Analisando a questão:
Segundo o Manual
de Macroeconomia, a propensão marginal a consumir mostra qual o aumento do
consumo, dado o aumento no nível de renda. Seu valor é influenciado por uma
série de fatores tanto objetivos (distribuição de renda, necessidades
biológicas etc) como subjetivos (avareza, precaução etc), sendo que este deve
ser positivo (maior que zero), mas inferior à unidade (a coletividade não
consome toda a renda que recebe).
A estabilidade
do valor da propensão marginal a consumir faz com que a instabilidade da
demanda, que provoca as flutuações econômicas, não decorra do consumo, mas das
flutuações do investimento. Portanto, a propensão marginal a consumir não se
altera com aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários, assim uma
parte da questão está correta "Aumentos nos preços dos
ativos mobiliários e imobiliários não alteram a sua propensão marginal a
consumir".
No entanto,
aumentos nos preços dos ativos
mobiliários e imobiliários aumenta a riqueza dos indivíduos, aumentando o
consumo. A função consumo pode ser definida, em parte, em função da riqueza dos
indivíduos. Assim, a outra parte da questão também está correta, aumentos nos preços dos ativos mobiliários e imobiliários expandem o consumo
agregado da economia.
Gabarito: Correto.
Lembre da função keynesiana de consumo:
, onde:
Co é o consumo autônomo;
c é a propensão marginal a consumir; e
Yd é a renda disponível.
A renda disponível é o salário ou o pro labore do indivíduo, por exemplo.
Um aumento no preço dos ativos (imóveis ou títulos, por exemplo) gera um efeito riqueza positivo, ou seja, eleva o patrimônio dos agentes.
Mas note que não é a renda corrente que se eleva, mas a riqueza das pessoas.
Assim, olhando para a função keynesiana de consumo, isso elevaria o consumo autônomo, que é a primeira parte da equação, mas o segundo termo não se altera. Ou seja, a propensão marginal a consumir continua constante.
Resposta: C