- ID
- 1471075
- Banca
- CONSULPLAN
- Órgão
- Prefeitura de Natal - RN
- Ano
- 2013
- Provas
-
- CONSULPLAN - 2013 - Prefeitura de Natal - RN - Professor - Artes Visuais
- CONSULPLAN - 2013 - Prefeitura de Natal - RN - Professor - Educação Física
- CONSULPLAN - 2013 - Prefeitura de Natal - RN - Professor - Língua Inglesa
- CONSULPLAN - 2013 - Prefeitura de Natal - RN - Professor - Matemática
- CONSULPLAN - 2013 - Prefeitura de Natal - RN - Professor de Ensino Fundamental - Séries Iniciais
- Disciplina
- Português
- Assuntos
“Os modos orais de prova, memorial e comunicação [...] não cessaram com a chegada da escrita: na verdade influenciaram a sua adaptação. Os gregos marcavam túmulos bem antes de a escrita ser introduzida, e o túmulo antigo e os marcos de túmulos são efetivamente tipos não-escritos de memorial ou apoio mnemônico. A escrita foi acrescentada a esses modos presumivelmente como um outro marco, mas o sistema mais antigo não foi inteiramente eliminado. Junto com os túmulos e dedicatórias, o elemento escrito meramente acrescenta uma maneira ulterior e provavelmente mais eficaz de lembrar o indivíduo ou assinalar homenagem. Os métodos orais continuam a ser dignos de crédito, assim como a tradição oral era considerada a fonte perfeitamente normal para o passado, ao menos até o século IV e um pouco além. Assim como os contratos, que teriam testemunhas. Como meios não escritos de segurança, eles eram provavelmente a parte mais importante e confiável do contrato, para o qual a escrita era apenas uma salvaguarda adicional. Pode-se traçar com razoável exatidão uma mudança gradual na Atenas do século IV, pela qual a parte escrita do contrato começa a ser mais confiável, embora até as últimas décadas não tenhamos encontrado um contrato escrito completamente desprovido de testemunhas. Isso confirmaria que, anteriormente, a parte escrita do contrato era um elemento menor (ou de todo ausente). Um orador ateniense pode apresentar queixa contra um acordo por escrito feito no tribunal, no qual testemunhas tenham sido tomadas apenas para certos pontos, se seus oponentes 'afirmam a validez das partes em proveito próprio, mesmo que elas não estejam por escrito, embora neguem a validez do que vem em detrimento de seus interesses, a menos que esteja por escrito' (Iseu, 5.25). Isso destaca bem claramente, mediante a manipulação retórica, que um acordo foi elaborado em parte com base na memória e na garantia de testemunhas, sem parte mediante um documento escrito."
(Thomas, 2005, p. 124-125.)
O texto anterior ilustra que aspecto da relação entre oralidade e escrita?