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Questões de Teoria Keynesiana


ID
8707
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados:

Consumo autônomo: 500

Investimento: 300

Gastos do Governo: 200

Exportações: 200

Importações: 100

Renda agregada: 5.500

Com base nessas informações e considerando uma função consumo keynesiana linear, pode-se afirmar que o valor da propensão marginal a consumir é de:

Alternativas
Comentários
  • Y = C + I + G + (X - M)Y = Renda agregada: 5.500C = a + b.Y (a: consumo autônomo; b: propensão marginal a consumir)C = 500 + b.YI = Investimento: 300G = Gastos do Governo: 200X = Exportações: 200M = Importações: 1005500 = [500 + b.5500] + 300 + 200 + (200 - 100)5500 = 5500.b + 11005500.b = 4400b = 4400/5500b = 0,80Alternativa D
  • Gabarito: Alternativa "D"

     

    C = a + b.Y

    C = 500 + b.5500

     

    Y = C + I + G + (X - M)

    5500 = (500 + b.5500) + 300 + 200 + (200 - 100)

    5500 = 5500.b + 1100

    5500.b = 4400b

    b = 0,8

  • Y = (C) + I + G + X - M

    5500 = c0 + c1Y + 300 + 200 + 200 - 100

    5500 = 500 + c1 (5500) + 600

    4900 = 5500c1

    c1 = 0,891

     

    >>> Gabarito: D

  • Essa economia tá meio esquisita hein... Tem governo mas não tem imposto?

    A única forma de responder a questão é assumindo que a renda disponível (Yd) é igual a renda agregada. Ao meu ver a questão deveria ser anulada.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Para resolver esse tipo de questão, basta usarmos a identidade Y = CA+cY+G+I+(X-M)

    Façamos isso,  imputando  os  valores  fornecidos  pela  questão,  para  descobrir  a  propensão  marginal  a consumir (c): 

    • Y=CA+cY+G+I+(X-M) 
    • 5500=500+c.5500+200+300+(200-100) 
    • 5500=5500c+1100 
    • 4400=5500c 
    • c=4400/5500 
    • c=0,8 


ID
77026
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em uma economia aberta com taxa de câmbio flexível, se o governo adotar uma política fiscal expansionista, incorrendo em um déficit fiscal financiado pela venda de títulos de dívida pública, com relação ao impacto sobre a demanda agregada, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • O chamado efeito "CROWDING OUT" é conhecido pela parcela de investimentos privados "expulsa" da economia em função do aumento dos gastos do governo que elevam a taxa de juros.
  • Numa análise de estática comparativa da IS-LM temos:

    1- Aumento dos gastos do Governo - desloca a IS para a direta.

    2- A emissão de títulos reduz a oferta de moeda na economia e, assim, eleva os juros. Logo, a LM se desloca para a esquerda e anula parte do efeito da expansão da economia resultante do deslocamento da IS. 

    3- Juros mais altos reduz o consumo e o investimento privado (efeito crowd-out) - a IS se desloca para esquerda.

    4- Juros mais altos atraem investimentos estrangeiros, ampliando a oferta de divisas estrangeiras e, assim, provocando uma valorização da moeda local.

    5- Moeda doméstica valorizada reduz as exportações líquidas - a IS se desloca para esquerda.

  • Na minha opinião a questão está certa somente no caso específico em que a LM é mais inclinada que a BP. Caso contrário, a deterioração da balança comercial |-TC| (provocada pelo aumento das importações devido a maior renda) será maior que o influxo de capitais Mk (provocado pelo aumento dos juros). Dessa forma, haveria DESVALORIZAÇÃO cambial (política fiscal potencializada) e redução das exportações líquidas até o novo equilíbrio onde |-TC| = Mk.


ID
83908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

De acordo com a visão keynesiana, o aumen t o d a oferta de moeda reduz as taxas de juros, o que provoca a expansão do investimento e da demanda agregada.

Alternativas
Comentários
  • Um aumento na oferta de moeda na economia (política monetária expansionista) desloca a curva LM para baixo e para a direita, provocando queda nos juros, incentivando mais investimento privado e público, ampliando a demanda agregada e combatendo o desemprego.
  • Na visão Keynesiana, para haver o aumento do investimento não teria que haver antes um aumento da demanda? 

  • Juliano,

     

    Acredito que o item não cita "expansão do investimento" e "demanda agregada" visando à criação de uma relação de causa de consequência entre eles.

    Penso tratar-se de dois efeitos distintos, ambos causados pela queda da taxa de juros.

    1. Juros mais baratos incentivam o invetimento por parte do tomador.

    2. Juros mais batatos, com a reta LM deslocando-se para baixo e para a direita, causa um aumento da Renda Agregada. Maior renda representa maior demanda.

     

    Pensando dessa forma a questão fica mais clara.

  • Acho é que mais moeda colocada pelo governo no sitema, mais barato fica a taxa de juros, pois muitas instituições teram muito recurso para emprestar, para atrair o tomador de empréstimo tendem a abaixar os juros.. o Problema que na nossa realidade isso não acontece. Kkk

  • Aumento de moeda em circulacao provoca reducao da taxa de juros (preco da moeda), estimulando a DA e a expansao do investimento (mais dinheiro circulando)
  • Questão CERTA. 

     

  • Aumento da oferta de moeda desloca a curva LM para a direita, e no novo ponto de equilíbrio com a curva IS se dá uma taxa de juros mais baixa. Taxas de juros mais baixas impulsionam o investimento. Questão certa.


ID
84466
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O neoliberalismo surgiu no pós-Segunda Guerra, como uma reação teórica e política ao Estado keynesiano. Essa visão NÃO se expressa:

Alternativas
Comentários
  • O neoliberalismo traz o argumento da eficiência a favor do livre comércio. Ou seja, da mínima intervenção do Estado na economia. Argumentam que o mercado deve funcionar livremente, sem intervenção - laissez-faire. Desse modo, as alternativas: B, C, D e E vão de acordo com os pressupostos neoliberais. Já as políticas sociais ativas relaciona-se ao arcabouço teórico keynesiano, ou seja, da interferência do Estado na economia - de modo a suavizar seus desvios.

ID
112009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que o conhecimento das relações funcionais entre variáveis econômicas é relevante para que se possa atuar sobre elas, aplicando os instrumentos de política econômica, e tendo em vista a análise comparativa das funções consumo e poupança, em nível agregado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) A PMgC é o "b" de C = a + bY. Se Y aumenta, o total consumido aumenta, mas a PMgC (a proporção "b" da fórmula) continua a mesma.(B)CORRETO >> O que não consumido, é poupado. Como proporção, sendo "1" a renda total, PMgC = 1 - PmgS. Da mesma forma, PmeC = C/Y = 1 - PmeS.(C) Nesse caso, não tem como generalizar. Os EUA é um país rico e a PMe a consumir é um absurdo (até antes da crise, o comum era consumir mais do que a renda, tomando empréstismos atrás de empréstimos para financiar esse consumo). O Japão também é um país rico, mas nele, a PmeS é absurda. Os japoneses têm medo do futuro, então, eles poupam muito.(D) O consumo autônomo (o "a" de Y = a + bY) é INDEPENDENTE da renda.
  • a)incorreta. a tendência é que as pessoas com maior renda possuem mais propensão a poupar do que aquelas pessoas que recebem pouco e consomem toda a renda para a subsistência.b)correta. p + c = 1 propensão média a consumir + propensão média a poupar é igual a 1c)incorreta mesmo raciocínio da a)d)o consumo autônomo é o consumo mínimo necessário de um agente, e logo não é influenciado pela renda.
  • Atenção: Consumo autônomo é a parcela do consumo que independe das variações na renda disponível.


ID
149131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos da teoria macroeconômica,
essencial à compreensão dos grandes agregados econômicos,
julgue os itens a seguir.

Na visão keynesiana, problemas de desemprego, inflação e declínio industrial não podem ser controlados recorrendo-se a variações da oferta monetária e à atuação livre das forças de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Na visão Keynesiana, os problemas de desemprego, inflação são combatidos com as politicas fiscais e monetarias, ou seja, com a atuação do governo diretamente.

    Na visão de Adam Smith o governo deveria se limitar a intervir na educação, saúde e segurança publica, ou seja, resolvendo os problemas de inflação e desemprego com o chamado Laissez-faire (deixar fazer), que seria a atuação livre do mercado.
  • A visão keynesiana certamente opõe-se ao liberalismo ("atuação livre das forças de mercado") como forma de controlar desemprego, inflação e declínio industrial. Mas achei estranho o Cespe dizer que essas variáveis não podem ser controladas com variações da oferta monetária, dado que, em outra questão, a banca entendeu que, na visão keynesiana, a política monetária teria impacto no investimento e na demanda agregada. Vejamos:

    (CESPE/Instituto Rio Branco/2004) De acordo com a visão keynesiana, o aumento da oferta de moeda reduz as taxas de juros, o que provoca a expansão do investimento e da demanda agregada. (Gabarito: Certo)


ID
149143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos da teoria macroeconômica,
essencial à compreensão dos grandes agregados econômicos,
julgue os itens a seguir.

De acordo com a teoria keynesiana da preferência pela liquidez, a adoção de políticas monetárias expansionistas, mediante compras de títulos no mercado aberto, eleva o preço desses títulos e pressiona para baixo a taxa de juros de equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • Teroira Keynesiana:
    Problema: como enfrentar o ciclo vicioso da depressão.
    Consumidores com menos renda reduzem os gastos; as empresas vendem menos; as empresas demitem funcionários; a renda cai e, assim, o consumo cai ...
    Solução: intervenção governamental (políticas fiscais e monetárias):
    Políticas fiscais – gasto público e impostos.
    Política monetária – taxa de juros e volume de crédito.

    Questao:

    Governo vende Titulos Publicos para o mercado logo: aumenta a quantidade de TP, aumenta a taxa de juros, diminui o valor de TP, diminui a monetizaçao (dinheiro) e diminui a inflaçao.

    Governo compra Titulos Pulbicos do mercado logo: diminui a quantitdade de TP, diminui a taxa de juros, aumenta o valor de TP, aumenta a monetizaçao (dinheiro) e aumenta a inflaçao.
  • Resumindo... deslocamento da LM para a direita provoca queda da taxa de juros.

ID
150622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

O consumo independente da renda, também chamado de consumo autônomo, determina o ponto em que a curva de consumo agregado corta o eixo das ordenadas de um gráfico do tipo consumo versus nível de renda nacional.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Considerando a  equação do consumo C = co + c1Yd, se a renda(eixo das abscissas) é Yd =0, então C = co(consumo autônomo) , e, logo,  co é o ponto de consumo que está sobre o eixo das ordenadas quando Y é igual a zero.

  • O consumo autônomo é aquele que mesmo o indivíduo tendo Renda (Y) =0, ainda assim haverá consumo autônomo.
    Exemplificando, seria a situação de alguém estar desempregado (sem renda) e vender algum bem de seu patrimônio para realizar algum consumo que não dependeu diretamente da renda.
  • Na matematica, quando se tem uma funçao do tipo 

    Y= a + bX (algo bastante trivial na economia)

    a constante "a" irá determinar o posicionamento da reta que relaciona X e Y, em um grafico, já a constante "b" irá determinar a inclinaçao da mesma reta. 
    Assim, sabe-se o posicionamento da reta (onde ela está) e qual sua inclinaçao, ou seja, ao variar "a", tem-se um deslocamento da reta, já quando varia-se o "b" a reta rotaciona em seu proprio eixo!!!!!!. 

    Quem sabe no futuro a questao seja sobre a propensao marginal a consumir (que seria o b), dai o correto será dizer que esse demonstra a inclinacao da reta!!!!!

ID
150625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

Se o grupo responsável pela reforma tributária que ainda se encontra em discussão no Congresso Nacional optasse pelo aumento dos impostos indiretos no Brasil, permanecendo constantes os demais impostos, deveriam ser observadas alterações nas propensões médias a consumir da população, embora a propensão marginal a consumir não fosse afetada.

Alternativas
Comentários
  • Impostos Indiretos: Além de pagar salários, aluguéis, juros e lucros aos proprietários dos fatores de produção, várias empresas também necessitam pagar tributos internos ao Governo (incidentes sobre a produção de bens e serviços); comos tais tributos tendem a ser repassados para o consumidor final, sua presença faz com que o valor de vários produtos no mercado aumente em relação aos seus custos de produção.

  • Propensão Marginal a consumir = c

    Propensão Média a consumir = C/Y

    C=C0+c(Y-T)

    Y=C+I+G+X-M

    A renda (Y) é mais abrangente que o consumo, pois o inclui, sendo assim, a queda em termos pecentuais da inclusão de um imposto (T) que independe de renda seria maior que a queda em Y.

    Já a propensão marginal a consumir não sofrerá variação, pois é um parâmetro que compõe a função consumo.

    Portanto a questão está Correta!
  • Propensão Média a consumir = C/Y; os impostos indiretos impactam a Renda Agregada. Esta reflete na PMed a consumir.

    PmgC = 1-PmgS; esta,por sua vez, é uma relação do salário.
  • Correto!

              A propensão marginal a consumir é quanto da renda adicional é destinada ao consumo.

              Como a função de consumo é linear (C = Co + cYd), esta propensão não se altera (c é constante, não muda).

              Já a propensão média a consumir é a razão entre o consumo e a renda. E aí, dependendo da relação entre Consumo e Renda, a propensão média pode se alterar.

              Os impostos indiretos são impostos que são embutidos nos preços dos produtos. Assim, mais impostos indiretos significam que os preços dos produtos serão maiores. 

              Portanto, o aumento de impostos indiretos faz com que o consumo se torne mais caro e, portanto, caia.

              Como PmeC = C/Y, um consumo menor significa uma propensão média a consumir menor.

    Resposta: C

  • Propensão média a consumir = C / Yd

    Mas C = Co + c.Yd, então:

    Propensão média a consumir = (Co + c.Yd) / Yd

    Propensão média a consumir = Co / Yd + c

    Yd = Y - T

    Se T aumenta, então Yd diminui e a propensão média a consumir aumenta, mas c (propensão marginal a consumir) permanece inalterada.


ID
150628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

A relação entre o nível de taxa real de juros e a propensão a poupar das famílias é sempre diretamente proporcional.

Alternativas
Comentários
  • No modelo Keynesiano simples (MKS)  o investimento é um gasto completamente autônomo. Portanto não há uma relação entre a taxa de juros e o investimento, e também não há uma relação explícita entre a taxa de juros e a renda. Feita essa consideração já é possível afirmar que nem sempre haverá relação  entre a taxa real de juros e a propensão a poupar.

    No modelo Keynesiano generalizado (IS-LM) existe a relação inversa (ao contrário do que foi afirmado na questão) entre a taxa de juros e a renda.

  • Pela equivalência existente entre poupança e investimento (I=S), e sabendo que quanto maior a taxa de juros(i), menor será o investimento (I), e portanto menor a poupança(S). A relação é inversa.
  • O aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo no 2° período. Logo, é certo afirmar que um aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo, e reduz a poupança, no 2° período.

    Mas quando analisamos o 1° período, o impacto sobre o consumo, e consequentemente sobre a poupança, vai depender do efeito renda ou do efeito substituição.

    Efeito renda: Considerando que o consumidor seja poupador, ou seja, já tenha dinheiro aplicado, um aumento na taxa de juros real fará com que suas aplicações rendam mais. Assim, se o consumo no 1° período e no 2° período correspondem, ambos, a bens normais, o consumidor vai desejar distribuir ao longo dos dois períodos essa melhoria no seu bem-estar, consumindo mais em ambos os períodos.

    Efeito substituição: Considerando que o consumidor seja poupador, ou seja, já tenha dinheiro aplicado, um aumento na taxa de juros real fará com que suas aplicações rendam mais. Assim, o consumidor irá preferir postergar a compra para o 2° período, pois assim aplica o valor da aquisição no 1° período e obtem ganho financeiro com esse valor.

    Conclusão: O crescimento da taxa de juros real pode, ao mesmo tempo, aumentar ou diminuir o consumo no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito renda, ocorrerá aumento do consumo (e diminuição da poupança) no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito substituição, consumo diminuirá no 1° período (assim, poupança crescerá).

    Análise retirada do livro do Macroeconomia, do autor N. Gregory Mankiw
  • Relação inversao, logo questão ERRADA

    Supor um caso IS/LM, numa política fiscal contracionista:

    Propensão a poupar das familías (s) é um conceito mais utilizado na microeconomia e intrínseco ao consumo das familías.

    C = C0 + cYd = C0 +c*(Y - T)

    em que:
    C = Consumo;
    c = propensão marginal a consumir;
    Yd = Renda Disponível;
    Y = Renda;
    T = Tributos.

    A relação entre c e s: c + s = 1,0
    quanto maior a propensão das familías a poupar, menor será  a propensão a consumir e o consumo. Assim como uma maior tributação gera um menor será o consumo. Com a diminuição do consumo, temos uma diminuição na renda, resultando numa política fiscal contracionista.

    Resultado de um PF contracionista: Diminuição da taxa de juros (i) e da Renda (Y)
  • Errei a questão, pois li que quanto maior a taxa real de juros, mais as pessoas vão querer poupar.
    O que faz sentido, pois com os juros altos, se as pessoas pouparem, obterão maiores lucros.

    Ou seja, há uma relação direta entre juros altos e poupança, sob esse ponto de vista.

    Inclusive, quanto maior a taxa de juros em um país,
    mais os investidores se sentirão atraídos a investir nesse país, pois maiores serão os seus retornos.

    Enfim, acho que o erro da questão está no emprego da palavra "sempre", pois como o 1º comentário citou,
    no modelo keynesiano nem sempre isso é verdade.
  • O indivíduo busca moeda por três motivos: precaução, transação ou portfólio (especulação).

    O motivo precaução independe da taxa de juros.

    Já o motivo especulação depende porquanto o custo de oportunidade de se manter moeda com taxas de juros altas é alto.

    Logo não se pode afirmar que "sempre". Irá depender do motivo pela qual as famílias estão demandando moeda.

  • RESOLUÇÃO:

              Errado por dois motivos.

              Primeiro porque no modelo keynesiano simples, a taxa de juros nem é uma variável a afetar o consumo. Ou seja, nem temos que falar em Taxa de Juros.

              Além disso, lembre que a propensão marginal a consumir e a propensão marginal a poupar estão dadas (são constantes) e não são afetadas pelas alterações nas outras variáveis. 

    Resposta: E

  • Simplificando:

    A taxa de juros tem relação direta com a propensão marginal a consumir, que é oposta à propensão marginal a poupar. Logo, a assertiva está errada.

    Basta lembrar do instrumental Keynesiano:

    Yd = C + S

    Yd = c0 + c1 (Yd) + S

    S = Yd – c0 – c1Yd

    S = – c0 + (1 – c1)Yd

    Quanto maior a propensão marginal a poupar (1 - c1), menor a propensão marginal a consumir (c1). Essa última, quanto menor, menores as taxas de juros, pois a curva IS se deslocará para a esquerda no modelo IS-LM.


ID
150631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens a seguir.

A demanda por investimentos de um sistema econômico é determinada pela eficiência marginal do capital, quando comparada com a taxa de juros do mercado.

Alternativas
Comentários
  • A função investimento se define como uma função inversa da taxa de juros, onde a curva de eficiência marginal de capital decresce na medida em que aumentam os investimentos.

    Questão CORRETA.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/works/casos/73.Fun%C3%A7%C3%A3oInvestimento_EficienciaMarginalDoCapital.pdf


ID
191674
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo keynesiano de determinação do equilíbrio do produto, onde o consumo agregado é uma função linear e crescente da renda, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C = a + bYd, onde:

    C = consumo; a = consumo autônomo; b = propensão marginal a consumir e Yd = renda disponível.

    Considerando que a Propensão Média a Consumir é igual a C/Yd, então sempre que "a" for maior que zero a propensão média será maior que a propensão marginal, pois a propensão média é a soma do consumo autônomo com a propensão marginal a consumir.

    Exemplo: PMgC = 80%; Consumo autônomo  = 20, dado que a Yd seja igual a 200, teremos:

    PMgC = 80% * 200 = 160                                                                                                                     >>>>>>>>>> 160 / 200 = 80%

    A proporção média será os 160 + 20 = 180 e equivale a 90% da renda disponível.              >>>>>>>>>>  180 / 200 = 90% 

    Portanto, alternativa correta é C.

     

  • Resposta: C

    Complementando algebricamente o comentário anterior:
    Considere a seguinte função consumo: C = a + bYd
    Onde:
    C = consumo
    a = consumo autônomo
    b = propensão marginal a consumir
    Yd = renda disponível (equivale a Y - T, ou seja, a renda menos a tributação líquida de transferência)
    Define-se:
    Propensão média a consumir (PMeC) = C/Yd
    Propensão marginal a consumir  (PMgC) = dC/dYd = b
    Dividindo a função consumo por Yd, obter-se-á:
    C/Yd = a/Yd + b
    Então:
    PMeC = a/Yd + PMgC
    Conclui-se, pela expressão anterior, que, se o consumo autônomo (a) for diferente de zero, a PMeC será superior a PMgC, conforme propõe a assertiva (c).



  • a) Errado! Isso é uma identidade, ou seja, investimento é sempre igual à poupança. Isso não é uma condição de equilíbrio do modelo keynesiano.

    b) Errado! A variação dos gastos (para cima ou para baixo) tem maior impacto do que a variação da tributação.

    c) Perfeito! Repare numa função consumo com consumo autônomo positivo (regra): C = Co + cY. A propensão marginal a consumir é meramente o valor de “c”. Já a propensão média é a razão entre Co + cY e a renda Y. Logo, seu resultado será “c” + Co/Y. Ou seja, para qualquer valor positivo de C0, a propensão média supera a propensão marginal.

    d) Isso sequer é possível. A PMgC máxima é justamente de 1.

    e) São o mesmo multiplicador, ora: o multiplicador dos gastos autônomos, nosso “k”!

    Resposta: C


ID
191677
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo keynesiano simples para uma economia aberta e com governo, em que o investimento, a tributação, os gastos do governo e as exportações são autônomos, as propensões marginais a poupar e a importar são 0,25 e 0,15, respectivamente. Supondo que o nível de investimento aumente em 40, a renda também será aumentada em:

Alternativas
Comentários
  • Sei o gabarito foi B, mas a única resolução que eu vislumbro é essa:

    s=0,25 => c=1-0,25 => c=0,75
    m=0,15
    d=0
    t=0

    ki=1/(1-c-d+ct+m)
    ki=1/(1-0,75+0,15)
    ki=1/(0,25+0,15)
    ki=1/0,4
    ki=2,5

    Portanto:
    ?Y=ki*?I
    ?Y=2,5*40
    ?Y=100 => (E)
  • O gabarito foi alterado pela banca para a alternativa "e".
  • Self, 
    poderia colocar o link da mudança de gabarito?

    Não estou encontrando em lugar nenhum.
  • A prova realmente teve o seu gabarito alterado. É só olhar na modificação do gabarito colocado aqui mesmo no QC!!! A resposta final foi E!!!!
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Se a tributação é totalmente autônoma, não temos o “t” na fórmula do multiplicador.

    Também não temos propensão a investir.

    Então, ficamos apenas com as propensões marginais a consumir e a importar:

    Já que sabemos a propensão marginal a poupar (s), podemos descobrir a propensão marginal a consumir (c):

              Então, calculamos o multiplicador:

              Agora, já podemos matar a questão.

              Se o investimento autônomo (ou qualquer gasto autônomo) sobe em $40, a renda subirá isso vezes o multiplicador.

              Logo, a variação da renda será:

    Resposta: E

  • Y = (C) + I + G + X - M

    Y = (c0 + c1Y – c1t0 – c1t1Y) + (i0 + i1Y) + G + X – m0 – m1Y

    Y (1 – c1 + c1t – i1 + m1) = c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0

    Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)}

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (1 – 0,75 + 0,75*0 – 0 + 0,15)}

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (0,25 + 0,15)}

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (0,4)} = 2,5

     

    Aplicando-se o multiplicador ao investimento (2,5 * 40), temos um aumento de 100 no produto/renda de equilíbrio.

     

    Gabarito: E


ID
206035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pelo princípio multiplicador keynesiano, em uma economia fechada com propensão marginal a consumir de 0,8 e a soma do consumo autônomo, do investimento e dos gastos governamentais igual a 1.000, um aumento de 10% nos gastos do governo implicará um aumento de 10% na renda dessa economia.

Alternativas
Comentários
  • Y=(C0 + I + G )+ c1(Y)
    Y=1000 + c1(Y)
    Y =1000 + 0,8(Y) 
    0,2Y = 1000
    Y = 5000
     Considerando um aumento de 10% na renda, teriamos 5.500.
     Sobre o multiplicador, sabemos que:
     K = 1/(1-c1) = 1 / 0,2 = 5
     delta-Y = K x delta-I
     Considerando 10% de 1000, tem-se 100.
     delta-Y = 5 x 100 = 500.
     Neste caso, o gabarito se confirma.
     A dúvida que fica é que no cálculo do delta-Y, acima , considerou-se que o valor de 1000 foi o G, ou seja, o gasto do governo, e pelo enunciado esse valor é a soma do C0, I, e G. Se alguém puder dar uma interpretação diferente, seria interessante.
  • Concordo com o Matias. Considerar que G = 1000 está errado. Se a questão dissesse que o aumento de 10% nos dispêndios autônomos (C0 + I + G) implica o aumento de 10% na renda de equilíbrio, a assertiva estaria correta. Mas do jeito que foi colocado está errado.

  • A interpretação do Matias está correta sim. Observem a seguinte fórmula do multiplicador Keynesino.


    Y = 1/(1-c), que multiplica (Co + Io + Go + Xo - Mo)


    Ou seja, pode-se aplicar o multiplicador no somatório das demais variáveis autônomas da despesa/renda/produto agregado.

  • essa CESPE é um lixo!!!! revoltante! pessoal estuda pra burro e se depara com uma questão ridicula e absurdamente errada igual a essa.... que ódio!!!!!

  • Voltei a essa questão 1,5 ano depois e agora a considero completamente errada.

    Apesar do multiplicador Keynesiano poder ser aplicado ao somatório dos índices autônomos, teve ser observado o peso relativo dos gastos do governo na composição.

    Considere, a título de exemplo, C = 300, I = 300 e G = 40, somando 1000 conforme dito na questão.

    10% dos gastos do Governo daria 440, resultando em um novo somatório de 1040, ou seja, 4% de incremento.

    Isso resultaria em uma nova renda de 5200, ou seja 4% de incremento.

  • Problema é que a questão foi clara: "aumento de 10% nos gastos do governo..." Acredito que não dever-se-ia aplicar o multiplicador sobre todos os dipendios, ao analisar essa expressão.

  • Essa questão é para o "bom fazedor de provas". Não adianta brigar com a questão nem com a banca.

    Questão simples. O multiplicador é 5. aumento de 10% nos gastos do governo significa 10% dos 1.000 indicados no caput. Isso é óbvio, pois pensar diferente levaria à impossibilidade de resolução. É claro que a banca quis dizer 10% dos 1.000. Não há como sabermos quanto é C, I e G isoladamente.

    Cálculos nos comentários anteriores.

    Bons estudos.


ID
227995
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo keynesiano simples para uma economia fechada, a propensão marginal a consumir é 0,8 e a carga tributária é 25%. Um aumento nos gastos do governo de $ 100 levará a um aumento do produto de

Alternativas
Comentários
  • Como a carga tributária é de 25% temos que t (propensao marginal a tributar) = 0,25.A propensão marginal a consumir vale 0,8 (c = 0,8).
    Calculando o multiplicador dos gastos autônomos m = 1 / [ 1 - c ( 1 - t ) ] obtemos m = 2,5.
    Isso significa que a cada parcela adicional nos gastos autônomos ( no MKS os gastos autônomos são os investimentos e gastos governamentais) teremos 2,5 o valor dessa parcela adicionado ao produto (ou a renda).
    Portanto nesse caso, são R$100 adicionados aos gastos autônomos e consequentemente R$250 adicionados ao produto.
    Alternativa D é o gabarito.
  • T=25% => t=0,25
    c=0,8
    ?G=100

    kc=1/(1-c+ct)
    kc=1/(1-0,8 + 0,8*0,25)
    kc=1/(0,2 + 0,2)
    kc=1/0,4
    kc=2,5

    ?Y=kc*?G
    ?Y=2,5*100
    ?Y=250 => (d)
  • Como temos uma tributação como função da renda, isto é, uma economia na qual os tributos também incidem sobre a renda:
    k = 1/ [1-c.(1-t)]
    onde :
    c = propensão marginal a consumir = 0,8
    t = propensão marginal a tributar = 0,25
    k = 1/[1-0,8.(1-0,25)]=2,5
    O mutilicador da demanda agregada para o consumo e: 
    k = ?y/?C
    0,25 = ?y/100
    Portanto, ?y = 250 - Resposta D
  • >>> Fórmula:

     

    Y = (C) + I + G + X - M

    Y = (c0 + c1Y – c1t0 – c1t1Y) + (i0 + i1Y) + G + X – m0 – m1Y

    Y (1 – c1 + c1t – i1 + m1) = c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0

    Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)}

     

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    >>> Resolução:

     

     Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0,25 – 0 + 0)} (0 – 0,8*0 + 0 + 100 + 0 – 0)

    Y = {1 / (0,2 + 0,2)} (100)

    Y = {1 / (0,4)} (100)

    Y = {2,5} (100)

    Y = 250


ID
234523
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a teoria keynesiana, a demanda por moeda tem como motivo:

1. a transação, para seu uso como meio regular de pagamentos.
2. o entesouramento, como meio de garantir o valor dos ativos possuídos.
3. a precaução, para seu uso em contingências de liquidez.
4. a especulação, em função da incerteza do valor da moeda com relação a outros ativos.
5. a deflação, como meio de garantir descontos de preços em função da liquidez imediata.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Na versão keynesiana, contrariando a versão
    clássica, a moeda deixou de ser vista apenas
    como um instrumento de intermediação de trocas,
    que não afetava significativamente outras
    variáveis econômicas, como a taxa de juros e o
    nível de emprego, mas enfocando-a também
    como uma reserva de valor, mantida não apenas
    para fins transacionais, mas também para
    atender a oportunidades de especulação. Keynes
    deixou de ver a moeda como sendo um
    componente neutro.
    [cf. R & L (1998, p.67)]

    A definição e moeda utilizada por Keynes (1936)
    inclui dinheiro e contas bancárias que não
    rendem juros, isto é, a moeda têm uma taxa de
    retorno igual a zero.

    A demanda por moeda em Keynes (1936) surge
    como uma reação à incerteza com relação as
    nossas previsões, a “toda sorte de dúvidas vagas
    e estados flutuantes de confiança e coragem”.
    A análise da preferência pela liquidez funda-se
    no pressuposto de que não podemos supor um
    futura definido e calculado.

    Demanda por Moeda:

    1) Transação
    2) Precaução
    3) Especulação

     

  • LETRA D

    São 3 as razões que a Teoria Econômica apresenta, pelas quais os agentes econômicos desejam reter moeda:
    1 - Motivo-Transação
    2 - Motivo-precaução
    3 - Motivo-especulação
  • É bom ficar atento também ao fato de que Keynes introduziu um novo motivo para a demanda por moeda após a publicação de seu consagrado livro A Teoria Geral. O motivo financeiro era considerado numa antecipação à compra de bens de investimento, com a finalidade de não se perder boas oportunidades de negócios. Este quarto motivo foi publicado em 1937, na revista The Economic Journal, em resposta a uma crítica de Bertil Ohlin à Teoria Geral.

ID
249835
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir de um modelo keynesiano simplifi cado, fechado e sem governo, podemos dizer que, quando a produção está acima do equilíbrio macroeconômico,

Alternativas
Comentários
  • Se a produção está acima do equilíbrio macroeconômico, é porque: e) a produção supera a demanda. Simples assim.
  • Basta olhar para as curvas de demanda e oferta.

    Trace uma reta vertical em um ponto à direita do equilíbrio. Você verá que sua reta corta primeiro a curva de oferta, sendo assim, dado um mesmo nível de produto a oferta será maior que a demanda, caracterizando um excesso de oferta de bens.

    Dessa maneira, a produção supera a demanda e o gabarito da questão é a letra E.

    Bons estudos!!!
  • A questão é tão simples que chega a dá um certo medo. Mas para os incrédulos nos comentários anteriores, está aqui o comentário do professor Heber Carvalho do Ponto:

    O equilíbrio no modelo Keynesiano simplificado é atingido quando a oferta agregada (produção) é igual à demanda agregada. Obviamente, se a produção está acima do equilíbrio macroeconômico, então, a produção supera a demanda (oferta agregada>demanda agregada).
  • Bom pessoal a questão não é tão difícil. Se a produção  está acima do ponto de equilírio,(onde o n° de compradores e igual ao n° de vendedores ou mais ainda onde os desejos se encontram)  se produzir mais faltará comprador ao produto. Haverá um EXCESSO DE OFERTA!

    Se estive errado corrija-me!


    Bons estudos a todos!
  • Se está acima do equilibrio então a produção vai ser maior que a DEMANDA DE EQUILIBRIO.

  • Segundo Eduardo Moura do Estratégia Concursos

    O modelo econômico de Keynes está baseado nos seguintes pressupostos:1. Os salários nominais (remuneração recebida pelos indivíduos pelo seu trabalho, sem considerar as variações nos índices de preços) são fixos no curto-prazo;

    2. Os salários reais (remuneração recebida pelos indivíduos pelo seu trabalho, considerando-se as variações nos índices de preços) são flexíveis no longo-prazo;

    3. A demanda por bens e serviços é o elemento determinante da oferta dessas mercadorias; e

    4. O equilíbrio econômico ocorre quando a oferta é igual à demanda agregada.

        Sabemos que a demanda agregada (DA) da economia de um país pode ser escrita como a soma das demandas de cada setor da sociedade (famílias, empresas, governo e setor externo):

    DA = C + I + G + X – M

    Onde,

    C: Consumo das famílias;

    I: Investimento total, corresponde aos investimentos do setor privado e do governo;

    G: Consumo do governo;

    X: Exportação de bens e serviços; e

    M: Importação de bens e serviços.

    No caso de economia fechada (X=0 e M=0) e sem governo (G=0), temos:

    DA = C + I

        A oferta agregada (OA) de uma economia é dada pelo total de bens e serviços ofertados, ou seja, pelo total de sua produção.

    Pela pressuposto 4 do modelo econômico keynesiano, deveremos ter, para o equilíbrio da economia:

    DA = OA

        Observe que o enunciado da questão nos fala que a produção, ou seja, a oferta, está acima do equilíbrio econômico. Para que isso ocorra, basta que a produção seja maior que a demanda. Portanto, a alternativa E está correta.

    Resposta: E

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/questao-de-economia-macroeconomia-keynesiana-4/

  • Há na verdade um excesso de oferta. Questões fáceis que marcamos com receio. rsrs


ID
259981
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a formulação mais simples da teoria keynesiana da determinação da renda, é possível afirmar:

I. O consumo é uma função estável da renda.

II. Uma dada mudança num componente autônomo da demanda agregada provoca uma mudança ainda maior na renda de equilíbrio.

III. Política fiscal não afeta a renda de equilíbrio.

Sobre as afirmativas acima, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Na teoria keynesiana simples temos que:

    I - A função consumo é dada pela seguinte expressão: C=C0+cY
    Onde C0 é o consumo autônomo, que independe de renda; c é a propensão marginal a consumir e Y é a renda. Portanto, quando a renda sobe, como c está sempre entre 0 e 1, a função consumo tem o seu valor aumentado, constituindo uma função linear, estável. Questão Verdadeira.

    II - Através do multiplicador keynesiano uma variação em um componente autônomo da renda provoca uma variação ainda maior na renda de equilíbrio, conforme podemos ver na expressão abaixo:

    Y=[1/1-c(1-t)+m]*C0+I0+G0+X0

    Questão Verdadeira.

    III - No modelo Keynesiano simples o que determina a renda é a demanda agregada, incentivada pela política fiscal. 

    Questão Falsa.
  • Complementando o colega...

    Política fiscal afeta a renda de equilíbrio,
    Mas a curto prazo, a Politica economica é mais eficiente para estimular a Demanda Agregada.
    A politica fiscal envolve tributos e outros incentivos que requerem a participação do legislativo, afetando a curto e medio prazo sua eficiencia.
  • Complementando o comentário dos colegas...
    o item II apresenta-se correto, pois uma elevação do consumo autônomo, por exemplo, irá elevar em uma proporção ainda maior a renda agregada. Tenhamos como exemplo:
    Y = C + I + G
    C = a + 0,3 Y
    a= consumo autônomo
    b= propensão a consumir
    Supondo
    I = 30
    G = 20
    Consumo autonomo = 20
    Y = 20 + 0,3.Y + 30 + 20
    0,7Y = 70
    Y = 100
    Aumentando o consumo autonomo para 30
    Y = 30 + 0,3Y + 30 + 20
    0,7Y = 80
    Y=114
    Ou seja,a elevação da renda / demanda agregada foi maior que a variação do consum autônomo.
    Espero ter ajudado

  • José: vc falou que a variação da renda foi maior do que a variação do consumo autônomo.
    Pelo seu exemplo, a renda variou de 100 pra 114 (aumento de 14%), enquanto o consumo autônomo variou de 20 pra 30 (aumento de 50%), o que é justamente o contrário do que vc disse. Poderia explicar melhor a sua afirmação?
  • Paulo Lúcio,

    A análise deve ser feita considerando números absolutos e não percentuais. 
    Enquanto o consumo autônomo aumentou 10, a renda aumentou 14.
    Assim o aumento na renda foi maior que o aumento do consumo autônomo.

    Espero ter ajudado
  • Esse "estável" me fudeu!

  • O CONSUNO NÃO É UMA FUNÇÃO ESTÁVEL ( FIXO, INALTERADO) DA RENDA.

    É UMA FUNÇÃO LINEAR ( COM VARIAÇÕES) DA RENDA.

  • Consumo é uma função crescente da renda disponível.


ID
276082
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano simplificado, fechado e com governo. É correto afirmar que política de expansão dos gastos do governo:

Alternativas
Comentários
  • A partir de um modelo keynesiano simplificado, fechado e sem governo, podemos dizer que, quando a produção está acima do equilíbrio macroeconômico,a produção supera a demanda.

    O modelo econômico de Keynes está baseado nos seguintes pressupostos:

    1. Os salários nominais (remuneração recebida pelos indivíduos pelo seu trabalho, sem considerar as variações nos índices de preços) são fixos no curto-prazo;

    2. Os salários reais (remuneração recebida pelos indivíduos pelo seu trabalho, considerando-se as variações nos índices de preços) são flexíveis no longo-prazo;

    3. A demanda por bens e serviços é o elemento determinante da oferta dessas mercadorias; e

    4. O equilíbrio econômico ocorre quando a oferta é igual à demanda agregada.

      Sabemos que a demanda agregada (DA) da economia de um país pode ser escrita como a soma das demandas de cada setor da sociedade (famílias, empresas, governo e setor externo):

    DA = C + I + G + X – M

    Onde,

    C: Consumo das famílias;
    I: Investimento total, corresponde aos investimentos do setor privado e do governo;
    G: Consumo do governo;
    X: Exportação de bens e serviços; e
    M: Importação de bens e serviços.

    No caso de economia fechada (X=0 e M=0) e sem governo (G=0), temos:

    DA = C + I

      A oferta agregada (OA) de uma economia é dada pelo total de bens e serviços ofertados, ou seja, pelo total de sua produção.

    Pela pressuposto 4 do modelo econômico keynesiano, deveremos ter, para o equilíbrio da economia:

    DA = OA
      Observe que o enunciado da questão nos fala que a produção, ou seja, a oferta, está acima do equilíbrio econômico. Para que isso ocorra, basta que a produção seja maior que a demanda.

    prof. Eduardo Moura Estratégia concursos.

  • Acho que podemos deixar a explicação melhor. A política de aumento nos gastos(G) tem um impacto maior sobre a renda do que a política de transferência de renda (TR), pois o multiplicador dos gastos (K) é maior do que o multiplicador das transferências governamentais (KTR). Resta saber o quanto ele é maior, se na proporção do inverso da propensão marginal a consumir (b) ou não.


    A renda no modelo keynesiano simplificado e com governo pode ser assim exposta:

    Y = Co + bY - bT + bTR + I + G

    Y(1-b) = Co - bT + bTR + I + G

    Y = [1/(1-b)].[Co - bT + bTR + I + G]

    Se quisermos achar os multiplicadores dos Gastos(G) e das Transferências(TR), basta derivarmos a equação em função de cada uma dessas variáveis, de forma que:

    Multiplicador dos Gastos (K) = 1/1-b

    Multiplicador das Transferências (KTR) = b/1-b


    Agora são contas básicas. Ora, se temos duas frações quaisquer: 3/2 e 9/3 e quisermos saber a proporção do quanto 9/3 é maior do que 3/2, o que fazemos?

    Basta dividirmos a fração maior pela menor. No caso, o resultado será dois, mostrando que 3 é duas vezes maior que 1,5.

    Para nosso caso, a divisão será do multiplicador maior pelo menor:

    [1/1-b]/[b/1-b] = 1/b.

    Ou seja, o multiplicador dos gastos é 1/b vezes maior que o multiplicador das transferências, mostrando assim que a afirmação da letra c está completamente correta.

  • No começo da explicação abaixo eu falei que o multiplicador dos gastos é maior que o multiplicador das transferências. Vejamos se é mesmo:

    Multiplicador dos Gastos (K) = 1/1-b

    Multiplicador das transferências = b/1-b

    Ora, basta supormos agora alguns valores para b e irmos testando.

    Quando b = 0,3, K = 1,43, KTR = 0,43.

    Quando b = 0,5, K = 2, KTR = 1.

    Quando b = 0,8, K = 5, KTR = 4.

    Ou seja, para quaisquer valores de b (entre 0 e 1), o multiplicador dos gastos será maior que o multiplicador das transferências.

    Se quisermos, ainda podemos demostrar que multiplicando o KTR por 1/b chegaremos ao valor de K, mostrando assim que K é 1/b vezes maior que KTR.

    Vejamos para o primeiro caso:

    KTR x 1/b = 0,43 x 1/0,3 = 0,43 x 3,33 = 1,43.

    Pronto, tudo exemplificado! Se quiser testar, pode fazer com os outros valores de b = 0,5 e b = 0,8.

    Abraços!


ID
276085
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as hipóteses usadas para derivar formalmente a regra de Keynes-Ramsey em um modelo de dois períodos. A condição de otimalidade nesse modelo significa que:

Alternativas

ID
310855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do modelo IS-LM , julgue o item seguinte

O aumento dos gastos do governo resulta em aumento de renda equivalente ao resultado da multiplicação do aumento de gasto pelo multiplicador keynesiano, o que provoca o deslocamento da curva IS para a direita.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O erro está em dizer que o aumento da renda será igual ao resultado da multiplicação do aumento de gasto pelo multiplicador Keynesiano. Ao aumentar os gastos do governo, os juros também aumentam, com juros mais altos os investimentos ficam menos atrativos o que diminui o aumento de renda. O nome desse efeito é Crowding Out ou Efeito Deslocamento.

    OBS: O Efeito Crowding Out é nulo no modelo keynesiano simplificado e no caso da armadilha de liquidez.

  • Não sei se o comentário do colega abaixo explica a questão em si... Alguém mais poderia comentar???

  • Luan B, a princípio eu também errei, mas depois de matutar bastante eu entendi. Vamos lá.

    De fato a curva IS se deslocará para direita. Porém, entretanto e todavia quando o examinador fala ''O aumento dos gastos do governo resulta em aumento de RENDA EQUIVALENTE ao resultado da multiplicação do aumento de gasto pelo multiplicador keynesiano​''  não podemos afirmar que o aumento da renda será equivalente, porque este aumento da renda dependerá da inclinação da LM necessariamente. Por exmplo: imangine uma LM totalmente vertical (inelástica), mesmo que o multiplicador keynesiano seja elevado, fazendo com que o IS se desloque bastante para direita, não haverá aumento na renda.

     


ID
327796
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano simpli?cado, fechado e com governo. É correto a? rmar que política de expansão dos gastos do governo:

Alternativas
Comentários
  • Lendo o texto, Hoje, aqui, eu e minha família, depende do contexto, ou seja, esses elementos podem se referir, hoje: a qualquer dia, aqui a qualquer lugar, eu a qualquer pessoa e minha família de qualquer pessoa depende do contexto para distinguir. No entanto o pronome demonstrativo isso na frase sabemos que sempre se referirá a PASSAGEM DE MILHARES DE CAMINHÕES. Pelo menos foi isso que entendi. Rsrs


ID
350458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IJSN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos básicos da macroeconomia, do modelo IS/LM
e da curva de Phillips, julgue os itens seguintes.

A cruz keynesiana é uma interpretação simples da renda nacional, construída pelos determinantes da despesa planejada. Por sua vez, a despesa observada inclui aumentos ou diminuições inesperados decorrentes das vendas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Tem um vídeo muito bacana do Khan Academy sobre Cruz Keynesiana na hiperlink abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=rRFs9_qDdZE


ID
458239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria macroeconômica analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Utilizando os conceitos básicos dessa
teoria, julgue itens que se seguem.

Na visão keynesiana, a coexistência entre taxas elevadas de inflação e de desemprego, nas décadas de 80 e 90 do século passado, explica-se não somente pelas expectativas de altas dessas duas variáveis, mas também pela ausência, mesmo no curto prazo, de um trade-off entre inflação e desemprego.

Alternativas
Comentários
  • A resposta do QC não está de acordo com o gabarito.

    Por favor, coloquem mensagem para o QC para alterarem, já deixei um, mas parece que para mudar tem q ter mais.

    Assim, o certo seria a resposta ERRADA.

    A questão erra em dizer que não existe trade-off entre inflação e desemprego no curto prazo.
  • Gabarito no QC está com erro. No gabarito definitivo a resposta é ERRADO.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2008/MTE2008/arquivos/MTE08_Gab_Definitivo_002_3.pdf, questão 78.
  • Bom, só para atualizar os desavisados que o QC já alterou o gabarito e a resposta da questão é "Errado".
  • Trade off é um termo economes que significa sacrificar um valor como contrapartida para obtenção de outro. Para Keynes, em momentos de pleno desemprego, a redução da taxa de desemprego somente poderá ser obtida com o aumento da taxa de inflação. Há portanto um trade-off entre inflação e desemprego.
  • Não entendi porque está errado...

    A questão coloca que  na década de 80 e 90, a inflação E o desemprego estavam altos. Normalmente há um trade off, como o colega comentou, em que se o desemprego diminui, a inflação aumenta (Curva de Phillips). Mas a questão nos fala que existiu um aumento tanto na inflação quanto no desemprego. Então houve uma AUSÊNCIA desse trade off, não?
  • Minha interpetração é parecida com a da Fernada, se desemprego é alto( a questão não estipula o quão alto é), o trade-off do governo ao meu ver seria diminuto, pois como ele poderia sacrificar empregos, sendo que o desemprego ja é alto? 
  • O erro é exatamente em falar que não existe um trade-off entre inflação e desemprego no curto prazo.
    "No curto prazo, inflação e desemprego apresentam uma correlação negativa. Em qualquer ponto no tempo, um formulador de políticas econômicas que controle a demanda agregada pode escolher uma determinada combinação entre inflação e desemprego ao longo a curva de Phililps de curto prazo" Fonte: Mankiw, Macroeconomia.
  • O erro da questão está em apontar a corrente Keynesiana como a responsável pela crítica da curva de Phillips.


    O certo seria " Na visão Novo-Clássica (escola de expectativas racionais), a coexistência entre taxas elevadas de inflação e de desemprego, nas décadas de 80 e 90 do século passado, explica-se não somente pelas expectativas de altas dessas duas variáveis, mas também pela ausência, mesmo no curto prazo, de um trade-off entre inflação e desemprego."


ID
513727
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nas visões clássica e keynesiana quanto ao papel do Estado como agente de desenvolvimento econômico responda se as afirmativas são verdadeiras ou falsas:
I. Na visão de Adam Smith, as legislações favoráveis ao capital, ao aperfeiçoamento da mão de obra e à segurança dos negócios estimulam a economia. Mas as intervenções do Estado deveriam limitar-se à regulamentação da concorrência e aos gastos com educação, saúde e segurança pública.

II. Keynes defendia que, em períodos de depressão, o governo poderia gerar emprego pela política fiscal (gastos públicos, tributação) e pela política monetária (emissão de moeda, taxa de juro).

III. Para Keynes, com o auxílio das políticas monetária, fiscal, cambial, etc., o governo age sobre as expectativas dos agentes econômicos, influenciando, direta e indiretamente, o nível do investimento e do emprego.
As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • I. Na visão de Adam Smith, as legislações favoráveis ao capital, ao aperfeiçoamento da mão de obra e à segurança dos negócios estimulam a economia. Mas as intervenções do Estado deveriam limitar-se à regulamentação da concorrência e aos gastos com educação, saúde e segurança pública.

    Verdadeiro, Adam Smith sendo da escola clássica pregava a não intervenção

    II. Keynes defendia que, em períodos de depressão, o governo poderia gerar emprego pela política fiscal (gastos públicos, tributação) e pela política monetária (emissão de moeda, taxa de juro).

    Keynes pregava a intevenção na economia via política fiscal e monetária como forma de levar a economia a siutação de renda de equilíbrio.

    III. Para Keynes, com o auxílio das políticas monetária, fiscal, cambial, etc., o governo age sobre as expectativas dos agentes econômicos, influenciando, direta e indiretamente, o nível do investimento e do emprego.

    Keynes defendia o intervencionismo do governo como forma de polírtica anti-cíclica em situações de recessão, fazendo o uso da política fiscal e monetária aumentando os gastos gerando emprego e renda.
  • Smith pregava a regulamentação da concorrência? Alguém pode esclarecer isso?
  • Keynes afirmava que numa economia em depressao apenas a politica fiscal surtia efeito. Como pode a afirmativa II estar correta??
  • Alguém com mais tutano que eu poderia me esclarecer sobre Smith afirmar quanto a intervenção do Estado na regulamentação de concorrência?

  • Questão não apenas polêmica, como incorreta, na minha opinião! O gabarito, ao meu ver, deveria ser a alternativa e) falsa, verdadeira, verdadeira.

    As afirmativas II e III estão corretas, pois Keynes de fato defendia que a utilização de políticas fiscais e monetárias poderiam estimular o emprego. Além disso, defendia que os agentes econômicos agem de acordo com expectativas, e caso vislumbrassem que poderia ter lucro no futuro, investiriam no presente, gerando emprego. Nesse aspecto, a adoção de políticas fiscal, monetária, cambial etc agiria na formação positiva de expectativas desses agentes econômicos, levando-os a investir.

    Porém, a afirmativa I está equivocada ao afirmar que Adam Smith defendia a regulamentação da concorrência. Ele defendia justamente o contrário, isto é, a livre atuação da iniciativa privada. Em "A riqueza das nações" Smith menciona que o Estado poderia desempenhar três funções: 1. manutenção da segurança militar, 2. administração da justiça e 3. manutenção de certas instituições que o mercado privado não teria interesse em dispor, como na construção de rodovias, por exemplo. Em nenhum momento cita que o Estado deve regulamentar a concorrência. 

ID
524206
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a) incorreta pelo seguinte:
    1) O governo decide gastar mais (política fiscal expansionista). O aumento nos gastos do governo aquece a economia. Mais dinheiro rolando, mais transações acontecendo. A renda (o produto nacional) cresce. Graficamente, a curva IS se desloca para a direita. Consequentemente, os juros sobem. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: mesmo com os gastos do governo (política fiscal expansionista) sendo financiados por aumento de impostos (política fiscal contracionista), ainda assim teríamos o deslocamento da curva IS para a direita (com respectivo aumento de juros), PRESUMINDO que os gastos foram em maior magnitude do que o aumento de impostos (caso contrário, teria ocorrido política fiscal contracionista!). 
    2) Se o governo optar por financiar seus gastos através da emissão de títulos públicos, ele emitirá papéis (títulos). Com eles em mãos, o governo vai até o mercado e troca papel por moeda (lembre-se de que ele está em busca de financiamento). Quando ele recebe moeda (dinheiro), na realidade, ele está tirando moeda de circulação da economia. Assim, a emissão de títulos públicos representa política monetária contracionista. Com menos dinheiro em circulação, o dinheiro fica mais escasso e, consequentemente, seu valor sobe (isto é, os juros sobem). Graficamente, a emissão de títulos públicos desloca a curva LM para a esquerda (política monetária contracionista), consequentemente elevando a taxa de juros.
    Resumo da ópera:
    -> Se houver aumento nos gastos do governo:
    1) financiado por aumento de impostos -> aumento na taxa de juros;
    2) financiado por emissão de títulos públicos -> aumento na taxa de juros.

    Portanto, assertiva errada quando diz que "Para um dado nível de renda, se um aumento nos gastos do governo não for acompanhado por um aumento de impostos e o governo financie seu gasto emitindo títulos, o resultado é uma queda na taxa de juros.
  • me corrijam se eu estiver errado, mas ,aparentemente, a C não estaria errada? Visto que o multiplicador, em uma economia fechada, também poderia ser igual a 1?

  • Creio que a alternativa E também esteja errada, pois os multiplicadores do gasto e da tributação possuem numeradores diferentes.

    Y = (C) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M

    Y = (c0 + c1(Y – T)) + I + G + X – M

    Y = c0 + c1Y – c1T + I + G + X - M

    Y(1 – c1) = c0 – c1T + I + G + X – M

    Y = (1 / 1 – c1) * c0 – c1T + I + G + X – M

    Multiplicador dos gastos = (1 / 1 – c1)*G

    Multiplicador da tributação = (-c1 / 1 – c1)*T

    Alguém poderia elucidar isso?

  • A emissão de moeda como meio de aumentar a receita do governo corresponde à imposição de um imposto inflacionário.

    Em um modelo keynesiano simples com economia fechada, considerando Y como o nível de renda da economia e G como o volume de gastos do governo, a expressão ΔY/ΔG é chamada de multiplicador dos gastos do governo e é tal que ΔY/ΔG > 1.

    Quanto menor a propensão marginal a consumir dos consumidores, menor o valor do multiplicador dos gastos do governo.

    O valor do multiplicador dos gastos do governo e do multiplicador da tributação dependem das mesmas variáveis.


ID
539983
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se o multiplicador dos meios de pagamento em certo país for igual a 2, isso significa que o(a)

Alternativas
Comentários
  • Os meios de pagamento são um multiplicador da base-monetária, da seguinte forma:

     

    M = k . B

     

    Desta forma conclui-se que, sendo k = 2, M é do dobro de B.

  • Se o multiplicador dos meios de pagamento em certo país for igual a 2, isso significa que o total de meios de pagamentos é o dobro da base monetária. RESPOSTA C.


ID
570058
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Comentário que achei no fórum quanto a não ser a letra e)

    Professor(a)
     
    Join Date: 09/04/09
    Posts: 371
     
    Default Re: Questão - FCC

    Se existe uma exportação líquida de capitais (saída líquida de capitais), o saldo em transações correntes tem que ser negativo, dado que, por definição, o saldo do Balanço de pagamentos é zero.

    Saldo BP = MK + TC

    MK = movimento de capitais
    TC = transações correntes

    Se MK> 0, então TC<0

    As TC, por sua vez, equivalem a X-M-RLEE. Para o PIB ser maior que o PNB, RLEE (renda líquida enviada ao exterior) deve ser positiva.

    Como não sabemos o sinal de X, nem de M, nada podemos afirmar a respeito do sinal de RLEE. Por isso, se existe exportação líquida de capitais, não há como afirmar que PIB>PNB.

    abs
  •  quanto maior a taxa de poupança maior será o produto por unidades de eficiência no estado estacionário. Isto sugere que uma maneira de tornar um país mais rico seria mplementar políticas que aumentem a taxa de poupança
  • Prezado Carlos,

    tenho um outro ponto de vista sobre a alternativa E.

    Sabemos que PNB = PIB + RRE (renda recebida do exterior) - REE (renda enviada para o exterior)

    Como o país é exportador líquido de capitais, então: REE > RRE => RRE - REE < 0 => PNB < PIB => letra E correta!

    O que acham deste raciocínio?

  • (a) No caso Keynesiano a curva LM é horizontal, portanto ao variar-se a curva IS, não altera-se a taxa de juros. Como variar ou deslocar a curva IS representa alterar fatores reais, a primeira parte da resposta já está errada. Em se tratando da segunda parte da afirmativa, para os clássicos a moeda tem apenas a função de meio de troca, não tendo, portanto, fins de especulação. Afirmativa incorreta.

    (b) O exportador recebe divisas em moeda estrangeira. Logo se o um banco compra moeda estrangeira de um exportador e paga com moeda local, há criação de meios de pagamento da economia, pois o volume de reais aumenta na economia. Portanto a resposta está incorreta.

    (c)  Sabe-se que BPTC = - Se, onde:

    BPTC = Balanço de Pagamentos em Transações Correntes;
    Se = Poupança Externa = Variação da Obrigação Líquida para com não residentes;

    Se o país é importador líquido de capitais,
    Obrigação Líquida para com não residentes > 0, ou seja, ele acumulou Se ao longo dos anos;
    Se existe superávit no BPTC, BPTC > 0;

    Como BPTC = - Se, e como Se = Variação da Obrigação Líquida para com não residentes, tem-se que:

    BPTC = - Variação Obrigação Líquida para com não residentes. Logo se BPTC > 0,

    - Var. Obrigação Líquida para com não residentes > 0 ou
    Var. Obrigação Líquida para com não residentes < 0

    Então vê-se que se há superávit no BPTC, necessariamente a Poupança Externa será negativa ou a Variação da Obrigação Líquida para com não residentes será negativa, havendo assim redução da Obrigação Líquida para com não residentes.
    Resposta Correta!

    (d) Segundo o Modelo de Solow, a Renda per Capta crescerá ao longo do tempo, até se estabilizar no estado estacionário, em função do crescimento do estoque de capital per capto (contribui positivamente), da taxa de depreciação do capital (contribui negativamente) e da taxa de crescimento populacional (contribui negativamente). Sabe-se que quanto maior for a poupança de uma economia, maior também será o investimento, e quanto maior este último, maior será o estoque de capital. Logo a afirmativa está incorreta.

    (e) Se o país é exportador líquido de capitais, sabe-se que a Obrigação Líquida para com não residentes <> 0 ou RLEE < 0.
    Como PNB = PIB – RLEE, e como RLEE <> PIB. Sendo:

    RLRE = Renda Líquida Recebida do Exterior;
    RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior;
    PNB = Produto Nacional Bruto;
    PIB = Produto Interno Bruto.

    Logo a afirmativa está incorreta.

    GABARITO: Letra C

    http://bacenanalista3.blogspot.com/
  • Questão deveria ser movida para Macroeconomia, e não Economia Brasileira!
  • Para se compreender o porquê de a alternativa "e" estar errada é necessário saber a diferença entre dois conceitos:

    -Transferência líquida de recursos: diferença entre compra e venda de bens e serviços não-fatores (transporte, seguros, viagens, etc);

    - Renda líquida enviada ou recebida do exterior: diferença entre pagamentos e recebimentos de serviços fatores, dito de outra forma remuneração dos fatores de produção (juros, salários, remessa de lucros, etc).

    Dessa forma, dizer que um país é exportador líquido de capitais significa que ele comprou mais bens e serviços não-fatores do exterior do que vendeu. Ou seja, ele possui tranferência líquida de recursos negativa. 

    Esse é o caso de um país que possui a economia interna real pouco desenvolvida, mas possui muitos investimentos no exterior. Nada impede que esse país transfira capitais para o exterior mas possua um saldo nas transações correntes positivo, justificado pela entrada de remessa de lucros e juros, por exemplo.

    Portanto, com as informações que a alternativa fornece não podemos afirmar que "usualmente" o PIB será maior que o PNB.

    Caso a assetiva fosse sobre um país exportador líquido de renda, aí sim poderíamos afirmar que o PIB é superior ao PNB.
  • Letra E incorreta

    País exportador líquito de capitais => Saldo de transações correntes > 0


    País importador líquido de capitais => Saldo de transações correntes < 0

    O fato do país ter um saldo de transações correntes positivo não implica que a RLEE seja negativo (que faria com que o PIB > PNB.






  • O problema da letra 'e':
    PNB = PIB - RLEE (renda líquida enviada ao exterior).
    Se o país é exportador de moeda, então ele envia renda ao exterior. Com isso, o PIB > PNB. Porém a questão fala "usualmente", o que implica que, às vezes, o PIB não é maior do que o PNB, o que está errado.

    O que eu quero dizer é que era pra ser "sempre" PIB > PNB quando o país é exportador de moeda e não "usualmente".
  • Entenda-se:

     

    país exportador líquido de capitais = que realiza mais investimentos internacionais do que recebe.

     

    Com essa igualdade, percebe-se que um país esportador vai receber renda líquida do exterior, devido à remuneração do seu capital empregado.

     

    Sabendo que:

     

    PIB = PNB + RLEE;

     

    No caso do país exportador líquido de capital RLEE < 0, o que faz com que o PNB > PIB.

     

    Desta forma, só resta a letra C.

     

     

    Resposta: C.


ID
593659
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia as informações abaixo que se referem a duas das Escolas Econômicas e marque a alternativa correta.

I. Fundamentalmente, as mensagens da teoria desta Escola residem em dois pontos fundamentais, isto é, em se ter “escancarado” a visão dos economistas à dimensão da nação e do mundo, e em ter revelado a diferença de comportamento dos fatos macroeconômicos em face dos microeconômicos, mostrando o uso prático que se pode e deve fazer do estudo dos fatos macroeconômicos.
II. Os economistas desta Escola afirmavam: “o princípio regulador da vida econômica se encontra na livre concorrência, que por sua vez conduz à divisão do trabalho, sendo este o fator verdadeiramente produtivo, o verdadeiro agente da produção.” Por conseguinte, desenvolveram a sua famosa teoria do câmbio e o seu sistema de relações econômicas.

Estamos nos referindo, respectivamente, às escolas:

Alternativas

ID
639739
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Modelo IS/LM (ou Modelo Keynesiano Generalizado) é um instrumento para fins de análise macroeconômica cuja representação (num espaço cartesiano) procura sintetizar muitas situações da política econômica, por meio das curvas IS e LM. Sobre esse modelo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D CORRETA

    a) o Modelo IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto entre a taxa de juros e o nível de renda nacional, no qual a curva IS é o conjunto de combinações que equilibram o mercado monetário e o de títulos (BENS e SERVIÇOS ou demanda agregada) ; e a curva LM é o conjunto de combinações que equilibram o mercado de bens e serviços (mercado monetário e títulos)

    b) o Modelo IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto entre a taxa de juros e o nível de inflação nacional (e o nível de rendas nacional), no qual a curva IS é o conjunto de combinações que equilibram o mercado monetário (BENS e SERVIÇOS ou demanda agregada)e o de títulos; e a curva LM é o conjunto de combinações que equilibram o mercado de bens e serviços (mercado monetário e títulos).

    c) o Modelo IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto entre a taxa de juros e o nível de inflação (e o nível de rendas nacional), no qual a curva IS é o conjunto de combinações que equilibram o mercado de bens e serviços; e a curva LM é o conjunto de combinações que equilibramo mercado monetário e o de título.

    e) o Modelo IS resume os pontos de equilíbrio conjunto entre a oferta e a demanda no mercado de bens e serviços.

ID
642850
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

Em um modelo keynesiano simples, são dadas as seguintes funções:
C = 200 + 0,8 Yd
I = 20 + 0,1 Y
G = 900
X = 100
M = 100 + 0,04 Y
T = 50 + 0,2 Y
onde:
C = Consumo final das famílias
Yd = Renda Disponível
I = Investimento
G = Gastos do Governo
T = Tributação
X = Exportação de bens e serviços não fatores
M = Importação de bens e serviços não fatores
Nesse modelo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Calculando renda de equilíbrio:
    1)Calculando consumo:
    C = Co + CYd          Cyd = Y-T+R       substituindo pelos valores dados na questão:
    C = 200 + 0,8(Y-50-0,2Y+0)
    C = 200 + 0,8(0,8Y-50)
    C = 160+0,64Y (1)

    2) demanda agregada:
    Y = C(1) +I+G+X-M
    Y = 160+0,64Y + 20 + 0,1Y + 900 + 100 - 100 - 0,2Y
    Y = 1080+0,7Y
    Y = 3600 (letra A errada)

    Calculando investimento:
    i = 20 + 0,1x3600
    I = 380 (letra E errada)

    Letra D = ERRADA
    o país apresentará DÉFICIT na balança comercial (X-M), qualquer que seja o valor da renda de equilíbrio, já que em Y = 0, a balança comercial também será 0.

    Letra B = ERRADA
    ao aumentar em 30 os gastos do governo, a renda de equilíbrio aumenta em 100 unidades, dessa forma, ja podemos calcular o multiplicados dos gastos de governo:
    ∆Y = k. ∆G
    100 = 30k
    K = 3,33

    Letra C = CERTA
    Déficit é dado quando T<G, em T-G, vejamos:
    T - G
    50 + 0,2x3600 - 900
    770 - 900
    = -130 de gastos a mais do gov, logo houve deficit

    bons estudos

  • Vamos obter a renda desta economia:

    Y = C + I + G + X – M

    Substituindo os valores fornecidos, teremos:

    Y = 200 + 0,8Yd + 20 + 0,1Y + 900 + 100 – 100 – 0,04Y

    A renda disponível é a renda descontada de tributos.

    Então:

    Y = 200 + 0,8(Y-T) + 20 + 0,1Y + 900 + 100 – 100 – 0,04Y

    Substituindo o valor de “T”:

    Y = 200 + 0,8(Y-50 – 0,2Y) + 20 + 0,1Y + 900 + 100 – 100 – 0,04Y

    Y = 200 + 0,8(0,8Y-50) + 20 + 0,1Y + 900 + 100 – 100 – 0,04Y

    Resolvemos os parênteses:

    Y = 200 + 0,64Y - 40 + 20 + 0,1Y + 900 + 100 – 100 – 0,04Y

    Somando tudo:

    Y = 0,7Y + 1.080

    Y – 0,7Y = 1.080

    0,3Y = 1.080

    Y = 1.080/0,3

    Y = 3.600

    Descartada a alternativa A!

    Poderíamos calcular o multiplicador aqui através da fórmula que leva em conta todas as propensões:

    K = 1/(1-c+ct-i+m)=1/(1-0,8+0,8x0,2-0,1+0,04)=1/(1-0,8+0,16-0,1+0,04)=1/0,3=3,33333

    Mas aqui vai um macete! Note que quando calculamos a renda ali em cima, o multiplicador já está calculado.

    Repare que no final dos cálculos, aparece a renda dividida por 0,3, exatamente o que ocorre no resultado acima. Ou seja, bastaria dividir 1 por 0,3 e já se teria o multiplicador.

    Mas enfim: a alternativa B também está errada!

    Na alternativa C, precisamos calcular o resultado fiscal, ou seja, precisamos ver a diferença entre receitas do governo (T) e seus gastos (G).

    Então:

    T – G = 50 + 0,2Y – 900 = 50 + 0,2 x 3.600 – 900 = 50 + 720 – 900 = -130

    Logo, com a diferença entre o que o governo arrecada com tributos e o que ele gasto é -130, de fato, ele incorrerá em déficit de 130.

    Correta a alternativa C!

    A alternativa D está errada porque X = 100 e M = 100 + 0,04Y.

    Note então que qualquer valor de Y positivo já fará as importações superaram as exportações, ou seja, o país apresentará déficit na balança de transações correntes, qualquer que seja o valor da renda de equilíbrio.

    Por fim, para vermos que a “E” está errada, basta substituirmos o valor da renda na equação do investimento:

    I = 20 + 0,1Y

    I = 20 + 0,1 x 3.600

    I = 20 + 360

    I = 380

    Resposta: C


ID
647512
Banca
FCC
Órgão
TCE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo keynesiano simples é representado pelas funções a seguir:

     C = 100 + 0,8Yd      
     G = T = 200      
     I = 150

Onde        

     C = consumo da familias      
     G = gastos do governo      
     T = tributação      
      I = investimento primato

Na renda de equilíbrio, é observada a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra. Para que seja alcançada a renda de equilíbrio de pleno emprego nesse modelo, tudo o mais constante, o Governo deve manter a tributação em 200 e aumentar seus gastos para

Alternativas
Comentários
  • Determinação da Renda na Ótica Keynesiana através da equação D = C + I + G.
    Uma vez determinado o comportamento do consumo e estabelecido que a renda será igual a despesa é possível escrever a equação acima na seguinte forma:
    Y = C + I + G
    Sendo que Yd = (Y - T)
    Substituindo
    as funções pelos valores da questão, teremos:
    Y = 100 + 0,8 Yd + 150 + 200
    Y = 100 + 0,8 * (Y - 200) + 150 + 200
    Y = 0,8 Y - 160 + 450
    0,2 Y = 290
    Y = 1.450
    A questão informa a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra, ou seja, para o governo eliminar o hiato deflacionário, precisa aumentar a renda em 200, passando os gastos a:
    Y = 1.450 + 200 = 1.650
    Y = C + I + G
    1.650 = 100 + 0,8 * (1.650 - 200) + 150 + G
    1.650 = 100 + 1.160 + 150 + G
    1.650 - 1.410 = G
    G = 240

ID
665536
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Modelo IS/LM (ou Modelo Keynesiano Generalizado) é um instrumento para fins de análise macroeconômica, cuja representação procura sintetizar situações da política econômica por meio das curvas IS e LM. Sobre esse modelo, é correto afirmar que resume os pontos de equilíbrio conjunto entre:

Alternativas
Comentários
  • A Curva IS
    1. A curva IS é combinação das taxas juros e do nível de renda de forma que o mercado de bens fique em equilíbrio.
    2. A curva IS tem inclinação negativa porque um aumento na taxa de juros reduz os gastos planejados com investimento e portanto reduz a demanda agregada, reduzindo assim o nível de renda de equilíbrio.
    3. Quanto menor for o multiplicador e quanto menos sensíveis os gastos com investimentos forem às variações na taxa de juros, mais íngrime será a curva IS.
    4. A curva IS deslocada por variações nos gastos autônomos. Assim, um aumento nos gastos autônomos, incluindo um aumento nas compras efetuadas pelo governo, deslocará a curva IS para fora e para a direita.

    A Curva LS
    A curva LM mostra todas combinações de taxas de juros e níveis de renda nos quais a demanda por saldos reais é igual a oferta. Ao longo do gráfico LM, o mercado monetário está em equilíbrio.

    item
    a) Os conceitos estão trocados
    b) e c) Não há de se falar em inflação
    d) Bens e serviços => apenas a curva IS
    Resposta d)
  • A letra E é aquela resposta sem noção...Curva Oferta por Demanda não tem nada a ver com o modelo MKG (IS/LM). A ver:
    Em economia, demanda, procura, ou "demandada" é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo.
    Em um sentido amplo, oferta é uma denominação genérica para indicar o que é disponibilizado ao mercado, independente da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão "produto" ou "serviço"



ID
695314
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Tudo o mais constante, no modelo keynesiano simples em que a tributação e a importação de bens e serviços são funções do nível de renda da economia, o multiplicador dos gastos do governo

Alternativas
Comentários

  • LETRA B

     Quando maior for a propensão marginal a tributar, menor será, tudo mais constante, o multiplicador de gastos do governo. 
  • Dizer que o multiplicador de gastos do governo é função decrescente da PMgT (propensão marginal a tributar) é o mesmo que dizer o que o 1º colega disse, portanto seu comentário está longe de ser ridículo, como disse o 2º colega, só não explicou muito. 

    Se a PMgT é alta, o governo abocanha muito da renda da economia. 
    Assim, se por um lado o governo aumenta a renda da economia com seus gastos, mas por outro a PMgT tira esse dinheiro, essas duas variáveis (PMgT e multiplicador de gastos do governo) são inversamente proporcionais, ou geram uma função decrescente, ou quando um aumenta o outro diminui, tudo quer dizer a mesma coisa. 




  • Se o enunciado da questão diz que a tributação e a importação de bens 
    são funções do nível de renda, então, isto significa que temos valores de 
    propensão marginal a tributar e a importar, sendo as funções T e M nos 
    seguintes formatos:
     
    T = T0+ t.Y 
    M = M0+ m.Y
     
    Onde t e m são as propensões marginais a tributar e a importar. 
     
    A fórmula do multiplicador será:
     
    k = 1/1-c+m+ct

     
    Agora, vamos à análise das alternativas: 
     
     
    a) Incorreta. O multiplicador de gastos aumenta se a propensão marginal 
    a consumir (c) aumenta. 
     
    b) Correta. Quanto maior a propensão marginal a tributar (t), menor é o 
    multiplicador  de  gastos,  havendo,  portanto,  uma  relação  decrescente 
    entre estas variáveis. 
     
    c) Incorreta. O valor do multiplicador dos investimentos privados é igual 
    ao valor do multiplicador dos gastos do governo (na verdade, é o mesmo 
    multiplicador para todos os agregados autônomos: C0, I0, G0, X0 e M0).
     
    d)  Incorreta.  O  multiplicador  dos  gastos  será  função  decrescente  da 
    propensão marginal a poupar (1 – c). Ou seja, quanto maior este, menor 
    aquele.
     
    e) Incorreta. O multiplicador dos gastos depende das diversas propensões 
    marginais  (é  só  olhar  pela  fórmula),  não  existindo,  portanto,  correlação 
    com o multiplicador dos meios de pagamento. 
     
    comentário prof Heber Carvalho -EVP
  • Galera é simples.. A propensão marginal a tributar incide diretamente nos tributos, se os tributos aumentarem a renda disponível vai ser menor e se a renda disponível for menor de acordo com o modelo Keynesyano vai haver uma tendência a reduzir os consumos ou os gastos autônomos.. Deste modo vai influenciar todos os gastos autônomos que são: Consumo autônomo, Investimentos autônomos e os Gastos do Governo autônomo.. Espero ter ajudado para quem ficou com alguma dúvida..
  • Pessoal, em concurso temos que simplificar!!!

    Vamos lá:
    • a) AUMENTA se a propensão marginal a consumir aumenta.
    • b) é uma função decrescente (ler como "inversamente") da propensão marginal a tributar. (Quanto mais o governo tributar, menos dinheiro a população terá para gastar e assim o multiplicador será menor)
    • c) é menor que o valor do multiplicador dos investimentos privados. (O efeito na economia dos gasto do governo será maior que o investimento de uma firma ou mesmo de um setor)
    • d) é uma função DECRESCENTE da propensão marginal a poupar.
    • e) está correlacionado positivamente com o multiplicador dos meios de pagamento (Meios de pagamentos está relacionado ao modelo IS-LM, ao lado monetário).
  • Note que se a tributação e a importação de bens e serviços são funções do nível de renda da economia, então, nosso multiplicador é o seguinte:

    K = 1/(1-c+ct+m)

    A alternativa A está errada porque o multiplicador de gastos nada tem a ver com o multiplicador monetário. 

    A alternativa B traz o contrário, já que, na verdade, o multiplicador dos gastos do governo AUMENTA se a propensão marginal a consumir aumenta (quanto maior “c”, maior “k”).

    A alternativa C é o gabarito porque, de fato, o multiplicador “k” será tanto maior quanto menor for a propensão marginal a tributar (quanto menor “t”, maior “k”).

    A “D” está errada porque não importa de onde venha o gasto. O multiplicador age igualmente sobre o conjunto de gastos autônomos.

    E a “E” está errada porque o multiplicador dos gastos varia inversamente com a propensão marginal a poupar já que, quanto maior esta, menor será o valor de “c”.


ID
695317
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a teoria keynesiana, a demanda por investimentos

Alternativas
Comentários
    • a) é função decrescente da renda da economia.- ERRADO
    • Quanto maior a renda da economia, mais dinheiro os empresários terão para investir.
    • b) aumenta quando, devido à contração da oferta monetária, a taxa de juros da economia se eleva.- ERRADO
    • Quanto maior a taxa de juros, menos os empresários irão pegar empréstimos para financiar os investimentos.
    • c) está positivamente correlacionada com as expectativas dos empresários quanto ao crescimento da economia.- CORRETO
    • Por exclusão: correta. Nunca vi esse entendimento relacionado à Teoeira Keynesiana em si. Mas faz todo sentido. Quanto maior a expectativa de crescimento da economia, maior será o interesse em investir, pois o retorno do valor investido será mais garantido.
    • d) aumenta quando a demanda de moeda é totalmente inelástica em relação à taxa de juros e o Governo aumenta seus gastos sem correspondente aumento da tributação.- ERRADO
    • Quando a demanda da moeda é totalmente inelástica com relação à tx de juros, qualquer alteração da política fiscal irá causar aumento da tx de juros. Esse aumento da tx de juros, dimimui os investimentos. Assim, o investimento diminui se os gastos do governos aumentarem.
    • e) diminui quando a demanda de moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros e o Banco Central aumenta a oferta monetária.- ERRADO
    • Quando a demanda por moeda é infinitamente elástica, qualquer alteração na política monetária será ineficaz, ou seja, não irá causar alteração na tx de juros. Não havendo alteração na tx de juros, não há, tudo mais constante, alteração no investimento.
  • a) é função decrescente da renda da economia.- ERRADO
    Quanto maior a renda da economia, mais dinheiro os empresários terão para investir.


    b) aumenta quando, devido à contração da oferta monetária, a taxa de juros da economia se eleva.- ERRADO
    Quanto maior a taxa de juros, menos os empresários irão pegar empréstimos para financiar os investimentos.


    c) está positivamente correlacionada com as expectativas dos empresários quanto ao crescimento da economia.- CORRETO
    Por exclusão: correta. Nunca vi esse entendimento relacionado à Teoeira Keynesiana em si. Mas faz todo sentido. Quanto maior a expectativa de crescimento da economia, maior será o interesse em investir, pois o retorno do valor investido será mais garantido.


     d) aumenta quando a demanda de moeda é totalmente inelástica em relação à taxa de juros e o Governo aumenta seus gastos sem correspondente aumento da tributação.- ERRADO
    Quando a demanda da moeda é totalmente inelástica com relação à tx de juros, qualquer alteração da política fiscal irá causar aumento da tx de juros. Esse aumento da tx de juros, dimimui os investimentos. Assim, o investimento diminui se os gastos do governos aumentarem.


     e) diminui quando a demanda de moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros e o Banco Central aumenta a oferta monetária.- ERRADO
    Quando a demanda por moeda é infinitamente elástica, qualquer alteração na política monetária será ineficaz, ou seja, não irá causar alteração na tx de juros. Não havendo alteração na tx de juros, não há, tudo mais constante, alteração no investimento.

  • Esse é o espírito animal dos capitalistas, citado por Keynes na Teoria Geral.


ID
695350
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo de consumo com restrição orçamentária intertemporal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida por a, então fui por eliminação:

    B) errada, dependendo das preferências e da taxa de juros, pode ser que aumente no segundo período também.
    C) errada, se o consumidor é poupador, ou seja, consome menos hoje para poder mais amanhã, com o aumento da taxa de juros ele diminui seu consumo no presente.
    d) errada, o fato de haver restrições de crédito reforçará a relação entre renda e consumo.
    e) O ponto ótmo é quando a inclinação da curva de indiferença é igual a da restrição orçamentária.
  • Essa questão não tem resposta.

    A) Incorreta. O valor absoluto da declividade da reta de restrição orçamentária é (1+r). Como este foi o gabarito da banca, a questão é passível de recurso (esta questão não tem escapatória, ela será anulada irremediavelmente).
    Segundo N. Gregory Mankiw, Macroeconomia, 6ª.edição, ed. LTC, página 342:
    “A inclinação da curva de indiferença corresponde à taxa marginal de substituição, TMS, e a inclinação da linha do orçamento corresponde a 1 mais a taxa de juros real. Concluímos que, no ponto O, TMS=1+r.” 


    Fonte: Prof Heber Carvalho
     


     


     

  • A letra "A" afirma sobre a declividade da restrição orçamentária na relação de consumo presente e futuro, não sobre a restrição orçamentária no equilíbrio, quando essa é tangente da curva de indiferança em que se referiu Mankiw. Seria um peguinha considerando a posição dos eixos de consumo presente e futuro.
  • No modelo de consumo intertemporal, as famílias decidem quanto consumir e poupar hoje, levando em conta o futuro, pois consumir mais hoje é, consequentemente, poupar menos, isso, porém, pode significar um consumo menor amanhã.

    Geralmente, as pessoas quando jovens poupam para terem um consumo desejável na velhice, já que, quando idosas, é esperada uma renda menor. As pessoas podem, ainda, tomar empréstimos para consumir mais no presente, obviamente, menos no futuro. Os agentes defrontam com uma restrição chamada de restrição orçamentária intertemporal nas suas decisões de consumo.

    Para entendermos como as famílias alocam o consumo ao longo do tempo, vamos dividir o modelo em dois períodos:

    1º período = consumo presente

    2º período = consumo futuro

    Considerando Y = renda, C = consumo, S = poupança, r = taxa de juros.

    A poupança do período 1 é dada por: S1 = Y1 -  C1 (1)

    O consumo do 2º período é dado por: C2 = (1+r)*S1+Y2 (2)

    Substituindo (1) em (2)

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    Isolando-se C1 e C2, temos:

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    C2 -Y2= (1+r)* (Y1 - C1)

    (C2 -Y2)/(1+r) = (Y1 - C1)

    C2/(1+r)  -Y2/(1+r) = Y1 - C1

    C2/(1+r) + C1 = Y1 + Y2/(1+r) (3)

    C1 = Y1 + Y2/(1+r) - C2/(1+r)

    C1 = Y1 + [1/(1+r)]*(Y2 - C2)

    Fonte: Manual de Macroeconomia.

    b)      Errado. Uma elevação da renda do consumidor, tudo o mais constante, provoca aumento do consumo no primeiro período, C1 = Y1 - S1, e no segundo período, C2 = (1+r)* (Y1 -  C1)+Y2 , demonstrada no item a.

    c)      Se o consumidor é um poupador no primeiro período, um aumento da taxa de juros, tudo o mais constante, aumenta o seu consumo no segundo período, conforme equação 2: C2 = (1+r)*S1+Y2. Se um consumidor é um poupador, uma elevação na taxa de juros melhora sua situação, proporcionando maior consumo no período 2.

    d)      Errado. A existência de restrições de crédito ao consumidor VALIDA a tese keynesiana de que o consumo é função somente da renda corrente, uma vez que os consumidores com preferência pelo consumo atual não conseguirão contrair empréstimos para financiar os gastos presentes em detrimento do futuro, assim o consumo dependerá exclusivamente da renda presente.

    e)      Errado. A decisão do consumidor pode ser facilmente obtida, combinando-se as curvas de indiferenças com a restrição orçamentária intertemporal, o equilíbrio dá-se onde a curva de indiferença tangencia a restrição orçamentária intertemporal, nesse ponto, a taxa marginal de substituição é igual à inclinação da restrição orçamentária.


    Gabarito: Letra "A".

  • a) Aqui está o gabarito! E muito cuidado com uma coisa importante: na aula nós vimos que a inclinação da reta é (1+r). No entanto, note que 1/(1+r) é o inverso. E isso pode sim ser válido. Basta que se trabalhe com o consumo do primeiro período no eixo vertical, ou seja, que se faça a inversão dos eixos. É “maldade” do examinador. Mas até por eliminação, vemos que essa foi a intenção mesmo!

    b) Errado! Isso só ocorreria se não houvesse possibilidade de empréstimo. Mas nada disso foi dito. Se há um aumento da renda presente, a capacidade de consumo presente se eleva, claro. Mas a capacidade de consumo futuro também porque o modelo pressupõe exatamente que a renda pode ser transportada no tempo.

    c) Errado! Se o consumidor é poupador, ele se beneficia de juros mais altos. Isso eleva sua capacidade de consumo no segundo período simplesmente porque a remuneração da grana poupada é maior.

    d) Pelo contrário! A existência de restrições de crédito é que dá maior validade à tese de que o consumo é função somente da renda corrente, afinal, se não for possível tomar crédito, só é possível consumir com a renda presente.

    e) Errado! É como a teoria geral do consumidor: o ponto ótimo é quando as inclinações da curva de indiferença e da restrição orçamentária se igualam.

    Resposta: A


ID
706768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de macroeconomia, julgue os itens subsequentes.

Em uma economia hipotética, cuja propensão marginal a consumir seja igual a 0,6, se o governo ampliar o crédito de tal forma que o consumo aumente em R$ 1 bilhão, o produto dessa economia aumentará em R$ 2,5 bilhões

Alternativas
Comentários
  • Utilizando a fórmula 

    Y= C + I 

    C= Co+cY

    Y= PIB, C é o consumo e I (investimentos das empresas mas não é citado na questão).

    Co é o consumo autônomo = 1 bilhão

    c= propensão marginal a consumir = 0,6


    Logo Y= Co + cY

    Y= 1 bilhão + 0,6 Y

    Y-0,6Y= 1 bilhão

    0,4Y=1bilhão

    Y=1bilhão/ 0,4

    Y= 2,5 bilhões

    Questão Correta!
  • k = 1/ (1-propenção marginal a consumir) = 1/0,4 = 2,5

    Aumento de 1bi no consumo com efeito multiplicador de 2,5 da um aumento de 2,5bi no pib.
  • Outra forma de resolver é utilizando a fórmula: k = dY/dC, k = 1/(1-c1).
    Obtemos então k = 1/0,4 e dC = 1 (a renda aumentou em 1 bi).
    Aplicando na fórmula: 1/0,4 = dy/1, implica que, dy=2,5.
    Portanto a renda aumenta em 2,5 bi.
  • Por favor, queria entender um pouco melhor como se obteve a resposta dessa questão utilizando o multiplicador keynesiano. Este não deveria considerar também a propensão marginal a tributar e a propensão marginal a importar? Esta última, até entendo que possa ser ignorada, pois a questão não menciona se a economia é aberta ou não. Mas e a propensão marginal a tributar? Por que, se a questão menciona governo, deveria existir, não?

    Estou apenas começando a engatinhar nesse universo do economês... estou perdida da silva.
  • Clarissa, como a questão não mencionou tributos, tratando apenas do consumo, utiliza a fórmula mais simples do multiplicador: K= 1/1-c 

    Assim, Variação da Renda= K* Variação do consumo.  

    Variação da renda = 1/1-06 * 1 = 2,5. Logo, questão correta.

  • A existencia de governo não necessariamente quer dizer que há propensão marginal a tributar. Pode ser que o gastos de governo e tributação em um caso hipotético sejam igual à zero. Portanto, caso a questão não traga dados sobre os gastos do governo ou propensão marginal a tributar podemos interpretar que elas inexistem.

  • por que considerar que aumento do consumo foi exatamente aumento do consumo autônomo? Essa foi a premissa para chegar na solução. Mas entendo que aumento do consumo é aumento em C = consumo autônomo + c(renda disponível)

  • Resposta: C


ID
737173
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um modelo keynesiano simples numa economia fechada com governo. Se a função consumo for C = C0 + C1(Y-T); investimento autônomo for I = I0; carga tributária for T = 0; gasto do governo for G = G0; então é correto afirma que: 

Alternativas

ID
741478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Sob condições de oferta keynesiana, caracterizadas por preços fixos, uma expansão dos gastos públicos conduz a um aumento da produção de equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • Modelo keynesiano simplificado: o investimento é totalmente inelástico à taxa de juros e a curva IS é 100% vertical. (somente a política fiscal é eficaz)

ID
767566
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O multiplicador dos meios de pagamento

Alternativas
Comentários
  • PMPP = saldo da moeda em poder do público

    RB = total das reservas bancárias

    DV = saldo dos depósitos à vista

    M1 = saldo dos meios de pagamento = PMPP + DV

    B = saldo da base monetária = P + R ou B = PMC + RB ou 

    então B = PMPP + CxBC + RB (são 2 formas de calcular) ; onde:

    PMC = Papel-moeda em circulação

    RB = Reservas bancárias (englobam os depósitos compulsórios e voluntários) = Depósitos compulsório dos bancos comerciais no BACEN 

    As reservas (RB) que os bancos constituem sobre os depósitos são de dois tipos:

    -as compulsórias, que os bancos são obrigados legalmente a depositar em suas contas junto ao BACEN

    -as voluntárias, que os bancos mantém junto ao BACEN por opção

    CxBC = Caixa dos bancos comerciais 

    O multiplicador da base monetária é extraído de:

    K = M1/B

    M1 = PMPP + depósitos à vista

    c = PMPP/ M1

    d = depósitos à vista/ M1

    c+ d = (PPP/M1) + (depósitos/M1) = ((PPP + depósitos)/M1) = 1

    r = (encaixes bancários/depósitos) = E/DV

    K = 1/( 1 – d ( 1 – r) )ou

    BM = PMPP + encaixes = papel em circulação + reservas voluntárias e compulsórias.

    A expansão dos meios de pagamento pode ocorrer sob três ângulos:

    a) incremento das operações ativas da autoridade monetária via mercado aberto;

    b) aumento da proporção dos depósitos à vista do público nos bancos comerciais face ao total dos meios de pagamento (d);

    c) redução da relação encaixes/depósitos à vista nos bancos comerciais. (r)


  • a) Perfeito! Quanto mais as pessoas estiverem dispostas a depositar seus recursos, maior será o multiplicador monetário porque é justamente o recurso depositado que tem o poder de multiplicar-se.

    b) É inversa! Quanto maior o compulsório, menor o multiplicador porque menor é a fatia dos depósitos à vista que os bancos podem emprestar.

    c) Errado! Quanto mais os bancos formarem reservas (voluntária ou involuntariamente), menor será o multiplicador monetário.

    d) A política de redesconto afeta o multiplicador. Porque quanto mais restrito for o acesso ao redesconto, mais cautelosos serão os bancos formando mais reservas para não precisarem do redesconto.

    e) Claro que afeta! E muito. Para uma mesma base monetária, a oferta de moeda será tanto maior, quanto maior for o multiplicador.

    Resposta: A


ID
767569
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para responder às questões de números 34 a 37 considere
o modelo keynesiano simples de determinação da renda

Uma das hipóteses fundamentais da macroeconomia keynesiana básica é:

Alternativas
Comentários
  • Absurda essa questao

    Existem tres tipos de abordagem para curva de OA

    O caso keynesiano basico ondec a curva OA e positiv. Inclinada  e tendo 3  razoes para isto:  salario rigido, rigidez de precos e informacao imperfeita. Tudo isso no curto prazo.


    O caso keyneisiano EXTREMO, onde a durva OA seria  horizontal  e ai sim seria  perfeitamente elastica em virtude da rigidez total de salarios e precos.

    E o caso classico, analise de longo prazo, onde a curva OA seria vertical.

    O problema e que a questao pede o caso BASICO...e ai a curva e inclinada positivamente nao havendo essa elasticidade.

    Anulacao

    Absurdo


  • Gabarito: letra D

    De forma inversa ao pressuposto clássico da Lei de Say ("a oferta cria sua própria demanda"), a abordagem keynesiana simplificada afirma que a demanda agregada determina o nível da oferta agregada e, conseqüentemente, o nível da renda de equilíbrio.


ID
768157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ainda em relação à macroeconomia, julgue os itens a seguir.

Conforme o modelo keynesiano, choques adversos de oferta em determinada economia acarretam aumento de preços e redução do nível de produção dessa economia.

Alternativas

ID
772645
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise keynesiana macroeconômica considera vários mecanismos, tais como os efeitos multiplicador e acelerador. Em um modelo keynesiano simples, se o gasto autônomo do governo aumenta 5 bilhões de unidades monetárias (u.m.), a renda de equilíbrio aumenta 15 bilhões de u.m.

Nesse caso, conclui-se que o

Alternativas
Comentários
  • O multiplicador nos mostra quanto aumenta a renda de equilíbrio diante de um aumento dos gastos autônomos (G ou I). O enunciado afirma que a renda de equilíbrio aumento três vezes mais do que aumentou o gasto autônomo do governo. Portanto, já temos o nosso gabarito.


ID
782332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia fechada e com governo, a renda disponível, YD, está relacionada ao consumo das famílias, C, de acordo com a expressão C = 160 + 0,6YD. Suponha que, nessa economia, os valores, em unidades monetárias (UM), do investimento, dos impostos pagos menos transferências recebidas pelos consumidores e dos gastos do governo sejam, respectivamente, iguais a 150 UM, 100 UM e 150 UM. Com base nessas informações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Vamos fatiar a questão: 

    1) Lembremo-nos da fórmula da renda de equilíbrio ou do produto interno bruto (PIB): Y = consumo das famílias (C) + investimento das empresas (I) + gasto do governo (G) + exportação (X) - importação (M). Logo, Y = C + I + G + X - M

    2) O enunciado informa que se trata de "uma economia fechada e com governo", ou seja, se é "fechada", tal Estado hipotético não mantém relações externas com outros Estados, desaparecendo, da fórmula de Y, a exportação (X) e a importação (M), ficando assim: Y = C + I + G

    3) A questão já nos traz alguns valores, quais sejam: 
    (i) Consumo das famílias: C = 160 + 0,6YD
    (ii) Investimento: I = 150 UM
    (iii) "Impostos pagos menos transferências recebidas pelos consumidores" = "Tributos": T = 100 UM; e 
    (iv) Gastos do governo: G = 150 UM

    4) Percebam que C = 160 + 0,6YD. Sendo que YD é a renda disponível, sua fórmula é dada por YD = Y - T. Neste caso, T foi informado (100), mas temos de calcular o Y, conforme abaixo: 
    Y = C + I + G 
    Y = 160 + 0,6YD + 150 + 150 
    Y = 460 + 0,6YD 
    Y = 460 + 0,6.(Y - T) 
    Y = 460 + 0,6.(Y - 100) 
    Y = 460 + 0,6Y - 60 
    Y - 0,6Y = 400 
    0,4Y = 400 
    Y = 1000 UM

    5) Agora que temos o valor da renda de equilíbrio (ou PIB ou Y), é possível calcular a renda disponível (YD) assim: 
    YD = Y - T
    YD = 1000 - 100
    YD = 900 UM

    6) Logo, a única alternativa certa é a A ("A renda disponível é igual a 900 UM"). 

    [ ]s
  • Alguém respondeu as demais? Segue a minha:

    Sp = 200

    C = 700

    Y = 1000

    Yd = 900

    Déficit Orçamentário = 50

  • Y = 160 + 0,6 (Y – 100) + 150 + 150

    Y = 160 + 0,6Y – 60 + 300

    Y (1 – 0,6) = 400

    Y = 2,5 * 400

    Y = 1.000 (Alternativa E falsa)

     

    Yd = Y – T = 1.000 – 100 = 900 (Gabarito: alternativa A)

     

    C = 160 + 0,6 (900) = 160 + 540 = 700 (alternativa B falsa)

     

    Orçamento = G – T = 150 – 100 = 50 (déficit: alternativa C falsa)

     

    S = -Co + (1 – C1)(Yd)

    S = -160 + 0,4(900) = 200 (alternativa D falsa)


ID
822016
Banca
COPESE - UFT
Órgão
DPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Teoria Keynesiana de determinação da renda, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA C

    INCORRETA A) Análise é de cuto prazo. De acordo com a teoria nõa já flexibilidade nos preços dos fatores de produção. Não há tendência ao pleno emprego. Desemprego de fatores é a norma. Não há solução automática. FRASE  = "ao longo prazo estaremos mortos"

    INCORRETAS B) e D) A solução da crise (de 1929) foi a expansão da demanda efetiva. Que consiste na ênfase do papel do governo. O aumento do gasto dogover dá início a um processo multiplicador anticíclico.

    CORRETA LETRA C) Exato, e o melhar estratégia é investir especialmente nos mais pobres pois estes tendem a ter uma PmgC maior que PmgS.
  • a) Keynes
        - Demanda agregada era a principal variável a regular o nível de renda/emprego – Lei da Demanda Efetiva
        - Salários rígidos no curto prazo
        - Tendência automática ao pleno emprego
        - Enfoque no Curto Prazo
    Clássicos
        - A oferta agregada como principal variável do nível de emprego e renda – Ley de Say
        - Salário flexíveis
        - Equilíbrio quando a oferta agregada fosse igualada à demanda agregada e desta forma poderia existir desemprego
        - No longo prazo toda a oferta vai ser consumida

    b) Lei da Demanda Efetiva de Keynes
        - A demanda agregada gerava a sua própria oferta

    c) Propensão marginal a consumir (PMgC)
        - Representa qual será o consumo incremental decorrente do aumento da renda
        - PMgC varia entre 0 e 1
        - Aumento da renda sem aumento do consumo, ΔC=0, PMgC = 0
        - Aumento do consumo igual ao aumento da renda, ΔC=ΔYd, PMgC = 1
  • Até onde sei, para os clássicos o equilíbrio daria-se necessariamente no pleno emprego, ocorrendo a regulação automática devido à mão invisível do Estado agindo na demanda agregada e na oferta agregada principalmente.

     

    Já para Keynes esse equilíbrio poderia ocorrer havende desemprego, agindo-se focando na demanda agregada.


ID
822019
Banca
COPESE - UFT
Órgão
DPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o seguinte Modelo Keynesiano Simples de uma economia fechada e sem governo. A Função de Consumo é dada por:

C = 10 + 0,75Y

Em que C é o consumo agregado e Y é o nível de renda da economia. Considere que o nível de investimento seja 5. Com base nessas informações, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Usando a fórmula fundamental  PIB = C + I + G + X - M 
    Sob a ótica da reda Y = C + I + G + X - M
    Como é economia fechada e sem governo podemos tirar da fórmula o G, X, M.
    Substituíndo ficaria
    Y = (10+0,75Y) + 5
    Y = 15 + 0,75Y
    -15=-0,25Y
    Y=60
  • Eu não  entendi como saiu de 0,75Y para 0,25Y na resposta do Leonardo, alguém poderia explicar melhor?

  • A questão informa que: C= 10+0,75Y

    Sabendo a identidade macroeconômica: S= Y-C (" Poupança = Renda - Consumo") 

    => Substituindo => S= Y- (10 +0,75Y)

    Daí: S= Y- 10 -0,75y => Reorganizando=> S = -10 + Y( 1-0,75) =>

    S= -10 + Y(0,25) =>

    Como a questão informou que o Investimento é igual a 5, e sabendo que S= I (Poupança = Investimento) , vou substituir novamente na fórmula:

    5= -10 + 0,25Y => 15= 0,25y =>

    Assim sendo, Y= 60.

     

  • C = 10 + 0,75Y

    I = 5

     

    Y = C + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Yd) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Y - T) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1Y – C1T + I + G + X - M

    Y (1 – C1) = C0 – C1T + I + G + X - M

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = (1 / 1 – C1)

     

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

    Y = (1 / 1 – 0,75) (10 – 0,75*0 + 5 + 0 + 0 - 0)

    Y = (1 / 0,25) (15)

    Y = (4) (15)

    Y = 60 (GABARITO)

  • GABARITO: Letra D

    Dados:

    Y = C + I + G + X - M

    A questão disse que a economia é sem governo, logo G = 0.

    A questão disse que a economia é fechada, logo X- M = 0.

    A renda vai ficar:

    Y = C + I

    Y = 10 + 0,75Y + 5

    0,25Y = 15

    Y = 60


ID
827119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Keynes, na Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Moeda, mensura o produto nacional em termos de unidades de salários, isto é, ele usa a variável PY/w, em que Y representa o produto nacional, P é o nível de preços e w denota o salário nominal. Nesse sentido, assinale a opção correspondente à unidade de mensuração dessa variável.

Alternativas

ID
850300
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Qual das seguintes estáticas comparativas está de acordo com o modelo keynesiano simples com consumo e investimento?

Alternativas
Comentários
  • Economia não é a minha praia, então gostaria de ajuda para entender esta questão.
    No modelo Keynesiano a economia se encontra no pleno desemprego, isto é, não atingiu a sua capacidade produtiva máxima. No Keynesiano básico, o salario nominal é fixo e o produto efetivo está abaixo do produto potencial e variações nos preços aumentam a oferta agregada. Por outro lado, estimulos na demanda agregada levam ao aumento do PIB, pois existe desemprego involuntário caracterizado pelo fato de que o produto efetivo está abaixo do pleno emprego.
    Com base neste comentário (corrijam se estiver errado o meu entendimento, por favor) analisamos os itens:
    a)O aumento no nível de poupança geralmente é ocasionado por um aumento no nível de renda (por exemplo, nossas economias no banco, aumentam mais quando recebemos nossas rendas - salários). Uma injeção de renda não quer dizer que aumentaremos o consumo em uma economia com desemprego. Podemos guardar este dinheiro para momentos piores que poderão vir. Assim, não haverá aumento da demanda agregada e muito menos aumento do produto. Penso que a saída para este caso de aumento da demanda agregada e aumento do produto, seria o o governo aumentar os seus gastos, pois assim aumentaria a demanda na economia como um todo e consequentemente o PIB.
    b)Na verdade o deslocamento é para a direita. O aumento da propensão marginal a consumir eleva o consumo (c = co + c1Y, c = consumo, co = consumo mínimo, c1 = prop. marg. a consumir e Y = renda). Se eleva o consumo então eleva  Y (Y=C+I+G+X-M). Desenhando o gráfico, percebe-se que o deslocamento é para a direita.
    c)Se não tem produção então não tem oferta e nem renda, logo não tem consumo.
    d)O gabarito deu esta como certa, mas fiquei na dúvida, pois  se aumentar os gastos do governo aumenta a demanda. Se há aumento de demanda, há aumento da renda (terá mais gente empregada produzindo). Alguém poderia comentar esta?
    e
  • - No Modelo Keynesiano Completo -> I = Io - b*r  ; onde b=cte e r=taxa de juros, isto é, o investimento irá depender da taxa de juros interna da economia, além do inevstimento autônomo

    - No Modelo Keynesiano com Acelerador -> I = Io - b*r + lambda*Y ; onde lambda = cte e Y = renda, isto é, além de depender do juros e do investimento autônomo, o investimento também dependerá da Renda

    - No Modelo Keynesiano Simples -> I = Io, isto é, investimento só depende do investimento autônomo


  • Rapaz... Se economia não é sua praia com um comentário desse, no meu caso, eu nem sei onde se encaixa economia na minha vida.. Mas eu respondi e acertei essa questão baseado no comentário que a professora fez num comparativo Keynes X Clássicos em que os Clássicos queriam aumentar a poupança para depois investir, enquanto Keynes criticava essa atitude clássica através do Paradoxo da Parcimônia. Segundo Keynes, mesmo devendo, precisávamos investir e depois poupar. 

    Baseado nisso respondi a questão. 

  • No modelo Keynesiano Simples, o que define o nível de emprego, de produto e da renda é a antecipação do nível de demanda agregada, que é constituída por investimento e por consumo (expectativas dos gastos). São os investimentos que determinam a poupança e não o contrário (isso, nesse modelo). A poupança é um mero resíduo da renda após os gastos de consumo terem sido efetivados. Ela não pode ter um papel determinante nesse processo.

    Um aumento da propensão marginal a consumir eleva o nível do produto (Y), pois a demanda agregada (DA) sofre uma rotação para cima no plano (Y, DA) e não um deslocamento.


  • b) Um aumento da propensão marginal a consumir eleva o nível do produto (Y), pois a demanda agregada (DA) sofre um deslocamento paralelo para cima no plano (Y, DA).

    ERRADO - aumento em c1 (PmgC) rotaciona a curva IS (e não a desloca). Essa rotação é no sentido de a tornar mais horizontal. Como os deslocamento e rotações de IS se traduzem em similares movimentos em DA, essa última também será horizontalizada (e não deslocada para a direita e para cima).

    d) Um aumento no investimento autônomo é a única maneira de aumentar tanto a renda como a poupança de equilíbrio.

    CERTO - aumento no investimento (I) aumenta a renda (Y) (pois Y = C + I + G) e aumenta a poupança, pois I = S. Ou seja, para que renda e poupança sejam majoradas simultaneamente, é necessário aumentar o componente autônomo I (investimento).


ID
852778
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de oferta e demanda por moeda e o modelo keynesiano. Suponha um aumento nos gastos públicos. Considerando tudo mais constante, é correto afirmar que o aumento dos gastos públicos provocará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O aumento dos gastos públicos deslocará a curva IS para a direita. Em decorrência disso, haverá aumento da renda (Y) e dos juros (i).

    O aumento da renda fará aumentar a demanda por moeda. Como a oferta de moeda se manteve fixa, é natural que o aumento da demanda por moeda faça seu “preço” aumentar. Como o “preço” da moda é a taxa de juros, então, ocorrerá um aumento na taxa de juros.

    Assim, a alternativa correta é a letra D. O aumento nos gastos públicos faz a renda aumentar. Este aumento de renda faz a demanda por moeda aumentar. Como a oferta de moeda se mantém fixa, o aumento da demanda por moeda faz com que o preço da moeda (que é a taxa de juros) aumente.

    PS: aqui, está sendo dito que o aumento da demanda por moeda faz a taxa de juros aumentar. Veja que isso não contradiz a hipótese segundo a qual o aumento da taxa de juros faz a demanda por moeda diminuir. No primeiro caso, temos o seguinte:
    Aumento da demanda por moeda --> (provoca) --> Aumento nos juros

    No segundo caso, temos o seguinte
    Aumento nos juros --> (provoca) --> redução na demanda por moeda

    Observe que são análises diferentes (com resultados diferentes). No primeiro caso, estamos analisando o que o aumento da demanda por moeda provoca. No segundo caso, estamos observando o que o aumento nos juros provoca.

    Fonte: Prof heber carvalho
    bons estudos


ID
885253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, com relação à paridade do poder de compra, determinante do consumo e da análise de política monetária e fiscal.

Para representar a função consumo de Keynes, a propensão marginal a consumir deve ficar entre zero e um e, consequentemente, a taxa de juros exercerá papel fundamental para encontrar a propensão média a consumir.

Alternativas
Comentários
  • A taxa de juros é uma das variáveis que influencia a PmgC mas cf Keynes (p. 116-17): “a influência a curto prazo da taxa de juros sobre os gastos individuais feitos com determinada renda é secundária e relativamente de pouca importância excetuando-se, talvez, o caso de variações excepcionalmente grandes.” 

    Fonte: http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/090320170036_Keynes_TeoriaGeraldoempregodojuroedamoeda.pdf

  • A taxa de juros não entra aqui!

              Na função consumo de Keynes, temos simplesmente a parte autônoma do consumo (Co), que independe da renda e outra parte que varia diretamente com a renda (cY).

              Note que a propensão média a consumir será dada pela razão entre a função consumo (C = Co + cY) e a renda. Ou seja, é a função consumo dividida pela renda. A taxa de juros não entra na jogada.

    Resposta: E

  • GABARITO: ERRADO

     

    A propensão marginal a consumir (PMgC) é o aumento no consumo em relação ao aumento de renda. Em outras palavras, é a parcela do acréscimo de renda disponível destinada ao consumo.

     

    A PMgC varia entre 0 e 1, correto, portanto, o conceito trazido na parte inicial da assertiva.

     

    Já a propensão média a consumir (PMeC) é simplesmente o consumo dividido pela renda disponível, significando, portanto, a parcela ou parte da renda que é gasta com o consumo, sendo que a taxa de juros não exercerá qualquer papel.
     


ID
885256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, com relação à paridade do poder de compra, determinante do consumo e da análise de política monetária e fiscal.

De acordo com o enigma do consumo, existe relação, semelhante à hipótese keynesiana, entre consumo e renda nas análises obtidas com base nas séries históricas pequenas, enquanto nas séries temporais mais longas, percebe-se que a propensão média a consumir é constante.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

    Nós vimos que a abordagem keynesiana coloca que o consumo das famílias é a soma entre uma parte autônoma e uma parte que varia conforme a renda.

    A consequência disso é que teríamos uma propensão média a consumir que cairia conforme a renda fosse aumentando.

    No entanto, isso valeria apenas em prazos mais curtos porque a experiência empírica mostrou que a propensão média a consumir se mantém no longo prazo, ou seja, o consumo não cai como proporção da renda, pelo contrário!

    Resposta: C

  • Entendi que, no modelo Keynesiano (curto prazo) existe relação entre consumo e renda nas séries históricas pequenas (de curto prazo), enquanto no modelo Clássico (longo prazo) - nas séries temporais mais longas a propensão média em consumir é constante (pois nesse modelo a oferta cria demanda).

    Bons estudos.

    Gab. C

  • Economia keynesiana explica o curto prazo.

    Economia clássica explica o longo prazo.

    Com essa sacada você responde boa parte das questões do tipo.


ID
916036
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano básico para uma economia fechada e sem governo. Admitindo que a economia esteja em equilíbrio a tal ponto que uma elevação de 50 unidades monetárias no investimento provoca um aumento de 250 unidades monetárias no produto, nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • Propensão média a consumir (PMeC) é simplesmente o consumo dividido pela renda disponível, significando, portanto, a parcela ou parte da renda que é gasta com o consumo.
    Algebricamente:
    PMeC = C / Yd
    Não temos dados na questão para encontrar este valor. (ALTERNATIVA E = INCORRETA)
    Se o nível de investimento aumentar em 50 e a renda aumentar no valor de 250, então o valor do multiplicador será:
    ΔY = ΔI * K
    250 = 50 * K
    K = 5 (ALTERNATIVAS C e D = INCORRETAS)
    Sabendo que:
    K = 1 / (1 - c)
    Então:
    5 = 1 / (1 - c)
    5 - 5c = 1
    5c = 4
    c = 0,8 ===> Propensão marginal a consumir (PMgC) = 0,8 (ALTERNATIVA A = CORRETA)
    Sabendo que PMgC + PMgS = 1
    c + d = 1
    d = Propensão marginal a poupar (PMgP)
    Sendo c = 0,8 ===> d = 0,2 (ALTERNATIVA B = INCORRETA)
  • Aplicação direta de fórmula:
    ?Y = ?C + ?I + ?G + ?X - ?M x [1/(1-c)]
    Como economia fechada e sem governo
    ?G + ?X - ?M = 0
    E não foi mencionado variação no consumo
    ?C = 0
    Logo,
    ?Y = ?I x [1/(1-c)]
    50 = 250 x [1/(1-c)]
    c = 0,8
    Gabarito: A
  • Pelo aumento na renda relacionado ao aumento no investimento, percebemos que o multiplicador é igual a 5. Dessa forma, eliminamos as alternativas C e D. O multiplicador é calculado 1/1-b, sendo que b é propensão marginal a CONSUMIR, portanto a única alternativa que resta como certa é a A.
  • GABARITO: Letra A

    A renda aumentou em 5 vezes (50 para 250). Esse é o valor do multiplicador keynesiano. Logo:

    k = 1/(1-c)

    5 = 1/(1-c)

    1-c = 0,2

    c = 0,8


ID
916051
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo pós-keynesiano de fragilidade financeira, desenvolvido por Hyman Minsky, aponta que os bancos, como captadores de depósitos a vista (obrigações), estão sempre sujeitos a ter que financiar seus passivos a todo instante, o que leva estas instituições a diversificar suas fontes de captação para mitigar o risco de descasamento entre ativo e passivo em situações de retiradas excessivas de recursos pelos depositantes. Um dos principais pilares desse modelo é:

Alternativas
Comentários
  •  
    Na perspectiva pós-keynesiana, os bancos, como qualquer firma capitalista, tomam as suas decisões de portfólio orientadas pela expectativa de maiores lucros, levando em conta sua preferência pela liquidez e suas avaliações da riqueza financeira, em condições de incerteza que caracterizam uma economia monetária da produção. Em outras palavras, bancos são agentes que apresentam preferência pela liquidez determinada fortemente por suas expectativas formadas sob condições de incerteza não-probabilística do tipo Knight/Keynes1  , conformando seu portfólio de acordo com o trade off percebido entre liquidez e rentabilidade. A sua escala de preferência pela liquidez expressa a precaução que é inerente aos resultados incertos da atividade bancária, no que se refere ao retorno de suas aplicações. Neste sentido, a estratégia dos bancos é definida de acordo com as suas percepções de risco e oportunidades de lucro: “For a give state of expectations, bank’s liquidity preference will determine the desired profile of the assets they purchase and their prices, that is, the rate of returns each type of asset must offer to compensate for their degree of iliquidity” (Carvalho, 1999, p. 132).

    http://www.ie.ufrj.br/moeda/pdfs/comportamento_dos_bancos,percepcao-N.pdf

ID
925639
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escola keynesiana de macroeconomia afirma que, após um choque econômico, preços e salários apresentam uma rigidez que faz com que estes não consigam reajustar-se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.

A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa rigidez keynesiana diz que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A, porque diz exatamente o que os clássicos afirmam, onde preços e salários, em economias de mercado, flutuam após um choque econômico, porém, eventualmente, irão alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.

    Letras: B, C, D e E erradas
  • Segundo Keynes: 

    “... a modificação dos salários reais que acompanha a dossalários nominais ... ocorre quase sempre no sentido oposto ... quando ossalários nominais sobem, constatar-se-ia que os salários reais baixam e, quandoos nominais baixam são os reais que sobem.” (1970, p.22). 

    Avariação em sentido contrário dos salários está ligada ao fenômeno do empregoe, embora o operário se mostre menos reticente em aceitar reduções salariais emépocas de crise, os salários reais tendem a crescer quando o emprego diminuiupor força da maior produtividade marginal associada a determinado equipamentode capital quando a produção diminui. Quando a produçãose expande, a produtividade marginal diminui (e também o salário real), nostermos do “primeiro postulado clássico” (salário igual a produto marginal), aceito por Keynes.

    Nesta questão também é útil lembrar que os agentes econômicos reagem a expectativas, após um período de crise os agentes não estão muito otimistas, o que reduz a demanda agreda, como a oferta acompanha da demanda dissemos que o mercado ,eventualmente, irá alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.


    br.linkedin.com/pub/juliana-veiga/26/b36/b08/


ID
957532
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo keynesiano simples é descrito pelas seguintes equações:

C = 100 + 0,8 YD

I = 300

G = 400

T = 400

Como a renda de equilíbrio é inferior à renda de pleno emprego, o Governo pratica uma política tributária de redução do valor dos impostos para 300. A consequência dessa política será

Alternativas
Comentários
  • Cálculo da renda de equilíbrio:

    Y=C+I+G+X-M e Yd= Y-T, assim, Yd=Y-400, então, substituindo pelos valores fornecidos, Y=100+0,8Y-320+300+400, onde Y=2.400.

    Cálculo da nova renda de equilíbrio com a redução da carga tributária:

    Y'=100+0,8Y'-240+300+400, logo, Y'=2.800, houve, portanto, uma variação positiva de 400 na renda de equilíbrio que, no modelo keynesiano, equivale à demanda agregada. Assim, de cara, vemos que a alternativa 'a' é a correta, uma vez que 400>100.



  • Pode-se fazer da forma como o amigo Maurício fez; e também usando o multipllicador Keynesiano

     

    ANTES DA REDUÇÃO DA TRIBUTAÇÃO

    Y = C + I + G + X-M 

    Y = 100+0,8(Y-T)+300+400

    Y = 800+0,8(Y-400)

    Y = 800+0,8Y-320

    0,2Y = 480

    Y = 2400

     

    APÓS REDUÇÃO DA TRIBUTAÇÃO EM 100

    Y = 800+0,8(Y-300)

    Y = 800+0,8Y-240

    0,2Y = 560

    Y = 2800

     

    Uma redução de 100 na tributação se transformou em 400 no aumento de renda, isso ocorreu por causa do multiplicador. 

    ∆Y = K.∆T

    400 = K.100

    K = 4

     

    Se fosse ressolvido diretamente pelo multiplicador seria assim:

    K = 1/(1-c-i+m+c.t)

     

    Como é tributação, multiplica-se o resultado pela propensão marginal de consumir

    K = (1/(1-c))*c

    K = (1/(1-0,8))*0,8

    K = 4

     

    Allerim, com a diminuição da tributação aumenta-se a renda disponível(Yd), logo terá mais renda para consumir e/ou poupar.

    O consumo aumenta (em virtude do aumento de Yd), mas este aumento do consumo não é igual ao aumento de Yd, pois o aumento de
    Yd (via redução de tributos) vai ser multiplicado pela propensão marginal a consumir.
     

     

     

     

  • C = 100 + 0,8 Yd

    I = 300

    G = 400

    T = 400

     

    Y = C + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Yd) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Y - T) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1Y – C1T + I + G + X - M

    Y (1 – C1) = C0 – C1T + I + G + X - M

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = (1 / 1 – C1)

     

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

    Y = (1 / 1 – 0,8) (100 – 0,8*400 + 300 + 400 + 0 - 0)

    Y = (1 / 0,2) (800 – 320)

    Y = (5) (480)

    Y = 2400

     

    Se T = 300

     

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

    Y = (1 / 1 – 0,8) (100 – 0,8*300 + 300 + 400 + 0 - 0)

    Y = (1 / 0,2) (800 – 240)

    Y = (5) (560)

    Y = 2800

     

    Variação positiva no produto de equilíbrio no valor de 400, em decorrência da redução de 100 nos tributos.


ID
957571
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O multiplicador bancário da economia é função decrescente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    "Além da letra E, que é claramente correta, a letra B também está (indiscutivelmente) certa.

    Segundo VASCONCELLOS E LOPES, Manual de Macroeconomia (3a. edição), página 72:

    Percebemos que o valor do multiplicador será tanto maior quanto maior for a preferência do público por depósitos à vista frente ao papel-moeda, e quanto menor a proporção de reservas dos bancos… 

    Como sabemos, quanto maior a preferência do público por depósitos à vista (quanto maior o coeficiente “d” do multiplicador monetário), menor será a preferência do público por moeda manual (menor será o coeficiente “c”), uma vez que os coeficientes “c” e “d”, somados, são iguais a 1 (c+d=1). Ou seja, se “d” é maior, isto acontece porque “c” será menor, e vice-versa.

    Seguindo o raciocínio do professor Vasconcellos, podemos afirmar, então, que o valor do multiplicador será tanto maior quanto menor for a preferência do público por papel-moeda (ou menor for a proporção da moeda manual em relação aos meios de pagamento).

    Assim sendo, portanto, o multiplicador é uma função decrescente da proporção da moeda manual em relação aos meios de pagamento. 

    Abraços e bons estudos!

    Professor Heber Carvalho - Estratégia

    https://www.facebook.com/heber.economia

  • Muito simples, 

    o multiplicador é o mecanismo de criação de moeda para aumentar o crédito das pessoas. Porém o banco não pode simplesmente "criar do nada", é necessário um lastro inicial que é os depositos à vista. Portanto a letra B só está errada porque no enunciado pede a função decrescente (Inversa).

    O PMPP é diretamente proporcional ao Multiplicador bancário, quanto mais depositos à vista, maior a margem de multiplicação (criação de crédito).

    Isto posto, a função inversa ou decrescente ao multiplicador monetário é as reservas bancárias. Pois quando maior for a determinação do Banco Central, menor é a margem de multiplicação que os bancos podem disponibilizar.

    Logo, a letra (E), é a correta.

  • O multiplicador monetario = Meios de Pagamento / Base Monetaria.

    Meios de Pagamento = PMPP + Depositos a vista

    Base Monetaria = PMPP + Reservas Bancárias

    Logo o multiplicador varia positivamente com Meios de Pagamento e negativamente com as reservas bancarias.

  • Questão simples.

    m = 1 / { 1 - d (1 - R)}

    Ou seja, quanto maior R, maior o denominador, menor o multiplicador.

    Gabarito: E


ID
978070
Banca
FEC
Órgão
ANS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda agregada de uma economia aberta é constituída pela soma da demanda líquida do setor externo, dos investimentos, dos gastos do governo e:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

     

    O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano etc).

    Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final (isto é, aqueles bens e serviços que não vão servir de consumos intermédios na produção de outros bens e serviços). Nesta óptica, o PIB corresponderá à despesa interna (ou procura interna), que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado, C), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público, G), a despesa das empresas em investimento (I), quer em bens de capital (formação bruta de capital fixo, FBCF), quer em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências, VE). No entanto, a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados, M), e que portanto não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não vão ser utilizados no país (as exportações, X), e que por isso não estão incluídos na procura interna. Portanto:

     

    PIB = C + G + I + (X - M)


ID
978073
Banca
FEC
Órgão
ANS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dos agregados macronômicos, existem aqueles que decorrem simultaneamente de gastos autônomos e de gastos induzidos pelo nível de renda. O agregado que possui tipicamente a característica de gasto autônomo, sem qualquer indução do nível de renda, é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

     

    Os Gastos do Governo não dependem do nível de renda.


ID
984268
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o modelo Keynesiano:


Alternativas
Comentários
  • Modelo Keynesiano:

    Não há mercado monetário e o investimento não depende de taxa de juros;

    Os preços são constantes;

    Os investimentos não dependem da taxa de juros que por sua vez é constante;

    A condição de equilíbrio é : OFERTA AGREGADA = DEMANDA AGREGADA

    bons estudos

  • a) Haverá um aumento nas despesas de investimento quando a taxa de juros aumentar.
    ERRADO. O aumento da taxa de juros estimula a formação de poupança. Isso em vista, e dada a igualdade I=S, o aumento da poupança diminui as despesas de investimento (o dinheiro é guardado, para render a altas taxas de juros, em vez de investido). 

    b) Não há relação entre o espírito empreendedor (animal spirit) e a decisão de investir. 
    ERRADO. Keynes teoriza que nem todas as decisões econômicas das pessoas são tomadas com base puramente em expectativas matemáticas. Há, segundo ele, outro elemento que influencia essas decisões: o otimismo espontâneo, a que ele rotulou animal spirit. Assim, quanto maior o espírito empreendedor, maiores os investimentos.

    c) A decisão de entesourar não afeta a taxa de juros. 
    ERRADO. Quando há excesso de dinheiro em poupança, o mecanismo natural é a redução de juros. Da mesma forma, se houvesse escassez de poupança (que é o que acontece hoje no Brasil), o governo teria interesse em aumentar a taxa e juros para estimular maior formação de poupança.

    d) A demanda por moeda para transações é função do nível de atividade. 
    CORRETO. Quanto maior o nível de atividade, maior o número de transações, maior a demanda de moeda por motivo transacional.

    e) Os preços são flexíveis.
    ERRADO. A teoria keyneziana é a teoria do curto prazo, onde preços e salários são rígidos.

  • Teoria Keynesiana => Preços e salários rígidos no curto prazo.

    No longo prazo: "Todos estaremos mortos"

  • Isso aí!

    Comodato → coisa infungível / insubstituível (casa determinada, carro determinado).

    Mútuo → coisa fungível /substituível (geralmente dinheiro)


ID
999121
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo keynesiano simples de uma economia fechada e sem governo. A função consumo é caracterizada por C = 100 + 0,5Y, onde C é o consumo e Y é a renda. O valor da variação da renda de equilíbrio, se o nível de investimento I passa de 20 para 30, é:

Alternativas

ID
1002625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CPRM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM, os deslocadores da curva IS podem ser de dois tipos: de posição e de inclinação. Em relação a esses deslocamentos, julgue os itens a seguir.

Se os choques econômicos ocorrerem majoritariamente sobre a curva IS, fixar a quantidade de moeda será uma opção de política econômica melhor do que fixar a taxa de juros.

Alternativas
Comentários
  • Bem, eu creio que fixar a quantidade de moeda é mais fácil, tendo em vista que o governo pode controlar tal variável. A taxa de juros é mais dificil de ser controlada, pois envolve n fatores.

  • passo 1: Façam o desenho da curva IS.

    passo 2: desloquem a curva IS para baixo e para esquerda (choque econômico na curva IS).

    conclusão 1: o produto (Y) e os juros (r) irão cair.

    conclusão 2: se o governo fixar a quantidade de moeda, ele não irá fazer nada no campo monetário e o resultado final será exatamente a conclusão 1.

    passo 3: para fixar a taxa de juros (ou seja, trazê-la para a taxa de juros inicial antes do choque), é necessário deslocar a curva LM para esquerda e para cima. Política monetária restritiva.

    conclusão 3: pelo desenho do gráfico, verifica-se facilmente que o produto (Y) irá diminuir mais ainda. Mais que na conclusão 1.

    conclusão 4: é melhor fixar a quantidade de moeda porque a variação no produto (Y) será menor. 


    Item CORRETO

  • Eu acho que o crowding out suaviza os movimentos da DA, e só há esse efeito com a variação da taxa de juros

  • Gráfico q explica a questão https://docs.google.com/drawings/d/1RBYTXP0ZaSwRVhXubHCNhn23oeIFC2g5myQcizRRQYo/edit?pli=1




  • SÓ DECORAR:

    Fixar a quantidade de moeda há menos choque na volatividade de IS;

    Fixar a taxa de juros há menos choque na volatividade de LM.

  • Comentário objetivo (sem decoreba):

    Se os choques econômicos ocorrerem majoritariamente sobre a curva IS, fixar a quantidade de moeda será uma opção de política econômica melhor do que fixar a taxa de juros. CERTO.

    Fixando-se a quantidade de moeda, a curva LM se torna vertical, ou seja, configura-se a situação clássica, na qual deslocamentos da curva IS não alteram o produto de equilíbrio (pois ocorre o efeito crowding out total). Ou seja, é uma situação preferível quando há choques sobre o mercado de bens (curva IS, conforme explicado).


ID
1002628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CPRM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM, os deslocadores da curva IS podem ser de dois tipos: de posição e de inclinação. Em relação a esses deslocamentos, julgue os itens a seguir.

Um aumento da propensão marginal a consumir altera a inclinação da curva IS, em rotação anti-horária, e proporciona aumento do multiplicador keynesiano.

Alternativas
Comentários
  • A Pmgc (c) aumenta o multiplicador keynesiano (k) = 1/1-c, pois reduz o denominador. Assim, ao aumentar os gastos aumenta-se a renda e portanto a curva IS é deslocada para a direita (em sentido anti-horário).

  • Qto maior c, maior o multiplicador keynesiano, menor a inclinação da curva IS (ou maior a sua sensibilidade).

     Sendo assim, a rotação da curva será para a ESQUERDA  (em sentido anti horário) e n para a direita como o colega afirmou. 

  • A galera ta viajando, é a inclinação da IS e não o seu deslocamento. "A inclinação da IS depende da sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros e a PROPENSÃO MARGINAL A CONSUMIR (ou multiplicador de gastos)." Pág . 191 do Manual de Macroeconomia, equipe da USP.
  • Não entendi por que a rotação é anti-horária, posto que a curva torna-se mais plana, conforme o próprio Cespe já considerou:

    CESPE/2016/DPU

    O aumento da propensão marginal a consumir torna a curva IS mais plana, com juros no eixo das ordenadas e produto no eixo das abscissas.

    Gabarito: certo

  • Pois é, estou com Lex otan, também não entendi a rotação anti-horária.

    Função poupança keynesiana: S = - C0 + (1 - c)*Y

    Onde:

    • S = Poupança
    • C0 = Consumo Autônomo
    • (1 - c) = Propensão Marginal a Poupar
    • Y = Renda

    Se aumenta a Propensão Marginal a Consumir, então diminui a Propensão Marginal a Poupar (relação inversa). Se (1 - c) é menor, então a reta tem menor coeficiente angular, refletindo uma reta será mais plana. Se a reta é mais plana, então a rotação é horária!

    Se estiver equivocado, peço a gentileza de me enviarem Mensagem.

    bons estudos!


ID
1002649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CPRM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito das relações entre câmbio, moeda e política econômica.

A decisão de política econômica de adotar, simultaneamente, câmbio fixo, regime de metas de inflação e abertura da conta de capitais é teoricamente inconsistente.

Alternativas
Comentários
  • É inconsistente pois perde a capacidade de alterar a taxa de juros.
  • Tríplice Impossível;

     . câmbio fixo

     . política monetária independente

     . mobilidade perfeita de capitais


ID
1018672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das relações entre inflação, salário e desemprego, conforme a abordagem keynesiana, julgue os próximos itens.

De acordo com a Lei de Okun, o aumento do produto de equilíbrio gera o aumento do desemprego.

Alternativas
Comentários
  • A lei de Okun diz que o crescimento econômico é inversamente relacionado com o desemprego. Isto é bastante intuitivo. Se a economia cresce, é porque o nível de emprego está aumentando; por consequência, o desemprego diminui.

    A lei de Okun pode ser expressa da seguinte forma:
    ut – ut-1 = -B(gyt – gy)

    Onde
    ut = taxa de desemprego no período corrente;
    ut-1 = taxa de desemprego no período anterior;
    B = parâmetro que informa como crescimento além da taxa normal afeta
    a taxa de desemprego. É a inclinação da curva do desemprego x
    crescimento, indicando a sensibilidade com que o desemprego varia em
    decorrência do crescimento econômico. O sinal de (-) em frente ao B
    indica a relação inversa entre o crescimento econômico e a taxa de
    desemprego;
    gyt = taxa de crescimento do produto;
    gyt = taxa normal de crescimento do produto.

ID
1018675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das relações entre inflação, salário e desemprego, conforme a abordagem keynesiana, julgue os próximos itens.

O aumento dos benefícios pagos aos empregados na forma de seguro desemprego tende a aumentar a taxa natural de desemprego.

Alternativas

ID
1042906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos de análise macroeconômica, julgue os itens de 71 a 76.

De acordo com o modelo keynesiano simples, em uma economia fechada e sem governo, a função consumo é linear, estabelecendo-se que a relação entre consumo e renda seja dada pela propensão média a consumir mais o consumo autônomo não negativo

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A função consumo é, de fato, linear (é uma função de primeiro grau, cujo gráfico será um linha reta):

    C = C0 + c.YD

    Em uma economia sem governo, YD é igual a Y, pois não temos tributação. 

    A relação entre consumo (C) e renda (Y) será igual à propensão média consumir:

    PmeC = C/Y

    Veja que a relação entre consumo e renda é igual à propensão média consumir, somente. 

    Não precisamos somar o consumo autônomo na equação acima!

    Heber Carvalho e Jetro Coutinho (Estratégia) 


  • ERRADO

    Quando ele fala fechada sem governo ele reflete a seguinte equação: Y = C + I. 

    O erro está na explicação do consumo, veja: 

    C = Co + cY. 

    Onde:

    Co- consumo autônomo 

    c- propensão marginal a consumir e não propensão média. (como é tratado na questão)

  • Pegadinha!

    Não é propensão média a consumir, mas propensão MARGINAL.

    Com esta correção, teríamos uma afirmação correta!

    Resposta: E


ID
1042942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base na teoria macroeconômica.

De acordo com o arcabouço teórico dos novos keynesianos, as políticas fiscal e monetária podem afetar o produto no curto prazo, devido à rigidez nominal de preços.

Alternativas
Comentários
  • Schimidt (2015) escreveu:

     

    "Para os novos keynesianos, como existe rigidez de preço, pelo menos no curto prazo, a moeda terá efeito real e, portanto, não será neutra. Suponha, por exemplo, que os salários nominais sejam rígidos (foram formulados com base em preços esperados, no início do período). Quando os preços aumentam acima do esperado, em virtude de uma política monetária expansionista, as firmas irão contratar mais trabalhadores, pois o salário real estará em queda (uma vez que existe rigidez no salário nominal). Logo, o produto aumentará."

     

    SCHMIDT, Cristiane Alkmin Junqueira et al (Org.). Macroeconomia: questões comentadas das provas de 2006 a 2015. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 392 p. (Questões Anpec).

  • Certo

    Neoclássicos: preços flexíveis

    Keynesianos: preços rígidos


ID
1049671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nos principais agregados monetários e nas principais teorias monetárias, julgue os itens subsecutivos.

No modelo keynesiano, a taxa de juros é um fenômeno estritamente monetário.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Política Monetária: é o controle e a limitação da quantidade de dinheiro em circulação no país, o que é uma condição necessária para que a moeda mantenha o seu valor. EX: quantidade de moeda ofertada e taxa básica de juros (selic).

  • Não entendi.

    No modelo keynesiano, a curva IS não seria o lugar geométrico das combinações de taxa de juros e nível do produto que equilibram o mercado de bens e serviços ?


ID
1062046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos modelos keynesiano e IS/LM, julgue o item a seguir.

O aumento dos salários nominais (efeito Keynes) desloca paralelamente a curva LM para a esquerda, o que reduz o produto e o lucro das firmas e aumenta a taxa de juros de equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • O aumento dos salários nominais fazem o custo aumentar. Esse custo é repassado no preço geral da economia. Isso faz a oferta real de moeda diminir. Quando a oferta de moeda diminui a curva LM se desloca pra esquerda, o produto da economia e o lucro diminuem e os juros aumentam.


     

  • CERTO

    O efeito Keynes diz respeito à influência que os preços e os salários nominais possuem sobre a oferta real de moeda (M/P). Quando os salários nominais aumentam, temos um aumento de custo que é repassado para os preços em geral da economia (aumento de P). Com isso, a oferta real de moeda (M/P) diminui.

    Na análise IS-LM, esta redução da oferta real de moeda desloca a LM para a esquerda, fazendo a taxa de juros aumentar, e o produto da economia diminuir.


    Foco, Força e caFÉ!

  • Correto!

    O efeito Keynes é exatamente a contração da oferta real de moeda causada por uma elevação dos salários nominais (e, portanto, dos preços de forma geral).

    Na prática, é como se houvesse uma política monetária contracionista.

    Ou seja, tem-se um deslocamento da LM para a esquerda, o que reduz o produto e eleva os juros.

    Resposta: C

  • Aumento de custos em geral: desloca LM para a esquerda por diminuir o volume real de moeda da Economia. Isso faz Y diminuir e i aumentar.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Prof. Heber Carvalho

    Essa era uma das 02 questões mais difíceis da prova. Tradicionalmente, estudamos os deslocamentos da LM como sendo decorrentes de alterações exógenas na oferta de moeda e na demanda por moeda (mudança na preferência pela liquidez).

    No entanto, em tópicos mais avançados, vemos também que a curva LM pode ser deslocada por alterações nos preços, nos salários nominais, e nos preços esperados (inflação esperada). São tópicos mais avançados, dificilmente cobrados em provas (mesmo em concursos para economistas).

    Em suma, o efeito Keynes diz respeito à influência que os preços e os salários nominais possuem sobre a oferta real de moeda (M/P). Quando os salários nominais aumentam, temos um aumento de custo que é repassado para os preços em geral da economia (aumento de P). Com isso, a oferta real de moeda (M/P) diminui.

    Na análise IS-LM, esta redução da oferta real de moeda desloca a LM para a esquerda, fazendo a taxa de juros aumentar, e o produto da economia diminuir.

  • Questão aparentemente simples.

    Se os salários aumentam, os preços crescem (pois salários são custos, repassados ao valor final dos bens).

    Aumentos de preços deslocam a curva LM para esquerda e para cima, pois o produto se reduz, senão vejamos:

    M . V = P . Y

    M / P = (1 / V ) . Y

    supondo-se V = constante, k = (1/V)

    M / P = k.Y

    se P aumenta, (M/P) e (k.Y) diminuem. Isso desloca LM para esquerda, pois menos Y é nessa direção.

    GABARITO: certo.

    Bons estudos!


ID
1064761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria clássica do consumidor e suas implicações micro e macroeconômicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Sobre a Letra e) A  função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau ZERO

    Veja questões relacionadas

    Q791451  A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo.

    A função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau zero em relação aos preços.  CERTO!

    Q626399 Seja o conjunto (x1, x2) a representação da cesta de consumo do consumidor em que x1 e x2 são as quantidades dos bens 1 e 2, respectivamente. Suponha que os preços desses bens sejam dados por p1 (para o bem 1) e p2 (para o bem 2) e que o orçamento do consumidor seja dado por R. Com base nessas informações, é correto afirmar que

    c) a função restrição orçamentária é homogênea de grau zero em p1, p2 e R.

  • RESPOSTA D

    A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo. A soma das demandas individuais dos consumidores é diferente da demanda agregada da economia.

    A) No modelo de equilíbrio geral, com consumidores homogêneos e firmas em concorrência perfeita, a hipótese de neutralidade da moeda não é observada.

    B) De acordo com o modelo de equilíbrio geral, se os consumidores possuem informação perfeita e as firmas operam em concorrência monopolística, a moeda será não neutra, conforme estabelecido pela teoria keynesiana.

    C) A demanda agregada da economia keynesiana é igual à soma das demandas dos consumidores individuais.

    >>A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo. A soma das demandas individuais dos consumidores é diferente da demanda agregada da economia. [CERTO]

    D) Se o orçamento do consumidor é equilibrado e vale o axioma fraco da preferência revelada, a função demanda é homogênea.

    E) A função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau 1 em relação aos preços.

    #SEFAZAL #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES 

  • RESPOSTA: LETRA D

    Se o orçamento do consumidor é equilibrado e vale o axioma fraco da preferência revelada, a função demanda é homogênea.

    Dizer que o orçamento é equilibrado, basicamente, identifica um orçamento fixo, como ocorre com empregados CLT. Com isso, a Teoria das Preferências Reveladas determina que, independente do orçamento, o consumidor não troca sua cesta de preferências, ou seja, mesmo que a coca esteja 20 vezes mais cara que a Pepsi, o consumidor ainda compra a coca, pois é de sua preferência. Por isso, a questão defende a demanda homogênea: ela não se altera mediante o preço.


ID
1065772
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando-se uma economia fechada e sem governo, em que a propensão marginal a consumir é igual a 0,5 e na qual ocor­reu um decréscimo de R$200 no investimento autônomo, pode-se afirmar que o decréscimo da renda será de:

Alternativas
Comentários
  • Multiplicador = 1/(1-PMgC)


    PMgC = 0,5


    Portanto o multiplicador é 2.


    O multiplicador atua nos dois sentidos, tanto no aumento quanto na diminuição da renda. Portanto, se um dos fatores diminuiu 200, o multiplicador fez com que seu efeito sobre a renda fosse de 400.


ID
1075177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Petrobras
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Utilizando os conceitos básicos da análise macroeconômica, essenciais à compreensão dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

Na função keynesiana de consumo, a propensão marginal a consumir aumenta com o nível de renda.

Alternativas
Comentários
  • Vale a pena ver o vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=taf3JzgecR4

     

  • A propensão marginal a consumir aumenta com o aumento da renda, mas nao na mesma proporção!

  • MAIOR O NIVEL DA RENDA - MENOR PMc

    ou SEJA O RICO GAS RELATIVAMENTE MENOS

  • Errado!

    A propensão marginal a consumir (PmgC) e a propensão marginal a poupar (PmgS) não varia com a renda, ou seja, é constante.

    Já a propensão média a consumir (PmeC) tende a diminuir com o aumento da renda, e a propensão média a poupar (PmeS) tende a aumentar com o aumento da renda

  • Não se deve confundir propensão marginal a consumir com a propensão média a consumir (PMCm), que é o percentual que o indivíduo consome de acordo com sua renda. 

ID
1075180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Petrobras
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Utilizando os conceitos básicos da análise macroeconômica, essenciais à compreensão dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

A redução dos impostos sobre a poupança privada expande a oferta de fundos emprestáveis e, mediante a redução das taxas de juros, conduz ao aumento dos gastos de investimento na economia.

Alternativas
Comentários
  • Identidade básica de poupança = investimento.

    Se tenho redução de impostos sobre a poupança, tenho mais poupança. Se tenho mais poupança, tenho mais investimentos na economia. Com mais dinheiro disponível via bancos, é de se esperar que o preço desse dinheiro, o juros, seja menor.


ID
1075183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Petrobras
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Utilizando os conceitos básicos da análise macroeconômica, essenciais à compreensão dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

Aumentos na progressividade do imposto de renda, mediante a elevação das alíquotas tributárias, reduzem o consumo das famílias, porém, não alteram o multiplicador keynesiano.

Alternativas
Comentários
  • A elevação da tributação realmente reduz o consumo das famílias, Afinal, ocorre uma diminuição da renda disponível.

    Porém o multiplicador Keynesiano sofre alteração. A fórmula do multiplicador da tributação é Kt = -c / (1 - c - i + ct + m)

  • Pela própria análise do multiplicador Keynesiano entendemos quais agregados influenciam no multiplicador:

    M = 1 / (1-C-I+m+t);

    Sendo;

    C = Consumo das famílias(+);

    I = Investimentos das firmas(+);

    m = Importação(-);

    t = Tributos(-);

    Sendo o imposto de renda um tributo, aumentando-o contribui-se de forma inversa no Multiplicador.

    Portanto, Gabarito: ERRADO.


ID
1094686
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função da moeda que, segundo J.M. Keynes, representa a ponte entre o presente e o futuro denomina-se:

Alternativas

ID
1110415
Banca
FCC
Órgão
AL-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Modelo Keynesiano, para uma economia fechada, o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Incorreta. Quanto menor a propensão marginal a consumir, MENOR será o efeito multiplicador.

    B) Incorreta. Quanto menor for a propensão marginal a poupar, MAIOR será o efeito multiplicador

    C) Correta. políticas fiscais com base nos gastos do governo são mais eficazes do que políticas com base na tributação.

    D) Incorreta. com base no modelo de Oferta e Demanda agregadas.

    E) Incorreta. Na verdade, o fato da tributação ser autônoma ou função da renda é relevante, pois se a tributação for dependente da renda, por exemplo, quanto mais a renda crescer, mais o governo vai arrecadar e, portanto, mais poderá gastar. A tributação também interfere na renda disponível das pessoas, que interfere no montante arrecadado pelo governo que, depois, comporá os gastos governamentais.

    bons estudos

  • a) É o contrário! O que gera o efeito multiplicador é justamente esta propensão a consumir a renda adicional. Logo, quanto maior for esta propensão, maior será o efeito multiplicador.

    b) De novo é o contrário! A propensão marginal a poupar (PMgS) é o valor complementar da proporção marginal a consumir (PMgC). Assim, como ambas somam necessariamente 1, então quanto maior for uma, menor será a outra. O efeito multiplicador dos gastos do governo (ou de qualquer gasto autônomo) será tanto menor quanto menor for a PMgC. Logo, será tanto menor quanto maior for a PMgS.

    c) Perfeito! Isso ocorre porque os gastos do governo impactam diretamente na demanda agregada, já que são um próprio componente da demanda. Por outro lado, a tributação impacta a renda disponível que, por sua vez, impacta o consumo. Logo, o efeito benéfico para a demanda agregada de uma redução da tributação é menor do que o efeito gerado por um aumento dos gastos.

    d) Errado! Imagine que a renda de pleno emprego de uma economia seja $1.000 e que a economia se encontre com renda de $400. O que a alternativa diz é que só será atingida a renda de $1.000 se algum componente autônomo for elevado em $600. Mas não precisa elevar tudo isso pelo fato de que temos um multiplicador jogando a favor aqui. Logo, se é preciso aumentar em $600 a renda para se chegar ao pleno emprego, mas se o multiplicador for igual a 2, por exemplo, então bastará aumentar uma despesa autônoma em $300.

    e) Errado! Ela afeta, claro! Se a tributação é autônoma, ela não afeta o multiplicador dos gastos. Mas se ela é função da renda, ela reduz o multiplicador. O segundo caso é aquele em que temos o “t” na fórmula do multiplicador.

    Resposta: C


ID
1163638
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos aos gastos públicos, ao déficit público, à tributação e à poupança.

A adoção de política fiscal direcionada para corte nos impostos tem efeito negativo sobre o produto porque reduz a renda disponível das famílias, conforme estabelece o efeito multiplicador do modelo keynesiano.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    A política fiscal direcionada para o CORTE NOS IMPOSTOS tem efeito POSITIVO SOBRE O PRODUTO porque AUMENTA A RENDA.

    Trata-se da política fiscal expansiva, que propõe a redução de impostos para aumentar a renda e, indiretamente, também o produto.

  • Gab. E

    YD = (Y - T)

    Em que:

    • YD = Renda Disponível
    • Y = Renda Total
    • T = Imposto

    Cortes no imposto reduz a Tributação T, aumentando a Renda Disponível YD. Ainda, tal política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita e para cima.

  • GABARITO: ERRADO

    Redução de tributação é política fiscal expansionista. Toda política expansionista aumenta a renda.


ID
1178467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria macroeconômica, julgue os itens de 139 a 143.

De acordo com a teoria keynesiana, os trabalhadores ofertam trabalho até o salário real igualar a utilidade marginal do lazer, também conhecida como desutilidade marginal do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está no fato dessa condição trazida pela questão ser um pressuposto da Teoria Clássica, e não da Keynesiana. Os clássicos entendiam que quando um trabalhador oferece seu trabalho, ele está procurando maximizar sua utilidade. No entanto, para os clássicos, haveria um trade-off entre trabalho e lazer.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-do-tcdf-comentada/
    AVANTE PF!
  • A questão também se mostra incorreta pelo conceito de "desutilidade marginal do trabalho"

    Desutilidade marginal (Marginal Disutulity of Labour) é qualquer motivo que induza um homem ou grupo de homens a recusar trabalho, em vez de aceitar um salário que para eles representa uma utilidade inferior a certo limite mínimo.


  • ERRADA

    Keynes afirma que : os bens de consumo de assalariados equivalentes ao salário nominal vigente não representam a verdadeira medida da desutilidade marginal do trabalho e, assim, o segundo postulado deixa de ser válido.

    Ele se refere ao segundo postulado CLÁSSICO, a questão estaria correta se fosse substituída a teoria keynesiana pela teoria clássica.

    Espero ter ajudado.

  • A questão trata da teoria Clássica, não Keynesiana. Nesta corrente de pensamento, os trabalhadores ofertam trabalho até o ponto onde o salário real (W/P) seja igual a taxa a qual o trabalhador estiver disposto a renunciar lazer, desutilidade marginal do trabalho.

    Gabarito: Errado.


ID
1184068
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria keynesiana, julgue os próximos itens,considerando os resultados do modelo IS-LM.


A regra monetária de fixação da quantidade de moeda é preferível à fixação dos juros quando os choques negativos da economia ocorrem, majoritariamente, sobre o mercado de bens.

Alternativas
Comentários
  • Alguém?!

  • GABARITO CERTO

    SÓ DECORAR:

    Fixar a quantidade de moeda há menos choque na volatividade de IS;

    Fixar a taxa de juros há menos choque na volatividade de LM.

    Outras ajudam a responder:

    Q347635 Em comparação à situação de fixação da taxa de juros, quando o Banco Central mantém inalterada a quantidade de moeda, há menos choques reais na volatilidade da renda. (CERTO)

    Q334209 A política monetária por meio da fixação da taxa de juros é preferível à fixação da quantidade de moeda nos casos em que os choques da economia ocorrem, majoritariamente, sobre o multiplicador monetário. (CERTO)

    Q334206 Se os choques econômicos ocorrerem majoritariamente sobre a curva IS, fixar a quantidade de moeda será uma opção de política econômica melhor do que fixar a taxa de juros. (CERTO)

  • Correto!

    Lembre que no modelo IS-LM que estudamos aceitamos a suposição de que o governo altera a quantidade de moeda para atingir os juros. Ou seja, a oferta de moeda é 100% vertical e a demanda por moeda é negativamente inclinada, como no gráfico abaixo: 

    Com base no gráfico acima, nós derivamos a curva LM, que é positivamente inclinada. E aí, a LM nos dará a combinação entre taxa de juros e renda que equilibram o mercado monetário. Neste caso, a taxa de juros pode variar. Ou seja, o modelo IS-LM trabalha com a suposição que a oferta de moeda é fixa, exógena (pois não muda, daí a curva de oferta de moeda 100% vertical), enquanto que a taxa de juros varia. Por isso, temos uma LM positivamente inclinada.

    Uma alternativa, para fazer as coisas de forma diferente, seria considerar que os juros é que não mudam. Neste caso, a oferta monetária é que variaria. Neste caso, em vez de controlar a taxa de juros, o governo se preocuparia em mudar a oferta de moeda. Sempre que precisássemos fazer alguma mudança, esta se daria mudando a oferta monetária para que ela se enquadrasse na demanda por moeda. Os juros seriam fixos. E, por isso, teríamos uma LM horizontal.

    Se houvesse fixação dos juros, teríamos uma LM horizontal, já a taxa de juros simplesmente não se alteraria porque o governo mudaria a oferta de moeda para que esta se encaixasse na demanda por moeda e, assim, mantivesse os juros constantes.

    Em termos gráficos, com uma LM horizontal, deslocamentos da IS teriam muito impacto na renda. Olhe o gráfico abaixo: 

    Se os choques são positivos (deslocamento da IS para a direita), o impacto na renda é muito grande, já que a LM é horizontal.

    Já se os choques forem negativos (deslocamento da IS para a esquerda), com a LM horizontal, haveria grande queda da renda.

    Resposta: C

  • Tentando me ajudar e ajudar a quem mais ficou perdido.

    Lembre que no modelo IS-LM que estudamos aceitamos a suposição de que o governo altera a quantidade de moeda para atingir os juros. Ou seja, a oferta de moeda é 100% vertical e a demanda por moeda é negativamente inclinada, como no gráfico abaixo:

    Façam o gráfico com a IS-LM com a Curva LM totalmente vertical.

    Com base no gráfico acima, nós derivamos a curva LM, que é positivamente inclinada. E aí, a LM nos dará a combinação entre taxa de juros e renda que equilibram o mercado monetário. Neste caso, a taxa de juros pode variar. Ou seja, o modelo IS-LM trabalha com a suposição que a oferta de moeda é fixa, exógena (pois não muda, daí a curva de oferta de moeda 100% vertical), enquanto que a taxa de juros varia. Por isso, temos uma LM positivamente inclinada.

    Uma alternativa, para fazer as coisas de forma diferente, seria considerar que os juros é que não mudam. Neste caso, a oferta monetária é que variaria. Neste caso, em vez de controlar a taxa de juros, o governo se preocuparia em mudar a oferta de moeda. Sempre que precisássemos fazer alguma mudança, esta se daria mudando a oferta monetária para que ela se enquadrasse na demanda por moeda. Os juros seriam fixos. E, por isso, teríamos uma LM horizontal.

    Se houvesse fixação dos juros, teríamos uma LM horizontal, já a taxa de juros simplesmente não se alteraria porque o governo mudaria a oferta de moeda para que esta se encaixasse na demanda por moeda e, assim, mantivesse os juros constantes.

    Em termos gráficos, com uma LM horizontal, deslocamentos da IS teriam muito impacto na renda. Olhe o gráfico abaixo:

    gráfico IS-LM com Curva LM totalmente horizontal, e Duas curvas IS

    Se os choques são positivos (deslocamento da IS para a direita), o impacto na renda é muito grande, já que a LM é horizontal. Já se os choques forem negativos (deslocamento da IS para a esquerda), com a LM horizontal, haveria grande queda da renda.

    Jetro

  • Comentário objetivo:

    A regra monetária de fixação da quantidade de moeda é preferível à fixação dos juros quando os choques negativos da economia ocorrem, majoritariamente, sobre o mercado de bens. CERTO

    Fixando-se a quantidade de moeda, a curva LM se torna vertical, ou seja, configura-se a situação clássica, na qual deslocamentos da curva IS não alteram o produto de equilíbrio (pois ocorre o efeito crowding out total). Ou seja, é uma situação preferível quando há choques sobre o mercado de bens (curva IS, conforme explicado).

  • GABARITO CERTO

    SÓ DECORAR:

    Fixar a quantidade de moeda há menos choque na volatividade de IS;

    Fixar a taxa de juros há menos choque na volatividade de LM.

    Outras ajudam a responder:

    Q347635 Em comparação à situação de fixação da taxa de juros, quando o Banco Central mantém inalterada a quantidade de moeda, há menos choques reais na volatilidade da renda. (CERTO)

    Q334209 A política monetária por meio da fixação da taxa de juros é preferível à fixação da quantidade de moeda nos casos em que os choques da economia ocorrem, majoritariamente, sobre o multiplicador monetário. (CERTO)

    Q334206 Se os choques econômicos ocorrerem majoritariamente sobre a curva IS, fixar a quantidade de moeda será uma opção de política econômica melhor do que fixar a taxa de juros. (CERTO)


ID
1184071
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria keynesiana, julgue o  próximo  item, considerando os resultados do modelo IS-LM.


Se a preferência pela liquidez dos bancos comerciais é constante, modificações da regra de compulsório não alteram a renda de equilíbrio da economia.

Alternativas
Comentários
  • o negócio é que modificações no compulsório afetam a disponibilidade de R$ que os bancos têm para emprestar.

    porém, como o enunciado disse "preferência pela liquidez .... CONSTANTE", basta imaginarmos o que acontece com isso:

    se diminuem o compulsório, imaginamos que os bancos podem passar a emprestar 200 ao invés de 100... o ponto fundamental é que é possível variar!
    Mas, já que a preferência constante foi estabelecida no enunciado, então, assumimos ela como sendo verdadeira. Logo, mesmo que o compulsório permita o banco emprestar +, ele manterá o nível "constante" que ele quiser. Importante enxergar que, nesse caso, não há uma "variação" nesse valor e, portanto, a renda não sofre alteração.

    Logo, resposta correta!

    Interpretação pura essa questão!

    bons estudos!

  • (CESPE/DPU/2016) No modelo IS/LM clássico, se a economia opera com demanda por moeda infinitamente elástica, então a política monetária é ineficaz. (Gabarito: certo)

  • Liquidez dos banco comerciais pode ser medida pela quantidade de reservas bancárias. No caso de um banco que quer manter o nível de liquidez constante, se o compulsório aumentar, o banco irá diminuir as outras reservas (em moeda corrente ou voluntárias) de forma a deixar inalterada a base monetária. Não há deslocamento da LM pois a oferta de moeda permanece a mesma.


ID
1184074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria keynesiana, julgue o  próximo  item, considerando os resultados do modelo IS-LM.


A redução da propensão marginal a consumir modifica a inclinação da curva IS, tornando-a mais inclinada, com redução do multiplicador keynesiano.

Alternativas
Comentários
  • Qto maior c, maior o multiplicador keynesiano,  menor a inclinação da curva IS (ou maior a sua sensibilidade).

  • A inclinação da curva IS depende de dois fatores: 

    Portanto, quanto menor a PmgC, mais inclinada (mais vertical) será a IS.

    A PmgC também afeta o multiplicador keynesiano, que vimos na aula passada. A fórmula simplificada do multiplicador é k = 1/1-c. Portanto, se c diminuir, o k também diminui.

    Portanto, a redução da propensão marginal a consumir reduz o multiplicador keynesiano, o que torna a curva IS mais vertical.

    Resposta: C

  • Quanto maior a PmgC, menos inclinada (mais horizontal) a IS. E vice-versa.

    Portanto, quanto menor a PmgC, mais inclinada (mais vertical) será a IS.

    A PmgC também afeta o multiplicador keynesiano.. A fórmula simplificada do multiplicador é k = 1/1-c. Portanto, se c diminuir, o k também diminui.

    Portanto, a redução da propensão marginal a consumir reduz o multiplicador keynesiano, o que torna a curva IS mais vertical.


ID
1184467
Banca
CESGRANRIO
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos clássico e keynesiano diferem no que diz respeito às curvas de demanda e de oferta agregadas de determinada economia (ambas traçadas em um gráfico com o nível de produção na abscissa e o nível de preços na ordenada).

Assim, segundo o modelo

Alternativas
Comentários
  • Modelo Clássico = oferta agregada horizontal

                                   aumento da dd agregada tem efeito apenas sobre o nível de preços.

  • Não seria:

     

    Modelo Clássico = curva de oferta agregada vertical

     

    Já que a qualquer nível de preço, a produção total seria constante [Q na abscissa (eixo x) e P na ordenada (eixo y)]?

  • Modelo clássico: a oferta que determina a demanda. Um aumento da demanda, por si só, só elevaria os preços, não influenciando na quantidade OFERTADA.

  • Comentário errado do CPR Again...

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Vejamos cada uma das alternativas: 

    a)   keynesiano de preços fixos, a oferta agregada seria vertical. (ERRADO)

    • A  oferta  agregada  vertical  é  uma  característica  do  modelo  clássico.  No  modelo keynesiano de preços fixos, a oferta agregada é horizontal

    b)   keynesiano, a posição da demanda agregada dependeria apenas da oferta monetária total. (ERRADO)

    • A posição da demanda agregada dependeria da taxa de juros. Lembre-se que o componente “I” da demanda agregada depende das taxas de juros, já que quanto menores as taxas, mais gastos com investimentos as empresas teriam, deslocando a curva de demanda agregada para a direita. 

    c)   clássico, a oferta agregada seria horizontal. (ERRADO)

    • No modelo clássico, a oferta agregada é vertical. Isso acontece porque os clássicos trabalhavam  com  a  hipótese  de  pleno  emprego,  ou  seja,  tudo  que  poderia  ser produzido estaria sendo produzido, não importando o nível de preços do mercado.

    d)   clássico, a posição da demanda agregada dependeria apenas da taxa de inflação. (ERRADO)

    • No  modelo  clássico,  a  posição  da  curva  de  demanda  é  explicada  pela  teoria quantitativa da moeda (M.V=P.Y). Como preços (P) e produção (Y) são variáveis que o enunciado determina como endógenas, mudanças nesses elementos provocariam deslocamentos  ao  longo  da  curva.  A  conclusão  é  que  tanto  as  mudanças  na quantidade  de  moeda  (M),  quanto  na  velocidade  de  circulação  da  moeda  (V) provocariam deslocamentos na curva de demanda agregada.

    e)   clássico, o aumento da demanda agregada teria efeito apenas sobre o nível de preços. (CERTO)

    • Aqui está nosso gabarito! A demanda agregada poderia ser aumentada de duas formas:  aumento de  moeda ou  aumento  da  velocidade  de  circulação da  moeda. Ambas deslocariam a curva de demanda para a direita. Mas acontece que a curva de oferta é vertical e, por causa dessa característica, apenas o preço de equilíbrio irá se alterar.

     


ID
1194481
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IFB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às aplicações dos modelos keynesianos e neoclássicos de crescimento, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1194484
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IFB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No equilíbrio agregativo de curto prazo no modelo keynesiano básico, considere os seguintes dados:

A função consumo = 20 + 0,75 (Y – T); o investimento I = 15; os impostos T = 10; a importação M = 10; os gastos G = 20; e a exportação X = 25.

Com base nessas informações, qual é o valor do consumo em equilíbrio?

Alternativas
Comentários
  • Primeiro passo é calcular a renda de equilíbrio (1) e depois utilizá-la para determinar o consumo (2).

     

    (1)

    Y = C + I + G + X - M

    Y = 20 + 0.75(Y - 10) + 15 + 20 + 25 - 10

    0,25Y = 62,5

    Y = 250

     

    (2)

    C = 20 + 0.75(Y - T)

    C = 20 + 0.75(250 - 10)

    C = 200 

  • Y = C + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Yd) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1 (Y - T) + I + G + X - M

    Y = C0 + C1Y – C1T + I + G + X - M

    Y (1 – C1) = C0 – C1T + I + G + X - M

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = (1 / 1 – C1)

     

    consumo = 20 + 0,75 (Y – T)

    investimento I = 15

    impostos T = 10

    importação M = 10

    gastos G = 20

    exportação X = 25.

     

    C = 20 + 0,75 (Y – 10)

    C0 = 20

    C1 = 0,75

     

    Y = (1 / 1 – C1) (C0 – C1T + I + G + X - M)

    Y = (1 / 1 – 0,75) (20 – 0,75*10 + 15 + 20 + 25 - 10)

    Y = (1 / 0,25) (62,5)

    Y = (4) (62,5)

    Y =250

     

    C = 20 + 0,75 (Y – 10)

    C = 20 + 0,75 (250 – 10)

    C = 20 + 0,75 (240)

    C = 200 (GABARITO)


ID
1194487
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IFB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das principais contribuições de Keynes foi estabelecer que o consumo agregado é uma função crescente no nível de renda nacional (Y), simplificada na seguinte função consumo: C = a + bY. Em uma economia fechada e em equilíbrio, sendo a função consumo C = 80 + 0,5Y, o consumo em equilíbrio é igual a

Alternativas
Comentários
  • Não sei se esta questão está correta, da maneira que está formulada. Uma economia fechada e em equilíbrio ainda assim possui gastos autônomos com G e I, que influenciam a renda e, consequentemente, o consumo.

     

    Y = C + I + G

    Y = 80 + 0,5Y

    Y = 160

     

    Veja que a questão simplemente assumiu que os gastos com G e I são nulos. Pode ser nulo o gasto com G, e se for, sempre está explícito na questão. Mas não dá para ser nulo o gasto com I, afinal para onde está sendo direcionada a renda não consumida?

     

    Acredito que ninguém tenha entrado com recurso contra ela, pois o gabarito oficial consta a A como resposta. E também, provavelmente, os candidatos seguiram a conta que demostrei acima para chegar na resposta, sem muito trabalho!


ID
1196641
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Oferta Agregada nas diferentes teorias e modelos, analise as afirmativas a seguir

I. O modelo clássico representa a Oferta Agregada como vertical, com o produto no nível de pleno emprego.
II. Segundo a teoria keynesiana, a Oferta Agregada é horizontal, com os preços e salários rígidos.
III. A curva de Phillips expressa a oferta agregada com inclinação positiva, relacionando o trade-off entre inflação e desemprego.

Assinale se:

Alternativas
Comentários
  • I- Correto

     

    No modelo classico a oferta está dada e ficará em seu nível máximo. Pela lei de Say ela gerará sua própria demanda.

     

    II- Correto

     

    No modelo keynesiano os preços e salários são fixos, deixando a curva de oferta horizontal.

     

    III- Errado

     

    Não há teorias onde a curva de Phillips determine curva de oferta.

     

    Gabarito letra (c)

  • I – Correto. Caso clássico - No longo prazo a oferta tende a ser vertical, situando-se no nível de produto de pleno emprego. Ou seja, como os preços tornam-se perfeitamente flexíveis, no longo prazo a economia tende a atingir seu equilíbrio de pleno emprego, com o estoque de fatores de produção ditando o nível de produto, enquanto a demanda agregada passa a afetar basicamente o nível de preços.

    II - Correto. Caso Keynesiano – no curto prazo, com os preços e salários rígidos, a demanda agregada passa a assumir um papel central na determinação do produto e por conseguinte nas flutuações que a economia apresenta . No plano P-Y, há uma oferta agregada horizontal, a um nível de preços fixado, variando apenas o produto real.

    III – Errado. A Curva de Phillips, que procura incorporar movimentos da oferta agregada, prevendo situações em que havia movimentos conjuntos de preços e salários e produção e emprego, ou seja, um trade-off (relação inversa) entre taxas de inflação e taxas de desemprego. Como existe uma relação direta entre nível de atividade (produção) e nível de emprego, a Curva de Phillips corresponde a uma oferta agregada (que relaciona preços e produto) positivamente inclinada. Assim, aumentos de preços (inflação) estão associados a variações positivas da produção agregada e, portanto, do emprego.

    Fonte: ECONOMIA MICRO e MACRO, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos.

    Gabarito: Letra “C".

  • I. O modelo clássico representa a Oferta Agregada como vertical, com o produto no nível de pleno emprego. 

    II. Segundo a teoria keynesiana, a Oferta Agregada é horizontal, com os preços e salários rígidos. 


ID
1209397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na teoria keynesiana, julgue os itens subsequentes.

Entre os motivos para que as pessoas retenham moeda, citam-se a transação, ou seja, a necessidade de efetuar pagamentos; a precaução, decorrente da incerteza do valor monetário dos ativos; e a especulação, ocasionada pela possibilidade de eventos inesperados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, de Keynes, a moeda é uma forma que passa segurança para os agentes para que consigam enfrentar o futuro, quanto este é incerto.

    A preferência pela liquidez determina a quantidade de moeda que o público deseja reter de acordo com o valor da taxa de juros: “Isto implica que, se a taxa de juros fosse menor, isto é se a recompensa da renúncia à liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedente de moeda que ninguém estaria disposto a reter.

    Existem 4 motivos que levam a um agente demandar moeda :

    1) Motivo transação: esse esta ligado as despesas, como alugueis, contas etc... São gastos rotineiros, que tem grande previsibilidade são planejados sem maiores riscos.

    2) Motivo Precaução: quando o agente retêm alguma quantidade de moeda afim de se prevenir de algum gasto inesperado, como por exemplo uma multa, um gasto com medicamentos de uma doença inesperada.

    3) Motivo Especulação: está relacionado na incerteza sobre a taxa de juros futura. Por exemplo, agentes que agem de modo a tentar influenciar na taxa de remuneração, fato que é muito comum no mercado de capitais onde as pessoas tentam baixar o preço de uma ação em quanto um outro grupo faz o inverso, tentar valorizar suas ações.

    4) Motivo Financeiro: referisse a um gasto menos rotineiro, porém planejado, como por exemplo, a compra de bens de capital em uma indústria.

    No caso da questão os conceitos foram trocados.


  • Só para ser um pouco mais objetivo que o nosso colega abaixo

    O Cespe trocou a definição de ESPECULAÇÂO com PRECAUÇÂO

  • A questão traz corretamente os três motivos (transação, precaução e a especulação), mas troca as definições de precaução e especulação.

              Precaução seria ocasionada pela possibilidade de eventos inesperados (já que os indivíduos têm incerteza em relação ao futuro e guardam moeda para se precaver de infortúnios).

              Já a especulação seria decorrente da incerteza do valor monetário (que é o que faz um indivíduo optar por manter seu ativo moeda em uma aplicação financeira, por exemplo)

    Resposta: E

  • Entre os motivos para que as pessoas retenham moeda, citam-se a transação, ou seja, a necessidade de efetuar pagamentos; a especulação , decorrente da incerteza do valor monetário dos ativos; e a precaução, ocasionada pela possibilidade de eventos inesperados.

    Inversão dos conceitos

    GAB.ERRADO


ID
1209400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na teoria keynesiana, julgue os itens subsequentes.

Em situação de recessão ou estagnação econômica, a tentativa de uma sociedade de poupar mais pode implicar, no curto prazo, um nível menor de poupança e um montante de produto inalterado, o que configura o chamado paradoxo da poupança.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E,

    O Paradoxo da Poupança é um princípio, proposto pela primeira vez por Jonh Maynard Keynes, segundo o qual a tentativa de uma determinada sociedade para aumentar a poupança pode resultar na redução do montante que efectivamente é poupado. Por exemplo, numa situação de recessão ou de estagnação econômica, se a população aumentar a sua taxa de poupança, isso irá contribuir para o agravamento da retração do consumo, da produção e do emprego e, consequentemente da poupança.

  • O erro encontra-se em: "....a tentativa de uma sociedade de poupar mais pode implicar, no curto prazo, um nível....."  O correto seria longo prazo. Exemplo real: Japão.

    Corrijam-me se estiver errado.

  • Eu acredito que o erro está em "e um montante de produto inalterado", pois, como o colega Marcos comentou, a produção retrai, logo, o montante do produto também cai, levando a um quadro de montante de produto alterado e não inalterado, como citado no item.

  • De acordo com Tiago Tavares no livro "Moeda, Poupanças e confusão econômica", "Esta teoria tem em consideração um período de relativo curto-prazo e especifica um caso particular de procura de poupança – moeda ou liquidez".


    Assim sendo, na minha opinião, o erro esta no montante de produto inalterado....me corrijam se eu estiver equivocado

    "O deslocamento da procura das famílias de bens de consumo para bens de capital, representa um aumento da poupança desejada mas não causará nenhum paradoxo da poupança. Mas o deslocamento da procura de bens de consumo para a detenção de meios de liquidez, representa um aumento da procura de poupança desejada que causará um decréscimo do produto nacional"

  • Raphael, acho que você está errado. O erro não está em "curto prazo", mas sim em "inalterado", pois o produto é alterado (para baixo). Mesmo porque, uma poupança pode até gerar malefícios em tempos de crise no curso prazo, mas no longo prazo ela pode voltar a ter seus efeitos normais, uma vez que esse tempo pode ser o necessário para a economia se alavancar. O Paradoxo de Poupança tem basicamente dois efeitos:

    1º: Quanto mais poupar, mais seu nível de poupança é reduzido. Para visualizar, pense numa crise com alta inflação; se você poupar, perderá dinheiro, pois a subida de preços o corroerá. 

    2º: Há maior retração do PIB, pois, segundo o próprio Keynes, em tempos de crise, deve-se gastar para alavancar a Economia. Se você poupa, há retração da Economia.

    Esses artigos confirmam o que eu estou falando:

    "Diz este paradoxo que, se todas as pessoas quiserem aumentar a sua poupança, no final, a poupança diminui. As pessoas poupam uma percentagem do seu rendimento, 14% no caso português, 24MM€. Se, por exemplo, todas as pessoas quiserem aumentar a poupança para 20% do seu rendimento, os keynesianos defendem que. por causa do multiplicador, a PIB vai diminuir de tal forma que 20% do PIB contraído vai ser menor que 24MM€." http://economicofinanceiro.blogspot.com.br/2013/05/o-paradoxo-da-poupanca.html

    "Enquanto as pessoas tentam poupar mais, o que ocorre é um declínio na produção e uma poupança sem mudanças. Isto é particularmente relevante em situações de recessão ou estagnação econômica, em que a tentativa da população de poupar ou a imposição de medidas contracionistas leva não a um aumento da taxa de poupança mas a uma agravamento da retração do consumo, da produção e do emprego e, consequentemente, da própria poupança". http://eaeconomiaestupida.blogspot.com.br/2013/03/aparte-o-paradoxo-da-poupanca.html 


  • Conforme Geraldo Goes, Macroeconomia para concursos e exame da Anpec, vol. II, "o paradoxo da poupança (ou paradoxo da parcimônia) caracteriza-se por uma situação provocada pela tentativa das pessoas de poupar mais, o que pode levar tanto ao DECLÍNIO do PRODUTO quanto à AUSÊNCIA de alterações na POUPANÇA".

    Acredito que o erro está apenas na troca de poupança por produto e vice-versa, assim, o correto seria:

    Em situação de recessão ou estagnação econômica, a tentativa de uma sociedade de poupar mais pode implicar, no curto prazo, um nível menor de PRODUTO e um montante de POUPANÇA inalterado, o que configura o chamado paradoxo da poupança.

    Espero ter contribuído. Bons estudos.

  • Concordo com o colega André. Segue explicação detalhada, olhem a partir da página 19, onde é abordada o paradoxo da poupança. http://pt.slideshare.net/xleosx/economia-aula-7-a-macroeconomia-keynesiana

  •         O paradoxo da poupança (ou paradoxo da parcimônia) é uma situação em que os consumidores poupam mais, mas isso reduz a renda, fazendo com que a poupança diminua.

              Veja, então, que, no fim das contas, a poupança permanece inalterada, mas o nível de produto (renda) diminuiu (vimos na aula sobre contas nacionais que renda = produto). Dessa forma, o nível de produto é sim alterado, diferente do que afirma a questão)

    Resposta: E


ID
1248598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão da escolha em situação de escassez, abordada pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados e os problemas macroeconômicos são temas relevantes para a ciência econômica. A esse respeito, julgue o item a seguir.

Quando ocorre, simultaneamente, aumento dos impostos e das importações, o multiplicador keynesiano se eleva, contribuindo, assim, para a expansão do nível de equilíbrio do produto.

Alternativas
Comentários
  • Impostos e importações reduzem o nível de produto de equilíbrio, e não o contrário.

  • RESOLUÇÃO:

              Errado!

              O que afeta o multiplicador são as propensões marginais a consumir, a tributar, a importar...

              A simples alteração dos valores importados ou tributados não nos diz nada sobre as propensões.

              De qualquer forma, se supuséssemos que as propensões a tributar e a importar subiram, então haveria queda do multiplicador keynesiano e não o contrário, já que a tributação e as importações reduzem a renda de equilíbrio.

    Resposta: E

  • Quanto maiores os impostos e as importações, menores os investimentos em produção e a renda, o que reduz o quantificador.

  • m = 1 / 1 - c + ct + m

    Aumentar imposto e importação, reduz o multiplicador keynesiano

  • Tributos e Importações são vazamentos de renda e, portanto, contribuem para redução do nível de renda / produto da economia.

  • Há dois erros: um conceitual e outro algébrico.

    1. os multiplicadores de gasto, de tributaçao e de importaçoes trabalha com propensoes marginais a consumir (c), tributar (t) e importar (m), respectivamente. Nesse sentido, aumentos em montantes de T ou M nao alteram os multiplicadores, apenas suas as propensoes marginais.
    2. Aumento da tributaçao e das importaçoes têm relaçao inversamente proporcional ao resultado do produto. Além disso, suas propensoes marginais também sao inversas aos seus respectivos multiplicadores:

    Gasto

    kA= 1 / (1-c+ct+m)

    Importaçoes

    kM= -1/ (1-c+ct+m)

    Tributaçao

    kT= -c / (1-c+ct+m)

    Em qualquer dos multiplicadores, um aumento nos global dos denominadores ou nas parcelas positivas (m e t) acarretará diminuiçao de k.


ID
1257421
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Lopes & Rosseti (2009), no modelo keynesiano tipo Hicks-Hansen, dada a existência de uma oferta flexível de fatores de produção, um aumento da oferta monetária sem alteração nas expectativas empresariais provoca:

Alternativas

ID
1257472
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo Lopes & Rosseti (2009), o modelo de Baumol modificou a versão keynesiana da demanda de moeda para transações, ao afirmar que

Alternativas

ID
1257487
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Sachs & Larrain (2006), no modelo Keynesiano básico, quando a economia sofre o impacto de uma revolução tecnológica, qual dos efeitos abaixo se verifica sobre a Curva de Oferta Agregada?

Alternativas

ID
1257523
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pelo Princípio da Demanda Efetiva, como a oferta agregada é constante a curto prazo, as alterações do nível de emprego e de renda dependem apenas da demanda agregada. Tal princípio inverte um dos principais postulados da Teoria Clássica, denominado:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Say: “Toda oferta cria sua própria procura(demanda)”

    Mais precisamente, a “lei de Say” nos diz que qualquer que seja o nível de produto, a renda criada no

    curso do processo produtivo conduzirá a uma quantia igual de despesa, suficiente então, para comprar

    os bens e serviços produzidos. Deste modo, a “lei de Say” nega que o desemprego involuntário possa ser

    causado por uma insuficiência de demanda agregada. Com isso, a “lei de Say” assegura a igualdade entre a

    demanda agregada e a oferta agregada, pois qualquer aumento no produto cria igual aumento na despesa,

    que elimina do mercado o excesso de oferta, garantindo o funcionamento da economia no ponto de pleno

    emprego.

    Marinha, BRASIL.


ID
1268365
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A condição de equilíbrio da renda é oferta agregada igual a demanda agregada (OA = DA). Considerando que o nível de renda de equilíbrio de uma economia é Ye = 500 e que a propensão marginal a consumir b = 0,8, o nível mínimo de consumo dessa economia é

Alternativas
Comentários
  • a questão ficaria melhor colocando a palavra "consumo autônomo" no lugar de mínimo de consumo, a fórmula é a seguinte: Yeq = C + by

    Yeq = C + 0,8Y
    Y ​- 0,8Y = C
    0,2Y = C
    0,2(Yeq) = C agora coloco o valor do nível de renda multiplicando o resultado da subtração de Y
    0,2 x 500 = C
    100 = C 


ID
1308085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

Os meios de pagamentos ampliados (M2) correspondem à soma dos meios de pagamentos restritos (M1) com os depósitos especiais remunerados, depósitos de poupança e títulos emitidos por instituições depositárias.

Alternativas
Comentários
  •  O conceito de meios de pagamento ampliados "Inclui moeda legal e quase-moeda, correspondendo aos instrumentos de elevada liquidez, em sentido amplo. O M2 corresponde ao M1 mais as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito."

    Fonte: https://www.fundacaoitaipu.com.br/pefp/dicionario-financeiro/m

    • M2 = M1 + depósitos a prazo (depósitos para investimentos, depósitos de poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo) + títulos do governo em poder do público.

  • Correto! Questão meio decoreba, então, não temos muito o que acrescentar, além de dar uma revisada nos demais conceitos: 


ID
1308088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

Com a adoção de uma política monetária contracionista, reduz-se a taxa de juros e aumenta-se o volume real de moeda, deslocando-se a curva LM para a direita e para cima, contudo, sem gerar efeitos na curva de demanda agregada.

Alternativas
Comentários
  • PM contracionista = desloca-se a curva LM para a esquerda. Além disso, há um aumento da taxa de juros.

    bons estudos!

  • A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos maioritariamente no setor privado. Essa política é adaptada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos.

    Ao contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor privado. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura agregada e, consequentemente, o nível de preços. 

  • Esses são efeitos da política monetária EXPANSIONISTA.

    Mas, no caso de uma política monetária expansionista, o deslocamento da LM é para direita e para baixo:

  • Questão Errada. Não tem como a Curva LM se movimentar para Direita e para Cima.

    A Curva LM ou se movimenta para DIREITA e para BAIXO (Política Monetária Expansionista) ou então se desloca para ESQUERDA e para CIMA (Política Monetária Restritiva).

    As demais características descritas no item descrevem o comportamento da Política Monetária Expansionista (e não a Contracionista). É com política monetária expansionista (como a compra de títulos público pelo Governo), que o Governo aumentará a Oferta Monetária, deslocando a Curva LM para baixo e para direita.

  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: Com a adoção de uma política monetária contracionista, AUMENTA-SE a taxa de juros e DIMINUI-SE o volume real de moeda, deslocando-se a curva LM para a ESQUERDA e para CIMA, gerando efeitos na curva de demanda agregada.


ID
1308094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

O governo tem como funções a busca da adequada alocação de bens públicos e a promoção de distribuição de renda equitativa, de forma que a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado.

Alternativas
Comentários
  • As funções do governo são: alocativa, distributiva e estabilizadora. 

  • Questão phoda... apesar de as funções do governo serem alocativa, distribuitiva e estabilizadora, que na verdade são intervenções via orçamento público, as teorias economicas defendem cada vez mais que o governo intervenha menos na economia...

  • Me perdoem se eu estiver errado, marquei a questão como errada pq desconfiei, mas ao meu ver a questão esta certa, desde já peço perdão se eu estiver errado...

  • O enunciado fala que devem ser considerados os postulados keynesianos, defensor da intervenção do estado na economia, e portanto a questão está realmente errada.
  • Falso.

    Estabilidade e crescimento econômico podem ser, eventualmente, alcançados no longo prazo por intermédio do livre mercado, mas isso não é verdadeiro no curto prazo, onde imperam as oscilações econômicas. É justamente para equalizar essas oscilações que se admite a intervenção estatal no curto prazo, a fim de corrigir o rumo da economia, inclusive dando suporte para que se alcance o equilíbrio no longo prazo. Keynes provou isso no crash de 1929, oportunidade na qual se demonstrou a incapacidade de o mercado resolver questões vitais à economia no curto e, inclusive, no longo prazo.

    • Keynesianismo surgiu na década de 30 do séc. XX e recebe esse nome por ter sido elaborado pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Sua teoria econômica foi exposta na obra “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, publicada em 1936.
    • A doutrina Keynesiana ficou conhecida como uma “revisão da teoria liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse necessário, afim de evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego.
    • Daí o erro da questão ao aduzir que a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado ( Falso). Essa ideia aproximasse do Liberalismo ( Teoria que faz oposição ao Keynianismo).
    • Enquanto o liberalismo defende o Estado mínimo, reduzindo a participação do Estado como ator econômico. O keynianismo propõe exatamente o contrário. Ampliação da participação do Estado coo regulador econômico, tentando corrigir a inlfação, injetando dinheiro público através de auxílios aos mais vulneráveis, aumentando o consumo das pessoas que estão à margem do capitalismo, gerando mais tributos, mais receitas, incentivando o crescimento interno, gerando empregos , através de uma ação Estatal com o fomento de políticas públicas.
    • Liberalismo - Bolsonaro.
    • Keynesianismo - Ciro Gomes.

  • "a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado" - ERRADO

    O fato de o mercado não alcançar a estabilidade por si, que o governo deve atuar também na função estabilizadora.

    Fonte: Material Estratégia


ID
1308097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

Na teoria geral do emprego, Keynes refuta a noção de pleno emprego ao admitir que os salários nominais são rígidos e o desemprego é involuntário o que, dado um baixo nível de demanda agregada, pode levar à recessão econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO


    De acordo com a teoria neoclássica, todos os preços, incluindo os salários, seriam flexíveis, de modo que reduções de demanda seriam seguidas por quedas sucessivas dos preços que manteriam o mercado equilibrado. A teoria keynesiana, por outro lado, ao supor rigidez dos salários nominais, admitiu que as reduções de preços em virtude da queda da demanda agregada poderia inviabilizar a produção (deflação).

  • O argumento central de A Teoria Geral é que o nível de emprego é determinado não pelos preços do trabalho como na , mas pelos gastos em dinheiro (). Ele argumenta que é errado assumir que mercados  irão, no longo prazo, levar ao pleno emprego ou que o pleno emprego é o estado de equilíbrio natural de uma economia monetária. Pelo contrário, sub-emprego e sub-investimento são provavelmente um estado natural a menos que medidas ativas sejam tomadas. Uma implicação de A Grande Teoria é que a falta de  não é o problema fundamental e que medidas para reduzir o desemprego pelo corte de salários não são apenas insensíveis mas também ineficazes.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda

  • Acredito que a resposta esteja errada. Até onde sei, a teoria da rigidez salarial é proposta pelos economistas Novos-Keynesianos. Keynes acreditava que a economia poderia se equilibrar em nível abaixo do pleno emprego, mas não por conta da rigidez salarial (na verdade, ele até assumia que os salários eram flexíveis), mas pela insuficiência da demanda agregadaa. Essa insuficiência era resultado dos baixos níveis de investimento, já que na teoria Keynes assumia o consumo uma constante, ocasionados pelo baixo retorno do capital e das incertezas em relação ao futuro econômico (o que levou a elaboração da Teoria da preferêcia pela liquidez).


ID
1336177
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assuma que o modelo keynesiano simples seja válido. A função consumo: C = C0 + c ( Y - T )

em que C0 é o consumo de subsistência (exógena), c é a propensão marginal a consumir, Y é a renda e T é o total de tributos arrecadados, cuja função é dada por:

T = tY

em que, t é a alíquota de impostos. A função gasto do governo é dada por:

G = G0

ou seja, o gasto é exógeno. O investimento também é exógeno e dado por:

I = I0

Supondo que C0 = 1, G0 = 2, I0= 3, c = 0,5,t = 0,2

O nível de renda de equilíbrio é igual a

Alternativas
Comentários
  • y=C+I+G=Co+c(y-ty)+Io+Go=1+0,5(y-0,2y)+3+2 => 0,6y=6 =>y=10

     

    Gabarito oficial letra (c)

  • >>> Pressupostos:

     

    Yd = Y – T

    T = t0 + t1Y

    C = c0 + c1 (Yd) = c0 + c1 (Y - T) = c0 + c1 (Y – t0 – t1Y) = c0 + c1Y – c1t0 – c1t1Y

    I = i0 + i1Y

    G = G

    X = X

    M = m0 + m1Y

     

    Yd = C + S

    Yd = c0 + c1 (Yd) + S

    S = Yd – c0 – c1Yd

    S = – c0 + (1 – c1)Yd

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    >>> Fórmula:

     

    Y = (C) + I + G + X - M

    Y = (c0 + c1Y – c1t0 – c1t1Y) + (i0 + i1Y) + G + X – m0 – m1Y

    Y (1 – c1 + c1t – i1 + m1) = c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0

    Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)}

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    >>> Resolução:

    Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,5 + 0,5*0,2 – 0 + 0)} (1 – 0,5*0 + 3 + 2 + 0 – 0)

    Y = {1 / (0,6)} (1 + 3 + 2)

    Y = {1,667} (6)

    Y = 10

  • Nós poderíamos, claro, soma os valores de cada componente na equação da demanda agregada.

    Mas note que ela nos leva simplesmente a uma situação em que o multiplicador keynesiano multiplicado pelo total dos gastos autônomos (exógenos) é igual à renda.

    Ou seja, somando os gastos autônomos Co, Go e Io, temos:

    1 + 2 + 3 = 6

    Logo, o total do gasto autônomo é 6.

    Esse total multiplicado pelo multiplicador dos gastos (k) nos leva a renda de equilíbrio.

    E o multiplicador para uma economia fechada é dado por

    k =11-c+ct

    Nessa expressão, “c” é a propensão marginal a consumir e “t” é a alíquota tributária sobre a renda.

    Substituindo os valores, temos:

    k =11-0,5+0,5*0,2

    k =11-0,5+0,1

    k =10,6

    k =1,66667

    O produto entre “k” e o total dos gastos autônomos nos fornece a renda:

    Y = k*Ao

    Y = 1,6667*6

    Y = 10

    Resposta: C


ID
1336186
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos componentes do Balanço de Pagamentos (BP), afirma-se que:

I. A poupança externa positiva é definida como o déficit do Balanço em Transações Correntes.

II. A transferência líquida de recursos ao exterior menos a renda líquida enviada ao exterior corresponde ao saldo do Balanço em Transações Correntes.

III. A Conta de Rendas inclui salários, aluguéis e renda de investimentos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O balanço de RENDAS registra as receitas e pagamentos associados às rendas do trabalho e do capital, em transações entre residentes e não residentes (salários, rendas de investimentos)

    Balanço de SERVIÇOS O balanço de serviços registra as receitas e pagamentos relativos à prestação de serviços, em transações entre residentes e não residentes (aluguéis)

  • I- Certo

     

    Tudo que eu fico devendo pelas minhas trasações correntes está sendo financiado pela poupança externa.

     

    II- Certo

     

    •Transferência Líquida de Recursos ao Exterior: saldo das exportações e importações de bens e serviços não-fatores. •Renda Líquida Enviada ao Exterior: é o saldo dos serviços fatores mais as transferências unilaterais. •TC = TLRE - RLEE

     

    III- Errado

     

    Investimento entra na conta financeira.

     

    Gabarito letra (a).

  • Aluguéis está contido na balança de serviços.

  • I. A poupança externa positiva é definida como o déficit do Balanço em Transações Correntes. 

    II. A transferência líquida de recursos ao exterior menos a renda líquida enviada ao exterior corresponde ao saldo do Balanço em Transações Correntes.