A Seção 17 da NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas menciona que fatores como, por exemplo, mudança na maneira como o ativo é utilizado, desgaste e quebra relevante inesperada, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado podem indicar que o valor residual ou a vida útil do ativo mudou desde a data de divulgação anual mais recente. Se tais indicações estiverem presentes, a entidade deve revisar suas estimavas anteriores e, caso as expectativas atuais divirjam, corrigir o valor residual, o método de depreciação ou a vida útil. A entidade deve contabilizar a mudança no valor residual, no método de depreciação ou na vida útil como mudança de estimativa contábil.
A alteração do modo e uso de alguns ativos imobilizados por parte da empresa caracterizam a mudança de estimativa contábil. Lembrando que a mudança em estimativa contábil é um ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou a quantia da baixa periódica de ativo, que resulte da estimativa da situação de ativos e passivos, bem como de benefícios futuros esperados e obrigações a eles relacionadas. Mudanças nas estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos desdobramentos e, por isso, não são correção de erros.
Dessa forma, a entidade deve reconhecer o efeito de mudança em estimativa contábil, prospectivamente incluindo-a no resultado no:
(a) exercício da mudança, se a mudança afetar somente esse exercício; ou
(b) exercício da mudança e exercícios futuros, se a mudança afetar ambos.
Resposta: Alternativa “A”.
Fonte: Essência Sobre a Forma (www.essenciasobreaforma.com.br)