GABARITO E
I - O método de análise do institucionalismo da escolha racional segue uma lógica dedutiva, através da qual são construídas hipóteses baseada em suposições globais que serão aplicadas aos diversos cenários políticos analisados. Thelen e Steinmo (1992) fazem alusão ao que seria um “kit de ferramentas” usado de modo universal pelos estudiosos, que aplicam conceitos como racionalidade e maximização de interesses nas investigações realizadas.
II - Merriam antecipava que "algum dia poderemos adotar outro ângulo, diferente do ângulo formal, assim como o fazem outras ciência, e, assim, começar a olhar para o comportamento político como um dos principais objetos de investigação" (1925, p. 7). De fato, como pretendia o autor, com a emergência da escola comportamentalista, houve um deslocamento radical do foco de investigação, que até então era mais voltado às instituições jurídicas e administrativas, para os atores políticos; mais especificamente, seu comportamento, seus valores, seus objetivos.
III - o neo-institucionalismo tem sido considerado uma corrente não unitária das Ciências Sociais, para onde convergem teóricos de origens disciplinares e matizes diversas, desde economistas neoclássicos até adeptos da corrente marxista (Marques, 1997). Seus estudos têm em comum a ênfase no papel central que as instituições ocupam, considerando sua influência nas estratégias dos atores, nos rumos, trajetórias e conteúdo das políticas (Hall & Taylor, 2003; Pierson, 2004).
I e III - Fonte: http://site.ims.uerj.br/pesquisa/ccaps/?p=42
II- Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092008000300005