CHIAVENATO (2009) Por volta da década de 1950, o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou uma teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais (sejam físicos, biológicos, sociológicos, químicos etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar - denominada Teoria Geral dos Sistemas (TGS) - emonstra o isomorfismo das ciências, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios (espaços brancos) entre elas. A TGS é essencialmente totalízante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise eparada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Os vários ramos do conhecimento - até então estranhos uns áos outros pela especialização e conseqüente isolamento - passaram a tratar os seus objetivos de estudo (sejam físicos, biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas. E inclusive a Administração. A Teoria Geral da Administração passou por uma forte e crescente ampliação do seu enfoque desde a abordagem clássica - passando pela humanística, neoclássica, estraturalista e behaviorista — até a abordagem sistêmica. Na sua época, a abordagem clássica havia sido influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início do século passado: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo.
Gabarito: " E "
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Visão Sistêmica: foi o fornecimento
de um quadro global, no qual podem ser integrados quase todos
os conhecimentos colhidos anteriormente, considerando agora também
o ambiente no qual a organização se insere. Ao adotar uma abordagem sistêmica,
a Teoria da Gestão tinha que começar por identificar
os subsistemas principais que compõem o sistema empresarial.
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Entropia Negativa: Num sistema, a entropia (desordem)
pode ser reduzida e mesmo transformada em entropia negativa, quando
a ordem aumenta dentro do sistema. Cada sistema aberto pode encontrar
estados de equilíbrio com o respectivo ambiente. Esse equilíbrio
pode resultar de um estado de máxima entropia, que significa
a "morte" do sistema, ou de um equilíbrio dinâmico.
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Por isso
não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente
estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e
momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que
todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se
vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. II Coríntios
4:16-17-18. Bíblia.
Gab E
Teoria dos Sistemas acolheu o conceito no qual as organizações são sistemas abertos, ou seja, que trocam continuamente energia (ou matéria-prima, informações etc.) com o meio ambiente.
A ideia central dessa abordagem aplicada à administração leva à conclusão de que a organização pode ser vista como um sistema que interage
com o seu ambiente, ou seja, que recebe insumos (inputs), realiza o processamento desses insumos, e apresenta saídas (outputs) para o ambiente.
Além disso,o próprio ambiente realimenta o sistema por meio de novos insumos, que gerarão novos processamentos e saídas.
A entropia negativa é uma das características das organizações enquanto sistemas abertos :
Entropia negativa (ou negentropia). A entropia é um processo de desorganização natural das coisas até sua morte. Associa ao seguinte: seria a entropia que nos envelhece e que leva à bagunça que pode se instalar no seu armário se você seguir usando sem cuidado. A entropia negativa é a força que o sistema usa para combater a entropia. Pode ser considerada também como o excesso de energia que o sistema importa do ambiente em relação ao que precisa gastar, utilizando-o para combater a entropia. É o reabastecimento de energias que a organização usa para manter sua estrutura organizacional com vigor. No armário de casa, a entropia negativa é o esforço para arrumá-lo de vez em quando, antes que ele se torne inutilizável. No nosso corpo, seria a possibilidade de vida eterna!
As organizações enquanto sistemas abertos possuem as seguintes características:
1. Importação de insumos (entradas). A organização depende de entradas de energia vindas do ambiente, em qualquer de
suas formas, como informações, materiais ou pessoal, por exemplo.
2. Transformação (processamento interno). As organizações transformam os seus insumos em saídas para o ambiente no
qual se insere.
3. Exportação (saída de produtos/serviços). Os insumos processados são exportados para fora da organização, sob a forma de produtos ou serviços.
4. Ciclos de eventos. As organizações importam e exportam constantemente para o ambiente, em uma atividade cíclica de entrada-processamento-saída-retroação-entrada-...
5. Entropia negativa (ou negentropia).
6. Retroação negativa (ou feedback negativo) e informação como insumo.
7. Estado firme e homeostase dinâmica.
8. Diferenciação.
9. Equifinalidade.
10. Fronteiras ou limites do sistema.
Fontes: Prof. Carlos Xavier e Rodrigo Rennó