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Eu discordo da afirmação. Ela poderia fazer uso de nutrição enteral em posição gástrica.
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Resposta: C. Paciente inconsciente.
A seleção do tipo de acesso para a nutrição enteral é baseada
na anatomia e função do trato gastrointestinal, na duração prevista
da terapia e no risco potencial da ocorrência de efeitos colaterais,(...). Quando a função
peristáltica gástrica está preservada, as sondas
posicionadas no estômago devem ser utilizadas
se a terapia nutricional enteral tiver sido indicada
para períodos menores de quatro semanas. (http://www.projetodiretrizes.org.br/8_volume/38-Terapia.pdf).
[...] a passagem da
sonda pelo piloro se faz de maneira espontânea e lenta
de 4 a 24 h. Paz et al., na FiladÈlfia e Jimenez e
al. na Espanha concluiram que o uso de sondas
com peso
diminui o número de tentativas para alcançar a sondagem gástrica e tais tubos se mostraram
mais duradouros, isto é, com menor risco de extubação
involuntária, principalmente nos pacientes com dificuldade
para engolir ou inconscientes. (http://revista.fmrp.usp.br/2002/vol35n1/sonda_nasogastrica.pdf)
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Sempre que as condicões fisiológicas do paciente estiverem íntegras devem ser conservadas, então não faria o menor sentido desativar o estomago, uma vez que a questão diz apenas que a paciente se encontra em coma e por esse motivo não pode se alimentar via oral. Uma sonda pós-pilórica nessa condição desativaria as funções de digestão do estomago sem motivo nenhum, então a sonda nesse caso especificamente deve ser a nasogátrica ou gastrostomia com valva. A questão também não determina o tempo que a paciente está em coma, nem se existe alguma patologia associada a impossibilitação de se alimentar via oral. http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
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Se não há nenhuma complicação no estomago, não seria possível fazer uso da sonda nasogástrica?
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Também discordo do gabarito!
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Não há vantagem da posição pós-pilórica em relação à gástrica para a oferta de nutrientes ao paciente grave. Mas, pacientes com risco de broncoaspira- ou intolerância gástrica (distensão, refluxo, gastroparesia) poderiam utilizar preferencialmente a via pós-pilórica quando disponível para que sua implementação não retarde o início do suporte nutricional enteral. Não há evidência convincente que este procedimento reduza a incidência de broncoaspiração, mas evitar a distensão gástrica nestes casos parece adequado7-10(A) 5,6,11,12(D).