  • Dentro do Positivismo a questão social é algo de ordem natural e moral, separada das questões sociais e econômicas. (Welber Gontran)

  • As expressões da questão social que se mostram na realidade de distintas formas, como a desigualdade social, a fome, a miséria, o desemprego, são originadas da contraditória relação entre capital e trabalho. Essa contradição, analisada a partir da perspectiva crítica, entre capital/trabalho, divide a sociedade em classes, onde de um lado tem-se os donos dos meios de produção, que apropriam privadamente a riqueza produzida socialmente, e de outro, a classe que possui somente sua força de trabalho para vender, a trabalhadora. No entanto, as perspectivas positivista/funcionalista e as ideias neoliberais, sendo que estas últimas na atualidade têm ganhado força e sido incorporada pelos Estados nacionais, apresentam a desigualdade social e outras refrações da questão social como fatos naturais, aceitáveis, em determinada medida, e presentes em toda sociedade, sendo impossível extingui-las. Além de naturalizar essas expressões também buscam fragmentá-las de modo que não seja possível compreender que todas elas possuem a mesma gênese. Ocorre também a partir dessas perspectivas a criminalização dos trabalhadores e seus movimentos, que ao reivindicarem e se mobilizarem por condições de vida e trabalho melhores, são tratados pela mídia como marginais, criminosos e preguiçosos que não querem trabalhar. Como forma de mistificar a realidade, as refrações da questão social são tratadas autonomamente, por políticas sociais fragmentadas, basicamente de combate à pobreza extrema. Assim, elas são encaradas como fatos sociais, desconectadas do sistema econômico, político e social capitalista, o qual as produz e reproduz incessantemente.


    RESPOSTA: A
  • De acordo com NETTO,desde os primeiros escritos de Karl Marx, o mesmo já buscava a compreensão do fenômeno da " questão social". Mas é apenas com a publicação do primeiro volume do Capital, em 1867, que Marx pôde esclarecer com precisão este movimento, demostrando criticamente que a questão social, tem a ver,exclusivamente, com a sociabilidade erguida sob o comando do capital do capital.   

  • Pensar a "a desigualdade social" como "contradição entre capital e trabalho" como na letra B ou como na letra C , "fenômeno que demanda políticas universais"  Estaríamos pautado na teoria social de Marx e não no positivismo 

     


ID
1402936
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um adolescente de 14 anos já se encontra em sua segunda passagem pelo sistema socioeducativo. Ele possui 4 irmãos e foi criado pela avó materna, sua única referência familiar. Ao ingressar na unidade de internação, o adolescente solicitou atendimento com o Serviço Social. Durante a entrevista inicial, o adolescente se revelou muito inquieto e pouco comunicativo, mas mostrou interesse em aderir à proposta da medida socioeducativa.
Considerando a competência técnico-operativa do assistente social e a Lei nº 12.594/2012, que regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional, o instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente durante o cumprimento da medida socioeducativa é:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.594/2012

    DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA) 

    Art. 52.  O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. 

    Parágrafo único.  O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm

  • Lei nº 12.594/2012

    DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA) 

    Art. 52.  O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. 

    Parágrafo único.  O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal. 

  • Gabarito C

    Complementando os comentários abaixo.

    Nos termos do art. 249 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal. 

    Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009).

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

  • GABARITO (C)

    SINASE

    Art. 56. Para o cumprimento das medidas de prestação de serviços à comunidade e de liberdade assistida, o PIA será elaborado no prazo de até 15 (quinze) dias do ingresso do adolescente no programa de atendimento.

    Art. 57. Para a elaboração do PIA, a direção do respectivo programa de atendimento, pessoalmente ou por meio de membro da equipe técnica, terá acesso aos autos do procedimento de apuração do ato infracional e aos dos procedimentos de apuração de outros atos infracionais atribuídos ao mesmo adolescente.


ID
1402939
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Durante o plantão social em uma instituição, a equipe do Serviço Social atendeu uma senhora de 70 anos, esposa de um policial militar reformado de 82 anos. Essa senhora procurou o Serviço Social após a orientação e o encaminhamento da Corregedoria da referida instituição. No encaminhamento havia a indicação de acompanhamento social e psicológico pela equipe da Divisão de Assistência Social para a restauração da harmonia familiar.
No decorrer da entrevista, a senhora relatou que era constantemente insultada pelo marido, e, às vezes, difamada e humilhada por ele. Acrescentou que esse fato tem sido recorrente, e, como consequência, sente que a sua autoestima vem diminuindo. Pelo fato de ambos serem idosos, a equipe do Serviço Social encaminhou o caso ao Ministério Público. Contudo, com base na Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha –, a equipe também poderia ter acionado a rede de proteção à mulher, em especial pelo relato apresentar demandas relacionadas à situação de

Alternativas
Comentários
  •  Lei n 11.340, de 7 de agosto de 2006

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • RESUMINHO FORMAS DE VIOLÊNCIA:

     

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.

    Para tatuar na memória e na alma rs Cai muito!

    Bons estudos!

  • RESUMINHO FORMAS DE VIOLÊNCIA:

     

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.


ID
1402942
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Usuária de 25 anos, em situação de rua com uma filha de dois anos, procurou o Serviço Social porque, segundo ela, foi “ameaçada” por pessoas na rua de ser denunciada ao onselho Tutelar e perder a guarda da criança.
Questionada sobre a existência de vínculos familiares, informa que morou na casa de sua irmã, mas o relacionamento entre ambas não era bom. Disse que já ficou abrigada em instituição para mulheres em situação de rua, mas evadiu. Feito contato, a irmã da usuária compareceu à instituição. Em atendimento social, esclareceu que nunca negou ajuda à usuária, mas sua própria família já é bastante numerosa, totalizando oito pessoas em uma casa de quatro cômodos. Acrescentou que inexiste conflito entre ela e a irmã e que já a ajudou em situações semelhantes. Preocupa-se com a sobrinha, pois já presenciou a irmã espancando-a. Prontificou-se a ficar com a criança até a situação de sua irmã se estabilizar. Mas a usuária não concordou em deixar sua filha com a irmã.
Além da tentativa de restabelecimento do vínculo entre as irmãs para retirar a criança da situação de rua, e de refletir com a usuária sobre a situação em que ela estava colocando sua filha, a conduta do assistente social deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    - Encaminhar a usuária ao CRAS com um relatório social sobre a situação e enviar Ficha de Notificação Compulsória ao Conselho Tutelar.

  • No meu entendimento caberia recurso visto que as instituições legalmente constituidas para lidar com população de rua não é o CRAS, e sim, o CREAS e o Centro POP. População de rua é de proteção social de média complexidade, sendo, portanto, atribuição das referidas Unidades. O CRAS entraria como contra referência para inclusão em CADUNICO, Benefício Eventual, etc, (que é proteção básica) se fosse o caso.

     

    Embasamento/fundamento para a afirmação.

     

    Além do Decreto 7.053 de 23 de dezembro de 2009,que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua;

     

    PORTARIA No - 843, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2010 Dispõe sobre o cofinanciamento federal, por meio do Piso Fixo de Média Complexidade - PFMC, dos serviços socioassistenciais ofertados pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social - CREAS e pelos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua, e dá outras providências.

     

    http://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/assistencia_social/portarias/2010/MDS%20Portaria%20no%20843%20de%2028%20de%20dezembro%20de%202010%20-Creas%20e%20Creas%20Pop-%20-%20Parte%20I.pdf  (acesso em 08/05/2018)

     

    Existem pelo menos mais umas 10 normativas que podem embasar o assunto.  A título de curiosidade, dêm uma olhada no link a seguir:

     

    http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/material_apoio/julianafernandes.pdf (acesso em 08/05/2018)

     

  • Questão mal feita e com certeza passivel de recurso. Na minha avaliação nenhum dos itens está correto.

  • O correto seria encaminhar para o CREAS, visto que trata-se de pessoa em situação de rua. Ademais, até onde me lembro a notificação compulsória é para o Ministério público. Acho q a questão está completamente errada

  • É uma situação de violação de direitos mas com preservação de vínculos. gabarito C
  • Questão mal formulada, pois o caso não deve ser encaminhado ao CRAS, pois este é de proteção social básica que trabalha no sentido de prevenção a rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações (ver lei nº 12.435/2011). Portanto, essa questão deveria ser anulada.

  • Gente a FGV confundido CREAS com CRASS.


ID
1402945
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Usuário de 44 anos compareceu ao Serviço Social do programa de tuberculose devido à reincidência de abandono do tratamento.
Em atendimento social, o usuário justificou que o último abandono se deu em razão de ter saído do Município quando faltava um mês para terminar o tratamento. Relatou ainda que já fez uso de cocaína, mas não se considera dependente, pois seu consumo é esporádico (fins de semana). Foi-lhe oferecido encaminhamento para o Caps-AD, mas ele recusou.
Atualmente o usuário possui vínculo empregatício como auxiliar de serviços gerais em uma empresa de paisagismo que presta serviços para a Prefeitura, mas se encontra em situação de rua, pois o emprego é recente e não tem como comprovar rendimentos para alugar um quarto. Disse que a família não o ajudaria, pois os laços já foram rompidos há muito tempo.
Uma vez que se encontra em situação de vulnerabilidade, o assistente social encaminha o usuário para instituição socioassistencial de média complexidade, e solicita o seu abrigamento, de modo que obtenha condições mínimas para continuar o tratamento para a tuberculose.
Além do encaminhamento supracitado, o assistente social:

Alternativas
Comentários
  • Letra E - O respeito a autonomia do usuário consta em nossas ações, mesmo que estas sejam contrárias aos nossos desejos e princípios ,

    procedeu corretamente, pois apresentou e discutiu as possibilidades da situação e indicou os serviços disponíveis, respeitando a autonomia do usuário em suas decisões.

  • Questão Dada !! fácil ...

  • Gabarito E

    O usuário tem sua autonomia e que deve ser respeitada.

  • Gente, ele deveria ser encaminhado a uma Instituição socioassistencial de alta complexidade, uma vez que ele está sem referência familiar (vínculo familiar e comunitário rompido)... ele iria para um albergue. O enunciado da questão misturou os serviços de alta e media complexidade.

  • Essa questão é pra confundir, pois tuberculose é uma doença de notificação compulsória, marquei D

  • Acertei a questão por eliminação, mas discordo da questão já que não apresenta a alternativa de notificação compulsória em relação ao tratamento para tuberculose.

  • A questão erra mesmo no enunciado, acolhimento é ALTA e não MÉDIA complexidade

    O que é Serviço de Alta Complexidade?

    É considerado de Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade (AC) aquele que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de ACOLHIMENTO provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.

  • quem encaminha o usuário morador de rua para acolhimento é a média complexidade Centro POP.

  • Notificação compulsória não tem nada a ver com o empregador, e sim com o preenchimento da SINAN que deve ser encaminhada aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais.

  • Letra E

    O enunciado está errado - Alta complexidade.

    A alternativa apresenta a conduta correta do assistente social, de manter sigilo absoluto e respeito à decisão do usuário.

     

  • Questão perfeita. Ótimo estudo de caso. No entanto, possui erros: o encaminhamento devia ter sido realizado para serviço socioassistencial de alta complexidade. (achei até que era pegadinha). Mas, tirando isso, o estudo foi bom. 


ID
1402948
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma assistente social, funcionária da Secretaria de Habitação, é requisitada a emitir um parecer sobre a remoção de determinada população para outro local, onde serão construídas novas moradias. A assistente social procura então obter e analisar dados referentes às condições econômicas, políticas, sociais e culturais dessa população a fim de subsidiar o seu parecer. Essa conduta denota que a assistente social:

Alternativas
Comentários
  • Para se fazer o parecer, é necessário neste caso o Estudo Social, definido como o processo de conhecimento, análise e interpretação de uma determinada situação social. Sua finalidade imediata é a emissão de um parecer – formalizado ou não – sobre tal situação, do qual o sujeito demandante da ação/usuário depende para acessar benefícios, serviços e/ou resolver litígios. Essa finalidade é ampliada quando se incluem a obtenção e análise de dados sobre as condições econômicas, políticas, sociais e culturais da população atendida em programas ou serviços, partir do conjunto dos estudos efetuados como procedimento necessário para subsidiar o planejamento e a gestão de serviços e programas, bem como a reformulação ou a formulação de políticas sociais.  Fonte: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8B11wB4614LYr7zq15a4.pdf

  • PARECER SOCIAL -----> o parecer social diz respeito a esclarecimentos e análises, com base em conhecimento específico do Serviço Social, uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas. Trata-se de exposição e manifestação sucinta, enfocando-se objetivamente a questão ou situação social analisada e os objetivos do trabalho solicitado e apresentado; a análise da situação, referenciada em fundamentos teóricos, éticos e técnicos, inerentes ao Serviço Social - portanto, COM BASE EM ESTUDO RIGOROSO E FUNDAMENTADO - e uma finalização, de caráter conclusivo ou indicativo. 

  • Parecer Social: Opnição que deve ser fundamentada , com base em uma pespectiva teorica de analise.

    Para elaboração de um PARECER SOCIAL , é necessário que o Assistente Social tenha elaborado um relatório social anteriormente , afinal, ele só pode emitir uma opinião sobre algo que ele tenha contato anterior e tenha relatado.

     

     

     

  • O estudo social é mais amplo e maior, esse dar bases e conteúdos para elaborar pareceres e outros documentos importantes.

  • exagerar o parecer ??
  • o teu ponto de vista não ajuda ngm a passar em concurso, o que interessa é o posicionamento da banca...


ID
1402951
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em uma instituição hospitalar, uma senhora procurou o Plantão do Serviço Social, apresentando-se como vizinha de uma idosa internada. Relatou que a idosa estava sendo negligenciada pela sobrinha, que era sua procuradora, mas não repassava para a tia o equivalente necessário para que ela pudesse alimentar-se, comprar remédios e vestir-se.
O assistente social procurou saber o motivo da internação da idosa, descobrindo que ela havia sido internada devido a desnutrição e desidratação.
Na entrevista a idosa relatou que possui uma aposentadoria bastante substancial. Entretanto, a sobrinha é seu único parente vivo, e ela teme ficar sozinha. Assim, submete-se a receber somente aquilo que sua sobrinha lhe dá, embora ciente de que a quantia é menor do que sua aposentadoria.
O assistente social requisitou a presença da sobrinha da idosa por três vezes, não obtendo nenhuma resposta.
Dessa forma, a conduta do assistente social, levando em consideração o Estatuto do Idoso, deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Considero que essa questão possui mais de uma alternativa correta, marquei a letra d, pois o artigo 19 do Estatuto do Idoso informa que : Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos:

    I - autoridade policial

    II - Ministério Público

    III - Conselho Municipal do Idoso

    IV - Conselho Estadual do Idoso

    V - Conselho Nacional do Idoso

  • Gabarito D  Concordo com você Magda ,na letra E há uma opção autoridade policial (delegacia).


  • A melhor conduta da profissional seria letra D 

  • De acordo com o Estatuto do Idos em casos de maus - tratos, negligência e violência o MP deve ser comunicado.

  • De acordo com a lei 10.741 de outubro de 2003, o Estatuto do idoso:

     

       Art. 19.  Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:        

            I – autoridade policial;

            II – Ministério Público;

            III – Conselho Municipal do Idoso;

            IV – Conselho Estadual do Idoso;

            V – Conselho Nacional do Idoso.

     

            § 1o  Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.      

           

     

    obs: Eu marquei a letra d, pois a considerei mais completa. Descartei a letra e por ter especificado que teria que ser uma delegacia mais próxima à residência da idosa. Acho que o Estatuto não faz essa especificação, mas apenas o termo autoridade policial.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm

  • De acordo com estatuto do idoso a que mais se aproxima é a D


ID
1402954
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em uma empresa pública, a assistente social atendeu um funcionário tido por seus superiores como uma liderança sindical. Em seguida, a chefia do setor convocou a assistente social e solicitou-lhe que reproduzisse o teor do atendimento.
A conduta da assistente social, tendo em vista o Código de Ética e o Projeto Ético-Político do Serviço Social, deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - O assistente social deve resguardar o sigilo profissional.

    recusar-se a fornecer a informação pedida, pois o que é discutido e relatado em um atendimento está resguardado pelo sigilo;

  • O sigilo  está bem especificado na 8662/93, temos respaldo quanto á esse tema.  

  • sem dúvidas letra D, lindo de ler, soa com tom poetico :)

  • Letra D. "recusar-se a fornecer a informação pedida, pois o que é discutido e relatado em um atendimento está resguardado pelo sigilo";

    É a conduta ética que deve (deveria) ser adotada por qualquer profissional, em qualquer situação. Teoria e prática indissociável. 

  • ARTIGO  20  - do  Código de Ètica Profissional do Assistente Social:

    Art. 20  É vedado ao/à assistente social:

    a- depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;


ID
1402957
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O debate sobre o Projeto Ético-Político do Serviço Social, embora recente (década de 90), tem suas bases colocadas durante a transição da década de 70 para 80 do século passado. Isso porque foi nesse período histórico que se deu, segundo Netto (2006), a primeira condição para a construção de um novo projeto profissional, qual seja:

Alternativas
Comentários
  • "É muito recente – datando da segunda metade dos anos noventa do século XX – o

    debate sobre o que vem sendo denominado de projeto ético-político do Serviço Social. O

    caráter relativamente novo desta discussão revela-se claramente na escassa documentação

    sobre o tema.

    No entanto, o objeto deste debate – e, sobretudo, a própria construção deste projeto no

    marco do Serviço Social no Brasil – tem uma história que não é tão recente, iniciada na

    transição da década de 1970 à de 1980. Este período marca um momento importante no

    desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, vincado especialmente pelo enfrentamento e pela

    denúncia do conservadorismo profissional. É neste processo de recusa e crítica do

    conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo, precisamente as

    bases do que se está denominando projeto ético-político." (A construção do projeto ético político- J.P. Netto)

  • Letra B - A recusa e a crítica ao conservadorismo profissional;

  • [...] o debate acerca do projeto ético-político é,, muito recente, a sua história remonta à transição dos anos setenta aos oitenta do século passado. Com efeito, foi naqueles anos que a primeira condição para a construção deste novo projeto se viabilizou: a recusa e a crítica ao conservadorismo profissional.  

     (A construção do projeto ético político p 8 - J.P. Netto)

     

  • CEPERJ 

    “O debate acerca do projeto ético-político é, nestes termos, muito recente e a sua história remonta à transição dos anos 70 aos 80 do século passado. Com efeito, foi naqueles anos que a primeira condição para a construção deste novo projeto se viabilizou”. (Netto, 2008). De acordo com esta afirmativa, a condição referida pelo autor destaca-se em:

     a) o ensino universitário da profissão (ERRADA)

     b) a inserção da profissão nas instituições sociais do Estado Brasileiro (ERRADA)

     c) a promulgação do Código de Ética de 1975 (ERRADA)

     d) a recusa e a crítica ao conservadorismo profissional (CORRETA)

     e) a reconfiguração da fundamentação teórica da profissão (ERRADA)

     

  • Transição da década de 70 a 80 marcada especialmente pelo enfrentamento e pela denúncia do conservadorismo profissional, sendo neste processo de recusa e crítica ao conservadorismo que se encontram as raízes de um projeto profissional novo denominado de Projeto Ético-Político..

     A construção do projeto ético político - J.P. Netto

  • Gab.B

    A construção do projeto ético-político da profissão, comprometido com os interesses da classe trabalhadora, vem sendo construído desde os anos de 1970, mais precisamente no final daquela década, quando o Serviço Social rompe com o conservadorismo e adota uma perspectiva crítica, com base na teoria marxista.

    O auge desse movimento de reconceituação, adotando uma intenção de ruptura com o conservadorismo, se deu no III CBAS, chamado Congresso da Virada, realizado em São Paulo, em 1979. 

    Fonte;/estratégia


ID
1402960
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao final dos anos 1990, o Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP) era hegemônico no interior do Serviço Social. Um dos vetores que concorreram para isso foi o fato de que “(...) este projeto profissional vinculou-se a um projeto societário que, antagônico ao das classes proprietárias e exploradoras, tem raízes efetivas na vida social.” (Netto, 2 6: 1 ). A consolidação do PEP, portanto, se dá por duas razões principais:

Alternativas
Comentários
  • Ver texto: A Construção do projeto ético-político do Serviço Social (NETTO 2009) Livro Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional

  • José Paulo Netto coloca que, ao final dos anos 1990, o Projeto Ético Político do Serviço Social era hegemônico no interior do Serviço Social.  Um dos pontos que concorreram para isso foi fato do PEP ter se vinculado a um projeto societário antagônico ao das classes proprietárias e exploradoras. Assim, a consolidação do PEP ocorreu devido a duas razões principais:



    - a continuidade do processo de renovação do Serviço Social nos meios profissionais;



    - a organização e resistência da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.

  • Ter cuidado na letra a quando afirma que o serviço social é reconhecido como ciência pelas agências de fomento. Ele é reconhecido como área de produção do conhecimento e não ciência. Utiliza dos métodos das ciências sociias para produção de conhecimento.
  • Netto (1999) aponta dois elementos que foram primordiais para o projeto conquistar hegemonia:

    1. O crescente envolvimento de segmentos cada vez maiores de profissionais nos fóruns, nos espaços de discussão e nos eventos da categoria, como os CBAS, as oficinas regionais da ABESS, seminários nacionais promovidos pelos CFESS/CRESS, etc.
    2. As linhas fundamentais do projeto sintonizadas com tendências do movimento das classes sociais, com assistentes sociais envolvidos na militância cívica/política, expressando as demandas e aspirações da massa trabalhadora brasileira.

    GAB.C

    FONTE ;ESTRATÉGIA


ID
1402963
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integrado à Família (PAIF), o trabalho social com famílias constitui-se em:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, o trabalho social com famílias é uma prática profissional apoiada em saber científico.

  • Reafirmar que o desenvolvimento do trabalho com famílias , no âmbito da assistência social, demanda sabres técnicos especializados: o trabalho exigido na operacionalização do trabalho social com famílias, não mais compreendido como clientelismo, assistencialismo, caridade, mas como política pública e dever do Estado, é um trabalho especializado, realizado por técnicos de nível superior, com formação profissional, fundamentado em conhecimentos teórico-metodológicos, técnicos operativos e em pressupostos ético, projetos ético-políticos, dentre outros. (Orientações Técnicas sobre o PAIF. Volume 2 p. 11)
  • O trabalho social com famílias nos contornos do PAIF adquire, a partir desta conceituação, patamar científico, compreendido como ato sistemático, metódico e reflexivo , realizado por meio da construção de conhecimentos e da compreensão da realidade e das relações sociais. (Orientações Técnicas sobre o PAIF. Volume 2 p. 12)


ID
1402966
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional de Assistência Social (PNAS), ao ressaltar a centralidade da família, o faz a partir do entendimento de que a família:

Alternativas
Comentários
  • " Entendemos por família a célula do organismo social ( e não da sociedade capitalista como se refere a alternativa B) que fundamenta uma sociedade . Locus nascendi das histórias pessoais, é a instância predominantemente responsável pela sobrevivência de seus componentes; lugar de pertencimento, de questionamentos; instituição responsável pela socialização, pela introjeção de valores e para formação de identidade; espçao privado que se relaciona com o espaço público" ( Livro Família: redes, laços e políticas sociais, 2008)

  • TEXTO DA PNAS: As reconfigurações dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado democrático de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes da crise econômica e do mundo do trabalho, determinaram transformações fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composição e o papel das famílias. Por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sócio-cultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso. P 34

  • A Política Nacional de Assistência Social instituída em 2004 possui com um dos seus eixos a matricialidade sociofamiliar. Assim, esta política está direcionada e voltada para atender as famílias, buscando fortalecer seus vínculos afetivos, familiares e comunitários, garantindo seus direitos, apoiando e possibilitando a elas condições de sobrevivência e dignidade para seus membros. A família, para a PNAS, é compreendida como o espaço primeiro de socialização de seus membros e, portanto, de proteção, devendo ser garantida a ela condições para que isso seja efetivado. Sendo assim, somente a assertiva A está correta. Com relação as demais alternativas, seguem abaixo os comentários:
    b) está incorreta pois a PNAS não compreende família como cédula capitalista;
    c) está incorreta pois a PNAS compreender família como o primeiro local de socialização de seus membros e também de proteção. Mas a PNAS também destaca que esse núcleo nem sempre é harmonioso, possuindo conflitos e violações;
    d) está incorreta pois a PNAS não caracteriza família dessa forma, como já mencionado;
    e) está incorreta pois a PNAS não aborda essa proteção especial e nem afirma que a família não consegue cumprir sua função;


    RESPOSTA: A
  • 3.1.1. Matricialidade Sociofamiliar

    As reconfigurações dos espaços públicos, em termos dos direitos sociais assegurados pelo Estado Democrático de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes da crise econômica e do mundo do trabalho, determinaram transformações fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composição e o papel das famílias. Por reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sociocultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família na condição de sujeito de direitos, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica de Assistência Social e o Estatuto do Idoso.

     

    A família, independentemente dos formatos ou modelos que assume, é mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade, delimitando, continuamente os deslocamentos entre o público e o privado, bem como geradora de modalidades comunitárias de vida. Todavia, não se pode desconsiderar que ela se caracteriza como um espaço contraditório, cuja dinâmica cotidiana de convivência é marcada por conflitos e geralmente, também, por desigualdades, além de que nas sociedades capitalistas a família é fundamental no âmbito da proteção social.

  • questão top

    se tirassem os vicios da letra D, poderia passar batida

    a letra E é zoeira, hein


ID
1402969
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Judiciário, o assistente social é um dos profissionais chamados a atuar em processos de mediação de conflitos, sendo a área de família uma das que mais requisita sua presença. Nesta e em outras questões, o papel do assistente social como mediador é importante por ser ele um profissional que:

Alternativas
Comentários
  •  Segundo Fávero(2005) a autonomia das ações do assistente social depende, fundamentalmente, da sua competência profissional com que assume sua prática. Competência entendida como sendo constituída por uma dimensão técnica e por uma dimensão política, articuladas a uma dimensão ética - o que implica em conhecimento, em domínio dos conteúdos e instrumentos para a ação, em intencionalidade e autonomia para direcionar o processo de trabalho, em crítica sobre valores que se fazem presentes no comportamento humano.

  • Gabarito  B

     

    [...] O Serviço Social constitui-se pelas dimensões ético-política (poder), teórico-metodológica (saber) e técnico-operativa (fazer), as quais interagem enquanto mediações da prática profissional, em diferentes espaços sociocupacionais (MARTINELLI, 2005). [...] Em conjunto com esses componentes da ação, define-se a metodologia operativa: como conhecer, como agir, como informar, como documentar, para o que é solicitado o domínio dos instrumentais técnico-operativos. Essa operacionalização se articula com o instrumento essencial da ação, que é o domínio do conhecimento teórico e ético que direciona a profissão (FÁVERO, 2009, p. 20).

     

    Referência:

    FÁVERO , Eunice Teresinha. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In

    Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais.Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009

  • Pessoas,  pelo que entendi o que inválida a letra e é "afim de promover o entendimento"  ou não? 

  • "do ponto de vista micro quanto macrossocial". Da onde saiu isso de macro e micro?  

  • "Um recurso interventivo e parte da tecnologia utilizada pelo Serviço Social em sua prática. O mediador, em princípio, é imparcial perante a situação de conflito apresentada pelo grupo familiar. Seu posicionamento direciona-se para compreender e explicar os dilemas sociais que atingem a vida das famílias. Ele busca analisar que os conflitos de modo geral vinculam-se ao processo sócio histórico mais amplo. Assim, articulam-se as questões privadas trazidas pelo grupo familiar ao contexto social e econômico − esfera macro social."

    FÁVERO - Revista Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. IX, n. 9, Jul. 2010


ID
1402972
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na História do Serviço Social a atitude investigativa está presente desde muito cedo. Entretanto, um maior impulso no que diz respeito à sistematicidade da pesquisa e à produção de conhecimento adveio somente a partir dos anos 80/90, com a expansão da pós-graduação na profissão, provocando a maturidade profissional do Serviço Social (Netto, 1996). O processo de produção de conhecimentos, no Serviço Social, possui um grande potencial de:

Alternativas
Comentários
  • Segundo NETTO, entrou na agenda do Serviço Social a questão de redimensionar o ensino com vistas à formação de um profissional capaz de responder, com eficácia e competência, às demandas emergentes na sociedade brasileira... É nesse processo que foram ressignificadas modalidades prático-interventivas tradicionais e emergindo novas áreas e campos de intervenção, como o que se veio configurando, numa dinâmica que está em curso até hoje, um alargamento da prática profissional, crescentemente legitimado seja pela produção de conhecimentos que a partir dela se elaboram, seja pelo reconhecimento do exercício profissional por parte dos usuários.

  • “A postura investigativa é

    um suposto para a sistematização teórica e prática do exercício profissional, assim como para a definição de estratégias e o instrumental técnico que potencializam as formas de enfrentamento da desigualdade social” (Abepss, 1996,p. 67). A Pesquisa 16 em Serviço Social, é apresentada como uma das matérias básicas do curso.

    Antes de se problematizar acerca da atitude investigativa no exercício

    profissional do assistente social, é importante ter presente que o atual Código de Ética do Assistente Social prevê como um dos seus onze princípios funda- mentais a questão do compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual  na perspectiva de competência profissional. Tal princípio remete ao que Battini (1994) propõe a denominada “atitude investigativa”.

    Para se entender o que seria atitude investigativa, pode-se recorrer às metáforas do olhar do viajante turista e do viajante expedicionário. O que é um viajante turista?

    No Dicionário de Língua Portuguesa Novo Aurélio Século XXI

    ,turista é aquela pessoa que faz turismo, enquanto turismo seria uma viagem ou excursão, realizada por prazer, a locais que despertam interesse. O olhar do turista divaga. O seu objetivo é o de passeio. Já na expedição o objetivo do viajante está ligado a explorar, pesquisar, estudar uma região, geralmente em caráter científico.

    A questão que se coloca ao profissional, então, seria quando seu exercício profissional remete ao caráter turista ou expedicionário no cotidiano de trabalho? Depende da postura e do olhar. Pode-se referir a um profissional turista quando sua postura, como sujeito, não busca mergulhar no desconhecido; se o seu olhar é ingênuo e acomodado. Nesse caso, seu olhar apenas divaga e vagueia pela paisagem do seu ambiente de trabalho. Contudo, um profissional que se quer

    de expedição possui uma postura investigativa, o seu olhar é crítico, exigente, seletivo, tem a  pretensão de colher informações, saber mais. Nesse segundo caso, o olhar do profissional será curioso, inquieto e sensível.


    fé  um abraço

  • Gabarito letra "A" - Conhecer para intervir.

  • Como mais de 100 pessoas escolheram a letra C , acho legal deixar um adendo: serviço social não tem teoria própria.

  • Letra A. aprendizado do dia: ler e resumir textos. Complementando o comentário anterior sobre a letra c:

    " O Serviço Social é uma profissão – uma especialização do trabalho coletivo, no marco da divisão sócio-técnica do trabalho -, com estatuto jurídico reconhecido (Lei 8.669, de 17 de junho de 1993); enquanto profissão, não é uma ciência nem dispõe de teoria própria; mas o fato de ser uma profissão não impede que seus agentes realizem estudos, investigações, pesquisas etc. e que produzam conhecimentos de natureza teórica, incorporáveis pelas ciências sociais e humanas. Assim, enquanto profissão, o Serviço Social pode se constituir, e se constituiu nos últimos anos, como uma área de produção de conhecimentos, apoiada inclusive por agências públicas de fomento à pesquisa (como, por exemplo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq). "

     A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social∗ Por José Paulo Netto pág. 12, Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional  Disponível em: www.scielo.br

  • Gabarito 

    a

    intervir na realidade analisada;

     

  • A produção do conhecimento desabrocha em processos reflexivos do fazer profissional. Imclusive essa perspectiva se materializa no PEP juntamente com as instancias politico organizadoras e com a dimensão jurídico política.

     

    W. Gontran 

  • Errei coloquei a letra C.

    Pois, em um texto de Pesquisa e ProduÇão de conhecimento encontrei a seguinte citação de Jose Paulo Neto:

    De acordo com Neto, ainda nos anos 70 quando, por decorrência da Reforma Universitária imposta pela ditadura o Serviço Social encontrou seu espaço legitimado na academia. Surgem os cursos de pós-graduação profissionais (primeiro os mestrados seguidos já na década de 80 pelo doutoramento)

    no âmbito da pós-graduação, cujos primeiros frutos se colhem na passagem da década de 70 à de 80, que vai iniciar-se e, nos anos seguintes consolidar-se a produção do conhecimento do Serviço Social brasileira, num processo em que pela primeira vez a categoria principiou a sua acumulação teórica. O mais completo balanço quantitativo resultou de paciente pesquisa de Nabuco Kameyama, aponta 7 até 1997 a produção de 958 dissertações e 70 teses, parte das quais publicadas sob a forma de livros ou resumidas em artigos [...]. Um balanço dessa produção mostra que, apesar de muito desigual, ela engendrou uma massa crítica considerável, que permitiu a profissão estabelecer uma interlocução fecunda com as ciências sociais e, sobretudo, criar e revelar quadros intelectuais respeitados no conjunto da categoria e, inclusive em outras áreas do saber. (NETTO,1999, p.101)

    fonte:http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo8/pesquisa-e-producao-do-conhecimento-uma-analise-reflexiva-no-ambito-do-servico-social.pdf

  • De acordo com Paulo Netto, o Serviço Social não possui teoria e não é ciência. Essa é uma informação importante, pois nós bebemos das teorias existentes.


ID
1402975
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As Agências Reguladoras na área da saúde foram criadas para reforçar o que está constitucionalmente previsto, ou seja, a Saúde é direito de todos e dever do Estado, e suas ações e serviços são de relevância pública. No que diz respeito à Agência Nacional de Saúde (ANS), há uma contradição, pois as ações legalmente atribuídas a essa Agência não traduzem esta intencionalidade constitucional para o setor de saúde, na medida em que se encontra sob a jurisdição e responsabilidade da ANS:

Alternativas
Comentários
  • Cabe à ANS definir critérios de aferição e controle da qualidade das ações objeto do acordo. O descumprimento injustificado do termo poderá resultar na aplicação da penalidade para a operadora. 

  • Fiz a seguinte analise: 

    a Saúde é direito de todos e dever do Estado, a supervisão da assistência suplementar  que envolve a operação de planos e seguros privados de assistência médica à saúde - logo representa uma contradição ao texto constitucional, uma vez que esta sendo repasado a terceiros o que deveria ser prestado pelo Estado. (Gab. e)

     

     

     

    "Bendizei ao Senhor tds as suas obras..."

  • Conforme nós estudamos, a ANS promove a supervisão dos serviços suplementares. Assim, a nossa resposta só pode ser a letra “e”.

    RESPOSTA: LETRA E


ID
1402978
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um casal, prestes a se separar, está em conflito sobre a melhor maneira de dividir a responsabilidade sobre os filhos, de 2, 5 e 7 anos. Eles aceitam a ajuda de um profissional para a resolução do conflito, que, após ouvir as partes, sugere aos pais compartilharem a guarda das crianças, uma vez que ambos residem no mesmo bairro e as atividades dos filhos não seriam prejudicadas.
Esse profissional está agindo como:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra B.

    Mediação, conciliação e arbitragem não são a mesma coisa. E é importante saber as diferenças para se entender a aplicação adequada de cada uma em cada caso.

    Na MEDIAÇÃO, visa-se recuperar o diálogo entre as partes. Por isso mesmo, são elas que decidem. As técnicas de abordagem do mediador tentam primeiramente restaurar o diálogo para que posteriormente o conflito em si possa ser tratado. Só depois pode se chegar à solução. Na MEDIAÇÃO NÃO É NECESSÁRIO INTERFERÊNCIA, ambas partes chegam a um acordo sozinhas, se mantém autoras de suas próprias soluções.

    Conflitos familiares e de vizinhança, por exemplo, muitas vezes são resolvidos apenas com o estabelecimento da comunicação respeitosa entre os envolvidos.

    A CONCILIAÇÃO pode ser mais indicada quando há uma identificação evidente do problema, quando este problema é verdadeiramente a razão do conflito - não é a falta de comunicação que impede o resultado positivo. Diferentemente do mediador, O CONCILIADOR TEM A PRERROGATIVA DE SUGERIR UMA SOLUÇÃO.

    Essa polarização pede uma intervenção do conciliador no sentido de um acordo justo para ambas as partes e no estabelecimento de como esse acordo será cumprido. Causas trabalhistas costumam ser um objeto onde a conciliação atua com eficiência.

    A ARBITRAGEM surge no momento em que as partes não resolveram de modo amigável a questão. AS PARTES PERMITEM QUE UM TERCEIRO, O ÁRBITRO, ESPECIALISTA NA MATÉRIA DISCUTIDA, DECIDA A CONTROVÉRSIA. Sua decisão tem a força de uma sentença judicial e não admite recurso.

    As soluções alternativas dos conflitos ajudam a desobstruir a Justiça, socializam o processo de entendimento entre as pessoas e aceleram a resolução dos problemas.

    Fonte: Tribunal de Alçada Arbitral Brasileiro 

    http://dp-mt.jusbrasil.com.br/noticias/3116206/saiba-a-diferenca-entre-mediacao-conciliacao-e-arbitragem

  • conciliação: sugere alternativas para resolução de confitos

  • Mediação e Conciliação, qual a diferença?

    Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais, ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido, e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades.

    conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.

    http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-e-mediacao-portal-da-conciliacao

  • O conciliador sugere alternativas, é mais ativo

    O mediador  não propõe alternativa, tenta amenizar as tensões e manter o dialógo entre as partes.

     

    Fonte: Direitos Sociais e Competências Profissionais - CFESS

  • guardei esssa assim.......

    mediar =  interceder; conciliar = propor; assessor = guia ; consultor =diaguinostico, solucao;  promotor = representante.

  • c f, gostei da sua resposta! Fácil de entender.

     

  • sugere aos pais compartilharem a guarda das crianças ...

     

    Logo, conciliação.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
1402981
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Empreender uma pesquisa implica uma série de procedimentos por parte do pesquisador, a fim de orientar seu planejamento e execução. Um destes procedimentos é a escolha do referencial teórico que irá nortear a investigação.
No Serviço Social, o profissional que desejar realizar uma pesquisa a partir dos referenciais postos no Projeto Ético-Político deverá procurar sua fundamentação teórica:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a fundamentação da teoria através do marxismo Baptista, no livro Investigação em Serviço Social, destaca: o que particulariza a investigação dos profissionais que atuam nas relações sociais é o fato de terem em seu horizonte um tipo determinado de intervenção: a intervenção profissional...É no movimento da ação que vão sendo elaboradas as pesquisas que irão construir novos conhecimentos... O sentido de sua reflexão é o da realização de uma critica de superação dos conhecimentos já existentes, tendo como intencionalidade a sua apropriação em termos de prática, e o da construção de conhecimentos que apontem novos caminhos para a reflexão teórica e ofereçam novas condições para a intervenção profissional.

    A partir dessa ótica, no serviço social, assumido como profissão interventiva, o conhecimento a ser construído pela investigação tem como horizonte não apenas a compreensão e explicação do real, mais a instrumentação de um tipo determinado de ação sobre o real. 

  •  Apesar da nossa recente  tradição em pesquisa e do recorrente viés empirista e epistemologista que a caracteriza, nota-se uma significativa expansão dela nos últimos anos e um também significativo avanço na sua qualidade, a partir da adoção do referencial teórico-metodológico extraído da tradição marxista.   http://www.institutounipac.com.br/aulas/2011.

  • QCONCURSOS.COM.BR ESTÁ NOS LESANDO. POR ONDE ANDAS OS COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES?

    FIZ MAIS DE 20 QUESTÕES HOJE E SEM NENHUM COMENTÁRIO DOS PROFESSORES!!!

  • "Registra-se, também, que, na sua trajetória, o exercício sistemático da pesquisa científica expresso nas produções mais significativas da área e o seu reconhecimento pela comunidade acadêmica e profissional têm demonstrado a atualidade e fecundidade da tradição marxista na apreensão das transformações em curso. Disto deriva algo extremamente relevante que nem sempre se evidencia no debate da categoria: se não se separa referencial teórico-analítico de estratégias sociopolíticas e profissionais, a legitimidade da direção estratégica é inquestionável, posto que a recorrência da nossa e de outras categorias profissionais pelas análises macroscópicas e totalizadoras oriundas do referencial marxiano, é notável."

    GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissioanais


ID
1402984
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas sociais assumem grande relevância no século XX, com sua expansão crescente em termos de direitos para a classe trabalhadora. Nesse sentido, para Boschetti (2009), qualquer avaliação de políticas, programas ou projetos sociais pelo assistente social deve:

Alternativas
Comentários
  • "Toda e qualquer avaliação de políticas sociais (ou de programas e projetos) deve se sobrepor à mera composição de técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social que determina seu resultado. " (Ivanete Boschetti)

  • Avaliação de políticas sociais segundo Boschetti (2009) ultrapassa métodos e técnicas e se situa no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social. 

    para fixar: Avaliação de Política Social (Boschetti, 2009) palavras chaves: identificação da concepção de Estado e de Política Social

  • Gabarito  E

     

     

    Segundo Behring (2009, p.3, grifou-se) "Mais que conhecer e dominar tipos e métodos de avaliação ou diferenciar análise e avaliação, é fundamental reconhecer que as políticas sociais têm um papel imprescindível na consolidação do Estado democrático de direito e que, para exercer essa função, como seu objetivo primeiro, devem ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas, projetos e ações que devem universalizar direitos. Para tanto, toda e qualquer avaliação de políticas sociais (ou de programas e projetos) deve se sobrepor à mera composição de técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social que determina seu resultado"

     

    Outra questão similar, para facilitar o entendimento: Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: TJ-RJ Prova: Analista Judiciário - Especialidade Assistente Social

     

    TEXTO 2 - Existe, atualmente, uma ampla e variada literatura sobre análise e avaliação de políticas, programas e projetos sociais.
    No Serviço Social, esse debate tem início nos anos 1980, com a incorporação da Teoria Social Crítica pela profissão, e adensa-se após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que aporta uma nova lógica para a elaboração e implementação de políticas sociais públicas.
    Nessa perspectiva, as políticas sociais “(...) devem ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas, projetos e ações que devem universalizar direitos” (Boschetti, 2009: 577).


    A partir do texto 2, a avaliação de políticas, programas ou projetos sociais deve priorizar:

    a) os instrumentos e técnicas utilizados para instituir metas e objetivos a serem alcançados;

    b) a identificação da concepção de Estado e de política social que determina seu resultado;

    c) a política econômica que determina a relação custo-benefício para cada programa;

    d) os elementos constitutivos e determinantes de sua real necessidade;

    e) o estabelecimento de metas e a formação de equipes para monitorá-las.

     

    Referência: BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no contexto da crise capitalista: exigências atuais. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009

  • Segundo Behring (2009, p.3, grifou-se) "Mais que conhecer e dominar tipos e métodos de avaliação ou diferenciar análise e avaliação, é fundamental reconhecer que as políticas sociais têm um papel imprescindível na consolidação do Estado democrático de direito e que, para exercer essa função, como seu objetivo primeiro, devem ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas, projetos e ações que devem universalizar direitos. Para tanto, toda e qualquer avaliação de políticas sociais (ou de programas e projetos) deve se sobrepor à mera composição de técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social que determina seu resultado"


ID
1402987
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

e acordo com Montaño (1 ), a passagem da “lógica do stado” para a “lógica da sociedade civil” evidencia um novo trato à “questão social”, que se caracteriza pela coexistência de três tipos de respostas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    O Terceiro Setor, para Montaño (2002), apresenta "uma nova modalidade de trato à questão social”. Primeiro, com a transferência da responsabilidade da questão social do Estado para o indivíduo, que a resolverá através da auto-ajuda, ajuda mútua ou, ainda, adquirindo serviços como mercadorias. Segundo, as políticas sociais passam a ser focalizadas, perdendo, assim, seu princípio universalista. Terceiro, com a descentralização administrativa, as políticas tornam-se ainda mais precarizadas, entre outros problemas, porque são transferidas as competências sem os recursos correspondentes e necessários para executá-las. 

  • Anos 90 até dias atuais : caso de gestão da sociedade civil(efeitos do neolibralismo)

    * Tranferencia da reposabilidade do Estado para sociedade civil

    * Responsabilização do sujeito e responsabilização do Estado

    *Refilantropização da Questão Social

    * Estado Minimo para o social


ID
1402990
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A crise capitalista dos últimos 30 anos, somada à reestruturação produtiva, tem como resultado a exponenciação da “questão social” e o aumento da pobreza. Uma das consequ ncias, para o Serviço Social, do deslocamento da atenção à pobreza da esfera pública dos direitos para a dimensão privada do dever moral, é:

Alternativas
Comentários
  • Ola pessoal,  acertei a questão, mais não compreendi bem, alguém pode ajudar com explicações?

  • Rosa, 

    Alguns autores relatam que as expressões da questão social  é visto como  natural – faz parte da sociedade e deve ser diminuído e não eliminado -  e/ou culpabiliza o indivíduo (moral), onde é por incompetência deste a sua realidade. O estigma do assistencialismo se dá quando o Capital entende que o Estado não deve garantir os direitos sociais conquistados, mediante a implementação de políticas e serviços fragmentados, seletivos – atendendo somente aquele que necessitar – com visão paternalista da ajuda e não como garantia de direitos, conforme a constituição entre outras legislações vigentes.

    Iamamoto relata isso. Não lembro com exatidão, mas acredito que relações sociais e serviço social aborde esse tema.

  • Texto Política Social de Boschetti: 

    " Ao lado disso, tem-se a tendência de uma redefinição do próprio trabalho profissional, reduzido ao plantão de emergência, à ambulância que tenta salvar as vítimas do ajuste e ao monitoramento da terceirização do trabalho desprofissionalizado, realizado junto aos usuários por ONGs e congêneres. Não há tempo assegurado para estudar e refletir, para desenvolver projetos de grupalização e organização junto aos usuários. Na verdade, não se faz necessário um assistente social que pensa, cria, negocia demandas na arena pública, articula e elabora um projeto de intervenção, e cujo produto é o atendimento de necessidades individuais e também coletivas e/ou a formação da consciência. O que este redirecionamento pretende é mobilizar profissionais que operam o projeto de gestão da pobreza (e não do seu combate ou erradicação) que vem de cima, que o reitera junto a indivíduos e famílias – para as quais se transfere cada vez mais responsabilidades de reprodução e cujo produto é o acesso “feliz” a políticas minimalistas e medíocres, a exemplo das políticas de transferência de renda em curso no Brasil que estão à anos luz de propiciar qualquer processo redistributivo, embora tenham impacto imediato importante na vida das populações pobres, propiciando inclusive bases de legitimidade para o projeto em curso.

    Trata-se de propiciar um perfil profissional adequado aos novos requisitos das políticas minimalistas em tempos neoliberais. O que se pretende é colocar no mercado profissionais sem formação crítica e produzidos em massa especialmente nos cursos de graduação privados e a distância, cujo crescimento recente é inconteste, mas com implicações para a universidade pública, para integrarem as populações e serem gestores da pobreza, realizando a vigilância dos pobres".

  • Eu particularmente descordo deste gabarito. Pois afirmar que o profissional de Serviço Social tem se voltado ao trabalho de cunho "assistencialista" é de encontro ao Projeto Ético Político, este que combate totalmente essa perspectiva. Os A.S até podem operar políticas focalizadas, a exemplo do programa Bolsa Família, mas, a atuação profissional não tem cunho assistencial nem muito menos o próprio programa.
  • Chamo atenção para tres detalhes da questao:

    1º refere-se claramente ao projeto neoliberal, quando cita a reestruração produtiva, que é umas das palavres chaves do neoliberalismo, assim ja me situo no contexto, no qual a reestruturação produtiva é o processo de consolidação do modelo flexível do trabalho industrial. A Reestruturação Produtiva – também chamada de capitalismo flexível – é um processo que se iniciou na segunda metade do século XX e que correspondeu ao processo de flexibilização do trabalho na cadeia produtiva.

    a exponenciação da questao social e aumento da pobreza também sao caracteristicas do neoliberalismo.

    3º o deslocamento da atenção à pobreza da esfera pública dos direitos para a dimensão privada é outra caracteristica do neoliberalismo.

    E se analisamos as alternativas A, B, D e  E, vem de encontro ao projeto neoliberal, ou seja ao contrario do que prega o neoliberalismo, entao ficamos apenas com alternativa C que é justamente o aprofundamento do traço histórico assistencialista, ou seja, quando retiramos as politicas sociais do Estado e transferimos para o setor privado, corremos o risco de nos apegar em traços assistencialistas, em forma de voluntariado.

    #serviçosocialpermanente.

     

  • Uma das consequ ncias, para o Serviço Social, do deslocamento da atenção à pobreza da esfera pública dos direitos para a dimensão privada do dever moral, é:

     - o aprofundamento do traço histórico assistencialista

  • A atuação do assistente social acaba sendo assistencialista ao passo que o profissional acaba atuando na gestão da pobreza.


ID
1402993
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A conjuntura atual traz requisições profissionais para o assistente social que se materializam em novas atribuições ou em atribuições antigas redefinidas. Na área da saúde do trabalhador, várias demandas surgiram a partir da descentralização das políticas públicas e hoje estão absorvidas como transversais ao trabalho profissional e previstas na Lei de Regulamentação da Profissão e nas Diretrizes Curriculares. São algumas delas;

Alternativas
Comentários
  • As novas demandas colocadas como gestão, assessoria e a pesquisa como transversal ao trabalho profissional que estão explicitadas na Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e nas Diretrizes Curriculares, aprovadas pela ABEPSS (1996), na maioria das vezes, não são consideradas como competências ou atribuições profissionais.

  • Conforme nos esclarece os Parâmetros para atuação dos Assistentes Sociais na Política de Saúde (Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais. CFESS: Brasília, 2010. Disponível on line), as transformações societárias engendram metamorfoses também nas profissões, entre elas na dos Assistentes Sociais. Assim, novas atribuições são demandadas bem como algumas já obsoletas são renovadas. Nesse sentido, requisita-se do profissional a adequação a essa realidade e o seu constante aprimoramento intelectual, além da leitura crítica dessa realidade e dessas exigências. Na área da saúde novas demandas são requisitadas ao profissional de Serviço Social como a gestão, a assessoria e a pesquisa, que perpassam o exercício profissional e são também atribuições e competências desses profissionais, conforme estabelecido na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/1993) e nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (1996).


    RESPOSTA: D
  • As transformações societárias engendram metamorfoses também nas profissões, entre elas na dos Assistentes Sociais. Assim, novas atribuições são demandadas bem como algumas já obsoletas são renovadas. Nesse sentido, requisita-se do profissional a adequação a essa realidade e o seu constante aprimoramento intelectual, além da leitura crítica dessa realidade e dessas exigências. Na área da saúde novas demandas são requisitadas ao profissional de Serviço Social como a gestão, a assessoria e a pesquisa, que perpassam o exercício profissional e são também atribuições e competências desses profissionais, conforme estabelecido na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/1993) e nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (1996).

  • Na área da saúde novas demandas são requisitadas ao profissional de Serviço Social como a gestão, a assessoria e a pesquisa, que perpassam o exercício profissional e são também atribuições e competências desses profissionais, conforme estabelecido na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/1993) e nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social (1996).