(...) nesses dias descobri que, de todas as ideias que não funcionam, a mais estéril é decidir com antecedência o tema de uma crônica. Crônicas são como cogumelos, brotam onde querem, espontaneamente, e não convém colhê-las muito antes da hora nem demorar para tirá-las da terra, sob o risco de secarem e perderem o sabor.
(Antonio Prata. Folha de S. Paulo, 5/10/2011)
A seguinte consideração acerca do gênero crônica é compatível com a concepção que faz dela o autor do texto: