Vamos nessa!
Devemos montar a equação de despesa agregada e substituamos o valor da taxa de juros i = 1%.
Sabemos que a demanda agregada é dada por: Y = C + G + I + X – M, onde:
C = consumo;
G = gastos do governo;
I = investimento;
X = exportações e;
M = importações.
O saldo de X – M (balança comercial) sabemos que é – 200.
Além disso, sabemos que os componentes internos da demanda (C, I e G) correspondem à soma de 500 + 0,5Y – 100i.
Não nos importa aqui que não haja um valor específico para um deles, por exemplo.
Assim, a renda da economia é dada por:
Y = 500 + 0,5Y – 100i – 200
Isolando Y:
Y – 0,5Y = 500 – 100i - 200
0,5Y = 300 – 100i
Y = 300 – 100i0,5
Y = 600 – 200i
Agora, substituímos “i” por 1%, que é o mesmo que 0,01:
Y = 600 – 200 . (0,01)
Y = 600 – 2
Y = 598
Achada a renda de equilíbrio, repare que o multiplicador da economia é dado pelo inverso da propensão marginal a consumir, que é de 0,5 ou ½.
Matematicamente, como se trata do modelo mais simples em que não há propensão marginal a importar e em que a tributação e o gasto público não são especificamente considerados, podemos definir o multiplicador como k = 1/c.
K = 10,5
K = 2
Assim, podemos afirmar que o multiplicador da economia é 2 porque a cada R$ 1,00 gasto na economia, há um efeito de R$ 2,00 na renda de equilíbrio devido ao efeito multiplicador ocasionado pela propensão marginal a consumir.
Isto é, se o governo aumentar seus gastos em R$ 100,00, por exemplo, além do efeito direto de R$ 100,00 na renda de equilíbrio, haverá um aumento de outros R$ 100,00 em Y proporcionado pelo efeito multiplicador.
Resposta: E