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ID
1455022
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Dois roteadores A e B, ligados através de uma comunicação serial, estão configurados para usar o protocolo RIP v1. O roteador A está conectado às redes 10.28.0.0/16 e 10.17.0.0/24. O roteador B está conectado às redes 10.85.0.0/16 e 10.23.60.0/24. Os roteadores conseguem dar ping entre si nas suas interfaces seriais. Porém, eles não conseguem aprender dinamicamente as rotas um do outro. A causa mais provável do problema é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando cada item:


    a) bloqueio na porta tcp/520 dos roteadores: O RIP usa a porta UDP/520, não TCP.
    b) falta de suporte a VLSM (variable length subnet mask) pelo protocolo RIP v1: Perfeito, suporte a VLSM foi adicionado no RIPv2.
    c) tempo de convergência expirado: Se fosse assim, não ocorreria o PING.
    d) falha na autenticação dos pacotes RIP v1 pelos roteadores: O RIPv1 não possui autenticação.
    e) ausência de "poison-reverse" na configuração dos roteadores: O poison reverse é utilizado para evitar loops quando uma rede se torna inacessível por algum motivo. Não corresponde ao caso apresentado.
  • O VLSM é o mecanismo que divide uma sub-rede em várias sub-redes, só foi adicionado a partir da versão RIPv2

  • VLSM é "divisão avançada de sub-redes". Leva esse processo um passo além. Ele permite a divisão das sub- redes geradas (uma, algumas ou todas) em sub-redes ainda menores, permitindo uma melhor utilização dos endereçamentos IPs e - aí vai a principal vantagem - permitindo que o recurso de sumarização seja usado (desde que o protocolo de roteamento suporte ambos: VLSM e sumarização. Protocolos classful, como o RIPvl e o IGRP, não suportam VLSM. Já RIPv2, EIGRP e OSPF, pelo fato de serem protocolos classless, suportam tanto VLSM quanto sumarização de rotas.