SóProvas


ID
1455778
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

     Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto. Suas roupas, seus gestos, e, principalmente, sua fala e sotaque revelam. Só poucos minutos de convivência com os nativos e o estrangeiro é abordado e questionado: “De onde vem? Onde nasceu? O que veio fazer aqui?".
     Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais.
     Nós, brasileiros, conhecemos bem esta história. O brasileiro que viaja ao exterior está acostumado a ouvir: “É brasileiro? Gosto muito dos brasileiros! Vejo um brasileiro e lembro do samba, do Carnaval, e do futebol. Que coisa linda!".
    Com orgulho, o brasileiro sorri e confirma: “Sim, sou brasileiro!". E esse diálogo abre as portas lá fora, rendendo diversas perguntas sobre futebol, carnaval e samba, e abrindo chance para bons relacionamentos com os locais.
    Por outro lado, esta mesma conversa no exterior é tão repetida que incomoda muitos de nós. Entre os turistas que se sentem assim, é consenso que a visão do Brasil pelo estrangeiro como o país do Carnaval, samba e futebol é muito pequena (e até ofensiva) para um país grande e diverso.
    O fato é que, agradando ou incomodando, sabemos que a identidade do brasileiro é inevitavelmente ligada a esta trinca. E isto não é tão mau assim. Se os estrangeiros tocam neste assunto é porque pensam em um mar de emoções positivas. Felicidade, descontração, relaxamento, enfim, tudo o que um ser humano sonha de bom para a vida.
     Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso, e procuram prolongar ao máximo a conversa com um brasileiro na tentativa de se manter alegres. Nossa identidade é invejada e desejada por qualquer estrangeiro!

                                                                                                              (Comportamento, julho de 2014)

“Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso”.

A oração sublinhada equivale à seguinte forma de reescritura:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A oração sublinha na questão denota uma ideia de tempo: no momento em que nos conhecem, quando nos conhecem.

  • Vamos lá !!! 

    Não é para menos que, ao nos conhecer.... para tudo galera !!!! e pense da seguinte forma " para que eu possa conhecer alguém isso demanda tempo" então a escrita " ao nos conhecer" tem ideia de TEMPO. A única alternativa que tem um Conjunção Temporal é a letra "B" Principais Conjunções Temporais: quando, enquanto, logo que.

    Bons estudos !!!

  • " Ao" ----> Valor temporal

    Ao nos conhecer

    Ao se comunicar

    Ao perceber

  • Em "quando nos conhecem", não é possível identificar se as pessoas acabaram de se conhecer, ou se já se conhecem há algum tempo. Percebam cque o texto dá a ideia explícita de que "acabamos de nos conhecer". A FGV é uma banca que preza tanto pela semântica, mas às vezes prega peças desse tipo.

  • Ao indica tempo e pode ser substituído por quando .

    Gab: B