Narciso: Filho de Cefiso e da Ninfa Liríope, da Beócia. Era o jovem de extraordinária beleza; o adivinho Tirésias havia predito  que viveria enquanto não se visse. Desprezou os amores da Ninfa Eco, que secou de mágoa. Voltando, um dia, da caça,  inclinou-se para beber numa clara fonte, onde, pela primeira vez, viu seu semblante. Apaixonou-se por si mesmo. Desesperado  por não poder se reunir ao objeto de sua paixão, cai, extenuado, ao lado da fonte, e ali desfalece. Choram as Ninfas, as  Dríades e as Náiades. E já preparavam a pira fúnebre e as tochas para a cerimônia do sepultamento; mas o corpo havia  desaparecido. No seu lugar encontraram uma flor cor de açafrão com a corola cingida de folhas brancas.
  (Tássilo Orpheu Spalding, Dicionário de Mitologia Greco-Latina, Belo Horizonte, Itatiaia, 1965) 
Leia atentamente as afirmações abaixo sobre o texto.     
 I.  A autodestruição causada pelo excessivo amor próprio é um dos aspectos fulcrais do mito de Narciso.     
 II.  A menção à flor encontrada no lugar onde antes estava o corpo do jovem aponta para um dos sentidos fundamentais do  mito: a explicação da origem das coisas.     
  III.  A observação de que Narciso voltava  da caça indica que sua morte foi também uma punição aplicada pelos deuses  devido à matança de animais selvagens.    
Está correto o que se afirma APENAS em