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Gab. D
Sendo objetivo.
I está correta, existem 3 tipos de risco de auditoria, elimina A, B E
IV - com certeza afeta a estimativa do risco, elimina a C
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II - nem sempre!
V - risco sistemático
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I) Risco de Auditoria= risco de Detecção X risco de distorção (risco de controle e risco inerente)
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Comentários do Professor Rodrigo Fontenelle do Estratégia concursos:
Comentários:
' O item II está errado. Na homocedasticidade os dados regredidos encontram-se mais homogeneamente e menos dispersos em torno da reta de regressão do modelo. A norma de auditoria que aborda amostragem não trata de homocedasticidade nem de autocorrelação, mesmo porque, o auditor não é obrigado a utilizar amostragem estatística em auditoria.
Já o item V também está incorreto, uma vez que tal definição corresponde ao Risco de Controle.
Os outros 3 itens estão corretos, de acordo com a NBC TA 200 e foram vistos na aula 03. '
http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/icmspi-prova-de-auditoria-comentada/
Complementando : NBC TA 200
ITEM I: Correto
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é
uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção
relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das
afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo
contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles
relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação
sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
ITEM IV : Correto
Condições e eventos que podem indicar risco de distorção relevante
Os seguintes são exemplos de condições e eventos que podem indicar a existência de riscos de
distorção relevante. Os exemplos oferecidos abrangem um amplo leque de condições e eventos;
contudo, nem todas as condições e eventos são relevantes para todo trabalho de auditoria e a lista de
exemplos não é necessariamente completa.
. Operações sujeitas a um alto grau de regulamentação complexa.
.Mudanças de funcionários-chave, incluindo saída de executivos-chave.
.Transações significativas com partes relacionadas.
Normas Brasileiras de COntabilidade aplicadas aos auditores independentes
http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf
Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
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Estou tão xarope que, quando lí pela primeira vez homocedasticidade eu entendi homoafetividade...tenho que passar logo em algum concurso. Estou me tornando um caso preocupante.
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Sacanagem esse sinal de multiplicação na alternativa I, eliminei ela justamente por isso.
Toda a literatura e os comentários que eu tinha visto até hoje aqui no DC falavam em somar os riscos, não multiplicar. Também acho que faz muito mais sentido, caso contrario teriamos que considerar que se em uma auditoria específica tivéssemos: 2 riscos inerentes x 0 riscos de controle x 1 risco de detecção = 0 riscos de auditoria
Poderia ser assim se considerássemos que tudo que envolve a Auditoria ocorre em um processo sequencial e tudo que ocorre na empresa passa pelo controle interno, então, nesse caso específico, qualquer risco inerente seria detectado pelos sistemas de controle interno e como esse não contém riscos, tudo seria detectado ali.
Mas o normal seria considerar que a Auditoria vai verificar atos e processos que não passaram pelos sistemas de controle interno, de certa forma é a própria razão de ser da auditoria.
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Rodrgo, não é possível reduzir o risco a 0 (NUNCA).
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I. Segundo o modelo AICPA, Risco de Auditoria = risco inerente x risco de controle x risco de detecção.
Certo. RA = RI x RC x RD, sendo que RIxRC equivale ao Risco de distorção relevante.
II. Sempre haverá a presença de homocedasticidade e autocorrelação de resíduos nos itens da amostra planejada para aplicação de testes de detalhe.
Assunto difícil para avaliar isoladamente a assertiva, pois não é tema típico de auditoria. Em contexto com as demais, ficou fácil encontrar a resposta. Mas vamos lá...
As normas não abordam tais aspectos. Isso nos remete à estatística pura. São dois fenômenos possíveis: a homocedasticidade, que é quando a variância dos erros, condicional aos valores das variáveis explanatórias será constante; e a heterocedasticidade, quando a variância dos erros será diferente para cada valor condicional
III. O auditor deve determinar e valorizar os riscos inerentes e de controle, e planejar procedimentos de auditoria para o risco de detecção de tal forma que o risco geral de auditoria não supere o nível aceitável.
Certo. O único risco que o auditor tem gestão é o RD. Dosa-se o RD de modo que o RA esteja num nível aceitável.
IV. Alta rotação de executivos, má reputação da gerência, problemas contábeis de alta complexidade, transações problemáticas com empresas correlacionadas e erros de consideração detectados na auditoria do ano anterior, entre outros fatores, afetam significativamente a estimativa de risco inerente na avaliação de risco pelo auditor.
Certo. Risco inerente é a suscetibilidade à distorção. Quanto "pior" a ética, os controles, o trenamento, a competência etc, mais risco se atrai.
V. A existência de determinados erros materiais, que não são detectados ou previstos tempestivamente pelos sistemas de controle interno corresponde ao risco assistemático.
Errado. Trata-se do risco de controle.