SóProvas


ID
1475314
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

            Se as mulheres enfrentam dupla jornada de trabalho, a forma  eficiente de resolver o problema é por meio de mudanças  culturais que tornem os homens mais ativos nos afazeres  domésticos e por meio de boas creches e escolas que deixem as  mães mais tranquilas com o cuidado dos filhos.
           Não parece apropriada a ideia de que um problema de  equidade do mercado de trabalho seja resolvido por uma saída  antecipada deste mesmo mercado, mas, sim, por uma política  efetiva de promoção de igualdade laboral entre homens e  mulheres.
           Alguém pode argumentar que mudanças culturais são difíceis  de concretizar. São, mas não impossíveis. O leitor com mais de 40  anos deve se recordar que muitos consideravam os cintos de
segurança como meros acessórios dos carros e que o cigarro  reinava em propagandas, restaurantes, aviões e salas de aula das  universidades.

“O leitor com mais de 40 anos deve se recordar que muitos consideravam os cintos de segurança como meros acessórios dos carros...”.
Assinale a opção que indica a frase que completaria de forma coerente esse segmento do texto 2.

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, as pessoas usam cinto porque realmente consideram indispensáveis ou porque a lei obriga seu uso? Penso que no Brasil ainda é porque as pessoas sentem no bolso, caso contrário será penalizado pelos ditames da lei.Questão extrapola os limites do texto, tornando-se um tanto subjetiva.

  • Patrícia, acontece que o autor citou o exemplo do cinto de segurança para mostrar que mudanças culturais são difíceis de concretizar, mas não impossíveis. Isso tudo para tentar fortalecer o argumento de que os homens, daqui a um tempo, também podem adquirir novos hábitos e dividir tarefas com as mulheres. Eles considerarão isso indispensável assim como as pessoas passaram a considerar indispensável o outrora rejeitado uso do cinto.

    Sacou?
  • A questão fica clara se for interpretada com objetividade, não da forma que a colega fez, analisando de maneira subjetiva com a realidade que ela acredita vigorar, temos que lembrar que a banca não quer saber o que nós achamos, e sim o autor do texto. Pois bem, no enunciado, a expressão "mas" expressa uma oposição. Logo, se o autor diz que "muitos consideravam os cintos de segurança como meros acessórios dos carros..." a única ideia que se opõe corretamente é a de que hoje todos consideram indispensáveis.

  • Sei que a opinião pessoal não deve nunca ser usada para interpretação de texto, mas a letra E afirma uma verdade incontestável: As mudanças ocorrem entre as gerações e dificilmente na mesma geração.

     Por isso marquei letra E; mas concordo também com o gabarito.

  • O foco está na visão deste público: O leitor com mais de 40 anos deve se recordar...

  • Questão problemática, pois ela está falando de mudança de comportamento, e que esse comportamento vem mudando com o passar das gerações, marquei letra E, mas fiquei em dúvida entre B e E. Não marquei letra B por causa da palavra TODOS, é uma generalização que normalmente torna o item falso.

  • a preposição Mas deve ser separada com virgula e assim por diante

  • Gabarito B.

    Apesar do termo "todos" causar dúvida, esta é a mais coerente.

  • Totalmente contraditória essa questão dada como certa, uma vez que o texto fala "MUITOS consideravam os cintos de 
    segurança como meros acessórios......"

    é contraditório a palavra TODOS, no ítem b, simplesmente. 'muitos', gramaticalmente falando, é bem diferente de 'todos'. Questão anulável.

  • Tenho minhas dúvidas com relação ao gabarito, pois esse "todos" da ideia de certeza e quando ele fala "muitos" ele não tem certeza de de nada.

  • "O leitor com mais de 40 anos considerava" (O leitor do passado) "atualmente todos os consideram" (todos o leitores de agora)


  • Discordo do gabarito, para mim a alternativa A também está correta.

  • Júlio

    A lei sempre existiu, não é apenas agora que entrou em vigor. As pessoas apenas estão mais conscientes de sua segurança.

  • concordo com a patrícia!!!!!!

  • Se levarmos em consideração que os textos estão falando sobre o mercado de trabalho da mulher, é clara a comparação entre o indispensável uso do cinto, como também, indispensável é o trabalho da mulher para nossa sociedade.

  • você compraria um carro sem cinto de segurança?

  • Marquei letra E e concordo que as letras A e B(Ggabarito correto) também são verdadeiras. Se o autor do texto está discorrendo sobre a conscientização da sociedade sobre determinado assunto, a letra E se encaixa. Hoje o uso do cinto de segurança é feito com naturalidade, assim como se espera que os pais participem da mesma maneira que as mães na vida dos filhos...

  • A única alternativa que está alinhada com o raciocínio de que houve uma mudança cultural em toda a sociedade em relação ao uso do cinto é a "B".

    A alternativa "A" faz alusão a uma modificação ocorrida na legislação.

    A alternativa "C" faz alusão a uma diminuição do custo do acessório.

    A alternativa "D" vai totalmente de encontro com a expectativa do enunciado.

    A alternativa "E" da a entender que somente os mais novos se preocupam com o uso do cinto de segurança, enquanto que o pessoal mais antigo  continua com a mesma mentalidade em relação ao o uso do acessório.

  • Essa é boa tem que relacionar com o texto.

     

  • Discordo do Gabarito, letra B, o certo seria: " Mas, atualmente, muitos o consideram indispensáveis". Muitos não é o mesmo que todos!

  • o MAS dá a ideia de oposição, sendo q a alternativa que melhor se opõe a frase dada é a alternativa B.

    Questão meio .... (by Poderoso Castiga), por isso da reclamação.

  • Temos que adivinhar o que o examinador pensou para escrever a pergunta... ambas respostas poderiam ser dadas. A pergunta pode ser interpretada de qualquer forma já que ele pede o que se entende como complemento do texto. 

    Só queria saber em uma pesquisa se 100% das pessoas realmente acham o sinto de segurança indispensável 

    Bom não adianta reclamar né! Infelizmente não temos uma lei que coloque 'cerca' nas bancas 

    #foco, força e fé 

  • Estou a 2 dias fazendo provas de português da FGV de 2015 e essa foi a mais fácil de longe. Gabaritei pela primeira vez. Das 15 apenas 2 poderiam ser consideradas difíceis por terem feito mais da metade errar, geralmente esse número é entre 6 e 10 em provas difíceis. 0,0008 era a probabilidade de acertar todas. Esse número é altíssimo comparado com outras provas. A FGV é a banca da pegadinha, que pega candidatos desatentos. Não importa o quanto o cara sabe de gramática, sempre tem 6 questões de interpretação que são difíceis e que a pessoa tem que ler o texto várias vezes pra ter certeza que acertou, além de dominar todos os conceitos e diferenciar interpretação de compreensão. Nas charges você precisa prestar atenção nos textos que as acompanham. É preciso ter uma visão clínica e saber desde o início que o examinador quer te sacanear, comumente te colocando entre 2 questões, sendo a menos óbvia geralmente a correta. 99% o gabarito deles é o correto e brigar com a banca não adianta de nada.


    Quanto a questão, a única que dá ideia de oposição a afirmação da primeira é a letra b, já que contrapõe tempo e importância do cinto.

  • Deveras, Vinícius, é a primeira vez que gabarito uma prova da FGV de 2015 sendo que já fiz 170 questões desse ano, já tinha conseguido +/- 85%, mas dessa vez tudo deu certo. Quem dera a FGV fosse sempre assim, mais ou menos justa.

  • Todos ? Generalização.

  • todos é meu ovo

  • “O leitor com mais de 40 anos deve se recordar que muitos consideravam os cintos de segurança como meros acessórios dos carros...”.

    -> ora, se os cintos eram meros acessórios, também posso inferir que, à época, não eram tanto utilizados, logo, dizer que - hoje - todos consideram indispensáveis é um tanto de forçação de barra.