A curva de Philllips é assim definida:
inflação (i) = inflação esperada (ie) + [ tx de desemprego efetiva (u) - tx de desemprego natural (un)} + choques de oferta (e)
E a questão nos diz que é para ignorarmos ie.
a) Se a economia estiver em pleno emprego, u = un, de tal forma que u - un será zero.
Logo,
i = + e
A inflação será positiva em uma situação de pleno emprego e com choques de oferta, se desconsiderarmos a ie.
Olhe só: veja que o enunciado falou em “inflação esperada nula”.
Isso significa que não temos o componente inercial.
Agora, note que o enunciado falou em choque climático que afeta a safra. Ou seja, temos um choque de custos (contração da curva de oferta agregada).
Pois bem: se não temos inflação inercial e temos choque de oferta, temos o componente de custos trazendo inflação positiva.
Portanto, se o mercado de trabalho estiver em pleno emprego, é certo que não temos deflação de demanda.
Logo, com um componente nulo, com outro nulo ou positivo e um certamente positivo, a inflação será positiva.
Note que a B está errada porque se a taxa de desemprego estiver acima da natural, teremos uma situação em que se tem DEFLAÇÃO de demanda.
Resposta: A