tbm não entendi essa medidas punitivas , assistente social tem que querer punir os jovens ????? Ou devemos entender que a criminalidade da juventude é apenas reflexo de nossa sociedade altamente desigual e excludente ???
Bem concurso tem que acertar questão criticidade vamos levar em nossas vidas.
Que no dia das provas a luz brilhe para nós e possamos ter a visão além do alcance.
Forte abraço e até a vitória sempre .
Medidas de prevenção da violência e as medidas punitivas para o controle da criminalidade, tradicionalmente tratadas como abordagens exclusivas e incompatíveis, devem ser consideradas como formas complementares para a redução e controle da violência(18). Segundo os autores, a prevenção é o resultado esperado de todas as medidas que visam enfrentar a violência, sejam elas punitivas ou estruturais. A existência de um contínuo entre medidas de prevenção desenvolvidas nas comunidades (nas escolas, nas famílias, nos bairros etc.) e medidas punitivas vem sendo apontada como um dos modos privilegiados para a redução da violência(19). Esta questão é de extrema importância para pensarmos em políticas de prevenção da violência no contexto brasileiro, que vão além de ações específicas do setor saúde e das propostas de �endurecimento� das ações para o combate da criminalidade.
Medidas estruturais para redução da desigualdade social, como geração de emprego, acesso a escolas e aos serviços de saúde, entre outras, e medidas específicas para a redução de fatores de risco e promoção da paz desenvolvidas a nível municipal(20) devem estar associadas a medidas que visem reduzir a impunidade, melhorar as condições de cumprimento das penas, e garantir acesso igualitário à Justiça. Desta forma, teremos políticas cujo resultado será não só a prevenção da violência, mas a promoção e proteção dos direitos humanos.
Maria Fernanda Tourinho Peres é doutora em Saúde Pública. Pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo.
7 Minayo, M. C.; Souza, E. R. �É Possível prevenir a violência? Reflexões a partir do campo da saúde pública�. Ciências e Saúde Coletiva, 4 (1): 7 – 23, 1999.
8 Minayo, M. C.; Souza, E. R., op. cit.