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ID
1472938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

            Uma paciente de trinta anos de idade encontra-se em coma na UTI de um hospital. Após avaliação nutricional, verificou-se que a paciente está eutrófica, porém impossibilitada de alimentar-se por via oral.

Com base no caso clínico acima, julgue o item a seguir.

No caso apresentado, deve-se recomendar o uso de nutrição enteral pós-pilórica, visto que a paciente está impossibilitada de se alimentar por via oral.

Alternativas
Comentários
  • Eu  discordo da afirmação. Ela poderia fazer uso de nutrição enteral em posição gástrica.

  • Resposta: C. Paciente inconsciente.  

    A seleção do tipo de acesso para a nutrição enteral é baseada na anatomia e função do trato gastrointestinal, na duração prevista da terapia e no risco potencial da ocorrência de efeitos colaterais,(...).  Quando a função peristáltica gástrica está preservada, as sondas posicionadas no estômago devem ser utilizadas se a terapia nutricional enteral tiver sido indicada para períodos menores de quatro semanas.  (http://www.projetodiretrizes.org.br/8_volume/38-Terapia.pdf).

    [...]  a passagem da sonda pelo piloro se faz de maneira espontânea e lenta de 4 a 24 h. Paz et al., na FiladÈlfia e Jimenez e al.  na Espanha concluiram que o uso de sondas com peso diminui o número de tentativas para alcançar a sondagem gástrica e tais tubos se mostraram mais duradouros, isto é, com menor risco de extubação involuntária, principalmente nos pacientes com dificuldade para engolir ou inconscientes. (http://revista.fmrp.usp.br/2002/vol35n1/sonda_nasogastrica.pdf)


  • Sempre que as condicões fisiológicas do paciente estiverem íntegras devem ser conservadas, então não faria o menor sentido desativar o estomago, uma vez que a questão diz apenas que a paciente se encontra em coma e por esse motivo não pode se alimentar via oral. Uma sonda pós-pilórica nessa condição desativaria as funções de digestão do estomago sem motivo nenhum, então a sonda nesse caso especificamente deve ser a nasogátrica ou gastrostomia com valva. A questão também não determina o tempo que a paciente está em coma, nem se existe alguma patologia associada a impossibilitação de se alimentar via oral.  http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf

     

     

     

  • Se não há nenhuma complicação no estomago, não seria possível fazer uso da sonda nasogástrica?

  • Também discordo do gabarito!

  • Não há vantagem da posição pós-pilórica em relação à gástrica para a oferta de nutrientes ao paciente grave. Mas, pacientes com risco de broncoaspira- ou intolerância gástrica (distensão, refluxo, gastroparesia) poderiam utilizar preferencialmente a via pós-pilórica quando disponível para que sua implementação não retarde o início do suporte nutricional enteral. Não há evidência convincente que este procedimento reduza a incidência de broncoaspiração, mas evitar a distensão gástrica nestes casos parece adequado7-10(A) 5,6,11,12(D).