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basicamente:
Balística interna = desdobramentos internos, sucessão de fatos no interior da arma, estudo do seu funcionamento, estrutura e mecanismo.
Balística externa = verifica a trajetória do projétil desde o momento do disparo, ex: influência da gravidade e empecilhos.
Balística Terminal = ou de efeitos, estuda os efeitos e lesões provocados pelo projétil.
ps: trajeto DIFERENTE de trajetória. Aquele é o percurso no interior do corpo, já este é o percurso externo do projétil.
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Entende-se por Balística Interna a secção da Balística que estuda os fenómenos que ocorrem dentro do cano de uma arma de fogo durante o seu disparo. Mais especificamente estuda as variações de pressão dentro do cano, as acelerações sofridas pelos projécteis, a vibração do cano, entre outras coisas.
Uma arma ao disparar começa por iniciar a carga de pólvora da munição. A queima da pólvora origina gases que por estarem confinados vão originar pressão que por sua vez actua na base do projéctil, fazendo força nele. É graças à obturação que os gases não escapam para mais lado nenhum a não ser a boca do cano. A rapidez de queima é proporcional à pressão, logo, as altas pressões geradas vão acelerar a própria queima. No principio das armas de fogo só existia a pólvora negra. Actualmente existem inúmeras pólvoras diferentes, onde entre cada uma pode variar a sua vivacidade característica, tamanho e forma (que pode ir desdes simples grãos a cilindros ocos, p.e.). Uma pólvora muito viva, queima rapidamente que origina altas pressões rapidamente que por sua vez aceleram a queima.
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Entende-se por Balística Intermédia o estudo dos fenómenos sobre os projécteis desde o momento em que saem do cano da arma até o momento em que deixam de estar influenciados pelos gases remanescentes à boca da arma.
A reter sobre esta secção da Balística é que o mais importante é o efeito dos gases imediatamente à saida do cano. Os gases da queima saem do cano a uma velocidade maior que a do projéctil, envolvendo-o. Basta haver uma pequena falha na boca do cano, para que uma grande quantidade de gases saiam por essa falha provocando um erro muito grave na precisão do tiro.
Na balística intermédia outro factor de estudo e aplicação são os aparelhos que actuam na boca do cano, tais como tapa-chamas, silenciadores e afins.
· Silenciadores são, de uma maneira básica, um tubo com várias câmaras separadas de maneira que os gases, por viajarem mais rápido que o prójectil, percam a sua velocidade nessas câmaras antes de chegarem ao fim com uma velocidade que se quer menor quanto possível. Iato, para evitar a explosão sónica (produzida quando a velocidade dos gases ultrapassa a velocidade do som). Apesar dos gases, uma arma para ser silenciosa precisa que a munição não possua velocidade supersónica pela mesma razão, e os mecanismos da arma sejam também "silenciosos" na sua operação.
· Tapa-chamas são dispositivos com o objectivo de reduzir o tamanho e intensidade da chama à boca. Existem também uma espécie de "travões" (muzzle-brake) e compensadores que projectam os gases de maneira a que contrariem o recuo, ou salto vertical da arma respectivamente.
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A balística externa é o estudo das forças que actuam nos projécteis e correspondentes movimentos destes durante a sua travessia da atmosfera, desde que ficaram livres das influências dos gases do propulsante, até aos presumíveis choques com os seus alvos.
As duas principais forças que actuam sobre os projécteis durante as suas viagens na atmosfera e valor relativo dessas forças, no caso dos projécteis modernos são
1. A força da gravidade ou atracção terrestre;
2. A resistência do ar aos seus movimentos, sendo que esta, para as balas e granadas de artilharia modernas pode ser considerada como tendo, grosso modo, um valor igual a 100 vezes o valor da atracção terrestre.
3.
A Balística Terminal é o estudo da interacção entre os vários géneros de projécteis e os seus alvos.
Estes classificam-se em alvos duros e alvos moles, conforme são ou não difíceis de penetrar, ou seja, conforme dispõem ou não de uma armadura ou couraça qualquer. A balística terminal divide-se na que estuda a interacção com os alvos duros e a que interage com alvos moles, também conhecida por balística das feridas.
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Alvos duros
Podem-se considerar como alvos duros desde armaduras de tanques até coletes à prova de bala. Para a sua neutralização existem vários tipos de munição, desde projécteis cinéticos chamados APDS ou APFSDS que devido à sua alta densidade aliada com uma área transversal baixa conseguem uma boa perfuração, até cargas focais, como p.e. os RPG’s, que usam uma carga explosiva em forma de cone que quando atinge o alvo, projecta a explosão para um único ponto, conseguindo temperaturas elevadas a uma alta velocidade de impacto.
As armaduras “falham” de diversas maneiras, sendo essas:
· Falha dúctil (material macio);
· Falha por fractura (material muito duro);
· Falha por vazamento (quando o material é de dureza intermédia e é “arrastado” para dentro por um projéctil de ponta romba);
· Falha por destacamento de uma face interior (causado por munições HESH, que consiste numa “crosta” da parte interior da armadura ser destacada a alta velocidade devido à onda de choque causada pelo projéctil).
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Alvos Moles
Consideram-se como alvos moles animais assim como seres humanos. Aqui já não se considera o emprego de explosivos porque não é preciso tanto para a incapacitação do alvo, mas mais porque é proibido o uso de munições explosivas contra seres humanos e animais. No contexto da Balística das feridas, as energias denominam-se:
· A Energia de Impacto como sendo a energia restante do projéctil no instante em que entra em contacto com o alvo
· A Energia Emergente como sendo, no caso de o projéctil atravessar completamente o alvo, a energia cinética com que o projéctil emerge do alvo
· A Energia Transferida como sendo no caso anterior a diferença entre a energia de impacto e a energia emergente e no caso em que o projéctil fica dentro do alvo é igual à energia de impacto.
Pretende-se sempre que a energia transferida seja a maior possível pelo que se pretende sempre que ou os projécteis nunca venham a emergir ou que, vindo a emergir, o façam transportando o mínimo de energia cinética.
Fala-se do termo “Potência do impacto” para referir o espaço / profundidade da ferida produzida após um dado impacto. Neste contexto, fala-se de uma grande potência do impacto quando, apesar duma grande energia de impacto, a ferida vem a ter apenas uma pequena profundidade. E diz-se que os valores altos de potência de impacto provocam estados de choque, sendo que este termo designa um conjunto complexo de efeitos fisiológicos e psicológicos que tendem a incapacitar muito rapidamente o indivíduo (ou o animal) atingido.
Para a incapacitação de uma alvo os factores determinantes são: a localização e direcção do ferimento; a velocidade de impacto; a energia de impacto; A densidade energética (em J / mm2, é praticamente sinónimo de capacidade de perfuração); o desenho da ponta; a estabilidade do projéctil após o impacto; a estabilidade da forma do projéctil ao longo da perfuração. Ainda sobre este tema há que referir as cavidades temporárias que são uma espécie de espaço vazio que se forma à volta da passagem (cavidade permanente) por onde passa uma bala a alta velocidade, que entretanto desaparece. Ou seja, pode haver lesões em órgãos não perfurados pela bala, mas que tenham sido comprimidos por uma cavidade temporária. O tamanho da cavidade é proporcional à velocidade da bala.
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Espero ter acrescentado o conhecimento aos colegas.
Bons estudos
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Comentários poucos contundentes. muita enrolação e não explicam as assertivas especificamente. Se alguém souber explicar agradeço. Favor não encher linguiça...
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Balística interna: conhecida também como balística interior, é a parte da balística que estuda a estrutura, mecanismos e funcionamento das armas de fogo, o tipo de metal usado na sua fabricação bem como, a sua resistência às pressões desenvolvidas na ocasião do tiro. As armas de fogo são criteriosamente analisadas nesse ramo da balística forense, assim sendo, além do estudo do funcionamento das armas, da sua estrutura e
mecanismos, este ramo da balística descreve até mesmo as técnicas do tiro;
Balística externa: conhecida também como balística exterior, estuda a trajetória do projétil, desde a saída da boca do cano da arma até a sua parada final (repouso). A balística exterior analisa as condições do movimento, velocidade inicial do projétil, sua forma, massa, superfície, resistência do ar, a ação da gravidade e os seus movimentos intrínsecos;
Balística dos efeitos: conhecida também como balística terminal ou balística do ferimento, estuda os efeitos gerados pelo projétil desde que abandona a boca do cano até atingir o alvo. Quando nos referimos aos tipos de instrumentos que podem produzir lesões no homem, citamos os perfuro-contundentes, isto é, aqueles que perfuram e contundem simultaneamente, e temos como exemplo as lesões causadas pelas “armas de fogo”. Esses instrumentos causam lesões perfuro-contusas.
FONTE: Apostila do Estratégia Concursos
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a) ERRADA - a subdivisão da balística que apresenta relação direta com o conhecimento dos efeitos produzidos pelo arrasto, bem como o coeficiente balístico, estabilidade é a BALÍSTICA EXTERNA, que ocupa-se basicamente com a trajetória. A balística interna apenas tem relação indireta com esses elementos, uma vez que é imprenscindível estudar a estrutura e os mecanismos das armas para que se tenha a base de determinação da trajetória dos projéteis.
b) ERRADO - o deslocamento dos tecidos percutidos pelo projétil de alta energia forma ondas de pressão, e não ondas de choque, como afirma a questão.
c) ERRADO - os estudos de balística externa são imprenscindíveis para a análise do orifício de saída, principalmente no que tange è estabilidade dos projéteis.
d) CERTO - (alternativa perfeita) - A Balística terminal estuda os efeitos e as lesões provocadas pelos projéteis de arma de fogo no ser humano, apresentando grande interesse ao médico-legista.
e) ERRADO - projéteis de alta energia e de média energia não se comportam de maneira idêntica. A energia cinética transferida nos PAFs de alta energia são muito maiores.
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Um rápido comentário: à balistica terminal interessa qualquer tipo de objeto atingido pelo projetil, não apenas corpos humanos. A alternativa D permanece correta no contexto da medicina legal, mas o conceito ficou estreito demais.
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Penso que o erro da alternativa B está apenas em asseverar que as ondas de choques são diretamente responsáveis pelo poder lesivo do projétil. Faz mais sentido pensar que esta é uma relação indireta.
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Joao Bordin, sao ondas de pressao
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Noções de Balística
A Balística estuda os mecanismos de disparo do projétil e seus vários movimentos dentro do cano da arma e no exterior. Divide-se, assim, em Balística interior e Balística exterior.
A Balística interior estuda os movimentos do projétil no interior do cano, a pressão dos gases, a velocidade inicial do bullet e a sua relação com a velocidade de recuo, a natureza da carga empregada e a sua influência quanto ao peso da bala, quanto ao calibre e o comprimento do cano. No interior do cano, pela violenta expansão dos gases, o projétil deflagrado está animado de grande velocidade e de movimentos de rotação em torno de seu maior eixo, originados pelas raias helicoidais, espiraladas ora para a direita, ora para a esquerda, e número variável, visando garantir trajetória estável.
A Balística exterior estuda a origem da trajetória, a trajetória, a linha e o plano de tiro, o ângulo de tiro, a linha de mira, a linha e o ângulo de sítio, o alcance. Estuda, ainda, os movimentos do projétil no espaço e a influência que sobre ele exercem a força viva, a gravidade e a resistência do ar. Ao longo de sua trajetória, o projétil é acompanhado por ondas aerodinâmicas, subsônicas ou supersônicas, conforme seja a velocidade inferior ou superior à velocidade do som, vale dizer 340m/s, e por movimentos de impulsão, de rotação, vibratórios e de báscula, descrevendo nos percursos longos uma parábola. Dessa forma, um projétil disparado por revólver especial, calibre 38, por munição convencional, a 50 metros, atinge, em geral, o alvo 5cm abaixo do ponto mirado.
Em alvo vertical (tronco de árvore, como exemplo) a 200 metros, devido à parábola que descreve, o projétil alcança o alvo 1,5m, ou mais, abaixo do ponto visado, se a mirada for oblíqua de aproximadamente 45º para o alto.
Interessa ao perito conhecer Balística para solucionar questões referentes às armas de fogo, permitindo-lhe esses conhecimentos determinar qual a arma de que proveio um projétil conhecido ou, apresentados o bullet e várias armas, apontar com certeza qual dentre elas o disparou.
Fonte: Croce, Delton Manual de medicina legal / Delton Croce e Delton Croce Jr. — 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.
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A BALÍSTICA é a parte da mecânica que estuda os projéteis, devendo essa ser pensada em 3 tempos/períodos/seções:
1ª- parte que envolve o “interior" das armas;
2ª- parte que envolve a trajetória do projétil;
3ª- parte que produz efeitos no alvo atingido, fala-se aqui em trajeto.
Assim, temos:
-BALÍSTICA INTERNA OU INTERIOR: responsável pelo estudo do interior (mecanismo e estrutura) das armas e dos propelentes;
-BALÍSTICA EXTERNA: estuda a trajetória do projétil e os fatores que interferem nela (estabilidade, alcance, etc);
-BALÍSTICA TERMINAL OU DOS EFEITOS: responsável pelas lesões produzidas no corpo. Obervação: não confunda TRAJETO com TRAJETÓRIA TRAJETO- percurso de um projétil dentro de um corpo TRAJETÓRIA- percurso externo do projétil.
A) INCORRETA- misturou os conceitos de balística interna com externa.
B) INCORRETA- ondas de pressão, lembre-se do fenômeno da cavitação.
C) INCORRETA- apresenta relação, por exemplo: direção do disparo.
D) CORRETA- conforme palavras do Professor Hygino Hércules. A questão se valeu "ipsis litteris" de sua definição, conforme HÉRCULES, Hygino de Carvalho. Medicina Legal, Texto e Atlas. Ed. Atheneu, 2005, p. 260.
E) INCORRETA- não se comportam de maneira semelhante; lembre-se que a principal diferença entre os projéteis de alta e média energia são 2: a) lesões de entrada e saída; b) fenômeno da cavitação.
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
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LETRA E - ERRADA:
Efeitos de Cavitação Temporária
Como você já estudou, na passagem do projétil com alta velocidade através dos tecidos, ondas de choque hidráulicas são estabelecidas nos tecidos aquosos adjacentes. Estas ondas de choque podem ser transmitidas a distâncias consideráveis no corpo e podem resultar no ferimento de regiões remotas em relação à trilha do projétil. Ferimentos no sistema nervoso central e na medula espinhal ilustram este ponto.
O efeito pode ser mais dramático em órgãos preenchidos por líquidos e ar, tais como vesícula, estômago, fígado, baço e cólon, os quais podem se romper como resultado de lesões de projéteis animados com velocidades consideráveis, mesmo que estes projéteis produzam (ou provoquem) sua cavidade permanente distante desses órgãos. Esta cavitação temporária desempenha um importante papel na gênese do tecido danificado.
Este fenômeno torna-se observável com projéteis com que atingem velocidades superiores a 300 m/s. Os efeitos tornam-se progressivamente mais graves com projéteis em velocidades superiores a [GCD4] Comentário: Texto confuso. A idéia não ficou clara. [GCD5] Comentário: Citar curso, módulo e aula. Resposta Nessa mesma aula 600 m/s, ocorrendo o rompimento dramático dos tecidos com velocidades acima de 1000 m/s.
Apesar da cavitação temporária ser de curtíssima duração, o diâmetro máximo da cavidade pode ser de até 30 a 40 vezes o diâmetro do projétil e, portanto, pode contribuir dramaticamente para a destruição do tecido em lesões produzidas por projéteis animados com alta velocidade. O efeito é mais dramático e destrutivo em tecidos com grande conteúdo de água e com força tensional relativamente baixa, tais como o fígado, onde a cavitação manifesta-se mais rápida e extensamente que nos tecidos com força tensional maior. Desta forma, o efeito é menor em tecidos com pequeno conteúdo de água e alta proporção de fibras elásticas, tais como pulmão e pele. Depois de alguns milissegundos, a cavitação entra em colapso retomando ao tamanho da trilha local, e a pressão dentro da cavidade cai abaixo da pressão da atmosfera, resultando na sucção de materiais externos e microorganismos para dentro das lesões, facilitando, assim, a contaminação imediata do tecido traumatizado.
A forma da cavidade temporária e, assim, o potencial da lesão, são determinados pela taxa de transferência de energia do projétil para os tecidos. Se a taxa de transferência é rápida, a cavidade aumenta rapidamente e a destruição é brutal. Se a taxa de transferência de energia é lenta, o efeito da cavitação é um cone alargando lentamente.
FONTE: https://jundiai.sp.gov.br/administracao-e-gestao-de-pessoas/wp-content/uploads/sites/16/2016/02/Modulo-03.pdf
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A BALÍSTICA é a parte da mecânica que estuda os projéteis, devendo essa ser pensada em 3 tempos/períodos/seções:
1ª- parte que envolve o “interior" das armas;
2ª- parte que envolve a trajetória do projétil;
3ª- parte que produz efeitos no alvo atingido, fala-se aqui em trajeto.
Assim, temos:
-BALÍSTICA INTERNA OU INTERIOR: responsável pelo estudo do interior (mecanismo e estrutura) das armas e dos propelentes;
-BALÍSTICA EXTERNA: estuda a trajetória do projétil e os fatores que interferem nela (estabilidade, alcance, etc);
-BALÍSTICA TERMINAL OU DOS EFEITOS: responsável pelas lesões produzidas no corpo. Obervação: não confunda TRAJETO com TRAJETÓRIA TRAJETO- percurso de um projétil dentro de um corpo TRAJETÓRIA- percurso externo do projétil.
A) INCORRETA- misturou os conceitos de balística interna com externa.
B) INCORRETA- ondas de pressão, lembre-se do fenômeno da cavitação.
C) INCORRETA- apresenta relação, por exemplo: direção do disparo.
D) CORRETA- conforme palavras do Professor Hygino Hércules. A questão se valeu "ipsis litteris" de sua definição, conforme HÉRCULES, Hygino de Carvalho. Medicina Legal, Texto e Atlas. Ed. Atheneu, 2005, p. 260.
E) INCORRETA- não se comportam de maneira semelhante; lembre-se que a principal diferença entre os projéteis de alta e média energia são 2: a) lesões de entrada e saída; b) fenômeno da cavitação.
Autor: Zeneida Girão , Mestre em Direito Constitucional pela PUC-Rio e Servidora Pública da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
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Questão sobre as áreas objeto de estudo da Balística!
(A) Incorreta! A Balística interna não possui relação direta com as áreas de estudo descrita, as quais são objeto de investigação pelos outros campos da Balística.
(B) Incorreta! O poder lesivo direto provocado pelo PAF é a própria ação do projétil penetrando nos tecidos e produzindo a cavidade permanente (túnel do tiro ou trajeto). As ondas de choque no fenômeno da cavitação produzirão o efeito da cavidade temporária e de pulsação que podem provocar lesões de forma indireta com a passagem do PAF.
(C) Incorreta! Nesse caso, o estudo de PAF de alta energia é de interesse de estudo pelo fato de que as características do comportamento do projétil precisam ser compreendidas desde o disparo pelo cano da arma de fogo, sua trajetória, até o embate, trajeto e repouso final. A elevada velocidade e energia adquiridas por esse tipo de PAF serão responsáveis por todo o estrago causado ao encontrar com um corpo.
(D) CORRETA! A Balística terminal é a área mais cobrada em provas de concursos da área, apresentando não só grande interesse ao médico-legista, mas também ao perito criminal durante o exame perinecroscópico.
(E) Incorreta! A alternativa começou bem definindo a área de estudo da Balística externa, mas pecou ao dizer que os PAF de diferentes energias se comportam de forma idêntica e provocando lesão com características similares.
Gabarito: D
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Balística interna = estudos dos fatos no interior da arma, estudo do seu funcionamento, estrutura e mecanismo.
Balística externa = verifica a trajetória do projétil desde o momento do disparo, ex: influência da gravidade e empecilhos.
Balística Terminal = ou de efeitos, estuda os efeitos e lesões provocados pelo projétil.
-trajeto é uma palavra menor, portanto é o caminho menor que o PAF percorre, ou seja só dentro do corpo da vítima.
- trajetória que é uma palavra maior>>caminho maior ou seja, dentro do corpo da vítima + a distância até penetrar o corpo.
olha minha arma: QUERO VER VCC ESQUECER!
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