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Mal das montanhas e uma designação geral aplicada a duas formas diferentes de uma síndrome observada a grandes altitudes nos indivíduos que não estão acostumados a elas.
O mal das montanhas agudo caracteriza-se por hiperventilação alveolar, hiperoxigenação e hipocapnia. As suas manifestações clínicas são: dores de cabeça, vômitos e dispnéia. A administração de oxigênio proporciona nítidas melhoras.
O mal das montanhas crônico (eritremia das grandes altitudes, doença dos Andes, DOENÇA DO MONGE) manifesta-se nos indivíduos que vivem em grandes altitudes. Caracteriza-se por hipoventilação alveolar (que agrava a hipoxemia), hipercapnia arterial, diminuição da saturação da hemoglobina em oxigênio no sangue arterial e policitemia extrema; os seus sintomas incluem, além dos da forma aguda, cianose acentuada, hipocratismo digital e por vezes insuficiência cardíaca congestiva. As melhoras obtêm-se transportando o doente para o nível do mar.
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Meus caros a medida que aumenta-se a altura o ar fica mais rarefeito, provocado a diminuição da pressão atm, assim as pessoas tem mais dificuldades em respirar nestes ambientes.nestes ambientes a temperatura de ebulição diminui, ao passo que quanto menor for altura a temperatura ebulição também aumenta, Princípio funcionamento da panela pressão.
assim:
maior altura - menor pressão
menor altura - maior pressão
lembre-se:mau das montanhas = doença do monge
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Segundo Hygino(2014:309), a doença de Monge é a forma crônica da doença das montanhas, sendo própria de indivíduos já maduros que habitam há muito tempo nas grandes altitudes. Apresentam dedos em baqueta de tambor.
RJGR
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A questão avalia os conhecimentos do candidato em traumatologia médico-legal, mais especificamente, às lesões e síndromes causadas por exposição a ambientes de diferente pressão atmosférica.
A) CERTO. Alguns mecanismos compensatórios estão presentes na exposição crônica a um ambiente de alta altitude, de forma a se compensar a diminuição da concentração de oxigênio causada com o aumento de altitude. Podemos citar como consequência dessa exposição crônica a doença do monge, própria de indivíduos que habitam há muito tempo nas grandes altitudes. Apresentam lábios enegrecidos, mucosas de cor vinhosa muito escura, ambos em função do hematócrito muito elevado dessas pessoas.
B) ERRADO. A incapacidade de adaptação dos recém-chegados às altas altitudes (não ocorre por exposição continuada e prolongada), ou a perda dessa adaptação por parte de seus habitantes (highlanders), leva ao aparecimento de sintomatologia de gravidade variada conforme as condições enfrentadas. Tais perturbações recebem o nome de mal das montanhas (ou doença das montanhas), compensadas pela “poliglobulia das alturas", que se constitui em um considerável aumento do número de glóbulos vermelhos no sangue e que no indivíduo aclimatado reverte espontaneamente em poucos dias. Tem como sintomas mais comuns cefaleia, dispneia, anorexia, fadiga, insônia, tonturas e vômitos, na sua forma clássica.
C) ERRADO. O edema pulmonar das grandes atitudes é uma forma mais rara do mal das montanhas, em que ocorre o edema pulmonar que geralmente aparece 1 a 3 dias após a chegada à altitude, em subidas rápidas a níveis superiores a 3.000m.
D) ERRADO. Ns barotraumas podem ocorrer roturas de membranas de separação ou alterações circulatórias locais com aparecimento de edemas e de equimoses. O denominador comum a essas alterações é a obstrução das vias de passagem do ar, o que leva ao desequilíbrio entre as pressões vigentes no interior dessas estruturas e a presente no exterior.
E) ERRADO. A doença de descompressão pode ocorrer em decorrência da descompressão rápida, e não da exposição continuada a baixas pressões. As descompressões podem realizar-se da pressão normal para pressões menores ou de ambientes hiperbáricos para o nível do mar.
Gabarito do professor: Alternativa A.
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MAL DAS MONTANHAS ou MAL DOS AVIADORES
Normalmente acontece em altitudes superiores a 2500 metros e tem como sintomas mais comuns: cefaleia, dispneia (dificuldade para respirar), anorexia, fadiga, insônia, tonturas e vômitos (possibilidade de evolução para edema pulmonar e edema cerebral).