Meandro – sinuosidade do leito do rio - Num rio que corre ao longo de uma área plana é uma curva em forma de gancho. Devido à corrente, o rio pode criar meandros nas zonas de planície, que podem mudar de posição consoante as areias e terras que o rio desfaz (erosão) e que depois vão para o fundo do rio ou criam «praias» (deposição).
Um lago de meandro abandonado forma-se quando um rio cria um meandro devido à erosão das margens, função da ação hidráulica e da relação abrasão / corrosão. Com o tempo o meandro curva-se cada vez mais e, eventualmente, pode acontecer que o pescoço meandro, finalmente, ponha em contacto ambos os lados isolando o meandro formando um lago de meandro.
http://homepage.ufp.pt/biblioteca/Estratigrafia%20Sequencial/FigjpgPlates/FichasL004.jpg
Foz de um rio é local onde o rio desemboca, pode ser em um outro rio, em um lago, em uma lagoa, no mar ou no oceano. Existem três principais tipos de foz de um rio: foz estuário, foz delta e a foz mista.
A foz estuário desemboca no mar em forma de um único canal, sem qualquer tipo de formação adicional. Simplesmente há uma ligação direta entre rio e mar.
Na foz delta ocorre é uma ligação cheia de “veias” com o mar, onde ocorre inclusive e criação de ilhas entre as ligações.
Foz mista é simplesmente quando há a presença de uma foz em estuário e uma foz em delta em um mesmo espaço.
http://www.geografiaopinativa.com.br/2013/11/estudo-dos-rios-foz-em-estuario-e-foz.html
Diques marginais são saliências alongadas compostas por sedimentos, bordejando os canais fluviais . A largura e a altura são variáveis. A deposição no dique ocorre quando o nível d’água ultrapassa as margens do canal, com diminuição da velocidade das correntes, permitindo a deposição de parte da sua carga de sedimentos. Os detritos mais grosseiros são depositados na proximidade do canal e os mais finos são carregados para locais mais distantes.
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A letra E refere-se às bacias hidrografica e os seu padrões de drenagem.
Drenagem dendrítica: seu desenvolvimento assemelha-se à configuração de uma árvore;
Drenagem em Treliça: as confluências formam ângulos retos.
Drenagem retangular: conseqüência da influência exercida por falhas ou pelo sistema de juntas ou de diáclases.
Drenagem Paralela: os cursos de água escoam paralelamente uns aos outros.
Drenagem Anelar: esse padrão assemelha-se a anéis. São típicas das áreas dômicas profundamente entalhadas;
Drenagem radial: apresenta-se composta por correntes fluviais que se encontram dispostas como os raios de uma roda, em relação a uma ponto central;
Drenagens desarranjadas ou irregulares: são aquelas que foram desorganizadas por um bloqueio ou erosão.