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Prova CESPE / CEBRASPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Engenharia


ID
1468486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

Alternativas
Comentários
  • GAB-CORRETO


    Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal,

    No envelope, deve constar do endereçamento:

    Ao Senhor

    Fulano de Tal

    Rua ABC, nº 123

    12345-000 - Natal. RN


  • Não entendi

  • Não entendi...
    Vossa senhoria = particular de quem se fala.
    Sua senhoria = particular com quem se fala.

    Logo a questão deveria estar errada, não?

  • Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

    A questão pergunta se seria mantida a correção. Informo ( VTDI ) informo algo a alguém ou alguém de algo. informo a alguém ( a vossa senhoria ) de/sobre/ algo da reunião que será promovida para tratar de convênios...logo seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem mesmo inserindo o termo '' a Vossa Senhoria " logo após a forma verbal informo


  • É o contrário, Gabriela:


    Vossa senhoria = com quem se fala. (É o pronome de tratamento)


    Abraço

  • Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. Notem que o memorando é do controlador geral do estado para José (provavelmente deve ser o chefe do setor), comunicando da ida dos servidores deste departamento à reunião com o diretor.

    Vossa excelência = altas altoridades


    GAB CERTO

  • No Memorando a Identificação do signatário não se dá pelo uso do cargo ocupado? Sendo assim o texto base apresenta erro e não esta de acordo com as normas do manual de Redação da Presidencia da República.

  • O enunciado informa que "seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo"".

    O uso do complemento citado estaria relacionado à regência do verbo "informar": informa algo a alguém.

    Desta forma, não há problema em usar o pronome de tratamento, pois o objeto direto é "será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão". O objeto indireto é "Vossa Senhoria".


    A resposta é correta. 

  • Cuidado Juliana! Se atenha ao comando da questão, ela não pede para vc analisar isso! 

    Vc está corretíssima, mas a questão não quer saber o que vc afirma, ela apenas quer que vc analise se "Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”." 

  • E isso aí COLEGA TAIS K. Tem váaaaaaaaarias questões CESPE que especifica o que quer, independentemente se o texto no todo tem erro... Fik Dik

    Ah, no mesmo concurso teve uma questão sobre isso: "Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André."

  • Vale lembrar que memorando não possui vocativo mas pode ser usado pronome de tratamento, conforme apresentado nessa questão.

  • Existe crase nesse caso?

  • Civio Couto, não pode usar crase antes de pronome de tratamento. Só há a exceção de usar antes de Senhora, Senhorita e Dona.

  • Juliana, cada macaco no seu galho. Nesta questao, o cespe so perguntou sobre o emprego do OI do verbo informo e da adequacao do pronome de tratamento Vossa Senhoria ao vocativo Senhor. O que esta de todo correto.


    Veja que, na mesma prova, o cespe questionou justamente sobre o tratamento pelo cargo:

    Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André.

    Gabarito: certo

    Dica: guarde o conhecimento extra para o momento em que ele for requisitado.

  • Entendo que se o enunciado indicasse algo referente a concisão, o item estaria errrado. 

  • eu acho que a questão estaria errada pois, a palavra informo dá a entender impessoalidade no texto

  • E a  data está centralizada!

  • Boa noite pessoal.

    A identificação do Destinatário é pelo cargo, certo? e não pelo seu nome. Marquei Errado por esse motivo!

  • Certo.

    O princípio da impessoalidade só será ferido se o documento tiver que ser redigido obrigatoriamente em 3° pessoa.

  • Eu penso que a inserção de Vossa Senhoria seria uma redundância desnecessária...

  • 1.  Informo A VOSSA SENHORIA que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.

    NÃO ACRESCENTA E NEM DIMINUI NADA....

  • NESTE CASO A QUESTÃO ESTÁ CERTA 

      Controlador-Geral do Estado : Remetente  1ª PESSOA

       Sr. José Alves André: Destinatário             2ª PESSOA 

    O EMPREGO DO VOSSA SENHORIA NO CORPO DO TEXTO JUSTIFICASSE (VOSSA=VOCÊ)


  • Entendi esse complemento como se fosse um complemento nominal e errei.

  • No memorando não é só o cargo que se coloca, não? Alguém pode me tirar essa dúvida? E no caso do local, não vai ter ou não é obrigatório?

  • TMM, realmente, no memorando, coloca-se somente o cargo e não há o local antes da data.

  • Vossa Senhoria é a forma de tratamento usado para para os casos onde não se usa: Vossa Excelência, V. Magnificência, V. Santidade, V.Eminencia, V. Reverencia ou V. Reverendíssima. 

  • este "a" n deveria estar com crase?

  • IINFORMO =  VTDI + OD e OI. NO EASY WAY OUT.

  • caramba o povin q fala difícil.... alguns explicam de forma rápida e objetiva... Informo a Vossa Senhora que, ....

    INFORMO = VTDI

    easy

  • Sabrina Xavier, o a não tem crase porque o artigo não pode vir precedido de pronome de tratamento, salvo em: Senhor (a), Senhorita, Madame e Dama.

  • ao meu ver, devemos observar o enuciado da questão, que faz a seguinte endagação : Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

    RESUMO:

    Ao lermos, temos a certeza de que o Sr. José Alves André é um servidor daquele orgão, e pelo Manual de Redação da Presidência da República os servidores estão inseridos como Vossa Senhoria.

    e somente... 

    pessoas deixando comentários que não tem nem uma coerência com o assunto , que é de pronomes de tratamento. Se fosse crase o enuciado da questão argumentava algo sobre. 

  • Li "Vossa excelência" kkk  ô falta de atençããããooooo ;@

  • Agora virou putaria no CESPE

    vamos redigir memorandos na 1º p. s.que vai estar adequado a linguagem


ID
1468489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André.

Alternativas
Comentários
  • GAB-CORRETO


    Forma e Estrutura do Memorando

    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Sendo assim, o texto deveria ter mencionado o cargo ocupado pelo José Alves André!!

    Exemplos:

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração

    Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Memorando; Ofício; 

    Quanto à forma, ofício e memorando seguem o modelo do padrão ofício; entretanto, no ofício, emprega-se o vocativo, que invoca o destinatário; no memorando, consta apenas o destinatário, que deve ser identificado pelo cargo.

    GABARITO: CERTA.


  • A questão informa que "para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André".

    No Manual de Redação Oficial consta que "quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
    Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração, Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos".
    A resposta é correta. 
  • Gabarito CORRETO.

    3.4. (Manual de redação PR)

    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário
    deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
    Exemplos:
    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
    Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • Peculiaridades do MEMORANDO:


    1. entre unidades administrativas de um mesmo órgão

    2. Destinatário é indicado pelo cargo que o destinatário ocupa

    3. Vocativo é dispensado

    4. Despachos devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

  • Certo.

    No Memorando, há três simplificações em relação ao ofício:

    - não se usa local, apenas "em"

    - endereçamento = Senhor + Cargo

    - não há vocativo

  • CERTO
    MemoRando - Mesmo orgão ( interno) e o destinatário deve ser chamado pelo caRgo que ocupa . ex : Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração.


    SÓ PARE DE ESTUDAR QUANDO VOCÊ ESTIVER NA VAGA DOS SEUS SONHOS!!
  • so por curiosidade o outro fato que torna o Memorando da questao incorreto e o fato da data estar no centro e nao alinhada a direita como manda o manual de redação oficial.

    No caso eu so estou me referindo da forma como o memorando esta exposto e nao da abordagem da questao em relacao a ele. 
  • O memorando é usado pra comunicar com pessoa de mesmo órgão (comunicação interna). Nesse caso o destinatário será chamado pelo cargo que ocupa

    CERTO

  • OS DOCUMENTOS DO PADRÃO OFÍCIO SÃO TRÊS : ofício,memorando e aviso.

    É PADRÃO O NOME E O CARGO NESSES MODELOS.NO CASO DO MEMORANDO APENAS O CARGO.
  • Além de alinhar a direita o local e data

  • como eu amo essa matéria ^^ ( afe)!

  • Quanto aos destinatários:

     

    OFÍCIO: CARGO, NOME E ENDEREÇO;

    AVISO: CARGO E NOME;

    MEMORANDO: CARGO.

  • questão boa...

  • Gabarito Certo.

    O memorando deve conter; o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

  • RESUMO:

    Destinatário

     

    Memorando - Cargo

    Aviso - Nome + Cargo

    Ofício - Nome + Cargo + Endereço

  • GABARITO CERTO

     

    Pelo memorando ser uma comunicação eminentemente interna, o destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

     

     

    bons estudos

  • CERTO

     


    MemoRando - Mesmo orgão ( interno) e o destinatário deve ser chamado pelo caRgo que ocupa . ex :

     

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração.


ID
1468492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

No parágrafo introdutório, exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — “Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Informo que”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue
    a forma direta;

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - página 11

  • O adequado é sempre -  3º pessoa do singular ou plural e sempre Impessoal.

  • Sem frescurinha na Redação Oficial, sempre com a maior concisão e clareza possível. 

  • A questão informa que "no parágrafo introdutório, exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — “Cumpre-me informar que", por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Informo que"".

    No Manual de Redação Oficial consta a seguinte informação: "introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de", “Tenho o prazer de", “Cumpre-me informar que", empregue a forma direta". 

    Esta informação consta na página 12, "Partes do documento no Padrão Ofício". Desta forma, o termo "Cumpre-me informar" não pode substituir o trecho "Informo que".

    A resposta é INCORRETA.
  • Em cumprimento ao Princípio da Concisão/Objetividade, o Texto Oficial deve manter a economia linguística, isto é, apresentar o máximo de informação com o mínimo de palavras;

    ========================================================================

    "Informo que" = Conciso

    "Cumpre-me informar que" = menos Conciso 

  • Gente o principal erro da questão está em informar que deve-se empregar POLIDEZ no texto que significa cortesia:

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, de forma alguma se devem empregar expressões polidas ou de cortesia, do tipo “É com muito prazer...”, “É um grande orgulho lhe dirigir a palavra”, “São votos de grande estima...”, “Cumpre-me informar que”.
    Na mensagem deve ser privilegiado o conteúdo, cortando-se qualquer tratamento pomposo, a chamada “rasgação de seda”.
    http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/redacao-oficial-na-cgepi
  • Errado.

    Um dos princípios que regulam a RO é o da concisão. Ou seja, o texto deverá ser preciso, sucinto e objetivo.

  • A expressão "cumpre-me informar" é terminantemente proibida pelo Manual de Redação Oficial da Presidência da República.

  • Mega falso! A impessoalidade é imprescindível.  

  • kkk. Anderson Maria, gostei do "rasgação de seda"

  • Segundo o MRPR:


     e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:


      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;


      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


      – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

  • Banca: CESPE Órgão: TCE-PA - 2016

    A partir do memorando hipotético apresentado, julgue o item que se segue com base nas normas do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

    O texto ficaria mais conciso, atendendo-se às normas constantes no MRPR quanto às características da redação oficial, caso se substituísse o trecho "Cumpre-me informar que" por "Informo que". -> C

  • GABARITO: ERRADO

     

    Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue
    a forma direta;
     

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - página 11


ID
1468495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Como o memorando é uma forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • GAB-ERRADO


    Partes do documento no Padrão Ofício


    O aviso, o ofício e o memorando DEVEM conter as seguintes partes:

    a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

    Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME


  • A questão erra ao falar "é facultativo", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal
    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; O Padrão Ofício; Partes do documento no Padrão Ofício; Diagramação; Aviso e Ofício; Memorando; Exposição de Motivos; Correspondência Oficial; 

    Documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão, que deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento com o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite.

    GABARITO: CERTA.

  • O enunciado informa que "como o memorando é uma forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo".

    Na verdade, a sigla do órgão expedidor é característica de documento, conforme informa o Manual de Redação Oficial: "a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede". Faz parte do Padrão Ofício. O emprego, então, não pode ser facultativo.

    A resposta é incorreta. 

  • Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário

    deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

  • Errado.

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter o tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. 

    Vale lembrar que como o memorando é utilizado para comunicação interna, tornando-se um catalizador, não é necessário colocar o lugar ao lado direito, como é preciso no Ofício, por exemplo. 

  • Gabarito ERRADA

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede


  • Errado. O que é facultativo é o ano, visto que a DATA e LOCAL deverá constar na linha de baixo recuado a direita.

    BONS ESTUDOS.

     

  • Nas comunicações que seguem o padrão ofício é obrigatório o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente

  • A sigla do órgão expedidor é característica de documento, conforme informa o Manual de Redação Oficial: "a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede". Faz parte do Padrão Ofício. O emprego, então, não pode ser facultativo.

     

    Comentado pela prof. do QC

  • Exato, faz parte do documento!

  • não é facultativo!

  • Gabarito Errado.

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes: a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: Exemplos: Mem. 123/2002-MF      Aviso 123/2002-SG Of.     123/2002-MME 

  • Mem. 123/2002-MF

     

    Mem. 123/2002-MF

     

    Of. 123/2002-MME


ID
1468498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao desenvolvimento funcional e ao âmbito de atuação do auditor governamental lotado na Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE/PI), julgue o item que se segue.

Para a progressão na carreira e para a promoção no cargo de auditor governamental do estado do Piauí, a norma vigente exige que o ato exarado para deferimento do desenvolvimento funcional do postulante seja precedido de arguição e de qualificação do momento da movimentação de referência.

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo Único Toda a movimentação relativa ao desenvolvimento funcional do servidor será motivada por escrito pelo Controlador-Geral do Estado, sob pena de nulidade.


ID
1468501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com relação ao desenvolvimento funcional e ao âmbito de atuação do auditor governamental lotado na Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE/PI), julgue o item que se segue.

É vedado ao auditor governamental do estado do Piauí representar a CGE/PI em órgão da administração pública estadual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado, auditor pode, desde que tal atribuição seja delegada pelo conselheiro chefe\ presidente do TCE\PI.


  • Respondi certo mas fiquei com uma dúvida. No caso, o "representar" seria na semântica de "ir em nome" da CGE/PI ou no sentido de "abrir processo contra" o órgão?


ID
1468504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Caso esteja estruturado formalmente, o controle interno de uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. Nessa representação, as categorias de objetivos relacionam-se indiretamente com os componentes, em que pese estarem no mesmo plano; diferentemente da estrutura organizacional, que está em outra dimensão.

Alternativas
Comentários
  • A questão se refere a estrutura integrada COSO I. O erro da questão está em afirmar que as categorias de objetivos estão no mesmo plano. A estrutura do COSO é montada em forma de cubo que se dividem em 3 dimensões: Categorias de Objetivos, Componentes e Estrutura Organizacional.
  • Excelente Elton. Obrigado!!!

  • Segundo a estrutura integrada COSO I, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um cubo tridimensional:

    - as 3 categorias de objetivos (operacional, divulgação e conformidade) representadas pelas colunas;

    - os 5 componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação & comunicação, e atividades de monitoramento) representados pelas linhas; e

    - a estrutura organizacional (nível de entidade, divisão, unidade operacional, função) representada na 3ª dimensão.

  • http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf

  •  

    Segundo a estrutura integrada COSO, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um Cubo Tridimensional: Categoria de Objetivos, Componentes, Estrutura Organizacional.

    Categorias de objetivos do Controle Interno: Operacional, Divulgação e Conformidade, representadas pelas COLUNAS.

    Operacional: esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    Divulgação: esses objetivos relacionam-se a divulgações: Financeiras e Não Financeiras, Internas e Externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    Conformidade: esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita.

    O processo de controle interno é constituído de CINCO elementos ou componentes, que estão inter-relacionados entre si, e presentes em todo o controle interno: Ambiente de Controle, Avaliação e Gerenciamento dos Riscos,

    Atividade de Controle, Informação e Comunicação, Monitoramento, representados pelas LINHAS;

    Estrutura Organizacional: Nível de Entidade, Divisão, Unidade Operacional, Função, representada na 3ª DIMENSÃO.

  • Existe um relacionamento direto entre os objetivos que uma organização se empenha em alcançar e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que representam aquilo que é necessário para o seu alcance.

     

    file:///D:/AUDITORIA%20-%20TCU%202018/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), existe um relacionamento direto entre os objetivos, que uma organização empenha-se em alcançar, e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que representam aquilo que é necessário para o seu alcance. Esse relacionamento é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo.

     

    Portanto, item errado, devido às categorias de objetivos se relacionam diretamente com os componentes, em que pese estarem em planos diferentes (relacionamento é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo).

  • Caso esteja estruturado formalmente, o controle interno de uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. Nessa representação, as categorias de objetivos relacionam-se indiretamente (1) com os componentes, em que pese estarem no mesmo plano (2); diferentemente da estrutura organizacional, que está em outra dimensão.


    Erro 1: a relação é direta. Citando como exemplo o COSO I, eles simplesmente dividiram o controle interno em 3 dimensões:


    1ª Tipos de Objetivos (Operações, Relatório e Conformidade);

    2ª Estrutura Organizacional (Subsidiária, Unidade de Negócio, Divisão e Níveis de Organização);

    3ª Componentes (Ambiente de Controle, Análise de Riscos, Atividades de Controle, Informação e Comunicação, Monitoração);


    Erro 2: se fosse pra estar num mesmo plano, o desenho seria um retângulo e não um cubo. São 3 planos diferentes que formam o diabo desse cubo (cada uma das categorias que eu citei acima significa 1 plano).



  • conseguiram achar o erro da questão? As categorias de objetivos e de componentes estão em dimensões diferentes (1ª dimensão e 3ª dimensão, respectivamente), assim como a da estrutura organizacional (2ª dimensão), formando um cubo tridimensional. Observem que a questão afirma que os objetivos e componentes estão no mesmo plano, tornando errada a questão.

     Gabarito: ERRADO.

  • Opa, opa! De fato, o controle interno da uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. No entanto, os objetivos se relacionam DIRETAMENTE com os componentes (e não indiretamente como afirmou a questão). Lembre daquele CUBO!

  • Matriz tridimensional do COSO I (Cubo COSO)

    1ª dimensão: categorias de objetivos (operações, relatórios financeiros e conformidade).

    2ª dimensão: níveis de avaliação.

    3ª dimensão: componentes de controle (ambiente de controle, avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação, monitoramento).

    Portanto, as três dimensões demonstram a relação direta entre os objetivos de controle que a organização deve se esforçar em alcançar, os componentes de controle (3ª dimensão) necessários para se atingir esses objetivos (1º dimensão) e a estrutura organizacional (2º dimensão), que varia de uma organização para outra e por isso mesmo não detalhamos no estudo.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controles Internos.

    Apesar de não falar, esta questão se refere ao COSO, especialmente o COSO ICIF (leigamente conhecido como COSO I), que trata sobre os controles internos em uma organização.

    O COSO ICIF relaciona as três categorias de objetivos (Operacional, Divulgação e Conformidade) e reconhece que há riscos que podem afetar negativamente estes objetivos. Para evitar que os riscos se concretizem, a organização deve implantar controles internos, que são organizados em cinco componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento).

    Tanto as categorias de objetivos quanto os componentes do controle interno devem perpassar todos os níveis da organização.

    Para relacionar estes três temas (objetivos, componentes e níveis organizacionais), o COSO elaborou a figura de um cubo, conforme abaixo:



    Como se vê, o cubo do COSO relaciona DIRETAMENTE as categorias de objetivos, os componentes e a estrutura organizacional (e não indiretamente como afirmou a questão).

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Segundo  o  COSO  (Gerenciamento  de  Riscos  Corporativos  -  Estrutura Integrada),  existe  um  relacionamento  direto  entre  os  objetivos,  que  uma  organização empenha-se em alcançar, e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que  representam  aquilo  que  é  necessário  para  o  seu  alcance.  Esse  relacionamento  é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo.  

    Dessa forma, o item erra ao dizer que o relacionamento entre as categorias de objetivos e  os  componentes  é  indireto  (ele  é,  na  verdade,  direto).  Ademais,  as  categorias  e  os componentes não se encontram no mesmo plano.

  • Há três dimensões: a primeira dos objetivos, a segunda da estrutura organizacional e a

    terceira dos componentes.

    Os objetivos e os componentes não estão no mesmo plano

    Fonte: Prof. Ellen Verri || Grancursos


ID
1468507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Na avaliação de riscos, que é uma categoria de objetivos do controle interno, uma condição prévia é apurar o nível de impacto de possíveis mudanças no resultado decorrente dos componentes, já que os insumos se originam em diferentes níveis da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Avaliação de Risco é componente e não categoria de objetivos.

    Categoria de Objetivos: 1- Eficiência e Efetividade Operacional, 2- Confiança nos registros, 3- Conformidade

    Componentes: 1- Ambiente de Controle, 2- Avaliação de Risco, 3- Atividades de Controle, 4- Informação e Comunicação, 5- Atividades de Monitoramento.

  • Segundo a estrutura integrada COSO I, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um cubo tridimensional:

    - as 3 categorias de objetivos (operacional, divulgação e conformidade) representadas pelas colunas;

    - os 5 componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação & comunicação, e atividades de monitoramento) representados pelas linhas; e

    - a estrutura organizacional (nível de entidade, divisão, unidade operacional, função) representada na 3ª dimensão.

  • desatento perde fácil essa!


    eu perdi


    categoria != componente

  • várias questões tentado confundir os termos "COMPONENTE"  e "objetivo"

    Lembrem-se, e pode marcar sem medo sempre:

    componente # objetivo

    bons estudos!

  • Complementando sobre as 3 Categorias de objetivos do Controle Interno:

    • Operacional – Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    • Divulgação – Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    • Conformidade – Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita.

  • essa questão é sobre auditoria interna, da matéria de auditoria... e não "controle externo"

  • “Na avaliação de riscos, que é uma categoria de objetivos do controle interno” . Uepa!!

    Avaliação de riscos é componente do controle interno e não categoria de objetivo. Vamos relembrar as categorias de objetivos:

    Gabarito: ERRADO

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Segundo o COSO II (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), são 4 (quatro)  as  categorias  de  objetivos  (estratégicos,  operacionais,  de  comunicação  e conformidade). 

    De cara, o item erra ao dizer que a avaliação de riscos é uma categoria de objetivos. A avaliação de riscos é, na verdade, um dos componentes do gerenciamento de riscos corporativos.

    Além  disso,  na  Avaliação  de  Riscos  –  os  riscos  identificados  são  analisados  com  a finalidade de determinar a forma como serão administrados e, depois, serão associados aos objetivos que podem influenciar. 


ID
1468510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Em uma organização, entre os controles mais conhecidos e difundidos estão os preventivos e os detectivos. Além desses, encontram-se as ações corretivas, que são utilizadas para complementar tanto as atividades quanto os procedimentos de controle.

Alternativas
Comentários
  • Atividades de controle são ações estabelecidas
    por meio de políticas e procedimentos
    que ajudam a garantir o cumprimento das
    diretrizes determinadas pela administração
    para mitigar os riscos à realização dos
    objetivos. As atividades de controle são
    desempenhadas em todos os níveis da
    entidade, em vários estágios dentro dos
    processos corporativos e no ambiente
    tecnológico. Podem ter natureza preventiva
    ou de detecção e abranger uma série de
    atividades manuais e automáticas, como
    autorizações e aprovações, verificações,
    reconciliações e revisões de desempenho do
    negócio.

    fonte: http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf

  •  

    Gabarito: Certo.

     

     

    Fundamento: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria
    Governamental: 

     

     

     

    4800 - A avaliação de uma situação reportada pelo profissional de auditoria
    governamental, por si só, é ineficaz se não for devidamente acompanhada de
    uma ação corretiva. Por essa razão, é necessário que o TC monitore as ações
    determinadas e recomendadas nos relatórios de auditoria e que podem ser
    descritas em um plano de ação a ser acordado com o auditado.

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), geralmente, implementa-se uma combinação de controles para tratar das respostas relacionadas a riscos. A administração de uma Companhia, por exemplo, estabelece limites para transações, a fim de administrar os riscos relacionados com um dado portfólio de investimentos, e cria atividades de controle específicas para assegurar que os limites das transações não sejam ultrapassados. As atividades de controle incluem os preventivos, que evitam a concretização de determinadas transações, e os de detecção, que identificam outras transações discrepantes oportunamente. Além disso, de modo geral, as atividades de controle incluem dois elementos: uma política que estabelece aquilo que deverá ser feito e os procedimentos para fazê-la ser cumprida. O procedimento é a própria revisão, realizada oportunamente e com especial atenção para os fatores estabelecidos na política, como a natureza e o volume dos títulos transacionados e o volume destes em relação ao patrimônio líquido e à idade do cliente. Muitas vezes, as políticas são comunicadas verbalmente. As que não são escritas podem ser eficazes quando existem há muito tempo e são adequadamente entendidas, e nas pequenas organizações em que os canais de comunicação envolvem poucas camadas gerenciais e existe uma estreita interação e supervisão dos empregados. No entanto, independentemente do fato de estar escrita ou não, uma política deve ser implementada com atenção, de forma conscienciosa e consistente. Um procedimento não terá nenhuma utilidade se for executado mecanicamente, sem um enfoque nítido e contínuo nas condições às quais a política se destina. Ademais, é essencial que as condições identificadas em razão do procedimento sejam analisadas e que medidas corretivas apropriadas sejam adotadas.

     

    Portanto, item certo.

  • Perfeito! O componente de atividades de controle do COSO estabelece que a organização precisa implantar controles internos para mitigar riscos. Entre as ações possíveis, a organização pode implantar controles detectivos, preventivos ou fazer ações corretivas.

    Controles preventivos são os que visam evitar que um risco se concretize. Como são preventivos, eles ocorrem ANTES de um fato. Já os controles detectivos são os que visam detectar caso alguma coisa saia do normal. Como são detectivos, eles ocorrem DEPOIS de um fato.

              Além dos controles preventivos e detectivos, podemos implantar atividades de controle que visem corrigir uma determinada atuação da organização ou corrigir uma deficiência nos controles internos. Essas atividades de correção são denominadas “ações corretivas”.  


ID
1468513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

A categorização dos usuários segundo os perfis e o uso de softwares licenciados são tipos de controles estruturados pela administração para auxiliar a gestão dos sistemas de informações.

Alternativas
Comentários
  • Um controle interno adequado é aquele estruturado pela administração e que possa propiciar uma razoável margem de garantia de que os objetivos e metas serão atingidos de maneira eficaz, eficiente e com a necessária economicidade

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), a dependência cada vez maior em relação a sistemas de informações para auxiliar a operação de uma organização e para atender aos objetivos de comunicação e ao cumprimento de políticas traz a necessidade de controle dos sistemas mais significativos. Dois grupos amplos de atividades de controle dos sistemas de informação podem ser utilizados. O primeiro diz respeito aos controles gerais, que se aplicam a praticamente todos os sistemas e contribuem para assegurar uma operação adequada e contínua. O segundo grupo é o dos controles de aplicativos, que incluem etapas para avaliar o processo por meio de códigos de programação dentro do software. Os controles gerais e os de aplicativos, em conjunto com os processos de controle manual, quando necessários, asseguram a integridade, a precisão e a validade das informações.

     

    Os controles gerais estendem-se pela administração da tecnologia da informação, pela infraestrutura da tecnologia da informação, pela administração da segurança, pela aquisição de software, pelo desenvolvimento e pela manutenção. Esses controles aplicam-se a todos os sistemas: os de grande porte ou mainframe para cliente/servidor aos ambientes de computadores portáteis e os de mesa.Alguns exemplos de controles comuns nessas categorias: Administração da Tecnologia da Informática, Infraestrutura da Tecnologia da Informática (categorização dos usuários segundo os perfis), Administração da Segurança; Aquisição, Desenvolvimento e Manutenção de Software ( uso de softwares licenciados).

     

    Portanto, item certo.

  • Todos os controles internos visam proteger a organização de diversos riscos. Um desses riscos é a perda de ativos, razão pela qual esses ativos da organização precisam estar seguros.

    Um dos ativos mais preciosos de uma organização são os sistemas de informações, pois eles são essenciais tanto para o trabalho em si, quanto para gerar informações cujas partes interessadas tem necessidades. Por isso, é importante que a organização estabeleça controles internos para evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso aos sistemas ou que as informações que estão nos sistemas sejam corrompidas.

    Uma das formas de a organização fazer isso é limitar o acesso aos sistemas apenas para quem tem o perfil adequado. Assim, usuários normais dos sistemas não terão acesso a todas as funcionalidades do sistema, mas apenas a uma parte delas e terão um perfil no sistema mais usual. Já as camadas mais altas da organização podem ter perfis que contenham mais possibilidades de acesso.

    Da mesma forma, para evitar que qualquer pessoa possa instalar um programa no computador da organização (o que pode acarretar a entrada de vírus de computador, por exemplo), a organização pode evitar a instalação desses softwares e só liberar programas que tenham sido licenciados previamente, isto é, autorizados pela organização.

    Portanto, tanto a categorização dos usuários por perfis quanto o uso de softwares licenciados são controles internos utilizados pela administração da organização. 


ID
1468516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Um dos objetivos precípuos do controle interno na área pública é o de ele funcionar como instrumento de proteção do cidadão, o que é obtido quando as ações dos agentes públicos, por privilegiarem a economia, a eficiência e a eficácia, mostram-se contrárias ao desperdício dos recursos públicos, ou seja, contrárias a abuso, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados com participação comprovada desses agentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo, o controle interno funciona como instrumento de proteção, não só do cidadão, más do bem público, que é obtido por meios de ações dos agentes públicos que privilegiam a economia, a eficiência e a eficácia, que atuam contra os abusos, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados que tenham a participação comprovada dos agentes públicos...

  • Redação Péssima!

  • Questão escrota...vou errando 2x rsss

  • Essa pessoa deve fazer o discurso da Dilmae...ou já resolvi questão demais por hj pra compreender.

  • Inquinado...

  • Lembrei da teoria do agente.
  • O controle interno é fundamental para se atingir resultados favoráveis em qualquer organização.

    Na gestão pública os mecanismos de controle existentes previnem o erro, a fraude e o desperdício, trazendo benefícios à população.

    O papel principal do Estado é garantir a satisfação das necessidades coletivas, entretanto os gestores públicos devem agir conforme os preceitos da administração pública.

    O papel do controle surge como forma de garantir que os objetivos da administração pública sejam cumpridos, dando maior transparência na aplicação dos recursos, procurando, no decorrer da gestão, atuar preventivamente na detecção e correção de irregularidades.

    Logo: Gabarito Certo

    Fonte: Cristiane de Oliveira Souza Pós-graduada lato sensu em Gestão Pública Municipal - UFPB

  • CERTO

    O Controle Interno busca: Eficiência, Eficácia e Economicidade.

    Logo já temos um norte para ajudar na resolução da questão.

  • Questão tranquila. O papel do controle interno na área pública é realmente proteger o patrimônio público. Proteger do abuso, dos erros e das fraudes provocadas por diversos agentes.

    Gabarito: CERTO

  • Parabéns pela explicação da questão, ficou top!.

  • Concordo com o colega Mister Potter, redação péssima!

    Para resolver essa questão apliquei a teoria claudiana da negatividade (prof Claudio Zorzo):

    Um dos objetivos precípuos do controle interno na área pública é o de NÃO funcionar como instrumento de proteção do cidadão, o que é obtido quando as ações dos agentes públicos, por NÃO privilegiarem a economia, a eficiência e a eficácia, mostram-se contrárias ao desperdício dos recursos públicos, ou seja, contrárias a abuso, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados com participação comprovada desses agentes.

    Negando, ela estaria em desacordo com os preceitos do CI na administração pública.

    Logo, a questão está correta!

  • Perfeita a explicação. Só faço essa uma observação. Você disse: "São características das fundações criadas por lei", na verdade, não foi escrito assim, a questão esta elaborada perfeitamente compreensível. Veja a parte que você cita, na questão: "São características das fundações a criação por lei..." observa que tem o "a" antes de criação.

  • Perfeita a explicação. Só faço essa uma observação. Você disse: "São características das fundações criadas por lei", na verdade, não foi escrito assim, a questão esta elaborada perfeitamente compreensível. Veja a parte que você cita, na questão: "São características das fundações a criação por lei..." observa que tem o "a" antes de criação.

  • Hhhmn.. parece até discurso de conselheiro de tribunal de contas...

  • QUE REDAÇÃO FOI ESSA ????????????


ID
1468519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Os canais normais são veículos de comunicação utilizados pelas organizações para retransmitir aos usuários as informações pessoais, sigilosas, e as relativas aos riscos identificados, ao passo que os canais alternativos são meios adequados para comunicar as informações geradas no curso das operações e as decorrentes de atos ilegais.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    A informação gerada no curso das operações é usualmente comunicada por meios de canais normais, para quem é responsável e também para um nível superior ao deste. No entanto, canais alternativos de comunicação devem existir para transmitir informação delicada, como atos ilegais ou incorretos e comunicação de riscos.

  • Qual a fonte Thiago? Obrigado.

  • As informações geradas no decorrer das atividades operacionais são geralmente comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos. Estes, por sua vez, podem estender a comunicação em direção ascendente ou lateral na organização, de modo que as informações acabem nas mãos de pessoas que podem e devem atuar em relação a estas. Canais de comunicação alternativos também devem existir para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais ou impróprios. As constatações de deficiências no gerenciamento de riscos corporativos comumente devem ser relatadas não apenas à pessoa responsável pela função ou atividade em questão, como também pelo menos a um nível de chefia acima dessa pessoa.


    Fonte: http://www.coso.org/documents/COSO_ERM_ExecutiveSummary_Portuguese.pdf
  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), a administração fornece comunicações específicas e dirigidas que abordam as expectativas de comportamento e as responsabilidades do pessoal. Isso inclui uma clara definição da filosofia e da abordagem do gerenciamento de riscos corporativos, além de uma clara delegação de autoridade. A comunicação referente aos processos e aos procedimentos deverá alinhar-se e apoiar a cultura desejada.

     

    As informações geradas no decorrer das atividades operacionais são geralmente comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos. Estes, por sua vez, podem estender a comunicação em direção ascendente ou lateral na organização, de modo que as informações acabem nas mãos de pessoas que podem e devem atuar em relação a estas. Canais de comunicação alternativos também devem existir para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais ou impróprios.

     

    Portanto, item errado, pois as informações sigilosas utilizam os canais alternativos e informações geradas no curso das operações utilizam os canais normais.

  • Essa questão tem a ver com o componente do COSO ICIF “Atividades de Monitoramento”. O monitoramento dos controles internos existe para avaliar se os componentes dos controles internos existem e se funcionam.

    Caso haja alguma deficiência encontrada, o avaliador dos controles internos deve comunicar isso para os responsáveis pela área. Quando essas deficiências são geradas no decorrer das atividades operacionais, isto é, no curso normal das operações, elas devem ser comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos, como e-mails ou memorandos. Agora, se houver alguma informação sensível, como atos ilegais ou impróprios, aí deve-se usar um canal de comunicação alternativo.

    A questão inverte os conceitos e, por isso, está errada.

  • O enunciado inverteu as coisas. Os canais normais são utilizados para comunicar as informações geradas no dia a dia da organização. Os canais alternativa, por outro lado, são aqueles utilizados para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais e impróprios.

    Gabarito: ERRADO

  • CANAL NORMAL

    • informações geradas no decorrer das atividades operacionais - superior imediato/ podem estender em direção ascendente ou lateral

    CANAL ALTERNATIVO

    • Deve existir / relato de informações sensíveis(Ilegais e impróprias)

ID
1468522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Por meio do monitoramento, em especial, no que se refere à autoavaliação, o corpo gerencial de uma organização pode se certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar o item?

  • creio que o erro está na palavra "certificar", quando deveria ser "segurança razoável"

  • Pensei o seguinte.. Monitoramento pode ser feito de maneira contínua ou de forma independente. A autoavaliação estaria mais ligada a forma independente de realização do monitoramento. Entretanto, essa questão de avaliar a regularidade do funcionamento de componente do controle interno poderia ser uma atividade contínua e não somente na realização da autoavaliação.

  • Monitoramento e Avaliação são coisas diferentes!


  • Creio que o erro está na palavra "origem" dos componentes. Com o monitoramento é possível verificar se cada componente existe na organização e como ele está funcionando. Mas essas avaliações não tem o escopo de identificar a origem dos componentes.

  • A explicação abaixo retirada do material http://www.8icfex.eb.mil.br/pdf/Leitura_Complementar_para_Avaliacao_dos_Controle_interno_das_UJ.pdf deixa claro que o monitoramento não tem como objetivo certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno.

    O objetivo é mostrar que os 5 elementos do controle interno agem de forma eficiente, confiável e em conformidade com leis, princípios e normas.

    "O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, tais como auto-avaliação, revisões eventuais e auditoria interna. A função do monitoramento é verificar se os controles internos são adequados e efetivos. Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos do controle (ambiente, avaliação de riscos, atividade de controle, informação & comunicação e monitoramento) estão presentes e funcionando conforme planejado. Controles são eficientes quando a alta administração tem uma razoável certeza: Do grau de atingimento dos objetivos operacionais propostos; De que as informações fornecidas pelos relatórios e sistemas corporativos são confiáveis; e Leis, regulamentos e normas pertinentes estão sendo cumpridos. "

  • Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    Sempre que a questão falar que o objetivo do auditor é avaliar o controle interno, necessariamente o teste que ele está aplicando é o de observância.

  • Minha explicação está alinhada com a do Herderson. O monitoramente do que trata a questão não é aquele que compõe uma das 5 atividades de fiscalização (Levantamento, Acompanhamento, Auditoria, Monitoramento e Inspeção) e sim um dos componentes de controle interno do modelo COSO (tanto do primeiro quanto do segundo modelo) 

    De acordo com o COSO, "o Monitoramento compreende o acompanhamento e avaliação da qualidade do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos".

    Esse monitoramento pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo que pode ser realizada através de:

    a) Monitoramento contínuo: Ocorre no decurso normal das atividades de administração.

    b) Avaliações independentes (por exemplo, auditorias externas)

    c) Auto avaliações: Realizadas pela própria entidade

    Portanto o objetivo do Monitoramento é verificar a qualidade do controle interno, não sua origem e, creio eu, que nem mesmo sua existência, pois se não existe controle interno, sequer existe o COSO, visto que o controle interno é o foco do primeiro modelo do COSO.

     

  • Errado.

     


    Comentários:

     

    A determinação do grau de eficácia do gerenciamento de riscos corporativos de uma organização corresponde ao

    julgamento decorrente da avaliação da presença e da eficácia do funcionamento dos oito componentes. Desse modo,

    os componentes também são critérios para o gerenciamento eficaz de riscos corporativos.

     

    O gerenciamento de riscos corporativos é monitorado, avaliandose a presença e o funcionamento de seus componentes

    ao longo do tempo. Essa tarefa é realizada mediante atividades contínuas de monitoramento, avaliações independentes

    ou uma combinação de ambas.
    Assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta ao afirmar que é por meio da autoavaliação que o corpor gerencial

    desenvolve esse monitoramento.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Resumindo: o erro da questão foi dizer que por meio do monitoramento pode se certificar da origem de determinado componente do controle interno.

  • Item errado. É por meio do Ambiente de Controle (demonstra o grau e comprometimento em todos os níveis da administração, com a qualidade do controle interno em seu conjunto, segundo o COSO II), que o corpo gerencial de uma organização pode se certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno, e não por meio do monitoramento.

  • o monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. Compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando assegurar sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos.

    É feito por meio de acompanhamento contínuo das atividades, por avaliações pontuais e independentes, tais como autoavaliação, revisões eventuais e auditoria interna, ou por uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes do controle interno.

    Assim, podemos concluir que a assertiva está errada ao afirmar que é por meio da autoavaliação que o corpo gerencial desenvolve esse monitoramento.

    Gabarito: ERRADO

  • Essa questão é muito maldosa! Pois apenas uma palavra a deixa errada!

    O monitoramento dos controles internos geralmente é feito por auto avaliações. Ele é executado pelo corpo gerencial de uma organização e tem como objetivo certificar-se que um determinado componente de controle interno está presente (existe) e que ele funciona bem (possui regularidade no funcionamento).

    O monitoramento não tem como objetivo certificar-se da origem do componente (até porque a origem é o próprio COSO). 

  • a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle

    interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    (in 1/2001)

  • Acredito que o erro está em dizer que a origem do componente de controle é verificada. Para mim está bem claro que o examinador buscou a inspiração da questão em um dos princípios relacionados ao componente de controle MONITORAMENTO.

    Note a literalidade do princípio (texto COSO I, na parte de princípios do Monitoramento) "16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes da estrutura de controle interno."

    O texto original fala apenas da certificação da presença e funcionamento dos componentes, nada se diz a origem.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre controles internos!

    Apesar de a questão não mencionar, ela é baseada no COSO ICIF (leigamente conhecido como COSO I) que trata sobre controles internos e estabelece cinco componentes para o controle interno, sendo um deles o monitoramento.

    O monitoramento dos controles internos é feito para verificar que os controles internos existem e que estão em funcionamento.

    Assim, o monitoramento dos controles internos geralmente é feito por auto avaliações. Ele é executado pelo corpo gerencial de uma organização e tem como objetivo certificar-se que um determinado componente de controle interno está presente (existe) e que ele funciona bem (possui regularidade no funcionamento).

    O monitoramento não tem como objetivo certificar-se da origem do componente (até porque a origem do componente é o próprio COSO).

    Ou seja, só a palavra "origem" deixou a alternativa errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1468525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Uma alternativa bastante difundida, antigamente, pelos administradores das organizações era o uso de papéis de trabalho como base física da documentação das atividades de monitoramento; no entanto, com a evolução da informatização, essa prática caiu em desuso.

Alternativas
Comentários
  • Os papéis de trabalho ainda continuam em uso, e suportam a base das verificações e monitoramento, só que agora estes são documentações em meio digital..

  • Gabarito Errado, ainda que a maioria dos documentos sejam tratados em formato digital, é prematuro afirmar que o meio fisico de documentos tenha caido em desuso!!!

  • Papéis de trabalho são todos os documentos utilizados em uma auditoria, independentemente de estarem em formato físico ou digital. O erro está em dizer que não se utilizam papéis de trabalho.

  • Gabarito: Errado.

     

    Fundamento: NAG 1000 – Normas Gerais  1100 – Conceitos Básicos:

     

     

    1105 – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA: documentos e anotações, preparados em qualquer meio com informações e provas elaborados diretamente pelo profissional de auditoria governamental ou por sua solicitação e supervisão, ou por ele obtido, que registram as evidências dos trabalhos executados e fundamentam sua opinião e comentários. Também denominada papéis de trabalho.
     

  • "...pelos administradores das organizações era o uso de papéis de trabalho como base física da documentação das atividades de monitoramento; no entanto, com a evolução da informatização, essa prática caiu em desuso."

     

    A redação diz que o que caiu em desuso foram os papéis de trabalho com base física e não somente os papéis de trabalho. É uma afirmação restitiva "o uso de papéis de trabalho como base física". Se a questão está errada, é porque NÃO ESTÁ EM DESUSO OS PAPÉIS COM BASE FÍSICA DA DOCUMENTAÇÃO..

     

    Não há possibilidade de inferir dessa forma como a maioria o fez abaixo.

  • Só para deixar ainda mais simples o entendimento, papel de trabalho é diferente de trabalho no papel.


    Papel de trabalho é o meio pelo qual são registradas as informações da auditoria, de modo a facilitar o seu entendimento (para outras pessoas entenderem ou até mesmo para uma revisão). Obviamente, até por uma questão de logística, esses papéis de trabalho ficam em meio digital.


ID
1468528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

Para que sejam atendidas as normas da INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions), os auditores governamentais devem compreender os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regulam a execução das atividades operacionais da entidade auditada.

Alternativas
Comentários
  • A questão está corretíssima:
    Segue trecho da NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA:
    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;

    e) o uso do trabalho de especialistas;

    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

    f) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    g) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e

    h) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

    Bons estudos!


  • Segundo as Normas de Auditoria da Intosai: "os auditores devem conhecer e cumprir as normas, as políticas, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, contabilidade e gestão financeira. Igualmente, devem compreender, de maneira adequada, os princípios e normas constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento da entidade fiscalizada".

  • Segundo a ISSAI 200 (Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira da Intosai), no item 85 e 86, o auditor deve ter um entendimento da entidade auditada e de seu ambiente, incluindo os procedimentos de controle interno que sejam relevantes para a auditoria. Para que esse entendimento seja satisfatório, é necessário que o auditor  compreendam as leis e regulamentos específicos a que a entidade auditada está sujeita, e o impacto potencial do não cumprimento dessas normas.

    Na mesma linha a ISSAI 400 ( Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade da Intosai), no item 45, afirma que os membros da equipe de auditoria devem compreender, entre outras, as normas e a legislação aplicáveis às operações da entidade auditada.

  • RESOLUÇÃO:

    Segundo a ISSAI 200 (Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira da INTOSAI), o auditor deve ter um entendimento da entidade auditada e de seu ambiente, incluindo os procedimentos de controle interno que sejam relevantes para a auditoria. Para que esse entendimento seja satisfatório, é necessário que o auditor compreenda as leis e regulamentos específicos a que a entidade auditada está sujeita, e o impacto potencial do não cumprimento dessas normas.

    Na mesma linha, a ISSAI 400 (Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade da INTOSAI) afirma que os membros da equipe de auditoria devem compreender, entre outras, as normas e a legislação aplicáveis às operações da entidade auditada.

    Gabarito: CORRETO

  • Certo

    NAT/TCU: 53. Os auditores têm a obrigação de atuar sempre de maneira profissional e de manter altos níveis de profissionalismo na realização de seu trabalho. Não devem realizar trabalhos para os quais não possuam a competência profissional necessária e devem conhecer e cumprir as normas, as diretrizes, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, bem como entender os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regem as atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal e, ainda, o funcionamento da entidade auditada.


ID
1468531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

O Tribunal de Contas da União (TCU), no desempenho de auditoria solicitada pelo Poder Legislativo, deve atuar de modo a resguardar sua independência e autonomia, observando a hierarquia institucional de subordinação existente entre os controles interno e externo no setor público.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O erro foi dizer "observando a hierarquia institucional de subordinação existente". Neste caso não há hierarquia.

  • Não existe subordinação entre os controles interno e externo no setor público.

    A Constituição estabelece dois sistemas de controle no âmbito da gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União, o externo, exercido pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU e o interno, no âmbito de cada Poder. Embora o controle interno tenha o dever estabelecido constitucionalmente de apoiar o controle externo, não há relação de hierarquia entre eles, há complementaridade.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • AUTONOMIA= CONTROLE INTERNO; INDEPENDENCIA= CONTROLE EXTERNO

  • Cespe quando vem colocar vírgula depois de uma frase certa, na maioria das vezes é pra anular a questão. 

  • Embora o controle interno tenha o dever constitucional de apoiar o controle externo em sua missão institucional, isso não significa dizer que há relação de hierarquia e subordinação entre os controles interno e externo. Os dois são sistemas independente e autônomos, atuando de forma conjunta e complementar.

    Gabarito: ERRADO


ID
1468534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

Alternativas
Comentários
  • 26 Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

    Comentários:

    Segundo as Normas de Auditoria, as auditorias de regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

    Gabarito Preliminar: C – Concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

    Bons estudos ;)

  • Definição de Auditoria de regularidade contida na NGA 1000:
    1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião.
    Bons estudos!

  • Regularidade = conformidade + contabilidade

  • Para apurar denúncias não seria uma inspeção ao invés de auditoria?

  • 1 – Auditoria Privada: realizada no âmbito das empresas privadas, e podemos subdividi-la em Auditoria Interna e Auditoria Externa.


    2 - Auditoria Governamental: conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério.


    3 - Auditoria Tributária/Fiscal: realizada pelo Governo sobre o patrimônio privado com a finalidade de identificar e corrigir as atitudes contributivas, principalmente nas áreas de impostos, taxas e contribuições (INSS, FGTS, IR, etc).


    4 - Auditoria de Gestão Pública: realizada pelo Estado visando ao controle de sua gestão, observando, além dos princípios de auditoria geral, aqueles que norteiam a Administração Pública: moralidade, publicidade, impessoalidade, economicidade e eficiência.


    5 - Auditoria de conformidade ou de regularidade: é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal de Contas para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.


    6 - Auditoria operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar procedimentos.


    7 - Auditoria de demonstrações contábeis: é o principal trabalho da Auditoria Externa ou independente, sendo realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da empresa, por profissional independente, sem ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por contrato de serviços.


    8 - Auditoria de sistemas financeiros: tem como foco determinar se a informação financeira de uma entidade é apresentada de acordo com o marco regulatório e a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    9 – Atividades de estudo e consultoria: atividade de aconselhamento e serviços relacionados ao cliente, cuja natureza e amplitude sejam com ele acordados e que se destinem a adicionar valor e melhorar as operações da organização.

  • de acordo com a definição de Auditoria de regularidade contida na NGA 1000, é o exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião.

    A auditoria de regularidade pode ser dividida em auditoria contábil e auditoria de cumprimento legal.

    Em uma auditoria contábil, o profissional de auditoria governamental deverá verificar se as demonstrações contábeis e outros informes representam uma visão fiel e justa do patrimônio envolvendo questões orçamentárias, financeiras, econômicas e patrimoniais, além dos aspectos de legalidade.

    Gabarito: CORRETO

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    Segundo as Normas de Auditoria do TCU –NAT, Auditorias de Regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.  


ID
1468537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

A auditoria, que inicialmente era voltada para a prevenção de riscos, interpretação e orientação das operações, hoje se ocupa da tecnologia de revisão dos registros contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Acontece exatamente ao contrário da afirmativa. Inicialmente a Auditoria se ocupava de revisão dos registros contábeis, hoje ela se direciona mais para a área preventiva.

  • Ao contrário. Inicialmente as auditorias tinham uma preocupação apenas com os registros contábeis, com a conformidade.

    Atualmente é que há uma preocupação muito maior com a eficiência, eficácia e economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Também concordo com tudo que foi exposto pelos colegas, mas vejo algo mais de errado:

    Quando se diz que a auditoria que antes se ocupava de tal coisa, hoje se ocupa de outra coisa, na realidade está dizendo que se trata de um mesmo tipo auditoria, o que discordo. Ou seja, a auditoria de regularidade, sempre será de regularidade, ainda que tenha pontos em comum com a operacional e vice-versa. São duas auditoria distintas. Antes a auditoria de regularidade se ocupava da revisão dos registros contábeis e vai continuar assim, senão ela "perde" sua roupagem e não fará mais jus ao nome que a caracteriza. Da mesma forma que a Operacional também o é. Questão mais interpretativa do que de conhecimento. 
    Repito: Também concordo com o que foi escrito pelos colegas acima.
  • Errado.

     

    Comentários:

     

    No início, a auditoria se preocupava com os registros contábeis, ou seja, se os registros estavam coerentes com as

    operações.

    Posteriormente, a essa preocupação se somou a verificação da legalidade.

    Atualmente, além da verificação contábil e de legalidade, a auditoria também verifica a eficiência, a eficácia e a

    economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos.

    A questão inverteu a ordem lógica do desenvolvimento da auditoria.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • No início, a auditoria se preocupava com os registros contábeis, ou seja, se os registros estavam coerentes com as operações. Posteriormente, a essa preocupação se somou a verificação da legalidade. Atualmente, além da verificação contábil e de legalidade, a auditoria também verifica a eficiência, a eficácia e a economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos. A questão inverteu a ordem lógica do desenvolvimento da auditoria.


    Gabarito: E
     

    Professor Claudenir Brito Pereira, Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União – CGU.


ID
1468540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

Os procedimentos de revisão analítica são realizados durante a aplicação dos testes substantivos.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Os testes substantivos são compostos pelos testes de transações e saldos e pelos procedimentos de revisão analítica.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • A revisão analítica consiste no exame minucioso de todo o fluxo de controles internos e das operações de determinada natureza ou de certo período do ano. Portanto, constitui uma forma essencial do teste substantivo.

    Teste substantivo é o tipo empregado elo auditor para obter evidências sobre os saldos e transações apresentadas pela empresa.

    Fonte: Testes em auditoria: uma revisão conceitual aplicável na prática. Prof. MSc. Cláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro

  • O link abaixo traz 114 slides com um excelente resumo sobre auditoria, inclusive os tipos de teste (substantivos e em detalhes) e suas dimensões (exatidão, ocorrência, integridade, corte, classificação e assim por diante). Resume bem a parte do TCU/2015.

    http://pt.slideshare.net/fabioavela/auditoria-de-inventrios
  • Os Testes e Procedimentos de Auditoria se dividem em: TESTE DE CONTROLE ou TESTE SUBSTANTIVO

    - TESTE DE CONTROLE ( = TESTE DE OBSERVÂNCIA)

    Tem como objetivo obter razoável segurança de que o CONTROLE INTERNO funciona corretamente, mede a eficácia deste controle.


    - TESTE SUBSTANTIVO

    Tem como objetivo obter evidências de que os valores constantes nos sistema contábil são suficiente, válidos e exatos. Ou seja, objetiva detectar se há distorções relevantes.

    É composto por dois procedimentos: teste de detalhes (teste de transações e saldos) e procedimento substantivo analítico (procedimento de revisão analítica).

    O TESTE DE DETALHES fornece evidências quanto à adequação dos registros de fatos contábeis.

    O PROCEDIMENTO SUBSTANTIVO ANALÍTICO verifica o comportamento de valores significativos.

  • teste substantivo = TTS  + PRA  

    legenda:

    TTS = testes de transações e saldos

    PRA = procedimentos de revisão analítica

    bons estudos!

  • Gabarito: Correto

    Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 03, Pag 4 - Professor Rodrigo Fontenelle

  • Os testes substantivos tem o maior volume nos trabalhos de auditoria, justamente devido as análises e revisões analíticas nos documentos e processos.

  • Atenção, pois a  revisão analítica também poderá ser  utilizada nos testes de observância. O nível de tolerância pode ser um valor monetário, um valor percentual ou a combinação de ambos. Realmente os procedimentos de revisão analítica são realizados durante a aplicação dos testes substantivos. por ocasião dos testes de observância também.  Se o enunciado trouxesse " SOMENTE durante a aplicação dos testes substantivos",estaria ERRADO.


ID
1468543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

A inspeção é um instrumento de fiscalização que visa verificar o cumprimento de decisões do tribunal de contas, obter informação acerca da procedência de denúncias e esclarecer pontos duvidosos em processos fiscalizatórios.

Alternativas
Comentários
  • 29 A inspeção é um instrumento de fiscalização que visa verificar o cumprimento de decisões do tribunal de contas, obter informação acerca da procedência de denúncias e esclarecer pontos duvidosos em processos fiscalizatórios.

    Comentários:

    Segundo o art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

    O instrumento de fiscalização utilizado para verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas é o Monitoramento. Dessa forma, entendo que a primeira parte da questão está errada e, por esse motivo, cabe recurso.

    Gabarito Preliminar: C – Não concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Concordo com a Hermione Granger, marquei errado por isso.

  • Marquei errado também. Mas, analisando o exposto, concordo com o Gabarito, pois a verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas ocorre na fase de Monitoramento do ciclo de auditoria. Porém, o instrumento de fiscalização utilizado para tal fim, na fase de monitoramento, é realmente a Inspeção. Questão correta!

  • Os instrumentos dos procedimentos de auditoria: inspeção (verificação de documentos e registros), observação (acompanhamento dos processos em execução), investigação e confirmação (busca de informação nos órgãos internos da entidade e em entidades externas), cálculo (verificação aritmética dos documentos) e revisão analítica (verificação das tendências).

  • Fui com muita sede ao pote, pois quando verifiquei que seria para cumprimento de decisões do tcu, já marquei errada

  • Galera,

    A questão não se refere ao TCU. Nem todos os Tribunais de Contas usam as mesmas definições para os instrumentos de Fiscalização. Não olhei o edital, nem pesquisei sobre manual específico de auditoria na CGE-PI ou no TCE-PI, mas para exemplificar, o TCDF utiliza essa definição para inspeção. 

    Segundo o Manual de Auditoria do TCDF, seção 1.2, pág. 1/2, "Inspeção: é o procedimento que tem por objetivo verificar o cumprimento de decisões do Tribunal, obter dados ou informações preliminares sobre a procedência de fatos relacionados a denúncias ou a representações e suprir omissões ou esclarecer pontos duvidosos em documentos e processos."Com certeza essa definição é bem diferente da do TCU, mas não significa que esteja errada.
  • Discordo do gabarito. A questão mistura o conceito de inspeção com monitoramento. (Questão Errada)


    Art. 180 do Regimento Interno do TCE/PI - Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: I - suprir omissões ou lacunas de informações; II - esclarecer dúvidas; III - examinar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos específicos praticados pela administração ou por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição; IV - apurar denúncias ou representações. 

    Art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.
    Art. 243. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.
  • Esse gabarito muda de tribunal para tribunal.

    Esse gabarito esta correto, mas se fosse na prova do TCE/PA o gabarito estaria errado. 

     

    --> Regimento interno TCE/PA

    Inspeção

    Art. 82. Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado para suprir omissões, esclarecer dúvidas, apurar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos e fatos específicos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição, bem como para apurar denúncias ou representações.

     

    Monitoramento

    Art. 85. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos, objetivando: I - atestar o cumprimento das determinações feitas com fulcro no art. 116, inciso IX, da Constituição Estadual, nos casos em que o Tribunal tenha assinado prazo para adoção, por órgão ou entidade, de providências necessárias ao exato cumprimento da lei, nos casos de ilegalidade; II - verificar a implementação das recomendações formuladas no curso de outros instrumentos de fiscalização; III - avaliar o impacto da implementação ou da não implementação das deliberações no objeto fiscalizado.

     

  • Vamos lá, o concurso é para um cargo no controle interno do Estado do Piauí.

    Na pergunta tá escrito "...do tribunal de contas" pode ser o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, ou qualquer outro tribunal de contas.

    Não dá pra saber de onde ela quer a definição de monitoramento.

    Deveria ser anulada.

    O TCE/PI, controle externo, tem no seu regimento o seguinte:

    Art. 183. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações, determinações e recomendações e os seus respectivos resultados.

    Art. 180. Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I - suprir omissões ou lacunas de informações;

    II - esclarecer dúvidas;

    III - examinar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos específicos praticados pela administração ou por

    qualquer responsável sujeito à sua jurisdição;

    IV - apurar denúncias ou representações

    fonte: https://www.tce.pi.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/REGIMENTO_INTERNO-atualizado-at%C3%A9-05-06-2018.pdf

  • Questão polêmica! Sabemos que para a disciplina Auditoria, a referência para o tema ''Instrumentos de Fiscalização'' é o Regimento Interno do TCU, independente do Regimento Interno de cada órgão (Regimento Interno é visto na disciplina de Controle Externo). Como a questão não referenciou o Regimento Interno do TCE/PI, deveríamos responder de acordo com o TCU.

    Segundo o art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

    O instrumento de fiscalização utilizado para verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas é o Monitoramento. Dessa forma, a primeira parte da questão está errada.

    Ademais, se recorrermos ao Regimento Interno do TCE/PI, o art. 183 dita que o Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações, determinações e recomendações e os seus respectivos resultados.

    Observem que a questão continuaria errada.

    Coloquei essa questão apenas a título de fixação do conteúdo.

    Gabarito do professor: ERRADO.

    Gabarito oficial: CORRETO.

  • Só no Estado do Piauí , né.

    Resposta seria Monitoramento.

  • Até no material do direção o professor colocou gabarito como errado, rsrs.

  • Para quem for fazer o TCE RJ.

    REGIMENTO INTERNO - Art 49

    III - Inspeção, realizada sempre que houver necessidade de verificar, in loco, dentre outras questões específicas:

    a) a execução de contratos;

    b) os pontos duvidosos ou omissões em processo em trânsito no Tribunal, ou

    c) o objeto de denúncias ou representações.

    V - Monitoramento, utilizado para verificar o cumprimento de suas determinações e os resultados delas advindos, e

    Bons estudos

  • Essa questão representa o ponto polêmico acerca da inspeção. Repare que a banca não citou um órgão específico segundo o qual pudéssemos julgar o item. 

    Se analisássemos essa questão sob o ponto de vista da regulamentação do TCU, ela estaria errada, pois o instrumento que verifica o cumprimento das decisões do Tribunal de Contas seria o monitoramento. 

    No entanto, alguns tribunais de contas usam a inspeção exatamente para este fim, razão pela qual o gabarito foi dado como certo. 

    Sempre que a questão for sobre inspeção, fique atento:

    - Se a questão mencionar um órgão no enunciado, responda segundo a regulamentação do órgão. 

    - Marque certo se a questão mencionar: suprir lacuna e omissão de informação, esclarecer dúvida, avaliar denúncia/representação, verificar cumprimento de deliberação ou verificação in loco de execução de contrato. 

    - Marque errado se a questão misturar o conceito de inspeção com o de auditoria/acompanhamento/levantamento.

    Resposta: Certo

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos principais instrumentos de fiscalização de auditorias utilizados no setor público.

    Conforme o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União tem-se as seguintes definições:

    Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informaçõesesclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição". (grifo nosso.)

    Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos". (grifo nosso.)

    Desta forma, analisando a afirmativa apresentada no enunciado, é possível verificar que “o cumprimento de decisões do tribunal de contas" está relacionado com o monitoramento e não com a inspeção. Destaca-se ainda, que não foi definido a que tribunal de contas a afirmativa se refere; estando, portanto a assertiva ERRADA.

    A Banca considerou a afirmativa como CERTA, porém não apresentou a fundamentação teórica para tal posicionamento. Como o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União é uma referência para o setor público, caso a Banca, por meio do edital do concurso, não apresente outra referência bibliográfica, sugiro que o candidato utilize as definições do Regimento Interno do TCU.


    Gabarito da Banca: CERTO.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1468546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    Os testes de transações e saldos não são utilizados para avaliar os controles internos. Apenas os testes de observância.

    Além disso, verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade se refere aos testes substantivos e não a atividades de controle.

    Gabarito Preliminar:  E – Concordo com o gabarito.


    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

    Bons estudos ;)

  • Realmente questão errada:

    Na fase de planejamento na avaliação do controles interno aplica-se os testes de observância

    Na fase de execução aplica-se os testes substantivos, entre eles testes de transações e saldos e testes de detalhes, com isso a verificação de dados produzidos pelo sistema contábil são de fato realizado pelos testes substantivos, contudo, isto ocorre na fase de EXECUÇÃO e não na fase de planejamento. A questão cobra o conhecimento a ser aplicado na fase de Planejamento.

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos


  • No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

    Gab: errado

    Sintetizando:

    teste de observância = controle interno

    testes substantivos= sistema contábil, administrativo e de informação

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos, testes de transações, saldos e testes de detalhes.

  • a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle

    interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    b) testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos

    dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de

    transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    (IN 1/2001)

  • os testes de transação e saldos são testes substantivos, os quais são aplicados na fase de execução.

    na fase de planejamento aplica-se os testes de observância (avaliação o controle interno)


ID
1468549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

Os relatórios de auditoria devem ser claros e concisos, com textos objetivos e conclusões convictas. Neles, devem ser evitadas expressões que denotem incerteza, tais como: “supõe-se”, “há indícios”, “esta equipe de auditoria entende que”.

Alternativas
Comentários
  • Segundo as normas de auditoria, na redação do relatório de auditoria deve-se evitar palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento, tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos”, “esta equipe de auditoria entende que…”, “foi informado a esta equipe de auditoria que…”, “ouvimos dizer”, “conforme declarações verbais”, “boa parte”, “alguns”, “diversos” “a maioria”, “muitas/vários/inúmeros”, “aparenta/aparentemente”;

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Alguém sabe indicar em quais normas de auditoria isso aparece?

  • Está na NAT-TCU:

    REQUISITOS DE QUALIDADE DOS RELATÓRIOS

    129. Na redação do relatório de auditoria os auditores devem orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade:

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão. Evitar a erudição, o preciosismo, o jargão, a ambiguidade e restringir ao máximo a utilização de expressões em outros idiomas, exceto quando se tratar de expressões que não possuam tradução adequada para o idioma português e que já se tornaram corriqueiras. Termos técnicos e siglas menos conhecidas devem ser utilizados desde que necessários e devidamente definidos em glossário. Quando possível, complementar os textos com ilustrações, figuras e tabelas.

    II. CONVICÇÃO: expor os achados e as conclusões com firmeza, demonstrando certeza da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento.


  • Fiquei em dúvida em "conclusões convictas", por isso, marquei errado. Mas, conforme explicação do colega Francisco, é um princípio específico do TCU aplicado aos relatórios.

  • Pessoal, é sempre bem vindo o comentário das questões. Porém seria interessante colocar também uma fonte oficial, pois isso ajudaria a embasar o estudo com foco no material que a banca usa para formular estas questões. No mais, tudo perfeito.

  • Gabarito: Certo

     

    Fundamento: NAG - NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria
    Governamental:

     

    4703.1 – A redação do relatório de auditoria deve ser:

     

    4703.1.1 – Clara: a informação deve ser revelada de forma lógica, bem ordenada,
    possibilitando a qualquer pessoa entendê-la, ainda que não versada na matéria.

     

     

    4703.1.6 – Concisa: a informação deve ser breve, escrita sem detalhes
    desnecessários, mas de forma precisa e de fácil entendimento por todos, sem
    necessidade de explicações adicionais.

     

     

    4703.1.2 – Precisa: a informação deve ser isenta de incertezas ou ambiguidades,
    não deve expor dúvidas ou obscuridades que possam causar várias
    interpretações, devendo ser exata, correta e pormenorizada.

     

     

     

  • Achei objetiva a afirmação “esta equipe de auditoria entende que”, ela não expressa incertezas tal como o enunciado da questão menciona. Marquei errado por isso...

  • "Segundo as normas de auditoria, na redação do relatório de auditoria deve-se evitar palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento, tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos”, “esta equipe de auditoria entende que…”, “foi informado a esta equipe de auditoria que…”, “ouvimos dizer”, “conforme declarações verbais”, “boa parte”, “alguns”, “diversos” “a maioria”, “muitas/vários/inúmeros”, “aparenta/aparentemente”

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • A evidência que suporta o achado. E não o oposto, como diz a questão,

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Item certo. As Normas de Auditoria do TCU (NAT) preveem como requisitos de qualidade do relatório o seguinte: 

    CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão (...). 

    CONVICÇÃOexpor  os  achados  e  as  conclusões  com  firmeza,  demonstrando  certeza  da informação  comunicada,  evitando  palavras  ou  expressões  que  denotem  insegurança  (...), tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos” (...). 

    CONCISÃO:  ir  direto  ao  assunto,  utilizando  linguagem  sucinta,  transmitindo  o  máximo  de informações de forma breve, exata e precisa (...). 

    [...] 

    Ainda, segundo as NAGs, a redação do relatório de auditoria deve ter diversas características, dentre às quais se destacam: 

    Clareza:  a  informação  deve  ser  revelada  de  forma  lógica,  bem  ordenada,  possibilitando  a qualquer pessoa entendê-la, ainda que não versada na matéria.  

    Objetividade:  a  informação  deve  ser  direta,  útil,  sem  distorções,  de  fácil  entendimento  e correspondente ao exame ou avaliação realizada.  

    Concisão: a informação deve ser breve, escrita sem detalhes desnecessários, mas de forma precisa e de fácil entendimento por todos, sem necessidade de explicações adicionais.

  • Perfeito! O relatório de auditoria deve expressar convicção e ser preciso, ou seja, não pode transparecer incertezas ou ambiguidades. 

    Assim, em vez de “supõe-se que o achado ocorreu” o auditor deve dizer: “o achado está caracterizado” ou “o achado não está caracterizado”. 

    Em vez de “há indícios”, o auditor deve dizer “há evidências”. 

    Em vez de dizer “esta auditoria entende que ocorreu fraude”, o auditor deve dizer “as evidências levam a conclusão impositiva que ocorreu fraude ”.

    Resposta: Certo


ID
1468552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

De acordo com as normas de auditoria da INTOSAI, a depender do nível de competência profissional da equipe de auditores, a tarefa de supervisão do pessoal encarregado da auditoria pode ser dispensada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo as normas de auditoria da INTOSAI, o trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todos os seus níveis e fases, deve ser adequadamente supervisionado durante a auditoria e a documentação obtida deve ser revisada por um membro experiente da equipe.

    A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Segundo a ISSAI 300 ( Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional da Intosai), no item 31, é importante que os auditores trabalhem sistematicamente, com devido zelo e objetividade, e sob supervisão apropriada.

  • Gabarito: Errado.

     

    Fundamento: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.

     

     

    4501 – Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados
    em todas as suas fases para garantir que os objetivos sejam atingidos, a
    qualidade seja assegurada e as equipes se desenvolvam.

     

     

  • Gabarito: errado

    "3.2.2 A supervisão é essencial no intuito de assegurar o cumprimento dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Supervisão e controle adequados são, por conseqüência, necessários em todos os casos, independentemente da capacidade concreta de cada auditor." (Fonte: INTOSAI - Código de Ética e Normas de Auditoria)

  • RESOLUÇÃO: Segundo as normas de auditoria da INTOSAI, o trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todos os seus níveis e fases, deve ser adequadamente supervisionado durante a auditoria e a documentação obtida deve ser revisada por um membro experiente da equipe.

    A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.

    Ainda, Segundo a ISSAI 300 (Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional da INTOSAI), é importante que os auditores trabalhem sistematicamente, com devido zelo e objetividade, e sob supervisão apropriada.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Pelo contrário. A supervisão nunca pode ser dispensada, mesmo se a equipe de auditoria for muito competente, pois a supervisão é essencial para o controle de qualidade. 

    Equipes muito competentes tem confiança em seu próprio trabalho e, justamente pela experiência que possuem e pelo conhecimento das normas, podem “baixar a guarda” e acabar sendo displicentes com algum requisito de qualidade para a auditoria. 

    Assim, mesmo em equipes muito competentes, a supervisão ainda é necessária. 

    Resposta: Errado


ID
1468555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

Os achados de auditoria e a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    As evidências estão dispostas na Matriz de Achados e não na de Responsabilização.

    Gabarito Preliminar: E – Concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Contribuindo...

    Matriz de Achados - Documento que estrutura o desenvolvimento dos achados, explicitando, para cada um, a situação encontrada, o critério adotado, as causas, os efeitos, as evidências e as propostas de encaminhamento.

    Matriz de Responsabilização - Documento que permite a verificação da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o nome e a função ou a razão social do responsável, a conduta por ele praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a análise da culpabilidade. 

    FONTE: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/BTCU-ESPECIAL-02-de-03-02-2010%20Padr%C3%B5es%20de%20Auditoria%20de.pdf

  • pra mim o erro é que um achado de auditoria é a comparação baseado na situação atual e o que era pra ser (definido na matriz de planejamento). Tudo isso, apoiado em evidências.

  • ERRADO


    As evidências são utilizadas para comprovar os achados e não o inverso, além disso na matriz de responsabilização são apresentados os achados correspondentes aos responsáveis.



  • ERRADO

    Os achados de auditoria é a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados / servem para comprovar as evidências/ que são dispostas na matriz de responsabilização.

     

    OBS:

    Evidências são elementos essencias e comprobatórios do achado. Situada na matriz  de achados

    Eventual discrepância entre a situação existente e o critério, originará o achado. Situado na matriz de planejamento

  • GABARITO ERRADO

    Evidências provam o achado e não o contrário.

    A matriz de responsabilização é utilizada quando o achado for uma irregularidade. O correto seria Matriz de achados.

    Bons estudos

  • Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

    Os achados de auditoria e a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    A matriz de achados é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. É possível verificar, por exemplo, se os achados são suportados por evidências confiáveis e suficientes; se as medidas propostas são adequadas e se incidem sobre as causas dos problemas que se pretende corrigir; e se as questões de auditoria foram respondidas.

    Conforme definido na Portaria Adplan n. 1/2010 (BRASIL, 2010, p. 26), a matriz de responsabilização permite a verificação da responsabilidade pelo achado e deve ser preenchida sempre que houver achados que se constituam em irregularidades, cuja proposta de encaminhamento seja pela audiência ou citação de responsáveis, e somente para esses achados. Caso não hajam achados ou estes não constituam irregularidades, a matriz não deve ser preenchida.

  • 98. Durante a fase de execução, a equipe de auditoria deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca de achados, desenvolvendo-os na matriz de achados.

    99. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição), critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências.

    Fonte: Normas de Auditoria do TCU - NAT

  • Eita mistura doida!

    Na verdade, a comparação entre a situação observada e os critérios (i) junto com as evidências (ii) é que servem para comprovar os achados (iii). A banca misturou tudo. Por isso, questão errada. 

    Além disso, os achados são colocados na matriz de achados (e não na matriz de responsabilização). 

    A matriz de responsabilização serve para outra coisa: para sistematizar a conduta, o nexo de causalidade e a culpabilidade do agente quando o Tribunal de Contas está considerando responsabilizar o gestor.

    Resposta: Errado

  • As pessoas podiam ser mais objetivas nos comentários, a galera quer dar uma aula.

  • Vários erros na questão:

    ERRO 1:

    "Os achados de auditoria comparação entre uma situação observada e os critérios fixados (...)" --> NÃO FAZ SENTIDO USAR "E", porque achados de auditoria SÃO justamente a comparação entre a situação observada e os critérios fixados

     

    ERRO 2: 

    "Os achados de auditoria (...) servem para comprovar as evidências" --> É O CONTRÁRIO! São as evidências que comprovam os achados!

     

    ERRO 3:

    "Os achados de auditoria (...) servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização" --> pela conjugação de "dispostas", observa-se que a referência é "evidências"; as evidências NÃO são apresentadas na matriz de responsabilização, mas sim na matriz de achados.

     

    Pelos manuais do TCU, segue o conteúdo de cada matriz:

    MATRIZ DE ACHADOS:

    Situação encontrada

    Critério

    Evidências e análises

    Causas

    Efeitos 

    Boas práticas

    Recomendações e determinações

    Benefícios esperados

     

    MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO:

    Achado

    Responsável

    Período de exercício

    Conduta

    Nexo de causalidade

    Culpabilidade

    FONTE DO COLEGA: nsf


ID
1468558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, aos direitos políticos e às comissões parlamentares de inquérito (CPIs), julgue o item que se segue.

É vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato certo e determinado relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro.

Alternativas
Comentários
  • "Art. 58, § 3º, CF - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a APURAÇÃO DE FATO DETERMINADO E POR PRAZO CERTO, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores."

    GABARITO: ERRADO.


    PORTANTO, correto seria dizer que NÂO é vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato determinado e por prazo certo relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro.

  • Comissão parlamentar de inquérito

    Trata-se de uma delegação formada e conduzida pelo Poder Legislativo, com o intuito de investigar alguma questão ilícita. As CPI?s são criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante solicitação de 1/3 de seus membros. Quando em conjunto, ela é chamada de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). O instrumento também pode ser utilizado pelas assembléias legislativas e câmara de vereadores para analisar fatos circunscritos aos respectivos âmbitos. Os membros das CPIs são indicados pelos partidos, conforme o número de parlamentares destes, conforme o critério de proporcionalidade. Os cargos mais importantes das CPIs são a presidência, encarregada de coordenar as sessões, e de relator, encarregado de sintetizar no documento final, que deve ser aprovado pela comissão, as conclusões das investigações e sugerir as providências cabíveis.

    http://www.jusbrasil.com.br/topicos/26413161/cpi-comissao-parlamentar-de-inquerito

  • TRF-3 - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA AMS 3529 SP 2002.61.00.003529-2 (TRF-3)

    Data de publicação: 15/09/2011

    Ementa: CONSTITUCIONAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITOESTADUAL. QUEBRA DE SIGILO FISCAL. POSSIBILIDADE. ART. 13, § 2º DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO . REPRODUÇÃO POR SIMETRIA DO ART. 58 , § 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . GARANTIA DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO FISCALIZATÓRIA DO PODER LEGISLATIVO ESTADUAL SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1 - Admite-se às Comissões Parlamentares de Inquéritoinstaladas nas Assembléias Legislativas a quebra de sigilo fiscal, na mesma extensão dos poderes conferidos pela Constituição Federal às Comissões Parlamentares deInquérito no âmbito federal, conforme delimitados no art. 58 , § 3º , da Constituição Federal . 2 - Orientação consolidada no Pretório Excelso, por ocasião do julgamento da Ação Cível Originária nº 730, de Relatoria do Exmo. Ministro Joaquim Barbosa, no qual , examinando a questão à luz do princípio federativo, reconheceu aos Estados-Membros, ao delimitarem os poderes das Comissões Parlamentares de Inquérito, a reprodução, por simetria, das normas da Constituição Federal necessárias a garantir ao poder legislativo local o exercício de sua função de fiscal da Administração, visando assegurar os instrumentos necessários ao equilíbrio entre os poderes no âmbito dos entes federados. 3 - Apelação e remessa oficial improvidas.


  • Gabarito: ERRADO

    * Será possível a criação destas CPI pelos demais entes federados em obediência ao Princípio da SIMETRIA. 

    * Em obediência ao Princípio do PACTO FEDERALISTA, cada CPI se restringe à investigação de fato dos Poderes de mesmo nível da federação, como é o caso da questão acima.  

    * Poderão investigar atos dos  Poderes Executivo e Judiciário, desde que ligados a atos de gestão de seus administradores, ou seja, até mesmo Juízes poderão ser convidados para prestar depoimentos. 


    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO 

  • Comentário meio inútil, eu sei. Mas, mesmo sabendo do princípio da simetria, foi só lembrar do Tropa de Elite 2 para acertar essa questão. 

  • Acrescentando... 

    Não pode uma CPI do estado de São Paulo investigar fatos relacionados estritamente ao estado do Ceará. Da mesma forma, não pode uma CPI federal investigar fatos que digam respeito somente a algum estado da federação. Trata-se de entendimento do STF. 

  • É totalmente constitucional. 

  • Acresce-se: "Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 34, § 1º, e 170, I, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Comissão Parlamentar de Inquérito. Criação. Deliberação do Plenário da Assembleia Legislativa. Requisito que não encontra respaldo no texto da Constituição do Brasil. Simetria. Observância compulsória pelos Estados-membros. Violação do art. 58, § 3º, da Constituição do Brasil. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando porém ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das Assembleias Legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. Precedentes. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art. 58 da CB/1988. Pedido julgado procedente para declarar inconstitucionais o trecho ‘só será submetido à discussão e votação decorridas 24 horas de sua apresentação, e’, constante do § 1º do art. 34, e o inciso I do art. 170, ambos da Consolidação do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo [...]." ADI 3.619, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 20-4-2007

  • GABARITO - ERRADO - Sobre o tema, o professor Marcelo Novelino ( in Manual de Direito Constituicional - Volume Único. 9ª Edição. 2014. Página 2419):


    “As Assembleias Legislativas podem instaurar suas próprias comissões para investigar fatos abrangidos por sua competência fiscalizatória (princípio federativo). Sendo assim, as comissões estaduais não têm competência para investigar autoridades com prerrogativa de foro na Justiça federal.”

  • Breve comentário retirado do livro dos exímios professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: Os poderes de investigação das CPIs criadas pelas casas do Congresso Nacional não alcançam fatos ligados estritamente à competência dos estados, DF e municípios. Em respeito ao pacto federativo, esses assuntos não poderão ser investigados por comissão parlamentar das Casas do Congresso, pois essa medida implicaria interferência indevida da União na esfera de autonomia desses entes federados, mas sim por comissões criadas no âmbito das respectivas (Assembleia legislativa, Câmara legislativa e Câmara Municipal, respectivamente).


    ;)

  • GABARITO: ERRADO


    PORTANTO, correto seria dizer que NÂO é vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato determinado e por prazo certo relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro. art. 58 paragrafo 3º da CF/88

  • Art. 58

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    "A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a 1/3 dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando porém ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das Assembleias Legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. (...) Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art. 58 da CB/1988." (ADI 3.619, rel. min. Eros Grau, julgamento em 1º-8-2006, Plenário, DJ de 20-4-2007.)

  • CPI no âmbito estadual


    As assembleias Legislativas podem instaurar suas próprias comissões para investigar fatos abrangidos por sua competência fiscalizatória (princípio federativo). Sendo assim, as comissões estaduais não têm competência para investigar autoridades com prerrogativa de foro na Justiça federal.

    O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CF, art. 58, §3º) constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas Casas legislativas estaduais (normas de observância obrigatória).
    Para o regular exercício de seu trabalho fiscalizatório, a CPI estadual possui poderes simétricos aos da federal, entre eles a possibilidade de quebra de sigilo bancário.

    A competência originária para processar e julgar mandado de segurança ou habeas corpus impetrados contra o presidente de CPI estadual é atribuída ao respectivo Tribunal de Justiça.

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Obs.: Lembrar que as assembleias legislativas estaduais, teriam competência para investigar o governador, os deputados estaduais, mas não teria para investigar os Senadores, pois é um cargo federal, não estando na sua esfera de abrangência. 

    :)  

  • Obs.: Lembrar que as assembleias legislativas estaduais, teriam competência para investigar o governador, os deputados estaduais, mas não teria para investigar os Senadores, pois é um cargo federal, não estando na sua esfera de abrangência. 

    :)  

  • Bom diaaaa time!!

    Então, sabemos que não há expressa previsão constitucional acerca das CPI'S não federais. Porém pelo princípio da simetria, essas CPI"s podem ser criadas mas terão limitações.


    A função fiscalizadora decorre da ideia do pacto federativo e do princípio da separação dos poderes. Assim, parece razoável dizer que a CPI federal cuidará de problemas da ADM. Federal. A CPI estadual , a do respectivo estado e assim por diante.

    Foco, força, fé e muito estudo!

  • ERRADO 

    ART. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
  • É plenamente possível a criação de CPI estadual. Questão errada.

  • A questão tem uma imprecisão: não há como criar CPI para investigar fato certo. Se o fato é certo, não há o que investigar.

  • Eduardo Botelho, quando se fala em fato certo e determinado não quer dizer fato provado. A ideia é vedar que se crie CPI sem objeto de investigação certo e determinado, por exemplo, criar uma CPI para investigar a corrupção no Brasil. 

    Ex. de fato certo: desvio de recursos na Petrobras. 

    Art. 58, CF

    (...)

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    Espero ter ajudado

  • LEI Nº 1.579, DE 16 DE MARÇO DE 1952 - Dispõe sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito.

    Art. 2º No exercício de suas atribuições, poderão as Comissões Parlamentares de Inquérito determinar as diligências que reputarem necessárias e requerer a convocação de Ministros de Estado, tomar o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais, ouvir os indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de repartições públicas e autárquicas informações e documentos, e transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença

  • Concordo com o Eduardo Botelho,

     

    No meu entendimento, "investigar fato certo e determinado" como aparece na assertiva é bem diferente de "apuração de fato determinado e por prazo certo" como esta escrito no parágrafo 3o do artigo 58 da CF.

     

    O texto da CF serve para evitar que se investigue algo sem saber o que está se buscando (por isso o fato deve ser determinado) e também para evitar que a CPI se arraste por prazo indeterminda (por isso o prazo deve ser certo.

     

    Mas investigar um fato certo e determinado, significaria investigar algo sobre o qual já se conhece todos os aspectos, e aí não existiria motivos para a investigação. A investigação nesse caso seria um caso de dinheiro público e deveria sim ser vedada nesse caso. Isso tornaria a assertiva correta e o gabarito teria que ser alterado.

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

     

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

     

    GABARITO: ERRADO

  • A vedação ocorreria se CPI federal investigasse o Poder Executivo estadual ou municipal, devido ao equilíbrio do pacto federativo.

  • "Embora não haja previsão expressa na Constituição, é possível a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito não federais. Segundo posição jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, a referência do art. 58, § 3º, apenas à Câmara dos Deputados, ao Senado e ao Congresso Nacional não restringe o seu alcance a essas entidades federais. A CPI é ferramenta para o exercício do controle legislativo não só no âmbito federal, mas também nas outras instâncias federativas.

     

    Dessa forma, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios podem instaurar suas próprias CPIs, com o intuito de fiscalizar a Administração Pública estadual e municipal. Essa possibilidade decorre não só do equilíbrio federativo, mas também do princípio da separação de poderes."

     

    FONTE: http://direitoconstitucional.blog.br/cpi-estadual-e-municipal/

  • Gabarito: ERRADO. O que não pode é os Municípios instituírem CPIs, mas estados podem sim.
  • Ora, caro aluno. Já sabemos que é possível a criação de CPIs em outras esferas da federação, desde que os 3 requisitos listados pelo art. 58, § 3°, CF/88 (que é norma de repetição obrigatória) sejam observados. Ademais, cada CPI investigará fatos que sejam de interesse da esfera federada específica que o Poder Legislativo integra. Portanto, pode marcar o item como falso. 

  • ERRADO

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gab: ERRADO

    Se houver votação de 1/3 favorável à criação, a CPI já estará formada e não poderá ser desconstituída pelo plenário da casa legislativa, pois é direito subjetivo das minorias.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Eu juro que eu li "permitida" ao invés de "vedada". Hora do café

  • SE FOSSE DE OUTRO ESTADO, AÍ TERIA PROBLEMA. VIOLAÇÃO DO PACTO FEDERATIVO.


ID
1468561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, aos direitos políticos e às comissões parlamentares de inquérito (CPIs), julgue o item que se segue.

Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após dois anos de efetivo exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Pois serão estáveis com 3 ANOS de efetivo exercício
    CF88
    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    bons estudos

  • "Art. 41, CF São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

    Contudo, para os servidores vitalícios, o prazo do estágio probatório é de dois anos, ao passo que só perdem o cargo em razão de sentença com trânsito em julgado.

    GABARITO: ERRADO.

    Observação: Hoje, no âmbito federal, são cargos de provimento vitalício os de magistrado, membros do Ministério Público, Ministros do Tribunal de Contas, e os de oficiais militares. Nos demais níveis de governo essa garantia é outorgada aos agentes que desempenhem atribuições semelhantes.

  • A questão erra ao falar "dois anos", na verdade é três anos, outra questão ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos; 

    Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público adquirem a estabilidade após três anos de efetivo exercício.

    GABARITO: CERTA.


  • ...são estáveis após dois anos de efetivo exercício.... Na verdade três anos, não sendo a estabilidade um efeito automático. O servidor será avaliado (art. 20 lei 8.112) ao fim do período e se aprovado será estável.

  • Às vezes não entendo a Cespe, um concurso desse nível, e colocam uma questão dessa, brincadeira hem, sem critério algum

  • São quatro os requisitos cumulativos para aquisição de estabilidade: 

    -concurso público 

    - nomeação para cargo efetivo

    -três anos de efetivo exercício no cargo

    - avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade


    GAB ERRADO

  • Nem tanto, Roberto. Na hora da prova, questões triviais complicam algumas pessoas. Nessa, por exemplo, o candidato podia lembrar que na 8112 fala em estágio probatório de 2 anos, o que o deixaria com uma pulga atrás da orelha.

  • EC 19/98! ;)

  • São estáveis após 3 anos de exercício. Artigo 41

  • Vamos nos lembrar também da necessidade de aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, conforme o §4º do art. 41 da Constituição Federal.

  • Apos 3 anos de efetivo, ou seja, 36 meses + 1 dia para torna-se estavel.

  • O primeiro ponto relevante é que a estabilidade se adquire após três aos de efeito exercício. Vale lembrar que só adquire estabilidade quem ocupa um cargo público de provimento efeito, após a aprovação em concurso público. 

    Um adendo final; o STJ e STF reconhecem que o prazo para o estágio probatório foi revogado tacitamente pela EC 19/98 que alterou o praxo de aquisição da estabilidade para 3 anos. Porem na lei 8112/90 o estagio probatório é de 2 anos, mas o que vale é o que esta na CF.

    GAB:ERRADO.

  • ERRADO 

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

  • Errado, de acordo com a CF.

  • 3 Anos de efetivo exercício e não 2 como a questão afirma. Acertiva ERRADA

  • Essa questão foi repetida (mudou só um pouco a redação) na prova da FUB, aplicada também em 2015:


    "No que se refere às disposições gerais relacionadas aos servidores públicos, julgue o item a seguir.


    De acordo com a CF, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirem a estabilidade após dois anos de efetivo exercício."


    Resposta: Errado 

    Somente após três anos de efetivo exercício é que se adquire a estabilidade.

  • Questão mobral para Cargo Top. Aí vem uma questão NASA para cargo de nível médio.

  • Os servidores nomeados (nomeado? como a pessoa vai ser estável sem posse, sem entrar em exercício?) para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após dois anos (3 anos é o certo) de efetivo exercício.

  • O estágio probatório dura 3 anos (ou 36 meses)

  • ERRADO

    ESTÁGIO PROBATÓRIO -->3 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO.

  • Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício.

  • Gabarito: ERRADO

    Para aquisição da estabilidade, são necessários quatro requisitos:
    I) Aprovação em concurso público;
    II) Nomeação para cargo público efetivo;
    III) 3 (três) anos de efetivo exercício do cargo;
    IV) Avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esse fim (art. 41, § 4º). 




    FORÇA E HONRA.

  • 3 anos. 

  • 3 anos

  • Era dois anos ,agora é 3 anos .

  • 3 anos!

  • Estabilidade e estágio probatório

    De acordo com a CF a estabilidade é adquirida após 3 anos de estágio probatório

    De acordo com a lei 8112/90 a estabilidade é adquirida após 2 anos de estágio probatório

    Para dirimir dúvidas

    STF: […] a EC n. 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.” (STA 263-AgR, Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em 04.02.2010, Plenário, DJE de 26.02.2010.)

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • a luz da CF/88.

  • Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após TRÊS anos de efetivo exercício.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1468564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 21. Compete à UNIÃO
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão
        f) os portos marítimos, fluviais e lacustres

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    V -  proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    MACETE:
    União: Concessão, Permissão e Autorização
    Estado: Concessão
    Município: Concessão e Permissão

    Logo, o Estado só pode fazer 1 deles, que é a concessão (a saber: o gás canalizado Art. 25 §2), como apareceu os três ai, a questão ficou errada.

    bons estudos

  • "Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;"

    COMPETÊNCIA DA UNIÃO: Em provas que cai a literalidade do texto da lei, lembrar que a competência da União (art. 21 e seguintes da CF/88) COMEÇA SEMPRE POR VERBOS !!!

    GAB.: E.


  • Os meios de acesso a cultura.... é cooperativo. 

  • O erro da questão está no sentido de que cabe aos Estados legislar sobre o regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial, visto que essa competência é privativa da União de acordo com o Art. 22 X da CF/88.

  • Veja-se: "Competindo à União, e só a ela, explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos marítimos, fluviais e lacustres, art. 21, XII, f, da CF, está caracterizada a natureza pública do serviço de docas. A Companhia Docas do Rio de Janeiro, sociedade de economia mista federal, incumbida de explorar o serviço portuário em regime de exclusividade, não pode ter bem desapropriado pelo Estado. Inexistência, no caso, de autorização legislativa." RE 172.816, Rel. Min. Paulo Brossard, DJ 13-5-1994

  • Essa questão daria pra ser matada com a simples análise da parte que fala sobre " concessão, permissão e autorização".

    Os Estados-membros só podem utilizar o instituto da CONCESSÃO.

    QUESTÃO: ERRADA

  • Questão: Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres (ERRO); legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.


    Vamos por partes.


    1) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência. Emenda 85 adicionada esse ano. (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DF E AOS MUNICÍPIOS - competência comum)


    2) explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres (COMPETE À UNIÃO)

    - portos fluviais e lacustres (bens da União)

    - Estado: apenas concessão.

     - Município: concessão e permissão.

    - União: concessão, permissão e autorização.


    3) assistência jurídica e defensoria pública. (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DF. MUNICÍPIO NÃO ENTRA PORQUE NÃO POSSUI COMPETÊNCIA CONCORRENTE)


    4) proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.

    (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DF. MUNICÍPIO NÃO ENTRA PORQUE NÃO POSSUI COMPETÊNCIA CONCORRENTE)


    Resumindo: o que invalidou a questão foi o item dois citado acima por mim, o qual é competência apenas da União (explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres).


    GABARITO: ERRADO.

  • De acordo com o art. 23, V, da CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação.

    O art. 21, II, "f", da CF/88, prevê que compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os portos marítimos, fluviais e lacustres. 

    Conforme o art. 24, XIII, da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre assistência jurídica e Defensoria pública.

    Segundo o art. 23, II, da CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. 

    Portanto, o trecho da assertiva que afirma que entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados inclui-se explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres está incorreto.

    RESPOSTA: Errado

  • Lembrando que os estados possuem competência residual, já dá pra matar a questão.

  • Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência. (CERTO)

    Entre as competências constitucionais conferidas à UNIÃO explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; (CERTO, competência exclusiva da União.)

  • A Constituição traz uma série de serviços que podem/devem ser prestados pelos entes de forma direta ou indireta (por meio de concessão, autorização ou permissão).

    Todos os entes podem prestar os serviços diretamente, mas a delegação é diferente para cada um deles. Observe como os serviços podem ser delegados:

    ·União: por autorização, permissão e concessão;

    ·Municípios: por permissão e concessão;

    ·Estados: apenas por concessão.

    Dessa forma, se a questão trouxer algo como: “compete aos estados, prestar diretamente ou através de autorização, o serviço xyz”, ela estará errada, pois os estados somente delegam serviços por concessão.


    Fonte: http://robertoconstitucional.blogspot.com.br/2012/03/dicas-de-estudo.html

  • Esse bizu do  Três , dois , um é arretado . e o cesp gosta muito disso meus amigos concurseiros

  • Quando se trata de repartição de competências o racíocinio sempre tem que ser direcionado ao fato que o estado-membro é o "menos privilegiado". Uma das poucas competências que a CF/88 atribuiu diretamente a ele foi a exploração, por meio de concessão, de serviços de gás canalizado.

     

    ONDE A COMPETÊNCIA ESTADO-MEMBRO PODE ESTAR INSERIDA?

     

    > explorar gás canalizado diretamente/concessão (§ 2º, art. 25, CF/88) (competência administrativa diretamente estabelecida pela CF/88);

    > competências residuais (são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição) (§ 1º, art. 24);

    > competências legislativas concorrentes (competências suplementares ESTADOS/DF, em que a União estabelece as normas gerais e os Estados e DF normas específicas - DIREITOS DIFUSOS) (art. 24, caput);

    > competências administrativas comuns (União, Estados, DF e Municípios) (art. 23, caput);

    > competência delegada pela União para Estados (e DF - construção jurisprudencial) legislem sobre matérias específicas acerca da competência legislativa privativa da União.

     

    NA ASSERTIVA:

     

    > proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência (art. 23, V - COMP. ADM. COMUM);

    > explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão (UNIÃO), os portos fluviais e lacustres (art. 21, XII, f - COMP. ADM. EXCLUSIVA DA UNIÃO);

    > legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência (art. 24, XIII e XIV - COMP. LEGISLATIVA CONCORRENTE).

     

    GABARITO: ERRADO.

     

     

  • XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres

  • O ESTADO NÃO TEM PERMISSÃO, SOMENTE CONCESSÃO.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

  • muita maldade!

  • DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

  • FALOU

    LACUSTRE=LAGOS

    É DA UNIÃO.

  • não é bem por ai matt seu seriado é muito bom porém áreas fluvias e lacustres que não pertençam a união são dos estados. 

  • Boa tarde

     

    Direto ao ponto, porque saber usar o tempo de estudo também é uma virtude do concurseiro;

     

    Explorações:

     

    União: concessão, permissão e autorização

    Municípios: Concessão e permissão

    Estados: Concessão

     

    Inverteu isso tudo aí, não precisa nem terminar de ler a questão

     

    Bons estudos

  • colocou portos/navegaçoes ja pode marcar união

  • portos fluviais e lacustres ---> união

  • Gabarito Errado.

     

    questão capciosa quecobra vários incisos em uma só questão.

     

    Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;´(CONCORRENTE) explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres(EXCLUSIVA DA UNIÃO); legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública(CONCORRENTE) bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência. (CONCORRENTE)

  • Essa foi voadora nos peitos .

    Gabarito: errado

  • Portos = Competência exclusiva da União.

  • MACETE:

    União: Concessão, Permissão e Autorização

    Estado: Concessão

    Município: Concessão e Permissão

  • Portos  --->    Competência exclusiva da União.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • Explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres, é competência material (administrativa) exclusiva da União, conforme art.21, XII, "f".


ID
1468567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Será extensível aos estrangeiros também

    Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    bons estudos

  • Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis NÃO APENAS aos brasileiros, MAS TAMBÉM aos estrangeiros, conforme dispõe o artigo constitucional, a seguir:


    "Art. 37. (...)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei (grifos nossos)"


    GABARITO: ERRADO.


    OBSERVAÇÕES:

    1. O art. 37, inc. I, da Constituição Federal não pode ser examinado de maneira isolada, devendo ser interpretado em consonância com as demais disposições constitucionais pertinentes ao assunto, tais como o caput do art. 5º, o qual garante igualdade de direitos aos brasileiros e estrangeiros residentes no país.

    2. A Emenda Constitucional nº 19/98 modificou o artigo 37, I da CF/88, o qual previa o acesso aos cargos, empregos e funções públicas aos brasileiros, natos e naturalizados, sendo que, com tal alteração, modificou-se a situação, passando a ser possível o exercício de cargos públicos por estrangeiros.

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Do Provimento

    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    § 3º  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

    Gabarito da Questão: Errado

  • QUESTÃO ERRADA.

    Aproveitando o assunto, segue informação adicional.

    Art. 37 da CF, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei (EFICÁCIA CONTIDA, pois pode ser restringido por lei),

    assim como aos estrangeiros, na forma da lei (EFICÁCIA LIMITADA);


  • Mais médicos ...

  • errei a questao por ler rapido e nao vi o "apenas"

  • Existe também os cargos de professores que podem ser ocupados por estrangeiros, conforme lei especifica...

  • A questão erra ao falar "apenas a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.", outra questão ajuda a responder, vejam:

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e Comunicação Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; 

    A Constituição Federal de 1988 (CF) não restringe o acesso aos cargos públicos a brasileiros que gozam de direitos políticos, admitindo que cargos, empregos e funções públicas sejam preenchidos por estrangeiros, na forma da lei.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

  • Acresce-se: “[...] Estrangeiro. Acesso ao cargo de professor da rede de ensino do Estado de Roraima. Ausência de norma regulamentadora. Art. 37, I, da CF/1988. Por não ser a norma regulamentadora de que trata o art. 37, I, da Constituição do Brasil matéria reservada à competência privativa da União, deve ser de iniciativa dos Estados-membros. [...].” AI 590.663-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJE de 12-2-2010).

    Mais: “[...] Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Art. 37, I, da CF/1988. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC 19/1998], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável. [...].” RE 544.655-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJE de 10-10-2008.

  • "Os portugueses que tiverem reciprocidade em favor de brasileiros" , é um caso de estrangeiro que poderá exercer um cargo público não exclusivo de brasileiro nato. 

  • Para complementar o estudo, relembro que os estrangeiros não podem ocupar os cargos elencados:


    CF Art. 12 § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (acrescido pela Emenda 23/99)"




  • Não apenas aos brasileiros natos ou naturalizados, mas assim como aos estrangeiros, na forma da lei

  • ERRADO 

    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Aos estrangeiros também, na forma da lei.

  • Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas (errado! E os profs. estrangeiros em faculdades federais?) a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.

  • E estrangeiros na forma da lei.

  • Aos estrangeiros, na forma da lei

  • Aos estrangeiros na forma da lei, tal como aquelxs que exercem atividade de professxr em instituições públicas.

  • estrangeiros, na forma da lei, podem ter acesso aos cargos públicos. É o exemplo dos professores de universidades públicas que podem ser estrangeiros.

     

    ERRADO

  • ERRADOS

     

    ESTRANGEIROS TAMBÉM PODEM NA FORMA DA LEI.

     

    EX:PROFESSORES EM UNIVERSIDADES.

  • Os estrangeiros também podem na forma da LEI!!!

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • Remete à lei 8.112/1990, art. 5º, § 3º:

    As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

  • lembrem do portugues equiparado que não é brasileiro, mas goza das prerrogativos de naturalizado.

  • Que o diga os Médicos Cubanos 

  • Também pensei neles Daniel e tem os cargos em comissão que são de livre exoneração e nomeação.

  • BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS: PREENCHER REQUISITOS DA LEI

    ESTRANGEIROS: NA FORMA DA LEI

  • ART 37, I (....) aos ESTRANGEIROS na forma da lei.

    LEMBRETE: Apenas a CF pode estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.

     

  • Penso logo no Cientista... nunca erro esse tipo de questão...

  • Você tem 1 dedo na mão = certo
    Você tem apenas 1 dedo na mão = errado 
    - Jeito CESPE de ser. 
    Fonte: colegas do Qc

  • Os estrangeiros na forma da lei podem exercer alguns cargos,empregos e funções públicas. 

  • Só lembrar do tanto de professor estrangeiro que tem na UFMG. Os que conheço são muito dedicados, inclusive.

  • Só na constituição brasileira isso é possível...bizarro!

  • Quando aparece na assertiva (do cespe) a palavra "apenas" é errado!!

  • Vai nessa!!!

  • Se a questão fosse : "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei", estaria correta. 

  • BIZU WAN: AOS BRASILEIROS/ EM LEI / EF.CONTIDA;

                      ESTRANGEIROS / EM LEI /EF. LIMITADA.

    DE OLHO NOS PEGUINHAS DO CESPE...

  • ERRADO

    (2013/CPRM) Embora os estrangeiros não gozem de direitos políticos, a Constituição Federal de 1988 (CF) previu para estes a possibilidade de acesso a cargos, empregos e funções públicas. CERTO (art.37,I)

  • ERRADO.


    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;



    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO." 

  • Gab Errada

     

    Art 37°- I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 

  • podem ser professores

  • Esqueci que os gringo podem ser professores tbm! Lástima

  • Eu me lembrei dos gringos, a questão é que a assertiva diz sobre àqueles cujos requisitos estão estabelecidos em lei, logo, apenas aos brasileiros natos e naturalizados, pois aos gringos está disposto "na forma da lei". Cespe e suas redações cretinas.


ID
1468570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    disposição expressa da CF:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei

    OBS: As Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica

    bons estudos

  • Criada em 2004 com a Emenda Constitucional 45, a súmula vinculante é um mecanismo que sujeita os demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal a seguirem o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre determinado assunto com jurisprudência consolidada.

    Com a decisão do STF, a súmula vinculante adquire força de lei e cria um vínculo jurídico, não podendo mais, portanto, ser contrariada.

    GABARITO: CERTO


    O caput do artigo 103-A da Emenda Constitucional 45 define esse mecanismo: 

    “O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, depois de reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei".

  • Gabarito: CERTO!
    São as denominadas súmulas vinculantes.
    Vale dizer que no caso de uma decisão ou ato ser proferido ferindo alguma determinação de súmula desta, caberá a Reclamação para o STF e este Tribunal poderá anular o ato da Administração ou cassar a decisão judicial contrária à súmula.
    Espero ter contribuído!

  • Gabarito CORRETO, súmula tem força de Lei.

  • Apenas complementando a resposta do amigo Renato, vale dizer, também, que o efeito vinculante, uma vez adotado, dirige-se ao Judiciário e à Administração direta ou indireta das três esferas federativas.

    Não quer isso dizer que o Poder Legislativo está fora do efeito vinculante, pois também contém sua parcela de atividades administrativas, mas quer isso dizer que a liberdade de convicção do legislador foi mantida, de modo que o efeito vinculante somente não vincula os atos legislativos próprios, isto é, os instrumentos normativos (ex.: leis ordinárias, leis complementares, emendas constitucionais, etc.).

    O mesmo se diga da medida provisória que, muito embora seja emanada do Executivo, não é ato de administração, mas sim ato normativo e, portanto, não sujeito ao efeito vinculante da súmula.

  • Acresce-se: “[...] Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [...].”

  • alguém pode me responder se a súmula tem um prazo para entrar em vigência?

    Lei segue 45 dias.



    Porque eu errei no trecho: "aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,"

  • A eficácia da súmula é imediata!!!

    salvo estipulação contrária!!!

    Lei nº 11.417/2006, artigo - 4o   A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal  Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os  efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento,  tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.

  • CERTO

     

    Art. 103-A - CF -  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após REITERADAS DECISÕES SOBRE MATÉRIA CONSTITUCIONAL, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá EFEITO VINCULANTE em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

     

    O Ministro Gilmar Mendes defende que " a súmula vinculante é um instituto de caráter racionalizador", cuja aplicação desonera não somente o Supremo de uma série de recursos, mas também as instâncias ordinária.

     

     

    Fonte: Marcelo Novelino

  •   O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.


  • Respondendo a pergunta do Raphael Lacerda:

    "Art. 4o  A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público."

  • Certo


    Art. 2o  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma prevista nesta Lei


    LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

  • Pessoal, conclamo a todos assinantes do QC a cobrar através de seu Site melhora na quantidade e na qualidade das questões aqui disponibilizadas, pois: acompanho este site há 5 anos e percebi que antes da reformulação de sua plataforma eram disponibilizadas milhares de questões por cada disciplina das últimas provas.Hoje, vejo uma realidade precária: pouquíssimas questões por disciplina e quando tem é de 2013 pra lá, das últimas provas são raríssimas, por exemplo se filtrar Direito Constitucional -CESPE-CERTO/ERRADO-PODER JUDICIÁRIO-2015  o filtro so me disponibiliza 02 questõezinhas fracas, Então peço a todos que tem interesse que esta ferramenta melhore que envie seu e-mail para a central de administração do Site QC e cobram deles melhor qualidade, pois eles pioraram e muito esta ferramenta, antes este site era feito e organizado por cada um assinante, hoje eles não dão ouvido para os nossos pedidos, ademais passou a cobrar bem mais caro, esqueceram que fomos nós assinantes do Qc quem de fato criou essa ferramenta.antes éramos colaboradores, hoje somos tratados como meros assinantes apenas.isso precisa mudar, senão teremos que criarmos uma ferramenta eficiente e de qualidade de estudos como antes tínhamos.  ESTOU ABISMADO COM A DECADÊNCIA DESSE SITE:  o que ele era e o que hoje ele é. tá complicado estudar aqui.as bancas cada vez mais inovam nas suas questões e estudar lendo questões antigas é o passo para a reprovação, assim não pode ser...

  • Concordo com o colega, precisamos de questões atuais, pois os conteúdos são os mesmos, mais as questões vêem mudando sua composição.

  • CRFB/88

    (...)

    Art.103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reinteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    (...).

  • ART 103-A ....bem como proceder a sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

  • Lembrando que não vinculará o Poder Legislativo em sua função de legislar, mas tão somente em sua atividade administrativa.

  • O legislativo, nesse caso, não participa , temos aqui, uma função atipica do judiciário

  • CORRETO


    Complementando o cometário dos colegas:
    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela EC 45/2004)

    Bons estudos!!!
    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=8715
  • *** corrigindo o comentário do colega tiago ripardo: Os efeitos vinculantes das súmulas editadas pelo Supremo Tribunal Federal somente não alcançam o Poder Legislativo em relação à sua função típica de legislar, isto é, de criar leis. No exercício da função administrativa, que é atípica, o Poder Legislativo deve obediência a todas as súmulas vinculantes editadas pelo STF.

  • questao passivel de anulação, pois a questao nao mencionou os 2/3 dos membros para que a SV possa ser aprovada.

  • questão incompleta para CESPE está certa

     

  • É MUITA COVARDIA!!!

  • O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

    > a questão deixou muita gente em dúvida pois faltou mencionar que, além de reiteradas decisões, é necessária a aprovação de SV seja por deliberação de 2/3 dos membros do STF. (art. 103-A CF)

    Os efeitos vinculantes nao obrigam:

    O STF, pois poderá se manisfetar, posteriormente sobre a SV. Ex: rever ou cancelar;

    O Poder Legislativo, na função típica (legiferante). Os efeitos da SV obriga o PL nas funções administrativas;

    O Poder Executivo, na função atípica (legirefrante). Ex: edição de MP

     

     

     

  • FÁCIL. RUMO AO TRT

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    Gabarito Certo!

  • SUMULAS VINCULANTES DO STF:

    PODE, DE OFICIO OU POR PROVOCAÇÃO, POR DECISÃO DE 2/3 DE SEUS MEMBROS APROVAR (REVISAR, CANCELAR) SUMULA, QUE TERA EFEITO VINCULANTE NOS ORGAOS DO PJ E NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

  • ART. 103-A DA CF.

     

  • CORRETA

     

    Resumo

    STF (OFICIO/PROVOCAÇÃO) = APROVAR SÚMULA (DECISÃO 2/3 MEMBROS) 
    - APROVA APÓS REITERADAS DECISÕES SOBRE MATERIA CF 
    - ASSIM QUE PUBLICADA NA IMPRENSA OFICIAL = SUMULA TERA EFEITO VINCULANTE 
    - NOS ÓRGÃOS PJ, ADM PUBLICA (D/I) - U/E/M - PL FUNCÃO ATIPICA ( n atinge a função legislar) 
    - STF - PROCEDE REVISÃO OU CANCELAMENTO FORMA LEI 
    - Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica

  • CERTO.

     

    LEMBRANDO QUE A SÚMULA VINCULANTE PODE SER DE OFÍCIO OU POR PROVOCAÇÃO, TENDO QUE SER APROVADA POR 2/3 DOS SEUS MEMBROS.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • CERTO

     

    " ....depois de editada uma súmula vinculante pelo STF, o comando nela contido tem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal; em caso de descumprimento, a parte prejudicada poderá ajuizar reclamação diretamente perante o STF."

     

     

    FONTE: Direito constitucional descomplicado, 14ª ed. pág. 705

     

  • Alternativa lindaaa, tá certa, caput do art. 103-A da CF/88.

    Ainda foi boazinha que não cobrou o quórum : pra SV: DE 2/3. 

  • SÚMULA VINCULANTE ENTROU, A ÁGUA PAROU.

  • OUTRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE FOI ESTA QUE O RENATO COLOCOU:

     

    OBS: As Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica.

    Não sei a fonte pois, ele não deixou mas, faz todo o sentido. Levando em consideração que o Poder Legislativo inova à ordem jurídica na edição de norma e o STF de forma mais restrita também, através do controle e interpretação concentrada ou difusa quando profere decisão, não haveria possibilidade de mutação do espectro ideológico sobre determinado assunto ou até de mudança drástica da legislação vigente pois, a SV "engessaria" o ordenamento, impossibilitando mudanças.

     

     

  • Lembrando que súmula vinculante - perante o Direito administrativo - é de origem primária, e não de origem secundária como as demais jurisprudências.

  • Perfeito, esta é a chamada Súmula vinculante. É um termo usado no Direito para se referir a um conjunto de decisões de um Tribunal Superior. Essas decisões são relativas a casos que tratam de temas parecidos e que são julgados de maneira semelhante.

    Assim, quando existem muitas decisões sobre casos em comum, passa a existir a súmula vinculante, que é uma norma que define como determinada situação deve ser decidida em um processo.

    A súmula vinculante surge a partir da união de decisões de casos concretos, como se diz na linguagem jurídica. Ela tem a força semelhante a uma lei e vínculo jurídico, ou seja, a súmula vinculante vale como uma lei e determina que a decisão seja tomada daquela forma.

    Outra característica da súmula vinculante é o efeito erga omnes, essa expressão, em latim, significa "para todos". Isso quer dizer que a decisão deve alcançar todos os casos semelhantes.

    Gabarito: CERTO

    BONS ESTUDOS!!!

  • O próprio nome já diz tudo: súmula VINCULANTE

  • Questão incompleta é certa!!

    Em outras questões vi que foi considerada errada, vai entender!!

  • Gabarito: CERTO. Questão linda! Se puderem, anotem. Já vi cair outras vezes isso!
  • Bem a questão mencionou apenas a expressão "súmula" e não "súmula vinculante". Mas fiquemos atentos nas próximas avaliações em especial da mesma banca.

  • Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

  • Artigo 103-A da CF==="O STF poderá, de ofício, ou por provocação, mediante decisão de 2-3 dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei".

  • Item correto, pois prevê, de forma exata, o disposto no caput do art. 103-A da CF/88.

    Gabarito: Certo


ID
1468573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Na Constituição Federal de 1988 (CF), não está prevista a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Realmente, tal previsão não se encontra na CF88, mas sim em uma Súmula vinculante:

    Súmula Vinculante nº. 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo


    bons estudos

  • A imposição de depósito prévio (integral ou parcial) do valor discutido ou arrolamento de bens, como condição de admissibilidade de recursos administrativos é inconstitucional, por ferir princípios e garantias fundamentais relativos ao processo, consagrados na Carta Federal vigente, que tutela de forma bem abrangente os direitos dos litigantes a um processo e a um julgamento adequados, tanto na esfera judicial como na esfera administrativa.

    *Ver Súmula Vinculante nº. 21

    GABARITO: CERTO.

    OBS.: O princípio mor, do qual decorrem todos os demais princípios que garantem a ampla gama de direitos dos litigantes é o princípio do devido processo legal, estampado no inciso LIV, do art. 5º, da mesma Carta. Ademais, tais exigências afrontariam, notadamente, os princípios do contraditório e da ampla defesa, que, por sua vez, estão intimamente ligados ao princípio do duplo grau de jurisdição. 

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    De acordo com a jurisprudência do STF, será inconstitucional qualquer norma editada por ente da Federação que exija depósito ou arrolamento prévios de dinheiros ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GABARITO: CERTA.

  • Não entendi

    De acordo com a lei 9784

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Isso acho que está é clasificado errado, administração pública  dentro de DC. Na CF não há essa previsão e além do mais é inconstitucional. Vide sumula 21: 

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GAB CERTO



  • O item se refere exclusivamente a CF.

  • Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Contudo, nas ações rescisórias o depósito prévio pode ser exigido.

    A lógica é simples: a rescisória tem por finalidade impugnar decisão judicial já transitada em julgado. Assim, não pode ser considerada como acesso primário ao Judiciário, uma vez que a questão de mérito já foi debatida em juízo e, portanto, a instituição do depósito de 20% não impediria o pleno acesso à Justiça.

  • Gabarito: CORRETO

    Além de não estar previsto no texto constitucional a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo, também está pacificada a jurisprudência do STF sobre a inconstitucionalidade de tal exigência.

     

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Importante acrescentar o dispositivo contido na lei 9784/99, que veda a exigência de caução para a interposição de recurso administrativo.

     

    Lei 9784/99

    (...)

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    (...)

    § 2° Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

     

    Ementa: recurso extraordinário com agravo (lei nº 12.322/2010) – embargos de declaração recebidos como recurso de agravo – exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo – impossibilidade – súmula vinculante nº 21 – aplicabilidade ao caso – recursode agravo improvido. (ARE 811580 ED / SP - SÃO PAULO) 

    Fonte: TECCONCURSOS

  • Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: Na Constituição Federal de 1988 (CF), não está prevista a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo.


ID
1468576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    lei 9784

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade

    bons estudos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.


    Um minemônico pode ajudar a memorizar as competências que não podem ser objeto de delegação:
    Invocáveis/ Indelegáveis = NOREX

    NO - Edição de atos normativos
    - Decisão de recurso administrativo
    EX - Competência exclusiva

  • Em meus "cadernos públicos" possuo material organizado por artigos e pelo índice da Lei 9.784. Usando a ferramenta de busca digitem "Lei 9.784 - artigo 13" ou "Lei 9.784 - Cap.VI" por exemplo.


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • EDM - É Díficil Mano


    Edição de atos de caráter normativos;

    Decisão de recursos administrativos;

    Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


  • 10

    Q17407

    Direito Administrativo

     Processo Administrativo - Lei 9.784/99,  Início e interessados no processo administrativo, delegação e avocação de competências

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    Resolvi certo

    texto associado   

    A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. Como exceção, pode ser objeto de delegação a decisão a ser proferida em recursos administrativos.

    errada

  • Não podem ser objeto de delegação:

    - A edição de atos normativos;

    - A decisão de recursos administrativos; e

    - As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Art.13 da lei 9784/99 Não podem ser objeto de delegação: a edição de atos de carater normativo;a decisão de recursos administrativos;as matérias de competencia do órgão ou autoridade

     °

  • CERTO 

     Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


  • Vou deixar a contribuição de um colega que fez um mnemônico (mais um kkkk) em outra questão. Só nao lembro o nome dele.

    CE-NO-RA

    CE - Competência Exclusiva

    NO - atos NOrmativos

    RA - Recurso Administrativo

  • LEMBRA DE 


    NO-RE-CO

  • CERTA.

    Recursos administrativos, competência exclusiva e atos normativos são indelegáveis.

  • NÃO pode ser objeto de delegação!

    DENOREX

    DE --> DEcisão de recursos adm.

    NOR -->  edição de atos de caráter NORmativo

    EX --> matérias de competência EXclusiva do órgão ou autoridade

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • CERTO.

     

    A banca Cespe sempre cobra questões relacionadas aos atos que não podem ser objeto de delegação. Vejam:

     

    Ano: 2010  Banca: CESPE  Órgão: MPS  Prova: Agente Administrativo

    Acerca dos requisitos referentes aos atos administrativos, julgue os itens a seguir.
    A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. ERRADO.

     

    Ano: 2011  Banca: CESPE  Órgão: CNPQ  Prova: Analista em Ciência e Tecnologia Júnior - Geral

    Considerando a Lei n.º 9.784/1999, que trata do processo administrativo em geral, julgue os itens que se seguem.
    Não pode ser objeto de delegação a competência para decidir sobre recursos administrativos. CERTO.

     

    Ano: 2012  Banca: CESPE  Órgão: TRE-RJ  Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao direito administrativo.
    A decisão de recursos administrativos no âmbito do processo administrativo na administração pública federal não pode ser objeto de delegação. CERTO.

     

    Ano: 2013  Banca: CESPE  Órgão: MC  Prova: Atividade Técnica de Suporte - Direito

    No que se refere aos atos administrativos, julgue os itens seguintes. 
    A decisão de recursos administrativos não poderá ser objeto de delegação de competência. CERTO.

  • VEDADA A DELEGAÇÃO DA CENORA

    CE-> COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO-> ATOS NORMATIVOS

    RA-> DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS ..... 

     

    bons estudos .. ;)

  • RACE AN

    RA- RECURSO ADMINISTRATICO

    CE- COMPÊTENCIA EXCLUSIVA

    AN-  ATOS NORMATIVOS

  • NÃO DELEGO MINHA CENORA:

    CE= COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO= ATOS NORMATIVOS

    RA= DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

     

     

    GAB.: CER|TO

  • Outra questão ajuda a resolver:

    Ano: 2015

    Banca: FUNIVERSA

    Órgão: SEAP-DF

    Prova: Agente de Atividades Penitenciárias

    A respeito da administração pública e do uso e abuso do poder, julgue o próximo item. 

    Não se admite, na esfera federal, a delegação de atribuições para decidir sobre recursos ou para editar atos normativos.

    Gab.:Certo.

  • Letra de lei 

  • NÃO DELEGO MINHA CENORA:

    CE= COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO= ATOS NORMATIVOS

    RA= DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    "Douglas Alcântara " 

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    Gabarito Certo!

  • NÃO PODEM SER OBJETOS DE DELEGAÇÃO: "NOREX"

    Atos de caráter NORMATIVOS

    Decisão de RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    Competencia EXCLUSIVA

     

  • NÃO PODEM SER OBJETOS DE DELEGAÇÃO:

    CE - Competência Exclusiva

    NO- Atos normativos

    RA- Recursos Administrativos

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Vc não pode passar a CENORA pra ninguém.

  • ADM

    A edição de atos normativos;

    Decisão de recursos administrativos;

    Matéria de competência exclusiva.

  • NOREX não pode ser delegado:


    NO - Ato NOrmativo;

    RE - Decisão de REcurso Administrativo;

    EX - Matérias de competência EXclusiva.


    Fonte: Art 13 - 9.784/99,

  • Certo.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: Mnemônico: CENORA

    I - a edição de atos de caráter NOrmativo;>>inclusive atos normativos secundários.

    II - a decisão de Recursos Administrativos;

    III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

  • CE NO RA.

  • Comentário:

    De acordo com o art. 13 da Lei 9.784/1999, não podem ser objeto de delegação:

    I – a edição de atos de caráter normativo;

    II – a decisão de recursos administrativos;

    III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, o item está perfeito. Vale reforçar que, para o Cespe, REGRA GERAL, questão incompleta não está errada. Portanto, a ausência de menção ao item III acima, não torna a questão errada. Isso ocorreria apenas se a questão apresentasse algum termo limitador, como “apenas”, “somente”, entre outros.

    Gabarito: Certo

  • Referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí, é correto afirmar que: A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    18/02/2020 às 17:07

    Comentário:

    De acordo com o art. 13 da Lei 9.784/1999, não podem ser objeto de delegação:

    I – a edição de atos de caráter normativo;

    II – a decisão de recursos administrativos;

    III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, o item está perfeito. Vale reforçar que, para o Cespe, REGRA GERAL, questão incompleta não está errada. Portanto, a ausência de menção ao item III acima, não torna a questão errada. Isso ocorreria apenas se a questão apresentasse algum termo limitador, como “apenas”, “somente”, entre outros.

    Gabarito: Certo

  • não delega CE =

    NO = caráter normativo

    RA = recursos administrativos


ID
1468579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

A licença para tratar de interesse particular concedida a servidor não poderá ser interrompida pela administração, senão a pedido do próprio servidor.

Alternativas
Comentários
  • GAB-ERRADO


    Comentário:  de acordo com a Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí – a licença para tratar de interesses particulares poderá ser concedida, a critério da Administração, ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório ou seja ocupante de cargo em comissão, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração (art. 94). A concessão da licença ocorre de forma discricionária pela Administração, podendo-se interrompê-la, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (art. 94, §1º).

    Portanto, a licença pode ser interrompida, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (de ofício).

  • Errado.

    Lei 8112/90

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Logo, a qualquer tempo a licença pode ser interrompida, pelo próprio servidor, ou pela Administração.

  • Assertiva ERRADA. 


    Pode ocorrer interrupção da licença em casos mais extremos ou a pedido do servidor. 

    Complementando com um macete: se for servidor em estágio probatório ele não tem direito a abrir a ma.tra.ca (mandado classista, tratar de assuntos particulares e fazer curso de capacitação). 
  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO - Analista Judiciário - Conhecimentos BásicosDisciplina: Não definido

    Caio, analista judiciário do TRE/GO, está em gozo de licença para tratar de interesses particulares. Nessa situação, a referida licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, se for de interesse do tribunal.

    GABARITO: CERTA.


  • Parágrafo único do Art. 91.  "A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço" .

    Errado!

  • Entendo por seu um ato discricionário da administração, pode a qualquer momento ser interrompido.

  • Questão errada, pois no interesse do serviço a licença poderá ser interrompida. 

  • Lei 8.112/90

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)


    Gab: errado

  • um princípio responde essa: supremacia do interesse público sobre o privado.

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • A Administração Pública pode tudo, desde que seja de acordo com a lei.

  • ERRADO 

    ART. 91 Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço

  • Lei 8112/90

     

     

    Art. 91. A critério da Administração poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

     

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

     

    Logo, a qualquer tempo a licença pode ser interrompida, pelo próprio servidor, ou pela Administração.

     

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • GABARITO: ERRADO

    DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

    Art. 94 - § 1º - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

    Art. 94 - A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2(dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1º - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço

  • A assertiva está errada, pois a licença para tratar de interesses particulares poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (art. 94 da LC n° 13/1994).

    Gabarito: Errado


ID
1468582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Pode se dar de ofício (Princípio da oficialidade).
    Lei 9784
    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    bons estudos

  • Assertiva CORRETA. 


    Complementando: uma vez iniciado o processo a requerimento, ele se desenvolverá através do impulso oficial (será conduzido até seu desfecho, independente da vontade da parte que iniciou o processo). 
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder vejam:


    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Definições gerais, direitos e deveres dos administrados; 

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

    GABARITO: CERTA.

  • Outra questão semelhante:

     

    OAB Nacional 2008 elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a assertiva: ''O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.'' 

  • Lei 9.784 -

    Art. 5° O processo administrativo pode iniciar-se  de ofício ou a pedido do imteressado.

  • Sobre o principio da oficialidade

    O Princípio da oficialidade garante à Administração Pública iniciar o processo administrativo de ofício (ex officio), sem a necessidade de provocação de terceiro. Na realidade, ele é aplicado em três circunstâncias:

    a) na instauração do processo;

    b) na instrução ou andamento do processo, admitindo o requerimento de diligências, a investigação dos fatos, a solicitação de pareceres, laudos e informações; e

    c) na revisão dos próprios atos (este último aspecto é complementado pelo princípio da autotutela, enunciado na súmula 473  do STF).

    D. Administrativo - Irene Nohara - 8ª Edição.

  • Princípio da OFICIALIDADE (Impulso oficial): Ainda que o processo administrativo tenha se iniciado por iniciativa do particular, não depende da manifestação deste para seu impulso, ou seja, a movimentação do processo incumbe ao poder público que deve atuar independentemente de provocação do interessado.

  • Gabarito CERTO

    Pode se dar de ofício (Princípio da oficialidade).
    Lei 9784
    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de 
    ofício ou a pedido de interessado.

    bons estudos

  • A CESPE tá de fuleragem, né? Requerimento é diferente de Pedido, galera! Apesar de serem sinônimos. Não dá pra saber quando ela aceita sinônimos e quando não! Arghhh...

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • (re.que.ri.men.to)

    sm.

    1. Ato ou efeito de requerer

    2. Petição conforme as formalidades legais

    3. P.ext. Qualquer petição por escrito; PEDIDO; SOLICITAÇÃO



  • o principio é sim o da Oficialidade. Oficiosidade é em matéria penal

  • CERTO 

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • mt diferente se vc for comparar com a CLT. eh o chamado "INERCIA DA JURISDICAO", OU  seja se vc nao for LA na vara do trabalho, o juiz nao pode de oficio iniciar um processo


    bons estudosss


    olhem esse site.. mt top


    https://quizlet.com/3205771/mnemonicos-de-direito-administrativo-flash-cards/

  • CERTA.

    Está no Art. 5° da Lei 9784, é a cópia literal. Processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado.

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Parafraseou

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Gabarito Certo!

  • O processo inicia de ofício, de acordo com o entendimento da administracao , inclusive se ocorrer denúncia anônima, ou a requererimento, devendo conter identificacao, endereco ,fatos e fundamento e outros

  • Certo.

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (pela Administração) ou a pedido de interessado.

    Obs. Não sendo necessário que se caracterize flagrante de conduta ilegal do servidor para que o processo administrativo seja instaurado de ofício. Pois a administração a qualquer momento e a seu critério poderá iniciá-lo.

  • Comentário:

    O art. 5º da Lei 9.784/1999 dispõe que o processo administrativo poderá ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. Logo, o item está correto.

    Gabarito: Certo

  • Gab: CERTO

    Além do artigo 5° citado pelos colegas, transcrevo o Art. 2°, parágrafo único, XII da Lei 9.784/99:

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da ação dos interessados.

  • Referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí, é correto afirmar que: O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    18/02/2020 às 17:07

    Comentário:

    O art. 5º da Lei 9.784/1999 dispõe que o processo administrativo poderá ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. Logo, o item está correto.

    Gabarito: Certo


ID
1468585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, julgue o item que se segue.

A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Legislação aplicável ao que diz respeito a equipe de apoio do PREGÃO: (10.520)
    Art. 3 IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.


    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua MAIORIA por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    § 2º  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares


    bons estudos
  • A questão erra ao falar "exclusivamente  ", na verdade ela PODERÁ, uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Direito

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    A autoridade competente deve designar, entre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e sua respectiva equipe de apoio, que deve ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    GABARITO: CERTA.


  • O item está errado em dois aspectos:
    O primeiro deles é o que fala em integração EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargos efetivos na administração, já que não é exclusivamente, mas, conforme diz a lei, em sua MAIORIA.
    O segundo aspecto é o que diz que os servidores devem ser pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público, o que também não é verdade, conforme diz a lei. Eles devem ser preferenciamente do respectivo órgão, nada impedindo que sejam de outro.
    Espero ter contribuído!

  • Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Um pode ser comissionado! 

  • Quanto à formação da equipe de apoio, o Decreto 5.450/2005, em seu art. 10, estabelece que a equipe de apoio deverá ser integrada,em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração pública, pertencentes, PREFERENCIALMENTE, ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora da licitação, ou seja, não se exige que a composição completa seja de servidores efetivos ou por ocupantes de empregos públicos. E mais: como já observamos, no âmbito do Ministério da Defesa, a legislação autoriza que militares sejam pregoeiros ou mesmo integrem a equipe de apoio.

  • Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração,preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.


    CUIDADO COM OS TERMOS NAS QUESTÕES: EXCLUSIVAMENTE, SOMENTE ETC ETC...

  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
    (...)

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Exclusivamente por servidores efetivos, não!

  • Errado. É maioria de cargos efetivos ou empregos públicos (preferencialmente do quadro permanente do órgão licitante)

  • Gabarito  ERRADO.
    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:IV -...
    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Gabarito Errado.

    Art. 3º da Lei, § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º, § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.


    ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO


    1. Recebimento das propostas e lances.


    2. Análise da aceitabilidade das propostas.


    3. Classificação das propostas.


    4. Habilitação dos licitantes.


    5. Adjudicação do objeto ao licitante vencedor.


    6. Nos casos de inabilitação ou desclassificação do vencedor, negociar DIRETAMENTE com os licitantes subsequentes para obtenção do melhor preço.


    Fonte: Alexandre Medeiros e Janaina Carvalho


  • preferencialmente

  • Em sua maioria...


  • Gabarito E  => preferencialmente do quadro permanente do órgão ou entidade promotora. 

  • Ocupantes sevidores de cargo efetivo ou emprego da administração.

  • LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º, §1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Decreto 3555


    Art. 10. A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou da entidade promotora do pregão, para prestar a necessária assistência ao pregoeiro.

  • A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, NÃO EXCLUSIVAMENTE

  • ERRADO.

    A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargos efetivos ou emprego da administração,preferencialmente pertecentes ao quadro permanente do orgão ou da entidade promotora do evento.

  • Exclusivamente não, MAJORITARIAMENTE (em sua maioria nos termos da Lei).

  •  

    A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por:

    - servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração:

    - preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Não é exclusivamente e sim a maioria deve ser ocupante de cargo ou emprego efetivo (preferencialmente).

  • Em sua maioria. Não totalmente composta por servidores efetivos.

  • A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público.

    Os membros da equipe de apoio serão, em sua maioria, servidores ocupantes de cargo efetivo, preferencialmente pertencentes aos quadros permanentes do órgão ou da entidade promotora da licitação.

  • O correto é PREFERENCIALMENTE e não exclusivamente.


ID
1468588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, julgue o item que se segue.

Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Lei 8666

    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação

    bons estudos
  • Tudo bem que a questão é um copia e cola do art. 9º da 8666, mas ela cobra também a Lei 10.520/02 (Lei do Pregão), logo, o que os senhores me dizem do seu art. 3º §1º ? 

    "a equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento".

    Na minha opinião é uma forma de participação do servidor da entidade licitante... dúvidas.

  • Fiquei com a mesma dúvida do Hiran e solicitei comentários do professor (solicitem também).

  • Hiran, acredito que a vedação do artigo 9o é em relação a participação como licitante, ou seja, concorrer como "empresa" para executar o objeto da licitação. Já o parágrafo citado da Lei do Pregão trata da composição da equipe de apoio, e não de participar como "empresa" na licitação. Assim entendi.

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 9° Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Acho que a dúvida do Hiran é pertinente. A questão diz "Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.". Participação como  contratante ou responsável pela licitação. Se o enunciado diz que devem ser consideradas ambas as leis, então está errada.

  • Questão está certa. de fato o servidor não poderá participar.

  • Mas se o servidor não puder participar da licitação nem na sua realização, quem irá realizar então?

  • Pessoal, para ser franco, acho que estão fazendo tempestade em copo d'água. A questão é simples, e o comentário da Naíra Ximenes disse tudo. O que é vedado ao servidor é participar na qualidade de "empresa licitante", do outro lado. E isso é óbvio, pois comprometeria a lisura do processo licitatório. Não está se referindo ao trabalho dele no processo licitatório a serviço da Administração Pública. Não se pode jogar nos dois times. Só isso.

    Ah, e parabens ao colega Renato pelo excelente comentário.
  • A questão não enseja maiores dúvidas, porquanto sua resposta pode ser retirada diretamente do texto da Lei 8.666/93. Cuida-se de seu art. 9º, III, em cujos termos:  


    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação."

     
    É válido frisar que tal dispositivo aplica-se subsidiariamente à modalidade pregão, por força do art. 9º da Lei 10.520/2002.  

    Cuida-se, pois, de assertiva que conta com expresso apoio legal, de modo que está evidentemente correta.  


    Resposta: CERTO 
    1. Licitante:
    2. 1. quem licita; licitador.
    3. 2. que ou quem faz o lance ou oferta de compra pelo preço que indica; lançador, licitador.


    Ou seja quem participa ou realiza a licitação é licitante.

    Por exemplo, um servidor, na qualidade de pregoeiro, é participante da licitação de entidade licitante (quem licita) e nem por isso será vedada sua participação.

    A questão está claramente ambígua.

  • Ao meu ver a questão está mal formulada. Fiquei na dúvida se o servidor estaria ajudando na licitação... se ele estaria participando em nome da entidade como servidor. É óbvio que sendo servidor ele não poderia fazer propostas, direta ou indiretamente, mas não ficou claro, para mim, esta questão... me "embananei"!!!!

  • Errei pela mesma dúvida do Hiran, pois me lembrei de que as comissões são compostas por servidores e pra mim isso é uma forma de participar da licitação. Quando li o art 9º, da Lei 8.666/93, entendi que a questão do "participar" está se referindo à participação como licitante. 

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 9° Não poderá participar, direta ou 
    indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de 
    bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável 
    pela licitação.


  • Galera, não sei se é dúvida de mais alguém, mas errei porque pensei que na qualidade de cotista ou acionista não haveria problema.

  • Participar da licitaçaõ e não da comissão...

  • O problema todo é que "entidade licitante" é ambíguo. A banca jogou justamente em cima disso para causar confusão.

    Entidade licitante é a empresa que formulou a licitação ou a que irá concorrer na licitação?

    Resolvido isso a resposta é óbvia!

  • Eu interpretei a questão de maneira errado, por isso errei. Eu interpretei como sendo o servidor participante, tipo da comissão de licitação. Depois relendo novamente entendi que era ele como contratante. 

  • Naíra Ximenes, quando a lei fala em participar da licitação ela está se referindo a disputar a licitação querendo contratar com a administração. É participar da disputa como fornecedor, comprador, vendedor, não como servidor que atua no processo licitatório.

  • Eu acertei a questão, mas entendo aqueles que erraram, pois, de fato, a questão está mal redigida. A participação de servidor na licitação é vedada, quando esse se encontra atuando direta ou indiretamente no pólo dos licitantes concorrentes. 

  • PLAGIEI O COMENTÁRIO DO AMIGO RENATO... QUE É O TEXTO DE LEI... GENTE QUEM PODE AINDA PARTICIPAR INDIRETAMENTE COMO CONSULTOR TÉCNICO, FUNÇÕES DE FISCALIZAÇÃO, SUPERVISÃO OU GERENCIARENTOS SÃO ESTES:



    1) AUTOR DO PROJETO, BÁSICO OU EXECUTIVO, PESSOA JURIDICA OU FISICA. ( não o servidor como diz a questão)



    2) OU DA EMPRESA A QUE SE  ,isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado.



    O art. 9


    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


    Lei 8666



    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:



    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;



    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;



    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação




    GABARITO "CERTO"
  • Mal redigida a questão. Deveria dizer em que o servidor estaria no papel de contratado e não como responsável da contratante.

  • Gabarito: Certo

     

     

     

    Comentários: É o que está expresso na literalidade da lei. Observe abaixo o Art. 9º da Lei 8.666:

     

     

     

                    "Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra

                    ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

     

                    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

     

                    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico

                    ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de

                    mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

     

                    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação"

  • Art. 9º: Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Cuidado!!! Ele poderá participar no polo da administração pública. No polo do contratante, jamais. Como a questão não especificou, paute-se pela regra. Não pode.

  • E como fica o § primeiro do artigo 9 ?

    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na

    licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou

    gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    Não é uma forma de participar ?

  • Certo.

    Isso mesmo. Além de contrariar dispositivo da Lei, essa prática atentaria aos princípios da impessoalidade e moralidade.

  • À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, é correto afirmar que: Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.

  • (CESPE/TCE-PA/2016/Auditor) O autor do projeto básico ou executivo, pessoa física ou jurídica, não poderá participar da licitação ou da execução de obra ou serviço objeto da licitação. (ERRADO)

  • CESPE JÁ COBROU A EXCEÇÃO COMO REGRA. A PRÓXIMA QUE CAIR É BRANCO.


ID
1468591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Anula-se o ato ILEGAL
    Revoga-se o ato INOPORTUNO ou INCONVENIENTE

    Nos termos da Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • A questão fez a inversão dos conceitos de anulação e revogação. A anulação relaciona-se a atos eivados de vícios de ilegalidade e tem por objetivo torná-los sem efeito. A revogação, por seu turno, relaciona-se a atos legais e aos aspectos da conveniência e oportunidade administrativas, respeitados os direitos adquiridos e a apreciação do Judiciário.

  • A questão erra ao inverter os conceitos, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios; 

    Constitui exteriorização do princípio da autotutela a súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    GABARITO: CERTA.


  • Anulação de ato = ato ilicito.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Desfazimento do Ato Administrativo
    Anulação (ato ilegal) - própria administração/poder judiciário = efeitos ex-tunc

    Revogação (ato inconveniente e inoportuno) - somente a administração/poder judiciário não pode revogar = efeitos ex-nunc
  • Gabarito: Errado.
    Fundamentação: Houve inversão dos conceitos.

  • Sumula 473 do STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    No oportunidade e conveniência já parei de lê. Inverteu os conceitos. 

    Anulação = atos nulos, vícios insanáveis, ilegais

    Revogação = atos válidos,  sem vícios

    GAB ERRADO

  • Anulação => juízo de legalidade

    Revogação => juízo de mérito e conveniência

  • A administração pode revogar os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade,
     e anulá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

  • trocou as bolas!!

  • A anulação só é cabível em caso de vício insanável.

    É importante ressaltar que atos com vício na competência podem ser convalidados desde que: não haja prejuízo a terceiros, lesão ao interesse público e o defeito seja sanável, assim como atos com vício na forma, desde que não seja essencial para a validade do ato.

  • Gabarito ERRADO

    Anula-se o ato ILEGAL
    Revoga-se o ato INOPORTUNO ou INCONVENIENTE

    Nos termos da Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus 
    próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
    oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
    casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • É ao contrário. Inverteram os conceitos. Bons estudos. 

  • Para galera que não entende a diferença vai uma diga, é só pensar assim:

    Você só pode ANULAR uma coisa que esteja passivel de ser anulada, por exemple ninguém anula uma questão de prova sem que a mesma esteja errada, sendo assim não se anula ato pelo simples "querer", partindo deste principio, todas as questões referentes a anulação serão gabaritadas...

    Lembrem-se das questões de provas que são anuladas, as mesmas são anuladas quando eivadas de erro... e não por motivo de conveniência.

  • ANULAÇÃO - Atos ILEGAIS

    REVOGAÇÃO - Atos LEGAIS

  • Anulação- vício de legalidade - ex tunc

    revogação - conveniência e oportunidade - ex nunc
  • A administração pode REVOGAR os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode ANULÁ-LOS quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. (CERTO)




    GABARITO ERRADO

  • Errado

    Anulação = ato ilegal - critério de legalidade - ex tunc

    Revogação = ato legal - critério de mérito administrativo - ex nunc

  • ERRADO

    Vício de legalidade acarreta a ANULAÇÃO do ato.

  • Por conveniência e oportunidade é a revogação;

    Por vício de legalidade ou de legitimidade é a anulação.

  • 1.Anulação, revogação e Convalidação;

    a)Anulação

    i.Quando a retirada se funda em ilegalidade – anulação ou invalidação;

    ii.Fundamento da anulação – ilegalidade;

    iii.Trata-se de ato ilegal

    iv.Competência

    - Própria administração pública com base no poder de autotutela (súmula 346 e 473 do STF)

    - Poder de autotutela permite a administração pública rever seus próprios atos de ofício ou a requerimento;

    - Poder judiciário (não se excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito)

    Análise restrita ao aspecto da legalidade;

    v.Efeitos

    - Doutrina tradicional – Efeitos “Ex tunc” – retroativos. (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    - Celso Antonio Bandeira de Melo – Depende da natureza do ato anulado

    Quando se trata de ato ampliativo de direito (cria direitos para o cidadão) – Efeitos “ex nunc” – pró-ativo – vale a partir da data da anulação;

    Quando se trata de ato restritivo de direito; (restringiu direitos para o cidadão) - Efeitos “Ex tunc” – retroativos. (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    vi.Limites ao pode de anular

    - Limite temporal: Administração pública tem o prazo de 05 anos para anular o ato administrativo (art. 54, lei 9784/99);

    - Destinatário do ato deve ser de boa fé;

    - Deve ser um ato ampliativo de direitos;

    - Limite material: Teoria do fato consumado - efeitos jurídicos do ato se consumaram; (segurança jurídica e boa fé)

    b)Revogação;

    i.Quando a retirada se funda em critérios de conveniência e oportunidade – revogação;

    ii.Fundamento: ato inoportuno e inconveniente;

    iii.Trata-se de ato legal;

    iv.Competência;

    - Somente pode ser exercida pela administração pública;

     - O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo quando estiver no exercício de atividade administrativa;

    v.Efeitos

    Efeitos – “Ex nunc” - pró-ativo – vale a partir da data da anulação;

    vi.Limites ao poder de revogar;

    Limite temporal: não há – A administração poderá, a qualquer tempo revogar, o ato inoportuno ou inconveniente.

    Limites materiais

    Atos exauridos ou consumados;

    Ato que gera direito adquirido;

    Atos complexos;

    Atos de controle;

    Ato que integra procedimento;

    Ato vinculado;

    c)Convalidação;

    i.Correção do ato administrativo;

    ii.Ato pelo qual a administração corrige um ato que possui um vício sanável;

    iii.Efeito “ex tunc” – retroativo – (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    iv.Para a maioria da doutrina a convalidação constitui um dever para a administração;

  • Errado, o examinador inverteu os critérios.

  • ERRADO

    - O pressuposto da ANULAÇÃO é que o ato possua um VÍCIO DE LEGALIDADE;

    - Na REVOGAÇÃO o ato NÃO possui qualquer VÍCIO DE FORMAÇÃO

  • eu memorizei assim:

    Anular + ex-Tunc + Ilegal = ATI
    Revogar + Legal + ex-nunc = RLN
  •     REVOGAÇÃO ----------------------- ADMINISTRAÇÃO------------------------- ANULAÇÃO

        (ATO LEGAL)                              (Autotutela = Oport.+Conv)                              (ATO ILEGAL)

  • VALEU!

    ATI = Anular + Ex-tunc + ILegal

  • Quando o ato tiver algum vício que o torne ilegal, a administração, em nenhuma hipótese, pode revogá-lo. Nesse caso, a administração, obrigatoriamente, deve ANULAR o ato.

  • O Cespe adora trocar estes conceitos. Já fiz várias questões nesse sentido,

  • pegadinha do malandro!!! kkkkk

    ou, pegadinha do CESPE!!!!

  • trocou as bolas.

  • Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

  • anulá-lo, em vez de revogá-lo.

  • Impressionante como a banca tenta induzir o candidato ao erro, se não ficar concentrado, perde uma questão fácil. Concordo com o Raphael Michael, não tem necessidade de repetir as mesmas informações.


    O senhor é meu pastor, e nada me faltará!!

  • Errado. As definições estão ao contrário! hahaha quem lê rápido se confunde e afunda :c

  • Temos que ter muita atenção. O CESPE monta a questão pra você errar, só se percebe isso resolvendo questões anteriores. 

  • parei quando cheguei em conveniencia e oportunidade. 

  • Anulação: Ato ilegal, vinculado.

    Revogação: Ato legal, discricionário, conveniência e oportunidade.

  • Concordo com Isaac Coelho !

  • Por motivo de Conveniência e Ooportunidade a Administração só pode REVOGAR;

    Por motivo de ILEGALIDADE a Adminnistração PODE DEVE deve ANULAR;

    O JUDICIÁRIO só pode ANULAR por VÍCIO DE ILEGALIDADE não podendo entrar no MÉRITO.

    CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE É A MARGEM DE ESCOLHA QUE A LEI PERMITE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ATUAR COM DISCRICIONARIEDADE DENTRO DOS LIMITES DA LEI, OU SEJA, ATUAR COM O MÉRITO.

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade [ERRADO], respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.[ERRADO]. - GRIFO MEU. 

    Anulação: Atos ilegais.

    Revogação: Atos inoportuno ou incoveniente.

    Força Guerreiros!

  • GAB: ERRADO

     

    NÃO SE REVOGA ATOS ILEGAIS,

    ANULA-SE ATOS ILEGAIS.

  • Putz inverteu tudo veío.Anula o ilegal,revoga o legal por oprtunidade e coveniência.

  • Anular não é conveniência ou oportunidade.

    O erro já é exarado no inicio da questão.

    ERRADO.

     

  • A questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

  • Anular nao

  • CESPE fez uma salada com a súmula 473

  • Inverteu os conceitos...

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

     

    Aqui não, CESPE!!!!

     

    ;;i;;

  • Trocaram as bolas

  • REVOGAR POR MOTIVO DE OPORTUNIDADEOU CONVINIÊNCIA.

  • Boa tarde,

     

    Senhores, falou-se em anular não tem o que se falar em conveniência e oportunidade, esssas características são do controle de mérito presente na revogação e convalidação. Quando falamos em ANULAR estamos falando de um controle de legalidade que pode ser feito tanto pela Administração quanto pelo poder judiciário.

     

    Bons estudos

  • ATOS ILEGAIS ANULA.

    .

    REVOGAÇÃO ATO LEGAL.

  • Como dizia o professor Arenildo:

    Questão PODRE

                   PODRE

                   PODRE

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

     

    No caso de ''vícios que os tornem ilegais'', os atos são passíveis de anulação, e não revogação.

  • Errado! Os conceitos estão invertidos, anulação é para ato ilegal e revogação por conveniência ou oportunidade.
  • os conceitos foram invertidos.

     

    anulação - ato ilegal

    revogação - ato legal, porém inconveniente e inoportuno.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • REVOGAÇÃO: conveniência e oportunidade - ADM

    ANULAÇÃO: ilegalidade - ADM / JUD

  • Anular por conveniência e oportunidade, já marquem ERRADO, não precisa nem acabar de ler ...
  • é exatamente o contrário.

  • Uma questão dessas para o cargo de "Auditor Governamental"?

     

    Típica questão CESPE para não zerar a prova!!!

     

  • Revogar

    E

  • ilegal anula

    ilegítimo revoga.

  • inverteu tudo.

  • Errado.

    A questão tentou confundir o candidato, invertendo os conceitos de anulação e revogação expressos na Súmula 473 do STF, de seguinte teor: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • começou bem errada......kkkkkkkk

  • Comentário:

    De acordo com o enunciado da Súmula 473 do STF:

    “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Na mesma linha, a Lei 9.764/1999 dispõe:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    Como podemos observar, a questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

    Gabarito: Errado

  • conveniência ou oportunidade: revogar

    ilegalidade: anular (somente com apoio do judiciário)

  • A súmula mais importante do tópico atos administrativos, meus amigos:

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • A administração pode anular seus atos por vícios que o tornem ilegais e pode revogá-los por conveniência ou oportunidade.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    Comentário:

    De acordo com o enunciado da Súmula 473 do STF:

    “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Na mesma linha, a Lei 9.764/1999 dispõe:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    Como podemos observar, a questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

    Gabarito: Errado

  • - Ilegal anula

    - Ilegítimo revoga 

  • Em caso de ato ilegal, a Administração ira anular o ato, não revogá-lo. E em caso de julgar inconveniente, a Administração poderá revogar o ato, não anulá-lo.

  • ANULAR atos ILEGAIS

    REVOGAR atos INOPORTUNOS E INCOVENIENTES (Controle de mérito)

     

  • A administração pode revogar os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como deve anulá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

    GABARITO: ERRADO

  • NUNCA CONFIE NO CESPE AMIGOS

  • Anula -> ilegais

    Revoga -> inoportunos e inconvenientes

  • Anula -> ilegais

    Revoga -> inoportunos e inconvenientes

  • REVOGA ATOS VÁLIIIIIDOS

    ALO CANASVIEIRAS, AVISA QUE O PAI TÁ CHEGANDO

    #BORA VENCER

  • ERRADO, os conceitos estão invertidos

    • Ilegalidade do ato: a administração deve anular
    • Conveniência e oportunidade: a administra pode revogar

  • A Administração pode anular por vício de legalidade ou de legitimidade na prática do ato.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos

  • ††††††††††††††††††

    CEMITÉRIO DO K1*

    #PERTENCEREI

  • A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR OS PRÓPRIOS ATOS POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS E RESSALVA A APRECIAÇÃO JUDICIAL, BEM COMO PODE REVOGÁ-LOS QUANDO ELES ESTIVEREM EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS.

    O erro da questão está em dizer que a administração pública pode revogar atos ilegais, quando na verdade é OBRIGAÇÃO da administração ANULÁ-LOS.

  • Para lembrar disso, eu penso assim: anuLar - ato iLegal

    para revogar é outro caso

  • Ato inválido não gera direito adquirido.

  • Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).


ID
1468594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade.

Alternativas
Comentários
  • "Inexistindo o nexo de causalidade, seja por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, não há como atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso, devendo a mesma ser rechaçada em face de uma das excludentes."

    Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10776

  • GAB-CORRETO

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho: “Já no risco integral a responsabilidade sequer depende do nexo causal e ocorre até mesmo quando a culpa é da própria vítima. Assim, por exemplo, o Estado teria que indenizar o indivíduo que se atirou deliberadamente à frente de uma viatura pública” (2014, p. 557).

    Exemplo seria em relação ao dano nuclear!!!

  • Outra questão ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Responsabilidade civil do estado; Evolução da responsabilidade civil estatal - Teoria da irresponsabilidade, teorias civilistas e teorias publicistas; 

    A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 

    GABARITO: CERTA.


  • Errei essa questão.

    Mas analisando bem, Risco integral, o próprio nome diz tudo. 

    Assim,  "afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade."

    Diferente do riso administrativo o qual pode ser invocado algumas excludentes de responsabilidades, tal como culpa exclusiva da vítima.

  • Teoria do Risco Integral consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Direito Administrativo Descomplicado 22 Edição - pág. 816 - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Lembrar que hoje prevalece a teoria do risco administrativo.

  • "A administração ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano sofrido por terceiro, mesmo que ele resultasse de culpa ou dolo da vítima. Assim mesmo que o dano seja decorrente de conduta da vítima, caso fortuito, forca maior ou evento de terceiro, o estado deverá arcar com o prejuízo e indenizar suas vítimas.

    - Dano nucleares

    - danos ambientais

    -material bélico

    OBS: durante a ditadura militar a prisão e tortura inocorrência de prescrição

    Segundo o entendimento do STF é imprescritível a prestação de recebimento de indenização por DANO MORAL decorrente de atos de TORTURA ocorridos durante o regime militar de exceção."

    Prof. Vandré Amorin

  • Colaborando com os estudos.

    --> Teorias sobre a Resp. Civil do Estado.

    1) Teoria da irresponsabilidade do Estado

    "The King can do no wrong"


    2) Teoria da responsabilidade Subjetiva do  EStado

    O Estado se equipara ao particular (Utiliza o Cód. Civil)


    3) Teoria da culpa administrativa do Estado.

    (Culpa anônima)

    Má / Omissão / Irregularidade ---> Da prestação de serviços públicos.

    É necessária a prova de culpa.


    4) Teoria do risco administrativo

    Adotada pelo direito brasileiro.

    Responsabilidade objetiva

    Aceita excludentes --> Culpa exclusiva da vítima , culpa concorrente (atenuante), teoria da reserva do possível, excludentes de ilicitude..


    5) Teoria do Risco Integral

    Basta a existência do evento danoso e nexo de causalidade

    Não aceita excludentes.

  • Acresce-se: “ACIDENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. ROMPIMENTO DO NEXO DE CAUSALIDADE.

    Para a caracterização do dever de indenizar, mesmo em se tratando de responsabilidade objetiva, devem estar presentes o dano e o nexo de causalidade entre as funções desempenhadas e o acidente. A existência de culpa exclusiva da vítima rompe o próprio nexo causal, uma vez que não se pode ter por decorrente das funções desempenhadas pelo autor um acidente que ele causou por negligência ou imprudência própria. Em casos tais, não há dever de reparar, uma vez que inaplicável à seara trabalhista a teoria do risco integral, salvo nos casos constitucionalmente previstos (art.21,XXIII,de225, § 3º, daCF- danos nucleares e ambientais). Agravo regimental a que se nega provimento.”

    TST - AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. AgR-AIRR 6831520105030087 683-15.2010.5.03.0087 (TST)

  • Gab: CERTO.

    Manual de Direito Administrativo - 8ª edição - Gustavo Knoplock, Cap 7 ,pág 218

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL

    Teoria pela qual o Estado responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados ao particular AINDA QUE configurada a culpa exclusiva deste ou em situações de caso fortuito e força maior, ou seja, HÁ UMA PRESUNÇÃO ABSOLUTA, juris et juris da responsabilidade estatal, que AFASTA as causas excludentes de responsabilidade.

  • É o caso de acidentes com materiais radioativos. Nessa hipótese, ainda que haja culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, o responsável pela guarda do material responde objetivamente.

  • Maria Sylvia Zanella di Pietro (2009, p. 647/648) salienta que:

    “Ocorre que, diante de normas que foram sendo introduzidas no direito brasileiro, surgiram hipóteses em que se aplica a teoria do risco integral, no sentido que lhe atribui Hely Lopes Meirelles, tendo em vista que a responsabilidade do Estado incide independentemente da ocorrência das circunstâncias que normalmente seriam consideradas excludentes de responsabilidade. É o que ocorre nos casos de danos causados por acidentes nucleares (art. 21, XXIII, d, da Constituição Federal) e também na hipótese de danos decorrentes de atos terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras, conforme previsto nas Leis nº 10.309, de 22/11/2001, e 10.744, de 9/10/2003. Também o Código Civil previu algumas hipóteses de risco integral nas relações obrigacionais, conforme artigos 246, 393 e 399.”

  •   É importante observar que a teoria da responsabilidade objetiva evoluiu e se dividiu em duas teorias, a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral.

      É a teoria do risco que dá fundamento para responsabilidade objetiva, baseando-se no sentido de que se deve partir os benefícios gerados pela atuação do Estado. E, por isso, todos também devem suportar os encargos advindos dessa atuação (distribuição equânime dos bônus e dos ônus). Nessa teoria, a ideia de culpa é substituída pelo nexo de causalidade entre o comportamento estatal e o dano sofrido, sem se cogitar em culpa do serviço ou culpa do agente.

      Nesse sentido, a Constituição de 1988 em seu artigo 37, §6º introduz a chamada responsabilidade objetiva do Estado, calcada na teoria do risco administrativo, segundo a qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviço público, são responsáveis pelos danos que seus agentes,nessa qualidade, causarem a terceiros.


      § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra responsável no caso de dolo ou culpa.

  • Gabarito: Certo.

    A teoria do risco integral representa uma exacerbação da responsabilidade civil da Administração. Como a questão mencionou, basta a existencia de evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a Administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular. 
  • Teoria do Risco Integral consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Direito Administrativo Descomplicado 22 Edição - pág. 816 - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  •                                                                                   DIFERENÇA ENTRE AS TEORIAS DE RISCO         


    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:
       - Dano
       - Conduta 
       - Nexo de causalidade
    ADMITE CAUSAS EXCLUDENTES E ATENUANTE.




    TEORIA DO RISCO INTEGRAL:

       - Dano

       - Conduta

       - Nexo de causalidade

    NÃÃÃÃÃÃO ADMITE CAUSAS EXCLUDENTES E ATENUANTE.






    GABARITO CERTO
  • O Qconcursos deveria disponibilizar o sinal de negativo para que pudéssemos negativar o comentário do "Concurseiro Aprovado"....o cara copiou e colou na cara dura....qual a utilidade disso?

  • conceito bom para se estudar!!


  • Marcos Aurélio o que a de errado , em copiar e colar ? deixar de ser um comentário ?

  • Marco Aurélio copiar um comentário, creio que todos aqui de alguma maneira fazem pois não vejo legisladores para inovar sobre o assunto entre os estudantes do qconcursos e mais, a cópia dele é pontual para quem não tinha a ciência do que ele sabe. Mas quanto ao seu comentário, agregou o quê? Esse lugar não é para criar discórdia, todos estamos aqui para aprender e se achas desinteressante alguns comentários, na barra dos comentários, selecione a opção "mais úteis". 

  • Ex: Acidente nuclear

  • Marcos Andreico, podia mesmo... Garanto que esse seu comentario seria o que mais teria negativação!! 

  • obrigado,concurseiro aprovado,por se preocupar em exclarecer dúvidas.

  • Com base na teoria do risco integral, o Estado é responsável por qualquer dano causado ao indivíduo na gestão de seus serviços, independentemente da culpa da própria vítima, caso fortuito ou força maior. Para que o Estado seja obrigado a indenizar, basta que esteja envolvido no dano causado.

     

    Exemplo: se um indivíduo se jogar na frente de um caminhão de lixo que está realizando o serviço de limpeza urbana, objetivando um suicídio, ainda sim o Estado estaria obrigado a indenizar a família da vítima, pois o caminhão que “passou por cima” do suicida pertence ao Estado. 

     

     

    Gabarito: Certo

  • -->  TEORIA DO RISCO INTEGRAL

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA: que não admite excludente.

    Segundo essa teoria, basta à existência de evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular.

     

    Adota em algumas situações:

     

    --> Acidentes de trabalho;

    --> denização coberta pelo seguro obrigatório para automóvel;

    --> Dano decorrente de material bélico;

    --> Danos ambientais;

    --> Danos Nucleares

     

    GABA: CORRETO.

  • Teoria do risco integral não admite excludentes
  • Teoria do Risco Integral.

    Consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Elementos da responsabilidade INTEGRAL: Dano Material ou Moral e Nexo de Causalidade.

    Não aceita excludente de Responsabilidade.

    Responsabilidade Integral: Danos Nucleares, Danos Ambientais, Danos provocados por atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, ocorridos no Brasil ou no exterior, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluídas as empresas de táxi aéreo.

    Prescreverá em CINCO anos o direito de obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

  • A teoria do risco integral não se preocupa com elementos pessoais, sequer de nexo causal, ainda que se trate de atos regulares praticados por agentes no exercício de suas funções. Aqui a responsabilidade é aplicada mesmo sendo a vítima quem deu exclusivamente causa à situação.

     

     

    De acordo com Hely Lopes Meirelles (1999, p. 586) a “teoria do risco integral é a modalidade extremada da doutrina do risco administrativo, abandonada na prática, por conduzir ao abuso e à iniquidade social. Para essa fórmula radical, a Administração ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano suportado por terceiros, ainda que resultante de culpa ou dolo da vítima.”.

  • Outra questão da FUNIVERSA que ajuda e complementa: 

     

    Ano: 2015   Banca: FUNIVERSA  Órgão: SEAP-DF Prova: Agente de Atividades Penitenciárias 

     

    No que se refere à responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir. 



    Nos casos de responsabilidade objetiva por risco integral, não se admitem, em regra, excludentes de responsabilidade, ao contrário do que ocorre nos casos de responsabilidade objetiva por risco administrativo.

     

    CERTO

  • Gabarito Correto,

     

    *teoria do risco integral.

     

    Teoria do risco integral o estado funciona como “segurador universal”, sendo obrigado a indenizar os prejuízos  suportados por terceiros, ainda que resultantes da culpa exclusiva da vítima ou de caso fortuito ou força maior.

    – de acordo com a teoria basta a existência do evento danoso e do nexo de causalidade para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade. Porém essa teoria não é aplicável a nosso ordenamento jurídico. Elas são aplicadas somente.

    Exemplo: danos nucleares, danos ambientais e ataques terroristas a aeronaves brasileiras.

  • ERRADO

     

    Hely Lopes Meirelles, a teoria do risco compreende duas modalidades: a do risco administrativo e a do risco integral; a primeira admite (e a segunda não) as causas excludentes da responsabilidade do Estado: culpa da vítima, culpa de terceiros ou força maior.

  • teoria do risco integral sustenta ser devida a indenização sempre que o Estado causar prejuízo aos particulares, sem qualquer excludente. É aplicada no Brasil em situações excepcionais como exemplo: 

     

    a) atentados terroristas em aeronaves  

    b) dano nuclear,

    c) dano ambiental.

     

    A diferença marcante entre a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral reside no fato de a primeira admitir excludentes, enquanto a segunda não. 

    Fonte: Alexandre Mazza, ed. 2°, editora saraiva.

     

     

     

    GABARITO: CERTO

  • A teoria do risco integral não aceita excludentes de responsabilidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • NA TEORIA DO RISCO INTEGRAL, O "ESTADO PAGA TUDO"

  • Certo.

    Por meio da teoria do risco integral, o Estado deve indenizar o particular sempre que uma conduta de seus agentes causar danos aos particulares. Nessas situações, não poderá o Poder Público alegar qualquer tipo de excludentes (parcial ou total). Em outros termos, significa afirmar que a responsabilização estatal ocorre ainda que a culpa pela ocorrência do dano seja parcial ou totalmente do particular.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Comentário:

    Na teoria do risco integral, o Estado funciona como um segurador universal, que deverá suportar os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese. A característica do risco integral é que não são admitidas as hipóteses de exclusão da responsabilidade civil do Estado. De fato, para se aduzir a responsabilidade do Estado, seria suficiente demonstrar o dano e o nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano. Sendo assim, a questão está correta.

    Gabarito: Certo

  • Desse jeito a questão fica melhor:

    Afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade, de acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado.

    CERTO.

  • Segundo Sérgio Cavalieri Filho,

     A responsabilidade do Estado por dano nuclear é do tipo RISCO INTEGRAL, ou seja, basta o lesado provar o dano, não admitindo que o réu alegue em sua defesa as excludentes de reponsabilidade (culpa exclusiva da vítima, caso fortuito, força maior, fato de terceiro).

  • Acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade.

  • Risco administrativo: responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade. O Brasil adota esta teoria.

    Risco integral:  a simples existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para a Administração

  • GABARITO: Assertiva CORRETA

    Teoria do risco integral. Esta teoria não admite as excludentes de responsabilidade acima elencadas.

    Teoria do Risco Integral é aplicada no Brasil, EXCEPCIONALMENTE, quanto aos:

    1) Acidentes de trabalho nas relações de emprego público;

     2) Indenização coberta pelo Seguro Obrigatório para Automóveis (DPVAT); 

    3)Atentados Terroristas em Aeronaves.

    4) Acidentes Nucleares;

    5) Dano ambiental.


ID
1468597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Será no casos de dolo ou culpa:
    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

    Já no regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de serviços públicos pelos danos que causar em razão de sua atividade se aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor de terceiros não-usuários.

    bons estudos

  • Assertiva ERRADA. 


    Em casos de culpa por parte do servidor nessa condição ele também poderá sofrer ação regressiva. Isso acontece pois em suas funções presumem-se seguir diretrizes que evitem danos aos particulares. A violação disso, ainda que sem a intenção de causar o dano, torna o servidor punível pela sua conduta. 
  • Fui ler rápido e acabei errando kkkkkkkkk


    Ter muito cuidado na hora da prova !!! 

  • Lembrar que o estado (governo) é mercenário, ele sempre terá que receber, tendo culpa ou não, ou seja, tanto em casos de dolo ou culpa!

  • Para entrar com a ação de regresso contra o agente, a pessoa jurídica  (entidade pública ou delegatária de serviços públicos) deverá comprovar que já foi condenada judicialmente  a indenizar o particular que sofreu o dano. Isso porque o direito de regresso nasce com o trânsito em julgado da decisão condenatória prolatada na ação de indenização. 


    Assim, dois são os requisitos que devem  ser observados para uma ação regressiva: 


    A) que a pessoa jurídica tenha sido condenada a indenizar a vítima pelo dano (trânsito em julgado)


    B) que tenha havido dolo ou culpa do agente que ocasionou o dano.

  • tendo Dolo ou Culpa.


  • Responsabilidade do Estado é sempre objetiva, independente de dolo ou culpa.

    Responsabilidade do Agente é sempre subjetiva, dependente de dolo ou culpa.
  • Gabarito ERRADO

    Será no casos de dolo ou culpa:
    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
    prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
    qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
    nos casos de dolo ou culpa

    Já no regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de 
    serviços públicos pelos danos que causar em razão de sua atividade se 
    aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor 
    de terceiros não-usuários.

    bons estudos

  • Constituição Federal, art. 37, §6º : As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Vale ressaltar que a Respons. do Estado é objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, independe de dolo ou culpa, basta o nexo entre a conduta e o dano.
    Já a respons. do agente é subjetiva, depende de dolo ou culpa.
  • de dolo ou culpa!


    FocoForçaFé#

  • ERRADO. Seguindo a linha da CF/88, o art. 43 do CC estabelece que "as pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

  • Putz, fui na afobação e errei. Aiai...

  • ERRADO.

    O correto seria Dolo ou Culpa:

    Dolo: Quando há intenção de causar o dano.

    Culpa: Quando não há a Intenção mas sim; Imprudência , Negligência ou Imperícia.

  • Ops, quase errei......

    Dolo ou Culpa

  • ERRADO. Dolo OU culpa.

  • Dolo ou culpa. Cespe...Cespe...quase errei!!

  • Dolo OU Culpa.

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo ou culpa.

    QUESTÃO SIMPLES, POREM FÁCIL DE ERRAR!!

    GAB:E

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo.

    ERRO, apenas.


  • Quando eu vejo a palavra "apenas" em qualquer questão da CESPE, volto e leio, pelo menos, mais umas duas ou três vezes.

    Sempre dá problema.

  • Culpa: Jur. Violação ou inobservância duma regra de conduta, de que resulta lesão do direito alheio. [Cf. dolo1.]

    Dolo: Jur. Vontade conscientemente dirigida ao fim de praticar crime ou ilícito civil, ou de assumir o risco de que ocorra um ou outro. [Cf. culpa (6).]

  • ERRADO

    DOLO OU CULPA

  • KKKKK,pensava que só era nos casos de dolo,ou seja quando o agente público teve a intenção  de prejudicar o erário.

  • Art. 37, § 6º, CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • É assegurado o direito de regresso nos casos de dolo ou culpa. 

     

     

  • ACAO REGRESSIVA-- CONDUTA, DANO, NEXO, DOLO OU CULPA.

  • Palavrinhas como:

    APENAS, ABSOLUTO, DEVIDAMENTE... eliminam muita gente!

  • apenas nos casos de dolo não - dolo ouuu culpa.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

    As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo. E CULPA

     

    Faltou uma coisinha...

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de DOLO OU CULPA.

     

    Ou seja, respodem objetivamente:

     

    >>> as pessoas jurídicas de direito público 

     

    >>> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos 

  • ERRADO.

     

    CABE AÇÃO REGRESSIVA EM CASO DE DOLO OU CULPA.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Errado!

    Dolo ou Culpa

  • Gabarito Errrado.

     

    art.37 $ 6 as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • ERRADO

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

  • Na responsabilidade objetiva, o direito de regresso se dá em casos de dolo ou culpa.

    OBS: Dolo + culpa = Culpa em sentido amplo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • art.37 $ 6 as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • Errado.

    De acordo com a Constituição Federal, o direito de regresso é assegurado tanto nos casos de dolo quanto de culpa.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Dolo ou Culpa.

  • Comentário:

    Vamos dar uma olhada no art. 37, §6º, da CF:

    § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Como se nota, o direito de regresso contra o agente público ocorre tanto no caso de dolo como de culpa. Logo, a questão está errada.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: ERRADO

    O erro da questão está na palavra "apenas"; caso a mesma fosse suprimida, a questão estaria correta.

    Típica questão CESPE.

  • Dolo ou culpa.

    Gab. E

  • Achei dúbia.

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Teoria do Risco Administrativo

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • ou culpa.

  • ERRADO

    Direito de Regresso

    A responsabilidade subjetiva dos agentes causadores de dano, amparando o direito de regresso do Estado, nos casos de dolo ou culpa.

    Terceiro lesado>>>responsabilidade objetiva do Estado>>>Responsabilidade subjetiva agente (dolo ou culpa).

  • GAB :ERRADO

    DOLO OU CULPA

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 37. § 6° As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Abraço!!!

  • DOLO OU CULPA


ID
1468600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320-64

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.  

      § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins. 

    Bons estudos ;)


  • Essa questão poderia ter sido anulada. No enunciado não especificou que se tratava da Lei 4320/64 e para a Portaria 163/2001 da STN:

    Art. 6o Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.


     Só uma correção: quando se fala em elaboração, planejamento, se aplica a Portaria; quando a questão não falar, ou se tratar de execução, leva se em conta a 4320. 

    Portanto realmente a questão está correta.


  • A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins

    O que é o elemento de despesa? Conforme o art.15,§1, entende-se por elementos de despesa p desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para a consecução de seus fins.

  • Questão correta com fundamento no princípio da especificidade. 

     

    -Princípio da especialidade: também chamado de Princípio da Especificação ou da Especialização determina que o orçamento não pode ser genérico, estabelecendo gastos sem previsão ou valer-se de termos ambíguos, devendo o mesmo ser o mais claro possível, com receitas e despesas bem discriminadas, vedando que se consigne no orçamento dotações globais para atender indiferentemente as despesas. A previsão deste princípio na LRF está no artigo 5º, §4º e na Constituição no artigo 167, VII.

  • A Portaria Interministerial STN/SOF 163/2001 determina, em seu artigo 6º, que "Na lei orçamentária, a discriminação da depesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação."

     

    Desta forma, no planejamento e elaboração, em âmbito Federal, o orçamento é aprovado segundo essa normativa. No momento da execução é que é acrescido o ELEMENTO, conforme determina a lei 4320/64.

     

    Importante destacar que a definição de ELEMENTO dada pela lei não se confunde com a de ELEMENTO DE DESPESA definido na Classificação da Despesa por Natureza, tendo um viés de Despesa Corrente x Despesa de Capital, conforme pode ser visto a seguir:

     

    Artigo 15 da Lei 4.320/64:
    § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.

     

     

    "O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.


    Resposta: Certa

  • Olha só o termo que apareceu aqui: “elementos”. Isso indica que o examinador buscava a análise do item à luz do disposto na Lei 4.320/64. A diferença é sutil. Mas são esses pequenos detalhes que podem fazer a diferença na sua aprovação.

    Vejamos então a legislação:

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

    § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.

    Gabarito: Certo

  • A DESPESA pode ser classificada levando em consideração vários critérios, destes, um dos mais importantes é aquele que leva em consideração a natureza da despesa, ou seja, que DISCRIMINA as despesas, senão vejamos:

    Classificação quanto à natureza:

    1º) Categoria econômica (efeito econômico);

    2º) Grupo de natureza (elementos de despesa de mesma característica);

    3º) Modalidade de aplicação (aplicação direta ou por transferência);

    4º) Elemento (o que será adquirido?);

    5º) Subelemento (desdobramento facultativo)

    Perceba que o elemento é o último atributo obrigatório para que conheçamos a natureza do dispêndio. Nele definimos se a despesa corresponde a, por exemplo, pessoal, material, serviços ou obras.


ID
1468603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital, deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais.

Alternativas
Comentários
  • Agradeço antecipadamente a quem puder comentar acerca dos fundamentos dessa questão.

  • Procurei fundamento na CF, na LRF e na Lei 4320, porém não encontrei nada explícito. A expressão "metas de resultados fiscais" tem relação com a LDO e não com o Plano Plurianual, embora seja verossímil a afirmação de que o investimento que se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais deva ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no PPL. 



  • Essa questão não trata de despesa obrigatória de caracter contínuo pois é uma despesa de capital. Logo deve se tratar de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação govermental. 

    Agora pra mim prioridades são definidas apenas na LDO e não achei essa parte na lei: não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais.

  • Não entendi ser correta a questão.

    Talvez o meu pensamento esteja limitado, mas "metas e prioridades" não são definidos na LDO? 

  • Por partes:

    1) "A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital" - CORRETO (art. 12 da Lei 4320/64)

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:  

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    2) "deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual " - CORRETO (art. 16, II, da LRF)

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    3) "não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais" - CORRETO (art. 17, §2º da LRF)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.


  • Esse "metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual" me pegou.

  • Mas o art. 17 da LRF refere-se às despesas correntes, e o item faz referência à despesa de capital.

     "não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais" - CORRETO (art. 17, §2º da LRF)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

  • Acredito que a questão seja nula. 


    Isto porque "investimentos" consistem em despesas de capital e a questão, ao tratar de não afetação "a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais", se refere à despesa obrigatória de caráter continuado, que se restringe a despesas correntes, conforme disposto no art. 17, caput da LRF.

  • Art 16 da LRF

    §1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

    II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    A questão diz que deve ser compatível com as metas e prioridades do plano plurianual... 

    A regra é que o PPA traz Diretrizes, Objetivos e Metas e a LDO as Metas e Prioridades. Nota-se que nesse caso a banca não considera essa distinção.

  • Essa questão não foi anulada??? Que gabarito absurdo! 

  • Acredito que o pensamento da banca para justificar a assertiva foi: 

    - LRF art. 16 (fala em expansão de despesa, não distinguindo se de capital ou corrente).

    - Mesmo Art. 16, II: compatibilidade do aumento de despesa ao PPA e LDO.

    - §1º, II do Art. 16: definição de compatibilidade: ...compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, PRIORIDADES e METAS previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    Agora, o que acho que poderia justificar a anulação é que pelo acima exposto, a LRF trata de AUMENTO de despesa, o que não é citado pela questão, o que pode gerar entendimento de simples execução.

  • É ERRADO falar que a regra do art. 17 aplica-se apenas às despesas correntes. Deve ser feita uma interpretação com o art. 15, que considera LESIVA, IRREGULAR e  NÃO AUTORIZADA a geração de QUALQUER DESPESA ou ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÃO que não atendam ao disposto nos arts. 16 e 17. 

    No mesmo sentido, a interpretação da doutrina.

    Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

    Condiciona a regularidade de toda e qualquer despesa pública à observância dos artigos 16 e 17 da LRF; Regra geral para realização de despesa, que se soma às condições mais genéricas, relativas à previsão legal e inclusão no orçamento. 


  • Vejo como errada a questão porque o PPA não trata de metas e prioridades. Isso cabe à LDO.

  • Questao Frankstein! Analogias corretas, porem cruzando conceitos. Cita PPA e descreve itens pertinentes a LDO. Uma maldade sem tamanho da banca.

  • A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital, deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais. Por este final julguei como errada, pois, entendo que ela não poderia afetar desde o exercício vigente, e não "caso se prolongue por período superior a dois exercícios". Então, quer dizer que, se não se prolongar pode afetar? Questão estranha. A Cespe é coisa do capeta!

  • Pessoal! Vamos todos indicar esta questão para comentário do gabarito por um professor! Ajuda demais!

  • Está correta. O investimento que gere obrigação superior a dois exercícios é uma despesa obrigatória de caráter continuado, devendo obedecer, além do disposto no art. 16, também os ditames do art. 17 da LRF. 

    A despesa continuada possui requisitos mais rígidos para sua liberação. O art. 17 determina que os atos que aumentem despesa continuada devem ser instruídos com:

    . ESTIMATIVA (16,I);

    . ORIGEM dos recursos;

    . NÃO AFETAÇÃO DAS METAS;

    . COMPENSAÇÃO por aumento permanente de receita ou redução permanente de despesas.

     

    Reparem que esses requisitos são bem mais exigentes que os do art. 16 da LRF, que traz a rega geral de aumento de despesa.

  • Questão errada!

    Resumindo: i) a despesa obrigatória de caráter continuado é a despesa corrente e não despesa de capital, logo o artigo 17 não se aplica ao enunciado;  e ii) a PPA não prevê prioridades, mas sim a LDO. A PPA só prevê metas e objetivos.

  • Se vc for no macete, DOM (diretrizes, objetivos e metas) PPA e MP LDO, vc marca Errado. Metas e prioridades, pelo decoreba, estão na LDO e não no PPA.

  • Não é só "pelo decoreba" não, é pela Constituição Federal também.

    Comentário da Professora entendo como lamentável (até engasga tentando o "bypass"), e o PPA não trata de prioridades, e sim a LDO, cfe Constituição Federal. Justificar gabarito é uma coisa, enfrentar a questão (o que a Professora não fez, é outra). Agora, seguindo a linha FORÇADA de justificar o gabarito, temos o seguinte:

    Parte 1. Justificar o trecho "deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual"

    Fundamento está o art. 16 §1, II, da LRF (aliás bem forçado a meu ver). § 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:  II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    Nessa linha, como a questão não mencionou a CF, então esse artigo da LRF "sustenta" que no PPA tem Prioridades.

    Parte 2. Justificar o trecho "e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais"

    Agora é mais Viajante ainda. Inicialmente temos que o artigo 17 trata de Despesa CORRENTE, e o enunciado fala de despesa de CAPITAL o que deixaria a questão errada. Mas aí vem o pulo do gato:

    Vamos ler a norma: Art 17§ 2o Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4º (Anexo de Metas Fiscais da LDO), devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    A norma (que trata de despesa corrente) cita o Anexo de Metas Fiscais da LDO. E o que existe neste Anexo? Está no artigo 4 da LRF, vejamos:

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Voilà! No AMF consta despesas (correntes e de capital) para o exercício e para os dois seguintes. Olha a despesa de capital ai e o tempo máximo de 02 anos. Agora é forçar muito a barra "ler" Despesa de Capital nessa história toda.

  • Investimentos em linguagem orçamentária, corresponde a despesas de capital com obras e serviços de engenharia, aquisição de software e materiais permanentes. Como o PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas para tais despesas, elas devem constar em na lei do PPA ou em lei que autorize sua inclusão. Além disso, como qualquer despesa, deve ser compatível com a realização da meta fiscal estabelecida no anexo de metas fiscais da LDO. 


ID
1468606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A despesa com pessoal, classificada como despesa de custeio, limita-se ao percentual de 50% da receita corrente líquida em cada estado da Federação, apurado segundo o regime de competência.

Alternativas
Comentários
  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

      I - União: 50% (cinqüenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


  • Pessoal, há dois erros nesta questão: 1) RCL dos entes (os colegas já apontaram) e 2)   § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


  • DESPESA DE CUSTEIO - Conjunto de despesas relacionadas com os itens básicos de manutenção de uma instituição. São as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.  São consideradas Despesas de Custeio:

    Pessoal;
    Material de Consumo;
    Serviços de Terceiros;
    Encargos Diversos.

  • Segundo dispõe o artigo 19 da Lei Complementar nº 101/2000:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: II - Estados: 60% (sessenta por cento);
  • As DESPESAS CORRENTES são classificadas em DESPESAS DE CUSTEIO e TRANSFERÊNCIAS CORRENTES.


    As despesas de custeio, conforme redação do § 1º do art. 12 da Lei n. .4.320/64, são as "dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".

    Assim, as despesas de custeio compreendem as despesas em que há uma contraprestação ao pagamento que o Estado realiza periodicamente, tais como as relacionadas à remuneração de servidores, pagamento de fornecedores, dentre outros.

    Pelo fato de inexistir contraprestação, não se incluem nesse rol, as despesas com inativos e pensionistas, dentre outros.

    Com as despesas de custeio, o Estado se "movimenta", presta serviços, adquire bens para a sua manutenção, dá contrapartida, dentre outro eventos que caracterizam essas despesas.


    As transferências correntes, na redação do § 2º do art. 12 da Lei n. 4.320/64, são as "dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado". Aposentados, por exemplo, recebem seus proventos, mas não trabalham para o Poder Público, daí a justificativa para que os mesmos sejam aqui classificados. Assim, são exemplos de despesas desta natureza o pagamento de inativos e pensionistas, o salário-família, o pagamento de juros da dívida pública, as subvenções, dentre outros."


    (LEITE, Harrison, 2015)

  • Nem toda despesa com pessoal é despesa de custeio ( há contraprestação pela realização da despesa estatal). Podemos citar as despesas com pessoal direcionadas aos inativos e pensionistas, que se classificma como transferências correntes ( não há uma contraprestação direta pela realização da despesa do Estado). 

     

  • Importante se atentar a três pontos nessa questão:

    1º) Despesa com pessoal ativo: é classificada como Despesa de Custeio (art. 12, caput e §1º e art. 13 caput, da Lei 4.320/64) - item correto na questão;

    2º) Os limites de despesa total compessoal para os Estados: 60% da receita corrente líquida (art. 19, I, da Lei Complementar 101/2000) - item ERRADO na questão;

    3º) Regime de Competência: Item correto na questão, pois nosso ordenamento jurídico adotou regime contábil misto, sendo regime de caixa para as receitas públicas (art. 35, I da lei 4.320/64) e regime de competência para as despesas (art. 35, II, da lei 4.320/64), conforme doutrina. 

  • ERRADO, pois o limite é de 60% para despesas com pessoal para os Estados, de acordo com a LRF


ID
1468609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

A lei de diretrizes orçamentárias, instrumento de planejamento da atividade financeira para o exercício financeiro subsequente, objetiva dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

    bons estudos

  • Gabarito certo, apesar de a questão estar incompleta uma vez que CF/88 estabelece no artigo 165 que a LDO compreenderá as metas e as prioridades da administração federal. 

    Tipo de questão parae deixar concurseiro louco, pois a resposta dependerá da banca...

    Bons estudos 

    Vqv 

  • LDO: metas e prioridades da administração pública federal:

     01 - despesas de capital para o exercício subseqüente;

     02 - orientará a elaboração da lei orçamentária anual;

     03 - disporá sobre as alterações na legislação tributária

     04 - estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;

  • cespe por muitas vezes atribui erro quando a informação do enunciado está incompleto em relação ao texto da lei. em outras vezes considera certa, ainda que  incompleta. e a gente que fique tentando adivinhar o que a banca quer, quando e como bem entender, sem manter nenhum critério de prova em prova

  •  

    2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GABARITO CORRETO.

    Pessoal, a justificativa da questão deriva da conjugação de dois dispositivos legais, vejamos:

     

    LC 101   Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    CF Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

  • LDO

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

    FALOU EM LDO LEMBRE...

     -ANEXO DE METAS FISCAIS

    -ANEXO DE RISCOS FISCAIS

    -EQUILIBRIO ENTRE RECEITA/DESPESA

  • É isso mesmo! E a resposta está na nossa CF/88:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Esse parágrafo é bem importante! 

    Relembrando que a LDO não fará alterações na legislação tributária, ela simplesmente irá dispor sobre essas alterações, ok?

    E é a LDO mesmo que estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Gabarito: Certo

  • É isso mesmo! E a resposta está na nossa CF/88:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Esse parágrafo é bem importante! 

    Relembrando que a LDO não fará alterações na legislação tributária, ela simplesmente irá dispor sobre essas alterações, ok?

    E é a LDO mesmo que estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. – Sérgio Machado | Direção Concursos

    Gabarito: Certo

  • Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


ID
1468612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Na ausência da lei- Pois é, o Legislativo pode atrasar a devolução do substitutivo. Nesse caso, o ano se inicia sem uma lei orçamentária aprovada. E agora? Bem, o Executivo fica autorizado a gastar 1/12 (um doze avos) das despesas correntes previstas na proposta orçamentária anterior, até a sanção da LOA. Fica proibido de gastar em despesas de capital.

    Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/cidadania/orcamento/mod02/sec05.html

    Ou seja, os deputados & senadores ainda saem de férias, de boa... 

    Bons estudos ;)

  • Gabarito: Errado

    CF/88

    Art. 35. O disposto no art. 165, § 7º, será cumprido de forma progressiva (...)

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    (...)

    III o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


    CF/88
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 9º Cabe à lei complementar:

    (...)

    I    dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

  • Errado. o art.35,§2º, III do ADCT dispõe que o encaminhamento deve se dar até 4 meses antes fim exercício financeiro. Além disso, somente a não aprovação da LDO impede o recesso legislativo, conforme art. 57,§ 2º da CF.

    Art. 57,§2º. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  •        ENCAMINHADO AO CN                                               DEVOLVIDO PARA SANÇÃO DO PRESIDENTE

    PPA - 4 meses antes do fim do 1º ano (30/08)                   Encerramento da sessão legislativa (22/12)

    LOA - = PPA                                                                         =PPA

    LDO- 8 meses e meio antes do ano acabar (15/04)             Encerramento do primeiro período (17/07)

                      

  • Assertiva ERRADA. 


    Deve ser enviada até 31 de agosto (4 meses antes do término do ano civil) e somente a LDO impede o recesso parlamentar. 
  • O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa. 

    Além disso, mesmo que ocorra um atraso, o recesso não é prejudicado no caso da LOA. Diferentemente é o caso da LDO, pois a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO

  • O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo?

    A assertiva faz referência ao trâmite do processo legistativo da LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL que ocorre dessa forma:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Havendo discussão acerca do prazo acerca dos quais devem ser enviados os projetos respectivos as leis orçamentárias, de forma que conforme doutrina não há regulamentação em lei, vigore os seguintes prazos:

     6º – Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    A despeito da previsão constitucional, ainda não há regulamentação a esse respeito, pelo o que os prazos para o encaminhamento de tais projetos ficam disciplinados pelo disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ao texto constitucional (ADCT):

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


  •  projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo?

    A assertiva faz referência ao trâmite do processo legistativo da LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL que ocorre dessa forma:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Havendo discussão acerca do prazo acerca dos quais devem ser enviados os projetos respectivos as leis orçamentárias, de forma que conforme doutrina não há regulamentação em lei, vigore os seguintes prazos:

     

     6º – Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    A despeito da previsão constitucional, ainda não há regulamentação a esse respeito, pelo o que os prazos para o encaminhamento de tais projetos ficam disciplinados pelo disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ao texto constitucional (ADCT):

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa. Além disso, mesmo que ocorra um atraso, o recesso não é prejudicado no caso da LOA. Diferentemente é o caso da LDO, pois a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

     

    Prof. Sérgio Mendes  - Estratégia Concursos

  • Gabarito ERRADO

     

    (erros em vermelho)

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

     

    corrigindo:

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até QUATRO meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa.  

    (Essa parte PODE ELIMINAR ---->>>>, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo. )

     

    OBS:  A ssessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

  • PRAZOS PARA ELABORAÇÃO

    PP4 → ATÉ MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO  EF  DO MANDATO - 31 DE AGOSTO

    LO4→ ATÉ 4 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF – 31 DE AGOSTO

    LDO → ATÉ OITO MESES E MEIO ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF- 15 DE ABRIL

     

    PRAZOS PARA DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO OU VETO

    PPA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL DO  EF  - 22 DE DEZEMBRO

    LOA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL – 22 DE DEZEMBRO

    LDO → ATÉ O ENCERRAMENTO DO 1° PERÍODO DA SL – 17 DE JULHO

     

    LEMBRE-SE QUE LDO É A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA ... 

     

    EF : EXERCICIO FINANCEIRO 

    SL : SESSÃO LEGISLATIVA 

  • CF: Art. 57. § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

    ADCT: Art. 35. 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (30/08) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12);

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07);

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (30/08) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12).



ID
1468615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

As emendas ao projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das despesas nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4620-64

    Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

      a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

      b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

      c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

      d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

    Bons estudos ;)


  • CF/88. Art. 166. (...)


    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • ERRADO

    "deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias" (art. 166 § 3º I CF- CORRETO) 

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    "indicar os recursos necessários à sua satisfação" (art. 166 § 3º II [primeira parte] CF- CORRETO)

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         II - indiquem os recursos necessários...

    "admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita." (art. 166 § 3º II [segunda parte] CF - ERRADO)

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         II - indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

  • O item está quase totalmente correto, todavia para indicar novas emendas ao PLOA, por indicação parlamente, deverá indicar a fonte de custeio (recursos) por meio de ANULAÇÃO DE DESPESAS, excluídas as que incidam sobre:


    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas. 

    Resposta: Errada

    - Estratégia

  • Os requisitos da indicação da fonte de recursos são estabelecidos no art 166, §3º, I e II, CF. Não se fala em aumento permanente da receita, portanto, item errado.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas.

    Prof. Sergio Mendes
     

  • Gabarito ERRADO

     

    (erros em vermelho)

    As emendas ao projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das despesas nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita.

     

     

    CF

    Art. 166. (...)

     

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando    incompatíveis com o plano plurianual.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas.

    Resposta: Errada

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gabarito ERRADO!

    Conforme CF/88, não será admitido o aumento permanente da receita como fonte para emendas parlamentares e, sim, os provenientes da anulação da despesa.


ID
1468618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das disposições estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e das hipóteses de controle da execução orçamentária previstas na CF, julgue o item a seguir.

Além das hipóteses de controle externo e interno das contas públicas, a CF admite o controle da sociedade civil, que é exercido mediante a formalização de denúncias sobre irregularidades ou ilegalidades ao TCU, a participação na elaboração e discussão das propostas orçamentárias e o acesso às informações referentes às despesas e receitas.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Da Transparência da Gestão Fiscal

      Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • LRF

    Art. 48.Sãoinstrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampladivulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e orespectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e oRelatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único.  A transparênciaserá assegurada também mediante:

    I – incentivo àparticipação popular e realização de audiências públicas, durante os processosde elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias eorçamentos;

    II – liberação ao plenoconhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informaçõespormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicosde acesso público;

    III – adoção de sistemaintegrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo dequalidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art.48-A.


  • CF/88

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Excelente questão para fixarmos a Lei da Transparência, a qual promoveu alterações no texto original da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

    Vejamos por partes:

    “a CF admite o controle da sociedade civil, que é exercido mediante a formalização de denúncias sobre irregularidades ou ilegalidades ao TCU”

    De fato, nos termos do Art.74, §2º da Constituição Federal temos essa possibilidade, vejamos:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    A participação na elaboração e discussão das propostas orçamentária foi regulamentada na Lei de Responsabilidade Fiscal:

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    Gabarito: Certo

  • Controle social ==> Algumas fontes: arts. 48 e 48-A LRF, LAI 12527/2011, LC-131/2009 Lei da transparência, LC-156/2016, orçamento participativo municipal, etc.Também conhecido como "accountability" Vertical (feito pelo poVo).

    Bons estudos.


ID
1468621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das disposições estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e das hipóteses de controle da execução orçamentária previstas na CF, julgue o item a seguir.

Na hipótese de um estado da Federação apresentar insuficiência de caixa para a realização de inversão financeira prevista na lei orçamentária, o governador poderá realizar uma operação de antecipação da receita orçamentária em valor superior ao montante estabelecido para essa despesa de capital, desde que sua liquidação ocorra até o fim do exercício em que tenha sido contraída.

Alternativas
Comentários
  • Antecipação de Receitas– são os valores recebidos em virtude de um fato que caracteriza uma “antecipação da receita prevista”. Ex.: adiantamento de fornecimentos. Se forem obtidas junto a instituições financeiras correspondem às operações de crédito por antecipação de receitas (ARO) e serão classificadas como ingressos extraorçamentários.

    De acordo com a LRF, as AROs somente podem ser feitas a partir do dia 10 de janeiro, e devem ser pagas com todos os encargos até o dia 10 de dezembro do mesmo ano. O art. 38 dessa lei estabelece, ainda, exigências para a sua realização e alguns casos de proibição.

    Fonte:  Paludo, Augustinho Vicente - Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / Augustinho Vicente Paludo. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


  • Como que essa questão foi considerada certa? 


    Está explícito na LRF que operações de crédito por Antecipação de receitas Orçamentárias devem ser quitadas até o dia 10 de dezembro e não até o fim do exercício, como diz a questão.


    Atualizando...


    Ainda bem que alteraram o gabarito. Já não basta ter que estudar essa matéria difícil, os caras ainda ficam de sacanagem na hora de elaborarem as questões.

  • LRF 

    Art. 38.A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

      I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

      II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

      III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

      IV - estará proibida:

      a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

      b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.



  • Concordo com a posição do Anderson Gonçalves, pois o prazo previsto na LRF  para a liquidação desta ARO, devera ser até o dia 10/12 de cada ano, já a questão mencionou prazo de liquidação da ARO até  o fim do exercício ou seja 31/12 de cada ano.


    Questão com entendimento subjetivo, penso na minha humilde opinião que há aspectos irregulares na elaboração.

  • O problema desta questão reside no fato dela ir contra a REGRA de OURO...não tendo a ver com o prazo de quitação das ARO's.

  • A questão não vai contra  a Regra de Ouro. É vedada contratação de operação de crédito superior à SOMA de todas as despesas de capital, não apenas uma como cita a questão. Acredito que a mudança de gabarito tenha se dado em razão do prazo, realmente. 

  • Gab. Errado. Liquidação deverá se dar até o dia 10 de dezembro de cada ano.

  • Sobre a Regra de Ouro:

    Consoante a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária NÃO serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro. Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000),   art. 38, § 1° As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição [REGRA DE OURO], desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.
  • Justificativa CESPE: A liquidação das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária deverá ser feita até o dia dez de dezembro de cada ano, e não até o fim do exercício, como consta no item. Por esse motivo, opta‐se por sua alteração.

    Questão ERRADA!!

  • A Regra de Ouro não é aplicável à operação de crédito por ARO. Veja:

    § 1º As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da CF,  desde que liquidadas no prazo (10/12) definido no inciso II do caput. "cálculo da regra de ouro"


    O erro da questão está em afirmar que é até o final do exercício quando na verdade é até o dia 10/12.


  • Na hipótese de um estado da Federação apresentar insuficiência de caixa para a realização de inversão financeira prevista na lei orçamentária, o governador poderá realizar uma operação de antecipação da receita orçamentária em valor superior ao montante estabelecido para essa despesa de capital, desde que sua liquidação ocorra até o fim do exercício em que tenha sido contraída.

    8.A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

     I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

     II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

     III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

     IV - estará proibida:

     a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

     b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.


  • Operação de crédito por ARO é 10 + 10:

    - será realizada somente a partir do dia 10 (contados do início do exercício);

    - deverá ser liquidada até o dia 10 de cada ano (exercício).

     

     

  • Existem 2 erros na questao.

    O 1 erro ja foi apontado, referente ao fato de que a liquidação da operação deve ocorrer ate o dia 10 de dezembro do exercicio em que ocorreu.

    O 2 erro diz respeito ao fato de que a regra é: A operação de credito (por antecpação de receita ou nao) nao pode exceder o limite da despesa de capital. Já a exceção é bem clara: Salvo nos casos de créditos suplementar e especial aprovado pelo CN por maioria absoluta. art 167,III da CF.

  • Caramba, errei essa pela desatenção. Parece que nem foi intenção da CESPE, até porque alteraram o gabarito, rs. Mas é o seguinte, as ARO são exceção à regra de Ouro, justamente porque se destinam precipuamente à atender insuficiência de caixa durante o exercício, e sendo pagas até dia 10 de dezembro ( não até o final do exercício) realmente podem ser superiores as despesas de capital. O erro da questão está só no prazo de pagamento

  • ... desde que sua liquidação ocorra, com juros e outros encargos incidentes,

    até o dia dez de dezembro de cada ano.

  • Gab: ERRADO

    ARO é até 10/12

    RP é até 31/12


ID
1468624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Matéria reservada somente para a LEI COMPLEMENTAR:
    CF88
    Art. 146. Cabe à lei complementar
    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar

    bons estudos

  • Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

  • Acresce-se: “TRF-2 – APELRE. APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO. REEX 200851015207155 (TRF-2).

    Data de publicação: 13/03/2014.

    Ementa:TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA SOBRE OS VALORES OBTIDOS EM APLICAÇÕES FINACEIRAS. IMUNIDADE. ENTIDADE EDUCACIONAL. ART. 150, INCISO VI, ALÍNEA C DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.LIMITAÇÃOAOPODER DETRIBUTAR. REGULAMENTAÇÃO DA IMUNIDADE PORLEICOMPLEMENTAR, NOS TERMOS DO ART. 146 DA CF.LEI9.532 /97.LEIORDINÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS ESTABELECIDOS NO ART. 14 DO CTN. NÃO COMPROVADA A CONDIÇÃO DE ENTIDADE BENEFICENTE. 1 - A imunidade tributária constituilimitaçãoconstitucional aopoderdetributar. O art. 146 da Carta Magna estabelece que compete àleicomplementar regular aslimitações constitucionais a estepoder. Com efeito, aleimencionada na alínea c , inciso VI, do artigo 150 , da Constituição Federal , é aleicomplementar. [...].”


  • As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária.(ERRADO)


    As limitações ao poder de tributar são apenas determinadas por LEI COMPLEMENTAR!
  • atenção: as limitações ao poder de tributar são reservadas EXCLUSIVAMENTE a lei complementar.

    Nada de lei ordinária.

  • Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • Somente por Lei Complementar.

  • Cabe à lei complementar, e não ordinária, regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 146, II, CF/88).

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

  • O artigo 146, inciso II, da CF/88, atribui apenas à LEI COMPLEMENTAR o dever de dispor sobre as limitações ao poder de tributar:

    CF/88. Art. 146. Cabe à lei complementar: (...)

     

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    Não cabe à lei ordinária dispor sobre as limitações ao poder de tributar.

    Resposta: ERRADO

  • Qual a limitação da lei ordinária?

  • A lei complementar apenas regula as limitações constitucionais ao poder de tributar, não tendo autonomia para instituir novas limitações.

  • As limitações ao poder de tributar são previstas em normas constitucionais sobre o exercício do poder de tributar pelos entes tributantes (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Ou seja, trata-se de um conjunto de regras e princípios que tem por objetivo estabelecer uma série de limites ao poder do Estado para tributar os contribuintes.

    Por sua vez, a própria Constituição Federal é expressa ao determinar que cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 146, inciso II), o que torna o item incorreto, pois não será possível por meio de lei ordinária. Veja:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    Resposta: Errada

  • revsar

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Legislação tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o art. 146, III da Constituição Federal, que determinar que apenas Lei Complementar pode regular as limitações constitucionais ao poder de tributar:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

     

    Logo, a assertiva “As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária” é falsa.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • #Respondi errado!!!

  • #Respondi errado!!!

  • Tenho a impressão que os comentários visíveis para mim não se referem à questão e vice versa

    "CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral

    Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

    São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias."


ID
1468627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

A imunidade recíproca entre os entes tributantes estabelece a vedação da cobrança de impostos e taxas entre a União, os estados, o Distrito Federal (DF) e os municípios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    A Imunidade recíproca somente abrange os IMPOSTOS

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros


    bons estudos
  • Só para acrescentar, o IPVA do carro não é pago. Mas o licenciamento anual e seguro obrigatório. 

  • A Imunidade Recíproca abrange somente os IMPOSTOS e não impostos e taxas - Art. 150, VI da CF.

  • APENAS IMPOSTOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • impostos, sim!!!!

    taxas, nao!!!!!

  • A imunidade recíproca entre os entes tributantes estabelece a vedação de cobrança de:

      Impostos, somente.

      Não há que se falarem taxa, contribuições especiais e de melhoria e também empréstimos compulsórios.

  • Lembrando que a imunidade reciproca funciona só quando o ente estatal é o contribuinte de direito. Ex: Estado de SC compra um automóvel, nesse caso o Estado é o contribuinte de fato do IPI (não sendo alcançado pela imunidade), o contribuinte de direito é a revenda que repassa o valor do imposto para o contribuinte de fato (Estado de SC).

  • SÓ IMPOSTOS!

  • A Imunidade Recíproca alcança somente os IMPOSTOS.

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • Atenção para essa questão que foi dada como CERTA

     

    Q581713 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN Prova: Auditor Resolvi 

     

    Em relação ao instituto da imunidade tributária, julgue o item a seguir.


    A CF prevê a aplicação de imunidade tributária sobre contribuições sociais, e não somente sobre impostos.

  • Veda somente IMPOSTOS de acordo com a CF/88. Não impede que haja incidência sobre taxas, demais tributos e contribuições especias. 

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

  • somente IMPOSTOS.

  • IMUNIDADE RECÍPROCA

    M

    P

    O

    S

    T

    O

  • Somente IMPOSTOS


ID
1468630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    As limitações constitucionais se dividem em duas espécies: as imunidades e os princípios constitucionais. As anistias são benefícios fiscais concedidos pelos entes políticos aos sujeitos passivos, tendo natureza diferente das limitações constitucionais ao poder de tributar dos entes políticos.

  • Só pra acrescentar ao nosso estudo. É preciso estar atento, pois parcela da doutrina (minoritária) entende que as limitações ao poder de tributar são exteriorizadas por meio dos:

    1. princípios

    2. imunidades

    3. Vedações

    Mas a maioria dos autores entende que as vedações já estariam incluídas nos princípios e imunidades.

    Fonte: Prof. Renato de Preto - Curso Carreiras Jurídicas - CERS


  • Anistia é o instituto que concede o perdão às infrações cometidas antes da vigência da lei que a concede.  Uma vez perdoada a infração, deixa de existir a causa e, conseqüentemente, o crédito tributário, já que não existe crédito tributário sem um fato gerador correspondente.

    Causa de exclusão do crédito tributário, conforme preceitua o art. 175 da CF:


    CTN. Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    LIMITAÇÕES: Princípios e Imunidades.

  • Limitações ao poder de tributar são os princípios e as imunidades.

  • De acordo com o caput do art. 180  do CTN,  a anistia se refere exclusivamente às infrações.  Como multa não é tributo (embora seu pagamento seja obrigação principal), não há que se falar em limitação ao poder de tributar. 

  • ERRADO.

    Segundo Roberval Rocha (2016, fl 134 ss), "As limitações contitucionais ao poder de tributar fixam os limites dentro dos quais as exações tributárias podem carrear recursos para o Poder Público, balizando a forma, a intensidade e a maneira de atuação dos fiscos. Funcionam como verdadeiras vedações ou supressões da competência tributária. Aliás, a própria atribuição de competências já é uma forma de limitação. Essas limitações são de três ordens:

    a) Princípios constitucionais tributários

    b) Imunidades tributárias

    c) Limitações infraconstitucionais previstas pela Carta Magna'.

  • A anistia é um benefício fiscal.

  • anistia é por lei ou decreto?

  • De fato, tanto os princípios tributários como as imunidades tributárias constituem limitações ao poder de tributar. Porém, a anistia não é uma limitação do poder de tributar, e sim o próprio exercício do poder de tributar, que também permite ao ente federado anistiar determinadas infrações à legislação tributária.

    Prof. Fábio Dutra

  • Anistia é uma forma de exclusão do crédito tributário e consiste no perdão das penalidades pecuniárias. Está definida no CTN, artigo 175, II  e 180

     

    A anistia somente pode ser concedida por lei:

     

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    [...]

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

     

     

  • Quase errei. Segue seu resumo anta , não inventa .
  • As limitações ao poder de tributar estão todas dispostas na Constituição Federal de 1988 (CF/1988), e é gênero, do qual são espécies os princípios constitucionais tributários e as imunidades tributárias.

    Quanto à anistia (assunto que estudaremos detalhadamente mais a frente, trata-se uma forma de exclusão do crédito tributário e consiste no perdão das penalidades pecuniárias, não sendo, portanto, hipótese de limitação ao poder de tributar, o que torna o item incorreto. Está definida no CTN, artigo 175, II e 180 do CTN.

     

    Resposta: Errada

  • Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

    São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias.

    GAB. “ERRADO”.

    ——

    CF/88.

    Seção II

    DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    ARTS. 150 A 152

    O que há descrito neles? Vide a Q998787 (A Constituição Federal estabelece expressamente diversas limitações constitucionais ao poder de tributar, exteriorizadas através dos princípios constitucionais tributários e das imunidades tributárias.).

  • As limitações ao poder de tributar são compostas por princípios e imunidades, anistia é um benefício fiscal.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Limitações ao poder de tributar.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o que compõe o seguinte tópico: Limitação ao poder de limitar.

    Tal assunto abrange os princípios tributários e as imunidades.

    A própria Constituição Federal assim pensa, pois traz como seção dos artigos 150 a 152 o seguinte título:  DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR, sendo que tais artigos tratam, exatamente, dos princípios e imunidades tributárias.

    A anistia é uma causa de exclusão do crédito tributário, prevista no CTN.

     

    Logo, o enunciado “São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias” é falso.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • OBS: somente LC pode regular as LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR.


ID
1468633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

O imposto sobre produtos industrializados é uma exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, que proíbe a cobrança de tributo antes de decorridos noventa dias da data da publicação da lei que instituiu ou majorou o tributo em questão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 150 § 1º A vedação do inciso III, b (Anterioridade), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV (IPI) e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    Resumindo...
    1) Não respeita a anterioridade e a anterioridade nonagesimal

        II, IE, IOF
        Impostos extraordinários
        Empréstimos compulsórios por calamidade pública ou guerra

    2) Não respeita só a Anterioridade

        IPI
        Contribuições para financiamento da seguridade social.
        CIDE sobre combustível (Art. 177)
        ICMS monofásico (Art. 155 §4)


    3) Não respeita só a Anterioridade nonagesimal

        IR
        Alteração na base de cálculo do IPVA e do IPTU

    bons estudos

  • Larissa, a questão se refere ao IPI e este está obrigado a anterioridade nonagesimal ou noventena, ou seja, ele não é uma exceção a tal princípio como afirma a questão.

    Bons estudos! :)

  • Larissa Santos,

    a questão fala do IPI e não do II, por isso vc não encontrou o erro.

  • O IPI é exceção somente à anterioridade anual e não à noventena.

  • certo renato, parece o esquema do prof caio bartine... o dificil eh so lembrar deles na hora da prova :(

  • O IPI junto com a CIDE combustíveis, o ICMS combustíveis e as contribuições sociais do art. 195 da CF constituem exceção ao princípio da anterioridade do exercício (anual). e não da noventena como fala a questão.

    A exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena ocorre no caso de a alterações na base de cálculo do IPTU, do IPVA e as relativas ao IR.

    Bom lembrar também que constituem exceção a ambas as modalidades de anterioridade (anual e nonagesimal) alterações no IOF, instituição do Imposto Extraordinário de Guerra, e alterações no Imposto de Importação e Imposto de Exportação.

    Os demais, em regra, obedecem as duas anterioridades.
     

  • Anotações de aula do professor Gurgel de Faria (ministro do STJ):

     

    Possibilidade de MAJORAR os seguintes tributos mediante decreto do Poder Executivo (mitigação do princípio da legalidade):

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    CIDE-COMBUSTÍVEL

    ICMS-COMBUSTÍVEL-monofásico

     

    Exceções ao princípio da anterioridade genérica:

    Empréstimo compulsório em caso de calamidade pública ou guerra (ECCPG)

    Imposto extraordinário em caso de guerra (IEG)

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    CIDE-COMBUSTÍVEL

    ICMS-COMBUSTÍVEL-monofásico

     

    Exceções ao princípio da noventena:

    Empréstimo compulsório em caso de calamidade pública ou guerra (ECCPG)

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    Imposto de Renda (IR)

    Fixação da base de cálculo do IPVA e IPTU

     

    Interessante observar que o IPI (nitidamente extrafiscal) não se encontra na lista, mas o IR (claramente fiscal) se encontra.

     

  • o IPI é uma exceção ao principio da anterioridade anual, mas deve respeitar a anterioridade nonagesimal.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

     

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

     

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGADA OU NOVENTENA)

     

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

     

    ================================================================

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados; (IPI)

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
     

  • extrafiscal justifica o fato de o IPI constituir tanto uma exceção à legalidade quanto à anterioridade anual. Assim, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, pode o Executivo modificar as alíquotas do imposto por meio de ato unilateral (art. 153, § 1º, da CF) e, além disso, havendo aumento ou majoração o IPI pode ser exigido noventa dias após a publicação do ato modificativo, não se sujeitando à anterioridade anual.

    O IPI é exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade. Bem por isso, as alíquotas do IPI poderão ser alteradas por meio de norma infralegal (decretos ou outros atos administrativos) e poderão ser cobrados no mesmo exercício financeiro de sua instituição ou majoração. Todavia, o IPI não constitui exceção ao princípio da noventena. Dessa forma, não poderão ser cobrados antes de decorridos 90 dias da data em que tenham sido instituído ou aumentado. 


ID
1468636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

O uso do montante devido de ICMS como elemento da base de cálculo do tributo, procedimento denominado de cálculo por dentro, é prática considerada inconstitucional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal

    bons estudos

  • 1. Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Taxa Selic. Incidência para atualização de débitos tributários. Legitimidade. Inexistência de violação aos princípios da legalidade e da anterioridade. Necessidade de adoção de critério isonômico. No julgamento da ADI 2.214, Rel. Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 19.4.2002, ao apreciar o tema, esta Corte assentou que a medida traduz rigorosa igualdade de tratamento entre contribuinte e fisco e que não se trata de imposição tributária. 3. ICMS. Inclusão do montante do tributo em sua própria base de cálculo. Constitucionalidade. Precedentes. A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da operação da circulação de mercadorias (art. 155, II, da CF/1988, c/c arts. 2º, I, e 8º, I, da LC 87/1996), inclui o próprio montante do ICMS incidente, pois ele faz parte da importância paga pelo comprador e recebida pelo vendedor na operação. A Emenda Constitucional nº 33, de 2001, inseriu a alínea “i” no inciso XIIdo § 2º do art. 155 da Constituição Federal, para fazer constar que cabe à lei complementar “fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço”. Ora, se o texto dispõe que o ICMS deve ser calculado com o montante do imposto inserido em sua própria base de cálculo também na importação de bens, naturalmente a interpretação que há de ser feita é que o imposto já era calculado dessa forma em relação às operações internas. Com a alteração constitucional a Lei Complementar ficou autorizada a dar tratamento isonômico na determinação da base de cálculo entre as operações ou prestações internas com as importações do exterior, de modo que o ICMS será calculado "por dentro" em ambos os casos. 4. Multa moratória. Patamar de 20%. Razoabilidade. Inexistência de efeito confiscatório. Precedentes. A aplicação da multa moratória tem o objetivo de sancionar o contribuinte que não cumpre suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos cofres públicos. Assim, para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão fiscal, de um lado não pode ser pífia, mas, de outro, não pode ter um importe que lhe confira característica confiscatória, inviabilizando inclusive o recolhimento de futuros tributos. O acórdão recorrido encontra amparo na jurisprudência desta Suprema Corte, segundo a qual não é confiscatória a multa moratória no importe de 20% (vinte por cento). 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (STF - RE: 582461 SP , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 18/05/2011, Tribunal Pleno, Data de Publicação: REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO)


  • O STF entendeu ser constitucional a forma de cálculo "por dentro" do ICMS (RE 582.461). Isto significa que o ICMS integra a sua própria base de cálculo, inclusive na importação de mercadorias, bens e serviços do exterior, conforme art. 6, par. 1, da RICMS. Assim, se um bem que custa R$ 1000,00 e tem a alíquota do ICMS em 18%, o valor do tributo será R$ 219,50, uma vez que o próprio imposto integrou a base de cálculo.

  • não entendi ! :(


  • quando verificamos o preço de um produto na prateleira de um supermercado, devemos enxergar nele a soma de vários "preços" compondo o preço final. Refiro-me às despesas várias que o comerciante tem com o produto a ser comercializado: funcionários, manutenção do local, aluguel, seguros etc. Além disso deve-se embutir no preço final o lucro e, fundamentalmente, os impostos. Aí se vê o ICMS "por dentro", já calculado pelo comerciante. SABBAG  

  • Livro Roberval Rocha, pg. 530, Sinopses Para Concursos -  Direito Tributário - Ed. Juspodivm - 2014

    "É constitucional a inclusão do valor do ICMS na sua própria base de cálculo". RE 582461, Repercussão Geral.

  • Poliana,

    Suponha que uma mercadoria tenha o preço de R$ 100 e alíquota do ICMS seja 18%.

    Isso significa que o preço da mercadoria é composto por:

    Valor sem ICMS: R$ 82

    Valor do ICMS: R$ 18

    Valor final: R$ 100

    Veja que os 18% está incidindo sobre o próprio valor do ICMS, isso é chamado de imposto por dentro. Por outro lado, o imposto por fora(IPI) ficaria assim:

    Valor sem IPI: R$ 100

    Valor do IPI: R$ 18.

    Valor final: R$ 118

    Acho que é isso...


  • O cálculo "por dentro" é considerado constitucional pelo STF. Segue precedente:


    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS. 1. CÁLCULO POR DENTRO E INCIDÊNCIA SOBRE OS ENCARGOS FINANCEIROS NAS VENDAS A PRAZO: CONSTITUCIONALIDADE. 2. TAXA SELIC. ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS: CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE. 3. MULTA MORATÓRIA. OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ANÁLISE DO CARÁTER CONFISCATÓRIO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

    (ARE 759877 AgR, Relator(a):  Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 22/04/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-084 DIVULG 05-05-2014 PUBLIC 06-05-2014)


  • É constitucional a inclusão do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS na sua própria base de cálculo”. RE 582461/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 18.5.2011. (RE-582461).

    Estabelece o art. 6º, § 1º do RICMS, que o montante do ICMS integra a sua própria base de cálculo, inclusive na importação de mercadorias, bens e serviços do Exterior, constituindo o respectivo destaque no documento fiscal mera indicação para fins de controle.
    - Exemplo:Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00 Alíquota do ICMS = 18%- O senso comum para o exemplo em questão nos diria que para descobir o imposto devido bastaria aplicar a alíquota de 18% sobre o montante de R$ 1.000,00. Com isso, teríamos como devido R$ 180,00 de ICMS, certo? Infelizmente, não. Pois pelo menos no que se refere ao cálculo do ICMS, a conta estaria errada.
    - Ainda no exemplo dado, para que se descubra o valor devido do imposto é preciso entender que a legislação do ICMS em vigor considera que o valor do próprio imposto também integra sua base de cálculo. Isto quer dizer que se o imposto tiver alíquota de 18% (uma alíquota bastante comum no caso do ICMS), o imposto efetivo sobre um valor líquido de R$ 1.000,00 corresponderá a R$ 219,50, ou seja, quase R$ 40,00 a mais do que se o imposto fosse calculado de forma direta. 
    - Para se chegar a esse valor é preciso entender que R$ 1.000,00 correspondem não à base de cálculo, mas sim ao resultado de uma subtração da base de cálculo menos o valor do imposto
    - Assim, se tenho R$ 1.000,00 como o resultado de uma substração de 100% - 18%, eu sei que tal grandeza equivale a 82% da base de cálculo do tributo. Para que eu descubra quanto vale 100% da base de cálculo, basta apenas dividir os R$ 1.000,00 por 0,82 (lembrando: 100% - 18%). Isto me dará um valor aproximado de R$ 1.219,51. Finalmente, a alíquota de 18% sobre a real base de cálculo de R$ 1.219,51 dará um valor devido de aproximadamente R$ 219,50.
    - Dessa forma, vismo que os R$ 1.000,00 são apenas 82% (100% - 18%) do valor sobre o qual os 18% (alíquota do ICMS) devem incidir. Isto quer dizer que na prática, em uma operação teoricamente taxada com a alíquota de 18% de ICMS, o imposto é de 21,95% do valor da mercadoria (custo + margem de lucro).
  • Só para complementar e tentar esquematizar o excelente comentário do colega Cristiano...

     

    Valor da operação: Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00

    Alíquota do ICMS: 18%

    Base de Calculo do ICMS (BC ICMS): ?

    ICMS devido: ?

     

    Como a Base de Calculo do ICMS integra o próprio valor do ICMS devido, então considero que o valor da operação ainda não tem o valor do ICMS devido. Desta forma, considerando que a alíquota é de 18%, temos que o valor da operação está para 82% (ainda não tem os 18% de ICMS), assim como a base de cálculo do ICMS está para 100% (pela regrinha de três):

     

    valor da operação             -------    82%                 

    base de cálculo do ICMS    -------   100%

     

    base de cálculo do ICMS = (valor da operação) x (100/82)

    BC ICMS = (valor da operação) / (82/100)

    BC ICMS = (valor da operação) / 0,82

    ou

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 0,18)

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 18%)

     

    Temos assim a fórmula genérica, que é desaconselhável decorar:

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - alíquota)

     

    Assim, considerando os valores supracitados:

    BC ICMS = (R$ 1.000,00) / (1 - 0,18)

    temos, entao: BC ICMS = R$ 1.219,51

     

    Agora sim podemos calcular o ICMS devido na operação:

    ICMS devido = BC ICMS x alíquota

    ICMS devido = R$ 1.219,51 x 0,18

    portanto, ICMS devido = R$ 219,51

     

  • Copiando o comentário do colega Leonardo para efeito de revisões posteriores.

     

    Valor da operação: Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00

    Alíquota do ICMS: 18%

    Base de Calculo do ICMS (BC ICMS): ?

    ICMS devido: ?

     

    Como a Base de Calculo do ICMS integra o próprio valor do ICMS devido, então considero que o valor da operação ainda não tem o valor do ICMS devido. Desta forma, considerando que a alíquota é de 18%, temos que o valor da operação está para 82% (ainda não tem os 18% de ICMS), assim como a base de cálculo do ICMS está para 100% (pela regrinha de três):

     

    valor da operação             -------    82%                 

    base de cálculo do ICMS    -------   100%

     

    base de cálculo do ICMS = (valor da operação) x (100/82)

    BC ICMS = (valor da operação) / (82/100)

    BC ICMS = (valor da operação) / 0,82

    ou

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 0,18)

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 18%)

     

    Temos assim a fórmula genérica, que é desaconselhável decorar:

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - alíquota)

     

    Assim, considerando os valores supracitados:

    BC ICMS = (R$ 1.000,00) / (1 - 0,18)

    temos, entao: BC ICMS = R$ 1.219,51

     

    Agora sim podemos calcular o ICMS devido na operação:

    ICMS devido = BC ICMS x alíquota

    ICMS devido = R$ 1.219,51 x 0,18

    portanto, ICMS devido = R$ 219,51

     

    -----------------------------------------------------------

    Além dos excelentes recortes jurisprudenciais dos colegas apontando a referida constitucionalidade, tal método de cálculo (por dentro) tem a seguinte previsão constitucional:

     

    CF 155 § 2o XII - Cabe à lei complementar: i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

  • O valor do ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo essa sistemática chamada de imposto "por dentro" ou "cálculo por dentro". Ressalta-se que a própria Constituição Federal estabelece que o montante do ICMS integra a base de cálculo nos casos de importação.

    Art. 155 § 2o , XII - cabe à lei complementar:

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    Resposta: Errada

  • O ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo isso chamado de ICMS "por dentro" ou "cálculo por dentro". O ICMS por dentro está previsto no art. 13, § 1º, I, da LC 87/96, sendo considerado constitucional pelo STF. Essa mesma regra aplica-se para o ICMS substituição tributária, considerando que se trata do mesmo tributo. Assim, ainda que se adote a substituição tributária como forma de arrecadação de ICMS, é legal aplicar-se a sistemática do "cálculo por dentro". STJ. 2ª Turma. REsp 1454184-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 5/5/2016 (Info 585).

  • O valor do ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo essa sistemática chamada de imposto "por dentro" ou "cálculo por dentro". Ressalta-se que a própria Constituição Federal estabelece que o montante do ICMS integra a base de cálculo nos casos de importação.

    Art. 155 § 2º , XII - cabe à lei complementar:

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    Resposta: Errada


ID
1468639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

O ICMS pode ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços ofertados em um estado ou no DF.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte
    III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    OBS: o IPI DEVE ser seletivo (Art. 153 §1 I)

    bons estudos

  • Note a diferença:

    ICMS - Pode ser seletivo.

    IPI - Deve ser seletivo.

    Gabarito: Certo!

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

     

    III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
     

  • O ICMS deve ser não Cumulativo.

    e pode ser Seletivo.

    O IPI deve ser não cumulativo

    e deve ser seletivo

  • Conforme a Constituição, o ICMS poderá ser seletivo.

    Art. 155 § 2.o, III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    Resposta: Certa

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Realmente, a seletividade existe em relação ao ICMS, porém é facultativa, tal como afirmado na questão. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    ICMS

    ➔ imposto com finalidade fiscal

    ➔ tributo  real (incidente  sobre  “coisas”, independentemente  das  características  subjetivas  dos  contribuintes)

    ➔ imposto plurifásico (incide sobre todas as etapas de circulação das mercadorias)

    • Obs.: Existe uma exceção, que é o ICMS-Combustíveis, cuja incidência é monofásica, ou seja, só incide uma vez. 

    ➔ tributo indireto (quem sofre o ônus tributário não é a mesma pessoa que efetua o recolhimento do imposto)

    ➔ O ICMS deve ser não cumulativo e pode ser seletivo. (Seletivo ⟹ mercadorias  supérfluas  (menos  essenciais)  sofreriam  tributação  com  alíquotas  mais elevadas! Mas, lembre-se, trata-se de um critério facultativo, no que diz respeito ao ICMS)

    ➔ ICMS é lançado por homologação

    ===

    PRA AUDAR:

    Q623142 ⟹ De acordo com o texto constitucional, incide o ICMS, de competência estadual, na etapa de comercialização de videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais de autores brasileiros. (ERRADO)  

    • R: Em decorrência da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “e”, da CF/88, não incide ICMS sobre a comercialização de videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais de autores brasileiros. 

    ===

    Q995095 ⟹ Com fundamento na Constituição Federal, o Senado Federal, por iniciativa de um terço dos senadores e aprovação da maioria absoluta de seus membros, poderá expedir resolução para estabelecer as alíquotas mínimas, para o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e  sobre  prestações  de  serviços  de  transporte  interestadual  e  intermunicipal  e  de  comunicação,  nas operações internas. (CERTO)

    • R: De fato, nas operações internas,  é facultado ao Senado Federal estabelecer as alíquotas mínimas do ICMS, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros, conforme art. 155, § 2º, V, a, da CF/88. 

    ===

    Q544598 ⟹ De acordo com a Constituição Federal, as operações com ouro sujeitam-se à incidência do ICMS, exceto quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. (CERTO)

    • R: As operações com ouro mercadoria sujeitam-se à incidência do ICMS e até mesmo do IPI, exceto quando se tratar do ouro definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, caso em que incidirá apenas o IOF

    ===

    Q1248614 ⟹ O imposto(ICMS) não incide sobre operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. (CERTO)

    • R: LC 87/1996 (Lei Kandir)
    • Art.3º O imposto não incide sobre:
    • IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

    ===

  • Conforme a Constituição, o ICMS poderá ser seletivo.

    Art. 155 § 2.º, III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    Resposta: Certa


ID
1468642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

De acordo com lei complementar pertinente, os estados e o DF podem decidir sobre a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, e, no caso do ICMS, isso deve ocorrer mediante convênio.

Alternativas
Comentários
  • Certo.


    Exceto quanto ao ICMS, e acordo com lei complementar pertinente, os estados e o DF podem decidir sobre a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais em seus territórios.


    Quanto ao ICMS, e quanto à concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, deverá haver a prévia celebração de convênio no âmbito do CONFAZ, conforme disciplina o artigo 155, §2º, XII, “g”, da CF/88.


  • O art. 1o da Lei Complementar 24/75, dispõe: "As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei".

    O STF já firmou o entendimento acerca da necessidade de formalização de convênio para isenções de ICMS:

    “(...) padece de inconstitucionalidade formal a LC 358/2009 do Estado de Mato Grosso, porquanto concessiva de isenção fiscal, no que concerne ao ICMS, para as operações de aquisição de automóveis por oficiais de justiça estaduais sem o necessário amparo em convênio interestadual, caracterizando hipótese típica de guerra fiscal em desarmonia com a CF de 1988.” (ADI 4.276, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 20-8-2014, Plenário, DJE de 18-9-2014.) No mesmo sentido: RE 861.756-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-3-2015, Segunda Turma, DJE de 7-4-2015.

    Vale destacar, ainda, que,  além da previsão da LC 24/75, a matéria está inserida na Proposta de Súmula Vinculante n. 69/2012, ainda pendente de votação no STF:  “Qualquer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensa de pagamento ou outro benefício relativo ao ICMS, concedido sem prévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do Confaz, é inconstitucional”.

  • Primeira parte da questão encontra previsão na alínea “g” do inciso XII do § 2o do art. 155 da Constituição Federal, segue texto:

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

     

    Bons estudos a todos!

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • Qualquer benefício relativo ao ICMS,deve ser objeto de votação no âmbito do confaz.

  • o poder para concessão de benefícios fiscais em matéria de ICMS não está nas mãos da mesma entidade federativa competente para instituir o imposto. Isso porque um Estado-membro não pode dar nenhum tipo de isenção, vantagem ou benefício em relação ao ICMS. Na verdade, a Constituição de 1988, para evitar a guerra fiscal, exige a celebração de um convênio firmado entre governadores, único veículo normativo hábil a estabelecer benefícios fiscais em matéria de ICMS.  (alexandre mazza)

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Exatamente!  A  concessão  de  isenções,  incentivos  e  benefícios  fiscais  relativas  ao ICMS deve ocorrer mediante convênios interestaduais celebrados no âmbito do CONFAZ

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q965741 ⟹ O ICMS é espécie tributária que pode ser classificada como um imposto indireto e real, que poderá ser seletivo. (CERTO)

    • R: O ICMS é um tributo claramente real (incide sobre coisas), e, além disso, a CF/88, ainda  estabelece  que  poderá  ser  seletivo.  Por  ser  um  tributo  cujo  ônus  é  transferido  ao consumidor final, é também um imposto indireto

    ===

    Q911573 ⟹ Segundo a CF, a isenção do ICMS, salvo previsão legal específica, acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores e não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações seguintes. (CERTO)

    • R: CF. Art. 155 - § 2º - II - a,b

    ===

    Q842138 ⟹ A isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação legal em contrário. (CERTO)

    • R:  De fato, a regra é que a isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação em contrário

    ===

    Q1223186 ⟹ O sujeito passivo do ICMS não pode, ainda que de boa-fé, aproveitar os créditos decorrentes de  nota  fiscal  posteriormente  declarada  inidônea  e  emitida  em  virtude  de  efetiva concretização do negócio jurídico de compra e venda. (ERRADO)

    • R: De acordo com o STJ, é lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda

    ===

    Q825733 ⟹ Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro. (CERTO)

    • R: Súmula Vinculante 48 - Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro

    ===

    Q489543 ⟹ O uso do montante devido de ICMS como elemento da base de cálculo do tributo, procedimento denominado de cálculo por dentro, é prática considerada inconstitucional. (ERRADO)

    • R:  A própria CF/88 estabelece que cabe à lei complementar a fixação do cálculo do ICMS por dentro, isto é, de modo que o montante do imposto a integre

    ===

    Q965731 - Q1636538 - Q446071 - Q995095 - Q1248614 - Q8559 - Q965741 - Q965748 - Q1223186 - Q948992 - Q489543 - Q489544


ID
1468645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

Se houver pagamento indevido de ICMS, só será possível a restituição do tributo pago ao sujeito passivo de direito se ele provar ter assumido o encargo financeiro ou, no caso de ter havido repercussão econômica, ter expressa autorização do contribuinte de fato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Por ser o ICMS um tributo indireto, aplica-se a seguinte regra do CTN:

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la

    bons estudos

  • SÚMULA 546

    CABE A RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO PAGO INDEVIDAMENTE, QUANDO RECONHECIDO POR DECISÃO, QUE O CONTRIBUINTE "DE JURE" NÃO RECUPEROU DO CONTRIBUINTE "DE FACTO" O "QUANTUM" RESPECTIVO.

  • Errei a questão por causa da expressão contribuinte de fato. Acredito que o termo correto a ser empregado é contribuinte de direito, uma vez que é esse o detentor da responsabilidade tributária.

  • Rogério,

    o tributo do ICMS tem como uma de suas características ser um tributo indireto, ou seja, quem o paga é o consumidor final. 

    Dessa forma, o contribuinte de direito é o vendedor, pois a lei assim determina que ele  é quem realiza o pagamento do tributo (pelo fato de ser mais cômodo para o fisco), mas quem realmente arca com o encargo financeiro é o contribuinte de fato sendo este o consumidor, já que a loja, ao vender um produto, embute na mercadoria o valor do ICMS. 

  •  segundo o posicionamento atual do STJ, cabe apenas ao contribuinte de direito (e não ao de fato) ajuizar ação de repetição de indébito em face da Fazenda Pública pleiteando a restituição de tributo pago a mais, porquanto é o contribuinte de jure que realiza o fato gerador e integra a relação jurídico-tributária estabelecida com o Fisco.

    Para pleitear a referida restituição, deve o contribuinte de direito preencher os requisitos previstos no art. 166 do CTN, é dizer, comprovar que não repassou o encargo financeiro do tributo ao contribuinte de fato ou que está expressamente autorizado por este, caso tenha feito o repasse.

    Quanto ao contribuinte de fato, embora suporte, na prática, o pagamento do tributo a maior, o STJ lhe nega a legitimidade ad causam para pedir a restituição, sob o fundamento de que não é parte integrante da relação tributária. Resta ao contribuinte de fato, assim, apenas aguardar que o contribuinte de jure tenha êxito na ação ajuizada contra o Fisco e, posteriormente, requerer deste a restituição dos valores com base em norma de direito privado

    DA EXCEPCIONAL LEGITIMIDADE DO CONTRIBUINTE DE FATO PARA PEDIR RESTITUIÇÃO NO CASO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS CONCEDIDOS

    Em que pese a regra geral explicada no item anterior, o STJ entende que o contribuinte de fato tem legitimidade ativa para propor ação de repetição de indébito relativa ao ICMS cobrado sobre os serviços públicos concedidos.

    fonte:conteudojuridico /consulta/Artigos/51636/a-problematica-em-torno-da-legitimidade-ativa-para-pleitear-restituicao-de-indebito-nos-tributos-indiretos-a-luz-da-jurisprudencia-dos-tribunais-superiores

  • Exemplo prático:

    Bar do Totonho (contribuinte de direito) x Nós, consumidores (contribuintes de fato)

    Na prática do ICMS, o contribuinte de direito (o Totonho) pode passar o encargo financeiro do ICMS (tirar do bolso e pagar) para o contribuinte de fato (nós, consumidores). Na prática, pagamos um valor "a mais" do que consumimos, incluso aí o ICMS que o Totonho usará para pagamento ao Fisco Estadual.

    Nesse caso, caso Totonho "pague ICMS a mais", ele pode restituir o que pagou a mais. No entanto, quem efetivamente tirou do bolso para pagar? Nós, os consumidores.

    Nesse caso, a restituição só será possível se:

    1) caaaaso Totonho (contribuinte de direito) tenha passado o encargo financeiro a nós (contribuintes de fato), ele deverá ter uma autorização do contribuinte de fato

    2) caaaaso Totonho (contribuinte de direito) não tenha passado o encargo financeiro para nós (contribuintes de fato), ele mesmo foi quem pagou do bolso dele o ICMS, logo ele mesmo vai lá pedir a restituição.

    ASSERTIVA:

    Se houver pagamento indevido de ICMS (o tal do pagamento a mais), só será possível a restituição do tributo pago ao sujeito passivo de direito (o Totonho só poderá pedir a restituição) se ele (o Totonho) provar ter assumido o encargo financeiro (o Totonho mesmo que tirou do bolso) ou, no caso de ter havido repercussão econômica (Totonho passou o encargo financeiro a nós, contribuintes de fato), ter expressa autorização do contribuinte de fato.

    GAB: C


ID
1468648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 8213/91 - Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:


      I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

      II - os pais;

      III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

      § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Depreende-se assim, que a dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.


  • Só há presunção de dependência econômica para os dependentes de primeira classe (cônjuge/companheiro, filho menor de 21 anos ou inválido). O irmão menor de 21 anos terá que comprovar a dependência, pois ele pertence à terceira classe.

  • Além de comprovar a dependência econômica, o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, deverá comprovar que não existem dependentes das classes anteriores, para assim ter direito ao benefício.

  • Breve Revisão...

    Conforme dispõe a Lei n.º 8.213/1991, existem três classes de beneficiários do RGPS na condição de dependentes do segurado, a saber:

    1.ª classe: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2.ª classe: Os pais. 3.ª classe: O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Por sua vez, a legislação previdenciária define que a dependência econômica das pessoas da 1.ª classe é presumida, enquanto que das pessoas da 2.ª e 3.ª classes deve ser comprovada. Em outras palavras, a prova da condição de dependente só ocorre com os dependentes da 2.ª classe e da 3.ª classe.

    Errado.

  • Na terceira e última classe se encontra o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Para receber o benefício, é curial que inexistam dependentes nas classes superiores, assim como se demonstre a concreta dependência econômica.

    fonte: Direito Previdenciário 4ª Edição - Frederico Amado

    Portanto, item ERRADO.

    Foco e Fé!

  • Irmãos não emancipados menores de 21 anos ou maiores de 21 inválidos são dependentes de 2ª classe, portanto a dependência econômica é comprovada.

  • Sabrina só retificando o que você falou, irmãos pertencem a 3º classe, e a 2º classe são a dos pais. Sendo esses obrigatórios comprovar dependência econômica. ( e essas classes também só podem receber benefícios se não existir ninguém da primeira).

  • Decreto 3048/99.

    Art. 16.

           § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita do segurado, comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no § 3º do art. 22, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação. 


    Complementar: o enteado e o menor que esteja sob sua tutela são equiparados a filhos ( 1 classe). Porém, não têm suas dependências econômicas presumidas, sendo necessário a comprovação.

  • >>2° e 3° classe deve comprovar a dependência econômica, a 1° classe a dependência é presumida não precisa demostrar a dependência econômica.

  • Art 16 - Lei 8213/1991


    Dependência presumida: Cônjuge, companheira/o e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Dependência que deve ser comprovada: Os pais, irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. O enteado e o menor tutelado, equiparam-se a filho, mediante declaração do segurado e desde que comprovada dependência econômica.
  • Os de 1º classe: Cônjuge, companheiro(a), filho(de qualquer condição, não emancipado, menor de 21 anos, se inválido ou com deficiência intelectual ou mental, o tornando absoluta ou relativamente incapaz, sendo judicialmente declarado), sempre será presumida.

    Diferente para os de 2º e 3º deve ser comprovada a dependência econômica, mas existindo o familiar de 1ª classe, estes já são excluídos, sem direito algum! 

    Professor Hugo Goes

  • SO PARA SER CURTO---> DEPENDENCIA ECONOMICA PRESUMIDA É SOMENTE AOS DA 1º CLASSE, E NEM SÃO TODOS<---


    Visto que os Enteados e Menores Tutelados, têm que comprovar dependencia economica


    E SABEMOS QUE OS IRMÃOS SÃO DE 3º CLASSE


     Oh gente, as Bancas tentam induzir o emocional de candidatos despreparados dizendo essas situações. Tomem cuidado ^^



    Alfartanooooooooooo Forçaaaaaaaaaaaaaaaa!  

  • irmãos

    , A terceira classe de dependentes refere-se ao irmão não emancipado, de qualquer condição, menor; de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental, que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (Lei 8.213/91, art. 16, III).

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência econômica e a inexistência de dependentes das classes I e II.

    Professor Hugo Goes.


  • Artigo 16,   parágrafo 4@, Lei 8213/91.

  • Apenas a classe I (exceto tutelados e enteados) tem dependência presumida. As outras duas classes (II e III) devem comprovar dependência através da apresentação de no mínimo 3 documentos listados na lei específica. 


    Como o irmão (sendo menor de 21 anos ou inválido) é dependente de classe III, configura exigência de comprovação da dependência.

  • Atenção para a mudança estabelecida pela Lei 13.135/2015: 

    Dependentes de terceira classe: 

    a) O irmão menor de 21 anos, mesmo que emancipado, desde que comprove dependência econômica; 

    b) O irmão inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento, de qualquer idade, devendo a incapacidade ser atestada por perícia médica do INSS, devendo comprovar a dependência econômica.


    Bons estudos a todos!

    ;)

  • Errado 
    Segunda e Terceira Classe precisa comprovar a dependência econômica 

  • Gente,o que significa dependência intelectual?

  • A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    ou seja Cônjuge, Companheira ou companheiro e Filho não emancipado menor de 21 anos é presumida 

    as demais todas devem ser comprovadas. 

  • Classe presumida é apenas a primeira classe, isto é, sem necessária comprovação da relação de dependência:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipa­­­­­­do, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.


    As outras classes é preciso comprovação por meio de provas.


  • A única classe presumida é  a classe 1. Irmão é classe 3

  • A única presumida é classe I (cônjuge,companheiro(a),filho(a),as demais deve provar não ter meios de prover sua própria subsistência.

    Hugo Goes,Manual de Direito P  10ª edição.
  • Nova redação dada ao inciso  III do art. 16 da lei 8213/91. A nova redação é a seguinte:

    III- O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência econômica e a inexistência de dependentes da classe I e II.

    Foco nos estudos :)

  • Irmão é dependente classe III. Dependência não é presumida, deve ser comprovada!!!

  • Gabarito (Errado)


    - Cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (dependência econômica é presumida).


    - Pais e irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (dependência econômica deve ser comprovada).


    Inteligência do art. 16, §4° da Lei n° 8.213/91, vejamos:


    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    (...)

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

  • A dependência é presumida somente para cônjuge (ou companheiro) e filhos. Equiparam-se a filhos enteados ou menores tutelados, mas neste caso, a dependência deverá ser comprovada.

  • Presumida só 1 classe, cônjuge ou companheiro e filhos ou a ele equiparado, não emancipado e menor.

    GABARITO ERRADO
  • A dependência econômica só será presumida para os dependentes da primeira classe.

    1. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;(só aqui se encontra a presunção de dependência, nas demais a dependência devera ser comprovada).
    2. os pais;
    3. o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

  • Lei 8213/91 - Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:  

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    E o que diz o Inciso 1??

      I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 

    logo, gabarito ERRADO.


  • Errado.



    Em regra, APENAS  os dependentes de primeira classe ( cônjuge/companheiro(a) , filho Ñ emancipado menor de 21 anos de idade, ou invalido judicialmente), possuem dependência presumida.


    Os pais (dependentes de segunda classe) e o irmão não emancipado de 21 anos  ou inválido judicialmente ( dependentes de terceira classe) devem comprovar sua dependência econômica.

  • Pessoal não existe mais esse complemento da lei : que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 

    Vide lei LEI Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015

  • ERRADO.


    1 CLASSE => DEPENDÊNCIA PRESUMIDA

    O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;


    2 CLASSE=> COMPROVAR  DEPENDÊNCIA.

    Os pais;


    3 CLASSE => COMPROVAR DEPENDENCIA

    O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.


  • Nao é presumida. A segunda e terceira classe de beneficiários precisam comprovar a relação de dependência.

  • Atenção para as mudanças que a Lei 13.135/2015 fez na definição dos dependentes de 3ª classe

  • Só é presumida para os dependentes de hierarquia superior (cônjuge, companheiro, companheira, filho ou equiparado a filho); segunda categoria (pais) ou terceira (irmão) demandarão comprovação conforme a legislação previdenciária.

  • Errado.

    Dependentes de PRimeira Classe são PResumidos.

    Segunda e terceira classes, pra ganhar tem que comprovar. Se vira...!!!!

  • Companheiros,

    Muito cuidado nos comentários: mesmo na primeira classe de dependentes, o equiparado a filho (menor sob tutela e o enteado) não tem dependência presumida.
  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: (...)

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência e a inexistência de dependentes das classe I e II.

    Fonte: Lei 8.213/91

    Gabarito Errado
  • Dependentes de 2ª classe não nem uma presunção malenquezinha de dependência econômica


    ERRADO

  • Considerando que a redação dada pela Lei 13.146/2015 só entrará em vigor no dia 03/01/2016;

    Considerando que o edital do concurso do INSS será publicado até o dia 29/12/2015;

    A redação do art. 16 da Lei 8.213/91 que deve ser considerada na prova do INSS é a seguinte:

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
    II - os pais;
    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
    [...]

    Ou seja, com relação ao art. 16 da Lei 8.213/91, não há nenhuma mudança a ser considerada para a prova do INSS.

  • Matheus, marquei errada porque estudei, exatamente, lendo a lei .... aiaiai! Só entendi o erro dps que li seu comentário!

  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I  – O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    II  - Os pais, e;

    III– O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. 

    § 4.º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

     

  • A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário.

    ERRADO

    pois só é presumida quando de primeira classe; Atenção, (enteados e menores tutelados tem que comprovar dependência econômica)

    De segunda e terceira classe deve comprovar a dependência.

    bons estudos!

  • A dependência econômica só é presumida aos dependentes de primeira classe do segurado, isto é, aqueles previstos no inciso I do Art. 16 da Lei 8.213: cônjuge e filhos.

    Irmão é dependente de 3ª classe do segurado, e os dependentes de 2ª e 3ª classe não possuem dependência econômica presumida, necessitando comprovação para fins previdenciários.
    Gabarito: ERRADO.
  • Bem, li aqui que, devido a L. 13.135 de 17/06/15, o irmão, embora emancipado, menor de 21 e que comprove dependência econômica é dependente. De fato, era o que se depreendia da inovação vinda na lei: III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento. Entretanto, isso deixou de existir com a publicação da L. 13.146 06/07/15, que assim traz em seu texto: III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Logo, a partir de 03/01/16 temos assim o rol de dependentes:

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015);

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).

    Com a alteração, percebe-se que a mudança ocorreu somente em relação aos filhos e irmãos com deficiência intelectual ou mental. Na legislação válida até 02/01/2016, eles eram dependentes se a deficiência intelectual ou mental o tornasse absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Na nova norma, vigente a partir de 03/01/2016, os filhos e irmãos são dependentes se tiverem deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
    Créditos: Ivan Kertzman

  • A dependência econômica só é presumida aos dependentes de primeira classe do segurado, isto é, aqueles previstos no inciso I do Art. 16 da Lei 8.213: cônjuge e filhos. Irmão é dependente de 3ª classe do segurado, e os dependentes de 2ª e 3ª classe não possuem dependência econômica presumida, necessitando comprovação para fins previdenciários.

  • ERRADO!


    A dependência econômica de cônjuges, companheiro e filhos, são PRESUMIDAS. Nos demais casos e inclusive s equiparados a filhos por meio de dependência econômica deve ser comprovada por meio de documentos, como exemplo, a declaração de Imposto de renda. Então, irmãos devem comprovar sim dependência econômica!


    FOCOFORÇAFÉ#@
  • A dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.

  • Não desistam, por mais que os obstáculos ocorram.

  • somente os membros da classe 1 possuem dependência econômica presumida!

  • Errada- Dependência Presumida somente para os dependentes de 1º classe (cônjugue, companheira (a)-inclusive de relação homoafetiva-, filhos de sangue.

  • Gabarito: Errado 

    Base Legal: Lei 8213/91 - (Seção II - Dos dependentes) - Art. 16, § 4º


    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:


    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  


    II - os pais;


    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 


    OBS.:  Para aqueles que vão tentar INSS a redação dada acima não estará valendo para o concurso, pois as alterações nos incisos I e III dadas pela lei Lei nº 13.146, de 2015 passaram a valer após a publicação do edital (23/12/2015). Portanto continua valendo a redação anterior dos incisos I e III (... que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente...). 


    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.



  • O integrantes das Classes II E III devem comprovar dependência econômica em relação ao Segurado.

    Os de Casse I é presumida.

    Fonte: Lei 8213/91- Art. 16, § 4º

    Bons estudos!

  • Dependência presumida: Muié e fii (exclui o direito dos outros)

    O resto deve comprovar. 

  • I CLASSE – O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    I ICLASSE  - Os pais, e;

    II CLASSEI– O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. 

    § 4.º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada. 

  • Errado. A condição de irmão como dependente do RGPS não é presumida. Somente a 1ª classe goza de presunção absoluta de dependência econômica. Já, a 2ª  e 3ª classe têm que comprovar dependência econômica em relação ao segurado. Nesse caso, como o irmão faz parte da 3ª classe, ele terá que comprovar dependência econômica.

  • Conj. ,comp.,filhos: Dep. presum.

    Pais e irmãos: Dep. comprovada.

  • A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário?

    REVIDENCIÁRIO - PENSÃO POR MORTE - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL - PRESENTES TODOS OS REQUISITOS - CONSECTÁRIOS - APELAÇÃO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE CONHECIDA E, NA PARTE CONHECIDA, PROVIDA. - Não conhecida parte da apelação do autor em que requer a condenação do INSS à concessão de aposentadoria por invalidez ou auxílio- doença, por não se tratar do objeto da demanda. - A legislação aplicada na concessão do beneficio pensão por morte é aquela vigente na época do evento morte. Assim, a fruição da pensão por morte, em análise, tem como pressupostos a implementação de todos os requisitos previstos na legislação previdenciária para a concessão do beneficio, quais sejam, a existência de um vínculo jurídico entre o segurado mantenedor do dependente e a instituição previdenciária, a dependência econômica entre a pessoa beneficiária e o segurado e a morte do segurado. - Neste caso, versam os autos acerca de estudante universitário que percebia os benefícios de pensão por morte em razão do falecimento de seus genitores, havendo sido estes cancelados por ter alcançado a maioridade. Com efeito, a Lei Previdenciária não prevê a manutenção do beneficio de pensão por morte para aqueles que completam 21 anos de idade, à exceção para os que são inválidos (Lei 8.213/91, art. 77, § 2º). No entanto, entendo que ao decidir a demanda posta em Juízo, o julgador não deve se ater tão-somente à interpretação literal da lei, mas, antes de tudo, deve buscar a sua aplicação de forma que possa atender às aspirações da Justiça e do bem comum, atendendo aos fins sociais a que ela se dirige. - Por fim, se por um lado a maioridade civil implica na habilitação do indivíduo para a prática de todos os atos da vida civil, ela não implica, de outra parte e necessariamente, na sua independência no âmbito econômico, sendo certo que, na grande maioria dos casos, os filhos permanecem economicamente

  • só os dependentes da classe I TEM DEPENDÊNCIA PRESUMIDA!

  • Hahahaha...irmão é um lascado! Classe III de dependência, ou seja, é o último da fila(vulgo mulher do padre, kkkk..). Dependente presumido, só companheiro(a) e filho menor de 21 ou ainda filho em qualquer idade com deficiência comprovada(os Classe I).

  • e essa pegadinha ..." o irmão MENOR DE 21 ANOS" .. Cesp querendo ludibriar o participante. Uma dica é ler a questão 3 vezes no mínimo e  nunca responda na primeira lida pois a banca te induz a achar que leu certo e marcar a resposta errada. 

  • É presumida somente os da Classe I, trata-se de presunção absoluta. Já os da Classe II e III não possuem qualquer presunção, deve ser provado. 

    Entretanto, nem todos da Classe I possuem presunção, como o tutelado ou enteado, que embora sejam dessa classe, deve ser provada a sua dependência econômica.

  • ERRADA.

    O irmão menor de 21 anos, ou inválido de qualquer idade, deve ter comprovação da dependência econômica (Classe III).

  • ERRADO. Deve-se comprovar a dependência econômica !

  • 66 comentários...vim ver o que é que está acontecendo..

  • ERRADO.O irmão  tem que comprovar a dependência econômica..

  • tem que comprova a dependência econômica por tanto. ERRADO

  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    II - os pais;
    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
    Portanto...
    ERRADO.

  • presumida apenas a primeira classe 

    o restante serão comprovada ^^ 

  • CUIDADO CUIDADO: Não são todos os dependentes da primeira classe que tem sua dependência presumida. Os equiparados a filhos:
     ''enteado'' e o ''menor sob tutela'' não tem dependência presumida, por isso é necessário a comprovação de dependentes do segurado. Lembrando ainda que, o MENOR SOB GUARDA não é dependente do segurado.

  • Classe 1 - Tem presunção

    Classe 2 - Não tem presunção

    Classe 3 - Não tem presunção

  • Todos os dependentes da primeira classe não precisam comprovar dependência econômica em relação ao segurado. Esta dependência é presumida.


    * Irmão menor de 21 anos ----> dependente de 3ª classe

  • Somente é presumida a dependencia economica dos beneficiarios de 1ª Classe, as demais classes de dependentes devem ter comprovada dependencia economica

  • Errado! ...para que o irmão do segurado perceba uma pensão por morte ou auxílio-reclusão, são necessários que dois requisitos sejam preenchidos simultaneamente:


     1- ausência de dependente de classe um ou dois e 


    2- prova de dependência econômica.


    Fonte: Livro Direito Previdenciário • Frederico Amado

  • Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPE-DF Prova: Defensor Público

    É presumida a dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um anos de idade em relação ao segurado da previdência social, não sendo necessária a comprovação dessa dependência para que ele se torne beneficiário do RGPS na condição de dependente do segurado. CERTO

     

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: SEMAD-ARACAJU Prova: Procurador Municipal

    Considere que Célia mantenha união estável com João, segurado da previdência social. Nessa situação, Célia é considerada, para fins previdenciários, dependente, sendo-lhe dispensada a comprovação da dependência econômica, mas exigida a comprovação da situação conjugal. CERTO

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MTE Prova: Auditor Fiscal do Trabalho

    A justificação administrativa, utilizada para a comprovação de tempo de serviço, de dependência econômica, de identidade e de relação de parentesco, deve, para produzir efeito, estar baseada em prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal. CERTO

  • Figura na 3ª Classe de dependentes o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Para receber o benefício, é curial que inexistam dependentes nas classes superiores, assim como se demontre a concreta dependencia econômica.

     

    Fonte: AMADO. F (2016). Direito Previdenciário. Coleção Resumo para Concursos. 4ª Edição. Editora JusPODIVM

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • ERRADO.

    DEPENDÊNCIA PRESUMIDA É DA 1º CLASSE!!(SALVO MENOR SOB TUTELA E ENTEADO)

    LEMBRANDO QUE CÔNJUGE AUSENTE TEM QUE COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÕMICA!!

  • Gabarito = Errado

     

    Classes que precisam comprovar DEPENDÊNCIA ECONÔMICA:

    2ª CLASSE ( PAI E MÃE)

    3ª CLASSE ( IRMÃO NÃO EMANCIPADO, MENOR DE 21 ANOS, OU INVÁLIDO, OU DEFICIENTE MENTAL, INTELECTUAL OU GRAVE)

    E o ENTEADO E MENOR TUTELADO

     

    Classe que NÃO PRECISA comprovar DEPENDÊNCIA ECONÔMICA (PRESUMIDA):

    1ª CLASSE ( CÔNJUGE, COMPANHEIRA (O), E FILHO NÃO EMANCIPADO MENOR DE 21 ANOS, OU INVÁLIDO, OU DEFICIENTE MENTAL, INTELECTUAL OU GRAVE)

     

  • Se liguem na diferença da CESSAÇÃO da cota individual e na PERDA da qualidade de segurado.

    Como diz Carla Perez: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    EMANCIPAÇÃO ( quase endoido com isso.)

  • Errada

    Nao eh presumida 

  • ERRADO

    PRESUMIDA SÓ PRIMEIRA CLASSE!

     

    VALE LEMBRAR DO ENTEADO E DO MENOR SOB TUTELA,POIS  PERTENCEM À PRIMEIRA CLASSE E DEVEM COMPROVAR A DEPENDÊNCIA ENCONÔMICA.

  • Dependência só é presumida pra filho (menor de 21 não emancipado, ou maior de 21 deficiente) e cônjuge (e companheiro);

     

    Pais e irmãos têm que provar dependência econômica, assim como os enteados e menores tutelados.

  • Lei 8213/91:

     

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

     

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

     

    II - os pais;

     

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

     

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • Errado. 

    Dependentes de classe I (dependência econômica dos dependentes é presumida, ou seja, dispensa comprovação): 
    - cônjuge e filhos; 

    - companheira ou companheiro; 

    - equiparado a filho (enteado e o menor sob tutela mediante certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no parágrafo 3º do artigo 16 do Decreto nº 3048/99). 

    Dependente classe II 

    - pais 

    Dependente classe III

    - irmão (não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente). 

  • ERRADO

    A Dependencia das Classes II e III tem que ser provada.

  • Precisamos ficar ligado pessoal, Presumida é apenas filho ou conjugue..... enteado e menor sob tutela não entra no rool de presumida, precisam comprovar dependência.......

     

  • A legislação previdenciária define que a dependência econômica das pessoas da 1.ª classe é presumida, enquanto que das pessoas da 2.ª e 3.ª classes deve ser comprovada.

     

     

    1.ª classe: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;


    2.ª classe: Os pais.


    3.ª classe: O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Dica: Irmão e dependência presumida na mesma frase, marque como errada.

  • GAB ERRADO

     

    1.ª CLASSE 

    CÔNJUGE E FILHOS [DEPENDÊNCIA PRESUMIDA]

     

    2.ª CLASSE 

    GENITORES [DEPENDÊNCIA DEVE SER COMPROVADA]

     

    3.ª CLASSE

    ⤵  IRMÃOS [DEPENDÊNCIA DEVE SER COMPROVADA]

     

     

    AVANTE!

  • Apenas os dependentes de 1º classe possuem dependência presumida.

  • A dependência presumida é somente do cônjuge, filhos, filhos equiparados e companheiro(a).

  • Só será presumida a dependência da esposa\companheira e filhos. APENAS.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os dependentes no Regime Geral de Previdência Social.

     

    Consoante o art. 16, § 4º da Lei 8.213/1991, a dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do mencionado artigo é presumida, sejam elas: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

    Nesse ensejo a dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade não é presumida, devendo ser comprovada.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Depreende-se assim, que a dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.


ID
1468651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Bons estudos ;)

  • Acho que a questão não foi de bom gosto... Eu acertei mas acho que falta "farinha neste angu",Aí só será empregado, de fato, se este trabalhador não estiver vinculado a previdência do país de origem.

  • Faltou a banca mencionar que não esta amparado pela legislação previdenciária do país de origem. Como o colega Paulo Rocha escreveu falta "farinha neste angu".

  • 8.213 Art.11,I,d: ''A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.''


    --->  EXCLUÍDO O NÃO-BRASILEIRO (estrangeiro) SEM RESIDENCIA PERMANENTE NO BRASIL e 

    --->  EXCLUÍDO O BRASILEIRO AMPARADO PELO LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DA RESPECTIVA MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR.




    GABARITO CORRETO




    Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído.



  • CESPE, CESPE, ainda vou passar por você e debochar da tua convocação, ou seja, não vou atendê-la.

  • Verdade.. mal elaborada e capciosa ....

     Se a banca cobra a integridade da lei, entendo que fica em aberto se seu complemento faltar: Ninguem pode afirmar, categoricamente ,que um brasileiro que presta servição a missão diplomática é segurado obrigatório.Existe condição explicita na lei , (...)desde que não amparado pela legislação previdenciária do país..(...).

    A Cespe é assim, se acha a tal e por assim pensar comete esses tipos de erros.

  • Não acho que a questão foi mal elaborada. 

    Acredito que, quando não se menciona a exceção, devemos ir pela regra, e a regra diz exatamente isso:

     "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado". 

  • Gente, aprendam! Questão incompleta não é questão errada!

  •  Lei 8213/91


    Seção I


    Dos Segurados 


    Art 11- São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:


    I- Como empregado:


    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições(...)

  • Lembrem se do principio da Territorialiedade.

  • Concordo com o colega Paulo Rocha: Deveria estar escrito EXCETO o amparado por regime do país de origem.

    Eu tinha plena convicção da resposta sei de "cor e salteado", mas errei por  causa da maldade de colocar uma questão maldosa,  incompleta e querer que agente adivinha o que está na mente do examinador. 
  • incompleto não é errado para a CESPE!!!
  • rsrs.. APRENDI AGORA---> Cespe da uma questão incompleta, eu mesmo completo :) TEM EXCEÇÃO, E EXCEÇÃO É UMA POSSIBILIDADE ! 


    Mas ta bom...

  • CESPE É MALDOSA!!!

  • Eu ia marcar errado, pois está faltando o EXCETO, mas achei óbvio demais em se tratando de Cespe. 

    Como alguns mencionaram, "questão incompleta não é questão errada", contudo considero isso bem RELATIVO.

    Observem a questão abaixo sobre RJU:


    (Q483941) Acerca de ato administrativo e agentes públicos, julgue o item subsecutivo. 
    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.


    A remoção pode ser a pedido ou de ofício, porém, em nenhum momento a questão mencionou que ela pode ser SOMENTE a pedido, e portanto considerei incompleta, e, logo, CORRETA. Mas ao contrário do que pensamos, a banca considerou a questão INCORRETA. Ou seja, "questão incompleta, questão errada."

    É só um exemplo pra ficarmos cada dia mais atentos sobre o que ela deseja.

    Bons estudos!!!


  • Lei 8213, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;



  • aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Exemplo: '

    João é empregado do Consulado dos Estados Unidos, em funcionamento na cidade do Recife. 

    Nessa situação João pode ou não ser segurado empregado do RGPS. Se João for estrangeiro, sem residência permanente no Brasil,está excluído do RGPS; se João for brasileiro, mas esteja amparado por um regime de previdência dos Estados Unidos, também está excluído do RGPS.No entanto,se João for brasileiro e não for amparado por regime de previdência dos Estados Unidos, então será segurado empregado do RGPS; se João for estrangeiro, com residência permanente no Brasil, e não for amparado por regime de previdência dos Estados Unidos, então, nessa  situação João também será segurado empregado do RGPS.

    Professor Hugo Goes.

  • Nunca se sabe qual a pretensão do CESPE. O candidato não sabe se eles querem a regra geral ou a exceção...

  • Falou "no Brasil, para o Brasil, para a União" é segurado empregado !!!!!!!

  • Depois quando eu falo que questão de C/E é problemática... as pessoas acham que é frescura. Em uma questão com mais alternativas, ficaria clara a intenção da questão.

  • Art. 9º, I, e, RPS

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • QUESTÃO 
    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

    8213/91 
    Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    A questão não deixa claro ser a pessoa e brasileira ou não , tomando a questão correta e errada ou mesmo tempo.

    CESPE / UNB é assim nunca sabemos realmente o que  querem da questão.

  • Basta saber o caso da alínea "e" do art.12, V, Lei 8.212, que será Contribuinte Individual. 

    Todos os outros casos que envolvem empresas estrangeiras e trabalho no estrangeiro terá enquadramento como Segurado Empregado. 

  • Difícil responder uma questão como essa, pois são necessários outros requisitos para tornar o trabalhador segurado empregado nessa situação. Assim não são segurados empregado: o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular. Lei 8213, Art. 11, I, d.

  • Não tem jeito pessoal, infelizmente não é do jeito certo mesmo . 

    Então vamos lê o pensamento do elaborador da questão ou crer, pela fé, que algo mais foi citado na questão , ainda que invisível.
    podemos também, quando a questão for omissa, marcar o gabarito materialmente errado que no final estará CORRETO.
    A pessoa física ( observe que não existe, na questão, exceção , assim inclui o estrangeiro e os não residentes no Brasil) que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.
    Quando se tratar de "banca" Cespe vamos considerar essa afirmativa "Correta". 
    Porém, cabe alertar aos futuros servidores que não usem esse entendimento quando estiver atuando no serviço público .
  • Cuidado para não confundir, pois há uma diferença aí:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

    V - como contribuinte individual:

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
    A diferença, segundo o professor Frederico Amaro é que, nesse caso de contribuinte individual, o contribuinte não é contratado pela União, mas diretamente pelo organismo internacional (ONU, p. ex.).

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas

    I - como empregado

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • Essa banca é complicada mesmo viu, tem horas que o incompleto tá correto, tem horas que está errado! Fica difícil assim hein! Acertei a questão mas poderia ter errado pois faltou informações: será que a pessoa tava amparada por regime previdenciário lá do país dela? Será que ele tinha ou não residência permanente no país??? Eis a questão...

  • Bah, fiz cinco vezes essa questão já (claro que em momentos diferentes) e marquei todas como errada! Hehe. . 

  • Pedro Matos,

    Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído.

    Olha, acredito que não devemos nos pegar a isto, e sim sobre a letra da LEI, q. Por exemplo, o art 11 da lei 8213 d, dispõe: Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições ( AQUI DEFINE O SEGURO OBRIGATÓRIO EMPREGADO NESTA CONDIÇÃO), aí  a lei coloca os "trabalhadores excluídos do RGPS  quando afirma: excluídos o não brasileiro sem residência permanente no BRASIL e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular)

    Nao posso concluir que o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem encontra-se amparado pelo RGPS, pois então a própria lei estaria se contradizendo quando em seu art 11 i afirma que : O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social ( percebe que aqui ele não fala se ele é domiciliado, permanente ou só está de passagem pelo Brasil. Poderíamos considerar que o permanente está amparado? Sim.. mas a LEI não afirma isso. Sabemos somente que no art 11 d ela proíbe, mas aqui neste caso a lei não dispõe nada disso. ) Aqui a regra vale para o brasileiro como para o estrangeiro, já que a lei não os distingue. Entretanto, somente há proteção quando estas pessoas não são abrangidas por regime de previdência social ligado aos empregados do organismo em funcionamento no país.

    Então ,vamos na letra da LEI!

  • Esse é o "x" da questão qdo se trata da banca CESPE...inclusive por estes motivos que dizem que devemos aprender tb, junto ao conteúdo, a banca. O que ocorre é que a CESPE é dona de colocar questões incompletas, como a citada acima e considerar correta. Porque, no caso desta questão, faltou a exceção, que é qdo este sujeito é amparado pela previdência do organismo internacional. O segredo é pegar a malícia da banca nhe?1


  • Cara, desculpa, mas questão incompleta não é questão errada. Se não fala que ele é amparado por regime próprio se entende claramente que não é e pronto. Tem que decorar, mas também tem que aprender.

    Gabarito Correto

  • Cara, analisa direito a questão, não vou nem citar a lei completa que prevê que se não for amparado por regime daquele país estará amparado pelo inss. Repara, o inss não é assistencialista ao cúmulo, mas o legislador buscou dirimir um buraco que pudesse ficar e relação a esses empregados, o que pudesse causar desordem social nesta questão, além de buscar uma fonte de financiamento para o inss e com dinheiro estrangeiros. Entenda o ambiente que se buscou criar nesta questão :

    Trabalhador desamparado por regime de previdência ( risco social altíssimo + uma nova fonte de arrecadação para o inss + legislador esperto nessa questão = cobertura do risco) 

    Como disse não iria citar a lei, apenas ebusuei passar o entendimento da questão ( mapa mental) isso ajuda a entender e não precisar ficar decorando lei.

  • Pessoal, uma das razões pelas quais estamos estudando por este site é tentar entender as particularidades de cada banca, na prática. Para a Cespe, questão incompleta não é questão errada; para a FCC é. Candidatos que seguem este raciocínio, na maioria das vezes, levam vantagem na prova sobre aqueles que estudam muita teoria. Quando forem resolver questões da Cespe, procurem algo que torne a questão errada, caso não achem, ela estará correta, mesmo estando incompleta. É o caso desta questão.

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Está incompleta, mas a CESPE considera.


    CERTA



  • CESPE : O terror de quem decora, a derrota de quem entende, a mãe de quem decora e entende! Banca SINISTRA essa! :o

  • Aos que falam: "Questão Incompleta Não é Questão Errada".  Percebam que, ao fazer uma análise mais "minuciosa", verão que não se trata de ser ou não uma questão incompleta, mas sim o fato de não poder ser qualquer "pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados". Consta no mesmo dispositivo a exceção que deverá ser observada nesse caso. Claro que não devemos "brigar com a Banca". Todos querem passar por ela! Mas fica aqui meu descontentamento em relação a esta questão.

    Bons estudos a todos!

  • Pedro matos, sobre a curiosidade que vc postou:

     "Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído."



    Tenho o livro do Hugo Goes e não li sobre essa parte (já fiz a leitura desse livro algumas vezes), talvez na nova edição possa dizer algo a respeito, mas continuo com a opinião contrária, pois se o estrangeiro já tem regime próprio, NÃO poderá ele ser filiado ao RGPS pelo exercício da mesma atividade, visto que UMA atividade proporciona UMA filiação a UM regime! ( se ele já tem regime próprio então já é excluído do RGPS em relação a esta atividade).




    Concordaria se além da atividade que ele é filiado ao seu regime próprio, o cidadão exercesse outra atividade que o filiasse ao RGPS, aí realmente não seria excluído do RGPS, podemos usar como exemplo o militar que tem RPPS, ficando assim excluído do RGPS, caso não tivesse RPPS ou exercesse outra atividade não seria excluído do RGPS e consequentemente filiado ao RGPS...



    Caso o amigo volte na questão e veja este comentário, peço que me diga a pág. que fala sobre isso na 9ª edição do manual de direito previdenciário do HG ou onde posso encontrar...
    obrigado!

  • Matheus Desconzi, tenho o livro do Hugo Goes, 10ª edição, não vi ele mencionar isso no livro, mas ele realmente fala em suas aulas.

  • Lei 8.212/91 - Art. 12 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

              I - Como empregado 

                           d)  Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Essa questão foi letra da lei. Temos que ficar atentos a: como a lei está redigida e qual o sentido do que está escrito. 

    Resposta: Certo

    Ps: Também errei a questão. 

  • CESPE minha querida, não é qualquer pessoa física, é EXPRESSAMENTE excluído o não brasileiro sem residência permanente no Brasil. Coopera conosco.

  • a banca cobrou a regra, mas isso não impede que existam exceções ! vamos focar CESPEEE. esqueçam FCC 

    FCC = PELO EM OVO,  CESPE = RACIOCÍNIO ps: já errei varias questões por esse motivo tbm... 
  • Questão sinistra! ERRADA, pois não sabemos se está tratando a respeito de ( excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.  Como não sabemos se ela tem ou não residência permanente no Brasil, ou qual Lei previdenciária a ampara, se a Brasileira ou estrangeira, como poderemos declarar a questão correta?

  • Gabarito Errado

    É segurado empregado aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado por legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • A questão é claramente ambígua, mas, se não fosse, não seria CESPE (o STF das bancas).

    Quando a questão diz "A pessoa física...", quer dizer qualquer pessoa física (generaliza), o que leva o item a estar errado, pois existem exceções.

    A letra da lei diz "Aquele que...", está restringindo o número de pessoas, portanto, claramente diz que existem exceções, que não foram citadas na questão.

    Pura interpretação. Eu certamente marcaria (e marquei) ERRADO.

    Porém o CESPE é soberano, e diz que está certo... então, ESTÁ CERTO.

  • Nalu e Pri, obrigado pelas respostas, mas acredito que não tenham entendido completamente o que eu estava discutindo...



    VOU ESCLARECER resumidamente:



    - O colega Pedro matos afirmou que o professor Hugo goes falou que "o estrangeiro com regime PRÓPRIO do seu país NÃO É EXCLUÍDO do regime geral".



    -Com isso, fiz o comentário anterior indo em contrário a opinião deles, pelos seguintes motivos:



    * Se NÃO amparado por RPPS >>> pode ser Empregado ou Contribuinte individual (depende da forma da prestação do serviço, da localização de sua residência e sua contratação).



    * Se Amparado por RPPS >>> está EXCLUÍDO do REGIME GERAL (exceto se vier a exercer OUTRA atividade que o filie obrigatoriamente ao regime geral). FOI EXATAMENTE O CONTRÁRIO A ISSO QUE O COLEGA HAVIA MENCIONADO!



    * Não existe filiação a dois regimes pelo mesmo vínculo empregatício!



    * No exemplo citado pela Nalu, confirma exatamente minha posição sobre o tema, na 9ª edição do mesmo livro, ele se encontra na pág 87.



    Obs: peço que leiam os dois comentários (o meu e o dele, realmente não está mto claro), caso reste alguma duvida, mandem msg... 


  • Questão incompleta... :(

  • CESP vai estar terrivelmente dificil esse ano Entrar no INSS ñ será fácil

  • para acertar a questão não é necessário saber a matéria e sim adivinhar a resposta  que a cespe quer.

  • Quanto coloquei ERRADO e o gabarito deu CERTO quase caí da cadeira, mas, depois lendo os comentários percebo que não fui só eu a surpreendida. Afinal é CESP e questão incompleta não quer dizer questão errada. 

    \õ força!

  • Não tenham isso como regra dizendo a todo momento: " QUESTÃO INCOMPLETA NÃO FICA ERRADA", POIS ISSO NÃO É VERDADE É PRECISO ANALISAR O CONTEXTO DA QUESTÃO PARA SABER SE MESMO INCOMPLETA ELA FICA CERTA OU ERRADA, JÁ VI EM MUITAS QUESTÕES DO CESPE ELA ESTÁ INCOMPLETA E FICAR ERRADA DEPENDE MUITO SE A EXCEÇÃO SERIA PRIMORDIAL.


  • A questão está certíssima e completa, pelo menos é o que diz a apostila que estou estudando:

    Seção I

    Dos segurados

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Apostila Vesticon

    Acho que a galera tá viajando demais nessa de que cespe é difícil. Realmente é, não nessa questão

    Como disse Rodrigo Amarante naquele vídeo "eu acho que você leu pouco, desculpa a sinceridade."

  • Foda viu, não tem o que fazer, algumas questões da CESPE são pura sorte. Sempre tem questões desse tipo, na maioria das vezes esse tipo de questão ta certa, mas não é sempre não.

  • bem é uma questão logica , a banca  deixou de lado as escessões , que é o fato de escluir os estrangeiros sem residencia no brasil.

  • Eu marcaria Errado, pois no meu entendimento, a questão somente fala em "pessoa física", mas, sendo assim, essa pessoa poderia ser qualquer pessoa física, inclusive um estrangeiro sem residência permanente no Brasil, ou um brasileiro amparado por regime do país da respectiva missão.

    A CESPE não costuma considerar questão incompleta como errada, mas, neste caso, a omissão da exceção torna a questão errada, ao meu ver. Sem contar que a banca ora considera questões incompletas como certas, ora como erradas. Às vezes é preciso adivinhar a resposta que a CESPE quer. Como disse um colega nos comentários dessa mesma questão, a CESPE se acha o STF das bancas.

  • Gente a cespe não é uma banca que exige decoreba, é mais interpretação. Realmente há casos em que a cespe é meio injusta, mais não acho que nessa questão tenha sido, entendo essa questão como correta .


  • Dos segurados

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.


    Eu marquei errado porque falta a parte da exceção. Muito chato! Você sabe a questão e mesmo assim erra. 

  • Questão perigosa.. O Cespe pode tanto considerar certo quanto errado.

  • Fica muito complicado firmar uma posição nessa questão, pois a questão afirma que essa pessoa É segurado. De acordo com a redação do Art 9°, caso o essa pessoa seja amparado pela legislação previdenciária do pais da respectiva missão, ela NÃO SERÁ.  O enunciado deveria usar "PODE SER".  

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Pessoal, olhem a estatística  desta questão.

  • São assegurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I- Como empregado

    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições. Excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Se essa deu polêmica, imagine quando cobrarem sobre vale transporte e vale refeição em dinheiro...

    Socorro CESPE!!!

  • Para o Cesp questão incompleta não é incorreta#Ficaadica!

  • Acho que muita gente (assim como eu) se confundiu em relação a prestação de serviço no Brasil e no exterior.  Se é domiciliado e presta serviço no exterior para um órgão Brasileiro é caracterizado como CONTRIBUINTE INDIVIDUAL!

    Bons estudos!

  • art 11 da 8 213 e art 9 do decreto - certa a questão.

  • Algumas questões do Cespe são incompletas, mas não quer dizer que esteja errada. Veja:
    Art. 11 da lei 8213
     I - como empregado:  
      d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
    GAB: C

  • Perae, parae, parae... A questão não diz se essa pessoa é estrangeiro ou brasileiro, se é residente ou não, e se está amparado por regime previdenciário estrangeiro... Assim eu não posso ter certeza da resposta, se eu não conheço as exceções!

  • Pessoal, não dificultem! A questão pode até estar incompleta pois nao fala da exceção contida no inciso, mas nem por isso está errada. É a forma que a banca tm d pegar os que ficam filosofando na questão. Se não fosse assim como ela pegaria? rsrs.. marquei certo!

  • Pessoal, vejam como a cespe cobrou. (comparem) 

    (Juiz Federal do TRF s 5a, Região 2011) É segurado obrigatório da previdência social na qualidade de empregado aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinado ou a membros dessas missões e repartições, ainda que o prestador desse tipo de serviço seja estrangeiro sem residência permanente no Brasil.

    Percebe-se que esta preposição está errada, pois inclui o estrangeiro sem residência permanente no Brasil, no rol dos empregados do RGPS.
    Gabarito Errado
  • Para o CESPE, na maioria das vezes, a supressão de detalhes não torna a assertiva errada.

  • 8213.
    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Lei 8213.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • pensa que a polícia federal deveria investigar essa banca porque esses gabarito são muito estranhos parece que são feito para favorecer alguém que eventualmente tem o gabarito e para que as pessoas que estudaramerrem. essa dança de gabarito é muito estranha. ERREI ESSA 0ERGUNTINHA. essa repartição consular Me dá nos nervos

  • Exceto o que está errado na questão...ela está certa!

    Cespe sendo Cespe.

    Como uma banca ridícula dessas continua aplicando provas ?!?

    Lei de concursos, já!!!

  • Pessoal reclama demais e estuda de menos, temos que nos adaptar a cada banca, reclamar não vai mudar nada!!

  • A questão ta com um erro na lógica. Dizer que "o dia todo faz sol" é diferente de dizer "o dia todo faz sol, exceto quando faz noite".

    "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado."

    Não, não é obrigatória posto existir as exceções conforme já citado pelos colegas.

  • "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado."

    Não, nem toda a pessoa física é obrigatória podendo existir exceções conforme já citado pelos colegas.

  •  D 3048  e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, EXCLUÍDOS o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Vou guardar essa.

    Te cuida , CESPE!

  • Pois é... questão incompleta da CESPE é considerada em sua maioria como CERTA. 


    Se liguem.

  • CERTO. Aquele que presta serviço no Brasil, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não - brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular é considerado empregado.

  • Lei do concurseiro:

    Existe assertiva errada quando toda, parte ou detalhe da assertiva estiver errada, sem dúvidas.

    Existe assertiva correta quando toda correta ou suprimida detalhe que não torna incorreta a parte que ficou.


  • Puxa, não posso errar esse tipo de questão! Só pensei que faltavam as exceções!  Valeu pelo bizu, incompleta não é errada!!!!

  • Pessoal, temos que saber jogar com a banca. Para o Cespe questão incompleta não é questão errada! 

  • A questão é ótima, só ajuda o candidato que presta atenção e absorve. A partir desta é possível saber como o Cespe irá criar as questões de segurado da PS. Aprendam com as questões e parem de reclamar.
    Right, right, right?

    Gabarito: CERTO

  • Na minha humilde opinião, para esta questão ficar errada basta escrevê-la assim:

    > A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é sempre segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado. (E)


    Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições( REGRA), excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular(EXCEÇÃO);




  • Lei 8213, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • Tem gente que enche a boca para falar que é frescura de concurseiro reclamar de questões incompletas do CESPE. Só que, a banca tem - em alguns casos ultimamente - deferido os recursos de questões incompletas. Eu quero ver esse povo achar bonito marcar questão incompleta na hora da prova como certa e a banca ir lá e mudar o gabarito.

  • Realmente, a informação é insuficiente para se chegar a alguma conclusão. 

    Acertei a questão pela velha máxima ''questão incompleta é questão correta''. 

    É lamentável que uma banca tão grande como o CESPE use desse grau de subjetivismo para elaborar suas questões. 

    Estamos no Brasil, como não podia ser diferente, sempre que me deparo a essas questões sinto cheiro de apadrinhamento.


    Na dúvida, deixa em branco e recurso.

  • concurso ou piada???

  • Complicado....

  • Por conhecer o CESPE, diante de tantas questões resolvidas, se a questão fosse assim: "TODA pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado." o gabarito seria ERRADO, assim como vocês, eu fico indignado com certos tipos de questões do cespe, quando não tem jeito, apelo para a gramática e fico procurando as palavras TODA, APENAS, SOMENTE, É SUFICIENTE e etc, caso não encontre essas palavras, marco a porra do gabarito como essa banca quer

  • 'DESENVOLVI' UMA TÉCNICA QUE AJUDA: cada parte da assertiva eu leio para mim mesma, mas como se fosse um juiz em um tribunal interrogando uma testemunha. se todas as respostas forem SIM = CERTO,  se qualquer uma for NÃO = ERRADA. Pense que um juiz vai fazer uma pergunta para cada detalhe envolvido, e você verá porque assertiva incompleta não é considerada errada. E claro, atenção para palavras e expressões restritivas. Sucesso para todos nós.

  • Perfeito o comentário do Anderson Cruz, já sabemos que o Cespe não considera errada questão incompleta, não adianta achar ruim, temos que entender o que eles querem...

  • A missão diplomática ou repartição consular se equipara, para fins previdenciários, a uma empresa. Quando a missão contrata um brasileiro residente, em regra, esse indivíduo é enquadrado como empregado. Mas temos exceções. Não se enquadram como empregado as seguintes contratações:

    1. Não brasileiro sem residência permanente no Brasil;

    2. Brasileiro residente, mas amparado por legislação previdenciária do país da missão diplomática ou da repartição consular.

  • Li todos os comentários na esperança de encontrar uma luz... rs

    Achei MUITO interessante a observação do colega Tiago Ribeiro:


    "Na minha humilde opinião, para esta questão ficar errada basta escrevê-la assim:

    > A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é sempre segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado. (E)


    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições( REGRA), excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular(EXCEÇÃO);"


    Ele tem razão. É isso que a CESPE faz: cobra a regra. Quando ela quer a exceção, fica bem evidente:


    Cespe cobrando só a REGRA:

    Ø  Célio, segurado empregado da previdência social, tem um filho, com 28 anos de idade, que sofre de doença degenerativa em estágio avançado, sendo, portanto, inválido. Nessa condição, o filho de Célio é considerado seu dependente, mesmo tendo idade superior a dezoito anos. CERTO

    Não considerou a data de início da invalidez!


    Ø Regina é servidora pública, titular de cargo efetivo municipal. Nessa situação, caso deseje melhorar sua renda quando chegar o momento de se aposentar, Regina poderá filiar-­se ao regime geral da previdência social. ERRADO

    Não considerou a possibilidade dela pertencer a outra categoria.


    Ø  O jogo entre os times Beta e Teta, realizado no estádio, teve receita bruta no valor de R$ 134.490,00. Nessa situação, nos termos da ordenação normativa vigente, sobre este valor deverá incidir a contribuição social, que comporá o orçamento da seguridade social. CERTO

    Jogo de quê, véi?


    Cespe cobrando a EXCEÇÃO:


    Ø  O retorno do aposentado à atividade exercida não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que, em qualquer caso, será mantida no seu valor integral. ERRADO

    Não falou que tipo de aposentado. A princípio parece ser o mesmo caso das outras questões, mas este 'em qualquer caso' é muitooo restritivo.

    Ø  Para fazer jus a qualquer prestação do RGPS, o beneficiário deve preencher o período de carência, assim entendido como o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis. ERRADO

    Ø  Nenhum valor de diária, destinado a indenizar despesas do empregado com alimentação, hospedagem e deslocamento, quando este precisar se deslocar transitoriamente a serviço da empresa, integra o salário de contribuição. ERRADO





  • Li quase todos os comentários e discordo da grande maioria. Pensem comigo o seguinte(isso não vai mudar o pensamento da Banca, mas só defender o q penso). João trabalha no consulado dos EUA aqui no Brasil, em qual categoria de segurado João se enquadra? não te dei informações suficientes pra q vc me diga com 100% de certeza q João é Segurado Empregado. Das duas uma: ele pode ser estrangeiro não domiciliado aqui ou pode ser brasileiro, mas amparado pelo regime previdenciário americano. Eu recorreria!!!

  •  Se tratando de CESPE uma coisa é certa, vale o que é pedido na assertiva, ou em melhores palavras " Vale o que está escrito".

    Não dê margem a hipóteses, e sim se a assertiva está certa ou errada!!!


  • Aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Falou carreira, considera empregado, marca o gabarito, olha pro fiscal, dá língua e vai pra próxima.

  • pessoal, este caso se enquadra na figura do funcionário de embaixada, é empregado!

  • De uma forma mais light:

    Q565857. CESPE. AGU. 2015. Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.

    Situação hipotética: Howard, cidadão norte-americano, domiciliado no Brasil, foi aqui contratado pela empresa brasileira X, para trabalhar, por tempo indeterminado, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do capital votante dessa filial canadense é da empresa X, constituída sob as leis brasileiras e com sede e administração no Brasil.

    Assertiva: Nessa situação, Howard deverá estar, necessariamente, vinculado ao RGPS como segurado empregado.

    Certo.

  • Regra geral: A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.



    Exceção: excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;




    GAB.:CERTO.

  • Questão neste sentido,  "saindo do forno" DPU 2016 

    No que se refere aos benefícios previdenciários regulamentados pela Lei n.º 8.213/1991, julgue os itens subsequentes.

    " É admissível a aposentadoria especial ao segurado que detém apenas quinze anos de contribuição previdenciária, desde que

    tenha trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e tenha cumprido o período de

    carência exigido."


    Gabarito: Certo. Não falou que tipo de atividade era nem nada, mas aplicando as técnicas dos colegas, por sinal muito legais:
    1) tem algum trecho errado? Não


    2) tem palavras restritivas? Não 
    Certo na cabeça!!!! Bons estudos =) 

    PS: Já fiz questões do cespe que esta técnica não dá certo, mas o fato é que na MAIORIA dá certo.
  • pra mim estava errado pq eu vi um monte de comentario numa questao tao facil.

  • A meu ver, so estaria errada a questão, caso tivesse ficado evidente que o segurado estava vinculado ao regime previdênciário  do pais da referente  missão diplomática, ou a repartição consular de carreira estrangeira. Não avendo  referência a ist,o  esse seria o motivo de  está certa a questão.  

  • ...excluídos o não-brasileiro sem residência PERMANENTE no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciaria do país de sua respectiva missão diplomática ou repatição consular;

    Simples, o cespe não fez menção a nenhum destes citados.Gabarito:certo
  • Pra mim, isso é sacanagem! Já fiz 02 vezes essa questão e errei as duas. Apenas com essas informações, eu não posso chegar à conclusão de que ele será um segurado obrigatório do RGPS. A própria legislação deixa CLARO as exceções que temos, portanto não deveria ser desprezado a omissão dessas informações, pois é de caráter NECESSÁRIO para afirmar que está correta. O CESPE deveria chamar alguém que entende melhor a matéria para elaborar as provas.


    Não tem essa de que o incompleto é o certo pro CESPE, pois em MUITAS questões já me deparei com assertivas incompletas e foi considerava errada pela banca. Quem termina se lascando nessa história sou eu, pois NEM SE QUER sabemos qual a música a banca toca! Ela muda de ritmo toda hora.

  • Essa é o tipo de questão que quem não estuda acerta.

  • "questao incompleta nao é questao errada",esse argumento é relativo, tem questao incompleta que a cespe julga errada.portanto ,não basta raciocinio ou conhecimento,temos que adivinhar o EGO da banca de querer ser mais dificil,temida e respeitada que as outras(bancas) pela sua INCOERENCIA. pode fazer questoes dificeis sendo justa e coerente e terá o devido respeito pelas razoes corretas.(detalhe:acertei a qst consciente,mas entendo quem errou).

  • Uma dica que aprendi e nunca mais errei esse tipo de questão...

    TODA vez que vc vê o termo "no brasil" coloca como empregado que dá certo. Fora isso, vai ser CI.

    faz o teste :)

  • É capaz de quem nem se esforçou chutar e acertar que alguém que estuda e bate cabeça com o que a banca quer, não o que conhecemos...

  • Excelente dica aí do Marcel...

  • CESPE... CESPANDO ... PRA VARIAR!

    Lei 8.213

    Seção I

    Dos Segurados

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições

    EXCLUÍDO:

    o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil E

    brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Como ele não mencionou as exceções desse caso (não-brasileiro sem residência permanente no Brasil ou brasileiro amparado pelo regime de previdência do país da missão diplomática ou repartição), podemos afirmar que ele é segurado empregado.

    CERTA, com estas ressalvas.
  • Sempre fico na dúvida quando me deparo com questões incompletas do cespe, pois já resolvi algumas que eram incompletas consideradas como certas e outras consideradas erradas, mas observo que a tendência do cespe é considerá las certas, talvez sabendo da tendência humana em presumir que questão incompleta é sempre errada, quando na verdade não é bem assim.
  • só prá constar: missão diplomática é equiparada a empresa pela previdência social.  =]

  • CORRETA

    Lei 8.213

    Seção I

    Dos Segurados

    I - como empregado: d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições

  • A questão faz um afirmação, como se qualquer indivíduo, independente de qualquer coisa, pudesse se enquadrar como segurado empregado apenas cumprindo o requisito de trabalhar pra uma repartição consular ou missão diplomática. Questão filha da puta, feita pra prejudicar aqueles que estudaram.

  • questão incompleta do cespe geralmente esta correta. 

  • Acertei a questão apesar de achar ela duvidosa, mas ao ver 128 comentários tive que dar uma olhada pra ver a opinião da galera , muito foda essa Cespe.  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão incompleta, questão correta!

  • Dica: apareceu na questão o terno " No Brasil "  estará na qualidade de empregado, amparado pelo RGPS.!

  • Complicado, tem questões do Cespe parecidas com esta, que não menciona se é amparada por regime de previdência social do país e foi considerada como falsa.

    Vá saber quando uma questão incompleta é verdadeira para o CESPE.

  • Essa questão é escorregadia, hj, estando em casa e estudando tranquilamente eu acertei, porém, em um ambiente de prova, o cara lembra do corpo da lei e nota que tem o adendo que diz que é preciso verificar se este prestador de serviço não está amparado por plano de previdência estrangeiro. É complicado, não sou de questionar muito a banca,  porém essa questão é muito passível de anulação. Minha opinião. 

  • Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:
    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Vale fazer uma ressalva quanto ao caso do não-brasileiro (estrangeiro) que não possua residência fixa no Brasil não ser caracterizado como segurado empregado, conforme foi tratado acima.
    Por conseguinte...
    ERRADO.

  • Víbora ardilosa, inCompleta é questão Correta. 

  • Quando a questão fala:  " A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social " Vejam o sentido restritivo do enunciado, que quer dizer que todas as pessoas físicas que prestam esse tipo de serviço são seguradas obrigatórias, assim excluindo qualquer exceção. Mas tem vez que a cespe cobra esse raciocínio do candidato e outras não, é uma questão de sorte, hoje eu errei e provavelmente errarei novamente.  

  • Frederico Amado diz todo o tempo no curso de Previdenciário pro INSS: "questão incompleta não é questão errada". Só por isso acertei.

  • Errei por bobeira. Não esta escrito na questão se o cidadão era ou não participante de regime próprio de seu pais de origem, mas como dizem né. Na CESPE, QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É QUESTÃO ERRADA
  • Nem sempre questão incompleta é considerada correta para o CESPE. Confiram na questão Q352819. Todavia, sugiro, quando for incompleta (e quiserem chutar) marquem como correta. Temos que entender que estamos lutando contra um inimigo cruel e desumano: CESPE.
  • Achei a questão um tanto incompleta, mas enfim, é a subjetividade de sempre do Cespe, não adianta chorar, tem que estudar.

    Dec. 3048

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • não é só Israel que possui o muro das lamentações. Teve um abaixo que dissertou: "examinador cruel e desumano". Kkkkkkk

  • Salvo se coberto por regime próprio daquele país.

    Não prejudica o julgamento da questão a omissão dessa informação, se trata de regra e exceção, a cespe faz muito isso, coloca a regra e omite a exceção. GAB. Certo.
  • BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO QUE PRESTA SERVIÇO NO BRASIL PRA EMBAIXADAS, CONSULADOS DE OUTROS PAÍSES SERÁ EM REGRA EMPREGADO - NO CASO DO BRASILEIRO, INDEPENDENTEMENTE DE SER OU NÃO DOMICILIADO AQUI, SALVO SE FOR AMPARADO PELA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DE ORIGEM DA EMBAIXADA OU CONSULADO E NO CASO DO ESTRANGEIRO, OBRIGATORIAMENTE DEVE SER DOMICILIADO AQUI.

  • Víbora ardilosa! Kkkkkk Esse comentário foi demais!
  • O CESPE adora colocar questões incompletas, porque assim ele decide o gabarito da questão.  É uma banca vaidosa que quer ter fama de temida, porém seus examinadores deixam muito a desejar. Tenho convicção que há muitos estudantes que sabem muito mais do que esses examinadores. A CESPE tem que parar de querer mudar o que é certo e concreto. Por isso há inúmeras questões mal formuladas e anuladas. Ela poderia poupar de ter que passar por essa vergonha. Ou seja, é de péssima qualidade  a banca e seus examinadores. Bom, eu teria muito mais pra escrever aqui, mas não é o objetivo desde site. Perdoe pelo desabafo, e bons estudos!

     

  • Lei 8.213/91, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • NÃO PROCURAR PELO EM OVO!!! kk

    Às veses o problema é que ja lemos as questões da cespe com um pé atrás, esperando que obrigatóriamente vai ter alguma  pegadinha ou algo do tipo. Esse é um exmplo de que isso nem sempre acontece.

    O fato da questão não dizer explicitamente se a pessoa fisica em questão esta ou não coberta por RP não torna nescessariamente o item errado.

  • Gabarito = Certo

     

    É Segurado Empregado:

     

    Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ele subordinados.

     

    Excluído (atenção):

     

    >> O não-brasileiro(estrangeiro) SEM RESIDÊNCIA PERMANENTE NO BRASIL

    >> Brasileiro amparado por LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DA RESPECTIVA MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR.

     

    Art 11, Lei 8213/91

  • Como saber se a Cespe está pedindo a regra ou a excessão ? Nem toda pessoa física que presta serviço a consulado é segurado obrigatório do RGPS. Se a pessoa for estrangeira sem residência permanente no Brasil, por exemplo, ela jamais poderá ser segurada obrigatóra do RGPS. Questão incompleta pois, se há, pelo menos, 1 excessão, então eu não posso tratar toda a situação de uma forma genérica.

  • Excluídos:  - estrangeiro, sem residência permanente no Brasil

                      - brasileiro amparado por previdência daquele país.

     

    Questão INCOMPLETA, não quer dizer questão ERRADA, para CESPE!!!!!!!!!!!

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    (...)

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    A assertiva está incompleta, porém correta.

  • Empregado

    - Empregado (CLT);

    - Temporário;

    - Contratado no Brasil para trabalhar em empresa (nacional ou com maioria do capital votante brasileiro) no exterior;

    - Missão Diplomática/ Consulado estrangeiro no Brasil – prestador de serviço (*);

    Brasileiro civil trabalha PARA União no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo (olheiros de Dilma no Superbowl)

    - Cargo em Comissão/ Ministros de Estado;

    - Mandato eletivo Federal, Estadual, Municipal;

    - Organismo Internacional no Brasil;

  • Cespe fazendo "cespice"

  • ***SEGURADO OBRIGATÓRIO E EXTRATERRITORIALIDADE***

     

    NACIONALIDADE =>  *Brasileiro ou Estrangeiro.

     

    DOMICÍLIO=> * Brasil, se  presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular.

     

    CONTRATAÇÃO => *Órgãos a elas subordinados. (Entendo que seja órgão estrangeiro)

    Atenção => a questão na fala se o cabra está integrado em RPPS.

     

    PRESTAÇÃO=> *Brasil.

     

    EMPREGADOR => *missão diplomática ou a repartição consular.

    GABARITO CERTO.

     

    Fundamento Artigo 11, inciso I, "D", Lei 8213 /91 

  • Na hora da prova vamos te mata CESPE vamos nos vingar!!!!

  • é aquela hora que vc pensa: TA INCOMPLETA, MAS SERÁ QUE TÁ ERRADA?  horrível essa banca não ter uma padronização, pois pior que errar, é errar sabendo a matéria.

  • DICA!!!

    segundo alguns professores, quando a questão não restringe ou amplia muito ( todos, somente, apenas, sempre etc.), ela não precisa trazer consigo as exceções, basta trazer a regra geral, por exemplo: "estrangeiros não podem impetrar ação popular" resp. CERTO!! pois, não permido mesmo!!....alguns podem dizer: mas e o português equiparado??!! Bom, é simples, a regra diz que os estrangeiros não podem, e eu disse apenas isso..se a regra é essa, vc não precisa icar mencionando todas as exceções!! já imaginou isso numa conversa, onde pra cada afirmação, vc fala  1000 exceções pra ela!!!

    bom, eu tento levar este entendimento e aplicá-lo nas questões, até agora tem dado certo!!!

  • Não tá vinculado a nenhum regime, é empregado. 

  • Acredito que neste caso a CESPE pretendia apenas se certificar de que o candidato realizou uma leitura da letra da lei (posto que no quebra-cabeça da legislação esta peça se encaixa). Contudo, isto não me parece vantajoso ao processo seletivo, afinal, o candidato que enxerga o erro pela falta das condicionantes está certamente mais afiado do que aquele bobão que se fia nas regras gerais.

    --

    --

    Vamos voltar ao mundo real: se eu afirmar num bate-papo entre advogados, ou mesmo numa petição inicial, que "a pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática blá blá blá é segurada empregada da previdência", todo mundo vai rir de mim porque isso estará ERRADO, já que esta afirmativa carece, ANTES, da qualificação da referida pessoa física (se é estrangeiro, se está abarcado pela previdência de outro país, etc.). É péssimo até mesmo para o serviço público quando eles não cobram o mundo real! Na verdade, falta até pura e simples LÓGICA no caso em tela...

  •  ResSalvado se Segurado de acordo com a lei virgente no país ! responder uma questão dessa como correta  quando afirma que é Seguarado Obrigatório do RGPS é suicídio 

     

    Fica a critério da banca marcar como certa ou errada ! É PÁ CABA ...

    Nem só de estudos se faz uma Sorte kkkkkkkkkkk

  • Nesse caso a omissão - é se estrangeiro deve ser residente e se brasileiro ou estrangeiro nao pode ser vinculado a regime próprio, - prejudica a acertividade da questão, pois não se pode basear-se no pensamento tosco de que "se está incompleta nao quer dizer que está errada", essa questão só estará certa com o complemento, a banca não poderia desvincular o complemento que é determinante..

    Enfim, pensemos como a manada e concordemos com a banca procurando as mais esdrúxulas explicações para respaldá-la em seus delírios...

  • Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:        

    I - como empregado

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Errarei sempre essa =(

  • Muito incompleta, se besta.

     

    Apesar de acertar, a assertiva dá a entender que NECESSARIAMENTE será do RGPS, sendo que tem REQUISITOS BÁSICOS a serem cumpridos.

     

    Torcer pra prova ter questões bem elaboradas que medem o conhecimento do candidato e não umas bofera dessa.

  • Mais uma vez errando a mesma questão T_T

     

  • Pessoal, vou compartilhar com vocês o que um professor me alertou sobre possível irregularidade nas distribuições de vagas divulgado ontem, deem uma olhada, estamos batalhando muito e merecemos transparência. "Existem incongruências na distribuição de vagas apresentada pelo site da CESPE hoje, 05/05/2016. Observem, por exemplo, que no Edital de Abertura, na parte referente às vagas de Técnico do Seguro Social, não aparece a opção "São Paulo - Centro", porém apareceram 8 candidatos inscritos para esta Gerência Executiva. Assim também acontece no caso dos candidatos para Nível Superior. Zero vagas, ao meu ver, é Cadastro de Reserva. Como pode isso existir C.R. sem estar descrito no edital?"

  • Então questão incompleta é certa para Cespe? massa ''banca do capeta''

  • Sem justificativa pra esse gabarito, nem tentem.

    Ou venham me dizer que o estrangeiro sem residência permanente no país e o brasileiro amparado por regime próprio da respectiva missão são pessoas jurídicas?

    O examinador quis dá uma de sabe tudo e foi suprimir algumas palavras achando que estava abalando e acabou se enrolando.

    Graças a Deus que diante de absurdos assim já é possível recorrer no judiciário. Pq essa banca age de forma desproporcional e irrazoável.

  • Faltou informação para complementar a questão, coso fosse um estrangeiro que ja erra ampardo por regime do pais. hemmmmmm!!!!

  • Faltou informação na questao da mesma forma que faltou experiencia para aqueles que nao manjam em fazer questoes CESPE.

    CESPE ->  INCOMPLETO = CORRETO.    

    Nessa questão o cespe considerou a regra geral.

  • DOCO= DOMICILIADO E CONTRALADO NO BRASIL= EMPREGADO

  • Pessoal...tirando quem está entrando no mundo concurseiro agora, aos demais, que estão a mais tempo, penso não caber tantas reclamações.

    Conforme todos estão "calejados" de saber, deve-se ter cuidado com expressões como "sempre", "nunca", etc.

    In casu, a assertiva afirma: "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.".........Esta pessoa que presta serviço é segurada obrigatória? SIM.....ponto final.

    Se a questão dissesse "é sempre segurada obrigatória", estaria equivocada, pois não é hipótese de segurado especial aquele que, nessas condições (trabalhando em repartição diplomática ou consular), fosse "não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;" (art. 12, I, "d" da lei nº 8.212/91).

     

    Que o sucesso seja alcançado por todo aquele o procura!!

  • Pessoal, é terrivel errar uma questao dessa... eu sei ( tbm errei).

    "aquele (PF? OK) que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições" 

    Maaaaaaaaaas convenhamos.. a qst NAO ESTA INCOMPLETA . SIM, a primeira parte do artigo prevê exatamente isso, e se a qst nao vem com "exclusivamente" e derivados, não a torna errada ... 

     

  • Isso que é f.. .. acabei de responder uma questão semelhante de outra banca uma tal de  "QUADRIX", la a questão foi considerada ERRADA.

    Considere-se que Pedro seja brasileiro e trabalhe na embaixada de um país estrangeiro em Brasília. Nesse caso, Pedro será segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). (Banca Quadrix)

    CESPE 
    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

     

  • Que equívoco é esse??? 

    A questão esta certa !!!

     

    Decreto: 3.048

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

            I - como empregado

     e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular

  • Respondi agora uma que foi considerada errada por tá incompleta... vai entender 

  • Independente do que todos dizem ou ache, eu não concordo com este gabarito, e se eu tivesse feito esta prova eu teria feito um barraco, pois a lei não diz que o fato de ele ter ou não residência seja uma exceção, a lei diz como regra...

     

    Prestador de serviço no Brasil, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinadas (inclusos todos os membros) desde que tenha residencia permanente, e não seja amparado pela lei previdenciaria do outro pais (aplica-se a brasileiros amparados por elas)

     

    Agora eu concordária com a maioria, em dizer que a questão está tão simplismente incompleta se a lei dissesse assim:

     

    Prestador de serviço no Brasil, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinadas (inclusos todos os membros) exceto, os sem residencia permanente, e não seja amparado pela lei previdenciaria do outro pais (aplica-se a brasileiros amparados por elas)

     

    Há um diferença gigante entre DESDE QUE e entre EXCETO

    O DESDE QUE faz com que o carinha que trabalha nesta situação seja considerado segurado empregado, somente, e somente se, tiver residência permanete, sendo assim, o simples fato de ele trabalhar no Brasil para missão diplomática [...] não o torna como regra Segurado obrigatório.....

     

  • REGRA: PRESTA SERVIÇO NO BRASIL À MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRA E ÓRGÃOS À ELES SUBORDINADOS, OU MEMBROS DESSAS MISSÕES E REPARTIÇÕES SEGURADO OBRIGATÓRIO (EMPREGADO)



    EXCEÇÃO: - ESTRANGEIRO, NÃO RESIDENTE NO BRASIL; E

    -BRASILEIRO AMPARADO POR LEGISLAÇÃO DO RESPECTIVO PAÍS.


  • ATENÇÃO

    Aquele que presta serviço no Brasil À missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Sabendo esse conceito, não errarás mais nenhuma nesta ponto!

  • Não diz se é residente no brasil

    A pessoa física não fala se é brasileira ou não .....

    QUESTÃO ERRADA

  • CORRETO

  • Falou "no Brasil, para o Brasil, para a União" é segurado empregado !!!!!!!

  • Incompleta não é errada! Ilustrando:

    - Uma mão possui 5 dedos. CERTO
    - Uma mão possui 3 dedos. CERTO (mas incompleta)
    - Uma mão possui somente 3 dedos. ERRADO

    Créditos: algum colega abençoado postou por aqui.

  • Lei n.o 8.212/1991

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - Como empregado:

    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Font: Alfacon

    E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do

    mal é a inteligência.

    Jó 28:28

  • ATENÇÃO PARA DIFERENÇA:

    BRASILEIRO CIVIL (+) trabalha no EXTERIOR, pode ser:

    a) empregado: se presta serviço para UNIÃO

    b) contribuinte individual: se presta serviço para ORGANISMO INTERNACIONAL

    Além do mais, se aparecer as palavras:

    brasileiro (SEM A QUALIFICAÇÃO CIVIL) + ORGANISMO INTERNACIONAL= trata-se de empregado

    Q597347/

    OUTRA FORMA DE GRAVAR: Comentário extraído do material do Estratégia Concursos pós-edital (COMENTÁRIO DA COLEGUINHA "A Concurseira")

    CONTRIBUINTE EMPREGADO >> brasileiro contratado para representar os interesses da União no organismo oficial internacional

    CONTRIBUINTE INDIVIDUAL >> brasileiro contratado pelo próprio organismo, sem que seja representante oficial do governo brasileiro

  • Lei 8.213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    I - como empregado: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    d) I - como empregado: aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Complicado...

    A CESPE já cobrou esse assunto de forma contextualizada em outra questão e deu o gabarito como ERRADO. Observe:

    Ano: 200Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: AGU - Procurador Federal - Prova 1

    Pedro, segurado obrigatório do RGPS, era casado com

    Solange, brasileira e empregada na embaixada do Sudão, de

    quem jamais se divorciou ou se separou judicialmente.

    Atualmente, Pedro vive com Carla e é tutor de Sofia, com 12

    anos de idade, filha de seu irmão falecido.

    Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens

    seguintes quanto aos beneficiários do RGPS, na forma da

    Lei n.º 8.213/1991.

    Solange é segurada obrigatória do RGPS.

    Gabarito: ERRADO.

    Assim, só consigo entender que, por ter cobrado o texto da lei, ela considerou CERTO. Mas e na hora da prova? O que a gente faz? Sei não, viu...

  • Complicado...

    A CESPE já cobrou esse assunto de forma contextualizada em outra questão e deu o gabarito como ERRADO. Observe:

    Ano: 2007 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Pedro, segurado obrigatório do RGPS, era casado com

    Solange, brasileira e empregada na embaixada do Sudão, de

    quem jamais se divorciou ou se separou judicialmente.

    Atualmente, Pedro vive com Carla e é tutor de Sofia, com 12

    anos de idade, filha de seu irmão falecido.

    Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens

    seguintes quanto aos beneficiários do RGPS, na forma da

    Lei n.º 8.213/1991.

    Solange é segurada obrigatória do RGPS.

    Gabarito: ERRADO.

    Assim, só consigo entender que, por ter cobrado o texto da lei, ela considerou CERTO. Mas e na hora da prova? O que a gente faz? Sei não, viu...

  • SEGURADO EMPREGADO:

    QUEM TRABALHA NO BRASIL OU PARA O BRASIL.

  • Olha essa questão para Procurador Jurídico - CFODF - 2017.

    Considere-se que Pedro seja brasileiro e trabalhe na embaixada de um país estrangeiro em Brasília. Nesse caso, Pedro será segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

    Gabarito: E

  • Perceba que a banca retira uma hipótese da legislação e a define como segurado empregado.

    A questão se refere à alínea d.

    Logo, traz uma hipótese de segurado empregado, o qual é um segurado obrigatório da previdência social.

    Resposta: CERTO.

  • Gabarito errado pra mim , generalizou, tem exceções
  • O que me confundiu, mas agora entendi o motivo de estar certa (apesar de um pouco vaga);

    A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados (acredito que refere-se as leis estrangeiras, porém não a parte previdenciária) é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

    Não fazem parte do grupo de empregados:

    1. Estrangeiro sem residência no Brasil
    2. Estrangeiro e brasileiro amparado por lei previdência do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular


ID
1468654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item.

As destinações dos recursos do fundo de previdência social do estado do Piauí incluem a prestação de fiança, aval e aceite, bem como empréstimos à União, aos estados, ao DF e aos municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados e dependentes.

Alternativas
Comentários
  • CONFORME DISPÕE A LCE Nº 39/2004,  ART. 2º,VIII, VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO PIAUÍ PARA A PRESTAÇÃO DE FIANÇA, AVAL, ACEITE OU QUALQUER OUTRA FORMA DE COOBRIGAÇÃO, BEM COMO PARA EMPRÉSTIMOS DE QUALQUER NATUREZA, INCLUSIVE À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL, E AOS MUNICÍPIOS, A ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E AOS RESPECTIVOS SEGURADOS E DEPENDENTES.

  • GAB: E

    Lei 9.717/98 - Art 6º: Fica facultada a U,E, DF e M a CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS [...] desde que observados os seguintes preceitos:

    (Esses fundos são os que recebem todos os valores advindos das contribuições previdenciárias do regime próprio do respectivo Ente.)

     

    V - VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO de bens, direitos e ativos PARA EMPRÉSTIMOS DE QUALQUER NATUREZA, inclusive à U, E, DF, M, entidades da adm. indireta e aos respectivos segurados;

    (isso está expresso nesta Lei porque antes o dinheiro constantes dos Fundos era usado para concessão de empréstimos e isso gerou prejuízo ¬¬).

    Bons Estudos!

  • Errado

    L9717

    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;


ID
1468657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item.

Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos dos estados devem ser instituídos com observância da cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais.

Alternativas
Comentários
  • Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item. 

    Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos dos estados devem ser instituídos com observância da cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais. CORRETO (Conforme Lei 9.717 de 27/11/98. Art 1º, inciso IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais)

  • Certo

    L9717

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;


ID
1468660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

Agências reguladoras são autarquias especiais cuja principal função é controlar empresas públicas, uma vez que regulam e fiscalizam a prestação de serviços por parte do governo.

Alternativas
Comentários
  • "Se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização. Estas devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros." wikipédia

  • ERRADA

    O Estado criou as agências reguladoras cuja função é ditar as normas de condução entre os agentes envolvidos, ou seja,  o Poder Público, o prestador dos serviços e os usuários. Entende-se por regulamentação a intervenção estatal junto a setores privados, para impor normas de conduta que visem obrigá-los a atingir o bem-estar da comunidade. Cumpre frisar que a função  regulatória é essencial para a eficiência do processo de desestatização.

    É importante salientar que a Constituição não exige que as agências reguladoras sejam autarquias, muito menos em regime especial. Deve-se apenas observar que o exercício de atividade regulatória deve ser atribuído a pessoas de  direito público.

    Na visão de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, existem dois tipos de agências reguladoras no direito brasileiro: a) as que exercem o poder de polícia, com a imposição de limitações administrativas, fiscalização e repressão, como, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde Pública Suplementar (ANS); b) as que regulam e controlam as atividades que constituem objeto de concessão, permissão ou autorização de serviços públicos (telecomunicações, energia elétrica, transporte público) ou concessão para exploração de bem público, como, por exemplo, petróleo, minerais, rodovias etc.

    http://blog.grancursosonline.com.br/agencias-reguladoras-x-agencias-executivas/

  • A finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor econômico.

  • ASSERTIVA - ERRADA.

    As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. Atualmente, existem dez agências reguladoras, implantadas entre dezembro de 1996 e setembro de 2001, mas nem todas realizam atividades de fiscalização.

  • As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar as atividades públicas prestadas por empresa privada.

    Exemplo de agências reguladoras: ANTAQ, ANA, ANATEL, ANAC, etc.
  • A questão erra ao falar "cuja principal função é controlar empresas públicas,", outras questões ajudam, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Administração Indireta; 

    As agências executivas diferenciam-se das agências reguladoras, entre outros aspectos, pela circunstância de não terem, como principal função, exercer controle sobre particulares prestadores de serviços públicos, mas sim a de exercer atividade estatal de forma descentralizada.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico em Regulação de Aviação Civil - Área 2 Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Agências Reguladoras ; 

    As agências reguladoras têm a função de controlar a prestação dos serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, em toda a sua extensão.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico em Regulação Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Agências Reguladoras ; 

    Cabe às agências reguladoras, concebidas a partir da década de 1990, regular a oferta de serviços providos por empreendedores públicos e privados, assim como implantar as políticas e diretrizes do governo federal direcionadas a seus respectivos setores de atuação.

    GABARITO: CERTA.

  • ERRADA


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

  • autarquia em regime especial são as universidades... ex: UNB etc.

  • Fiscalizam as atividades de determinados setores

  • ERRADO

    As agências reguladoras são criadas para regular atividades econômicas atribuídas ao Estado, possuindo ou não natureza de serviço público, sendo objeto de concessão permissão ou autorização.

    Criada para: fiscalizar, regular, normatizar prestação de serviço pub. por particulares

  • As agências reguladoras atuam sobre segmentos econômicos. Não se restringem apenas regulação de empresas públicas como proposto pelo enunciado.

    Gabarito: ERRADO

  • A instituição das agências reguladoras é justificada não apenas pela necessidade de regulação dos serviços públicos concedidos aos particulares, mas

    também pela necessidade de controle de determinadas atividades privadas relevantes, destacadas pela lei. 

    Portanto, a partir do tipo de atividade regulada, as agências reguladoras podem ser divididas em duas espécies:

    a) agências reguladoras de serviços públicos concedidos (ex.: ANEEL

    ANATEL, ANTT); e

    b) agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito (ex.:

    ANP, ANCINE).

    "Rafael Carvalho Rezende, pg. 203, 2020, Curso de Direito Administrativo."

  • Agência Reguladora: finalidade de regular atividades de interesse público que em regra são desempenhadas pela iniciativa privada.

  • Agências reguladoras são autarquias especiais cuja principal função é controlar empresas públicas, uma vez que regulam e fiscalizam a prestação de serviços por parte do governo. ITEM ERRADO.

    A criação das Agências reguladoras teve sua origem no processo de privatização. Havendo a necessidade do Poder Público fiscalizar e regular essas atividades que foram DESESTATIZADAS. Logo, o erro da questão está ao falar que é para controlar "empresas públicas". Agências reguladoras exitem para contralar o setor privado!!.

  • Seu escopo principal é a regulamentação.


ID
1468663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

O modelo de governo empreendedor se aproxima do modelo tradicional burocrático quando aquele pretende controlar a economia, possuir empresas e, ao mesmo tempo, estimular a ação e a parceria da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Incorreto. PALUDO (2013) citando outros autores: "Fundamentado na ideia de tornar os governos mais eficientes e mais transparentes na utilização dos recursos públicos, e mais eficazes no resultado de suas ações, surgiu nos Estados Unidos a ideia de “reinventar o governo”. O empreendedorismo público teve como fonte de inspiração o livro Reinventando o governo, de David Osborne e Ted Gaebler.
    O empreendedorismo se apresenta como uma forma de melhorar os governos. Não se deve governar uma nação como quem administra uma organização privada, visto que os governos são gestores públicos e não empresários, mas isso não impede que os governos e demais gestores públicos se tornem empreendedores. Para José Pereira (2008), “o esforço para criar uma cultura empreendedora na Administração Pública é um fator-chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade dos serviços públicos ofertados”.
    Cultura empreendedora é aquela que favorece/dissemina a formação de um “espírito empreendedor”; que favorece/dissemina a busca pela inovação, pelo aperfeiçoamento, e pelo melhor modo de se fazer as coisas do dia a dia. Para criar essa cultura é essencial que “os dirigentes aprovem o comportamento empreendedor e reconheçam a importância da proatividade e da inovação em suas organizações” (Eliana Pessoa; Kelly Oliveira, 2006)."

  • Contrapondo ao modelo do governo burocrático, surge postura do Governo Empreendedor, voltada para o cidadão, que passa a ser o cliente, com conceitos de eficiência, eficácia busca-se prestar serviços públicos com excelência.

    O cespe está vindo forte na questão de Governo empreendedor. Encontrei uma matéria que é interessantíssima para estudar melhor o assunto, podendo ser até tema de redação:
  • ERRADA

    O governo empreendedor, diferentemente do modelo tradicional burocrático, “não pretende controlar a economia, possuir empresas ou concentrar-se no 'fazer' em ampla escala, mas sim estimular a ação e a parceria da sociedade” (MATIAS-PEREIRA, 2009, p.161)

  • governo empreendedor não controla a econômia, ele regula a economia 

  • Valeu, thiago!


    Belo artigo...

  • O modelo de governo empreendedor diferentemente do modelo tradicional burocrático  pretende possuir empresas e, ao mesmo tempo, estimular a ação e a parceria da sociedade.

  • GABARITO: ERRADO.

     

    Há uma série de princípios no livro de Osborne e Gabler (1994) que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores, quais são:

    (...)

     

    - Governo catalisador: navegando em vez de remar - promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta - e deixa a maior parte da execução aos demais atores);

     

    - O governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo - os cidadãos são chamados a participar das decisões que afetam sua comunidade e a colaborar com a fiscalização/controle dos serviços públicos;

     

    Fonte: Paludo, Augustinho. Administração pública, 3. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • ERRADA!

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Analista Superior - Administrativo) As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedadeC

  • Conforme elucida Mello (2006), a reforma gerencial observada no Brasil a partir da década de 1990 passa, a partir de 2000, a receber o denominação Gestão Empreendedora.


    MANDAMENTOS DA GESTÃO EMPREENDEDORA 

    1- GOVERNO CATALIZADOR: 
    O governo não deve assumir, sozinho, a competência para a implementação de políticas públicas, mas sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos. Assim, o governo passa a coordenar uma série de esforços, e não mais se mostra restrito à simples execução. 

    2- GOVERNO QUE PERTENCE À COMUNIDADE: 
    Deve-se transmitir responsabilidade aos cidadãos, ao invés de simplesmente servi-los. As comunidades, uma vez estando mais próximas aos problemas, devem atuar proativamente na tomada de decisões. 

    3- GOVERNO COMPETITIVO: 
    A competição (entre órgãos públicos, e entre entidades públicas e privadas) deve ser fomentada, como maneira de promover a qualidade na prestação dos serviços públicos. 

    4- GOVERNO ORIENTADO PARA MISSÕES: 
    O governo (e seus órgãos) deve ser orientado conforme sua missão, e não se ater obsessivamente à normas e regras formais. 

    5- GOVERNO DE RESULTADO: 
    A atuação governamental deve ser norteada por seus objetivos estratégicos. Deve-se minimizar o excesso de controle em recursos (inputs) e pautar-se pelos resultados almejados (outputs). 

    6- GOVERNO ORIENTADO AO CLIENTE: 
    O governo deve valorizar os cidadãos como seus clientes, abandonando as práticas da burocracia disfuncional, e passando a adotar técnicas e ferramentas de qualidade, bem como promovendo a transparência na gestão (accountability). 

    7- GOVERNO EMPREENDEDOR: 
    O governo deve criar novas maneiras de ampliar seus ganhos financeiros e vincular sua dotação orçamentária a resultados almejados perante a sociedade, bem como ampliar o leque de serviços públicos remunerados. 

    8- GOVERNO PREVENTIVO: 
    Deve-se evitar a simples postura reativa, passando-se a planejar estrategicamente, como forma de prevenção e preparo perante cenários futuros. 

    9- GOVERNO DESCENTRALIZADO: 
    A descentralização deve ser vista como uma forma não só de responder mais rapidamente às demandas sociais, mas também de promover maior motivação aos funcionários públicos e capacidade de inovação. 
    ATENÇÃO: logicamente, a descentralização e a maior autonomia conferida aos órgão e aos servidores públicos demandam maior responsabilização e controle. 

    10- GOVERNO ORIENTADO PARA O MERCADO: 
    O governo deve ingressar na lógica competitiva do mercado, atuando não só como agente regulador, mas também conduzindo atividades econômicas, adotando princípios de gestão de negócios e investindo recursos em aplicações de risco. 

    ==================== 

    fonte: Administração Geral e Pública para concursos (Renato Fenili)

  • O modelo empreendedor não pretende controlar a economia e possuir empresas. Esse modelo realiza privatizações, preza pela cultura da confiança, descentralização, autonomia e inovação. 

  • Outra questão para fixar Q581423

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Analista Superior - Administrativo

    Com relação à evolução da administração e a seu papel no contexto público, julgue o item que se segue.

    As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedade. (CERTO)

  • "[...] se aproxima do modelo tradicional burocrático..." Se falar isso na questão. Não marque que é cilada! O correto em contraponto ao citado seria: se aproxima do modelo gerencial.  

  • ERRADO

     

    1) O governo empreendedor busca se distanciar do modelo burocrático ! O intuito é substituir as antigas regras pela missão e objetivos organizacionais, para alcançar a eficiência dos serviços públicos. 

     

    2) Não pretende controlar a economia, pois promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária. Sendo assim, baseia-se na descentralização, inovação e competitividade.
     

  • O modelo de governo empreendedor aproxima-se do modelo gerencial. Além disso, dentro da gestão pública empreendedora temos um Estado regulador (governo catalisador). Não se defende, portanto, uma intervenção direta para “controlar a economia”.

    Gabarito: Errado

  • (Cespe - Telebras - 2015) As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedade.

    CORRETO: Longe do modelo burocrático.

  • De novo CESPE usando a falácia "empreendedorismo governamental = ter empresas" pra enganar.

  • A questão em análise nos faz refletir características do empreendedorismo governamental.

    Nesse contexto, podemos utilizar os princípios que norteiam essa conduta do Estado para resolver à questão. Sendo assim, segundo Paludo, 2013 (apud Osborne e Gaebler, 1994) os princípios que norteiam a atuação empreendedora da Administração Pública são: governo catalizador, competitivo, orientado por missões, de resultados, empreendedor, descentralizado e orientado para o mercado.

    Por outro lado, no modelo burocrático existia a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que o modelo de governo empreendedor não se aproxima do modelo burocrático. Portanto, a questão em análise está errada.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Na verdade, eles são opostos!

ID
1468666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

A transparência, referente à possibilidade de acesso do cidadão às informações governamentais, é um elemento essencial para o controle do aparelho do Estado pela sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.


    PALUDO ainda ressalta:  Com relação à transparência – o Governo Lula, mesmo tendo seu partido envolvido no escândalo do mensalão – julgados culpados pelo STF –, promoveu ações que fomentam a transparência das ações governamentais em todos os níveis de governo. Entendo que, se muitos escândalos vieram à tona, é porque temos hoje maior quantidade de informações e mais liberdade para denunciar as ilegalidades e os abusos cometidos pelos governos e autoridades públicas em geral. Ressalte-se que, em 2009, com o apoio do Governo, foram acrescentados mais instrumentos de transparência na LRF, por meio do art. 48-A, que obriga a divulgação “em tempo real” de informações relacionadas à arrecadação de recursos e à realização de despesas públicas.
    Por fim, dois pontos merecem destaque: a desigualdade e a corrupção. Houve redução na desigualdade social de 10% quanto à renda pessoal e redução de 37% da pobreza.19 No entanto, a corrupção aumentou no período do Governo Lula e os Órgãos Públicos essenciais dos Três Poderes tornaram-se mais políticos do que politizados.


  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    A gestão pública moderna apresenta um conceito importante de transparência, que faz referência à possibilidade de o cidadão ter acesso às informações e ações do governo e de intervir em caso de verificação de fatos e atos que atentem contra os seus direitos.

    GABARITO: CERTA.



    O conceito de accountability implica a transparência das ações e práticas governamentais que passam a ter mais visibilidade e ser do conhecimento das pessoas em geral, portanto, representa ferramenta de combate à corrupção.

    GABARITO: CERTA.

  • CORRETO, POIS O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DISCRIMINA BEM TAL SITUAÇÃO. 


  • Verdadeiro, tanto que é um dos princípios gerais da Lei de Responsabilidade fiscal: 

    planejamento, a transparência e a responsabilização.


    Pelo artigo 48 da LRF também encontramos o seguinte disposto:

    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante: (Redação dada pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    I  – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

  • Eu errei por causa da palavra "controle". A meu entender, controlar significa intervir de maneira direta e imediata em algo. No caso em questão, entendo que a transparência pública, do ponto de vista do cidadão, possibilita mais uma relação de informação do que controle propriamente dito. Pensei que quem exerce controle são os órgãos específicos para tal, a exemplo dos tribunais de contas.

  • O princípio da Publicidade geralmente é tratado sob dois prismas:

     

    1. exigência de publidade oficial, como requisito de eficácia, dos atos admnistrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.

    2. exigência de transparência da atuação administrativa.

     

     

    Mas ter em mente:

    Regra: PUBLICIDADE

    Exceção: SIGILO

  • A própria disponibilização das informações na internet, por si só, já constitui uma espécie de controle e serve de estímulo ao controle social.

    Gabarito: CERTO

  • Vide princípios da LRF (LC 101/2000) = (P)lanejamento, (T)RANSPARÊNCIA, (R)esponsabilidade e (C)ontrole.

    Bons estudos.


ID
1468669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

Para a administração pública, governabilidade e governança são sinônimos e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder. Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas.


    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota.

    Fonte: http://www.fatoreal.blog.br/artigos/a-diferenca-entre-governanca-e-governabilidade/

    Bons estudos ;)

  • De acordo com o PDRAE (1995), governança é a capacidade de governar, implementando leis e politicas públicas.

  • Um exemplo de Governança e Governabilidade em Brasília, seria:

    Governança: Arruda (seria a Governabilidade + Excelente administração da máquina pública)

    Governabilidade: Agnelo (está ligada a legitimidade)

  • ERRADA

    Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder.Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas. 

    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota. 

    Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processo. A primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.

    ____________________________//___________________________________________ 

    Técnico de Nível Superior MDS 2006) O termo governabilidade está associado às condições políticas de gestão do Estado, enquanto governança refere-se às condições administrativas de gestão do aparelho estatal. 

    GABARITO CERTA

    https://www.editoraferreira.com.br/.../1/.../LucianoOliveira_toque_37.pd...

  • “governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”. (http://www.significados.com.br/governanca/)


    Governabilidade - s.f. Característica daquilo que é governável. 
    Circunstância que denota estabilidade social, finaceira, política e possibilita ao poder executivo exercitar suas funções para governar de forma estável. (Etm. governável + (i)dade)

    http://www.significados.com.br/?s=governabilidade

  • São dois termos que não se confundem, pois são distintos entre si, senão vejamos a diferença: enquanto a Governabilidade é a capacidade de identificar necessidades e anseios sociais e transformá-los em políticas públicas que produzam resultados na sociedade, dando respostas efetivas aos problemas que pretende enfrentar, Governança seria certamente a capacidade de ação que o Estado possui para implementação das políticas públicas e no atingimento dos objetivos coletivos.
    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/governanca-x-governabilidade-diferencas-objetivas/50502/

  • Governabilidade: O governo pensa em fazer, ou seja, planeja, faz as articulações políticas com a oposicão, etc..

    Governança: É o agir do governo, enquanto na governabilidade ele, governo, planejava, pensava em fazer, na governança ja há ação voltada para a execução, para a concretização do ato.

  • MACETE:


    GovernabilidadE  --> Esperar agir

    GovernançA --> Agir

  • Governança: a eficiência do Estado, a maneira pela qual o governo exerce seu poder, processo decisório


    Governabilidade: a capacidade política do governo de tomar decisões, forma de governo


    Fonte: http://www.portal-administracao.com/2015/04/governanca-governabilidade-accountability.html

  • Governabilidade diz respeito às condições de legalidade de um determinado governo para atentar às transformações necessárias, enquanto que governança está relacionada à capacidade de colocar as condições da governabilidade em ação. Governabilidade e governança dizem respeito à democracia e cidadania, não a projeto de poder. No entanto, deploravelmente o Brasil apresenta um vício de raiz, que emperra as significações.

    O termo governança, originado do inglês g o v e r n a n c e, no sentido de regulação social com vistas à governabilidade, vincula-se à probabilidade normativa de “bom governo”, no sentido da participação, eficácia, inovação, confiabilidade, como condições para evitar métodos de pirataria nos governos: tais como o clientelismo, favorecimentos imorais, corrupção, etc. Seria então, controlar as políticas do governo, sem ser incriminado de ingerência no plano político e social, transformar o ato governamental em ação pública, o ambiente governamental em espaço público, para articulação das ações do governo, questionando a governança através da demarcação do alcance da governabilidade, imperando aí o consenso controlado. 

    http://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/governabilidade-governanca.htm

     

  •  

    Errada.

    Governança é a capacidade de implementar eficientemente as politicas publicas.

    Governabilidade é o direito de representar os interresses do povo.

  • Governança: Capacidade do Governo de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Governabilidade: Poder para Governar

                               " O Governo brasileiro não carece de Governabilidade e sim de Governança"

     

    0 governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.
     

    Administração Geral e Pública, Giovanna Carranza

  • Em termos gerais, nós podemos definir a governança como a maneira pela qual o governo exerce seu poder, ou ainda o modo como é administrado os recursos sociais e econômicos de um país. Resumindo, governança é a capacidade de um governo planejar, formular, programar e cumprir funções, pois se relaciona intimamente com a ação e a execução de decisões.

     

    Apesar da governança englobar algumas dimensões presentes na governabilidade ela ainda vai mais além, pois se refere ao modus operandi das políticas governamentais, que inclui questões do processo decisório, do financiamento de políticas, e do alcance dos programas de governo, porém, não se restringindo apenas aos aspectos gerenciais e administrativos do Estado

  • De forma bastante sintética, pode-se dizer que:

    Governabilidade: capacidade política

    Governança: capacidade gerencial, financeira, administrativa

     

    Portanto, assertiva incorreta!

  • O erro ocorre ao usar a palavra CONDIÇÕES, que na verdade o certo seria CAPACIDADE.

     

    ERRADO - "...e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade."

    CORRETO -"...e se referem, como conceito, às capacidade e à legitimidade do governo perante a sociedade".

     

    Governabilidade ==>  capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

     

    Governança ==>capacidade de governar, capacidadede decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população.

  • Gab. ERRADO

     

    Governabilidade-> Capacidade legítima do Estado, ou seja, de governar.

     

    Governança-> Diz respeito às condições adjetivas ou instrumentais, relacionadas à maneira pela qual o poder é exercido. É o processo de tomada de decisão.

     

    fonte: Administração Geral e Pública - Elisabete de Abreu e Lima Moreira.

  • Para a administração pública, governabilidade e governança são sinônimos e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade. ERRADO.

     

    Governalbilidade e governança não são sinônimos, pois:

    Governabilidade: legitimidade

    Governança: implementação de políticas públicas

     

  • A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas, alinhadas às tarefas sugeridas pela ISO/IEC 38500:2008

    : a) avaliar o ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros;

    b) direcionar e orientar a preparação, a articulação e a coordenação de políticas e planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral) e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos;

    e c) monitorar os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas.

    http://www.fazenda.gov.br/pmimf/institucional/download-de-arquivos/governanca-publica-tcu.pdf

  • ERRADA

     

    GOVERNABILIDADE -------------------------> CAPACIDADE POLÍTICA DE GOVERNAR.

     

    GOVERNANÇA --------------------------------> CARÁTER MAIS AMPLO QUE A GOVERNABILIDADE. CAPACIDADE ADMINISTRATIVA DE EXECUTAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS

     

  • Governabilidade é o poder de convencimento ( credibilidade) 

    Governança é a capacidade de gestão. ( executar)

  • Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
  • Resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, a governabilidade implica a capacidade governamental de realizar políticas e a promoção da accountability.

    Governança representa a capacidade de um governo para formular e implementar suas decisões. Só lembrar de liderança.

  • Gab: ERRADO

    GOVERNABILIDADE, legitimidade, poder para governar.

    GOVERNANÇA, execução de políticas públicas, gestão.

    E eles não são sinônimos, leve para a prova !!

  • Gabarito: Errado ( Não são sinônimos!)

    Governabilidade: legitimidade para governar.

    Governança: capacidade para implementar políticas públicas.

  • Governabilidade e Governança não são sinônimos.

  • Não são sinônimos e não se confundem.

    Governabilidade: é a capacidade política de governar, derivada da legitimidade exercida pelo governo e do grau de exercício da autoridade política para fazer acontecer as decisões.

    Governança está relacionada à capacidade do governo de formular e implementar políticas públicas. A governança é um instrumento, meio e forma através da qual o governo exerce sua governabilidade.

  • ERRO 1: não são sinônimos!

    ERRO 2: é somente a governança que se refere, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade.

    ERRADO

  • Segundo o Banco Mundial, governança é a “maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento". Além disso, segundo Bresser Pereira (1995), governança é a capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Por outro lado, governabilidade refere-se às condições sistêmicas do exercício do poder e envolve características do sistema político e do sistema partidário. Ademais, durante a proposta do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, Bresser Pereira ressaltou que: “O governo brasileiro não carece de “governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa".

    Em face do exposto, verifica-se que a questão em análise aborda o conceito de governabilidade, o qual não é sinônimo de governança. Portanto, a questão está errada.


    Fonte:

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Governabilidade e Governança não são sinônimos, só gravar isso, que mata a maioria das questões desse assunto.

ID
1468672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

O modelo gerencial da administração pública é dinamizado por meio da concessão de liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja garantida a cobrança de resultados e para o estabelecimento de metas e condições de accountability.

Alternativas
Comentários
  • Correto,


    Questão auto explicativa, o modelo gerencial visa a busca dos RESULTADOS através da clara prestação de contas (accountability).

  • CERTA

    No modelo gerencial da nova administração pública uma separação clara entre a esfera política, onde são tomadas as decisões políticas e dadas as diretrizes básicas para os gestores públicos, e a esfera administrativa, dinamizada através da concessão de ampla liberdade gerencial, é considerada essencial para garantir a cobrança de resultados e estabelecer transparência e condições de accountability, que tanto fazem falta em países como o Brasil com sistemas políticos denominadas por O’Donnell (1991) de democracias delegativas.  

    http://anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_629.pdf

  • MEMORIZE -accountability- TRANSPARÊNCIA, instrumento utilizado pela sociedade para cobrar dos setores públicos eficiência e publicidade.

  • Não entendi a expressao "liberdade gerencial", alguém pode explicar?

  • Gabriel Nascimento, liberdade gerencial = Autonomia para gerir os bens/materiais/recursos que estão à disposição do administrador público.

  • GABARITO: CERTO

     

    O modelo gerencial é mesmo caracterizado por uma maior liberdade ou autonomia aos gestores. O foco passa a ser na cobrança de resultados, ao invés de um controle "a priori", de procedimentos e regras rígidas.


    O outro aspecto levantado pela banca, o conceito de accountability, também está corretamente associado ao modelo gerencial. Esse conceito está ligado à prestação de contas e à transparência dos agentes públicos.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos
     

  • Questão só pode ser dada certa pra quem não a entendeu -- inclusive o próprio elaborador, o gênio. 

     

    Não está se falando da relação entre accountability e o modelo gerencial em si, a qual é inquestionável

    A relação da qual a assertiva fala é entre um aspecto específico do modelo gerencial: a liberdade gerencial do gestor -- "liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja ..."

     

    E nesse sentido a assertiva é errada, pois a liberdade do gestor não está relacionada com metas de accountability, uma vez que esta última impõe deveres de prestação de explicações e contas ao gestor, o que se mostra uma restrição em relação a ele.  Logo, não é a liberdade gerencial um aspecto que sustenta a accountability; a accountability se mostra uma restrição a essa liberdade na medida em que impõe obrigações prestacionais. 

  • O modelo gerencial é mesmo caracterizado por uma maior liberdade ou autonomia aos gestores. O foco passa a ser na cobrança de resultados, ao invés de um controle "a priori", de procedimentos e regras rígidas.

    O outro aspecto levantado pela banca, o conceito de accountability, também está corretamente associado ao modelo gerencial. Esse conceito está ligado à prestação de contas e à transparência dos agentes públicos.

    Gabarito: certa

    Rodrigo Renno

  • O modelo gerencial da administração pública é dinamizado por meio da concessão de liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja garantida a cobrança de resultados e para o estabelecimento de metas e condições de accountability.

     

    A questão me deu a entender que essa LIBERDADE GERENCIAL DOS GESTORES É ESSENCIAL PARA GARANTIR O ACCOUNTABILITY, quer dizer que sem essa liberdade, se for um trabalho mais rígido, inflexível, não se garante accountability???????

    Errei por este motivo, alguém me explica?

  • Péssima redação

  • CERTO

  • - Modelo Gerencial: A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações; DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER e RESPONSABILIZAÇÃO;

    Objetiva a simplificação de processos, economicidade, a prestação de serviços públicos de qualidade, a adequada administração do patrimônio público e, essencialmente, foco no cidadão, o qual é o verdadeiro proprietário da “res publica”.

    Controle baseado nos resultados: Modelo Gerencial;

    CESPE - Métricas explícitas de desempenho, controle de resultados e administração de recompensas são características associadas ao paradigma gerencial.

    CESPE - A visão do cidadão como cliente para os serviços públicos ofertados pelo Estado é típica da administração pública gerencial.

    CESPE - O modelo gerencial, motivado pela busca de meios capazes de enfrentar a crise fiscal do Estado e torná-lo mais eficiente, surgiu no Brasil na segunda metade do século XX.

    CESPE - No âmbito da administração pública gerencial, os controles a posteriori dos resultados devem ser extremamente severos.

    CESPE - Na administração pública gerencial, a responsabilização dos administradores pelos atos decorrentes do exercício da função pública é procedimento essencial à defesa dos princípios republicanos (DESCENTRALIZAÇÃO)

    CESPE - O modelo de administração pública gerencial respondeu à expansão das funções econômicas e sociais da sociedade com uma proposta de diminuição do tamanho do Estado.

    CESPE - a reforma gerencial visava enfatizar a profissionalização e o uso de práticas de gestão do setor privado.

  • A administração pública evoluiu por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Segundo Chiavenato (2018), essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

    Destaca-se que a adoção do modelo gerencial de Administração pública trouxe, entre outras mudanças de paradigma em relação ao modelo burocrático, o controle de resultados das ações públicas, exercido a posteriori, adicional ao controle meramente formal e apriorístico; o estabelecimento de metas alinhadas aos objetivos estratégicos do setor público e as condições de accountability, que referem-se à responsabilidade com ética e remetem à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1468675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. Segundo Kaplan e Norton, o Balanced Scorecard é um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação. Alinhamento e foco são as palavras de ordem. Alinhamento com a missão, visão e objetivos; e foco na implementação das estratégias, na satisfação do cliente, na melhoria dos processos e no aprendizado e crescimento organizacional.
    Atenção 1 → O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.
    Atenção 2 → O BSC não está preocupado apenas com o longo prazo, mas também com o curto prazo: com a implementação das estratégias.


    ¹ PALUDO (2013) e CHIAVENATO

  • BSC faz um equilíbrio dos objetivos de Curto e Longo prazo pq possibilita a visão global da organização. Traduz a Missão e Visão da organização.

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos 

  • ERRADA

    Segundo Kaplan e Norton (1997, p.25), o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.
    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/MA/leituras/pasta.2010-07-01.1729046576/BALANCED%20SCORECARD.pdf 

  • O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. ERRADO.


    O BSC implica na criação de uma série de indicadores de desempenho voltados para a realização dos objetivos estratégicos da organização. Tem como principal característica possibilitar o acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de desempenho.


    Q75061 - Administração Geral Disciplina - Assunto Balanced Scorecard (BSC)

    Ano: 2010 - Banca: FCC - Órgão: TRE-AC - Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Considere as seguintes afirmativas sobre o BSC (Balanced Scorecard).

    I. O BSC tem como principal característica possibilitar o acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de desempenho. 
    II. O BSC tem como principal característica avaliar a priorização dos problemas encontrados dentro da entidade. 
    III. O BSC mostra a importância relativa de diferentes aspectos de um problema, porém de difícil identificação de quais aspectos devem ser solucionados primeiro.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Resposta: a)


  • Questão errada, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental - Prova 2Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Balanced Scorecard (BSC); 

    O balanced scorecard é uma ferramenta de gestão por meio da qual uma organização identifica e equilibra metas associadas em diferentes perspectivas, harmonizando seus compromissos de curto prazo com os objetivos de longo prazo.

    GABARITO: CERTA.
  • Devido ao seu sucesso, o BSC se tornou uma metodologia de gestão estratégica e desde então vem sendo aplicada com êxito no mundo inteiro em centenas de organizações do setor privado, público e não governamental. O Balanced Scorecard traduzido em sua forma literal significa algo como "Indicadores Balanceados de Desempenho". Trata-se de um sistema de suporte à decisão ou um sistema de gestão estratégica, que reúne elementos importantes para facilitar e acompanhar o cumprimento da estratégia. Ele leva a criação de uma rede de desempenho que atinja todos os níveis organizacionais, tornando-se assim, uma ferramenta para comunicar e promover o comprometimento geral com a estratégia da corporação (Kaplan e Norton, 2000).
    http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html

  • O nome "scorecard" - cartão de pontuação - ...a própria tradução já diz que mede algo...


  • BSC - Balanced Scorecard - é uma técnica que visa a integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.

  • O gabarito está correto


    O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. São os indicadores de desempenho.


  • BSC - Balanced Scorecard é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definidas as suas metas estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis.

    A metodologia BSC foi inicialmente divulgada no ano de 1992, por Robert S. Kaplan, professor da Harvard Business School e David P. Norton, presidente da Renaissance Solutions, através de um artigo onde definiam parâmetros para avaliação e melhoramento do desempenho das empresas.

    O método consiste em determinar de modo balanceado as ligações de causa/efeito entre os quatro indicadores de avaliação das empresas, que são:

    Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;

    Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;

    Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;

    Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.

    Na análise do BSC, se os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade, ou seja, se estiverem equilibrados, significa que a empresa conseguirá ter um melhor desempenho, permitindo a concepção de novas estratégias.

    O BSC está relacionado com a visão e estratégia de uma empresa, duas áreas fundamentais para que a empresa tenha sucesso.

     

    http://www.significados.com.br/bsc-balanced-scorecard/

     

  •   É utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro.

  • GABARITO: ERRADO

    O BSC é ferramenta do planejamento estratégico, ou seja, voltada ao LONGO PRAZO.

    Além do mais, é uma metodologia bastante atual e inovadora.

    Abraços.

  • O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. Resposta: Errado.

    Nem continua

  • quando a cespe despreza o assunto, eu já fico desconfiado...

    Gab. ERRADO


ID
1468678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

A matriz SWOT é uma ferramenta utilizada para análise do ambiente interno da organização, com vistas a identificar oportunidades e ameaças. Embora seja também utilizada para análise do ambiente externo, tal uso não é recomendado, devido à fragilidade dessa ferramenta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    SWOT abrange dois ambientes:
       1) interno: Forças e Fraquezas (Strength and weakness)
       2) Externo: Oportunidades e ameaças (Opportunities and threats)

    como a questão disse que "oportunidades e ameaças" faz parte do ambiente interno, então ficará errado a pergunta

    bons estudos
  • Questão errada, outras ajudam, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Administração Geral | Assuntos: Planejamento Estratégico; Análise SWOT; 

    Na gestão estratégica, o processo de diagnóstico estratégico pode se utilizar da análise SWOT para obter uma análise do ambiente interno e externo da organização.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Administração de Serviços de Tecnologia da InformaçãoDisciplina: Administração Geral

    A análise de uma matriz SWOT é realizada observando-se os pontos positivos (pontos fortes e oportunidades) e os pontos negativos (pontos fracos e ameaças) de uma organização. No ambiente interno da organização, são identificadas as forças e fraquezas e no ambiente externo, as oportunidades e ameaças.

    GABARITO: CERTA.


  • Interno: forças e fraquezas

    Externo: oportunidades e ameaças.

    Interno e Externo compõe o quadro de análise de swot

  • F- FORTALEZA- INTERNO

    O-OPORTUNIDADE-EXTERNO

    F-FRAQUEZA-INTERNO

    A-AMEAÇA-EXTERNO

  • Corroborando

    Matriz SWOT:

    Pontos Fracos + Ameaças: Estratégias de Sobrevivência (Problemas)

    Pontos Fracos + Oportunidades: Estratégia de Crescimento (Limitações)

    Pontos Fortes + Ameaças: Estratégia de Manutenção (Vulnerabilidade)

    Pontos Fortes + Oportunidades: Estratégias de Desenvolvimento (Alavancagem)


    Fortaleza e Fraqueza -> É feito em torno de análise interna da organização.

    Oportunidades e Ameaças -> É feito uma análise externa da organização.


  • acredito que a resposta do danilo capistrano está trocada a partir da segunda aplicação prática...veja o link:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT#Aplica.C3.A7.C3.A3o_pr.C3.A1tica

  • Complementando...

    (CESPE/SERPRO/ANALISTA-NEGÓCIOS EMTI/NS/2010) Na matriz SWOT, a existência de colaboradores com formação especializada em área de interesse da organização é vista como exemplo de força. C

    (CESPE/SERPRO/ANALISTA-NEGÓCIOS EM TI/NS/2010) O aumento de preços dos produtos e serviços de que a organização necessita para desempenhar as suas atividades é um exemplo de fraqueza, segundo a matriz SWOT. E

    (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4 - 2013) A análise SWOT consiste em uma ferramenta própria para a elaboração do planejamento operacional, que possibilita a avaliação da adequação das etapas previstas em cada procedimento. E

    (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4 - 2013) Considere que um fornecedor internacional indique a possibilidade de não cumprir o contrato de fornecimento de equipamentos celebrado com uma empresa de petróleo. Nesse sentido, essa situação deve ser considerada, pela equipe de planejamento da referida empresa, como um exemplo de ameaça. C

    (CESPE/TRT-10 - DF/TO/ Analista Judiciário/2013) A alavancagem é uma estratégia oriunda da combinação entre os pontos fortes e as oportunidades identificados na análise SWOT. C

    VAMO!!!!
  • Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.

    As informações referidas abaixo devem ser enquadradas nas categorias SWOT para análise do cenário da empresa:

    Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc.

    Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.;

    Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, etc.;

    Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, etc.

    http://www.significados.com.br/swot/

     

    Outra questão ajuda a compreender:

     

    ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: ANALISTA JUDICIÁRIO - CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

    A análise SWOT, ou modelo de Harvard, é uma importante ferramenta de diagnóstico na elaboração da estratégia empresarial, sendo embasada, em sua forma completa, na

     

    análise externa dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças da organização em relação a outras empresas.

    observação dos pontos fortes, fracos e oportunidades da organização.

    análise interna dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças da organização.

    D análise interna dos pontos fortes e fracos da organização e das oportunidades e ameaças do ambiente externo. ( CORRETA)

    análise externa dos pontos fortes e fracos da organização em relação a outras empresas e das oportunidades e ameaças existentes no ambiente interno da organização.

    Gabarito D

     

  • Esse tipo de questão é para aqueles que não estudaram nada, porque estava muito fácil. 

  • Externo _ ameaças e oportunidades.

    Interno _ Fraqueza e força. 

  • Agenor Lima, ótimo comentário o seu..contribuiu bastante!

  • A análise SWOT, ou análise FOFA, é utilizada, dentro e fora, da organização. Externo: ameaças e oportunidades; Interno: fraqueza e força.
  • EU SABIA, E SEI A RESPOSTA. ENTRETANTO, VI O CARGO, PENSEI UMAS DUAS VEZES. KKK PQ ELES SEMPRE INVETAM ALGO PRA FUDER COM QUEM ESTUDA.

  • ERRADO!

     

     

    MATRIZ SWOT OU MATRIZ FOFA

    Oportunidades e Ameaças ---> EXterno ---> Fatores Não Controláveis

    Forças e Fraquezas ---> INterno ---> Fatores controláveis

     

  • Errado.

    MATRIZ SWOT

    Para enfrentar as complexidades e as mudanças do ambiente, uma organização deve definir estrutura organizacional.

    A análise SWOT visa fazer uma análise do ambiente INTERNO e EXTERNO

    INTERNO-----> FORÇAS e FRAQUEZAS

    FORÇAS--------> Correspondem ao que a organização tem de melhor e pode usar para aumentar seu desempenho.

    FRAQUEZAS---> Representam deficiências que se não forem corrigidas podem levar a organização ao fracasso.

    EXTERNO-----> AMEAÇAS e OPORTUNIDADES

    AMEAÇAS------> São fatores que estão fora do poder de controle da organização, e que podem afetar os resultados projetados pela organização.

    OPORTUNIDADES--> São chances de desenvolvimento que o ambiente oferece à empresa, se forem bem aproveitadas ela pode aumentar seu desempenho.

  • Ambiente interno ( forças e fraquezas)

  • GABARITO ERRADO  

     

    FCC - troca o nome ameaças por desafios.

     

    Ambiente Interno = ponto forte e ponto fraco (controláveis)

     Ambiente Externo = oportunidades e ameaças/desafios (não controláveis) 

     Fraco + Ameaças = Estratégia de Defesa (Problemas = sobrevivência)

     Fraco + Oportunidades = Estratégia de Reforço (Limitações = crescimento)

     Forte + Ameaças = Estratégia de Confronto (Vulnerabilidade = manutenção)

     Forte + Oportunidades = Estratégia Ofensiva (Alavancagem = desenvolvimento )

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!

  • BOM ERA PODER COLOCAR ESSES FILTROS EM 2012 KKK


ID
1468681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

Eficácia, definida como grau de alcance das metas programadas em determinado período de tempo, é uma das dimensões aferidas por meio dos indicadores de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto. Com base nos Indicadores do GESPUBLICA: é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues

    ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização). Por exemplo,se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz. Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.

  • Na GESPÚBLICA o desempenho é formado pelos seguintes indicadores (os 6 Es): Efetividade, Eficiência, Eficácia, economicidade, execução e excelência, sendo que os 3 primeiros medem resultados e os 3 últimos medem esforço. 

  • CERTA, SEGUNDO TÉCNICA DE AUDITORIA INDICADORES DE DESEMPENHO E MAPA DE PRODUTOS DO TCU

    O desempenho na obtenção de um determinado resultado pode ser medido segundo as seguintes dimensões de análise:economicidade, eficiência, eficácia e efetividade. Para cada dimensão de análise podem existir um ou mais indicadores.

    Eficácia Grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de tempo,independentemente dos custos implicados.

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2063230.PDF

  • Gabarito: CERTO


    Eficácia

    - fazer a coisa certa

    - indicador de qualidade e quantidade

    - atingimento de metas e objetivos

    - serve para aferir o grau de alcance dos objetivos estabelecidos para um período de tempo.

    - utilidade é verificar se os resultados previstos foram alcançados em termos de quantidade e qualidade.


    Eficiência

    - fazer certo a coisa / método ou modo de fazer as coisas direito

    - indicador de produtividade

    - superar os padrões vigentes

    - costuma ser definida como a relação entre insumos (entradas) ou recursos empregados e os produtos (saídas) gerados.

    - se relaciona com o grau de adequação com que os recursos mobilizados pelo Estado (entradas) são utilizados para alcançar seus objetivos e metas (saídas).


    Efetividade

    - fazer a coisa que tem que ser feita

    - grau de satisfação / valor agregado

    - resultados dos programas / impactos

  • Questão correta, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 5

    Disciplina: Administração Geral

    Os indicadores de desempenho organizacional são ferramentas utilizadas para o diagnóstico da situação, o monitoramento da execução e a avaliação de alcance de metas.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Técnico AdministrativoDisciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Eficácia, Eficiência e Efetividade; 

    Enquanto o conceito de eficiência está relacionado aos métodos, processos e rotinas de trabalho, normas de ação e regulamentos, a eficácia se refere aos fins, isto é, aos objetivos pretendidos pela organização.

    GABARITO: CERTA.


  • Corroborando com os comentários.

    Trecho extraído do livro da Prof. Giovanna Carranza


    Eficiência: Significa fazer as coisas direito. É a relação entre recursos e produtos. Se você consegue uma maior produção para um determinado recurso, você alcançou a eficiência.

    Eficácia: Significa fazer a coisa certa. Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos. É o grau de coincidência dos resultados e os objetivos.


    Agora, se fosse para você escolher apenas um, eficiência ou eficácia? Qual você preferiria?

    É óbvio que o ideal são os dois juntos, mas a eficácia é primordial e a eficiência é desejável.

  • Não tem jeito, sempre confundo eficiência com eficácia. 

  • Errei pois não considerei resultado e desempenho como a mesma coisa.

  • EFICÁCIA -- ligada aos RESULTADOS


    EFICIÊNCIA-- ligada ao DESEMPENHO


    Boa sorte pra nós!

  • Lembrem-se de  Peter Drucker, para um gestor, a eficácia é mais importante que eficiência: "Nada é mais inútil que fazer com eficiência extraordinária algo que não precisaria ser feito de jeito nenhum". Temos que ter em mente que nossas decisões devem ser SEMPRE eficazes, e se forem executadas de forma eficiente, melhor ainda!

  • Indicadores de Qualidade (eficácia): focam as características do produto/serviço

  • Classificação dos indicadores de Desempenho quanto à Dimensão do Desempenho: 

    Não mede uma etapa em si, mas a relação entre os elementos:

    Formas de se pensar nos resultados de uma política ao longo so tempo. 

    ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE.

    ECONOMICIDADE: Minimação dos custos dos recursos utilizados (Qualidade adequada por um preço justo).

    EFICIÊNCIA: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzí-los em determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.

    EFICÁCIA: Grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados.

    EFETIVIDADE: Alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. É efetivo aquele que alcança os objetivos finais, mudando a realidade socio-econômica. 

    (Fonte: Professor Leonardo Albernaz + TCU: Técnicas de indicadores de desempenho para auditorias: file:///C:/Users/Pichau/Downloads/Indicadores_mapa%20de%20produtos.PDF)

     

     

  • Os indicadores de 6E´s do desempenho são divididos em 2 dimensões:

    RESULTADO E ESFORÇO

     

    Esforço: Economicidade, execução e excelência.
    Resultados: Eficiência, eficácia e efetividade.

     

    COMO FAÇO PRARA LEMBRAR?

     

    BASTA SABER QUE "FFF" corresponde à dimensão RESULTADOS

     

    -EFiciência

    -EFicácia

    -EFetividade

  • GABARITO: CERTO

    Esta questão dá para matar só de saber que a sigla "BBS" traduzida significa "Indicadores Balanceados de Desempenho."

    Abraços.

  • O enunciado descreve corretamente o conceito de eficácia: grau de alcance das metas programadas. Trata-se de uma das dimensões de resultado que pode ser avaliada por meio de indicadores de desempenho.

    Gabarito: CERTO

  • CERTO

    Indicadores de Desempenho

    ·        Resultados

    o  Eficácia

    § Atender os objetivos

    § Ênfase nos fins

    § Sucesso relacionado com a meta

    § É possível ser eficiente (desempenho) sem ser eficaz (objetivo)

    o  Eficiência

    § Foco nos meios

    § Rendimento/desempenho

    § Forma/maneira/método/modo

    o  Efetividade

    § Ênfase nos efeitos

    § Impacto/ mudança

    § Efetivo

    § Junção de Eficácia + Eficiência

    ·        Esforço

    o  Excelência

    § Padrão de desempenho além do esperado

    § 

    o  Economicidade

    § É gastar melhor

    § Melhor uso do recurso financeiro

    § É diferente de ser econômico

    o  Execução

    § Fazer a coisa certa, levando-se em consideração as regras

  • Gab: CERTO

    Gravei assim: 6 E's do Desempenho.

    --> Eu vou ter RESULTADO se eu for EficienteEficaz e Efetivo.

    --> Eu vou me ESFORÇAR se eu for EconômicoExcelente e Executivo (execução).

    Erros, mandem mensagem :)

  • Exemplo clássico: campanha de vacinação da COVID-19

    Foi eficiente se usou menos recursos para adquirir as vacinas

    Foi eficaz se conseguiu vacinar toda a população

    Foi efetiva se reduziu o número de casos da doença


ID
1468684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Considere que um cliente tenha feito o referido empréstimo e que, ao fim do ano, tenha pagado à instituição em questão o montante de R$ 6.050,00. Nessa situação, sabendo-se que √1,21 = 1,1, a taxa nominal anual cobrada no empréstimo foi superior a 18%.

Alternativas
Comentários
  • Como ele pergunta se a taxa nominal é superior a 18%, sendo q a taxa é de juros compostos anual com capitalização semestral, devemos supor q a taxa seja de 9% ao semestre. Como o período é de 1 ano, temos 2 semestres. Logo: 1,09^2 = 1,1881.

    Multiplicando o capital 5000 pelo fator de correção 1,1881, obtemos o montante de 5940,50, ou seja, inferior aos 6050. Logo, para obter este montante, a taxa deveria ser superior a 18% nominal.

  • Só para não confundir, a capitalização é semestral. Demais OK!

  • 5000*[1+(i/2)]^2 = 6050

    [1+(i/2)]^2 = 1,21
    ([1+(i/2)]^2)^(1/2) = (1,21)^(1/2)
    1+ i/2 = 1,1       i = 0,2 ou 20%
  • M = C.(1+I)^N

    6050 = 5000.(1+I)^2 
    6050/5000 = (1+I)^2 
    1,21 = (1+I) Obs: O expoente passa para o primeiro termo como raiz.
    1,1 = 1+I
    i = 1,1 - 1 
    i = 0,1% ou 10%a.b.
    Como o tempo está em bimestre para saber o valor anual basta multiplicar por 2 
    10% x 2 = 20% 
    logo: 20% > 18% 
    Gab: CORRETO 
  • Precisa dessa arruma de calculo não, é só multiplicar a taxa semestral por 2...

  • Pessoal, Taxa de juros nominal = M/C ou seja taxa = 6050/5000 = 1,21 ou seja 21% é a nominal.

  • FV = PV ( 1 + i )^n
    FV = 5.000(1,09)^2

    FV = 59.405

    Logo para chegar a 6.050 a taxa tem que ser maior que 9%a.s. ou 18%a.a. (nominal)

  • Dados da questão:

    C = R$ 5.000,00

    M = R$ 6.050,00

    i =a.s ?

    n =2 semestres

    M = C*(1+i)^n

    6.050 = 5.000.(1+i)^2

    6.050/5.000 = (1+i)^2

    1,21 = (1+i)^2, extraindo a raiz quadrada dos dois lados, temos:

    1,1 = 1+i

    i = 1,1 – 1

    i = 0,1 = 10% a.s.

    Agora, vamos multiplicar a taxa efetiva semestral por 2 para obtermos a taxa nominal anual capitalizada semestralmente, assim 10% *2. = 20% ao ano capitalizado semestralmente. Consequentemente, a taxa nominal anual cobrada no empréstimo foi superior a 18%.

    Gabarito: Correto.
  • Podemos obter a taxa efetiva, que é SEMESTRAL (mesmo período de capitalização), assim:

    Para obter a taxa nominal anual, basta multiplicar essa taxa efetiva semestral por 2, ficando com 2 x 10% = 20%. Item CORRETO.

  • 6050/5000 = 1,21

    1,21- 1 = 0,21= 21%

  • Pegadinha bonita, esse tipo de questão q exige transformação de unidade pega muita gente na hr da prova.

    Acho q a forma mais simples de fazer é dividir 18% por 2, para achar a taxa semestral efetiva, e jogar o valor na fórmula para saber, à uma taxa de 9% ao semestre, quanto q o capital de 5000 renderia

    M = 5.000 * (1 + 9%)²

    M = 5940,5

    Logo, o valor de 9% não foi suficiente para se chegar ao montante apresentado na questão. Consequentemente, a taxa de juros deveria ser maior q essa dita acima

    Gabarito: Certo

    Espero ter ajudado

  • Quando a questão te dá 1,21, ela está dizendo que foi 10% (1.1x1.1). Fiz a prova real e era mesmo.


ID
1468687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Se a taxa nominal de juros a ser cobrada for inversamente proporcional à quantidade de interessados e, para 800 clientes interessados, essa taxa for de 30%, então, para 1.500 clientes interessados, essa taxa de juros será de 18% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • c i
    800 0,3
    1500 x

    inversamente

    c i
    800 x
    1500 0,3

    8.0,3 = 15x
    x=0,16 = 16%

    Bons estudos ;)

  • i = k/Q => 0.3 = k/840 => k = 240.

    i = 240/1500 = 16%

  • Forma direta = 0,3 * (800/1500)

  • Gabarito ERRADO Se taxa para 800 pessoas é 30% Para 1500 pessoas é = x X= 30*800/1500 X= 16%
  • - taxa%              clientes +

    30                     800

    x                     1500

    1500x=24000= x=24000/1500=16%              

     

  • Errado, a taxa efetiva anual será de 16,64%.

  •                                                                                                                        SIMPLIFICAMOS POR 4 PARA FACILITAR              

     800  ------------- 30%          Mas como se trata          1500 ------ 30%                                375 ------ 30%

    1500  ------------   X              de inversa, trocamos        800 -------  X                                    200 ------  X

     

    ENTÃO TEMOS                            LOGO !                                        

     

     375X = 6000                      X =  6000   =  16   %

                                                           375

     

  • 800_________30. =24.000

    1500_________x  = 1500

    24.000\1500 = 16%.

    Macete: quando for inversa, basta multiplicar lado a lado e dividir o resultado de cima pelo de baixo.

    Prof : Renato Oliveira do QC e matemáticaprapassar.

     

  • Bem legal essas questões. Vamos lá.

     

    i=q

    q=1/i

    800=1/0,3

    240

     

    então 

     

    1500=240/x

    240/1500

    0,16

     

    item Errado.

  • 16% galera já explicou muito bem. Sem segredo, já fala inversamente proporcional.

  • Dados da questão:

    C = 5 000,00

    T1 = 800 Clientes

    i1 = 30%

    T2 = 1500 Clientes

    i2 = ?

    Número de clientes

    Taxa nominal

    800

    30%

    1500

    X

    Inversamente proporcional

    Variável de referência

    Como o número de clientes é inversamente proporcional a taxa nominal, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade e do outro lado da igualdade colocamos a outra fração, lembrando que invertemos as grandezas inversamente proporcionais, temos:

    0,3/X = 1500/800

    0,3/X = 15/8

    15*X = 8*0,3

    X = 2,4/15

    X = 0,16 = 16%

    Gabarito: Errado


  • Regra de 3 simples, método LALA, uma vez que se trata de grandezas inversamente proporcionais. 

     

    Tamu junto é noiz.

  • o maníaco da regra de três, em breve nos cinemas


ID
1468690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Caso o empréstimo se concretize e a taxa de juros seja de 16% ao ano, então o montante pago à referida instituição será superior a R$ 5.800,00.

Alternativas
Comentários
  • C=5000 
    M=? 
    i= 16% aa = 8%a.s. = 0,08 
    n=12m = 2s

    M= C(1+i)^n 
    M=5000 (1,08)^2 
    M=5000. 1,1664 
    M=5.832

    Logo, M > 5.800

    Bons estudos ;)

  • Como resolver sem fazer muita conta.


    Em juros simples (Js) o fator é resultado de i.n.

    Em Juros compostos (Jc) o fator é resultado de i^n (i elevado a n - exponencial).

    Logo, Jc > Js


    Quando a questão informa que os juros nominal 


    i= 16% aa = 8%a.s. = 0,08 


    ou seja, n = 12m/ 2 capitalizações = 2 (tempos).


    Com Js, Ms = C (1 + i )  n => Ms = (1 + 0,08 x) 2 , Ms = C x 1,16 


    Com Jc, Mc = (1 + 0,08) ^ 2 ; Mc = C x 1,08^2 (não precisa fazer essa conta, pois já dá para notar que o Mc é maior que Ms).


    Fazendo a conta do montante com juros simples (pois é mais fácil multiplicar 5000 x 1,16):


    Ms = 5000 x 1,16 = 5800. Opa... se o Jc > Js e o empréstimo usa Jc, então o Montante percebido pela instituição que usa Jc será maior que 5.800.

    Questão correta.

  • Cuidado nos comentarios, galera. Nem sempre os juros compostos serao maiores que juros simples. Lembremos:

    se n < 1, juros simples > juros compostos;

    Se n = 1, juros simples = juros compostos;

    Se n > 1, juros simples < juros compostos.

    So um alerta, pois tenho visto que esse tipo de comentario tem sido recorrente nas questoes.

    Bons estudos.

  • O complicado deste tipo de questão é que se você usa duas casas após a vírgula, dá o motante de R$ 5.800; Se usa 4 casas após a vírgula, dá o motante de R$ 5.832. No primeiro caso, questão Errada (5.800 não é superior a 5.800) e no segundo caso questão Correta (5.832 é superior a 5.800). Já vi questões em que a utilização de 4 casas levavam a conta ao erro, o oposto desta. Díficil tentar prever o que quer o examinador. =/

  • se no juros simples daria R$ 5.800, obviamente, tratando-se de juros compostos será maior que isso.

  • Fazendo isso de forma rápida

    Capitalização Semestral, 2 semestres por ano, 16/2 = 8, 1,08*1,08= 16,64%, 1,1664*5000 e chega-se no valor.

    Ou ainda mais fácil pra quem sabe que tempo vale ouro em prova de concurso, se pegar 8% de 5.000 + 8% de 5.000 chega-se ao valor de R$ 800, sabendo-se que é composto trata-se de um valor maior que isso, como há uma alternativa superior a 5.800, pode ir reto sem medo de ser feliz!


ID
1468693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um título de valor nominal de R$ 2.300,00 será resgatado 5 meses antes do seu vencimento e, na operação, será usado o desconto comercial simples, julgue o item subsequente.

Se, na operação em questão, forem estabelecidas taxa de desconto comercial simples de 3% ao mês e a cobrança de uma taxa de 3% incidente sobre o valor nominal, então o valor líquido liberado será inferior a R$ 1.900,00.

Alternativas
Comentários
  • 1) Desconto Comercial:

        Dc= 2300.0,03.5

        Dc= 345,00

    2) Juros incidente sobre o valor nominal:

        2300.0,03=69,00

    3)Valor Liberado

        2300 - 345 - 69= R$ 1886,00< R$1900,00

    Questão Correta.

  • CORRETO

    Desconto comercial Simples (por fora):

    N=A/(1-n*i)

    2300=A/(1-5*0,03) => A=2300*0,85

    A= 1955

    Lembrando que tem incidência da taxa de 3% sobre o valor nominal:

    Taxa= 2300*0,03 = 69

    Atual = A-taxa => 1955-69=1886 (< que 1900)

     

  • desconto da taxa = R$ 2300 x 0.97 = 2231

    desconto pelo resgate antecipado = 5 meses à 3% a.m. = 15 %. Logo, 2231 x 0.85 = 1.896,35

  • Como a base de cálculo e as taxas são as mesmas, basta somar as taxas e aplicar sobre a base de cálculo.

    6x0,03 = 0,18

    como é desconto comercial fica 1-0,18 = 0,82

    multiplica pela base de cálculo: 2.300 x 0,82 = 1.886.

    Na prática é como se estivesse descontando 6 meses.


ID
1468696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um título de valor nominal de R$ 2.300,00 será resgatado 5 meses antes do seu vencimento e, na operação, será usado o desconto comercial simples, julgue o item subsequente.

Se a taxa de desconto for de 4% ao mês, então a taxa efetiva mensal da operação será inferior a 4,8%.

Alternativas
Comentários
  • N=2300
    n=5 m
    i=0,04 m
    ie < 4,8%

    ie = i/1-i.t
    ie=0,04/1-(5.0,04)
    ie=0,05 = 5%, logo, errado, pois a taxa efetiva é de 5%

    Bons estudos ;)

  • ie=i/(1-i*n)=0.04/(1-0.04*5)=0.05


    Só um detalhe que percebi sobre essa questão:

    Só faz sentido em falar em taxa efetiva da operação quando o desconto for comercial(correto?). Demontração da equação:

    Ac = N*(1-n*ic) -> Desconto comercial

    N = Ac*(1 + n*ief) -> Taxa efetiva é obtida por meio da eq. de juros simples

    1 = (1-n*ic)*(1 + n*ief)

    (1 + n*ief) = 1/ (1-n*ic)

    ief = i/(1-ic*n)


  • Pessoal, acredito que em matemática não devemos ficar enchendo a cabeça com fórmulas desnecessárias. Devemos focar em memorizar as fórmulas de difícil compreensão e dedução. Basta entendermos a lógica que na hora da maioria das questões o resultado sai. Nessa questão específica, devemos encontrar o valor do desconto comercial simples e em seguida fazer a equivalência patrimonial para trazer o valor futuro a valor presente e encontrar a taxa efetiva. Não sei as fórmulas memorizadas, mas sei o conceito de desconto comercial que difere do desconto racional... enquanto o primeiro é feito o abatimento sobre o valor (ex: 110 com o desconto comercial de 10%--> valor do desconto igual a 110*0,1=11. O valor após o desconto é 99), o segundo é calculado através da equivalência patrimonial [ex: 110 com desconto racional de 10%--> valor após o desconto igual a 110/(1 + 0,1)=100. Portanto, valor do desconto igual a 110-100=10]. Há também as variações de desconto simples e compostos, portanto há 4 tipos diferentes de desconto, quais sejam: desconto comercial simples, desconto comercial composto, desconto racional simples e desconto racional composto.

    Resolvendo a questão:

    desconto comercial simples  --> 2300*5*0,04=460.

    Valor após desconto comercial simples --> 2300-460=1840.

    Para encontrar a taxa efetiva devemos calcular qual a taxa que analisada sob a ótica da equivalência patrimonial iguala o valor de 2300 a 1840 em 5 meses: 2300/(1+ie*5)=1840 --> 1+ie*5=2300/1840 --> 1+ie*5=1,25 --> ie*5=0,25 --> ie=0,05=5%. Portanto, gabarito ERRADO.

    Sei que alguns argumentarão que a memorização dessa fórmula, por exemplo, tornaria mais prática a resolução da questão, entretanto, volto a dizer que devemos nos preocupar em memorizar aquilo que for de difícil compreensão e dedução.

    Se a pergunta fosse sobre qual a fórmula da taxa efetiva em relação à taxa de desconto comercial simples, também seria de fácil resolução se soubéssemos a lógica da questão:

    Valor Nominal - Desconto Comercial Simples =  Vn - Vn*i*t --> Vn(1-i*t).

    Basta calcularmos a equivalência em relação ao valor nominal com o desconto:

    Vn(1+ie*t)=Vn(1-i*t) --> 1/(1+ie*t)=1-i*t --> 1=1+ie*t-i*t-i*ie*(t^2) --> ie*t - i*t - i*ie*(t^2) = 0

    t(ie - i - i*ie*t) = 0

    ie - i - i*ie*t = 0

    ie - ie*i*t = i

    ie (1-i*t) = i

    ie =  i/(1-i*t)

    Bem pessoal, é isso. Espero ter ajuda.

    Força...

  • Ie = i / (1 - i*n) = 0,04/ (1 -0,04*5) = 0,05


    prova real:


    trata-se desconto simples:

    Desconto = 5*0,04 = 0,2

    Fator correção = 1 - 0,2 = 0,8

    assim:

    2300*0,8 = 1840


    logo:

    Desconto = 2300-1840 = 460

    Em 5 meses Ie = 460/1840 = 0,25

    portanto: 0,25/5 = 0,05


  • Nessa questão, vamos inicialmente calcular o valor líquido da operação e em seguida calcular a taxa efetiva da operação: 

    Vl = Vn.(1 – i.n) 

    Vl = 2.300.(1 – 0,04 × 5) 

    Vl = 2.300.(1 – 0,2) 

    Vl = 2.300.(0,8) 

    Vl = R$ 1.840,00 


    Agora, podemos calcular a taxa efetiva da operação:

    Vn = Vl.(1 + i.n) 

    2.300 = 1.840.(1 + i.5) 

    2 300/1 840 = 1 + i.5 

    1,25 = 1 + i.5

    1,25 – 1 = i.5

    0,25 = i.5 

    i = 0,05 = 5%   


    Item errado. 


    fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2015/03/Prova_2015_CGE-PI.pdf

  • n=2300 t=5m i=4m

    d=nit

    d=2300x0,04x5

    d=2300x0,20

    d=460


    j=cit

    460=2300xix5

    460=9200i

    460\9200=i

    0,05=i

    5%=i


  • i (efetiva) = i (comercial) / 1 - i (comercial) x tempo

    = 0,04 / 1 - 0,04 x 5

    = 0,04 / 0,8

    = 0,05 ou 5%


ID
1486264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Acerca de planejamento, viabilidade, segurança e higiene no trabalho, julgue o item seguinte.

No planejamento de atividades que exigem trabalho em altura, deve ser realizada a análise de risco, procurando-se, sempre que existir meio alternativo de execução, a adoção de medidas que evitem esse tipo de trabalho..

Alternativas
Comentários
  • Gab.: CERTO

    NR 35

    35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 

    35.4.2  No  planejamento  do  trabalho  devem  ser  adotadas,  de  acordo  com  a seguinte hierarquia: 

    a)  medidas  para  evitar  o  trabalho  em  altura,  sempre  que  existir  meio alternativo de execução; 

    b)  medidas  que  eliminem  o  risco  de  queda  dos  trabalhadores,  na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; 

    c)  medidas  que  minimizem  as  consequências  da  queda,  quando  o  risco  de queda não puder ser eliminado. 


ID
1486267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Acerca de planejamento, viabilidade, segurança e higiene no trabalho, julgue o item seguinte.

Capacete e capuz são exemplos de equipamentos utilizados para a proteção da cabeça do trabalhador na execução de obras e serviços de engenharia, sendo competência do Ministério do Trabalho e Emprego a fiscalização do uso de equipamento de proteção individual.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: CERTO.

    NR 6 - 

    ANEXO I - 

    LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

    A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

    A.1 - Capacete

    A.2 - Capuz ou balaclava
    ----------------------------------------------------------------

    6.11.2 - Cabe ao órgão regional do MTE:

    a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

    b) recolher amostras de EPI; e,

    c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
    descumprimento desta NR.



  • Para mim esta questão está errada. No ítem 6.11 da NR-6 diz claramente das competências do MTE (Orgão Nacional Competente) e não consta fiscalizar uso e sim a qualidade. A fiscalização e orientação quanto ao uso está no ítem 6.11.2 Cabe ao orgão regional do MTE: letra a) - Os orgãos regionais são as DRTs ou as SSST.

  • Cabe ao Orgão Regional //

  • NR-6 (Equipamentos de Proteção Individual -EPI)

    6.11.2 - Cabe ao órgão regional do MTE:

    a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

    b) recolher amostras de EPI;

    c) aplicar.na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.


  • Marcos, o item 6.11 fala da competência do Ministério do Trabalho e Emprego/MTE e os classifica em âmbito nacional e regional. Porém a questão não citou em qual âmbito, logo está correta, pois em âmbito regional, no item 6.11.2 diz:

     

    Cabe ao órgão regional do MTE:

     

    A) Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

  • A questão trata de conhecimentos sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

    A NR 6 - Equipamento De Proteção Individual – EPI, em seu anexo I, traz que o capacete e o capuz ou balaclava são equipamentos destinados à proteção da cabeça do trabalhador. Ademais, a norma dispõe que cabe ao órgão regional do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI.

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • CERTO

    6.11.2. Cabe ao órgão regional do MTE:

    a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

    Fonte: Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018


ID
1486270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de planejamento, viabilidade, segurança e higiene no trabalho, julgue o item seguinte.

A fase de planejamento, em curto prazo, da construção de um empreendimento refere-se à distribuição das atividades no tempo e volta-se para a remoção de empecilhos à produção por meio da identificação de necessidades de compras de materiais ou da contratação de mão de obra.

Alternativas
Comentários
  • Planejamento nnca foi e nem sera em  curto prazo

  • Quando o canteiro de obras envolver 20 trabalhadores ou mais , o empregador deve fazer um planejamento (PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) que dê conta da prevenção de todos os riscos da obra, desde as fundações até sua entrega.

    Esse PLANEJAMENTO abrange o cumprimento das normas ambientais, à prevenção de danos nas edificações dentro do canteiro de obras que assegurem a segurança e a saúde dos trabalhadores.


    PCMAT - NR18

  • Livro do Aldo Dórea

    A programação de médio prazo consiste no segundo nível de detalhamento do planejamento. Sua função básica é possibilitar a elaboração de um plano de compra de materiais e equipamentos, identificar a necessidade de novos recursos.


    A programação de curto prazo consiste no terceiro nível de detalhamento do planejamento. Ela é a programação em nívet operacional feita para os engenheiros de campo, mestres e encarregados. Seu alcance é semanal ou qulnzenal e sua função é estabelecer diretrizes claras e imediatas. A programação de curto prazo é a "agenda"da obra.


  • Planejamento de longo prazo:  Mais geral, com baixo grau de detalhamento, considerando as grandes definições, tais como emprego de mão de obra própria ou terceirizada, nível de mecanização, organização do canteiro de obra, prazo de entrega, forma de contratação (preço de custo ou empreitada), e relacionamento com o cliente. Plano da obra (2 a 3 anos) dividido em semestres.  Nível utilizado para decisões organizacionais (gerência)

    Planejamento de médio prazo: Serviços a serem executados em 4 a 6 meses. Atenção voltada para remoção de empecilhos à produção, através da identificação com antecedência da necessidade de compra de materiais e contratação de empreiteiros (“lookahead planning”)

    Planejamento de curto prazo: Execução propriamente dita. Horizonte de 4 a 6 semanas (detalhando as atividades a serem executadas;  já há a garantia do fornecimento de materiais e mão de obra, bem como o conhecimento do ritmo normal da obra. Adota-se a idéia de produção protegida contra os efeitos da incerteza (―shielding production‖), ou seja, as atividades programadas têm grande chance de ocorrerem. É comum medir a qualidade desse plano através da medição do Percentual de Planos Concluídos (PPC), com a identificação das causas das falhas. Desta forma o planejamento das próximas atividades poderá ser aprimorado.

  • FIXANDO

    A fase de planejamento, em curto prazo, da construção de um empreendimento refere-se à distribuição das atividades no tempo e volta-se para a remoção de empecilhos à produção por meio da identificação de necessidades de compras de materiais ou da contratação de mão de obra.

    ERRADO

    A fase de planejamento, em MÉDIO prazo, da construção de um empreendimento refere-se à distribuição das atividades no tempo e volta-se para a remoção de empecilhos à produção por meio da identificação de necessidades de compras de materiais ou da contratação de mão de obra.

    CORRETO

     


ID
1486273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Acerca de planejamento, viabilidade, segurança e higiene no trabalho, julgue o item seguinte.

Os aspectos ambientais devem ser avaliados no estudo de viabilidade do empreendimento. Nessa fase, devem-se examinar os benefícios e os eventuais malefícios que possam advir da implantação do empreendimento para as comunidades envolvidas.

Alternativas
Comentários
  • Não vejo como essa questão pode está errada!

  • Também não vejo erro na questão. Se alguém puder ajudar...

  • Creio que a avaliação dos aspectos ambientais devam ser observados na elaboração do PPRA, NR-9.

  • NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA

    2.1. Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTb.

    2.2. O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações - CAI, conforme modelo anexo.

    2.3. A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo, conforme modelo anexo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades.

    2.4. A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTb, quando ocorrer modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).

    2.5. É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTb os projetos de construção e respectivas instalações.

    2.6. A inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3, constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja cumprida a exigência deste artigo.

    Art. 160 da CLT - Inspeção prévia

    Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

    § 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

    § 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações.(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

  • GABARITO: ERRADO

    Por que os colegas estão tentando justificar uma questão ambiental - de competência do CONAMA - por NRs?

     

    Os aspectos ambientais devem ser avaliados no estudo de impacto ambiental. Nessa fase, devem-se examinar os benefícios e os eventuais malefícios que possam advir da implantação do empreendimento para as comunidades envolvidas.

     

    Resolução 01 do CONAMA: O estudo de impacto ambiental desenvolverá (...) análise dos impactos ambientais  (...), discriminando: os impactos positivos e negativos, [e] (...) a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

     

    A banca trocou ou tentou confundir "viabilidade do empreendimento" com "impacto ambiental". Não encontrei doutrina que com ela concordasse. Assim, a assertiva é falsa. Mas errei na prova, ano passado. E errei novamente há duas horas.

  • Cuidado!

     

    Acredito que o erro esteja em "  devem-se examinar os benefícios e os eventuais malefícios que possam advir da implantação (...)" que se trata do EIA, estudo de Impacto Ambiental, conforme resolução do CONAMA.

     

    Os aspectos ambientais também são avaliados na viabilidade, inclusive a CESPE já cobrou na questão:

     

    Q326996

    "O estudo de viabilidade baseia-se na análise de alternativas, visando garantir viabilidade econômica, técnica e ambiental."

     

     

     

  • "CERTA"

    Licença previa aprova a localização, concepção...(Estudo de viabilidade)

    Também é realizado o EIA/RIMA, se houver.

    E no EIA se realiza a análise dos aspectos ambientais.

    ___

    CESPE: Q112206

    A legislação ambiental brasileira define como estudos ambientais todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentados como subsídios para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.

    A licença prévia é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade e aprova a localização e a concepção desse empreendimento ou atividade.


ID
1486276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

Uma das formas de se detectarem situações anômalas durante a execução de estacas moldadas in loco é a comparação entre o volume teórico, quantificado no projeto, e a sua evolução com o real.

Alternativas
Comentários
  • Uma das formas de se detectarem situações anômalas durante a execução de estacas moldadas in loco é a comparação entre o volume teórico, quantificado no projeto, e a sua evolução com o real.

  • acrescetando:

    Ensaio PIT

    Ensaio não destrutivo visando, fundamentalmente, avaliar a integridade estrutural de fundações profundas. É também conhecido como "Low Strain Method"- Teste de integridade com impacto de baixa deformação (por ser necessário apenas o impacto de um pequeno martelo).


ID
1486279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

Para a eliminação de dúvidas sobre as condições obtidas no processo construtivo, a verificação da integridade estrutural de fundações profundas pode ser feita a partir de ensaios do tipo PIT (pile integrity testing).

Alternativas
Comentários
  • Esse ensaio não é normatizado no Brasil, passível de anulacão 

  • P.I.T. (Pile Integrity Tester) é um ensaio não destrutivo visando, fundamentalmente, avaliar a integridade estrutural de fundações profundas. É também conhecido como “Low Strain Method” – Teste de Integridade com Impacto de Baixa Deformação (por ser necessário apenas o impacto de um pequeno martelo).

    Utilizando-se equipamento portátil e de posse de “martelo de mão” específico, o ensaio consiste, basicamente, na aplicação, no topo do elemento de fundação profunda, de uma série de golpes que originam onda de tensão de baixa intensidade. Esta onda se propaga ao longo do fuste até a ponta e, por reflexão, até o topo onde está instalado um acelerômetro, que capta os sinais elétricos da aceleração e os conduzem ao sistema de medição do P.I.T., o qual, por integração, os transformam em sinais de velocidade que caracterizam as condições de integridade estrutural.

    Para mais detalhes consultar: http://fundatest.com.br/imagens/Preparo-das-estacas-PIT.pdf

  • Infelizmente o CESPE nem sempre usa a norma como referência.

  • P.I.T. (Pile Integrity Tester) é um ensaio não destrutivo visando, fundamentalmente, avaliar a integridade estrutural de fundações profundas. É também conhecido como “Low Strain Method” – Teste de Integridade com Impacto de Baixa Deformação (por ser necessário apenas o impacto de um pequeno martelo).

  • a assertiva está coerente!

    um fiscal, a partir do PIT - ensaio não destrutivo de estaca que verifica sua integridade física -, pode saber as condições em que a peça estrutural se encontrava durante o processo construtivo. Séria bem complicado se fosse preciso escavar toda a estaca para eliminar dúvidas referentes a erros construtivos não é mesmo?

  • Questão recorrente

    Q806493

    Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Julgue o item, relativos a projeto e execução de edificações.

    Caso um perito seja incumbido de avaliar a integridade estrutural das estacas pré-moldadas de concreto executadas na fundação de um edifício residencial, ele poderá fazê-lo mediante a realização de ensaios do tipo PIT (pile integrity testing) para testar as referidas estacas. (Certa)


ID
1486282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

No diário de obras devem ser registradas todas as ocorrências relacionadas à execução da obra, devendo todas as vias ficar com o fiscal do empreendimento até a entrega do as built .

Alternativas
Comentários
  • O Diário de Obra é o documento hábil para comprovação, registro e avaliação de todos os fatos e assuntos referentes a execução da obra. Será elaborado em formulário apropriado; em folhas avulsas e numeradas sequencialmente e em duas vias (com papel carbono), sendo a primeira via destacada, diariamente, pela fiscalização para arquivo e a outra ficará como documentação da contratada.

  • a primeira via destacada, diariamente, pela fiscalização para arquivo e a outra ficará como documentação da contratada.

  • Complementando: O As Built é a atualização dos projetos; o documento que pode conter a compilação do RDO é o databook. 

  • o diário de obra fica na obra


ID
1486285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

O pagamento dos serviços executados, entre os quais se incluem aqueles realizados no regime de empreitada por preço unitário, só pode ser feito após a emissão de laudos de medição realizados pela fiscalização do objeto do contrato.

Alternativas
Comentários
  • Os serviços executados devem ser pagos após emissão de laudos de medição relizados pela fiscalização, conforme o contrato, ou seja, após sua regular liquidação. No regime de empreitada por preço unitário, o pagamento dos serviços é feito pela verificação das quantidades efetivamente executadas, multiplicadas pelos seus respctivos preços uniários no orçamento.

  • o laudo de medição não é feito pelo contratado? 

  • O edital de licitação deve prever os limites para pagamento de instalação

    e mobilização que serão obrigatoriamente previstos em separado das demais

    parcelas, etapas ou tarefas, bem como as condições de pagamento, com previsão, entre outros elementos, do cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros.

    Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento

    os serviços e obras efetivamente executados pelo contratado e aprovados pela fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e as modificações expressa e previamente aprovadas pelo contratante.

    A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos

    elaborados pelo contratado, onde estão registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.

    A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento.

    O contratante efetuará os pagamentos das faturas emitidas pelo contratado

    com base nas medições de serviços aprovadas pela fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato.

    Referência

    Obras Públicas: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas, 4 Ed, TCU, Brasília, 2014. (pág. 43)

  • CORRETO

    O contratante efetuará os pagamentos das faturas emitidas pelo contratado com base nas medições de serviços aprovadas pela fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato.

  • Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPC-PA Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial

    Para que seja efetuado o pagamento dos serviços executados, é necessária a emissão de laudos de medição pela fiscalização do contrato.(certo)


ID
1486288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

A confirmação da identificação de camadas consideradas como solo mole pode ser feita a partir de ensaios de palheta, os Vane Tests.

Alternativas
Comentários
  • O ensaio de Palheta (Vane Test) é tradicionalmente empregado na determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles saturadas, submetidas à condição de carregamento não drenado (Su).

    Fonte: http://www.damascopenna.com.br/vane-tests/

  • complementando o Emanuel:

    a NBR MB-3122

    prevê que não somente a soles moles como também a rijos

  • Acredito que:

    "Identifica pelo torque aplicado e não visualmente colhendo amostras."


ID
1486291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de fiscalização de obras, ensaios de recebimento de obras e controle de execução de serviços, julgue o próximo item.

Mesmo após a entrega e o recebimento definitivo da obra, o contratado é obrigado a reparar, às suas expensas, vícios, defeitos e incorreções verificados no objeto do contrato que forem decorrentes da execução ou dos materiais empregados.

Alternativas
Comentários
  • (CESPE/TJ-TO/JUIZ/2007) O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. C
     

  • Durante o prazo de 5 anos.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Lei 8.666/93:

    Art. 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

    Art. 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

     

    2°  O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato."


ID
1486294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que concerne à avaliação de custos, julgue o item subsequente.

Na elaboração do orçamento de uma obra pública rodoviária, as despesas relacionadas à mobilização de equipamentos devem ser consideradas como custo indireto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

     

    Mobilização e Desmobilização são custos diretos.

     

    fonte: Manual de implantação básica de rodovia do DNIT, pg 474 (476 do pdf):

    http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/742_manual_de_implantacao_basica.pdf

  • Mobilização e Desmobilização são custos diretos.

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • as mobilizaçãoes de equipamentos são custos diretos por estarem relacionados com o equipamento que por sua vez são custos diretos

    :)

  • A mobilização e desmobilização, segundo o novo SICRO, é considerado CUSTO INDIRETO.

     

    No entanto, quando da ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO de uma obra pública, o item deve constar na planilha de CUSTOS DIRETOS (entendimento do TCU).

  • Quê? 

  • Victor Souza, você está certo. Mas o próprio SICRO relativiza essa questão:


    "Os custos relacionados à mobilização e desmobilização de equipamentos e pessoal devem sofrer incidência da taxa de bonificação e despesas indiretas - BDI." pág 164

    Se o BDI está incidindo sobre a mobilização e desmobilização é pq esse item é um custo direto, não ?


    "Por fim, importa destacar que as premissas utilizadas na elaboração da presente metodologia, bem como os respectivos resultados obtidos, corroboram integralmente com as diretrizes preconizadas no Acórdão nº 2.622/2013-TCU-Plenário, cujo extrato encontra-se apresentado a seguir:" pág. 170



    Ou seja, o SICRO deixa claro que para fins orçamentários vale o que consta no Acórdão nº 2.622/2013-TCU.


  • " despesas relacionadas à mobilização de equipamentos"

    Para o SINAPI -> Custo Indireto

    Para o SICRO -> Custo Direto

    Para o TCU -> Custo Direto

    .

    Acredito que a questão deixa claro que quer o entendimento do SICRO, por citar que se trata de uma oba rodoviária

  • PRINCIPAIS INOVAÇÕES DO NOVO SICRO (2017)

    •  Manutenção de Composições de Custos Horárias / Unitárias
    • Eliminação de Custos Indiretos das Composições de Custos
    •  Eliminação da Generalização de Atividades
    •  Eliminação da Distinção entre Composições de Custos Comuns de Construção e Restauração
    •  Adequação de Preços em Função do Fator de Influência de Chuvas - FIC
    •  Adequação de Preços em Função do Fator de Interferência do Tráfego - FIT
    •  Alteração da Metodologia de Cálculo do Custo Horário dos Equipamentos
    •  Implantação da Nova Metodologia para Definição dos Custos de Referência da Mão de Obra
    •  Inclusão de Composições de Custos dos Modais Ferroviário e Aquaviário
    •  Alteração da Metodologia para Definição dos Custos de Referência dos Insumos da Pesquisa de Preços
    •  Indenização do Superficiário
    •  Criação de Composições de Custos para a Abertura e Manutenção de Caminhos de Serviços
    •  Criação de Composições de Custos de Carga, Descarga e Manobras
    •  Alteração das Velocidades Médias para Transportes Cíclicos
    •  Eliminação da Diferenciação de Transporte Local e Comercial
    •  Nova Metodologia para Definição dos Custos de Referência para Aquisição e Transporte de Materiais Betuminosos
    •  Criação de Equações Tarifárias para o Transporte Fluvial de Materiais Betuminosos
    •  Nova Metodologia para Definição dos Custos de Referência dos Canteiros de Obras
    •  Nova Metodologia para Definição dos Custos de Referência da Administração Local
    •  Diferenciação da Parcela de Bonificação e Despesas Indiretas

    Ou seja, o SICRO agora não tem mais custos indiretos nas composições de custos.

    A questão deixa IMPLÍCITO o SICRO.

    https://www.dnit.gov.br/custos-e-pagamentos/sicro/comunicados/seminario-sicro.pdf


ID
1486297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que concerne à avaliação de custos, julgue o item subsequente.

O custo relativo à mão de obra deve ser inserido no cálculo das obrigações sociais e somado aos benefícios e despesas indiretas (BDI).

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

     

    Custo  direto  dos  serviços  –  Representa  a  soma  dos  custos  dos  insumos  (equipamentos, materiais e mão-de-obra, inclusive transportes) necessários à realização dos serviços de todos os itens da planilha;

     

    fonte: Manual de implantação básica de rodovia do DNIT, pg 474 (476 do pdf):

    http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/742_manual_de_implantacao_basica.pdf

  • CUSTOS DIRETOS-> MÃO DE OBRA, INSUMOS E EQUIPAMENTOS.

  • ...

    PV = CD * ( 1 + BDI )

    não há soma dos custos diretos com o BDI,

    BDI  ele é uma proporção percentual e não um valor propriamente dito

  • Acredito que este trecho também está errado: "O custo relativo à mão de obra deve ser inserido no cálculo das obrigações sociais...."

    Penso que o cálculo das obrigações sociais que deve ser inserido no custo relativo a mão de obra.

    Caso alguém discorde, comenta aí.

     

    Bom estudo.

     

     

  • Também acho cerrado.


ID
1486300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que concerne à avaliação de custos, julgue o item subsequente.

As planilhas orçamentárias utilizadas para a contratação de obras e serviços de engenharia com recursos da União devem ser elaboradas por profissionais habilitados, que devem incluir, na documentação, a apresentação de anotação de responsabilidade técnica (ART).

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 , Decreto nº 7.983 / 2013 : "  A anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações".


ID
1486303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que concerne à avaliação de custos, julgue o item subsequente.

O fator de eficiência dos equipamentos, definido como a relação entre o tempo de produção efetiva do equipamento e o empo de produção nominal, é um parâmetro utilizado em obras de engenharia que influencia o cronograma físico de execução.

Alternativas
Comentários
  • sim!

     

    fisicamente falando a conservação de energia não é 100%, isso significa dizer que uma máquina nunca vai transformar toda energia elétrica em trabalho efetivo... Da mesma forma na engenharia de custos o rendimento de uma máquina é o tanto que ela produziu efetivamente na sua produção geral...

     

    Ex: Uma betoneira pode ficar ligada durante a sua lavagem, mas o que realmente importa é ela misturar o concreto. Dessa forma dizemos que a produção nominal seria o que ela produziu como um todo e a produçã fetiva será aquilo que ela produziu de concreto

  • Simples: uma escavação com uma retro possuindo Fe= 0,9 será executada mais rapidamente do que com uma retro possuindo Fe= 0,5.

  • Súmula DESATUALIZADA, com o advento do Novo CPC!!

      Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do  exequatur  à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;

    Atualmente, tanto a sentença quanto a decisão interlocutória estrangeiras podem ser executadas no Brasil


ID
1486306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

Empreendimentos e atividades, localizados em terras indígenas, desde que autorizados pela FUNAI, dispensam o licenciamento, sendo necessária a anuência do IBAMA.

Alternativas
Comentários
  • LC 140

    Art. 7º: São atribuições administrativas da União

    XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 

    [...]

    c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 



ID
1486309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

A execução de obras de infraestrutura urbana em unidades de conservação depende de prévia aprovação do órgão responsável pela administração dessas obras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO

     

    LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.

    Art. 46. A instalação de redes de abastecimento de água, esgoto, energia e infra-estrutura urbana em geral, em unidades de conservação onde estes equipamentos são admitidos depende de prévia aprovação do órgão responsável por sua administração, sem prejuízo da necessidade de elaboração de estudos de impacto ambiental e outras exigências legais.

    Só não entendo como este pronome possessivo (sua) é relativo à administração da obra, e não à administração da unidade de conservação.


ID
1486312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica.

Alternativas
Comentários
  • A lei 9985 não definiu a natureza do ato de CRIAÇÃO das UC'S, estabelencendo apenas que serão CRIADAS POR ATO DO PP [art. 22, caput]. Assim, pode-se concluir que elas podem ser criadas tanto por LEI quanto por decreto do Chefe do Poder Executivo [federal, estadual ou municipal]. A criação deve ser precedida de estudos técnicos e, na maioria dos casos, de consulta pública e pode ser ampliada através do mesmo instrumento normativo que a instituiu.

    Por outro lado, a redução dos limites da UC ou sua desafetação, nos termo do art. 22, §7º da referida lei, só pode ser feita MEDIANTE LEI ESPECÍFICA.  


ID
1486315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

É dispensável a autorização do órgão ambiental competente para a extração de areias em florestas de domínio público, desde que o material seja utilizado na execução de obras públicas sustentáveis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • operações de dragagem estão sujeitas ao licenciamento ambiental por haver um risco de comprometimento da estabilidade geológica das margens, qualidade físi...


ID
1486318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

Processos administrativos referentes às contratações com dispensa de licitação, pela administração pública do estado do Piauí, de obras e serviços de engenharia devem, obrigatoriamente, ser submetidos à Controladoria Geral do Estado (CGE), independentemente do valor pactuado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

  • Se tem dispensa, não é obrigatório


ID
1486321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, no que se refere à legislação ambiental e à Instrução Normativa CGE/PI n.º 001/2013.

Em esfera regional, o licenciamento ambiental, de atividades com significativo impacto ambiental, é de competência do IBAMA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: Errado.

    Gabarito Definitivo: Anulado.

    Motivo: "Não há informações suficientes para o julgamento do item. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação."

    Faltou especificar as condições.

    Se atender as condições, correta.

    Caso contrário, incorreta.

    ____

    RESOLUÇÃO Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997

    Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:

    I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União.

    II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;

    III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;

    IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;

    V- bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.

    § 1º - O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no procedimento de licenciamento.

    § 2º - O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos Estados o licenciamento de atividade com significativo impacto ambiental de âmbito regional, uniformizando, quando possível, as exigências.


ID
1486324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item que se segue, referentes a projetos de edificações e a apropriação de serviços na construção civil.

A apropriação de serviços na construção civil visa comparar os custos dos serviços orçados com os custos dos serviços executados para serem determinadas e corrigidas as causas de suas diferenças

Alternativas
Comentários
  • O termo "apropriação" pode ser definido como a apuração dos serviços executados visando a obtenção e o conhecimento exato das quantidades material / mão-de-obra e dos tempos realmente empregados nos serviços executados, onde as informações colhidas na obra, servem de base para as composições de custo unitário de serviços, análise da produtividade, ajustes e elaboração do cronograma da obra e controle de gastos e prioridades da obra.

    fonte:www.ecivil.net.com
  • belíssimo comentário. Parabéns Ulisses!


ID
1486327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item que se segue, referentes a projetos de edificações e a apropriação de serviços na construção civil.

Com referência aos métodos de planejamento, o PERT/CPM é recomendado para obras que não apresentem atividades repetitivas; a linha de balanço é indicada para obras cujas atividades sejam repetitivas.

Alternativas
Comentários
  •  PERT/CPM é recomendado para obras que não apresentem atividades repetitivas

    a linha de balanço é indicada para obras cujas atividades sejam repetitivas.

  • Nas obras com baixa repetitividade o método usual de obras de planejamento do tempo é o PERT/CPM, o diagram de Roy e o cronograma de Gantt.

     

    Já nas obras com atividade repetitivas, pode-se usar no seu planejamento a técnica da linha de balanço, também conhecida como técnica do tempo-caminho.

  • Na construção, existem projetos em que determinados serviços são repetitivos. Estradas,

    conjuntos habitacionais e edifícios altos são alguns exemplos de projetos que apresentam características de repetitividade, ou seja, em que um núcleo de atividades é executado sucessivas vezes.

    A linha de balanço, também conhecida por diagrama tempo-caminho ou diagrama espaço-

    -tempo, é uma técnica de planejamento desenvolvida para esse tipo de obra. Por haver ciclos

    de produção, os serviços repetitivos podem ser representados por uma reta traçada em um

    gráfico tempo-progresso, A inclinação da reta mostra o ritmo com que a atividade avança.

    Os métodos de rede, como o PERT/CPM, já tiveram bastante êxito no planejamento e controle de

    projetos, mas ao fim não são tão adequados em projetos de natureza repetitiva, porque as atividades repetidas em ciclos geralmente têm diferentes produtividades

    MATTOSAldo DóreaPLANEJAMENTO E CONTROLE DE. OBRAS, Pini, 2010.


ID
1486330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item que se segue, referentes a projetos de edificações e a apropriação de serviços na construção civil.

De acordo com as normas técnicas brasileiras, as etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura devem ser desenvolvidas na seguinte ordem: projeto legal, projeto básico e projeto para execução.

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de recurso, uma vez que o Projeto Básico, para essa situação, é facultativo de acordo com as normas vigentes, além de não constar a etapa de Anteprojeto.

  • Primeiro você apresenta o projeto LEGAL e depois o BÁSICO?

  • Sem entrar no mérito dos estudos iniciais (Que vem antes da lista), tão pouco nas assessorias/compatibilizações/etc (que vêm depois da lista), a ordem dos projetos é essa, segundo o Instituto de Arquitetos do Brasil.

    1 - Anteprojeto

    2 - Projeto Legal

    3 - Projeto Básico

    4 - Projeto para Execução

    fonte:http://www.iabsp.org.br/manual_de_contratacao_aprovado_pelo_138_cosu-sp.pdf

  • NBR 13532/1995

    3.3 Etapas do projeto de arquitetura 

    As etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura são as seguintes, na seqüência indicada (incluídas as siglas): 

    a) levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ); 

    b) programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ); 

    c) estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ ); 

    d) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ ); 

    e) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré- execução (PR-ARQ); 

    f) projeto legal de arquitetura (PL-ARQ); 

    g) projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional); 

    h) projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ ).

  • Mais um caso TEORIA x PRÁTICA

     

    Na prática de arquitetura, nunca vi projeto legal sem o básico primeiro rs

  • O comentário da Carol está completo.

    A dúvida que está surgindo é a confusão entre o Anteprojeto (que vem ANTES do Legal) com o Projeto Básico (que vem depois e é opcional e na geralmente não é feito no Brasil).

  • Estudo de viabilidade ,Anteprojeto,Projeto Legal e Projeto Básico.

    O segredo do Sucesso é NUNCA Desistir !!!

  • Projeto:

    1) Viabilidade

    2) Preliminar

    3) Anteprojeto

    4) Legal

    5) Básico

    6) Executivo


ID
1486333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de assuntos técnicos sobre a elaboração de orçamento de obras, julgue o próximo item.

O custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços é composto pelas despesas de operação e de manutenção, como mão de obra, depreciação e juros do capital imobilizado.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o Cespe foi infeliz ao classificar Juros do Capital Imobilizado como sendo despesa de operação ou manutenção, pois trata-se de custo de propriedade.

  • Concordo com você Bulldog! Talvez fosse mais apropriado classificá-la como Custo Financeiro - componente do BDI.

  • Refazendo a questão, acabei percebendo que "mão de obra" está se referindo a primeira parte da oração  -  despesas de operação e de manutenção - tratando-se de uma oração explicativa.

    Sacanagem dessa banca misturar engenharia com português.

     

  • "O custo horário de um equipamento é a soma dos custos de propriedade, manutenção e operação referidos à unidade de tempo (hora). Ele é utilizado para o cálculo dos custos unitários dos serviços que o equipamento produz."

     

    http://www.dnit.gov.br/download/servicos/sicro-3-em-consulta-publica/Volume%201%20-%20Metodologia%20e%20Conceitos.pdf

  • Custo horário = custo de propriedade + custo de manutenção + custo de operação

    “O custo horário de utilização de equipamento na execução dos serviços é composto pelas despesas de operação e de manutenção, como mão de obra, depreciação e juros do capital imobilizado."

  • Essa questão foi extremamente maliciosa, foi escrita pra enganar quem estudou.

  • CERTO

    O custo horário produtivo (CHP) de um equipamento corresponde ao custo quando o equipamento está em operação efetiva e é calculado da seguinte maneira: CHP = Dj + M + MAT + MO

     Nas fórmulas acima o Dj corresponde ao custo horário de depreciação e juros, calculado em função do valor de aquisição do equipamento, vida útil do equipamento e taxa de juros anual.

     O M corresponde ao custo de manutenção, definido em função de um coeficiente de proporcionalidade de equipamento, que é tabelado, e a vida útil do equipamento.

     A parcela MAT corresponde ao custo de material para a operação, que inclui custos com combustíveis, pneus, entre outras coisas.

     Por fim, a parcela MO é referente à mão-de-obra, calculada em função do salário base do operador, número de horas trabalhadas por mês e encargos sociais.


ID
1486336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de assuntos técnicos sobre a elaboração de orçamento de obras, julgue o próximo item.

Na elaboração do orçamento de uma construção predial, os custos diretos devem contemplar os custos dos materiais, dos equipamentos e da mão de obra, excluídos os encargos sociais.

Alternativas
Comentários
  • os encargos sociais fazem parte dos custos diretos

  • OS ENCARGOS SOCIAIS INCIDEM SOBRE A MÃO DE OBRA, LOGO SÃO CUSTOS DIRETOS!

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Encargos sociais incidem sobre o custo direto

  • ERRADO

     

    Os valores referentes às leis sociais, denominados encargos sociais, incidem sobre o custo direto da mão de obra, compondo o custo unitário do serviço

  • Ao elaborarmos um orçamento de obras, os custos são divididos em dois tipos: custos diretos e custos indiretos. Nos custos diretos estão os custos com mão de obra e materiais. custo de mão de obra = salário + encargos sociais. Além das leis sociais, devem ser computados encargos com despesas de alimentação, transporte, EPI's, ferramentas de uso pessoal. resposta: Errada

ID
1486339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de assuntos técnicos sobre a elaboração de orçamento de obras, julgue o próximo item.

O orçamento sintético, obtido por meio da estimativa de quantidades de materiais, equipamentos e serviços, é usualmente realizado na etapa do projeto básico.

Alternativas
Comentários
  • Há literaturas que citam que no Projeto Básico faz-se o orçamento sintético.

    No entanto, para fins de licitação e de acordo com o entendimento do TCU, o projeto básico deve ser acompanhado de orçamento análitico, por meio do qual é permitido aferir a composição dos custos unitários. 

  • Lei 8666

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

  • Em obras públicas para licitações é comum apresentar o orçamento detalhado e o orçamento sintético (que não deixa de ser um resumo do detalhado), seja em posse do projeto básico e/ ou projeto executivo.

    Mas acredito que tenha sido ANULADA por conta das diversas definições dos tipos de orçamento encontrados nas literaturas. Já vi algumas informarem que o sintético/analítico só é possível quando da apresentação do projeto executivo e planejamentos definidos.

     Prefiro seguir as definições abaixo:

     * Nota técnica Instituto de Eng:

    Orçamento Sintético Resumido: corresponde a um resumo do orcamento analitico, expresso atraves das etapas ou grupos de servicos, com seus respectivos totais e o preco total do orcamento da obra.

    * Cartilha TCU:

    Orçamento sintético ou planilha orçamentária: é a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medidas, quantidades e preços unitários, calculados a partir dos projetos e demais especificações técnicas.

    Apesar do termo "sintético", a planilha orçamentária pode englobar milhares de itens.

     

  • Gabarito Preliminar: Certo.

    Gabarito Definitivo: Anulado.

    Motivo: "Não há informações suficientes para o julgamento do item. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação."

  • Mas realmente passível de anulação. Pois o orçamento sintético é uma forma de apresentação do orçamento, que pode ter sido elaborado com nível de precisão detalhado.

    Classificação do Orçamento quanto ao nível de precisão:

    por estimativa

    preliminar

    detalhado (necessário no proj. básico)

    Classificação do Orçamento quanto à apresentação:

    Sintético

    Analítico

    Analítico é o orçamento "aberto" e sintético é um zoom out do orçamento...


ID
1486342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação aos aspectos construtivos de elementos de concreto armado, de fundações e de alvenaria de vedação, julgue o item seguinte.

Para evitar trincas nos cantos inferiores dos vãos de janelas instaladas nas paredes de alvenaria de vedação, recomenda-se a execução de contravergas que ultrapassem o vão em ambos os lados entre 30 cm e 40 cm.

Alternativas
Comentários
  • A norma recomenda no mínimo 20cm para cada lado.

  • A NBR 8545 recomenda 20 cm. Questão passível de recurso.

  • Conforme a NBR 8545 a definição de contra-verga é "Componente estrutural localizado SOB os vãos de alvenaria. Na questão refere-se a verga. Portanto a questão deveria ser anulada. 

  • lembrando que em alvenaria estrutural é de 30 cm no minimo. E alvenaria de blocos de ceramica (alvenaria comum) de 20cm. Atenção 

  • na minha opinião, questão mal formulada...

  • A questão está correta. A norma orienta que as vergas, utilizando-se bloco cerâmico, devem ter um apoio entre 20 e 30 cm (a depender do tamanho do vão e comprimento da parede) e no caso das contravergas, um apoio mínimo entre 30 e 40 cm.

  • Qual norma?Onde está isso Rodrigo Machado?

  • A fim de evitar trincas nos cantos inferiores dos vãos de janelas, recomenda-se a execução de vergas iguais às utilizadas na parte superior das aberturas, chamadas contra-vergas, ultrapassando o vão em ambos os lados entre 30 e 40 cm.

    Fonte: Manual de Obras Públicas do TCU!

  • 30 e 40 cm?? fala serio.....

  • Questão errada,

    Segundo a norma NBR 8545 – Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos, as vergas e as contravergas devem exceder a largura do vão de pelo menos 20 cm de cada lado e devem ter altura mínima de 10 cm. De acordo com YAZIGI (2009), o apoio mínimo das
    contravergas é de 30 cm de cada lado do vão e o das vergas é de 20 cm. No caso de ocorrer vãos distantes de menos de 60 cm, as vergas (e as contravergas) precisam ser contínuas.

    Prof. Marcus V. Campiteli

     

     

     

     

     

  • Se a questão falar 20cm ou 30 a 40 marque certo, tá na norma e no tcu, infelizmente existem questões da cespe com essas duas fontes causando divergências. Melhor marcar certo e entrar com recurso dps

  • A questão não citou a norma, então ela pode pegar a referencia de onde quiser. Infelizmente.

  • Gente, a questão não fala em valores mínimos, então está perfeitamente correta, independente da fonte, pois os valores propostos na questão são superiores aos valores mínimos recomendados nas outras fontes.

  • 80 cm extra é muita coisa...(Somando os dois lados)

    Conforme o manual de obras do TCU está correto.

    Conforme NBR, está incorreto.

  • Vamos lá, galera:

    NBR 8545 (fora de vigor) -------- Vergas 20 cm Contravergas 20 cm

    Técnica de Edificar (Yazigi) ----- Vergas 20 cm Contravergas 30 cm

    Manual Obras Públicas TCU --- Vergas 30-40 cm Contravergas 30-40 cm

    Boa sorte pra todos kkkk


ID
1486345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação aos aspectos construtivos de elementos de concreto armado, de fundações e de alvenaria de vedação, julgue o item seguinte.

No processo construtivo de estacas e tubulações, elementos de fundação profunda, exige-se a descida de pessoas para executar o alargamento da base e a limpeza do fundo da escavação.

Alternativas
Comentários
  • Na estaca não é necessária a descida de pessoas.

  • a execução do fuste  e do alargamento da base do "tubulão" se faz necessário a presença humana.

  • Não há descida de pessoas nas estacas, apenas nos tubulões. Errada por isso.

    Acredito também que houve um erro de digitação da banca quando escreveu "tubulações" ao invés de "tubulões". Penso que isso também poderia caracterizar a alternativa como falsa.
  •  exige-se a descida de pessoas para executar o alargamento da base e a limpeza do fundo da escavação. SOMENTE EM TUBULÕES

  • Tubulações? Nunca nem vi...

  • Não sei se foi a banca ou o QC que digitou TUBULAÇÕES ao invés de TUBULÕES

    Mas a questão está errada ao afirmar que em estacas precisa da descida de alguém.

    Descida de pessoa somente em tubulões.

  • Nem toda estaca profunda exige descida de pessoas. Somente o tipo tubulão. Portanto, alternativa incorreta!

  • o provavel erro de digitação foi da banca.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/CGE_PI_14_AUDITOR/arquivos/121CGEPIAUDITOR_002_01.pdf, questão 108.


ID
1486348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em relação aos aspectos construtivos de elementos de concreto armado, de fundações e de alvenaria de vedação, julgue o item seguinte.

Na vibração mecânica de lajes maciças com alta densidade de armadura, deve-se manter a agulha do vibrador em contato constante com a armadura para facilitar o processo de adensamento do concreto.

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO


    NBR 14931 estabelece algumas generalidades em seu item 9.6.1:

    evitar a vibração da armadura para não prejudicar a aderência com o concreto.

  • NUNCA SE ENCONSTA O VIBRADOR NA ARMADURA!

  • 9.6.2 Cuidados no adensamento com vibradores de imersão

     

    Quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha.

     

    Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior.

     

    Tanto a falta como o excesso de vibração são prejudiciais ao concreto.

    Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão (ver figura 2):

     preferencialmente aplicar o vibrador na posição vertical;

     vibrar o maior número possível de pontos ao longo do elemento estrutural;

     retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de que a cavidade formada pela agulha se feche novamente;

    não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da fôrma (nem com a armadura) , para evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peça, mas promover um adensamento uniforme e adequado de toda a massa de concreto, observando cantos e arestas, de maneira que não se formem vazios;

     mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante.

     

    FONTE: NBR 14931

  • Se com vibradores de imersão, a espessura da camada deva ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha, lajes com capeamento não podem ser vibradas com este tipo de equipamento?

  • NBR 14931 estabelece que ja mais a agulha devera esta em contato com armadura visto que este contato pode gerar espaços vazios envolta da ferragem....


ID
1486351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com as normas e legislações referentes à fiscalização de obras de edificações públicas, julgue o item subsequente.

Os acréscimos de serviços nas obras executadas com recursos públicos devem ser objeto de aditivos ao contrato pelos mesmos preços unitários da planilha orçamentária apresentada na licitação.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar o porquê?

  • Acredito que seja para evitar o jogo de planilhas ou qualquer vantagem do licitante.

    "O jogo de planilhas ocorre quando o licitante superestima o preço de itens mais utilizados e subestima os de menor utilização, visando obter vantagem indevida através da posterior celebração de aditivos ao executar itens de maior preço"

    (...)

    Já na fase contratual, a Administração deve ter especial atenção aos preços dos itens que forem objeto de acréscimos. Isso porque, os itens incluídos devem conter o mesmo valor constante na planilha de custos apresentada pelo licitante à época da realização do certame. Corroborando o ora exposto, mister colacionar os seguintes posicionamentos do TCU:

    Acréscimos de serviços devem ser objeto de aditivos ao contrato pelos mesmos preços unitários da planilha orçamentária apresentada na licitação. 

    Fonte:

    https://www.sollicita.com.br/Noticia/?p_idNoticia=11362&n=considera%C3%A7%C3%B5es-sobre-o-jogo-de-planilha-ou-jogo-de-cronograma

     

     

  • questão muito passiva de anulação, cara da cespe

  • Não seria pelo mesmo da planilha orçamentária da proposta do licitante?

  • Questão incompleta. Poderia ser considerada incorreta.

    "Os acréscimos de serviços nas obras executadas com recursos públicos devem ser objeto de aditivos ao contrato pelos mesmos preços unitários da planilha orçamentária apresentada na licitação."

    Errado, tem que ser os valores atualizados.

    ___

    Ex.: Em 2005 o preço do cimento era 20 reais, em 2010 era 50.

    Vai usar o valor de 2005 ou o atualizado de 2010?

    ___

    § 1   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    ___

    Q869303

    "Seria permitido aditivo contratual para alteração da especificação do piso, desde que não se extrapolasse o limite legal para acréscimo de valores, que, no caso apresentado, seria de 25% do valor inicial atualizado do contrato."


ID
1486354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com as normas e legislações referentes à fiscalização de obras de edificações públicas, julgue o item subsequente.

Devido à impossibilidade legal de se aplicarem duas penalidades distintas para a mesma falha, o pagamento da multa de mora pelo contratado, segundo a forma prevista no instrumento convocatório, impede que a administração rescinda unilateralmente o contrato.

Alternativas
Comentários
  • a rescisão unilateral do contrato por parte da contratante não está vinculado ao pagamento de multa contratual de mora. 

  • Pode-se aplicar a multa e exigir o reparo do dano em sua extensão.

  • Lei 8.666: 

    Art. 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1o  A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

  • "Devido à impossibilidade legal de se aplicarem duas penalidades distintas para a mesma falha"

    E quanto a esse trecho? Pode duas penalidades pela mesma infração?

    Se a multa for considerada uma penalidade, então é possível.

    Sanção por atraso: Multa + Rescisão (Se necessário)

    Sanção por inexecução: Multa + (Advertência ou Suspensão ou Declaração de Inidoneidade)

    Consoante a Lei 8.666/1993 Arts. 86 e 87.


ID
1486357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com as normas e legislações referentes à fiscalização de obras de edificações públicas, julgue o item subsequente.

Na administração pública, é vedado ao autor do projeto básico participar da licitação ou da execução da obra pública no exercício de fiscalização, de supervisão ou de gerenciamento.

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.666/93

    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

  • Acompanhante técnico e consultor sim! Licitante não!
     

  • É permitida a participação do autor do projeto COMO consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

     

    LICITANTE NÃO

  • lei 8666- 93 

    § 1o  É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

     

  • No RDC é permitido na contratação integrada, já que o ganhador elabora o projeto básico...


ID
1486360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com as normas e legislações referentes à fiscalização de obras de edificações públicas, julgue o item subsequente.

Após a execução do contrato, a obra será recebida provisoriamente pelo responsável por sua fiscalização, no prazo de até trinta dias da emissão de comunicado escrito do encerramento da obra emitido pelo contratado.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o manual 'Obras Públicas' do TCU, encontrado no link portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2545893.PDF :

    "Após a execução do contrato, a obra será recebida provisoriamente pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, no prazo de até quinze dias da comunicação escrita do contratado de que a obra foi encerrada."

  • Lei 8.666/93

    Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

    I - em se tratando de obras e serviços:

    a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

    b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;

  • A Nova lei de licitações não traz mais esses prazos, entretanto, como citado pelo colega Diego, documentos como os manuais do TCU ainda o trazem, é bom ficar atento ao edital e ao comando da questão a partir de agora.


ID
1486363
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com as normas e legislações referentes à fiscalização de obras de edificações públicas, julgue o item subsequente.

Compete à fiscalização aprovar os serviços executados, em obediência ao previsto no caderno de encargos, principalmente as etapas de estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    Após mega garimpada na internet, encontrei o embasamento da banca:

     

    CADERNO DE ENCARGOS DE ESTUDOS E PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA NOV./2003 do SISTEMA INTEGRADO DE CONSTRUÇÃO E CONTROLE DE OBRAS

     

    3 - FISCALIZAÇÃO DE PROJETO

    3.3.4 - A fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

    XVI - Analisar e aprovar partes, etapas ou totalidade dos serviços executados, (sic) em obediência ao previsto neste Caderno de Encargos, em particular as etapas do Estudo Preliminar, Projeto Básico e Projeto Executivo, quando pertinentes;

     

    Inserindo algumas palavras essenciais que sofreram elipse no texto da doutrina e da banca, além de se retirar a vírgula errada, chega-se a afirmativa:

     

    Compete à fiscalização aprovar os serviços executados em obediência ao que foi previsto no caderno de encargos, principalmente os serviços presentes nas etapas de estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo.

     

    Pra quem não tem bola de cristal, a assertiva da banca dava a entender que os projetos seriam aprovados pela fiscalização. Questão podre.

     

    ________________________

    adendo 1 29/8/18

    @Vitor Passero 20 de Novembro de 2017, às 15h28

    O que é aprovado é com base no projeto EXECUTIVO apenas, o base serve para ser feito o projeto executivo... estou errado ?

     

    Ótima pergunta-afirmativa. Sim, está errado. Projeto executivo pode nem existir previamente à obra. 8.666 art.7 e parágrafo 1º.

  • O que é aprovado é com base no projeto EXECUTIVO apenas, o base serve para ser feito o projeto executivo... estou errado ?

     

  • Questão horrível. Os caras saem copiando e colando as coisas e não fazem as devidas adequações, fica uma colcha de retalhos.

    Pior é que esses caras ganham bem só para fazer essas questões.

  • NBR 12219

    Caderno de Encargos

    Conjunto de discriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras.


ID
1486366
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que se refere ao controle de qualidade de materiais e de serviços na execução de obras, julgue o item subsecutivo.

O dobramento das barras de aço para estruturas de concreto armado deverá ser realizado com aquecimento por meio de maçarico tipo oxiacetileno.

Alternativas
Comentários
  • A NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - estabelece que as barras de aço devem ser sempre dobradas a frio. 

    Mais infos: https://www.belgo.com.br/solucoes/artigos/pdf/dobramento.pdf

  • as barras de aço devem ser sempre dobradas a frio. 

  • O dobramento das barras, inclusive ganchos, deve ser feito respeitando os diâmetros internos de curvatura da tabela 1. As barras de aço devem ser sempre dobradas a frio. As barras não devem ser dobradas junto ás emendas por solda, observando-se uma distância mínima de 10 Φ

     

    http://longos.arcelormittal.com/pdf/produtos/construcao-civil/outros/manual-fabricacao-ca-50-ca-60.pdf

  • 1. É vedada dobra quente de aço para concreto.

    Item 8.1.5.3 da NBR 14931/04

  • Deus é MAIS fazer isso!!!!

    as barras de aço devem ser sempre dobradas a frio. 

  • Cespe gosta de cobrar essa, não é a primeira vez que vejo essa questão

  • Diagrama de fases do material (aço) mandou um abraço


ID
1486369
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que se refere ao controle de qualidade de materiais e de serviços na execução de obras, julgue o item subsecutivo.

Devido ao fato de serem solúveis em água, tintas à base de poliuretano não devem ser aplicadas em áreas molhadas, como boxes de banheiros, piscinas e caixas d’água.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Tintas à base de poliuretano são impermeaveis.

  • As tintas epóxi e de poliuretano são sintéticas e não solúveis em água, e têm usos mais específicos, como, por exemplo, a pintura de caixas d’água

     

    Essas tintas, que são geralmente diluídas em solvente específico e possuem catalizadores para auxiliar no processo de pintura, devem ser aplicadas sempre por mão de obra que conheça o material e os processos, para evitar que se formem bolhas, ocorra descolamento da camada de tinta ou simplesmente mau acabamento.

     

    Como são tintas específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente possibilidade para banheiros, boxes, cozinhas e áreas dessa natureza, desde que harmonizadas corretamente com os outros revestimentos.

     

    Fonte: http://www.tintaslider.com.br/global.php?id=100

     

    Bom estudo


ID
1486372
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No que se refere ao controle de qualidade de materiais e de serviços na execução de obras, julgue o item subsecutivo.

Para medir a consistência e a fluidez do concreto recebido na obra, recomenda-se que esse concreto seja submetido ao ensaio de abatimento do tronco de cone (slump test ).

Alternativas
Comentários
  • sim!
    o slump test é o ensaio que é feito para mostrar que o concreto se encontra em boa qualdade de lançamento, mistura e vibração
    :)

  • Abatimento -> Diferença entre a altura do molde e a altura da massa de concreto depois do assentamento

     

     

    O ensaio do abatimento do concreto, também conhecido como Slump Test, é realizado para verificar a trabalhabilidade do concretoem seu estado plástico, buscando medir sua consistência e avaliar se está adequado para o uso a que se destina.

     

    fonte: https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=956

     

    Q82591

    Engenharia Civil 

    Ano: 2010

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)

    Prova: Analista Judiciário - Engenharia Civil

     

    O ensaio de abatimento do tronco de cone ou slump test, realizado frequentemente com o concreto fresco, possui a finalidade de determinar

     b) a consistência do concreto fresco.

     

     

    Q243303

    Engenharia Civil 

    Ano: 2012

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 2ª REGIÃO

    Prova: Analista Judiciário - Engenharia Civil

     

    O ensaio de medida de consistência do concreto, denominado Slump Test, é o principal ensaio no controle de recebimento do material na obra. Embora limitado, expressa a trabalhabilidade do concreto por meio de um único parâmetro: o abatimento. O número de camadas e golpes necessários para a execução do Slump Test são

     

     d) 3 camadas de 25 golpes cada.

     

    Q495455

    Engenharia Civil 

    Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: CGE-PI

    Prova: Auditor Governamental

     

    No que se refere ao controle de qualidade de materiais e de serviços na execução de obras, julgue o item subsecutivo. 

    Para medir a consistência e a fluidez do concreto recebido na obra, recomenda-se que esse concreto seja submetido ao ensaio de abatimento do tronco de cone (slump test ). (CORRETO)

     

     

    Q343100

    Engenharia Civil 

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: MJ

    Prova: Engenheiro Civil

     

    A respeito da concretagem em obras de edificações e do controle tecnológico dos agregados do concreto, julgue os itens subsecutivos. 

    O início de cada operação de lançamento de concreto será condicionado à realização dos ensaios de abatimento (slump test) pela empresa contratada, na presença dos agentes de fiscalização. (CERTO)

  • O slump Test não avaliaria apenas a consistência uma vez que a fluidez seria avaliada pelo Flow Table???

     


ID
1486375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a conceitos básicos e aplicação do sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil (SINAPI).

As composições de serviço de referência do SINAPI são concebidas para representar intervenções urbanas, como interferências decorrentes de trânsito de veículos e de redes de concessionárias de serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO
    Conforme descrito no "Manual de Metodologia e Conceitos" do SINAPI:
    "As referências do SINAPI buscam retratar intervenções urbanas, as quais possuem características específicas, como interferências decorrentes de trânsito de veículos, redes de concessionárias de serviços públicos, disponibilidade de área para logística de canteiro, dentre outros."

    http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmae/usu_doc/sinapi_manual.pdf

  • As referências do SINAPI buscam retratar intervenções urbanas, as quais possuem características específicas, como interferências decorrentes de trânsito de veículos, redes de concessionárias de serviços públicos, disponibilidade de área para logística de canteiro, dentre outros.

  • As referências do SINAPI buscam retratar intervenções urbanas, as quais possuem características específicas, como interferências decorrentes de trânsito de veículos, redes de concessionárias de serviços públicos, disponibilidade de área para logística de canteiro, dentre outros.

     

    CERTA

  • Quando se analisa rapidamente a questão fica meio confusa. Mas em uma segunda lida é óbvio, lógico que os indices de produção são baseados em interferencias decorrentes de trânsito de veiculos. SINAPI quer retratar a realidade o mais proximo possivel

  • CERTO

    As referências do SINAPI buscam retratar intervenções urbanas, as quais possuem 

    características específicas, como:

    - Interferências decorrentes de trânsito de veículos

    - Redes de concessionárias de serviços públicos

    - Disponibilidade de área para logística de canteiro

    - Dentre outros


ID
1486378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a conceitos básicos e aplicação do sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil (SINAPI).

Os preços dos insumos representativos e representados do SINAPI são coletados mensalmente em quase todas as capitais brasileiras, em estabelecimentos regulares, para a realização de pagamento à vista, incluindo o frete.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO
    Conforme descrito no "Manual de Metodologia e Conceitos" do SINAPI:
    "Os preços dos insumos representativos na pesquisa mensal são coletados nas 27 capitais do país, em estabelecimentos regulares, para aquisição de uma unidade de comercialização de cada produto, para pagamento à vista, e não incluem frete, exceto se indicado na descrição do insumo."

    http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmae/usu_doc/sinapi_manual.pdf
  • Os preços dos insumos representativos na pesquisa mensal são coletados nas 27 capitais do país, em estabelecimentos regulares, para aquisição de uma unidade de comercialização de cada produto, para pagamento à vistae não incluem frete, exceto se indicado na descrição do insumo.

  • ERRADO

     

    Os preços dos insumos representativos e representados do SINAPI são coletados mensalmente em quase todas as capitais brasileiras, em estabelecimentos regulares, para a realização de pagamento à vista, incluindo o frete.


ID
1486381
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo a conceitos básicos e aplicação do sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil (SINAPI).

A Caixa Econômica Federal e a Fundação Getúlio Vargas são os órgãos responsáveis pela manutenção, atualização, pesquisa e divulgação oficial dos custos e índices da construção civil do SINAPI.

Alternativas
Comentários
  • Os responsáveis são a Caixa e o IBGE.

  •  Caixa e o IBGE

  • “Art. 125. O custo global de obras e serviços de engenharia
    contratados e executados com recursos dos orçamentos da União
    será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no
    projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no
    Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
    Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela
    Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços
    rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias -
    SICRO, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial
    ou que não possam ser considerados como de construção civil.”
    (grifou-se)
    Fonte:
    a_mais.asp>

  • O CESPE agora viajou legal, de onde tirou a FGV? 

  • JÁDER não viajou não, pois a FGV elabora o INCC ( Indice nacional da construção civil)
    Uma pessoa pode claramente confudir com esse trecho do enunciado:

    "A Caixa Econômica Federal e a Fundação Getúlio Vargas são os órgãos responsáveis pela manutenção, atualização, pesquisa e divulgação oficial dos custos e índices da construção civil do SINAPI."


ID
1486384
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na análise do relatório de sondagem realizado por ensaio de penetração padrão (SPT), constatou-se que, em determinada coordenada localizada à profundidade de cinco metros, o solo havia sido caracterizado como argila siltosa, com número de penetração padrão (N60) de 25.

Com base nessa situação, julgue o item subsequente.

Se o relatório mostrasse também um registro de N60 menor que 25 em camadas abaixo dos cinco metros, o ensaio deveria ser desconsiderado por ter sido feito com erro de execução ou falha de registro.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,

    Se nas camadas seguintes a de 5m (SPT=25) apresentar valores de SPT < 25 não implica em erro de execução ou falha de registro, uma vez que o perfil do solo não é uniforme e/ou tem sua resistência crescente. É totalmente comum a variação da resistência das camadas no sentido crescente ou decrescente nas camadas iniciais. Não sei se fui claro, mas o solo tem sua resistência variável ao longo do seu perfil de forma não padronizada.

  • ERRADO

     

    O subsolo não é uniforme

  • Complementando o comentário do Felipe Oliveira: se o solo for sedimentar, formado por várias camadas transportadas, cada camada vai ter uma característica diferente, não necessariamente variando a resistência de maneira crescente em relação à profundidade.

  • Pessoal vamos pedir comentário dos professores nas questões de engenharia civil, pois não é justo agente pagar o questões de concurso para não ter comentário dos professores.

  • Pessoal, sinceramente eu já fiz quase 3000 questões e não vi em nenhuma delas algum comentário de professor. A única vantagem do Qconcursos é ter muita questão a disposição, nada além disso. Não fosse o esforço dos colegas em dispor seu tempo elucidando as respostas, o site seria uma porcaria. Quem faz valer a pena aqui, somos nós os concurseiros.
  • Vale considerar que a NBR 6484 não considerou o termo N60 em relatórios correspondentes ao Ensaio SPT.

    Uma flagrante desconsideração da banca em cobrar itens aleatórios fora da norma.


ID
1486387
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na análise do relatório de sondagem realizado por ensaio de penetração padrão (SPT), constatou-se que, em determinada coordenada localizada à profundidade de cinco metros, o solo havia sido caracterizado como argila siltosa, com número de penetração padrão (N60) de 25.

Com base nessa situação, julgue o item subsequente.

Se o solo em questão fosse caracterizado como arenoso, seria possível estimar sua compacidade relativa pelo SPT.

Alternativas
Comentários
  • sim seria possível!

    o grau de compacidade é um parâmentro que indica o quão compacto um solor granular está, quando dizemos que num SPT num dado furo e um profundidade de 5 m obteve 25 pancadas para nos últimos 30 cm entendemos que o solo está com um resistência um pouco elevada. Se o enunciado (se no dado furo tivesse) estivesse tratando de soles granulares poderíamos deduzir seu grau de compacidade pelo Nspt, todavia estamos falando de solos coesivos que o parâmetro é o íncide de consistência

  • ESTIMATIVA DE CR (compacidade relativa) ATRAVÉS DO NSPT

     

    Várias correlações empíricas têm sido propostas na literatura para estimar Cr em função do NSPT e da tensão efetiva (Gibbs e Holtz 1957, Meyerhof 1957 e Skempton 1986).

    Essas correlações podem ser escritas na forma geral:

     

    Cr(%)=raiz((NSPT,60)/ (aσ’v + b))

     

    Onde NSPT,60 é o NSPT corrigido para uma energia de 60% e σ’v é a tensão efetiva vertical na profundidade (kPa).Ja os coeficientes a e b são valores tabalados recomendados por Gibbs e Holtz (1957), Meyerhof (1957) e Skempton (1986).

    https://www.abms.com.br/links/bibliotecavirtual/cobrae/2009-bicalho.pdf

  • CORRETO

     

    AREIA > COMPACIDADE

    ARGILA > CONSISTÊNCIA

  • 4-> Fofa

    De 5 a 8 -> Pouco compacta

    De 9 a 18-> Média compacta

    19 a 40 -> Compacta

    Maior que 40 -> Muito compacta

  • Nota técnica da NBR 6484/2020

    As expressões empregadas para a designação da compacidade das areias (fofa, compacta etc.) são referências à deformabilidade e à resistência destes solos, sob o ponto de vista de fundações, e não podem ser confundidas com as mesmas denominações empregadas para a designação da compacidade relativa das areias ou para a situação perante o índice de vazios críticos, definidos na mecânica dos solos.

  • Os parâmetros geotécnicos que habitualmente mais se correlacionam com os resultados do SPT são a compacidade, ângulo de atrito em solos arenosos e consistência e resistência ao corte não drenada em solos argilosos (WELTMAN & HEAD, 1983; BONCHERE, 1991; FOLQUE, 1992). As correlações entre os parâmetros geotécnicos dos solos devem ser encaradas como correlações qualitativas e não tanto como quantitativas, isto devido ao elevado nível de perturbação, resultante do tipo de cravação, tornando-se assim demasiado grosseiras (Santos, 2008).

    A vasta utilização do SPT tem permitido uma série de correlações com diferentes parâmetros geotécnicos, entre os quais:

    -Densidade relativa (Dr), tendo em conta a influência da profundidade;

    -Compacidade para solos granulares e consolidação para solos coesivos;

    -Ângulo de atrito em solos granulares (ø);

    -Velocidade de propagação das ondas sísmicas ou ondas de corte (Vs)

    Para além das correlações já referidas existem ainda outras, estando estas associadas a parâmetros de deformabilidade. Contudo, e uma vez que o ensaio não possui sensibilidade suficiente para a avaliação desses parâmetros, considera-se essas correlações demasiado abusivas/exageradas. Johnston em 1983 evidenciou, que o ensaio SPT consistia num ensaio de resistência, o qual solicita o solo para um estado de rotura. Daí, qualquer correlação com a deformabilidade do solo obriga-nos a assumir uma relação constante entre esta e resistência, o que do ponto de vista desse autor, conduz a desvios acentuados em relação à situação real.

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5236192/mod_resource/content/1/Correla%C3%A7%C3%B5es.pdf

    Uma questão bastante questionável.


ID
1486390
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

    Na análise do relatório de sondagem realizado por ensaio de penetração padrão (SPT), constatou-se que, em determinada coordenada localizada à profundidade de cinco metros, o solo havia sido caracterizado como argila siltosa, com número de penetração padrão (N60) de 25.

Com base nessa situação, julgue o item subsequente.

O SPT indica que, na profundidade mencionada, o solo tem consistência de mole a média.

Alternativas
Comentários
  • Nspt>19    >>> Argila Dura

  • reforçando o Máxel

    Nspt > 19 já é uma resistência interessante

  • Conforme tabela da NBR 6484, anexo A (pág. 17),

    N > 19 = Consistência DURA.

  • N de 15 a 30: Muito rija

  • ARGILOSOS E SILTO-ARGILOSOS

     

    N =< 2    Muito mole

    3 < N < 5   Mole

    6 < N < 10 Médio

    11 < N < 19   Rijo

    N > 19  Duro   <<< Portanto, consistência Dura

  • Apenas a título de informação, o N60 refere-se ao valor do Nspt de um dispositivo de disparo automático do pilão, onde 60% da energia de queda livre chega ao extremo inferior do equipamento. Em equipamentos mais antigos, com sistema de roldana e corda, e eficiência é de 45% de transformação da energia potêncial para a ponta inferior do equipamento, então o correto seria sempre informar o Nspt e qual o equipamento utilizado, uma vez que um Nspt(45) de 20 seria equivalente a um Nspt(60) de 15. Nunca vi nenhuma questão cobrar a transformação ou esse rigor, mas nunca se sabe.  

  • Argilas e Siltes argilosos

    N

    <= 2 muito mole;

    3 a 5 mole;

    6 a 10 média;

    11 a 19 rija;

    > 19 duro.

    Areias e Siltes arenosos

    <= 4 fofa;

    5 a 8 pouco compacta;

    9 a 18 medianamente compacta;

    19 a 40 compacta;

    >=40 muito compacta.


ID
1486393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em uma escavação, a equipe responsável, sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte, optou pelo emprego de trator sobre rodas com lâmina para escavação em corte pleno com distância de transporte de até 100 metros.

Com referência a essa situação, julgue o item a seguir.

A capacidade de carga de um trator independe de ele ser sobre rodas ou sobre esteiras.

Alternativas
Comentários
  • ...é bem relativa essa questão que nos deixa na dúvida

     

    sim, um trator agueta carregar muitca coisa, sendo ele de esteira ou de rodas, mas suas eficiências são diferentes

     

    o trator de esteria é mais usado para lugares inacessíveis às rodas e de pouca distância a ser decorrida (50 metros +/-)

    já o de roda pode ser usado para distância maiores (+/- 100 m) e ainda corre o risco de ,dependendo do terreno, as rodas atolarem ou ficar em falso

  • Samuel,

    Além disso, alguns autores dizem que o trator sobre rodas tem esforço limitado e o de esteira esforço elevado.
    Acredito que em termos absolutos até concordo com o gabarito, mas ficou estranho quando foi perguntando desta forma.

  • CORRETO

     

    A capacidade é a mesma, vai mudar a velocidade e o tipo de terreno adequado em cada situação.

  • Capacidade igual, eficiências diferentes.

  • Quem acha que Capacidade de Carga e Eficiencia não são fatores interdependentes que banque o CESPE


ID
1486396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em uma escavação, a equipe responsável, sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte, optou pelo emprego de trator sobre rodas com lâmina para escavação em corte pleno com distância de transporte de até 100 metros.

Com referência a essa situação, julgue o item a seguir.

A decisão da equipe foi equivocada porque, para distâncias de até 100 metros, o uso de trator sobre esteiras seria mais econômico que o trator sobre rodas.

Alternativas
Comentários
  • O transporte de materiais de escavação, com os tratores com lâmina só é econômico até as seguintes distâncias máximas: 

    - tratores de esteiras .............................................. 100 metros;

    - tratores de rodas .................................................. 150 metros.

  • O Trator de esteiras só é econômico/viável em distâncias de até 50 metros.

  • Mesmo se a distância fosse de 50m, a questão estaria errada ou seria anulada. Não existe essa obrigação. O que condiciona o uso do trator de esteira é a topografia do terreno, o tipo do solo e etc.

     

    Observe o comando da questão: "sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte"

     

    Até 50m, qual é melhor? Bem, para pequenas distâncias tanto faz (até 50m). Acima disso, o trator de pneus começa a ter um tempo de ciclo muito menor.

  • Difícil.

  • De onde vocês tiraram essas distâncias de limite?

    Creio que a nível de concurso, devemos apenas separar em grandes (roda) e pequenas distâncias (esteira)

  • ERRADO

     

    A escolha condiciona-se a vários fatores. Ex.: Em um terreno de solo mole onde somente seja possível utilizar trator de esteiras, vai independer se é de 100 ou 500 metros.

  • Acredito que houve uma confusão quanto à aplicabilidade do limite de distância transporte para o trator de esteiras pelos colegas. A limitação de transporte até 50 metros só é aplicável - segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovias do DNIT, item 7.2.3.3, a) - para o serviço de Limpeza da camada estéril. Tanto é que no próprio manual há utilização de Trator de esteira em serviços com distâncias maiores que 50 m (vide Planilha 8, da pág. 380).

    O erro realmente consiste, portanto, (como bem comentado pelo colega @Igor Dantas) na questão considerar como melhor a eficiência do trator de esteiras em terrenos com topografia favorável e boa capacidade de suporte do solo. Vejam:

    "Quando a topografia é favorável, isto é, as declividades das rampas não são fortes e as condições de suporte e aderência do solo são boas, as máquinas de pneus são insuperáveis, porquanto se pode utilizar a sua maior vantagem, que é a velocidade elevada, significando, em última análise, maior produção." (Manual de Implantação Básica de Rodovias, DNIT, página 348).

    Percebe-se que, nestas condições, o trator de pneus, como o Manual diz, é insuperável. Portanto, mesmo que a distância seja pequena, pela boa capacidade de suporte do terreno, o trator de pneus continuará sendo o mais econômico.

  • 11.1.3 - Campos de Aplicação

    a) Trator de Esteira

    - Esforços tratores elevados

    - Rampas de grande declividade

    - Terrenos de baixa capacidade de suporte

    OBS.: Não teremos velocidade de operação, o que resulta em baixa produtividade

    b) Trator de Rodas

    - Topografia favorável

    - Condições de bom suporte

    - Boas condições de aderência

    OBS.: As máquinas de pneu são insuperáveis em relação a velocidade, significando maior produção

    http://files.labtopope.webnode.com/200000282-5c49b5d445/Notas%20aula%20Terraplenagem.pdf

  • Gostei do comentário, mas fiquei preocupado com o nível da concorrência. Se até o Min. Barroso está querendo uma vaguinha de ensino médio, aí vai ficar difícil pra mim... kkkk


ID
1486399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em uma escavação, a equipe responsável, sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte, optou pelo emprego de trator sobre rodas com lâmina para escavação em corte pleno com distância de transporte de até 100 metros.

Com referência a essa situação, julgue o item a seguir.

O tempo de ciclo de operação de um trator sobre rodas é menor que o de um trator sobre esteiras.

Alternativas
Comentários
  • tempo de ciclo menor é sinônimo de maior produtividade :)

  • CORRETO

     

    Pois o trator sobre rodas tem velocidade superior.

  • Menor tempo de ciclo -> Maior produtividade

  • "terreno tinha boa capacidade de suporte" = Não era uma lamaçal

    Então: Rodas > Esteiras.

  • Tratores sobre rodas alcançam velocidades maiores, mas tendo em vista que a superfície de contato entre o pneu e o solo é menor, há maior concentração de pressão e, portanto, não são indicados para solos com baixa capacidade de suporte.

  • Pessoal,

    Tempo de ciclo é um indício de maior produtividade, mas não é sinônimo.

    A produtividade depende do tempo, mas também depende da quantidade de material transportado. Cuidado!

    Exemplo prático, de forma superficial:

    Trator A -> tempo de ciclo = 1min, capacidade de transporte = 10m³ -> Produtividade = 10m³/min

    Trator B -> tempo de ciclo = 30seg, capacidade de transporte = 1m³ -> Produtividade = 2m²/min

    Portanto, em discordância com o que os colegas estão comentando: tempo de ciclo menor não quer dizer, necessariamente, maior produtividade


ID
1486402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Após um ano da assinatura do contrato, a empresa construtora responsável por uma obra pública de construção rodoviária pleiteou reajustamento nas medições. O fiscal calculou o valor com base em índices diferentes para terraplenagem, pavimentação e sinalização, conforme previsto em cláusula contratual de reajustamento, e, por fim, autorizou o pagamento.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.

O pagamento de reajustamento dispensa o aditivo contratual, já que não há alteração das condições contratuais inicialmente pactuadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    Nesta situação bastaria simples apostila.

    Vale ressaltar, no entanto, que há três modalidade de repactuação de preço que são mostradas a seguir:

     

    REAJUSTE é utilizado para remediar os efeitos da desvalorização da moeda e pode ocorrer por dois critérios:

    pela aplicação de índices previamente estabelecidos (IGPM ou INCC, p. ex.) ou,

    pela  análise da variação dos custos na planilha de preços. 

    .

    A esse segundo critério é dado o nome de REPACTUAÇÃO que somente é possível para serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra (limpeza e vigilância, p. ex.).

    .

    É importante observar que as duas espécies de reajuste (reajuste por índices e a repactuação) somente podem ser utilizadas se houver previsão no edital e só podem ser concedidas após 1 (um) ano a contar da data da proposta ou do orçamento a que esta se referir.

     .

    Já a REVISÃO, que é a segunda grande maneira de reequilibrar a equação econômico-financeira, tem fundamentos diferentes do reajuste e não depende de previsão no edital, podendo ser concedida a qualquer tempo ao longo do contrato. 

     

    http://www.olicitante.com.br/reajuste-repactuacao-revisao-contrato-administrativo/

  • Lei 8.666/93

    Art. 65

    §8o A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as
    atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas,
    bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam
    alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • O apostilamento se diferencia do termo aditivo.

    O apostilamento é utilizado para registrar variações no valor do contrato que não caracterizem alteração do mesmo. Geralmente, essas variações são decorrentes:


    -- De aplicação de reajuste previsto no próprio contrato, de atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como, nos casos de empenho e dotações orçamentárias suplementares.

    -- Ainda pode ser feito por apostilamento o caso de mudança de fonte de recursos inicialmente previsto no termo do contrato.

    -- Outras pequenas alterações que não tenham maiores implicações na execução contrato, como mudança de endereço das partes, retificações de CNPJ, também podem ser feitas por apostila.


    O termo aditivo é o instrumento utilizado para modificar convênios, contratos ou similares cuja modificação seja autorizada em lei. O termo aditivo pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto (alterações quantitativas do objeto), prorrogações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato.


    Outra diferença é que, no caso do termo aditivo, obrigatoriamente o Órgão deverá publicá-lo no Diário Oficial, o que é condição indispensável para a sua eficácia. Entretanto, no caso de apostila, por não se tratar de alteração do contrato, não há necessidade de sua publicação.


ID
1486405
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Após um ano da assinatura do contrato, a empresa construtora responsável por uma obra pública de construção rodoviária pleiteou reajustamento nas medições. O fiscal calculou o valor com base em índices diferentes para terraplenagem, pavimentação e sinalização, conforme previsto em cláusula contratual de reajustamento, e, por fim, autorizou o pagamento.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.

Para o reajustamento de serviços de naturezas distintas e acordados em um mesmo contrato, é adequada a utilização de mais de um índice.

Alternativas
Comentários
  • Como exemplo de utilização de vários índices para reajuste de grupos de serviços, pode-se citar a Instrução de Serviço/DG/DNIT 2/2002, publicada pelo DNIT. Segundo essa norma, aplicável a todos os contratos e obras rodoviárias, os reajustamentos de preços devem ser realizados utilizando nove índices de variação de preços, referentes a diferentes grupos de serviços, a saber: (i) terraplenagem; (ii) drenagem; (iii) sinalização; (iv) pavimentação; (v) pavimentação de concreto de cimento Portland; (vi) conservação; (vii) obras de arte especiais; (viii) consultoria; e (ix) ligantes betuminosos.

    (Tribunal de Contas da União. Roteiro de Auditoria de Obras Públicas. 2012. P. 97).


ID
1486408
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Após um ano da assinatura do contrato, a empresa construtora responsável por uma obra pública de construção rodoviária pleiteou reajustamento nas medições. O fiscal calculou o valor com base em índices diferentes para terraplenagem, pavimentação e sinalização, conforme previsto em cláusula contratual de reajustamento, e, por fim, autorizou o pagamento.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.

O fiscal autorizou indevidamente o reajustamento: esse reajuste não pode ser feito antes de passado um ano da data prevista na ordem de serviço para início dos trabalhos.

Alternativas
Comentários
  • A partir de um ano da assinatura do contrato, é devido o reajustamento.

  • Com relação à data inicial (marco zero) para os cálculos dos reajustes de obras públicas, a jurisprudência dos tribunais de contas tem definido que esta deve ser a data limite estipulada no edital para apresentação das propostas, ou a data do orçamento da empresa vencedora da licitação, como se vê no Acórdão 1.707/2003-Plenário.

  • ERRADO:

    O marco zero para reajuste de preço é data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir

    O reajuste pode ocorrer por dois critérios:

    pela aplicação de índices previamente estabelecidos; ou

    pela análise da variação dos custos, para serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra (repactuação).

    O reajustamento de preços por índice, também denominado reajuste em sentido estrito, encontra disciplina na lei de licitações e na lei nº 10.192/2001:

    XI – critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;”

    Lei n. 10.192/01. Art. 2o (…) §1º É nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou correção monetária de periodicidade inferior a um ano.

    Art. 3º Os contratos em que seja parte órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão reajustados ou corrigidos monetariamente de acordo com as disposições desta Lei, e, no que com ela não conflitarem, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    1º A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir”.

  • Gabarito: Errado.

    Comentário: A assinatura do contrato é uma etapa posterior à data que se inicia a contagem de tempo para o reajuste anual (inciso XI do artigo 40 da lei 8.666/93: data limite da entrega das propostas ou dos orçamentos a que essas propostas se referirem). Sendo assim, conclui-se que já teria passado no mínimo um ano da apresentação da proposta, podendo ser efetuado o reajuste.

    ----------------------------------------------------------------

    Cespe/Cebraspe adora trabalhar esse tema. Até agora em análises de provas antigas da banca, é o tema que mais repetiu, cobrando em 11 oportunidades.

    Questões parecidas para treinar sobre esse tema:

    Q1057424

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    Siga no instagram: @engenheiro.aprovado


ID
1486411
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em um canteiro de obras rodoviárias, um fiscal de obra verificou o seguinte:

I armazenagem de cimento asfáltico de petróleo (CAP) em temperatura ambiente;
II aquisição de cimento e estocagem desse material a granel, em montes despejados em estrados de madeira a céu aberto e cobertos por lonas plásticas, devido ao grande volume necessário e sua aplicação em sub-base de solo melhorado;
III escolha do concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) como solução de revestimento da pista: esse material pode ser aplicado em períodos chuvosos; a região da construção da rodovia tem alto índice pluviométrico. 

Com referência a essa situação, julgue o próximo item.

Com base no que está descrito em II, é correto concluir que o cimento a granel foi armazenado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

     

    2 CIMENTO E CAL
    Local: ambiente fechado e isento  de umidade.
    Prazo: por no máximo 30 dias.
    Orientações: sobre estrados de madeira com os sacos isolados do piso e afastados 30 cm das paredes, em pilhas com no máximo dez sacos, no caso do cimento, e 15 sacos, no caso da cal. Forrar para evitar a umidade do solo.
    Espaço: para 200 sacos de cimento de  50 kg cada, o espaço mínimo deve ser de 9 m². Para 200 sacos de cal de 20 kg cada, o espaço mínimo é de 5 m².

     

    fonte:

    http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/121/artigo299518-1.aspx

  • misericórdia cimento a granel,

    gente existe duas formas de pedirmos materiais granulometricos:
    1) ensacado
    2) a granel

     

    o ensacado é aquele materia que é mais sensível, possui uma identificação e qe possui um maior cuidado, o granel são aquels que são comprados e vem na caçamba do caminhão como brita e areia (o material a granel é aquele que não vem no saco e possui um controle de qualidade menor)

    nunca vi ligar pra cimenteira e pedir uma caçamba de 5 m³ de cimento kkk
    além de perder muito material (porque o cimento é muito fino) o cimento é muito sensível a umidade do ar e vai começar a se hidratar antes mesmo de ser usado

  • Transporte de cimento a granel é feito por caminhão graneleiro e armazenado em silos. .

  • Samuel Silva, 21 de Novembro de 2016, às 14h10,

    Existe a possibilidade de utilizar cimento a granel. A estocagem é feita conforme orientação da NBR 12655, conforme segue:

     

    5.3 Armazenamento dos materiais componentes do concreto

    5.3.1 Cimento

    O cimento fornecido a granel deve ser estocado em silo estanque, provido de respiradouro com filtro para reter poeira, tubulação de carga e descarga e janela de inspeção.

    Cada silo deve estar munido de uma identificação com o registro de tipo, classe e marca de cimento contido, e sua configuração interna deve ser tal que induza o fluxo desimpedido do cimento até a boca de descarga, sem gerar áreas mortas.

     

     

    Bom estudo.


ID
1486414
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em um canteiro de obras rodoviárias, um fiscal de obra verificou o seguinte:

I armazenagem de cimento asfáltico de petróleo (CAP) em temperatura ambiente;
II aquisição de cimento e estocagem desse material a granel, em montes despejados em estrados de madeira a céu aberto e cobertos por lonas plásticas, devido ao grande volume necessário e sua aplicação em sub-base de solo melhorado;
III escolha do concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) como solução de revestimento da pista: esse material pode ser aplicado em períodos chuvosos; a região da construção da rodovia tem alto índice pluviométrico. 

Com referência a essa situação, julgue o próximo item.


O CBUQ pode ser aplicado durante a chuva, desde que haja controle de temperatura ambiente durante o transporte, o lançamento e a compactação desse material.

Alternativas
Comentários
  • não uai

    a mistura do CBUQ que tiver água não vai deixar o CAP aglutinar os agregados

     

    questão errada

  •  o CBUQ cura (endurece) pela compactação e resfriamento. Isso significa que

     

    (a) a massa asfáltica não pode ser produzida sob chuva, porque uma operação funciona a céu aberto;

    (b) ela não é sequer produzida em dias muito nublados, pois uma eventual chuva pode impor pesadas perdas de material já produzido;

    (c) não pode ser aplicada sob chuva. Na prática, além da chuva, a própria distância, o trânsito entre o local de produção e o local de aplicação e também a estação do ano são fatores que impactam diretamente na produtividade das obras e também na perda de material por resfriamento.

    http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/infraestrutura-urbana-e-meio-ambiente-o-eterno-problema-das-ruas-eternamente-esburacadas-e-o--que-pode-ser-feito-para-melhorar-a-situacao/17217

  • Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, em dias de chuva.

    FONTE: Norma DNIT 31 - Concreto Asfáltico.


ID
1486417
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Em um canteiro de obras rodoviárias, um fiscal de obra verificou o seguinte:

I armazenagem de cimento asfáltico de petróleo (CAP) em temperatura ambiente;
II aquisição de cimento e estocagem desse material a granel, em montes despejados em estrados de madeira a céu aberto e cobertos por lonas plásticas, devido ao grande volume necessário e sua aplicação em sub-base de solo melhorado;
III escolha do concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) como solução de revestimento da pista: esse material pode ser aplicado em períodos chuvosos; a região da construção da rodovia tem alto índice pluviométrico. 

Com referência a essa situação, julgue o próximo item.


O CAP pode ser estocado em temperatura ambiente, desde que, antes de sua aplicação na usinagem, passe por processo de aquecimento, de forma lenta, gradual e sem superaquecimento.

Alternativas
Comentários
  • ESTOCAGEM:

    O produto (à granel líquido) é estocado aquecido em tanques apropriados isotérmicos, com  sistema de aquecimento, junto aos canteiros de obras para o abastecimento das usinas de misturas asfálticas ou entamborado (ao ar livre).

    O produto em período de estocagem (tempo indeterminado) não sofre degradação de suas propriedades , desde quando procedimentos adequados sejam efetuados, não sendo recomendadas operações de super aquecimento (>170ºC), ou manutenção de temperatura elevada com sucessivos reaquecimentos por período prolongado de estocagem.

    Em caso de período prolongado de estocagem, recomenda-se manter a temperatura do asfalto à 50ºC/ 60ºC ou até a temperatura ambiente, elevando-se à temperatura do material para o processo de usinagem da massa asfáltica.

    Fonte: http://www.brasquimica.com.br/produtos/prg_pro.cfm?cod=1


ID
1486420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito do sistema de custos rodoviários (SICRO) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), julgue o item subsequente.

Devido ao procedimento usado na coleta de preços de equipamento alugado, esse tipo de equipamento deve ser relacionado nas composições de custos unitários no item “C – materiais” do banco de dados SICRO2.

Alternativas
Comentários
  • A - Equipamentos
    B - Mão de Obra
    C - Materias
    D - Atividade Auxiliáres
    E - Transporte de Materias 
    F - Transporte de Materias Produzidos/ Comercias

  • Manual de Custo rodoviário - DNIT
        Observação de ordem geral para EQUIPAMENTOS ALUGADOS: Os equipamentos alugados têm codificação especial “ F ” em vez de “ E ”, e nas composições de custo dos Serviços ou Atividades, entram no ítem C-Material. Esse procedimento é devido ao tipo de informação que é transmitida por seus proprietários para cotar os seus aluguéis, por dia ou hora de trabalho, diferentemente dos equipamentos “E” , que são processados no programa de informática, a partir de seus preços de aquisição. Alguns proprietários poderão cotar, também, os seus equipamentos alugados por unidade de serviço a ser executado, e neste caso, a codificação “F” é mantida ,assim como a sua entrada nas composições de custo ou Atividades, no íten C-Material. Tais informações devem constar no Tipo de aluguel fornecido, de sua ficha técnica. 

  • Nesta relação estão também incluídos “equipamentos alugados”, que receberam codificação especial, iniciada com o prefixo “F”, ao invés do prefixo “E” adotado nos demais equipamentos. Estes equipamentos alugados entram nas composições de custos unitários no item “C – Material”.

    FONTE: SICRO 2

    BONS ESTUDOS!

  • O SICRO 2018, Atualmente vem nessa disposição:
    A - EQUIPAMENTOS
    B - MÃO DE OBRA
    C - MATERIAL
    D - ATIVIDADES AUXILIARES
    E - TEMPO FIXO
    F - MOMENTO DE TRANSPORTE





     

  • As composições de custos unitários cadastradas do SICRO2 são subdividas nos seguintes itens:

    A - Equipamento

    B - Mão-de-Obra

    C - Material

    D - Atividades Auxiliares

    E - Transporte de Materiais

    F - Transporte de Materiais Produzidos

    De acordo com o Manual de Custos Rodoviários do DNIT, os equipamentos alugados entram nas composições de custos unitários no item “C – Material” no SICRO2Este procedimento é adotado em razão do modo como são coletados os seus preços, que são fornecidos por seus proprietários sob a forma de aluguéis, cotados por dia ou hora de trabalho, diferentemente dos demais equipamentos, que têm seus custos horários calculados a partir dos seus preços de aquisição. O mesmo procedimento é adotado na hipótese do fornecedor cotar o equipamento o equipamento alugado por unidade de serviço a ser executado. 

     

    Gabarito: Certo (C).

  • MANUAL DE CUSTOS RODOVIÁRIOS 


ID
1486423
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Transportes e Trânsito

A respeito de impactos ambientais e medidas mitigadoras desses fenômenos, julgue o próximo item.

O uso de semáforos sincronizados no controle de cruzamentos é uma medida mitigadora de planejamento.

Alternativas
Comentários
  • "... reduzindo a necessidade de paradas e consequentes acelerações e desacelerações, aumentam as emissões da descarga dos veículos."

  • MEDIDAS MITIGADORAS - São aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou a reduzir sua magnitude.


    5.2.3 MEDIDAS MITIGADORAS

    As medidas mitigadoras assumem duas formas:

    - redução da poluição na fonte;

    - medidas de planejamento.


    a) redução da poluição na fonte:

    A emanações das descargas dos veículos dependem:

    da evolução tecnológica dos veículos, tanto no que diz respeito aos motores quanto aos filtros e combustíveis;

    do controle da regulagem dos automóveis e, principalmente, dos caminhões e ônibus.

    No primeiro caso (evolução tecnológica), a Resolução CONAMA nº 18/86 instituiu o PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que prevê a redução paulatina das emissões dos poluentes, ano a ano.

    Já o controle de regulagem dos motores passa, obrigatoriamente, pela conscientização dos usuários dos veículos, visto que a fiscalização só tem facilidade de atuar diretamente quando a emissão de fumaça é densa o suficiente para ser visível (denominada de “fumaça negra” nas campanhas da FEEMA no Rio de Janeiro).


    b) Medidas de Planejamento

    Todas as medidas de planejamento se relacionam com a engenharia de tráfego, tomando forma de:

    - restrição ao uso das vias por todos os veículos ou apenas para alguns.

    - controle dos cruzamentos, inclusive com uso de semáforos sincronizados, reduzindo a necessidade de paradas e conseqüentes acelerações e desacelerações, aumentam as emissões da descarga dos veículos;

    - remanejamentos de tráfego, oferecendo rotas alternativas para o tráfego de passagem (origem e destino fora da área-foco).


    http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/711_manual_rod_conserv_monit_controle_ambientais.pdf


ID
1486426
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de impactos ambientais e medidas mitigadoras desses fenômenos, julgue o próximo item.

Se um impacto ambiental significativo resultar em melhoria de um fator ou de um parâmetro ambiental, ele pode ser classificado como positivo.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

     

    Os impactos positivos, por sua vez, estão relacionados a programas de preservação.

    Toda ação que compreende uma modificação no ambiente, a fim de preservá-lo, pode ser considerada de impacto positivo.

     

    fonte:

    http://www.dinamicambiental.com.br/blog/meio-ambiente/saiba-impacto-ambiental-positivo-negativo/

  • desculpe a inconveniência e se entrar em méritos plíticos ou ideológicos: lembrei de uma coisa que, quase sempre, um político diz quando vai trazer uma indústria pra região, emprego kkk. Isso sim é um impacto positivo


ID
1486429
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de impactos ambientais e medidas mitigadoras desses fenômenos, julgue o próximo item.

O estudo do impacto ambiental (EIA) será considerado concluído após a implementação das medidas mitigadoras julgadas necessárias, que devem ter datas de conclusão incluídas no relatório de impacto ambiental (RIMA).

Alternativas
Comentários
  • Realmente a última fase do Estudo de Impacto Ambiental a ser elaborada é relacionada a medidas mitigadoras, porém nada se fala em datas específicas inclusas no RIMA.

  • Meu entendimento é que o EIA define as medidas mitigadoras, a conclusão do estudo não está vinculado a implementação das medidas mitigadoras.  

    Por favor me corrijam se eu interpretei erroneamente. Abraço

  • Só um detalhe, são quatro as fases que serão desenvolvidas no EIA, nada é dito sobre a ordem. Se forem para serem feitas na ordem do Conama nº001, a conclusão não é com medidas mitigadoras:

     

    I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

    ...

    II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

    III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.

    lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.

    http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html

     

    E também como foi falado, nada se fala das datas.

  • EIA, faz parte ainda a indicação das medidas mitigadoras dos impactos negativos e um programa que indica como essas medidas serão acompanhadas e mitigadas.

    O Rima (Relatório de Impacto Ambiental) tem como conteúdo as conclusões do estudo realizado, com apresentação objetiva e adequada à sua compreensão. Ou seja, as informações devem ser apresentadas em linguagem de fácil acesso a todos os interessados, com ilustrações por meio de mapas, cartas, gráficos e toda técnica que permita entendimento sobre o que o empreendimento significa e o que pode trazer de impacto ou prejuízo ao meio ambiente.

    OBS: O EIA será dado como completo quando este somente apontar as medidas serão acompanhandas e mitigadas. O Rima que dá a conclusão do estudo que será realizado, porém o mesmo não estabele data

     

  • Gabarito: Errada

    As medidas mitigadoras são propostas para amenizar os impactos ambientais causados pela atividade objeto do EIA, tanto no momento de implantação quanto de operação. Ou seja, elas não tem data para serem "concluídas", devendo ser mantidas ao longo de todo o período de realização da atividade.

    Resolução CONAMA 01/86

    Art. 6º O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:

    III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.

  • hmmm

     

    ainda que as medidas mitigadoras fazem parte do EIA, elas podem ser implementadas durante ou após o EIA. O EIA vem antes da LP, e, na LI e na LO, ainda se fazem necessárias. A CONCLUSÃO DO EIA NÃO ESTÁ VINCULADA À IMPLEMENTAÇÃO DE MITIGAÇÃO, MAS COM O CRITÉRIO E O RIGOR TÉCNICO DO ESTUDO E AS EXIGÊNCIAS DO ÓRGÃO AMBIENTAL

  • Gabarito: errado.

    Difícil à beça. Não achei nada na legislação.


ID
1486432
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na execução de um aterro necessário em obra de terraplenagem para implantação de rodovia, verificou-se a existência de uma camada de solo mole com 20 metros de profundidade, que foi removida e substituída por material de melhor qualidade.

Considerando essa situação, julgue o item subsecutivo.

No processo de remoção da camada de solo mole dessa obra, o material de reposição deve ser, de preferência, arenoso.

Alternativas
Comentários
  • questão correta

    porque, de acordo com o enunciado, deduz-se que: o solo mole possui uma elevada umidade, e o solo arenoso não permite a retenção de água

  • apesar de ser muito subjetivo, está certo ao dizer "de preferência"

  • CORRETO

     

    Com isso formará um colchão de drenagem, propiciando o adensamento das camadas quando submetidas a cargas.

  • GABARITO: CERTO


    Obs: A questão não perguntou se o procedimento está certo, se foi viável ou se foi o mais econômico.

    APENAS perguntou qual material de reposição deveria ser.



    Manual de Implantação Básica de Rodovia DNIT 2010


    E.1. REMOÇÃO DO SOLO DE MÁ QUALIDADE E SUBSTITUIÇÃO POR MATERIAL DE MELHORES CARACTERÍSTICAS

    E.1.3. Sequência executiva


    (...)


    O material de reposição deve ser de preferência, arenoso, para permitir a percolação da água (graças à sua alta permeabilidade), conseguindo-se, dessa forma, alguma compactação nessa camada quando for impraticável o uso de equipamentos. Todavia, com bombas de sucção pode-se conseguir o rebaixamento do lençol e proceder-se ao lançamento de materiais secos, permitindo o uso de equipamentos de compactação.


    Este processo apresenta como vantagens a rapidez de execução e a possibilidade de saber-se com certeza se todo material imprestável foi, de fato, removido, garantindo-se a homogeneidade do aterro.

  • O material de reposição deve ser de preferênciaarenosopara permitir a percolação da água (graças à sua alta permeabilidade), conseguindo-se, dessa forma, alguma compactação nessa camada quando for impraticável o uso de equipamentos.

    DNIT 2010


ID
1486435
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na execução de um aterro necessário em obra de terraplenagem para implantação de rodovia, verificou-se a existência de uma camada de solo mole com 20 metros de profundidade, que foi removida e substituída por material de melhor qualidade.

Considerando essa situação, julgue o item subsecutivo.

A remoção e a substituição da camada de solo mole na obra em questão constituem uma solução economicamente viável.

Alternativas
Comentários
  • Para solos moles com até 3,0m de profundidade a solução mais viável é remover todo material, para para espessuras de até 20m em geral a solução mais económica é a aplicação de geodrenos e sobrecarga.

  • ... cavar 20 m é muita coisa

  • ERRADO

     

    Tá danado kkkkkkkk. Algumas soluções:

     

    -Reforço de Terreno de Fundação com Geossintético

    -Bermas de equilíbrio

    -Drenos verticais

  • Concordo com o Engenheiro(Civil) Concurseiro.

    Texto retirado de : http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/procedimento-pro/dner-pro381-98.pdf , ítem 6.1.1 a) e b).

    BONS ESTUDOS!

  • Complementando o comentário do David, poder-se-ia também dinamitar o aterro mole.

  • DNER-PRO 381/98 -

    6.1.1 Os seguintes aspectos de custo devem ser observados:

    a) a substituição de solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3 m;

    b)para espessuras de solo mole até 20 m a solução em geral mais econômica é o emprego de

    geodrenos e sobrecarga;

  • 6.1.1 Os seguintes aspectos de custo devem ser observados:

    a) a substituição de solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3 m;

    b)para espessuras de solo mole até 20 m a solução em geral mais econômica é o emprego de

    geodrenos e sobrecarga;

    DNER-PRO 381/98 -


ID
1486438
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na execução de um aterro necessário em obra de terraplenagem para implantação de rodovia, verificou-se a existência de uma camada de solo mole com 20 metros de profundidade, que foi removida e substituída por material de melhor qualidade.

Considerando essa situação, julgue o item subsecutivo.

Devido à baixa carga sobre rodovias, é desnecessário tratamento para consolidação do solo em aterros sobre camadas de argila.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro esteja em afirmar "baixa carga sobre rodovias"...

  • O erro tá na palavra "desnecessário", pois rodovias são feitas em solos arenosos . Solos argilosos requerem tratamento devido a baixa capacidade de carga que esse tipo de solo possui. Até 3m a camada de argila é removida. Se passar dessa cota é necessárioa a aplicação de geodrenos e sobrecarga para poder acelerar o processo de recalque.

  • ERRADA.

     

    Tem que ser feito um tratamento, como dito abaixo:

     

    A eventual necessidade de executar um trecho rodoviário com aterros sobre depósitos de solos moles, tais como: siltes ou argilas orgânicas, argilas sensíveis e turfas pode representar problemas de solução difícil e  onerosa e, a fim de reduzir os custos de implantação, deve-se realizar cuidadoso exame do assunto na fase de projeto.

     

    Entre a extensa gama de soluções possíveis de utilização que vão da remoção do solo por escavação ou deslocamento até as técnicas construtivas, ou seja, velocidade de construção controlada, pré-adensamento, bermas estabilizadoras, etc., aparecem os drenos verticais de areia, drenos cartão e os drenos fibro-químicos.

     

    fonte:

    http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf

  • Algumas soluções:

     

    -Reforço de Terreno de Fundação com Geossintético

    -Bermas de equilíbrio

    -Drenos verticais

  • DNER-PRO 381/98 -

    6.1.1 Os seguintes aspectos de custo devem ser observados:

    a) a substituição de solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3 m;

    b)para espessuras de solo mole até 20 m a solução em geral mais econômica é o emprego de

    geodrenos e sobrecarga;

    c) a solução de aterro estaqueado tem a vantagem de não haver tempo de espera para a consolidação, mas o tempo de cravação das estacas pode ser grande.

  • É preciso que seja feito o tratamento


ID
1486441
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    Na execução de um aterro necessário em obra de terraplenagem para implantação de rodovia, verificou-se a existência de uma camada de solo mole com 20 metros de profundidade, que foi removida e substituída por material de melhor qualidade.

Considerando essa situação, julgue o item subsecutivo.

A utilização de drenos de areia é uma possível solução para o problema trazido pela presença de solo mole na referida obra.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

     

    A eventual necessidade de executar um trecho rodoviário com aterros sobre depósitos de solos moles, tais como: siltes ou argilas orgânicas, argilas sensíveis e turfas pode representar problemas de solução difícil e  onerosa e, a fim de reduzir os custos de implantação, deve-se realizar cuidadoso exame do assunto na fase de projeto.

     

    Entre a extensa gama de soluções possíveis de utilização que vão da remoção do solo por escavação ou deslocamento até as técnicas construtivas, ou seja, velocidade de construção controlada, pré-adensamento, bermas estabilizadoras, etc., aparecem os drenos verticais de areia, drenos cartão e os drenos fibro-químicos.

     

    fonte:

    http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf

  • Drenos verticais com sobrecarga podem ser úteis para acelerar o recalque por adensamento

  • Algumas soluções:

     

    -Reforço de Terreno de Fundação com Geossintético

    -Bermas de equilíbrio

    -Drenos verticais

  • CORRETA

    Conforme o DNER-PRO 381/98:


    6. ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO

    As seguintes alternativas de solução são possíveis; algumas excludentes, outras complementares.

    Serão comentadas a seguir:

    a) aterros leves;

    b) substituição total da camada mole;

    c) bermas de equilíbrio; d) construção por etapas;

    e) pré-carregamento ou sobrecarga temporária;

    f) geodrenos e sobrecarga temporária;

    g) geodrenos e sucção por vácuo;

    h)aterro estaqueado;

    i) aterro reforçado com geossintéticos.




    Mas devemos nos atentar para seguinte situação se a questão pedisse "uma solução técnica e economicamente viável" ela estaria errada.

    Conforme




    6.1.1 Os seguintes aspectos de custo devem ser observados

    a) a substituição de solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3m;

    b) para espessuras de solo mole até 20 m a solução em geral mais econômica é o emprego de geodrenos e sobrecarga;

  • As seguintes alternativas de solução são possíveis; algumas excludentes, outras complementares.

    Serão comentadas a seguir:

    a) aterros leves;

    b) substituição total da camada mole;

    c) bermas de equilíbrio;

    d) construção por etapas;

    e) pré-carregamento ou sobrecarga temporária;

    f) geodrenos e sobrecarga temporária;

    g) geodrenos e sucção por vácuo;

    h)aterro estaqueado;

    i) aterro reforçado com geossintéticos.

    http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/procedimento-pro/dner-pro381-98.pdf

  • No item 6.7.1 da DNER-PRO 381/98 diz que os drenos de areia não devem mais serem empregados. Isso não tornaria a questão errada?


ID
1486444
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

As forças hidrostáticas atuam tanto na superfície adjacente ao reservatório quanto no paramento a jusante da barragem; ao passo que as forças do empuxo, devido ao assoreamento a montante da barragem, exercem empuxo sobre a barragem, sendo mais importantes em barragens de pequeno porte.

Alternativas
Comentários
  • ...

     

    acontece que em toda barragem de um reservatório artificial há acumulação de sedimentos à montante do seu pé (isso é chamado de assoreamento). Essa acumulação vai crescendo conforme o tempo e é capaz de gerar esforços críticos para a estrutura de contenção. Tanto em barragens pequenas como em barragens grandes, os efeitos de empuxo devido ao assoreamento acumulado devem ser considerados e nesses assoreamentos se faz preciso planos de manutenção de limpezas do fundo

     

    a questão acerta ao dizer que os assoreamentos de barragens são mais críticos, e devem ser observados, porque, numa barragem de pequena altura, há um maior acúmulo devido a sua baixa altura

     

    é muito mais fácil uma barragem de 2 m romper por assoreamento do que um de 30 m romper por assoreamento...

  • Na base da barragem, ocorre a acumulação de material carreado pelas águas, gerando empuxos adicionais nesta (assoreamento).

     

    Tanto o lado à montante quanto à jusante estão submetidas às forças hidrostáticas das águas.

     

    CERTO

  • Como o paramento à JUSANTE sofre pressões hidrostáticas NÃO estando em contato com a água do reservatório e com as águas intersticiais sendo interceptadas por drenos??

  • Alien, há de se considerar a água dos descarregadores, como soleiras e comportas.

  • ►A barragem passa a suportar pressões do solo, além da água. (Basicamente um muro de contenção de solo saturado)

    ►Independentemente de assoreamento: "As forças hidrostáticas atuam tanto na superfície adjacente ao reservatório quanto no paramento a jusante da barragem;"

    ►Pode ocorrer nos dois lados ou apenas em um dos lados: "Ao passo que as forças do empuxo, devido ao assoreamento a montante da barragem, exercem empuxo sobre a barragem."

    ►Quanto menor a altura, menos empuxo irá suportar e maior o risco. Também, irá ter um assoreamento de maior proporção em relação ao tamanho da barragem : "Sendo mais importantes em barragens de pequeno porte."

    ______________________________________________________________________________________________

    Mais sobre assoreamento:

    ►Consequências do processo de assoreamento em rios e reservatórios:

    • Afeta a navegabilidade;

    • Gera inundações, enchentes e etc;

    • Prejudica os usos consuntivos do recurso;

    Pode bloquear tubulações e tomadas d’água.

    Diminuição do volume útil do reservatório;

    Efeitos sobre as estruturas; aumento de pressão na barragem, corrosão dos canais de adução e fuga, pás das turbinas e obstrução do sistema de refrigeração;

    • Formação de bancos de areia alterando e dificultando as rotas de navegação;

    • Dificuldade ou impedimento da entrada da água nas tomadas d’água de sistemas de captação para fins agrícolas, pecuários, de saneamento urbano, industriais, etc;

    ►Consequências causadas pelo assoreamento à montante e à jusante de um reservatório

    À montante:

    • Perda de capacidade do reservatório;

    • Deposição no delta: dificuldade para navegação, enchentes, danos em estruturas;

    • Abrasão: danos em estruturas, turbinas e máquinas;

    • Perda de energia: perda na geração;

    • Tomadas d’água, válvulas de descargas e comportas podem sofrer danos e ou ficarem bloqueadas e inoperantes pelos sedimentos.

    À jusante:

    • A degradação no canal de jusante pode afetar estruturas como pontes e tubulações, portos fluviais, e outras obras ao longo do curso d’água.

    • Pode ocorrer também aprofundamento do leito e erosão nas margens do canal a jusante da barragem.

    http://www.licenciamentoambiental.eng.br/assoreamento-em-rios-e-reservatorios/


ID
1486447
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

Caso na jusante de uma comporta de fundo afogado haja uma soleira de fundo e, também, um ressalto hidráulico com sua posição de equilíbrio afastada da comporta, estando o nível da água a jusante em regime fluvial, é correto afirmar que a vazão escoada será reduzida.

Alternativas
Comentários
  • Quando se trata de ressalto hidráulico, normalmente observa-se a diferença de altura da lâmina d'água inicial e final, bem como a perda de energia.

  • Reduz a velocidade e não a vazão.
  • Se a posição de equilíbrio estiver junto à comporta a vazão escoada será reduzida.

    Se a posição de equilíbrio estiver afastada da comporta a vazão escoada não será reduzida.

  • Mudam o regime de escomento, max não alteram a vazão

ID
1486450
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

Em obras de bueiros de concreto que possuem linhas múltiplas, sob condições de entrada desfavoráveis, costuma-se reduzira capacidade de vazão em 5% para cada linha adicional, respeitando-se, ao mesmo tempo, um limite máximo para a velocidade de escoamento de 4,5 m/s.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: Certo.

    Gabarito Definitivo: Anulado.

    Motivo: "A utilização do termo “reduzira” prejudica o julgamento objetivo do item. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação"

    Trocando Reduzira por Reduzir, acredito que toda a questão está correta.

    DNIT 724 Manual de Drenagem

    6.5 ROTEIRO PARA PROJETO DE GALERIAS PLUVIAIS DE SEÇÃO CIRCULAR

    6.5.4 RECOMENDAÇÕES

    A velocidade de escoamento não deverá ser superior a 4,5 m/s, devido à resistência a erosão do tubo de concreto, nem inferior a 1,0 m/s, visando facilitar a auto-limpeza.

    Tabela 31 - Velocidades máximas admissíveis para a água

    Concreto de cimento portland 4,50 m/s


ID
1486453
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A construção de uma barragem em canal de fraca declividade cria uma sobrelevação do nível da água a montante: a altura da água em determinada seção no escoamento permanente menos a altura da água do escoamento variado é denominada remanso.

Alternativas
Comentários
  • Remanso é quando, com a presença da barragem, ocorre a sobrelevação das águas até certo nível de altura, até determinado trecho do curso d'água.

  • remanso é quando aumenta a profundidade de um reservatório superficial,
    aumentando a profundidade aumenta-se a seção transversal de escoamento,
    aumentando a seçao diminui-se a velocidade,

    baixa velocidade = remanso
    desde que: Q = A . v

    questão errada

  • "...a altura da água em determinada seção no escoamento permanente menos a altura da água do escoamento variado é denominada remanso.

    Aqui ele tenta explicar, em frase, a diferença de nível (alteamento) que é gerado. Ou seja, o remanso.

    Se o remanso é uma situação posterior a variação da velocidade, a conta deveria ser o contrário.

     

    Assim, remanso = (altura depois da variação da velocidade) - (altura antes da variação da velocidade).

     

    Acredito que o erro seja esse.

  • O remanso não é a diferença das alturas e sim a DISTÂNCIA horizontal entre elas. É o delta x.

  • Desenhando:

     

    https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG258/nova/files/images/uia4/image005.png

  • O movimento uniforme em um curso de água caracteriza-se por uma seção de  escoamento e declividade constantes. 
    Tais condições deixam de ser satisfeitas, por exemplo, quando se executa uma  barragem em um rio.

    A barragem causa a sobreelevação das águas, influenciando  o nível da água a uma grande distância a montante. É isso que se denomina  remanso, remonte ou remous (em inglês: hardwater).

    Portanto, é uma variação horizontal, não vertical

    Apostila: https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=Pi8tW6XyNciwwAS_46awDQ&q=o+que+%C3%A9+remanso+hidr%C3%A1ulico&oq=+o+que+%C3%A9+remanso+&gs_l=psy-ab.3.0.0l2j0i22i30k1l2j0i22i10i30k1j0i22i30k1.637.4149.0.6165.22.16.1.0.0.0.521.2309.0j5j4j5-1.10.0....0...1c.1.64.psy-ab..12.10.1798...0i131k1j0i13k1j0i10k1.0.BPITQ91YiAQ

  • Remanso = y - yo (pode ser positivo ou negativo)

    onde:

    y = altura d’água no escoamento variado.
    yo = altura d’água no escoamento uniforme.

     

    A questão inverteu a definição do remanso.

  • Remanso:  É a distancia máxima pelo qual o escoamento da água ao encontrar um certo obstaculo a montante, ou seja, antes do obstaculo, ela aumenta em ‘y’ sua altura.

    O erro está em afirmar que remanso é a diferença de altura.

    https://engucm.wordpress.com/2015/06/04/hidraulica-ii-remanso-e-ressalto-hidralico/

  • É sim a diferença de altura.

    comentário do sonhador está correto.

    Cespe gosta do Livro do Rodrigo Porto. Ele fala exatamente isso que o sonhador escreveu (página 415)

  • todas as definições de remanso obrigatoriamente passa por diferença de nível. O escoamento de jusante sempre será variável. Já o de montante dependerá das condições de declividade a montante. Sempre será considerada a cota de jusante menos a de montante...não importando as características o escoamento(torrencial, fluvial, permanente e etc).

    como a banca amarou as características de montante e jusante.

    Gabarito errado


ID
1486456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

    O dimensionamento de estruturas hidráulicas — como barragens, órgãos extravasares, canais, condutos sob pressão, túneis e bueiros — deve considerar critérios técnicos adequados, que influenciam diretamente os custos das obras e, ao mesmo tempo, contribuem para a melhoria do desempenho de todo o sistema, notadamente quando da ocorrência de um evento de cheia, amenizando, assim, os efeitos indesejáveis como alagamentos, prejuízos econômicos e impactos ambientais.

Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A presença de singularidade nos condutos sob pressão resulta em decaimento local da linha de energia, o que gera perda irrecuperável de energia, ao passo que, nos condutos livres, o líquido ganha a energia necessária para transpor a singularidade, havendo uma compensação exatamente igual à perda da energia correspondente.

Alternativas
Comentários
  • correto!

     

    num conduto sobre pressão há perda de carga contínua e há a perda de caga localizada, essas perdas de carga farão o escoamento perder energia. Já no escoamento de conduto livre, a fluido vai adquirindo energia a partir de sua queda com uma dada declividade, observemos que, num conduto livre, há a conservação de energia mecânica! Inicialmente temos uma altura e posteriormente teremos energia cinética

     

    :)

  • É muito leviano afirmar que em conduto livre o líquido ganha a energia exatamente igual à perda da energia correspondente para transpor uma singularidade. 

     

    Caso 1. Se a energia ganha for menor, o líquido antes do ganho tinha velocidade superior à após a singularidade;

    Caso 2. Se a energia ganha for igual, o líquido antes do ganho terá a mesma velocidade do que após;

    Caso 3. Se a energia ganha for maior, o líquido antes do ganho terá velocidade inferior do que após.

     

    Não há como se afirmar que todos os casos de singularidade são o caso 2.

    Uma maneira muito fácil de desmentir a assertiva da questão é colocando duas singularidades adjacentes, de forma que entre elas não há ganho potencial, somente perda cinética. Caso 1.

    Outra maneira de desmentir é considerar uma linha de privadas ligadas a um ramal de descarga. Ao acumular - em uma singularidade (caixa sifonada, TE, ou outro) - pontos que recebam a contribuição de outras privadas, a velocidade do escoamento será maior pelo simples aumento da vazão em mesmo diâmetro, contanto que o raio hidráulico assim permita. Caso 3.

  • que porra é essa

  • 1)      Segundo Porto em “Hidráulica Básica”, subtópico 13.4: Existe uma diferenciação fundamental entre perda de carga localizada em um escoamento em conduto forçado e em conduto livre.

    2)      Nos condutos forçados, a existência de uma singularidade qualquer provoca um decaimento local da linha de energia de maneira definitiva e esta perda de energia é irrecuperável.

    3)      No conduto livre, existe um mecanismo de compensação entre ganho e perda de energia, que é possível graças a deformabilidade da superfície livre, o que não ocorre nos escoamentos a pressão.

    a)      Assim, a existência de uma singularidade, por exemplo, uma comporta de fundo, cria curvas de remanso a montante e a jusante, de modo que a montante da comporta o líquido ganha a energia necessária para transpor a singularidade, havendo uma compensação exata entre o ganho de energia e a perda correspondente.

    Desta maneira, a presença da comporta eleva o nível d’água a montante, e este acréscimo energético será gasto no trecho torrencial e principalmente no ressalto, de modo que a jusante do ressalto o escoamento retorna ao mesmo nível de energia original.

  • Faz sentido...

    Mas como as estrutura de dissipação de energia se enquadram nisso?


ID
1486459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Considerando o aproveitamento hidrelétrico em relação a outras formas de geração de energia, julgue o item seguinte.

Em relação à geração de energia em centrais hidrelétricas, a usina eólica e a nuclear apresentam desvantagem por apresentarem maior custo de instalação por megawatts hora (MWh). A geração de energia a partir da biomassa pode, por outro lado, estabilizar a concentração do gás carbônico na atmosfera, o que contribui para reduzir o aquecimento global.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto.

    Essa questão tem toda cara de que foi retirada (descontextualizadamente) de uma publicação qualquer. Várias falhas, várias generalizações, muita falta de base. Vejam:

     

    Em relação à geração de energia em centrais hidrelétricas, a usina eólica e a nuclear apresentam desvantagem por apresentarem maior custo de instalação por megawatts hora (MWh).(ok, plausível. No entanto, não é obrigatório)​ A geração de energia a partir da biomassa pode, por outro lado, (outro lado de quê?) estabilizar a concentração do gás carbônico na atmosfera (biomassa em si não faz isso! O metano liberado pela biomassa reage com oxigênio na atmosfera e vira CO2 do mesmo jeito. Ademais, se eu utilizava energia nuclear ou eólica ou hidrelétrica - as três tratadas anteriormente na questão - e passei para biomassa, aumentei a concentração de CO2), o que contribui para reduzir o aquecimento global

  • A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é praticamente nulo.

  • BIOMASSA:

    Por meio da intervenção humana adequada, a biomassa é uma alternativa viável para substituir os combustíveis fósseis e poluentes, como o petróleo e o carvão, por exemplo. Além disso, a biomassa é comumente utilizada em usinas termelétricas para gerar eletricidade, tem baixo custo de aquisição, as emissões não contribuem para o efeito estufa, é menos agressiva ao meio ambiente, diminuindo assim o risco ambiental.

    Resumidamente, suas vantagens incluem: alternativa de energia renovável; baixo custo; baixa emissão de gases poluentes; produzida a partir de uma grande variedade de materiais.

    biomassa pode ser considerada um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis não se renovam a curto prazo.

    De acordo com a Aneel, do ponto de vista energético, a biomassa é todo recurso renovável de origem de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia.

    Assim como a energia hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma forma indireta de energia solar.

    São considerados exemplos de biomassa utilizados para a conversão de energia: milho, cana-de-açúcar, madeira, palha, casca de arroz, estrume, algas e o lixo biodegradável.

    Apesar do carvão e do petróleo serem igualmente provenientes de seres vivos não são considerados biomassa já que resultam de processos geológicos.

    E é renovável no sentido de que toda a energia obtida da biomassa veio de processos biológicos que aproveitaram a energia solar, essa energia se não aproveitada pelos humanos acaba retornando ao ambiente através da digestão e da putrefação das plantas.

    Outra importante técnica que pode realizar a neutralização de carbono é o uso da biomassa combinada com o CCS, chamada de Bio-CCS (biooenergy with carbon dioxide capture and storage). A biomassa utilizada para biocombustíveis é proveniente de plantas, ou seja, durante seu crescimento já há a captura de CO2, mas este é novamente lançado na atmosfera quando convertido em energia, mesmo que em quantidades menores que os combustíveis fósseis. Entretanto, se este CO2 for capturado e transportado para um local de estoque permanente, como o subsolo, isso irá resultar em uma remoção negativa de CO2, ou seja, será capturada uma quantidade maior do que emitido. As barreiras encontradas para essa técnica são a disponibilidade de terra para a plantação da biomassa, um cultivo sustentável e a capacidade de armazenamento.

    https://www.todoestudo.com.br/quimica/biomassa

    https://museuweg.net/blog/energia-renovavel-como-e-produzida-a-energia-a-partir-da-biomassa/

    https://www.ecycle.com.br/5038-neutralizacao-de-carbono-armazenamento-de-carbono.html


ID
1486462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Considerando o aproveitamento hidrelétrico em relação a outras formas de geração de energia, julgue o item seguinte.

O desconhecimento das vazões do local de implantação de central hidrelétrica é contornado pela transposição de vazões de postos fluviométricos instalados a montante e a jusante da central, dentro ou fora da mesma bacia hidrográfica, desde que, pelo menos, esteja na mesma faixa de paralelos terrestres do posto de interesse.

Alternativas
Comentários
  • Os postos fluviométricos não são instalados fora da bacia hidrográfica.

  • Trata-se de regionalização de vazões. Para tal deve-se preferencialmente utilizar postos dentro da mesma bacia hidrográfica com área de drenagem semelhantes. Em casos de bacias pequenas e devido a deficiência da malha de postos fluviométricos em diversas regiões do Brasil, é possivel a utilização de postos em bacias vizinhas, que apresentem relevo, precipitação, estrutura geomorfológica, área de drenagem semelhantes, devendo para tal sempre se atentar para a correlação entre as variáveis análisadas. Tradicionamente para Tucci se as correlações entre postos forem inferiores a 0,80 para o estudo de vazões, esses postos não podem ser utilizados para regionalização ou para preenchimento de falhas.

  • Enunciado:

    "O desconhecimento das vazões do local de implantação de central hidrelétrica é contornado pela transposição de vazões de postos fluviométricos instalados a montante e a jusante da central, dentro ou fora da mesma bacia hidrográfica, desde que, pelo menos, esteja na mesma faixa de paralelos terrestres do posto de interesse.(ERRADO)"

    _

    1) Se não for possível (Em último caso), pode-se usar a bacia VIZINHA, desde de que aplicada as devidas correlações.

    2) A questão fala em FAIXA DE PARALELOS TERRESTRES.

    Se fosse correto, poderia pegar uma bacia do outro lado do planeta.

    _

    Obs.: São as minhas conclusões, com base na resposta do Pedro Marcondes Machado em 01 de Fevereiro de 2018 às 15:45.


ID
1486465
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Considerando o aproveitamento hidrelétrico em relação a outras formas de geração de energia, julgue o item seguinte.

O método de recorrência, que determina a altura da ensecadeira, é indicado para situações em que o regime de escoamento no trecho do rio seja fluvial, além de, em todas as seções do trecho, o número de Froude ser maior que um.

Alternativas
Comentários
  • Escoamento Torrencial: o número de Froude é maior do que 1
    Escoamento Crítico: o número de Froude é igual a 1
    Escoamento Fluvial: o número de Froude é menor do que 1

  • como poderia ser um regime fluvial sendo q o numero de froude é maior que 1? Assertiva falsa

  • Número de Froude

     

    O Número de Froude desempenha importante papel no estudo dos canais, permitindo definir os regimes de escoamento (Subcrítico, Supercrítico e Crítico).

    Fr=U/raiz(gyn)

    O Número de Froude representa a razão entre as forças inerciais (Fi) e gravitacionais (Fg) que atuam no escoamento. Logo:

    Escoamento Torrencial ou Escoamento supercrítico: o número de Froude é maior do que 1 ---Fi>Fg
    Escoamento Crítico ou Escoamento critico: o número de Froude é igual a 1 ------------------------Fi=Fg
    Escoamento Fluvial ou Escoamento subcritico: o número de Froude é menor do que 1 ----------Fi

  • TR, batimetria, e outras contribuições. Naturalmente os parâmetros de froude poderão ser utilizados no arranjo da ensecadeira e proteções...etc.


ID
1486468
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Considerando o aproveitamento hidrelétrico em relação a outras formas de geração de energia, julgue o item seguinte.

Nas turbinas hidráulicas de ação, se houver possibilidade de afogamento, deve-se prever um sistema de injeção de ar comprimido, ao passo que, nas turbinas hidráulicas de reação, os tubos de sucção deverão estar sempre afogados.

Alternativas
Comentários
  • 1 – Tipos de TURBINAS e aplicações 

    A queda líquida (m) e a vazão de projeto por turbina (m3 /s) são os parâmetros utilizados para a escolha preliminar do tipo de turbina. Na escolha, deve-se analisar, além dos parâmetros técnicos e preço, a disponibilidade para fornecimento de peças sobressalentes, por parte do fabricante. 

    As turbinas podem ser de dois tipos: 

    (1) De ação: o escoamento através do rotor ocorre sem variação de pressão (turbinas tipo Pelton); 

    (2) De reação: o escoamento através do rotor ocorre com variação de pressão (turbinas tipo Francis, Kaplan e Bulbo). As turbinas de reação ao contrário das de ação, devem trabalhar afogadas.

    Fonte: Prof. Reynaldo - Ponto dos concursos

  • justamente a previsão de ar comprimido na câmara é para que o maciço d'água não afogue a turbina e quanto as turbinas de reação trabalham realmente com o tubo de sucção afogado, gabarito correto


ID
1486471
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de irrigação e drenagem, julgue o próximo item.

O processo de emancipação de novos projetos públicos de irrigação deve-se iniciar logo após o término da sua construção, havendo em comum entre esses novos projetos e os já existentes o fato de que as estruturas e os sistemas do projeto devam entrar em operação em estágios, depois de serem construídos.

Alternativas
Comentários
  • A emancipação poderá ser simultânea à entrega das unidades parcelares e dos respectivos módulos produtivos operacionais, em condições de pleno funcionamento

  • ERRADO

    § 3º A emancipação poderá ser simultânea à entrega das unidades parcelares e dos respectivos módulos produtivos operacionais, em condições de pleno funcionamento.

    Fonte: Política Nacional de Irrigação (LEI Nº 12.787, DE 11 DE JANEIRO DE 2013):


ID
1486474
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de irrigação e drenagem, julgue o próximo item.

Quando a contratação direta de todos os empregados necessários para a operação, manutenção e administração de um projeto de irrigação for feita diretamente pelo distrito de irrigação, o órgão do governo envolvido no processo deve não só dar assistência aos contratantes no que se refere aos critérios e procedimentos de seleção, mas também prover o treinamento desses empregados.

Alternativas
Comentários
  • Distrito de Irrigação: É uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída de irrigantes do Perímetro Irrigado, tendo por função principal, mediante delegação da Empresa, a administração, a operação e a manutenção da infra-estrutura de irrigação de uso comum, podendo realizar outras atividades (em caráter permanente ou transitório) de acordo com as demandas dos associados.

    Possibilita a participação do órgão público quando solicitado;

    http://www2.codevasf.gov.br/programas_acoes/transferencia-de-gestao/distrito-de-irrigacao-1


ID
1486477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Com relação às obras voltadas para o abastecimento público de água, tratamento de esgotos e obras de defesa contra inundação, julgue o item que se segue.

Os reservatórios de distribuição de água no meio urbano funcionam como volante da distribuição, devendo ter capacidade superior a 1/6 do volume consumido nos horários de pico do dia, mantendo uma reserva de água para combate a incêndios e situações de emergência.

Alternativas
Comentários
  • hmm
    quanto a reserva de água está correto,
    mas quanto a capacidade de reservação ser > que 1/6 do volume consumido nos horário de pico, a norma não transcreve essa ressalva...

     

    "O volume de água reservado para uso doméstico deve
    ser, no mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal
    no edifício, sem considerar o volume de água para
    combate a incêndio."


    questão errada

  • a norma não indica qual a fração, mas exitem autores acadêmicos que indicam 1/3 de 24h = 8h

  • ERRADO

    Os reservatórios de distribuição de água no meio urbano funcionam como volante da distribuição, devendo ter capacidade superior a 1/6 do volume consumido em 24 horas, mantendo uma reserva de água para combate a incêndios e situações de emergência.

  • Segundo Tsutiya (2001), os reservatórios de distribuição de água são dimensionados para satisfazer às seguintes condições:


    - > Funcionar como volantes de distribuição, atendendo à variação horária do consumo;


    -> Assegurar uma reserva de água para combate a incêndios;


    -> Manter uma reserva para atender a condições de emergência (acidentes, reparo nas instalações, interrupções da adução e outras);

     

    ===============================================================================

     

    -> Para satisfazer à primeira condição (Funcionar como volantes de distribuição, atendendo à variação horária do consumo), os reservatórios, empiricamente, devem ter capacidade superior a 1/6 do volume consumido em 24 horas.

     

    -> O cálculo do volume necessário deve ser feito com o diagrama de massas, quando se conhece a variação de consumo.

     


    CUIDADO COM A PEGADINHA DA QUESTÃO!!!! : O parâmetro não é o volume consumido nos horários de pico, mas do volume consumido em 24 horas!!!!

  • Sobre o cálculo desses volumes para um reservatório, há algumas regras práticas com base na experiência que são cobradas em concursos. As principais regras são:

    • Para um reservatório satisfazer à função de volante de distribuição, buscando-se atender à variação horária de consumo, deve-se ter capacidade superior de um oitavo (1/8) a um sexto (1/6) do volume consumido em 24 horas. Não se esqueça, além desse volume, temos ainda as reservas de incêndio e emergência.

    • Quando não se tem dados para determinação da capacidade do reservatório de distribuição, é usual em estudos de abastecimento que se defina o volume de reservação sendo um terço (1/3) do volume correspondente à demanda do dia de maior consumo

    fonte: Professor Jonas-Estratégia


ID
1486480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às obras voltadas para o abastecimento público de água, tratamento de esgotos e obras de defesa contra inundação, julgue o item que se segue.

Produtos presentes no esgoto que contenham sabões e detergentes, bem como bactericidas e bacteriostáticos não influenciam na eficiência das fossas sépticas, que são capazes de reduzir a carga orgânica no esgoto.

Alternativas
Comentários
  • influenciam sim e muito

     

    as bacterias e fungos que vão degradar a matéria orgânica precisa de ter um ambiente confortável para que elas possam comer e se reproduzir, meios muito ácidos e básicos as matam, óleo e hidrocarbonetos solventes elas não consegem degradar, bem como os POPs (produtos orgânicos persistentes) que são tóxicos para elas, da mesma forma os metais pesados

     

    então, para que haja um melhor tratamento do efluente o eflente não deve ter consigo:

    óleo, graxas e solventes;

    ácidos e bases muito fortes;

    metais pesados;

    produtos orgânicos sintéticos (POP)........ o formol é um exemplo de POP, notem que o formol é usado em defuntos kkk para quando o falecido for velado ele não tenha um odor fétido devido à decomposição bacteriológica ou por meio de fungus

  • Boa Samuel!


ID
1486483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às obras voltadas para o abastecimento público de água, tratamento de esgotos e obras de defesa contra inundação, julgue o item que se segue.

Nas lagoas facultativas, as bactérias aeróbias degradam a matéria orgânica a partir do consumo do oxigênio livre na água, liberando água e nutrientes, ao passo que as algas liberam gás carbônico a partir do consumo de nutrientes e oxigênio.

Alternativas
Comentários
  • As bactérias que vivem nas lagoas utilizam o oxigênio produzido pelas algas para oxidar a matéria orgânica. Um dos produtos finais desse processo é o gás carbônico, que é utilizado pelas algas na sua fotossíntese.

  • ERRADO

     O processo de tratamento por lagoas facultativas é muito simples e constitui-se unicamente por processos naturais. Estes podem ocorrer em três zonas da lagoa: zona anaeróbia, zona aeróbia e zona facultativa.

    O efluente entra por uma extremidade da lagoa e sai pela outra. Durante este caminho, que pode demorar vários dias, o esgoto sofre os processos que irão resultar em sua purificação. Após a entrada do efluente na lagoa, a matéria orgânica em suspenção (DBO particulada) começa a sedimentar formando o lodo de fundo. Este sofre tratamento anaeróbio na zona anaeróbia da lagoa. Já a matéria orgânica dissolvida (DBO solúvel) e a em suspensão de pequenas dimensões (DBO finamente particulada) permanecem dispersas na massa líquida. Estas sofrerão tratamento aeróbio nas zonas mais superficiais da lagoa (zona aeróbia). Nesta zona há necessidade da presença de oxigênio. Este é fornecido por trocas gasosas da superfície líquida com a atmosfera e pela fotossíntese realizada pelas algas presentes, fundamentais ao processo.

    Para isso há necessidade de suficiente iluminação solar, portanto, estas lagoas devem ser implantadas em lugares de baixa nebulosidade e grande radiação solar. Na zona aeróbia há um equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio e gás carbônico. Enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem oxigênio através da respiração, as algas produzem oxigênio e consomem gás carbônico na realização da fotossítese. 

  • Nas lagoas facultativas, as bactérias aeróbias degradam a matéria orgânica a partir do consumo do oxigênio livre na água, liberando água e nutrientes (e gás carbônico), ao passo que as algas liberam gás carbônico (oxigênio) a partir do consumo de nutrientes e oxigênio (gás carbônico).

  • Em lagoas facultativas, observa-se o seguinte processo: as bactérias aeróbias consomem o oxigênio livre da água, do que resultam, como subproduto, água, gás carbônico e nutriente; as algas consomem o gás carbônico e o nutriente, liberando oxigênio.

  • As algas consomem nutrientes e CO2 liberando na fotossítese oxigênio que será disponibilizado para oxidação da matéria orgânica pelas bactérias aeróbicas.

  • Comentário pika desse Pedro.

  • Nas lagoas facultativas :

    Algas produz = oxigênio

    Bactérias aeróbicas produz = Gás Carbônico, água e nutrientes

    A cespe só inverteu as paradas.

  • (Q698388/CESPE/2016/TCE-PA) Em lagoas facultativas, observa-se o seguinte processo: as bactérias aeróbias consomem o oxigênio livre da água, do que resultam, como subproduto, água, gás carbônico e nutriente; as algas consomem o gás carbônico e o nutriente, liberando oxigênio. (CERTO)


ID
1486486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às obras voltadas para o abastecimento público de água, tratamento de esgotos e obras de defesa contra inundação, julgue o item que se segue.

Em projetos de drenagem urbana ou rural, a bacia de detenção permite atenuação da vazão de pico de um hidrograma e propicia o armazenamento temporário do volume de água que chega a determinada seção, em que a máxima vazão de saída do órgão evacuador deve ser compatível com as condições hidráulicas do canal de jusante.

Alternativas
Comentários
  • corretíssimo

     

    muitas bibliografias confundem entre si bacias de retenção e de detenção, elas não são muito diferentes, visto que possuem o mesmo intuito

     

    as bacias de amortecimento por retenção seguram um pouco aquele fluxo monstruoso de água com o objetivo de não arrazar os territórios à jusante, as bacias de retenção retém um pouco a água porque há uma grande massa e muita energia, funcionam como um "sossega leão" deixando o fluxo menos volumoso e com menos energia;

     

    as bacias de amortecimento por detenção possuem a mesma finalidade de evitar estragos à jusante, contudo na maior parte do tempo, fica seca, significando que só será usado quando houver transbordamento da calha principal 

     

    Tanto as bacias de retenção e de detenção tem como finalidade deixar o fluxo de forma compatível para o ambiente à jusante

  • RETENÇÃO -  escoamento de um dado evento de cheia é armazenado e NÃO É DESCARREGADO.
    A água infiltra, evapora e pode ser usada para irrigação.

    DETENÇÃO - O armazenamento é de curto prazo, com atenuação do pico de vazão de saída < vazão de entrada.

  • 1)      Segundo Porto em “Hidráulica Básica”, subtópico 12.19.4: Uma das estruturas utilizadas para o controle e atenuação da vazão de pico de um hidrograma, em projetos de drenagem urbana, ou mesmo em bacias rurais, é a implantação de uma bacia de detenção que propicie o armazenamento temporário do volume de água que chega a uma determinada seção.

    2)      Ao projetista interessa saber o comportamento do órgão evacuador para as várias vazões de entrada, de modo que a máxima vazão de saída da bacia de detenção seja compatível com as condições hidráulicas do canal de jusante.


ID
1486489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às obras voltadas para o abastecimento público de água, tratamento de esgotos e obras de defesa contra inundação, julgue o item que se segue.

A redução da concentração do pesticida atrazaina a valores que atendam aos padrões de potabilidade nacionais e internacionais pode ser obtida com a utilização de pré-oxidação com ozônio, ou com ozônio/piróxido de um hidrogênio, seguida de filtração lenta com leito intermediário de carvão ativado granular.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

     

    A CESPE gosta de inventar para dificultar, então coloca nomes errados. Primeiro que o nome do pesticida é Atrazina, e piróxido de um hidrogênio não existe, é peróxido de hidrogênio, também conhecido como água oxigenada, é o H2O2.

    Poderia ter um maneira mais inteligente de dificultar a prova.

     

    Em relação à questão:

     

    A pré-oxidação contribuiu para a redução de atrazina no efluente do filtro lento de camada única de areia para valores do afluente ozonizado inferiores a 7 µg/L, com dosagem de ozônio superior a 2 mg/L.  O efluente do filtro lento de camada intermediária de carvão ativado granular reduziu o conteúdo de atrazina a valores inferiores a 0,1 µg/L para as condições de ozonização estudadas e atendeu o limite estabelecido pela USEPA (U.S. Environmental Protection Agency) de 0,1µg/L para atrazina.

     

    fonte:

    www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/i-007.pdf

  • certo

    Várias pesquisas vêm sendo realizadas para melhorar a eficiência de remoção de cor, como a utilização de carvão ativado em camada intermediária do filtro lento ou com a aplicação de ozônio na água bruta.

    Segundo Greaves et al (1988), os estudos desenvolvidos com filtração lenta, precedida de pré-oxidação com ozônio, demonstraram que essa tecnologia constitui uma boa opção para a remoção de cor. O ozônio oxida os compostos de peso molecular alto, transformando-os em composto de menor peso molecular, que são mais facilmente biodegradáveis. Segundo Rook (1974) apud Yordanov et al (1996), a ozonização seguida de filtração lenta pode remover grande parte dos materiais orgânicos assimiláveis, prevenindo o recrescimento de microrganismos no sistema de distribuição e também reduzindo os produtos potencialmente formadores de trialometanos.

    Vários pesquisadores, segundo Langlais et al (1999), estudaram o uso do carvão ativado na filtração lenta. Todos confirmam que o carvão proporciona aumento de remoção de cor, sabor e odor no filtro lento, reduzindo também os subprodutos da desinfecção. A camada de carvão ativado granular deve estar sob uma camada de areia, que protege o carvão de uma carga excessiva de matéria orgânica particulada; a camada superior de areia funciona como filtro lento natural e o carvão como adsorvedor, segundo Coelho (2002).

  • kkk Adriano

     

    isso deve acontecer no momento da digitação, a questão é feita por um profissional da área num papel manuscrito aí quando o digitados vai escrever e não entende a letra, leigo no assunto, escreve o que ele entende

     

  • Samuel,

     uma banca tão renomada como CESPE deveria ter mais qualidade e supervisão antes das aplicações das provas.

     


ID
1486492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

As obras portuárias devem ser entendidas como de natureza multidisciplinar, pois exigem conhecimentos de navegação, geotécnica, estruturas, planejamento, operação, manutenção, entre outros. Assim, cabe aos profissionais habilitados encontrar as soluções que sejam técnica e economicamente viáveis. No que tange a esse assunto, julgue o item subsecutivo.

As defensas elásticas operam na base da deformação do sistema, absorvendo a energia elástica; as defensas de gravidade usam a energia do choque para fazer subir o baricentro de determinado peso, sendo possível deduzir do diagrama força-deslocamento das defensas o diagrama da energia absorvida.

Alternativas
Comentários
  • "São os sistemas de defensas e amarração (este, formado por cabos e cabeças). Peças tradicionalmente fixadas na lateral do cais de um berço de atracação, as defensas têm a finalidade de absorver o impacto das embarcações na estrutura de concreto do costado, no momento das atracações e desatracações.

    [...] As mais comuns são as elásticas, que utilizam peças de borracha (de pneus a cilindros)... Há também defensas de gravidade (absorvem a energia de colisão do navio com a elevação de um peso)..."
    Fonte: http://www.atribuna.com.br/hotsites/projeto-conheca-o-porto/noticias/single/noticia/cabos-defensas-e-seguranca/?cHash=0e0a230adcbcbab7358ba418a925319d 
  • CORRETO

     

    Elas transformam energia cinética em potencial de deslocamento elástico

  • CORRETA

     

    As defensas podem-se agrupar em três categorias: elásticas, de gravidade e de tipos diversos. As defensas elásticas operam na base da deformação do sistema com absorção de energia elástica. O princípio das defensas de gravidade consiste em usar a energia do choque para fazer subir o baricentro de um terminado peso. E fora dessas categorias, podem-se encontrar tipos que tiram proveito de fenômenos diversos, tais como compressão do ar, flutuação de pontões, etc. (Mason, 1982, p. 129).

    Fonte: http://www.ppgec.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2015/cristiano.pdf

  • As defensas tem a função de absorver a energia cinética proveniente das movimentações das embarcações atracadas e nas operações de atracação e desatracação.

     

    Os principais tipos de defensas são as elásticas e as de gravidade. As defensas elásticas operam na base da deformação do sistema, absorvendo a energia elástica, as defensas de gravidade usam a energia do choque para fazer subir o baricentro de determinado peso e ainda há outros tipos de defensas que tiram proveito de fenômenos diversos como compressão do ar e flutuação de pontões.

     

    No diagrama força-deslocamento das defensas também podemos deduzir o diagrama da energia absorvida, seja em função da força ou em função do deslocamento.

    Gabarito: Certo (C).


ID
1486495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

As obras portuárias devem ser entendidas como de natureza multidisciplinar, pois exigem conhecimentos de navegação, geotécnica, estruturas, planejamento, operação, manutenção, entre outros. Assim, cabe aos profissionais habilitados encontrar as soluções que sejam técnica e economicamente viáveis. No que tange a esse assunto, julgue o item subsecutivo.

Ao contrário dos portos artificiais, os portos naturais dispensam as estruturas especiais de proteção do tipo quebramar ou molhes.

Alternativas
Comentários
  • NATURAIS: São aqueles em que as obras de melhoramento ligadas a abrigo e acessos às obras de acostagem são inexistentes ou de reduzida monta, pois as condições naturais já as provêm para a embarcação tipo. Frequentemente são portos estuarinos com canais de boa estabilidade.

     

    ARTIFICIAIS: São aqueles em que as obras de acostagem devem ser providas de obras de melhoramento de abrigo e acessos para a embarcação tipo.

     

    Sendo assim, de fato, as portos naturais dispensam essas estruturas de proteção e acostagem.

     

    Questão correta.


ID
1486498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

As obras portuárias devem ser entendidas como de natureza multidisciplinar, pois exigem conhecimentos de navegação, geotécnica, estruturas, planejamento, operação, manutenção, entre outros. Assim, cabe aos profissionais habilitados encontrar as soluções que sejam técnica e economicamente viáveis. No que tange a esse assunto, julgue o item subsecutivo.

O cabo de amarração de navios do tipo transversal é próprio para resistir somente às forças longitudinais, por outro lado o cabo lançante é usado para resistir às forças das correntes marítimas, com navios sensivelmente perpendiculares à direção das correntes.

Alternativas
Comentários
  • Tipos de amarração: Existem três tipos principais de cabos de amarração de navios:

     

    1) Cabos lançantes, com a finalidade principal de resistir às forças das correntes, com os navios sensivelmente alinhados com a direcção das mesmas;

    2) Cabos transversais, destinados principalmente a resistirem às forças transversais do vento;

    3)Springlines”, que têm a finalidade complementar de absorver, tanto as forças longitudinais, como as forças transversais

  • ERRADO

     

    O cabo de amarração de navios do tipo transversal é próprio para resistir somente às forças longitudinais, por outro lado o cabo lançante é usado para resistir às forças das correntes marítimas, com navios sensivelmente perpendiculares à direção das correntes.

     

    Transversais/paralelo

  • Qual a fonte?

  • Cuidado, o comentário do Lord Paulistinha nao procede.

    30 de Junho de 2018 às 14:27

    Tipos de amarração: Existem três tipos principais de cabos de amarração de navios:

     

    1) Cabos lançantes, com a finalidade principal de resistir às forças das correntes, com os navios sensivelmente alinhados com a direcção das mesmas;

    2) Cabos transversais, destinados principalmente a resistirem às forças transversais do vento;

    3) “Springlines”, que têm a finalidade complementar de absorver, tanto as forças longitudinais, como as forças transversais

    1) Os cabos denominados de lançantes, longos e de direção longitudinal à embarcação, frequentemente sao utilizados nas manobras de atracação e desatracação pelos rebocadores. Ou seja, podem resistir a ambos os esforços longitudinais e tranversais.

    2) Os cabos denominados Traveses ou Semitraveses tem cabos de comprimentos intermediários, e sao destinados a transmitir esforços transversais sobre a amarração.

    3) Os cabos denominados de SPRINGS, sao cabos curtos longitudinais, destinados a resistir aos esforços LONGITUDINAIS sobre a amarração.

    E mais um detalhe, nao existe cabos específicos para esforços específicos. Todos os cabos resistem aos esforços de ventos, ondas e correntes.

    Fonte: Engenharia Portuária, Paolo Alfredini, Página 647.


ID
1486501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

As obras portuárias devem ser entendidas como de natureza multidisciplinar, pois exigem conhecimentos de navegação, geotécnica, estruturas, planejamento, operação, manutenção, entre outros. Assim, cabe aos profissionais habilitados encontrar as soluções que sejam técnica e economicamente viáveis. No que tange a esse assunto, julgue o item subsecutivo.

Nos quebramares de talude, o manto resistente é a faixa interna do talude anterior, sobre a qual se dá o embate direto da agitação das ondas; esse manto se constitui de blocos colocados em duas camadas, que atingem necessariamente o pé do talude.

Alternativas
Comentários
  • O erro está no "necessariamente

     

    "Quando construídos sobre uma camada de solo arenoso, os quebra-mares de talude devem conter uma proteção contra erosão (scour protection, em inglês) no pé do talude de montante. Esta proteção é necessária para manter a estabilidade do talude em caso de erosão do leito marinho. (CIRIA; CUR; CETMEF, 2007)"

     

    http://uenf.br/cct/leciv/files/2016/02/Jos%C3%A9-Mauricio-Azevedo-Ferreira-e-Rob%C3%A9rio-Estephaneli-Corty-Ribeiro.pdf

     

  • TALUDES DE ENROCAMENTO

     

    ~> Os taludes do enrocamento podem variar na ordem de 1:1,5 a 1:3, de acordo com o tipo de material empregado.

     

    ~> Existe naturalmente o interesse de manter o talude o mais acentuado possível, dentro das características do material empregado, de modo a obter a máxima economia.

     

     

    QUEBRAMARES DE TALUDE:

     

    ~> Nos quebramares de talude, o manto resistente é a faixa externa do talude anterior, sobre a qual se dá o embate direto da agitação das ondas; esse manto se constitui de blocos (naturais ou artificiais) colocados em duas camadas ou fiadas, não atingindo necessariamente o pé do talude.

    ~> Tem como principal função a dissipação de energia, protegendo também as camadas subjacentes da erosão provocada pela agitação.

     

  • Nos quebramares de talude, o manto resistente é a faixa externa do talude anterior, sobre a qual se dá o embate direto da agitação das ondas; esse mando se constitui de blocos (naturais ou artificiais) colocados em duas camadas ou fiadas, não atingindo necessariamente o pé do talude. Tem como principal função a dissipação de energia, protegendo também as camadas subjacentes da erosão provocada pela agitação.

     

    Gabarito: Errado (E).

  • Nos quebramares de talude, o manto resistente é a faixa EXTERNA do talude anterior, sobre a qual se dá o embate direto da agitação das ondas; esse manto se constitui de blocos colocados em duas camadas, que NÃO atingem necessariamente o pé do talude.

  • Na verdade é a letra D é que se refere a fase atual!

  • Na verdade é a letra D é que se refere a fase atual!