SóProvas


ID
1486456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A presença de singularidade nos condutos sob pressão resulta em decaimento local da linha de energia, o que gera perda irrecuperável de energia, ao passo que, nos condutos livres, o líquido ganha a energia necessária para transpor a singularidade, havendo uma compensação exatamente igual à perda da energia correspondente.

Alternativas
Comentários
  • correto!

     

    num conduto sobre pressão há perda de carga contínua e há a perda de caga localizada, essas perdas de carga farão o escoamento perder energia. Já no escoamento de conduto livre, a fluido vai adquirindo energia a partir de sua queda com uma dada declividade, observemos que, num conduto livre, há a conservação de energia mecânica! Inicialmente temos uma altura e posteriormente teremos energia cinética

     

    :)

  • É muito leviano afirmar que em conduto livre o líquido ganha a energia exatamente igual à perda da energia correspondente para transpor uma singularidade. 

     

    Caso 1. Se a energia ganha for menor, o líquido antes do ganho tinha velocidade superior à após a singularidade;

    Caso 2. Se a energia ganha for igual, o líquido antes do ganho terá a mesma velocidade do que após;

    Caso 3. Se a energia ganha for maior, o líquido antes do ganho terá velocidade inferior do que após.

     

    Não há como se afirmar que todos os casos de singularidade são o caso 2.

    Uma maneira muito fácil de desmentir a assertiva da questão é colocando duas singularidades adjacentes, de forma que entre elas não há ganho potencial, somente perda cinética. Caso 1.

    Outra maneira de desmentir é considerar uma linha de privadas ligadas a um ramal de descarga. Ao acumular - em uma singularidade (caixa sifonada, TE, ou outro) - pontos que recebam a contribuição de outras privadas, a velocidade do escoamento será maior pelo simples aumento da vazão em mesmo diâmetro, contanto que o raio hidráulico assim permita. Caso 3.

  • que porra é essa

  • 1)      Segundo Porto em “Hidráulica Básica”, subtópico 13.4: Existe uma diferenciação fundamental entre perda de carga localizada em um escoamento em conduto forçado e em conduto livre.

    2)      Nos condutos forçados, a existência de uma singularidade qualquer provoca um decaimento local da linha de energia de maneira definitiva e esta perda de energia é irrecuperável.

    3)      No conduto livre, existe um mecanismo de compensação entre ganho e perda de energia, que é possível graças a deformabilidade da superfície livre, o que não ocorre nos escoamentos a pressão.

    a)      Assim, a existência de uma singularidade, por exemplo, uma comporta de fundo, cria curvas de remanso a montante e a jusante, de modo que a montante da comporta o líquido ganha a energia necessária para transpor a singularidade, havendo uma compensação exata entre o ganho de energia e a perda correspondente.

    Desta maneira, a presença da comporta eleva o nível d’água a montante, e este acréscimo energético será gasto no trecho torrencial e principalmente no ressalto, de modo que a jusante do ressalto o escoamento retorna ao mesmo nível de energia original.

  • Faz sentido...

    Mas como as estrutura de dissipação de energia se enquadram nisso?