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Questões de Curva de Phillips


ID
48226
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Traçada no gráfico entre a taxa de desemprego (eixo horizontal) e a taxa de inflação (eixo vertical), a posição da Curva de Phillips de longo prazo

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips é um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês Willian Phillips, quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa. Essa relação, entretanto, não é válida no LONGO PRAZO, porque não há nenhuma troca significante entre inflação e desemprego, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variaveis vão se alterando.Assim, pode-se comprovar mais consistentemente, que a relação inversa entre a inflação e o desemprego se dá quando a inflação observada está acima das expectativas, e que, de fato, isso se dará somente no curto prazo, já que no longo prazo a inflação observada tornar-se-á igual à esperada, quando então não será verificada nenhuma relação entre a inflação e o desemprego.Neste caso a posição da Curva de Phillips de longo prazo é vertical, na taxa natural de desemprego da economia.Ver texto completo e grafico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips
  • A taxa de desemprego no longo prazo é determinada pela legislação trabalhista, política do salário mínimo, políticas sociais compensatórias, ou seja, no longo prazo não há relação alguma com a inflação.Portanto, no longo prazo a curva é vertical ou seja não sofre alterações em função da inflação. No curto prazo, há uma correlação negativa entre essas variáveis, isto é, com o aumento da demanda agregada na economia, resultaria em aumento da produção de bens e serviços a um nível de preços mais alto. Com o aumento no nível de preços há um aumento da inflação, por outro lado, o aumento da produçaõ de bens e serviços resulta numa redução do desemprego.
  • Bom, o gráfico da questão está errado. O gráfico acima é do modelo IS-LM. Pressupondo que havia um gráfico "padrão" da Curva de Philips no enunciado da questão como esse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips(A) A curva de philips de longo prazo mostra que não há relação entre a taxa de inflação e o desemprego. a alternativa descreve o comportamento da curva de CURTO PRAZO.(B) não há relação entre política monetária e a curva de philips de longo prazo.(C) a expectativa de inflação futura altera a curva de CURTO PRAZO.(D) CORRETO.(E) não, é vertical na taxa natural de desemprego da economia.
  • Pessoal, errei a questão mas fui estudar e vou colocar as conclusões para fixação:

    A teoria das expectativas racionais levanta a hipótese de que os agentes tendem, no longo prazo, a acertar as suas previsões, não incorrendo em erros do passado. Isso faz com que os preços efetivos = preços esperados. 

    Assim, conforme mencionado a curva será vertical.

    Entretanto, deve-se ressaltar que nessa teoria, a taxa de desemprego estará, regra geral, na sua TAXA NATURAL, de tal forma que a curva de Phillips será vertical. 

    Considerando esse cenário, se houver choques de oferta, a curva será deslocada para a direita (choque adverso) ou esquerda (choque favorável), mas continuará sendo uma curva vertical.

    Por fim, o modelo demonstra que apenas no longo prazo o combate a inflação não necessita de sacrifício, não havendo trade-off entre inflação e desemprego. 


    Bons estudos!

ID
77011
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas utilizam, com muita frequência, construções teóricas com o objetivo de analisar situações reais e dinâmicas, com simplicidade. Longo prazo x curto prazo, produto potencial e taxa natural de desemprego são alguns exemplos. Nesse contexto, analise as proposições abaixo.

I - O produto potencial corresponde ao potencial de produto de uma economia, dadas suas instituições sociais, a disponibilidade de recursos produtivos e a tecnologia; por isso, produto potencial corresponde ao conceito de curva de possibilidades de produção.

II - Além dos mercados de bens e serviços, de recursos produtivos, de ativos financeiros e de moeda estrangeira (câmbio) usados na caracterização do modelo de demanda e oferta agregadas, os economistas utilizam o conceito de produto potencial para caracterizar a oferta agregada de longo prazo.

III - A Curva de Phillips, originariamente percebida como uma regularidade estatística, pode ser interpretada como a oferta agregada de curto prazo, enquanto que sua versão de longo prazo à la Friedman-Phelps pode ser interpretada como oferta agregada de longo prazo.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas

ID
100318
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da curva de Phillips, considere as afirmativas a seguir:

I. Ela explicita o trade-off entre inflação e desemprego.

II. Ela representa combinações de inflação e desemprego que surgem no curto prazo à medida que deslocamentos da curva de demanda agregada movem a economia ao longo da curva de oferta de curto prazo.

III. Ela mostra que, a longo prazo, não há trade-off entre inflação e desemprego.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Não há muito o que dizer, já que todas estão corretas. Para se aprofundar no assunto, a página sobre Curva de Phillips na Wikipedia está satisfatória.http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips
  • curva de phillips mostra uma relação negativa estável entre inflação e desemprego, a curva de phillips aceleracionista, de friedman, diz respeito a longo prazo, e essa sim indica que não há relação entre inflação e desemprego. Questão mal formulada, como muitas da FGV. Será que o pessoal da EPGE tem a ver com essas questões da FGV?????

  • I _ correta, não há muito o q comentar.

    II - correta_No CP, supondo a curva de DD negativamente inclinada e a curva de OFF positivamente inclinada, variações na DD farão com que o preço cresça e o produto tb (menor desemprego). Assim como a curva de Phillips.

    II - correta_No longo prazo, a curva de OFF é vertical e o produto será inelástico às variações da DD, assim como a curva de Phillips. 



ID
117469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Um choque de oferta decorrente, por exemplo, do aumento do preço do petróleo no mercado internacional provoca deslocamento ao longo da curva de Phillips e aumenta tanto o emprego como a taxa de inflação.

Alternativas
Comentários
  • Um choque de oferta adverso como o aumento do preço de petróleo no mercado internacional impulsiona a inflação para cima ao mesmo tempo em que causa recessão, gerando o novo fenômeno da estagflação. O desemprego afeta a variação da inflação, não o seu nível. É a questão do horizonte de planejamento. Menos desemprego hoje compraria mais inflação, não só hoje como no futuro. Esta transmissão se daria através da inércia inflacionária.
  • Acho que existe um problema nessa questao. Existem duas curvas de Phillips.

    A original, usa apenas a taxa de inflacao, e esta foi desfeita exatamente em 1970 quando houve um forte aumento nos precos do petroleo. Quando o desemprego e a inflacao aumentaram ao mesmo tempo.

    Depois ela foi corrigida, para variacao nas taxas de desemprego e inflacao.
  •  Traduzindo matematicamente esse problema, a curva de Phillips pode ser descrita pela seguinte equação:

    π = πe - β( μ - μn) + ν

    Os símbolos representam:

    π = taxa de inflação

    πe = taxa de inflação esperada

    β = parâmetro que mede a sensibilidade da inflação ao desemprego cíclico

    μ - μn = taxa de desemprego cíclico

    μ = taxa de desemprego corrente

    μn = taxa de desemprego natural

    ν = choque de oferta

     

    Conforme o texto expõe, ocorreu um choque de oferta adverso - aumento do preço do petróleo. Isso significa que haverá um aumento do parâmetro ν da equação acima. Isso deslocará a curva de Phillips para a direita, de modo que para uma mesma taxa de desemprego haverá maior inflação.

    Quesito ERRADO. Não há deslocamento ao longo da curva. Há deslocamento da curva. 

  • A Curva de Phillips relaciona INFLAÇÃO e DESEMPREGO e se discute as chamadas Expectativas Adaptadas(versão aceleracionista de Friedman) e Racionais. A inflação tem relação inversa com o desemprego !



     

  • O aumento do petróleo no mercado internacional provoca o aumento de custos das empresas que o utilizam como fator de produção no país. Esse aumento de custos desloca a curva de oferta agregada para esquerda e para cima, aumentando os preços e reduzindo o emprego( Estagflação).  A assertiva diz que aumenta tanto o emprego (ERRADO) como a taxa de inflação. AUMENTA O DESEMPREGO!!!
    Gabarito: Errado.
    Bons estudos.
  • De maneira simples:

    Um choque de oferta (redução da oferta agregada) desloca a curva OA para a esquerda e para cima (aumentando o nível de preços = aumento da inflação e reduzindo a renda = aumento do desemprego). Deslocando também a curva de Phillips para a esquerda.
  • A questão só misturou os conceitos da primeira com a segunda curva de Phillips.
    A relação de trade-off entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação, existe na curva de Phillips de curto prazo. Estaria correto sim em dizer que o emprego aumenta (ou seja, o desemprego reduz) quando a taxa de inflação aumenta, porém não há na primeira curva de Phillips a relação com choques de oferta. Só a curva de Phillips de longo prazo possui relação da inflação de custo com a taxa de inflação e de desemprego, mas essa curva não tem trade-off.

ID
162646
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Phillips expressa o conflito existente no curto prazo entre dois objetivos de política econômica. São eles:

Alternativas
Comentários
  • letra C
    A curva de Phillips relaciona a inflação e o desemprego, e são inversamente relacionados, significa que se eu tenho altas taxas de desemprego, tenho inflação baixa. Dado um novo governo, eles devem escolher: ou alto desemprego, ou alta inflação, pois são funções inversas.
  • O correto seria diminuição da taxa de inflação e aumento da taxa de DESemprego

ID
228010
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se os preços e os salários forem flexíveis, a curva de Phillips com expectativas racionais será

Alternativas
Comentários
  • letra C. A curva de Phillips com expectativas racionais será vertical, significa que no longo prazo a curva é vertical, pois haverá uma taxa de desemprego (un - também conhecida por N.A.I.R.U) que não acelera a inflação.
  • Uma das razões que fazem a curva da oferta agregada ser positivamente inclinada é a diferença da inflação ocorrida em relação à esperada. Como consequência, a curva de Phillips é negativamente inclinada no curto prazo.
    A teoria das expectativas racionais levanta a hipótese de que os agentes tendem, no longo prazo, a acertar as suas previsões, não incorrendo em erros do passado. Isso faz com que os preços efetivos sejam exatamente iguais aos preços esperados. Assim, se há expectativas racionais e os preços efetivos são iguais aos esperados, a curva de oferta não será inclinada positivamente, mas sim uma curva vertical, ao nível da taxa natural de desemprego. 
  • O x da questão (além das explicações anteriores) é identificar que somente no longo prazo os preços e salários são flexíveis (caso Clássico).

    Abs.

ID
231724
Banca
FCC
Órgão
TCE-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre tipos e teorias da inflação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Curva de Phillips - quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa.


    Inflação Inercial - os mecanismos de indexação provocam a perpetuação das taxas de inflações anteriores, que são sempre repassadas ais preços correntes.

     
    Inflação: aumento contínuo e generalizado no nível geral dos preços, ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços.


    Inflação de Custos - pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços dos produtos
     

  • a) relação INVERSA

    b)Inflação inercial é outra como definida no comentário anterior e não essa definição

    c)Todos os preços da economia

    d)Politica fiscal expansionista tende a deslocar a demanda agregada para direita, o que influencia a inflação de demanda

    e)Sei mas não sei....deixo para outro comentar!!!
  • Um aumento no mesmo percentual não causa inflação (letra E)
  • d) A politica fiscal expansonista tende a provocar inflação de demanda porque ocorre o aumento dos gastos do governo e redução de tributos o que desloca a IS para a direita, eleva a renda resultando também em mais moeda na economia. É excesso de demanda agregada: " dinheiro demais a procura de poucos bens".

  • Apenas uma observação sobre o último comentário:
    Uma política fiscal expansionista é feita com aumento de gastos do governo ou redução da tributação ou os dois, o que desloca a curva IS para a direita.
    Os juros aumentam, renda e preços também.
  • Em relação ao item (e), que ainda não foi comentado, sabe-se que o mercado de trabalho está em equilíbrio quando o salário real dos trabalhadores (W/P) equivale à produtividade marginal do trabalho (PMgL), ou seja:
    W/P = PMgL
    Se ocorreu um aumento real de salário no mesmo percentual do aumento em sua produtividade, isso não alterará o equilíbrio desse mercado. Ora, uma vez que o percentual de aumento foi o mesmo para os salários e para a produtividade, o custo marginal também não se alterou (CMg = W/PMgL) e, por isso, não haverá inflação de custos.
    Em resumo, o item (e) está errado.
  • sobre a e)
    se 1 pião trabalha por 2 e ganha por 2 não existe aumento de custo
  • a) ERRO! A relação é INVERSA;

    b) ERRO! Inflação Inercial é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada, e não decorrente de choques exógenos de oferta. Ela se deve à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação" dos contratos dos preços administrados, que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado (Exemplo: contratos de energia elétrica, dos planos de saúde, dos pedágios, dos transportes...).

    c) ERRO! Inflação é o contínuo, persistente e generalizado aumento de preços, portanto, de quase todos os preços, e não de apenas “alguns” preços.

    d) Gabarito: A Política fiscal expansionista ocorre por elevação dos gastos do governo, ou pela redução dos tributos. A ampliação dos gastos expande a IS (para a direita) e eleva o produto e a taxa de juros de equilíbrio. A redução dos tributos deixa a sociedade “mais rica”, e faz com que os agentes aumentem os seus gastos, logo, tende a deslocar a demanda agregada para direita, o que gera a inflação de demanda.

    e) ERRO! P = W/PMgL (P = Preço; W = Salário; PMgL = Produtividade Marginal do Trabalho). Ora, se o salário aumentar 20%, por exemplo, e a produtividade aumentar também 20%, não haverá qualquer alteração no valor de P, e portanto, não haverá aumento da inflação.

ID
350461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IJSN-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos básicos da macroeconomia, do modelo IS/LM
e da curva de Phillips, julgue os itens seguintes.

A curva de Phillips é uma forma conveniente de representar a oferta agregada, pois, subtraindo em ambos os lados o nível de preços do ano anterior e, posteriormente, aplicando a lei de Okun e um choque de oferta, obtém-se a expressão π = πe β(u - un) + ε , uma das formas da curva de Phillips.

Alternativas

ID
470359
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O gráfico da curva de Phillips de longo prazo, com a taxa de desemprego na abscissa e a taxa de inflação na ordenada, é vertical porque a

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips é um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa. Essa relação, entretanto, não é válida no longo prazo, porque não há nenhuma troca significante entre inflação e desemprego, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    A Curva de Phillips é negativamente inclinada no curto prazo. No longo prazo é uma reta vertical. Isso significa dizer que  ação da política econômica não teria efeito sobre a taxa natural de desemprego no longo prazo, gerando apenas inflação. 

    Portanto a resposta correta é a letra B já que a inflação sempre acelerará ou declinará em função da sua expectativa no longo prazo. 
  • No longo prazo a política do governo para aumentar o emprego não teria efeito. E geraria elevação dos preços em função do aumento da demanda por produto seria maior que a do produto, aumentando os preços e não a demanda por trabalho. Assim a expectativa de inflação seria igual a inflação ocorrida. A curva de Phillips só responde efeito de ação da política para o curto prazo.
    • a) produção responde às flutuações da demanda agregada (afirmação correta, mas isso não tem nada a ver com a Curva de Phillips)
    • b) expectativa de inflação tende a igualar a inflação, a longo prazo (correto // por isso que a Curva de Phillips deixou de usar, originalmente, "nível de preços" e passou a utilizar "inflação esperada" a partir do final dos anos 1970)
    • c) demanda agregada na economia não varia. (acontece que a variação da demanda agregada não tem nada a ver com a Curva de Phillips)
    • d) inflação no longo prazo tende a ser declinante não tem comportamento pré-definido.
    • e) taxa natural de desemprego varia com a demanda agregada o PIB potencial.
  • Comentário objetivo:

    >>> Longo prazo = hipótese clássica de produto potencial sem oscilação de desemprego (u = u*)

    Vamos à fórmula (é nela que se encontra a resposta a essa questão):

    π = π(e) - ϵ (u – u*)

    π = π(e) - ϵ (0)

    π = π(e) (expectativa de inflação tende a igualar a inflação, a longo prazo: GABARITO = B)

    Bons estudos!


ID
642877
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

Em relação à curva de Phillips ampliada pelas expectativas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Crítica de Lucas

    D


ID
665956
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia atentamente as informações abaixo a respeito dos ciclos e da curva de Phillips e assinale a alternativa correta.

I. Problemas expectacionais determinam os ciclos para novos clássicos e para os monetaristas.

II. Choques de produtividade explicamos ciclos para os adeptos da teoria dos ciclos reais.

III. Na curva de Phillips expandida pelas expectativas poderá haver inflação positiva mesmo quando o produto corrente for menor que o produto potencial.

Alternativas
Comentários
  • os monetaristas acreditam que as expectativas determinam os ciclos?
    acho que não. para os monetaristas os ciclos decorrem de variações monetárias.
  • A acertiva I eu acho um pouyco mais complicada por não entendo muito de ciclos, mas ao analisar o posicionamento monetarista sobre a curva de phillips, os quais utilizam expectativas adaptativas para explicar o trade off entre inflacao e emprego, acredito q o mesmo raciocínio possa ser empregado nos ciclos:

    I – inicialmente os ciclos para os monetaristas dependem de choques de política, mas conforme demonstrado por Friedman, com base no modelo de Fischer, para que um choque monetario tenha impacto no produto é necessário que as expectativas adaptativas não prevejam o choque, do contrário os agentes irão adaptar suas expectativas e frustrar a política.
     
    II – fácil, pois é o pressuposto básico dos ciclos reais
     
    III - pt = pe - a(Yt - Y*) , em que pt= inflaçao corrente; pe= inflaçao esperada; Yt= renda atual; Y*=renda potencial. Assim ao ter Yt < Y*, então a última parte é negativa, mas se a expectativa inflacionaria for maior do que esse hiato no produto (pe> yt-y*), entao a pt será positiva. 
  • item 1) Para os novos-clássicos  e para os monetaristas flutuações de curto prazo são determinadas por "surpresas" monetárias. há portanto uma aproximação maior dessa corrente com a teoria das expectativas racionais.

    Fonte: Apostila do Prof: Almir Bittencourt autor do livro questoes resolvidas da Anpec
  • A única que eu sabia era a assertiva II, o resto tive que pesquisar um pouco e pensar mais a fundo!

     

    O comum ao ler os textos sobre novos clássicos é que as oscilações do produto e do trabalho são geradas por mudanças imprevistas da demanda agregada, choques ou surpresas monetárias. E se as políticas puderem ser previstas, não afetarão o produto real. Então, a alternativa I, nada mais é que escrever de outro jeito. Se eu puder antecipar a expectativa não haverá efeito nenhum no ciclo, já problemas na expectativa terão efeitos. 

     


ID
695335
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

I. A Curva de Phillips expressa uma relação positiva de longo prazo entre inflação e desemprego, a qual decorre da falta de inovação tecnológica nas economias subdesenvolvidas.

II. A rigidez de salários nominais é uma das hipóteses adotadas na construção do modelo de oferta agregada de curto prazo cuja inclinação é positiva.

III. Se considerarmos uma economia com curva de oferta agregada perfeitamente elástica em relação ao nível de preços, uma elevação dos gastos do governo não alterará o nível geral de preços.

IV. Se a oferta agregada de uma economia tem elasticidade positiva e finita em relação ao nível de preços, as políticas fiscal e monetária são ineficientes para elevar o produto de curto prazo da economia caso haja desemprego involuntário de mão de obra.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Comentário do Prof. Heber Carvalho:
    " I. Incorreta. A curva de Phillips mostra uma relação negativa entre inflação e desemprego (e ponto final).
    II. Correta. A rigidez de preços e salários é condição necessária para supormos a inclinação positiva da curva de oferta agregada. Na hipótese de preços e salários flexíveis, temos uma curva de oferta agregada vertical.
    III. Correta. Uma curva de oferta agregada perfeitamente elástica aos preços significa uma curva horizontal. Se o governo aumenta os gastos públicos, devemos deslocar a curva de demanda agregada para a direita e para cima. Como a curva OA é horizontal, haverá aumento da renda, mas não haverá alteração dos preços.
    IV. Incorreta. Se a oferta agregada é elástica, isto significa que a curva será positivamente inclinada (ou seja, nada de mais!). Políticas fiscais e monetárias são eficientes para elevar o produto e reduzir o desemprego involuntário. O caso em que tais políticas são ineficientes é aquele em que a curva de oferta agregada é completamente inelástica (ou zero) em relação ao nível de preços."

ID
706762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de macroeconomia, julgue os itens subsequentes.

Segundo a curva de Phillips, no curto prazo, a inflação e a taxa de desemprego estão relacionadas positivamente.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a curva de Phillips, um país poderia conviver com uma inflação mais alta e uma tx de desemprego mais baixa, ou com uma inflação mais baixa e uma tx de desemprego mais alta. Dessa forma haveria uma trade-off entre inflação e desemprego. Essa versão foi importante até a década de 70. As mudanças no processo de formação de expectativas e os choques do petróleo deram origem à versão contemporânea da curva de Phillips, em que o desemprego afeta a variação da inflação, não o seu nível.
  • O erro da questão está no fato de que a relação entre a inflação e a taxa de desemprego não é positiva e sim inversa.
  • ERRADO
    A Curva de Phillips relaciona, no curto prazo, a inflação e o desemprego de maneira inversa, e não positivamente.
    Perceba que ao aumentar a Taxa de Inflação, estamos diminuindo a Taxa de desemprego, já ao diminuir a Inflação, aumentamos a taxa de desmprego.
  • Complementando os comentários:
    Essa relação acontece porque, quando a economia está inflacionada, ocorre uma perda do valor real do dinheiro, ou seja, antes você colocava gasolina no seu carro a R$ 2,50, hoje está custando 2,75. O seu dinheiro vale menos, pois para comprar a mesma quantidade, você teria que dispor de mais moeda.
    Quando isso acontece, os empresários aumentam sua produção, pois irão obter um maior lucro, haja vista o salário ser o mesmo, e o preço dos produtos serem maiores. Para aumentar a produção, necessita-se de mais pessoas (mão-de-obra), gerando uma queda no desemprego proporcionada por novas contratações.

    Porém, isso só ocorre no curto prazo, pois em pouco tempo os funcionários começam a exigir aumentos, fazem greve etc, diminuindo o interesse dos produtores em continuar contratando.
  • Alem disso, no longo prazo, a curva de Philips tende a tornar-se vertical como explicado no comentario acima.

    No ponto em que esta curva vertical corta o eixo X, temos a "Taxa de Desemprego Natural" da economia.
  • A curva de Phillips estabelece uma relação inversa entre inflação e desemprego. Depende do objetivo do governo.Se ele quiser diminuir o desemprego terá que fazer uma politica fiscal expansionista: aumentar os gastos ou reduzir os tributos, em consequencia terá o aumento da inflação. Se o objetivo do governo for reduzir a inflação terá que cortar gastos, fazendo uma politica fiscal restriva e consequentemente reduzira o numero de empregos na economia.. È o desemprego conjuntural..  
  • Perfeito seu comentário Weder... As pessoas que não dão a nota corretamente!
  • Errado

    Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Assim, pode-se comprovar mais consistentemente, que a relação inversa entre a inflação e o desemprego se dá quando a inflação observada está acima das expectativas, e que, de facto, isso se dará somente no curto prazo, já que no longo prazo a inflação observada tornar-se-á igual à esperada, quando então não será verificada nenhuma relação entre a inflação e o desemprego.

    Wikipédia


ID
782341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das relações entre o nível de atividade econômica e o mercado de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B

    A)

    >>A taxa natural de desemprego de uma economia D) pode se alterar em decorrência de mudanças na estrutura de proteção social do trabalhador.


ID
807232
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que a Curva de Philips

Alternativas
Comentários
  • a) não eh verdadeira pois no curto prazo ela se altera dependente das expectativas.
    b)  não no longo prazo ela eh totalmente vertical sem Trade-off entre inflação e desemprego.
    c) não no curto prazo ela eh negativa pois mostra uma relação inversa entra desemprego e inflação
    d) não no longo prazo ela eh vertical com expectativas racionais.
    e) verdadeira pois no curto prazo com expectativas adapitativas as curvas sao mais horizontais com dilema entre inflaçao e desemprego no longo prazo nao existe esse dilema os agentes economicos não cometem erros de previsão entao a curva eh totalmente vertical.
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês Willian Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Baseando-se em dados da economia do Reino Unido no período de 1957 a 1961, Phillips mostrou haver uma correlação negativa entre a inflação e o desemprego. Poucos anos depois, outros dois cientistas, Paul Samuelson e Robert Solow, confirmaram a descoberta ao utilizarem dados da economia dos Estados Unidos da América e resolveram batizar o modelo como curva de Phillips. Nos anos 70, a relação prevista pela curva de Phillips original deixou de ser verificada de forma empírica, pois as grandes economias experimentaram altas taxas de inflação e de desemprego simultaneamente. Quando o período de crise foi superado, a correlação mais evidente passou a ser entre a taxa de desemprego e a variação da taxa de inflação, o que abriu caminho para reformas na proposição original. Milton Friedman e Edmund Phelps foram dois economistas que se dedicaram a estudar a relação proposta por Phillips. A versão Friedman-Phelps da curva de Phillips, conhecida também por curva de Phillips aceleracionista, acrescenta à equação original a análise das expectativas. Utilizando o método das expectativas adaptativas ela indica que, para que se mantenha a taxa dedesemprego a níveis inferiores ao da taxa de desemprego natural, o que importa não é a taxa de inflação, mas sim sua variação, necessitando-se assim de taxas de inflação cada vez maiores para manter as taxas de desemprego abaixo da taxa natural.

    Assim, pode-se comprovar mais consistentemente, que a relação inversa entre a inflação e o desemprego se dá quando a inflação observada está acima das expectativas, e que, de fato, isso se dará somente no curto prazo, já que no longo prazo a inflação observada tornar-se-á igual à esperada, quando então não será verificada nenhuma relação entre a inflação e o desemprego.

  • Comentários: A curva de Philips decorre de um estudo de Alban William Philips, de 1958, em que evidenciou a relação inversa entre salários e desemprego no Reino Unido, durante quase um século. Em 1960, Samuelson e Solow sugeriram substituir a taxa de variação do salário médio nominal pela taxa de inflação.

    a) ERRO! Não é verdadeira, pois no curto prazo ela se altera sim, de acordo com as expectativas, e apresenta um conjunto de pares (taxa de inflação; desemprego) em que a taxa de inflação é explicada pelo nível de desemprego.

    b) ERRO! No longo prazo ela é totalmente vertical e não há Trade-off entre inflação e desemprego.

    c) ERRO! No curto prazo ela é negativamente inclinada!

    d) ERRO! Idem, letra B.

    e) Gabarito! Conforme explicado pelo Gustavo, ali em cima!
  • Economia é a pedra do meu sapato neste concurso!!! 


ID
827203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No tocante ao mercado de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA: Desemprego friccional ou normal: é considerado como períodos de desemprego relativamente curtos os quais o trabalhador aproveita para fazer cursos de aperfeiçoamento em tempo de se recolocar com a nova qualificação profissional.

    b) ERRADA: O hiato do produto é a diferença entre o PIB e o PIB potencial, e não o contrário como foi colocado na questão. Além disso, é o PIB potencial e não o efetivo que é definido como aquele que poderia ser alcançado e sustentado com o uso eficiente e pleno dos fatores de produção.

    c) ERRADA (mas gera dúvida): a definição de hiato do produto é a diferença entre o produto efetivo e o potencial. Se o hiato do produto aumenta, quer dizer que estou acima do potencial, em termos matemáticos. Mas se considerarmos que a economia não pode produzir acima do potencial, então o aumento do hiato, em valores absolutos, significa que o produto efetivo foi distante do potencial. Logo, não há pressão por uso de insumos.

    d) CERTA

    e) ERRADA. Relaciona crescimento do produto e variação do desemprego.

    Fontes: http://www2.anhembi.br/html/ead01/economia/lu11/lo2/index.htm,  www.bcb.gov.br/?RI200712B6P,  https://nepom.wordpress.com/2013/09/23/lei-de-okun-para-o-brasil/

     

  • GABARITO = LETRA D

     

    TAXA DE PARTICIPAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO / TAXA DE ATIVIDADE ECONOMICA

     

     PEA      POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA

     PIA        POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA

     


ID
839014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria macroeconômica, julgue os itens subsequentes.


Conforme a curva de Phillips aumentada de expectativas, se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada, o desemprego é nulo.

Alternativas
Comentários
  • O correto seria afirmar que a variação da taxa de desemprego era nula. Considerando os choques de oferta nulo, sob à visão das expectativas racionais.

  • Justamente,  o correto seria considerar a variação da taxa como dito no comentário anterior. Nunca haverá desemprego nulo, mas sim desemprego natural, o que é desejado para equilíbrio da inflação.
  • Curva de Philipps: é o estudo da inflação de acordo com a relação mao de obra x inflação.
    Inflação = -beta(U - Un), onde U = taxa de desemprego, Un = taxa natural de desemprego e beta é repasse da diferença encontrada para a inflação do período.
    Na versão aceleracionista, a Inflação = Inflação Esperada -beta(Un-U). Se a Inflação = Inflação esperada (é o quanto os agentes esperam da inflação. é uma expectativa especulativa e independe se houve atividade economica),  então - conforme os colegas já colocaram, a diferença entre a taxa natural de desemprego e a taxa de desemprego é zero.
    No longo prazo, a taxa de desemprego tenderá a taxa natural de desemprego, isto é, os desvios decorrerão dos erros de expectativa que tendem a serem corrigidos pela racionalidade econômica.
  • Se a taxa de desemprego for igual a taxa de desemprego natural, a inflação será nula. 

  • Não é nulo não!

    A curva de Phillips aumentada de expectativas é aquela em que trabalhamos com a variação da inflação, ou seja, é a versão aceleracionista da Curva de Phillips.

    Se a inflação é igual à esperada, tudo fica como está, ou seja, o desemprego não muda.

    Na Curva de Phillips com expectativas adaptativas, para o desemprego cair, a taxa de inflação precisa ficar acima da esperada e, para o desemprego subir, a taxa de inflação precisa abaixo da esperada.

    Resposta: E


ID
925696
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips aceleracionista, proposta pelos economistas Milton Friedman e Edmund Phelps, propõe que, a longo prazo, a taxa esperada de inflação e a taxa real de inflação são iguais, e a curva de Phillips se torna uma reta vertical.

Nessas condições, a taxa real de desemprego é igual à taxa natural de desemprego, contanto que a(o)

Alternativas
Comentários
  • Curva de Phillips aceleracionista envolve expectativas, neste sentido quanto maior a inflação maior a expectativa dos agentes. Desta forma a inflação do futuro esta indexada a inflação passada.

    Considerando que os agentes econômicos possuem expectativas, no longo prazo a variação do estoque monetário não afetará o lado real da economia, ou seja, deixa de existir o trade off entre inflação e desemprego. Resumindo - a neutralidade moeda no longo prazo faz com a que curva de Phillips se torne-se uma reta vertical.


    br.linkedin.com/pub/juliana-veiga/26/b36/b08/



  • É possível acertar essa questão se lembrarmos  que o neoliberalismo de Friedman prima pela política fiscal em detrimento da monetária. Essa concepção da neutralidade da moeda acaba por influenciar toda a economia, inclusive a oferta de emprego, visto que, se não houver aumento na emissão da moeda, não haverá aumento na renda, portanto, não haverá influência na inflação, por isso, dada a relação entre inflação e desemprego, não haverá diminuição do desemprego, nem aumento no valor do salário. 


ID
957577
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

I. No modelo de curva de Phillips com expectativas adaptativas, o efeito de um choque exógeno de oferta sobre a taxa de inflação em um determinado ano é repassado para a inflação esperada futura.

II. Se o país não tiver restrição alguma ao movimento de capitais internacionais e adotar o regime de taxas flutuantes de câmbio, o efeito provável de uma política monetária expansiva será uma valorização da moeda nacional.

III. O efeito de uma âncora cambial sobre a taxa de inflação é diminuído em virtude da existência de bens não comercializáveis (non tradables) na economia.

IV. Para se obter de forma aproximada a variação da taxa de câmbio real brasileira, é necessário calcular a variação da taxa de câmbio nominal menos a diferença entre a taxa de inflação interna e a taxa de inflação externa.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Âncora cambial consiste em manter a moeda valorizada, pois isso reduz a inflação.

  • As expectativas adaptativas - os agentes tendem a ver informações da inflação do passado para definir uma expectativa de aumento ou redução futura da inflação. A curva de Phillips trata da relação de aumento da inflação quando se tenta reduzir o desemprego, já que haverá aumento da renda disponível, que afetará a demanda e o consumo, aumentando os preços. Portanto, se houver um choque exógeno na inflação passada, de acordo com as expectativas adaptativas, esse aumento da inflação irá ser repassado a inflação esperada no futuro.

    Em caso de cambio flutuante - A política monetária expansionista será mais efetiva, aumentará a quantidade de moeda, provocando a redução dos juros, redução dos recursos externos, e DESVALORIZAÇÃO cambial.



ID
958885
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base no modelo de Tiebout, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode comentar?

  • resposta D

    O modelo de Tiebout baseia-se num conjunto de pressupostos básicos.As hipóteses preliminares são de que os consumidores são livres para escolher suas comunidades, desfrutando perfeita mobilidade e informação perfeita.Isto significa basicamente que eles podem se mover de uma comunidade para outra, sem nenhum custo, e que eles sabem tudo o que precisam de saber sobre os serviços prestados pelos governos locais e as alíquotas de todos os governos locais.

  • RESPOSTA D

    >>Com base no modelo de Tiebout, é correto afirmar que C) a guerra fiscal entre estados pode ser evitada por meio da adoção do princípio da tributação no destino para os impostos sobre vendas não cumulativos de competência estadual. 

    >>O modelo de Tiebout , também conhecido como classificação de Tiebout , migração de Tiebout ou Hipótese de Tiebout , é um modelo de teoria política positiva descrito pela primeira vez pelo economista Charles Tiebout em seu artigo "Uma Teoria Pura de Gastos Locais" (1956). A essência do modelo é que existe, de fato, uma solução não política para o problema do free-rider (clandestinidade) na governança local. Especificamente, a concorrência entre as jurisdições locais coloca pressões competitivas sobre a provisão de bens públicos locais, de modo que esses governos locais possam fornecer o nível ótimo de bens públicos. tradução livre http://tinyw.in/GYWS

    #sefaz-al2019 #outras.questões


ID
968989
Banca
FUNCAB
Órgão
IPEM-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao comparar taxas de inflação e taxas de d e s emp r e g o , notam- s e determinadas características, a saber: a inflação será positiva se o desemprego estiver abaixo da taxa natural de desemprego (taxa de desemprego compatível com o pleno emprego); a inflação será zero, se a taxa de desemprego for igual à taxa natural e haverá deflação se o desemprego estiver acima da taxa natural de desemprego. Essas afirmações, que mostram uma relação inversa entre inflação e desemprego, referem-se à:

Alternativas
Comentários
  • ilustração gráfica da CURVA de PHILLIPs 

    relação: tx. de desemprego x inflação

    http://www.peoi.org/Courses/Coursessp/mac/Resources/iphillips.gif

    bons estudos!

  • Teoria Evolucionista, biologia;

    Teoria Inercialista, nunca ouvi falar, mas se existir, deve ser da física;

    Cuva de Phillips, relação entre inflação e desemprego (correta);

    Teoria Behaviorista, pedagogia.

    Curva IS-LM, mercado de bens e serviços; e mercado monetário.

     

     

     


ID
1042927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à economia monetária.

Na curva de Phillips com expectativas adaptativas, a inflação reage aos desvios da taxa efetiva de desemprego em relação à taxa natural de desemprego, aos choques de oferta e ao componente de inflação esperada

Alternativas

ID
1075207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Petrobras
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Utilizando os conceitos básicos da análise macroeconômica, essenciais à compreensão dos grandes agregados econômicos, julgue os itens que se seguem.

A redução das expectativas inflacionárias, no Brasil, desloca a curva de Phillips de curto prazo, para cima e para a direita.

Alternativas
Comentários
  • Quando esperada seria o correto. No caso o elaborador quer dizer que o mercado, ou as pessoas não esperavam. Ah! descnheço a plicação dela a curto prazo.

  • Desloca para a esquerda. Dado o mesmo nível de desemprego teremos uma inflação menor.

  • A aumento das expectativas inflacionárias, no Brasil, desloca a curva de Phillips de curto prazo, para cima e para a direita.

    Um choque de oferta adverso, decorrente, por exemplo, do aumento recente do preço do petróleo, desloca a curva de Phillips de curto prazo para cima e para a direita, resultando, assim, em uma taxa de inflação mais elevada, para uma dada taxa de desemprego, ou, então, em uma maior taxa de desemprego para uma dada taxa de inflação. (CESPE - Analista Administrativo (ANA)/Ciências Econômicas/2006)

  • Gab. E

    Fórmula aceleracionista da curva de Phillips: π = πe - B(u - un)

    Em que:

    • π = Inflação
    • πe = Inflação esperada
    • u = Taxa de desemprego
    • un = Taxa natural de desemprego
    • B = Elasticidade da inflação em relação aos desvios da taxa de desemprego

    Se há uma DIMINUIÇÃO da inflação esperada πe, a curva de Phillips se desloca para BAIXO e para ESQUERDA (na função afim, o πe é o coeficiente linear). Enquanto o AUMENTO da inflação esperada πe desloca a curva de curva de Phillips para CIMA e para DIREITA.


ID
1094728
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Phillips constata a existência de uma relação entre taxas de inflação e desemprego com as características:

Alternativas

ID
1209388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com relação aos fundamentos macroeconômicos.

A curva de Phillips é uma forma alternativa de representar e analisar a curva de oferta agregada.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A curva de Phillips é derivada diretamente do modelo de oferta e demanda agregada. Ela mostra as combinações de inflação (aumento de preços) e desemprego que surgem no curto prazo à medida que deslocamentos na curva de demanda agregada movem a economia ao longo da curva de oferta agregada de curto prazo. 


    Por exemplo, suponha uma curva DA negativamente inclinada e uma curva de OA positivamente inclinada (curto prazo). Um aumento da demanda agregada deslocará DA para a direita e para cima, aumentando a produção e os preços (inflação). Maior produção significa maior emprego e, portanto, uma taxa de desemprego menor. Assim, vemos que os deslocamentos da demanda agregada pressionam a inflação e o desemprego em direções opostas, exatamente como nos mostra a curva de Phillips.


    Fonte: profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho (estratégia)

  • A curva de oferta agregada é positivamente inclinada e confronta inflação e renda. Renda é, consequentemente, emprego. Logo, essa curva confronta inflação e emprego. Assim, se invertemos essa curva, teremos a curva de Phillips, que é negativamente inclinada. Esta curva confronta a inflação com o desemprego. Ou seja, apenas inverte-se a inclinação da curva e uma de suas variáveis: emprego/desemprego. Por isso, a curva de Phillips é, na verdade, outra forma de representar a curva de OA.

  • Correto!

    A oferta agregada relaciona nível de preços com o produto da economia.

    A curva de Phillips relaciona o nível de preços (inflação) com o desemprego.

    É razoável supor, no entanto, que quanto maior o produto, menor o desemprego e vice-versa.

    Como um baixo desemprego está relacionado a um alto nível de produto (se produzimos mais, empregamos mais recursos e, portanto, o desemprego é menor), pode-se afirmar que a curva de Phillips é uma forma alternativa de representar a curva de oferta agregada da economia.

    Resposta: C


ID
1257430
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Lopes & Rosseti (2009), Friedman mostrou que, no longo prazo, a curva de Phillips tende

Alternativas

ID
1257442
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Gremaud et al. (2011), caso os empresários mantivessem seus investimentos constantes, a decisão da co­letividade em poupar uma parcela maior da renda, gerando, por conseguinte, uma redução no nível de renda seria deno­minada de

Alternativas
Comentários
  • "O chamado Paradoxo da Parcimônia é a ilustração econômica mais conhecida de sofisma da composição, alertado por Aristóteles: “o todo é maior que a soma de suas partes”. No caso, isso significa que, quando predomina na sociedade uma atitude de “apertar-os-cintos”, supostamente para aumentar a poupança, diminui o consumo, caem as vendas, aumentam os estoques, cancelam-se demandas aos fornecedores, eleva-se a capacidade ociosa, desestimula-se novos investimentos. Então, a multiplicação de renda e emprego é reduzida. Logo, diminuirá a variável residual entre o menor fluxo de renda e o consumo básico mantido. Com a intenção predominante de se aumentar a poupança ela acaba diminuindo!"


ID
1257574
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentre as afirmativas abaixo sobre a Curva de Phillips (CP) e formação de expectativas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação.

    Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.


ID
1342930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao modelo IS-LM e à curva de Phillips, julgue o item a seguir.

Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menor será a eficácia de uma política fiscal expansionista.

Alternativas
Comentários
  • A política econômica que será a mais eficaz será a mais inclinada (mais vertical). Assim, se a IS for mais inclinada que a LM, a política fiscal será mais eficaz. Se a LM for mais inclinada que a IS, a política monetária será mais eficaz.

    A questão perguntou acerca da elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros. Então: 

    Repare, pelo quadro acima, que quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda aos juros, menos inclinada é a LM. Se a LM é menos inclinada, menos eficaz será a política monetária. Logo, se a política monetária é menos eficaz, isso significa que a política fiscal é MAIS eficaz.

    Portanto, quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, MAIOR será a eficácia de uma política fiscal.

    Resposta: E

  • Quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, maior será a eficácia de uma política fiscal expansionista.

    Quanto maior for a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, maior será o impacto da política fiscal, já que haverá uma pequena elevação nos juros causada pela expansão fiscal, de maneira que não há um efeito muito negativo sobre os investimentos. (Paulo Roberto Ferreira, TEC Concursos)

    Pelo contrário, a eficácia da política fiscal será maior quando a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros for grande (LM menos inclinada). (Celso Natale, Estratégia Concursos)

  • Gab. E

    Podemos pensar na armadilha da liquidez, em que a sensibilidade por moeda em relação à taxa de juros é infinita [a curva LM é uma reta horizontal] e o efeito da política fiscal é plena.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Pelo contrário, a eficácia da política fiscal será maior quando a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros for grande (LM menos inclinada).

    ===

    CURVA LM

    A curva LM irá nos mostrar os pontos nos quais a renda e a taxa de juros proporcionam equilíbrio para o mercado monetário. 

    Quanto maior for a renda, maior precisará ser a taxa de juros para manter o mercado monetário em equilíbrio. Essa relação positiva entre as variáveis determina que a curva LM tenha inclinação positiva

    OBS.: a política monetária expansiva, também chamada de afrouxamento monetário, tem por resultado o deslocamento da curva LM para a direita. A política monetária restritiva, também chamada de aperto monetário, tem o efeito inverso: deslocamento da curva LM para a esquerda

    ===

    O modelo IS-LM serve também para avaliar a eficácia das políticas monetária e fiscal

    Recordemos  que  o  modelo  nos  mostra  os  níveis  de  juros  e  renda  que  equilibram, simultaneamente, o mercado real (bens e serviços) e o mercado monetário. Esse equilíbrio é visível graficamente no ponto onde a curva IS cruza a curva LM. 

    ===

    O objetivo de uma política fiscal expansionista é aumentar a renda/produto agregado (a) via aumento dos gastos públicos (↑G). Contudo, isso tende a elevar a demanda por moeda, o que por sua vez aumenta a taxa de juros. Com juros maiores, as empresas tendem a diminuir seus gastos (↓I), posto que fica mais caro captar dinheiro e mais interessante aplicar o dinheiro em títulos. Por fim, há queda na renda/produto agregado (a), por causa da queda nos gastos das empresas. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q513581 ➜ Em uma economia fechada que apresente desemprego de mão de obra no curto prazo e onde os preços podem ser considerados rígidos, o efeito mais provável de uma política fiscal expansiva é o crescimento do produto e da taxa de juros. (CERTO)

    • política fiscal expansiva: aumenta o emprego, aumenta a renda e aumenta o juros internos
    • política monetária expansiva: aumenta o emprego, aumenta a renda e reduz o juros internos
    • OBS.: A política fiscal expansiva desloca a curva IS para a direita


ID
1366468
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEGESP-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à macroeconomia.

Para Friedman e Phelps, inflação e desemprego não têm relação no longo prazo, o que demonstra que a curva de Phillips é perfeitamente inelástica e que políticas monetárias não são efetivas no longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Certo. A Cruva de Phillips foi criada na década de 60 e relacionava, de forma inversamente proporcional, desemprego e inflação (quanto maior a taxa de inflação, menor o desemprego, e vice-versa).

    Posteriormente, os trabalhos de Friedman e de Phelps mudaram essa perspectiva, ao acrescentarem as expectativas dos trabalhadores com relação à inflação. Assim, por exemplo, quando o governo tentasse usar política monetária, aumentando a oferta de moeda na economia, os trabalhadores teriam uma "ilusão monetária", pois perceberiam o aumento nominal como um aumento real de salários, e com isto elevariam a oferta de mão-de-obra.

    "No entanto, quando os trabalhadores se desfazem de sua ilusão monetária e percebem que os preços também se elevaram e que, apesar dos aumentos nominais, os salários reais não cresceram, diminuem novamente sua oferta de mão-de-obra, o que faz a curva de Phillips se deslocar de volta para a direita. Dessa forma, depois de algum tempo, os impactos reais sobre a produção e a renda e sobre o emprego revelam-se nulos. O aumento do estoque de moeda levaria somente a maiores salários nominais e a um nível de preços acrescido, mas com salários reais constantes. Desta forma, no longo prazo, ou seja, quando não existe frustração de expectativas, não ocorre o tradeoff inflação-desemprego e a taxa de desemprego não pode ser rebaixada de um certo patamar, fazendo com que a curva de Phillips se torne vertical". Fonte: Uma Introdução à Teoria Monetarista, de Ricardo Dathein, Professor Adjunto do DECON/FCE/UFRGS. 

     

  • Gab. E

    Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: CESPE - 2017 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 2

    A hipótese de neutralidade da moeda é compatível com uma curva de Phillips vertical, em que tanto expansões fiscais quanto monetárias são incapazes de afetar o nível de produto. Resp.: C

    Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-SC Prova: CESPE - 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo - Economia

    Se a curva de Phillips for vertical no longo prazo, o ajuste fiscal gerará como consequência redução do produto e do nível de preços. Resp.: E

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEGESP-AL Prova: CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Perito Criminal - Ciências Contábeis

    Para Friedman e Phelps, inflação e desemprego não têm relação no longo prazo, o que demonstra que a curva de Phillips é perfeitamente inelástica [vertical] e que políticas monetárias não são efetivas no longo prazo. Resp.: C


ID
1458505
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma Curva de Phillips de curto prazo, expandida pelas expectativas dadas pela seguinte equação:

π = πE - β (u - u*) + ε

Onde:

π= taxa de inflação
πE = taxa de inflação esperada pelos agentes econômicos
u = taxa de desemprego
u* = taxa natural de desemprego da economia
ε = choque de oferta
β = parâmetro positivo

Em relação a essa formulação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Inflação de demanda. Aumento na procura de um determinado bem, sem que exista uma resposta compatível da oferta, sendo assim necessário aumentar o valor desse bem para equilibrar a economia.

    Inflação de custo. Também pode ser chamada de inflação de oferta, e é aquela na qual ocorre um aumento em fatores que incidem diretamente sobre o produto. Por exemplo, caso ocorra o aumento do valor da matéria-prima, os produtos que são derivados dessa matéria irão sofrer uma inflação. Essa inflação pode ocorrer também em virtude da elevação das taxas de juros, salários, combustíveis e tarifas públicas.

    Inflação inercial. A inflação inercial é causada por uma reação em cadeia, em que os preços sobem porque acompanham a inflação presente e passada. A Inflação inercial é cíclica e para combatê-la o governo precisa desindexar os preços da economia da inflação.

    Fonte: Alunos Online


ID
1491418
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assuma uma curva de Phillips derivada em uma curva de oferta baseada em preços passados, desconsiderando a influência das expectativas (inflação esperada nula).
Um choque climático, que afete negativamente a safra agrícola, gera

Alternativas
Comentários
  • A curva de Philllips é assim definida:

    inflação (i) = inflação esperada (ie) + [ tx de desemprego efetiva (u) - tx de desemprego natural (un)} + choques de oferta (e)

    E a questão nos diz que é para ignorarmos ie.

    a) Se a economia estiver em pleno emprego, u = un, de tal forma que u - un será zero.

    Logo,

    i = + e

    A inflação será positiva em uma situação de pleno emprego e com choques de oferta, se desconsiderarmos a ie.


  • Olhe só: veja que o enunciado falou em “inflação esperada nula”.

              Isso significa que não temos o componente inercial.

              Agora, note que o enunciado falou em choque climático que afeta a safra. Ou seja, temos um choque de custos (contração da curva de oferta agregada).

              Pois bem: se não temos inflação inercial e temos choque de oferta, temos o componente de custos trazendo inflação positiva.

              Portanto, se o mercado de trabalho estiver em pleno emprego, é certo que não temos deflação de demanda.

              Logo, com um componente nulo, com outro nulo ou positivo e um certamente positivo, a inflação será positiva.

              Note que a B está errada porque se a taxa de desemprego estiver acima da natural, teremos uma situação em que se tem DEFLAÇÃO de demanda.

    Resposta: A


ID
1492306
Banca
FGV
Órgão
CODESP-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:

I. No curto prazo, com rigidez de preços, os deslocamentos na demanda agregada causam somente flutuações nos preços.
II. A curva de Phillips representa o trade-off entre inflação e desemprego.
III. No longo prazo, os deslocamentos da demanda agregada afetam a produção, mas não o nível geral de preços.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - Errado, no curto prazo, a curva DA desloca-se por causa da renda e dos preços, no trecho classico ou longo prazo, DA apenas se desloca pelo preço (renda é inalterada), e no caso keynesiano, DA apenas se desloca pela renda (preço é inalterável)

    II - CERTO: A curva de phillips faz a relação entre inflação e desempregos que surgem no curto prazo à medida que deslocamentos na curva de demanda agregada movem a economia ao longo da curva de oferta agregada de curto prazo. Tem inclinação negativa.

    Desemprego é inversamente proporcional à inflação (os preços aumentam, inflação aumenta e o desemprego cai)

    Só existe curva de Phillips (e consequentemente a relação entre inflação e desemprego) no curto prazo.


    III - Errado, como dito no item I, no trecho classico ou longo prazo, DA apenas se desloca pelo preço (renda é inalterada),

    bons estudos


ID
1601599
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a teoria aceleracionista da inflação, sintetizada pela moderna equação de Phillips, em uma economia fechada em pleno emprego, com o nível de demanda agregada e de produção coincidindo continuamente com o produto potencial, ou seja, o hiato de produto sendo nulo, a(o):

Alternativas

ID
1731868
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a Curva de Phillips dada pela seguinte equação:

π = πe - ϵ (u – u*)

em que π = taxa de inflação corrente, πe = taxa esperada de inflação, ϵ uma constante positiva, u = taxa de desemprego efetiva e u* = taxa natural de desemprego.

Considerando que πe = φπt-1, sendo φ uma constante positiva, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Quando o enunciado, no final, fala que πe = φπ(t-1), ele está querendo dizer que a inflação esperada πe é igual à inflação de um período anterior (t – 1) multiplicada por uma constante positiva φ. Logicamente, se essa constante for maior que 1, isto quer dizer que a inflação esperada será maior que a inflação do período anterior (é a situação em que temos uma trajetória explosiva da inflação).

    a) Incorreta. Se φ é menor que zero, não há perigo da trajetória da inflação ser explosiva. Nesta situação, a única hipótese de inflação acontecerá se a taxa de desemprego estiver abaixo da taxa natural. Aí, poderemos ter inflação, mas certamente não será explosiva.


    b) Incorreta. A equação da inflação mostra que depende sim do nível de pleno emprego (que é a situação em que temos taxa natural de desemprego).


    c) Incorreta. A inflação será inercial se φ for maior que zero. Apenas neste caso, a inflação esperada terá algum valor da inflação do período anterior, já que πe = φπ(t-1).


    d) Correta. Se a economia estiver no pleno emprego, u = u*. Portanto, π = πe. Como πe = φπ(t-1), então, a inflação dependerá do coeficiente φ.


    e) Incorreta. Quanto maior for ϵ, maior o componente de inflação de demanda.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1754032
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Phillips relaciona a inflação ao desemprego. Através dela, descobre-se que é possível manter um nível de desemprego baixo se for praticada uma taxa de inflação alta. Essa afirmação está:

Alternativas
Comentários
  • No longo prazo a curva de Philips é vertical ,não havendo Trade off entre desemprego e inflação. Os agentes se antecipariam aos ciclos reais, com maior previsibilidade das tendências.


ID
1825141
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips se tornou um poderoso instrumento de política macroeconômica. A evidência de sua história, bem como a observação de diversos países, indica a necessidade de diversas ressalvas da relação entre as variáveis representadas por ela. Quanto à indexação de salários, pode-se dizer que:

Alternativas

ID
1934458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Tendo como referência a clássica relação entre inflação e desemprego e os principais resultados derivados do modelo de oferta e demanda agregadas, julgue o item subsequente.

Se a curva de Phillips for vertical no longo prazo, o ajuste fiscal gerará como consequência redução do produto e do nível de preços.

Alternativas
Comentários
  • No longo prazo, a curva de Phillips não tem reação como no curto prazo. No curto prazo a relação de inflação e emprego é elástica, porem no longo prazo ela é inelástica e por isso é vertical...

  • A curva de Phillips de longo prazo mostra a relação entre inflação e desemprego quando a taxa de inflação efetiva é igual a taxa de inflação esperada, ou seja, quando os preços efetivos são iguais aos esperados.

    se os preços são iguais aos esperados a curva de oferta não será inclinada positivamente, mas sim uma reta vertical, ao nível da taxa natural de desemprego. Logo se a curva de oferta agregada é vertical a curva de Phillips também será vertical uma vêz que ela mostra as combinaçóes de inflação e desemprego que surgem à medida que deslocamentos na curva de demanda agregada movem a economia ao longo da curva de oferta agregada ( sem que ocorra alteração no produto/ renda de equilíbrio).

    Nesta situação um ajuste fiscal iria apenas ocasionar redução de preço.

  • No longo prazo não existem trade-offs entre inflação e desemprego e as políticas de expansão monetária são inócuas para estimularem produção e/ou desemprego, gerando somente aumento das variáveis nominais como nível geral de preços e salários. 

  • Se temos um ajusta fiscal, temos uma política fiscal contracionista. Essa política fiscal contracionista desloca a DA para a esquerda e para baixo. O problema é que: como estamos no longo prazo, tanto a curva de Phillips quanto a OA serão verticais e, portanto, alterações na DA (como uma política fiscal contracionista) não consegue alterar o produto. 

    Resposta: E

  • Pessoal me ajudem aí para saber se meu raciocínio foi apenas sorte ou se realmente faz sentindo. O ajuste fiscal gerará como consequência redução do produto = aumento do nível de preços (inflação).


ID
1937356
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips representa a relação entre a taxa de variação do salário nominal em relação à taxa esperada de inflação e a taxa de desemprego com relação à taxa natural. A alternativa entre inflação e desemprego depende de como são formadas as expectativas. Um dos principais conceitos no estudo das expectativas de inflação anuncia que: Manter o desemprego abaixo da taxa natural, significa aceitar taxas sempre crescentes de inflação. Esta afirmação está atrelada aos conceitos de expectivas

Alternativas

ID
1966756
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips, juntamente às hipóteses de que a produção é proporcional ao emprego e de que o preço é proporcional aos custos, implica uma curva de oferta positivamente inclinada que se desloca ao longo do tempo. Então, é correto afirmar que um deslocamento positivo na curva de demanda agregada: 

Alternativas

ID
2019310
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips de longo prazo é vertical porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Curva de Phillips no longo prazo

     

    Não há trade-off (correlação negativa) entre inflação e desemprego, pois a curva de Phillips é vertical

    Políticas monetárias só afetarão a inflação e os preços, mas não o desemprego, que se mantém inalterado.

    Desemprego: ficará na taxa natural de desemprego (produto de pleno emprego).

    Preço: preço efetivo (P) = preço esperado (Pe).

    Inflação: inflação efetiva = inflação esperada

    bons estudos


ID
2024380
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Rondonópolis - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à curva de Phillips, analise as afirmativas.

I - No curto prazo, há um trade off entre inflação e desemprego.

II - Com expectativas racionais, a política monetária de surpresa afeta o produto e, portanto, o emprego.

III - A curva de Phillips demonstra que só é possível manter o desemprego abaixo da taxa natural com taxas de inflações cada vez maiores.

IV - A curva de Phillips de longo prazo é horizontal.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Resumo didátivo sobre curva de phillips, já ajuda a resolver essa questão:

    No curto prazo:

    Faz a relação entre inflação e desempregos que surgem no curto prazo à medida que deslocamentos na curva de demanda agregada movem a economia ao longo da curva de oferta agregada de curto prazo.

    Desemprego é inversamente proporcional à inflação (os preços aumentam, inflação aumenta e o desemprego cai)

    Tem inclinação negativa.
     

    Implicações da Curva de Phillips no longo prazo:

    Não há trade-off (correlação negativa) entre inflação e desemprego, pois a curva de Phillips é vertical

    Políticas monetárias só afetarão a inflação e os preços, mas não o desemprego, que se mantém inalterado.

    Ø  Desemprego: ficará na taxa natural de desemprego (produto de pleno emprego).

    Ø  Preço: preço efetivo (P) = preço esperado (Pe).

    Ø  Inflação: inflação efetiva = inflação esperada

    bons estudos


ID
2058058
Banca
UFMT
Órgão
TJ-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Teoria Macroeconômica, analise as afirmativas.

I - Para a economia novo-clássica, a Curva de Phillips com expectativas racionais permite a adoção de uma regra de emissão de moeda de forma a promover o crescimento do produto.

II - No longo prazo, políticas monetárias expansionistas sistemáticas geram uma curva de Phillips vertical, indicando que tal política não é eficaz em aumentar o produto, causando somente inflação.

III - Para o modelo de ciclos reais de negócios, as flutuações econômicas são geradas por fatores relacionados à oferta agregada.

IV - Os modelos de custo de menu e de salário de eficiência são capazes de explicar a rigidez salarial, enquanto a rigidez de preços ocorre devido à oligopolização.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2068507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue (C ou E) o item subsecutivo, referente a mercado de trabalho.

A curva de Phillips descreve a relação direta entre maior taxa de desemprego e maior taxa de variação dos salários nominais.

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

  • "O salário nominal é aquele que é influenciado pelos preços (ou seja, demonstra uma correção monetária em si – quando os preços sobem, o salário nominal sobe. Note que não há ganho de poder de compra apenas manutenção do potencial de compra). Além disso, a curva de Phillips, mostra que quando o desemprego aumenta, os preços são reduzidos. Se os preços caem, então, o salário nominal (que acompanha os preços) deve cair." (Marcello Bolzan, IDEG.)

  • Curva de Phillips = Inflação X Desemprego


    Curto prazo - relação inversa

    Longo prazo - desemprego igual p/ qualquer nível de inflação

  • Questão ERRADA. 

  • Errado!

    A relação é INVERSA!

    No experimente de Phillips, origem da Curva, verificou-se uma razão inversa entre taxa de desemprego e variação dos salários nominais.

    E isso é muito intuitivo, né não: quanto menor o desemprego, mais escasso está o fator trabalho e, assim, os salários crescem mais.

    Se há muito desemprego, os trabalhadores estão aceitando “qualquer coisa”. Logo, os salários caem.

    Resposta: E

  • Alternativa Errada.

    A curva de Philips demonstra um tradeoff (relação inversa) entre inflação e desemprego no curto prazo (Quanto maior a taxa de desemprego menor a taxa de inflação e vice-versa).

    Quanto maior a taxa de desemprego, menos renda é gerada, logo o resultado é uma menor demanda por bens e serviços, que gera maior a competição entre as empresas pelos consumidores e consequentemente, a redução de preços ao consumidor. Quanto maior a taxa de desemprego, menor a taxa de inflação e vice-versa [teoria considerada controversa por diversos economistas].

  • Curva de Phillips = Inflação X Desemprego

    Curto prazo - relação inversa

    Longo prazo - desemprego igual p/ qualquer nível de inflação


ID
2114023
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Curva de Phillips pode ter diferentes comportamentos, dependendo das hipóteses assumidas, sendo correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) mantidas as premissas das expectativas racionais, o desemprego sempre estará abaixo da taxa natural.

    ERRADO: Somente se for a versão aceleracionista da curva de Phillips.

     

    b) na versão das expectativas adaptativas, uma expectativa de elevação do salário real, que se demonstra ilusória na realidade, leva a um desemprego acima da taxa natural. 

    ERRADO: Isso seria expectativas racionais.

     

    c)  na versão de Friedman, a taxa de desemprego sempre tende a zero. 

    ERRADO: No modelo clássico, em teoria, a taxa de desemprgo tende a zero.

     

    d)  a aplicação do princípio aceleracionista indica que os trabalhadores, em situação de desemprego abaixo da taxa natural, aceitam de imediato a redução do salário nominal, em face da inflação.

    ERRADO: Salários nominais são fixos no curto prazo.

     

    e)  uma evolução no modelo foi dada pela substituição da original relação do desemprego com o salário nominal pela relação do desemprego com a inflação. 

    CERTO!

  • a) Errado! Abaixo não! E também não se pode dizer que estará SEMPRE na taxa natural. Ele sempre TENDERÁ à taxa natural.

    b) É o contrário. Se os agentes esperam um aumento de salário real, ofertarão mais trabalho, o que reduzirá o desemprego no curto prazo, embora a elevação da inflação daí decorrente faça com que a ilusão venha à tona e a taxa de desemprego volte à natural.

    c) A versão de Friedman é a com expectativas adaptativas. E nesta, a taxa de desemprego não tende a zero, mas à natural.

    d) Errado! Se o desemprego está abaixo da taxa natural, então há pressão por aumentos dos salários nominais, já que a oferta de trabalho está escassa e a demanda por mão de obra está elevada.

    e) Perfeito! A Curva de Phllips foi desenvolvida por Solow e Samuelson em meados do século XX. O que ocorre é que estes economistas se basearam no experimento de William Phillips, que coletou dados de quase um século do mercado de trabalho do Reino Unido e identificou uma correlação negativa entre salário nominal e desemprego. A partir daí, Solow e Samuelson substituíram o salário nominal pela inflação no modelo, por entenderem que são variáveis muito próximas.

    Resposta: E


ID
2171176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a agregados monetários, modelo IS-LM, políticas fiscal e monetária e mercado de trabalho, julgue o item.

De acordo com a curva de Phillips, quanto maior a demanda agregada por bens e serviços, maior será a produção de uma economia e, consequentemente, maior será o nível de preços.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Curva de Phillips é o trade-off entre inflação e desemprego. 

  • Gabarito CORRETO: uma menor taxa de DESEMPREGO leva a um aumento da INFLAÇÃO e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Válido apenas no CP.

  • Gabarito: Certo

    Curva de Phillips - conceito do campo da macroeconomia.

    A curva de Phillips rege a interação entre desemprego e inflação no curto prazo. O seu nome é uma homenagem ao primeiro economista a descobrir sobre esta correlação.

    Existe uma correlação negativa entre desemprego e inflação. No entanto, a maioria dos economistas contemporâneos concordam que esta relação, atualmente, só é real no curto prazo.

    O fenômeno da estagflação, que nada mais é do que um período de recessão, com alto desemprego e alta inflação, veio para reduzir a validade desta teoria no longo prazo. Atualmente existem outras teorias mais modernas que se debruçam sobre o tema do desemprego e da inflação.

    As razões para a correlação básica entre inflação e desemprego, derivada da curva de Phillips original, são bastante simples e intuitivas. Imagine que uma economia é atingida por uma enorme recessão. Isto leva, intuitivamente, as empresas a demitirem muitas pessoas.

    As demissões, por sua vez, causam um aumento do índice de desemprego. Com o desemprego em alta as pessoas naturalmente possuem menos recursos disponíveis para consumir. Com a redução da propensão para o consumo, os preços tendem a diminuir, pois as empresas precisam vender os seus produtos para pagar as suas contas. É esta redução de preço que causa, por fim, a queda da inflação. Ou seja, há uma correlação negativa entre inflação e desemprego.

    Esta mesma dinâmica pode ser observado pela ótica da redução do desemprego. Em uma economia na qual o desemprego se reduz, as pessoas terão mais dinheiro para consumir, e maior propensão a gastar. Com o aumento da demanda, o modelo da oferta e demanda indica que irá ocorrer um aumento nos preços. Esse aumentos nos preços é a causa do avanço da inflação. Ou seja, esta mais uma vez comprovada a correlação negativa entre desemprego e inflação da curva de Phillips original.

    Fonte: Suno Research em <a href="https://www.sunoresearch.com.br/artigos/curva-de-phillips/">Curva de Phillips: Conheça essa correlação entre inflação e desemprego</a>

  • É precisamente isso!

    A Curva de Phillips relaciona desemprego e nível de preços.

    Quanto maior for a demanda agregada por bens e serviços (no curto prazo, claro), maior será a renda e, portanto, menor será o desemprego.

    E quanto mais renda/menos desemprego, maior a pressão de demanda sobre os preços.

    Resposta: C


ID
2188852
Banca
OBJETIVA
Órgão
EPTC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que tange à chamada Curva de Phillips, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
2299603
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A versão aceleracionista na Curva de Phillips

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) A curva de Phillips acelerada é quando a taxa de desemprego está abaixo da taxa natural de desemprego, portanto o a taxa natural ainda está lá.

    b) Quando abaixo do ponto de desemprego natural, dada a crescente inflação, os agentes passam a aplicar as expectativas adaptativas.

    c) Há um trade-off entre inflação e desemprego porém este não foi imposto pela curva de Phillips acelerada e sim pela original.

    d) Leva em consideração a inflação antecipada através de expectativas adaptativas.

    e) Sim, os agentes antecipam a inflação nas suas negociações salariais, o que causa um aumento no crescimento desta taxa.

  • QC permita que os alunos coloquem figuras. Uma figura para explicar essa questão é melhor que palavras.

  • a) Pelo contrário! Ela introduz este conceito!

    b) Errado também! A versão aceleracionista é a versão Monetarista, de Friedman e Phelps, em que se trabalha com expectativas adaptativas.

    c) Errado! Ela enfraquece este trade-off porque aponta que ele existe apenas no curto prazo.

    d) É justamente ela que leva em conta isso ao máximo. Nesta versão, as variações no desemprego (e na renda) ocorrerão de acordo com o desvio da inflação efetiva em relação à inflação esperada, sendo que os agentes se baseiam na inflação passada para definir a inflação futura.

    e) Perfeito! Eles formam suas expectativas e antecipam a inflação, reajustando contratos e ajustando seus comportamentos. Por isso, a política econômica só consegue trazer efeitos reais (ainda que de curto prazo) se causar uma inflação acima/abaixo da esperada.

    Resposta: E


ID
2304712
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em sua versão com expectativas adaptativas, a Curva de Phillips

Alternativas
Comentários
  • a) demonstra que o desemprego de curto prazo é sempre igual à taxa natural, como decorrência das constantes adaptações de expectativas dos agentes. 

    ERRADO: Desemprego de longo prazo é que é igual à taxa natural.

     

    b) evidencia, com aplicação do princípio aceleracionista, que, no longo prazo, é possível manter e acelerar o emprego abaixo da taxa natural, sem aumentar a inflação. 

    ERRADO: Na versão aceleracionista, manter o desemprego abaixo da taxa natural, é preciso fazer com que a inflação se acelere.

     

    c) depende das expectativas, que são formadas tomando como fator relevante a política governamental que será anunciada futuramente. 

    ERRADO: esse caso diz respeito à expectativas racionais, e não às adaptativas.

     

    d) revela que a manutenção de desemprego abaixo da taxa natural ocorre somente quando os trabalhadores são iludidos quanto às suas expectativas em relação à inflação. 

    CERTO!

     

    e) demonstra que a inflação independe da oferta monetária. 

    ERRADO:  a inflação depende da oferta monetária.

  • a) Apenas no longo prazo é que o desemprego é igual à taxa natural, e não no curto prazo como afirmou a alternativa.

    b) É justamente o oposto! No longo prazo, tentativas de manter o DESemprego abaixo da taxa natural só causaria mais e mais inflação.

    c) Errado! Isso acontece com expectativas racionais. Vigorando expectativas adaptativas, o que vale para a formação das expectativas é a inflação passada.

    d) É exatamente isso! Par que consiga manter o desemprego abaixo da taxa natural, o governo precisaria gerar cada vez mais inflação. Ou seja, precisaria fazer com que a inflação fosse sempre superior à do período passado, visto que os agentes a projetam para o futuro.

    e) Pelo contrário: mostra que, a inflação está muito ligada ao volume da oferta monetária, já que aumentos da oferta monetária pressionam a inflação.

    Resposta: D


ID
2320063
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a Curva de Phillips Aceleracionista, em que a previsão de inflação corrente é igual à taxa de inflação efetiva do período anterior, ou seja, πte = πt − 1. Assuma πt − 1 = 8,8%, a taxa desemprego natural uN = 4% e a taxa efetiva de desemprego no período corrente ut = 3,2%. Com essas informações, pode-se inferir, a respeito da taxa efetiva de inflação no período corrente, que:

Alternativas
Comentários
  • O desemprego hoje está menor daquele que seria o natural. Pela CP, se o desemprego está caindo então a inflação está aumentando. Então ela será maior que os 8,8%.


ID
2374726
Banca
IESES
Órgão
CEGÁS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando os agentes econômicos formam expectativas racionais para determinação de seu comportamento, observa-se graficamente que a Curva de Phillips de longo prazo com taxa desemprego na abscissa e inflação na ordenada será ___________ .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Implicações da Curva de Phillips no longo prazo:

    Não há trade-off (correlação negativa) entre inflação e desemprego, pois a curva de Phillips é vertical

    Políticas monetárias só afetarão a inflação e os preços, mas não o desemprego, que se mantém inalterado.

    Desemprego: ficará na taxa natural de desemprego (produto de pleno emprego).

    Preço: preço efetivo (P) = preço esperado (Pe).

    Inflação: inflação efetiva = inflação esperada

    bons estudos


ID
2501668
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os determinantes do crescimento econômico e a experiência recente do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.


A hipótese de neutralidade da moeda é compatível com uma curva de Phillips vertical, em que tanto expansões fiscais quanto monetárias são incapazes de afetar o nível de produto.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A curva de Phillips é vertical no pleno emprego dos fatores (desemprego natural que marca a passagem do curto para o longo prazo). Então, as políticas de curto prazo (fiscal e monetária) não funcionam. A moeda é neutra. Apenas afeta o preço e não a renda.

  • A hipótese da neutralidade da moeda nos diz que a moeda é neutra, o que significa que aumentos na oferta monetária (M) só levam à inflação (aumento de P). Essa hipótese era defendida pelos economistas clássicas.

    A hipótese de neutralidade na moeda, no entanto, só ocorre no longo prazo. E, no longo prazo, nós temos uma Curva de Phillips vertical.

    No longo prazo, além de uma Curva de Phillips vertical, nós também teremos uma curva OA vertical. Nesta situação, políticas fiscais ou monetárias que expandem a demanda agregada não elevam a renda e reduzem o desemprego. Olhe só o gráfico abaixo: 

    Resposta: C

  • Vamos analisar a questão.

    A hipótese da neutralidade da moeda nos diz que a moeda é neutra, o que significa que aumentos na oferta monetária (M) só levam à inflação (aumento de P). Essa hipótese era defendida pelos economistas clássicos.

    A hipótese de neutralidade na moeda, no entanto, só ocorre no longo prazo. E, no longo prazo, nós temos uma Curva de Phillips vertical. 

    No longo prazo, além de uma Curva de Phillips vertical, nós também teremos uma curva OA vertical. Nesta situação, políticas fiscais ou monetárias que expandem a demanda agregada não elevam a renda e reduzem o desemprego. Olhe só o gráfico abaixo:

     
    Portanto, gabarito certo. 


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • hipótese de neutralidade da moeda = pensamento clássico = dicotomia clássica (variáveis nominais, como preço, não afetam variáveis reais, como desemprego e produto).

    Sendo Curva de Phillips a relação de trade-off entre inflação e desemprego, se ela é vertical, significa que alterar inflação (preços, variável nominal) não tem influência sobre desemprego (produto, variáveis reais).


ID
2533396
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando uma versão da curva de Phillips com expectativa de inflação e choques de oferta, um aumento da inflação corrente pode advir

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está totalmente errado, pois a Curva de Phillips demostra o trade-off entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego

  • Creio que a responsta é letra B.
    Sendo a curva uma relação inversa entre inflação e desemprego no curto prazo, a redução dos custos trabalhistas devem reduzir o desemprego e, portanto, aumentar o índice de inflação.

  • Achei correto o gabarito C. O enunciado fala em um "curva de Phillips com expectativa de inflação e choques de oferta", ou seja, é a curva de longo prazo, com as expectativas adaptativas (modelo Friedman-Phelps). Logo, não há mais relação direta entre desemprego e inflação, e a única alternativa que faria aumentar a inflação é a C (BACEN reduz os juros, a moeda fica mais "barata", aumenta a oferta de moeda na economia e ocorre pressão inflacionária).

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Curva de Phillips.

    A curva de Phillips é uma curva que leva em consideração desemprego e inflação. Segundo essa curva, quanto maior a inflação, menor o desemprego e vice-versa.

    A curva de Phillips, porém, três versões.

    A primeira versão, que foi proposta pelos Keynesianos, que propunha uma taxa natural de desemprego. Ou seja, não necessariamente o equilíbrio da economia ocorreria com pleno emprego de recursos. Mesmo que houvesse um desemprego "natural", a economia poderia estar em equilíbrio, segundo os keynesianos. Neste sentido, a curva de Phillips passou a ser uma explicação keynesiana para a inflação.

    A segunda versão, conhecida como versão aceleracionista, foi criada pelos monetaristas e leva em consideração as expectativas adaptativas, isto é, parte do pressuposto que as pessoas utilizam a inflação passada para definir as futuras. Segundo estas expectativas, os agentes econômicos utilizam sua experiência no passado e, com base nelas, adaptam suas expectativas de inflação para o futuro.

    Por fim, a terceira versão, proposta pelos novos clássicos, argumenta que a inflação é definida com base nas expectativas racionais, isto é, os agentes levam em consideração vários cenários de inflação e não apenas um (não apenas a inflação passada, como nas expectativas adaptativas, por exemplo). Para que as expectativas racionais funcionem, basta que o Banco Central e o Governo tenham credibilidade.

    Na expectativa adaptativa (2ª versão da curva), o agente erra sua previsão quando o futuro é diferente do passado (pois ele baseou sua expectativa no passado, se o passado não se repetir, ele erra a previsão).

    Já na expectativa racional, o agente erra sua previsão ou por causa de eventos aleatórios (que não poderiam ser previstos mesmo, como um choque de oferta) ou porque a informação que possuía quando fez a previsão era incompleta.

    A questão nos pede para considerar uma curva de Phillips com expectativas e choques de oferta. Ou seja, nos pede para considerar a 3ª versão da curva. Com base nesta 3ª versão, a questão pergunta de onde ocorreria um aumento da inflação corrente.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Quem dá muita ênfase para a taxa natural de desemprego é a versão keynesiana da curva e não a 3ª versão. Além disso, se a taxa de desemprego observada (a taxa efetiva) é maior que a natural, isso significa que temos mais desemprego do que o que seria normal. Pela curva de Phillips, se temos maior desemprego, temos MENOR inflação.

    B) Incorreta. Se os custos trabalhistas se reduzem, não teremos pressão por aumento de preços, o que também faz com que a inflação se reduza (ou que se mantenha constante). Nos dois casos, a inflação não aumenta. E isso nem a ver diretamente com a curva de Phillips.

    C) Correta. Se o Bacen tiver credibilidade, as expectativas racionais funcionam. Dessa forma, se o Bacen anunciar uma redução da taxa de juros, segundo as expectativas racionais, nós teremos um aumento da inflação corrente. Isto ocorre porque o Banco Central utiliza os juros para controlar a inflação. Se o Banco Central reduz juros, ele está abrindo mão deste controle inflacionário. Assim, já é esperado que tenhamos um aumento na inflação.

    D) Incorreta. Se há queda nos preços das matérias-primas, não teremos pressão por aumento de preços, o que também faz com que a inflação se reduza (ou que se mantenha constante). Nos dois casos, a inflação não aumenta. E isso também não tem a ver diretamente com a curva de Phillips.

    E) Incorreta. A inflação passada é considerada na 2ª versão da curva de Phillips, enquanto a questão nos pede para considerar a 3ª versão. Mas mesmo que estivéssemos sob expectativas adaptativas, a alternativa estaria errada, pois, se a inflação passada é menor que a atual, os agentes vão supor que a inflação corrente vai ser igual no passado. Como a inflação passada é menor, os agentes irão prever que a Inflação corrente também será menor.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GABARITO: LETRA C

    O gabarito está correto, pois o anúncio da redução da taxa de juros tende a gerar expectativas no mercado, o que gera aumento dos investimentos e do consumo, isso causa uma elevação do Renda Agregada (Y). Por consequência, se há aumento da renda, também haverá aumento da inflação.


ID
2623237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca da curva de Phillips, de expectativas racionais, salários e ciclos reais de negócios.


O problema da rigidez dos salários é bem conhecido, e algumas razões dessa rigidez são levantadas para indicar o motivo pelo qual os salários não se ajustam rapidamente para manter o equilíbrio no mercado de trabalho; essas razões, citadas pela teoria keynesiana, incluem o interesse pelo salário relativo e a sindicalização do mercado de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Pela teoria keynesiana, a rigidez dos salários nominais é condição necessária para supormos a inclinação positiva da curva de oferta agregada. Os salários nominais ajustam-se lentamente (quando a DA recua, os preços caem e as firmas têm menos receitas; como os custos seguem os mesmos – em decorrência da rigidez dos contratos salariais –, os lucros das empresas diminuem, o que as leva a reduzir a produção e demitir). Os keynesianos argumentavam que na realidade os preços não são tão flexíveis como na teoria. Segundo eles, em uma situação de recessão na qual a redução da renda força os preços de equilíbrio para baixo, os preços não se ajustam automaticamente a essa redução. Isso ocorre porque os produtores são reticentes em reduzir sua margem de lucro por produto vendido e porque trabalhadores e sindicatos impedem uma redução nominal nos salários. O hiato entre os preços praticados e o preço de equilíbrio determina maior redução da produção para se ajustar ao baixo consumo e no não aproveitamento pleno dos fatores de produção disponíveis, aumentando inclusive a taxa de desemprego.
    Já segundo o modelo clássico, uma expansão da demanda agregada (DA) eleva apenas o nível de preços devido à validade da Lei de Say e da total flexibilidade de preços e salários. Na hipótese de preços e salários nominais flexíveis, temos uma curva de oferta agregada vertical.

  • João Carvalho, concordo com seu comentário, mas duvido do sucesso de eventual recurso. Acho que, para o Cespe, "teoria keynesiana" engloba todas as linhas de pensamento derivadas, por mais discrepantes que sejam.

  • Baseando-se em dados da economia do Reino Unido no período de 1861 a 1957, Phillips mostrou haver uma correlação negativa entre a inflação e o desemprego

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips

    O pressuposto das expectativas racionais é um conceito econômico formulado pela primeira vez por John Muth em 1961 e que se popularizou após a publicação de artigo assinado por Robert Lucas e Leonard Rapping em 1969 sobre salário real, emprego e inflação.[1]

    Seu cerne se baseia na hipótese de que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível sobre o atual comportamento e as previsões para o futuro da economia. Com base na experiência e nessas informações, os agentes antecipam de forma racional as atitudes e políticas futuras do governo, reagindo no presente em consonância com as expectativas formadas e anulando em algum grau a efetividade dessas políticas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Expectativas_racionais

    A teoria dos ciclos reais de negócios (teoria RBC) é uma classe de modelos macroeconômicos na qual a maior parte das flutuações no ciclo de negócios são atribuídas a choques reais, em vez de nominais. Ao contrário de outras teorias dominantes dos ciclos de negócios, a teoria RBC considera recessões e períodos de crescimento econômico como uma resposta eficiente economicamente para mudanças exógenas na economia real. Ou seja, o nível do produto nacional necessariamente maximiza a utilidade esperada, e o governo deveria se concentrar nas políticas estruturais de longo prazo, no lugar de intervir com políticas fiscais e monetárias designadas para suavizar flutuações econômicas de curto prazo.

    De acordo com a teoria RBC, os ciclos de negócios são reais, não representando uma falha nos mercados, mas sim o caminho mais eficiente da economia, dada sua estrutura. Neste ponto, a teoria RBC difere de outras teorias dos ciclos de negócios, como a economia keynesiana ou o monetarismo, os quais veem as recessões como sendo falhas mercadológicas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_ciclos_reais_de_neg%C3%B3cios

     

  • Lembrando que ...

    para o cespe, alterações dos salários nominais deslocam a curva de oferta.

  • Não seria "interesse pelo salário absoluto"? Ou seja nominal (absoluto) e não relativo (real). De fato, os salários nominais não se reduzem (há rigidez nominal), no entanto o salário real, por vezes, diminui com a inflação ao longo do tempo sem os trabalhadores sequer notarem. Enfim, pedi comentário do professor. Marquei a questão errada por esse motivo: salário relativo X salário absoluto.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a rigidez de salários. 

    Enquanto os clássicos acreditavam que os preços e os salários seriam flexíveis, o que levaria a um ajustamento automático no mercado, Keynes argumentava que, no curto prazo, os preços e os salários são rígidos.

    A rigidez dos preços e dos salários impede o ajuste automático do mercado, o que faz com que nem sempre a economia se mantenha no equilíbrio.

    Segundo Keynes, as principais razões pelas quais os preços e os salários são rígidos são:

    Legislação sobre salário mínimo: O governo define um patamar de salário mínimo. Este salário mínimo impede que o salário caia para abaixo do estabelecido pelo governo.

    Sindicalização do mercado de trabalho: Por meio dos sindicatos, os trabalhadores definem o seu salário por meio de negociações coletivas, que devem ser respeitados pelos trabalhadores e pelas empresas, mesmo que haja algum choque econômico que jogue o salário de equilíbrio para um nível abaixo do acordado.

    Salários de eficiência (salário relativo): parte do pressuposto que salários altos tornam os trabalhadores mais produtivos. Por isso, haveria o receio do empregador em diminuir o salário, pois os trabalhadores poderiam não ser tão produtivos. Os trabalhadores, então procurariam empresas que pagam salários altos, para uma mesma função.

    A questão só não citou a questão do salário mínimo. Mas questão incompleta não é questão errada. Portanto, a questão está, de fato, correta.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Os salários, na Teoria Keynesiana, são rígidos em decorrência, principalmente, do interesse dos trabalhadores pelo salário relativo e da sindicalização do mercado de trabalho.

  • Lembrando que segundo a teoria Keynesiana mais tradicional, há 3 fontes de rigidez salarial:

    . Salário relativo: trabalhadores estão interessados tanto no salário real absoluto quanto no relativo. No entanto, o real absoluto é mais difícil de enxergar que o relativo, pois aquele depende de uma correta observação do nível agregado de preços. Assim, as negociações salariais envolvem formar uma estrutura de salários relativos que seja aceitável para trabalhadores e empregadores. Se os salários nominais fossem cortados para determinado trabalhador, ele poderia enxergar como uma redução relativa: ele estaria recebendo menos que trabalhadores semelhantes na mesma indústria.

    . Contratos de trabalho: em indústrias com fortes sindicatos, os salários nominais são definidos contratualmente. O salário monetário não reage a eventos exógenos ocorridos durante a vigência do contrato. Assim, o contratante decide o nível ótimo de emprego ao observar o salário monetário fixo contratualmente.

    . Acordos: mesmo que os salários não sejam fixos contratualmente, Keynes acreditava na existência de acordos implícitos que impediam que o empregador diminuísse o salário quando diante de uma queda na demanda por seus produtos.

    A questão versa corretamente sobre as duas primeiras fontes.


ID
2623240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca da curva de Phillips, de expectativas racionais, salários e ciclos reais de negócios.


Os economistas teóricos dos ciclos reais de negócios acreditam que modelos macroeconômicos possuem maximização pelos agentes e equilíbrio nos mercados; eles diferem dos keynesianos — que não acreditam no equilíbrio no mercado de trabalho —, e dos economistas novos clássicos — que consideram que os choques de tecnologia e as mudanças nos preços relativos causam flutuações no produto e no emprego no curto, médio e longo prazos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A teoria dos ciclos reais de negócios (teoria RBC) é uma classe de modelos macroeconômicos na qual a maior parte das flutuações no ciclo de negócios são atribuídas a choques reais, em vez de nominais. Ao contrário de outras teorias dominantes dos ciclos de negócios, a teoria RBC considera recessões e períodos de crescimento econômico como uma resposta eficiente economicamente para mudanças exógenas na economia real. Ou seja, o nível do produto nacional necessariamente maximiza a utilidade esperada, e o governo deveria se concentrar nas políticas estruturais de longo prazo, no lugar de intervir com políticas fiscais e monetárias designadas para suavizar flutuações econômicas de curto prazo. De acordo com a teoria RBC, os ciclos de negócios são reais, não representando uma falha nos mercados, mas sim o caminho mais eficiente da economia, dada sua estrutura. Neste ponto, a teoria RBC difere de outras teorias dos ciclos de negócios, como a economia keynesiana ou o monetarismo, os quais veem as recessões como sendo falhas mercadológicas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria dos Ciclos Reais de Negócios (TCRN).

    As teorias econômicas mais comuns são os clássicos (que consideram que o mercado sempre tende ao equilíbrio) e os keynesianos, que afirmam que o mercado não tende ao equilíbrio, cabendo ao governo promover expansões na Demanda Agregada.

    A TCRN segue os pressupostos clássicos (mercados auto-ajustáveis, preços flexíveis, etc.), mas que   afirma que a economia sofre choques tecnológicos. Estes choques impactam a produtividade do trabalho, levando a um aumento na demanda por mão de obra (o que leva a uma mudança no preço relativo intertemporal do salário) e também o capital, pois as máquinas ficam mais produtivas, tornando mais atraente o investimento e ampliando o estoque de capital da economia.

    Assim, segundo a TCRN, as expansões econômicas dependem das inovações tecnológicas, pois estas expandem tanto a demanda por mão de obra quanto os investimentos.

    Com isso, já dá para dizer que a questão é errada, pois ela troca as crenças da TCRN com a dos clássicos.

    Assim, quem acredita que os modelos macroeconômicos possuem maximização pelos agentes (maximização de utilidade, por exemplo) e equilíbrio nos mercado (mercado sempre tende ao equilíbrio, mão invisível do mercado, etc.) são os clássicos.

    Os keynesianos, de fato, não acreditam no equilíbrio no mercado de trabalho, notadamente pela rigidez de preços.

    Por fim, os economistas dos ciclos reais de negócio é que consideram que as flutuações na economia (produto/emprego) dependem dos choques de tecnologia e da mudança nos preços relativos.

    A questão inverte as crenças dos clássicos com a dos ciclos reais de negócio e, por isso, está errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Complementando, a parte errada da questão é:

    Os economistas teóricos dos ciclos reais de negócios acreditam que modelos macroeconômicos possuem maximização pelos agentes e equilíbrio nos mercados; eles diferem dos keynesianos — que não acreditam no equilíbrio no mercado de trabalho —, e dos economistas novos clássicos — que consideram que os choques de tecnologia e as mudanças nos preços relativos causam flutuações no produto e no emprego no curto, médio e longo prazos.

    Na verdade, economistas dos ciclos reais e economistas novo-clássicos são muito parecidos. A divergência principal é que os modelos RBC levam ao extremo a hipótese de ineficácia das políticas e da neutralidade da moeda - alguns modelos RBC sequer possuem moeda. O trecho destacado não marca uma divergência entre eles.


ID
2623243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca da curva de Phillips, de expectativas racionais, salários e ciclos reais de negócios.


A curva de Phillips baseou-se no que Friedman chamou de doutrina-padrão: elevação da renda leva a aumento do produto e do emprego. Essa curva relaciona inflação e emprego: taxas baixas de emprego podem ser obtidas com taxas mais altas de inflação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Portanto, o item estaria correto se afirmasse que: Essa curva relaciona inflação e desemprego: taxas baixas de desemprego podem ser obtidas com taxas mais altas de inflação.

  • Curva de Phillips (inflação VS. desemprego) / taxas baixas de DESemprego podem ser obtidas com taxas mais altas de inflação.

    Lei de Okun (crescimento econômico VS. emprego)

  • Friedman é um dos monetaristas, que sugeriu a versão aceleracionista da Curva de Phillips. A idéia por trás da versão aceleracionista é que um aumento de M (oferta monetária) pode causar aumento da Renda (Y), e não somente aumento de preços, como diziam os clássicos. Aí, como renda = produto, uma maior renda significa uma maior produção. E, se há maior produção, há maior emprego de recursos.

    No entanto, o CESPE é maldoso mesmo!

    Tudo ia bem na assertiva até a relação da curva. A Curva de Phillips relacionada inflação e DESemprego.

    Taxas baixas de DESemprego, podem ser obtidas com taxas mais altas de inflação.

    Resposta: E

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a curva de Phillips.

    A curva de Phillips é uma curva que demonstra a relação entre inflação e desemprego. No curto prazo, a curva é negativamente inclinada, indicando que há um trade-off (relação inversa) entre inflação e desemprego. Ou seja, quanto maior a inflação, menor o desemprego e vice-versa.

    No longo prazo, a Curva de Phillips é vertical, o que indica que estamos no pleno emprego (produto efetivo = produto potencial) e que não há mais trade-off entre inflação e desemprego (taxa de desemprego = taxa natural de desemprego).

    Friedman é um dos monetaristas, que sugeriu a versão aceleracionista da Curva de Phillips. A ideia por trás da versão aceleracionista é que um aumento de M (oferta monetária) pode causar aumento da Renda (Y), e não somente aumento de preços, como diziam os clássicos. Aí, como renda = produto, uma maior renda significa uma maior produção. E, se há maior produção, há maior emprego de recursos.

    No entanto, o CESPE é maldoso mesmo!

    Tudo ia bem na assertiva até a relação da curva. A Curva de Phillips relacionada inflação e DESemprego.

    Taxas baixas de DESemprego podem ser obtidas com taxas mais altas de inflação.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2623246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item subsequente, acerca da curva de Phillips, de expectativas racionais, salários e ciclos reais de negócios.


Os economistas keynesianos criticam a teoria das expectativas racionais: eles não acreditam que os indivíduos sejam capazes de utilizar as informações disponíveis de forma racional nem que os formuladores de políticas possam projetar as mudanças na demanda agregada de forma sensata.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O pressuposto das expectativas racionais se baseia na hipótese de que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível sobre o atual comportamento e as previsões para o futuro da economia. Com base na experiência e nessas informações, os agentes antecipam de forma racional as atitudes e políticas futuras do governo, reagindo no presente em consonância com as expectativas formadas e anulando em algum grau a efetividade dessas políticas.

    Ao contrário do que afirma a questão, os economistas keynesianos acreditam sim que os formuladores de políticas possam projetar as mudanças na demanda agregada de forma sensata.

  • João Carvalho, pois é, nessa questão acredito que caberia recurso, pois a divergência entre linhas da "teoria keynesiana" possibilita mais de uma resposta correta.

    Eu entendo que, segundo o conceito de bound rationality(racionalidade limitada), os indivíduos conseguem tomar decisões racionais, mas são limitados na quantidade de informações que possuem. Nesse sentido, a racionalidade é inter-subjetiva, e não objetiva.

  • A idéia central dos keynesianos, formuladores da primeira versão da curva de Phillips, é que as pessoas utilizam salários nominais para tomar suas decisões e que os preços são rígidos.

    Além disso, afirmar que os keynesianos não acreditam que os formuladores de políticas possam projetar as mudanças na demanda agregada de forma sensata é um erro tremendo. Os keynesianos são justamente os que confiam ao governo a tarefa de estimular a demanda agregada para alcançar o pleno emprego, via política fiscal. Portanto, a questão já está errada.

    Vale a pensa dizer, que os monetaristas, responsáveis pela segunda versão da Curva de Phillips, acreditam que as pessoas levam em consideração o salário real (e não o salário nominal, como dizem os keynesianos) e, por isso, utilizam a idéia das expectativas adaptativas.

    Já os novos clássicos, responsáveis pela terceira versão da curva de Phillips, acreditam que as pessoas possuem expectativas racionais (e não adaptativas) sobre a inflação.

    Resposta: E

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre expectativas racionais na curva de Phillips.

    A curva de Phillips é uma curva que demonstra a relação entre inflação e desemprego. No curto prazo, a curva é negativamente inclinada, indicando que há um trade-off (relação inversa) entre inflação e desemprego. Ou seja, quanto maior a inflação, menor o desemprego e vice-versa.

    No longo prazo, a Curva de Phillips é vertical, o que indica que estamos no pleno emprego (produto efetivo = produto potencial) e que não há mais trade-off entre inflação e desemprego (taxa de desemprego = taxa natural de desemprego).

    A primeira versão da curva de Phillips é considerada neoclássica e foi sintetizada pelos keynesianos. A ideia central dos keynesianos, formuladores da primeira versão da curva de Phillips, é que as pessoas utilizam salários nominais para tomar suas decisões e que os preços são rígidos. Ou seja, não é uma crítica a tomada de decisão racional, mas sim sobre qual variável essa decisão se dá. No caso dos keynesianos, a variável principal seria o salário nominal.

    Para os monetaristas, responsáveis pela segunda versão da Curva de Phillips, as pessoas levam em consideração o salário real (e não o salário nominal, como dizem os keynesianos) e, por isso, utilizam a ideia das expectativas adaptativas (agentes olham o passado para definir expectativas futuras).

    Já os novos clássicos, responsáveis pela terceira versão da curva de Phillips, acreditam que as pessoas possuem expectativas racionais (e não adaptativas) sobre a inflação, utilizando todas as informações disponíveis para definir probabilidades de inflação.

    Ou seja, os keynesianos se diferenciam dos clássicos apenas em relação a qual decisão a tomada de decisão ocorre.

    Além disso, afirmar que os keynesianos não acreditam que os formuladores de políticas possam projetar as mudanças na demanda agregada de forma sensata é um erro tremendo. Os keynesianos são justamente os que confiam ao governo a tarefa de estimular a demanda agregada para alcançar o pleno emprego, via política fiscal. Portanto, a questão está errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • "Os economistas keynesianos criticam a teoria das expectativas racionais..."

    Só essa primeira parte da questão já é suficiente para levantar suspeitas. Existem muitas correntes de keynasianos. Algumas delas aceitaram relativamente bem a revolução das expectativas racionais. Outros não. Inclusive, talvez o principal ponto da teoria keynesiana tradicional que os próprios keynesianos reconhecem ser frágil seja em relação à formação de expectativas (que são adaptativas e retrospectivas).

    "...nem que os formuladores de políticas possam projetar as mudanças na demanda agregada de forma sensata."

    Essa parte mata a questão. Quando os keynesianos aceitam a crítica das expectativas racionais, eles a aceitam com ressalvas, afirmando que os agentes econômicos privados não são previsores sofisticados. Se tem alguma classe de agentes econômicos que conseguem projetar mudanças no cenário econômico, essa é justamente a classe de formuladores de políticas. Os formuladores de políticas possuem vantagens informacionais.

    Errada.


ID
2679913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos de teoria econômica, julgue o item subsequente.


Considerando a relação representada pela curva de Phillips, no curto prazo, supondo uma taxa natural de desemprego de 12,4% e uma taxa de inércia inflacionária de 10%, se o produto reduzir a taxa de desemprego abaixo da sua taxa natural, a consequência será uma redução da taxa de inflação para 4%, como ocorre atualmente no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A curva de Phillips tem uma correlação negativa entre desemprego e inflação, ou seja, se aumenta o desemprego, diminui a inflação e vice-versa.


    A questão está ERRADA, pois se a taxa de desemprego reduziu, a taxa de inflação deveria aumentar.

  • "Versão aceleracionista da curva de phillips" 

    Governo quer manter a U (tx de desemprego efetiva) abaixo da Un (tx natural), isso irá requerer taxa de inflação crescente

  • ERRADO     

    O único caminho para que o desemprego fique abaixo da sua taxa natural é se a inflação vigente estiver acima da inflação esperada.

  • Essa questão é engraçada.

    A banca dá as taxas natural de desemprego e de inflação, mas faz uma conclusão nada a ver, ainda jogando um percentual objetivo e citando o caso brasileiro!!!

    É aquela coisa: erra, e erra com estilo! Kkkk

    Se a taxa de desemprego está abaixo da taxa natural, é porque a economia está empregando muitos recursos, ou seja, produzindo muito. Se o normal é termos, por exemplo, 10.00 máquinas paradas e temos 5.000 máquinas paradas (menos que o natural, portanto) é porque estamos produzindo demais.

    Maior produção acarreta maiores custos. Ai, como estamos produzindo tanto que isso está além do normal, além do natural, temos que os custos da produção também estão aumentando. Com maiores custos das empresas, teremos uma inflação MAIOR.

    Portanto, reduzir a inflação, nem pensar! Ainda mais para 4%! Viagem.

    Resposta: E

  • Questão de macroeconomia, tratando do tema da curva de Phillips.

    Vamos analisar:

    A curva de Phillips relaciona negativamente desemprego e inflação no curto prazo, isto é, maiores taxas de desemprego acarretam em menores taxas de inflação, da mesma forma menores taxas de desemprego implicam em maiores taxas de inflação.

    O enunciado propõe que a taxa de desemprego fique abaixo da taxa natural (em um patamar mais baixo portanto) e a consequência disso será um ACRÉSCIMO da inflação pelo modelo da curva de Phillips. Os valores nessa questão são supérfluos e tentam apenas confundir ou dar uma aparência de questão difícil, tendo em vista que basta saber que o descrito implicará em aceleração inflacionária e não em "redução da taxa de inflação para 4%".


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2721859
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Curva de Phillips, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.


( ) Se a hipótese de expectativas adaptativas é válida, e a velocidade de correção das expectativas é igual à unidade, então o melhor previsor da inflação futura pelos agentes é a inflação passada.

( ) No caso de expectativas adaptativas, se o governo mantiver a taxa de desemprego abaixo do seu nível natural por muito tempo, ocasionará taxas crescentes de inflação.

( ) No caso de expectativas racionais, no caso da taxa de desemprego ser igual ao seu nível natural, o produto não se desviará do seu potencial.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Resp. B

    No caso de expectativas racionais, políticas econômicas afetariam apenas os preços (inflação); somente choques não esperados teriam efeito sobre o produto.


ID
2760256
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sob a perspectiva neoclássica das expectativas racionais, a curva de Phillips versão Lucas é uma curva

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta a letra C?

    Marquei letra B, com essa justificativa:

    "A curva de Phillips rege a interação entre desemprego e inflação no curto prazo. O seu nome é uma homenagem ao primeiro economista a descobrir sobre esta correlação. Até hoje a principal afirmação da curva de Phillips permanece válida: Existe uma correlação negativa entre desemprego e inflação.

    Fonte: Suno Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/curva-de-phillips/"

  • Curva de oferta de Lucas:

    A curva de oferta no modelo novo-clássico considera que os agentes (firmas e trabalhadores) são racionais maximizadores e tomam suas decisões com base em preços relativos.

    Desconsiderando aumentos inesperados de demanda, como os agentes conhecem as regras de expansão da oferta de moeda, então as variações de preço efetivas e esperadas são iguais e, como resultado, a taxa de desemprego seria sempre igual à taxa natural.

    Conforme exemplo anterior, políticas monetárias expansionistas anunciadas com o objetivo de aquecer a economia geram apenas elevação de preços e salários por parte dos empresários e trabalhadores (isto é, elevação no nível geral de preços, sem alteração nos preços relativos), não há nenhum impacto sobre o nível de produto e emprego da economia.

    http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/hpp/arquivos/171120172525_8.1.Expectativasracionais_curvadeofertadeLucaseacurvadePhillipsvertical.pdf

    página 10

  • Seja com expectativas racionais, seja com expectativas adaptativas, no longo prazo, a Curva de Phillips é sempre VERTICAL.

       Não importa qual seja o movimento da política econômica, no longo prazo, para os neoclássicos, a economia tende ao pleno emprego e, portanto, a taxa de desemprego tende à taxa natural.

    Resposta: B

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Curva de Phillips.

    A curva de Phillips é uma curva que relaciona de forma inversa a taxa de desemprego e a Inflação. Ou seja, maior taxa de desemprego, menor inflação. O contrário também é verdadeiro: menor taxa de desemprego, maior inflação. Repare na curva abaixo:


    Fonte: Imagem cedida pelo professor.

    Além disso, a convexidade da curva (as "costas" dela) é voltada para o encontro dos eixos do gráfico. Já a concavidade da curva (o "buraco", a "frente" da curva) é voltada para fora (para o lado oposto ao do encontro dos eixos).

    Vale mencionar que no longo prazo, a curva de Phillips é 100% vertical, já que, no longo prazo, a economia equilibra automaticamente demanda e oferta agregada (desemprego se iguala a taxa natural de desemprego), o que faz com que, no longo prazo, não exista trade off entre inflação e desemprego.

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. De fato, a convexidade da curva está voltada para os eixos do gráfico, mas há uma correlação NEGATIVA entre inflação e desemprego: quanto maior inflação, menor desemprego e vice-versa.

    B) Incorreta. A concavidade da curva é voltada para fora (para o lado oposto ao do encontro dos eixos).

    C) Correta. De fato, no longo prazo, a curva de Phillips é 100% vertical, pois a economia se ajusta automaticamente.

    D) Incorreta. Na verdade, temos dois eixos: o das ordenadas (eixo vertical, eixo Y) e o eixo das coordenadas (eixo horizontal, eixo X). Portanto, não temos "eixos de coordenadas".

    E) Incorreta. No longo prazo, a Curva de Phillips é vertical (e não horizontal).


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2780035
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à curva de Phillips e a formação de expectativas dos agentes, analise as afirmativas a seguir.

I. A versão com expectativas adaptativas afirma que os agentes corrigem suas expectativas com base nos erros passados cometidos.
II. Na versão com expectativas racionais, os agentes levam em conta todas as informações disponíveis para formar suas expectativas inflacionárias.
III. Na versão forte das expectativas racionais, na média a expectativa de inflação é igual a inflação efetiva.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Todos estão corretos.

    Observação quanto ao item II:

    * Com expectativas adaptativas, o efeito de um choque EXÓGENO de oferta sobre a taxa de inflação em um determinado ano é repassado para a inflação esperada futura.

     

  • Questão sobre as expectativas adaptativas e racionais, tema de macroeconomia.

    Vamos analisar as afirmativas:

    I - CORRETA. Nenhum erro nessa afirmação, o monetarismo de Milton Friedman (1912-2006) postula que os agentes econômicos tomam suas decisões baseados em experiências passadas, com maior peso no passado recente.

    II - CORRETA. O modelo de expectativas racionais, da escola Novo-Clássica, retoma os pressupostos do modelo clássico, isto é, supõe que os agentes econômicos possuem uma racionalidade perfeita em sua análise. Assim, as informações são completas e perfeitas e todos os agentes conseguem antecipar o movimento futuro da inflação, por exemplo.

    III - CORRETA. Exatamente, essa é a versão extrema das expectativas racionais, a antecipação da inflação, por meio das expectativas dos agentes, é perfeita de forma que a inflação esperada seja igual à inflação efetiva (real). Nesse modelo, a Curva de Phillips é uma reta vertical mesmo no curto prazo, assim a taxa de inflação independe do nível de desemprego.

    Portanto, são corretas as afirmativas I, II e III.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2786854
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A “Curva de Phillips” oferece aos formuladores de políticas uma gama de possíveis resultados econômicos. Ao alterarem as políticas monetária e fiscal para influenciar a demanda agregada, os formuladores de política poderiam escolher qualquer ponto desta curva, que ilustra o trade off de

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando. 

     

    GABARITO: B



    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips

  • Seja no curto, seja no longo prazo, a Curva de Phillips relaciona inflação e desemprego.

    No curto prazo, a Curva de Phillips é negativamente inclinada, ou seja, tem-se uma relação inversa entre inflação e desemprego. É por isso que se diz que se tem um trade-off: pode-se conseguir menor desemprego (maior renda) ao se aceitar maior taxa de inflação.

    Resposta: B


ID
2849203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o perfil demográfico brasileiro e as condições do mercado de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Além da aposentadoria, o regime geral de previdência social oferece benefícios de auxílio doença, maternidade, serviços sociais para pessoas portadoras de deficiência e outros benefícios congêneres. Tem um intuito de guarda da população em um sistema de proteção.

    Já o sistema da capitalização procura complementar a renda de aposentadoria aplicando o dinheiro em aplicações financeiras e fundos, tendo como foco principal a complementação da renda e não a seguridade social.


ID
2862580
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o seguinte comentário do economista Bradford DeLong:


Desde a década de 1970, os economistas mantiveram uma convicção de que a Curva de Phillips tem uma inclinação significativa, o que significa que os preços reagem violentamente a variações da demanda. De acordo com essa visão, aumentos relativamente pequenos na demanda agregada, superiores a níveis compatíveis com o pleno-emprego, têm impacto significativo não apenas sobre a inflação como também sobre as expectativas de inflação. Um período de rápida aceleração da inflação no passado recente leva as pessoas a acreditar que a inflação aumentará no futuro também.

DELONG, J. Bradford. Por que a baixa infl ação não surpreende. Valor Econômico, São Paulo, p. A9, 04 jan. 2018.


O comentário faz referência à interpretação da Curva de Phillips consoante com a hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Se o agente olhar apenas para o passado para formar suas expectativas = expectativas adaptativas

    Se olhar também para o futuro = expectativas racionais


ID
2865703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que determinada taxa de emprego esteja abaixo de sua taxa natural e que a economia esteja em um nível de sobre-emprego, julgue o próximo item.



Pela teoria da curva de Phillips, se for nula a expectativa inflacionária, a taxa de crescimento real do PIB será maior que a taxa de crescimento potencial do PIB, o que implica uma inflação de oferta.

Alternativas
Comentários
  • Se a economia está com sobre-empregos, a inflação é de demanda e não de oferta.

  • se a expectativa for nula, não há trade off entre inflação e desemprego

  • Quanto mais próximo o produto estiver do produto potencial, maior é a probabilidade de ocorrer inflação de demanda!

  • Se nao ha expectativa inflacionaria na economia e porque nao ha pressoes quanto a elevacao dos precos. Portanto impossivel que o PIB efetivo esteja crescendo acima do PIB potencial, pois, nesse caso, haveria uma pressao inflacionaria (nasceria uma expectativa de aumento inflacionario) provocado por uma demanda aumentando acima da possibilidade produtiva da economia (isto e, o PIB potencial) que pode ter como causa, por exemplo, o excesso do credito na econimia, O excesso de oferta, sem demanda correspondente nao provoca inflacao, ao contrario, com os estoques de bens aumentando (por nao haver demanda suficiente para o tamanho da producao) vai provocar é queda nos precos (deflacao)

ID
2940073
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva Demanda Agregada-Inflação (DAI) mostra, para cada taxa de inflação, o nível do produto de equilíbrio determinado pela análise de renda-demanda. Existem fatores que aumentam a demanda agregada a cada taxa de inflação (e deslocam a curva DAI para a direita). Um desses fatores denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABA c)

    DA = C + I + G + (X - M)

    Gastos do governo (política fiscal expansionista), deslocam a curva de (DA) para cima e para a direita.

  • Alternativa C

    Aumento de Gastos do governo (mais aquisições) faz aumentar a demanda, desloca a curva para a direita.

    abs

    Boa sorte.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Demanda Agregada e Inflação.

    A curva de Demanda Agregada-Inflação representa o impacto que a Demanda Agregada tem sobre os preços da Economia, fazendo parte do Modelo OA-DA, isto é, do modelo Oferta agregada-Demanda agregada.

    Para responder a esta questão, precisamos identificar qual das alternativas teria impacto no aumento dos preços.

    A) Errada. O aumento de impostos traria a DA para baixo e esquerda, diminuindo a DA e os preços (inflação) da economia.

    B) Errada. A diminuição da riqueza diminui o consumo da economia, também trazendo diminuindo a DA e trazendo-a para baixo e para a esquerda, diminuindo a inflação.

    C) Certa. Com o aumento de aquisições do governo, há aumento dos gastos governamentais, o que expande a DA, deslocando a curva para a direita e para cima.

    D) Errada. Um aumento do pessimismo de empresas leva a uma retração do investimento, o que diminui a DA.

    E) Errada. Uma diminuição do pessimismo do governo, por si só, não teria impacto sobre a DA. Para que houvesse um impacto, o governo precisaria tomar alguma ação concreta (diminuindo tributos ou aumentando gastos) ou mesmo convencendo os outros agentes econômicos (incentivando o setor privado a investir, por exemplo).


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2940076
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por volta da década de 50 foi verificada a existência de uma relação inversa entre duas variáveis macroeconômicas relevantes. Verificou-se que, quando as taxas de desemprego são mais elevadas, os salários monetários crescem mais lentamente. Por sua vez, quando as taxas de desemprego são baixas, os salários monetários aumentam mais rapidamente. Essa relação ficou conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Desde os anos cinquenta do século passado, economistas de diferentes escolas de pensamento concordam com a proposição de que, no curto prazo, existe uma relação inversa entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego. Ou seja, quanto maior a taxa de desemprego menor a taxa de inflação e vice-versa. A esta relação dá-se o nome de curva de Phillips, em homenagem ao economista que a propôs pela primeira vez.  

     

    Esta ligação entre inflação e desemprego decorre do fato de que, quanto maior a taxa de desemprego, menos renda é gerada na economia, seja porque menos empregos são criados, seja porque os empregos criados pagam menores salários. O resultado é uma menor demanda por bens e serviços. Quanto menor a demanda, menor o poder das empresas de aumentar os preços e maior a competição entre as empresas pelos consumidores remanescentes, o que aumenta o incentivo para que elas reduzam seus preços para aumentar a demanda por seus produtos.  

     

    https://blogdoibre.fgv.br/posts/inflacao-e-desemprego-curva-de-phillips

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre a Curva de Phillips!

    A Curva de Phillips é exatamente a curva que demonstra a relação entre desemprego e inflação. A relação demonstrada pela curva é inversa, ou seja, se tivermos maior desemprego (menor emprego), teremos menos inflação. O contrário também é verdadeiro: se tivermos menos desemprego (maior emprego), teremos mais inflação.

    Assim, a Curva de Phillips demonstra uma relação inversa (mais de um, menos do outro) entre inflação e desemprego. Justamente por isso, a Curva é representada graficamente como sendo negativamente inclinada.

    Essa relação inversa se dá somente no curto prazo, porém.

    No longo prazo, os economistas propõem uma Curva de Phillips 100% vertical, isto é, uma curva que demonstra que, no longo prazo, o desemprego e a inflação são independentes entre si, não possuindo relação alguma.

    Dessa forma, no curto prazo, temos uma relação inversa entre desemprego e inflação. No longo prazo, tal relação não existe.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950537
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips estabelece um trade-off entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Curva de Phillips. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Curva de Phillips.

    A curva de Phillips estabelece uma relação inversa entre taxa de desemprego e inflação, isto é, quanto maior o desemprego, menor a inflação e vice-versa.

    A curva implica que o governo não pode ter tudo: se ele incentivar o crescimento econômico (menor desemprego de recursos), estará incentivando a inflação. Mas se ele quiser reduzir a inflação, obterá também maior desemprego (menor crescimento).


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3325831
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Conforme MANKIW (2005), a curva de Phillips expressa o tradeoff existente no curto prazo entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Curva de Phillips. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3438394
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se os agentes econômicos de um país tiverem expectativas totalmente racionais, então

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a Curva de Phillips. 

    A curva de Phillips é uma curva que demonstra um trade off (relação inversa) entre inflação e desemprego. Quando maior a inflação, menor o desemprego e vice-versa. Por isso, a curva é negativamente inclinada.

    Só que essa curva tem diversas versões. As duas principais são a versão aceleracionista e a versão racional.

    Na versão aceleracionista da curva de Phillips, vigoram as expectativas adaptativas, isto é, os agentes olham para o passado para definir expectativas futuras. Isso ocasiona que a inflação esperada é igual à inflação observada no passado, o que gera inércia inflacionária. A única forma de romper esse ciclo, seria se o futuro não fosse igual ao passado. Assim, para romper a inércia inflacionária, o governo teria que surpreender os agentes econômicos, por meio de um choque de demanda/oferta.

    Já a versão racional da curva de Phillips argumenta que os agentes NÃO olham para o passado, mas sim para o futuro. Ou seja, eles se baseiam em toda informação disponível que possuem para formar suas expectativas de inflação. Entre essas informações disponíveis, está a credibilidade do governo.

    Enquanto na versão aceleracionista, o governo deveria surpreender os agentes econômicos, na versão racional é o contrário: o governo deve ser o mais previsível possível, de forma a angariar credibilidade. Isso deve ocorrer porque os agentes não olham mais para o passado, apenas para o futuro, o que significa que se eles não acreditarem que o governo vai combater a inflação, eles automaticamente irão aumentar a expectativa para a inflação futura.

    A versão racional da Curva de Phillips também tem uma versão mais extrema, chamada de versão forte das expectativas racionais (que é o que a questão trata). Nesta hipótese, os agentes sempre acertam suas previsões sobre inflação. Isso implica que não haverá mais trade off entre inflação e desemprego (curva de Phillips 100% vertical), já que a política monetária perderia efeito, pois os agentes já se preparariam antecipadamente para as mudanças monetárias (pois eles sempre acertam a inflação).

    Por fim, vale lembrar que, no longo prazo, assim como na versão forte das expectativas racionais, a curva de Phillips é 100% vertical, ou seja, não há trade off entre inflação e desemprego.

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Se os agentes são totalmente racionais, vale a versão forte das expectativas racionais, na qual a curva de Phillips é 100% vertical. Assim, não haverá trade off entre inflação e desemprego.

    B) Incorreta. Isso ocorre na versão aceleracionista (expectativas adaptativas) e não na versão racional.

    C) Incorreta. Isso implicaria em uma curva de Phillips positivamente inclinada, o que não ocorre em nenhuma versão da curva de Phillips.

    D) Correta. Sob expectativas racionais, se o governo tiver credibilidade e disser que vai praticar política monetária contracionista, os agentes levarão essa informação em consideração e automaticamente ajustarão sua expectativa de inflação para baixo.

    E) Incorreta. Se estamos sob a versão forte das expectativas racionais (hipótese da questão), os agentes sempre acertam suas previsões. Isso implica que a política monetária não traz efeito sobre o produto, apenas sobre os preços, o que aproxima a economia do modelo clássico, onde estamos sempre no pleno emprego. Portanto, a taxa de desemprego efetiva seria igual a taxa natural.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3503098
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da Curva de Phillips e da oferta agregada, analise as assertivas abaixo.


I. Quando os preços são rígidos, a oferta agregada não é positivamente inclinada.

II. Na ausência de assimetrias de informação, a curva de oferta agregada de curto prazo torna-se mais inclinada na medida em que os salários ajustam-se mais rapidamente a variações no desemprego.

III. No longo prazo, a possibilidade de que políticas ativas de administração da demanda sejam utilizadas para reduzir a taxa de desemprego, trazendo-a para um nível inferior à taxa natural, independe do formato da Curva de Phillips, afinal, no modelo original da curva, o trade off entre inflação e desemprego é permanente.

IV. Se os salários nominais fossem mais flexíveis, uma política monetária expansionista seria mais eficaz em reduzir a taxa de desemprego.

V. A redução da tributação em uma Curva de Phillips negativamente inclinada expande a demanda agregada, reduz o desemprego, mas eleva a taxa de inflação.


É correto o que se afirma em

Alternativas

ID
3509074
Banca
COPS-UEL
Órgão
Prefeitura de Londrina - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo macroeconômico da curva de Phillips, considere as afirmativas a seguir.


I. No longo prazo, o desemprego retorna à sua taxa natural, de modo que a curva de Phillips seja vertical.

II. Quanto maior a frequência dos reajustes de preços e dos salários diante de choques de demanda, mais vertical tende a ser a curva de Phillips, segundo os novos keynesianos.

III. No caso de curva de Phillips vertical, a aplicação de uma política monetária para reduzir o nível de emprego é ineficaz, mas terá como resultado maior inflação.

IV. No modelo aceleracionista da curva de Phillips, dadas as expectativas adaptativas, na ocorrência de aceleração inflacionária somente haverá um trade off entre inflação e desemprego no longo prazo.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3552586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Petrobras
Ano
2004
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria macroeconômica estuda o comportamento e a mensuração dos grandes agregados econômicos e aborda temas como inflação, desemprego, desequilíbrios externos e crescimento econômico. Utilizando os conceitos fundamentais dessa teoria, julgue o item subseqüente.

A hipótese da taxa natural de desemprego afirma que, no longo prazo, a curva de Phillips é negativamente inclinada indicando que a redução do emprego é o preço que a sociedade deve pagar para ter baixos níveis de inflação. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: A hipótese da taxa natural de desemprego afirma que, no CURTO PRAZO, a curva de Phillips é negativamente inclinada indicando que a redução do emprego é o preço que a sociedade deve pagar para ter baixos níveis de inflação.

    No LONGO PRAZO a curva de Phillips é VERTICAL, isso porque a taxa de desemprego sempre tende à taxa natural.

  • Errado. Taxa natural de desemprego é um conceito desenvolvido por Friedman e os monetaristas. Para eles, a curva de Phillips no longo prazo é vertical.


ID
3650617
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economistas de diferentes escolas de pensamento concordam com a proposição de que, no curto prazo, existe uma relação inversa entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego. Ou seja, quanto maior a taxa de desemprego menor a taxa de inflação e vice-versa. A esta relação dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Curva de Phillips

    Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Questão que aborda o tema de inflação e desemprego e pede para identificar o conceito por detrás dessa relação.

    Vamos verificar as alternativas:

    A) ERRADA. Adam Smith (1723 - 1790) é considerado o pai da Economia - ou melhor, da Economia Política - por ter sido um dos pioneiros na construção de uma análise econômica relevante, ampla e consistente. Sua principal obra, "A Riqueza das Nações", não estava preocupada com a relação inflação e desemprego e sim pelos determinantes da riqueza.

    B) ERRADA. A relação inflação e desemprego nada tem a ver com a teoria da probabilidade.

    C) ERRADA. Número-índice é o resultado do quociente entre diferentes valores de datas diversas, muito utilizado em correções monetárias, por exemplo.

    D) CERTA. A curva de Phillips demonstra, exatamente, a relação entre inflação e desemprego no curto prazo como informa o enunciado. Ela é negativamente inclinada, evidenciando a relação inversa entre essas duas variáveis como também informa o enunciado. Seu desenvolvimento se deu apenas no século XX quando as preocupações com questões macroeconômicas surgiram.

    E) ERRADA. Stuart Mill (1806 - 1873), embora posterior a Adam Smith e influenciado por este, também é um economista pioneiro do século XIX. Macroeconomia e variáveis macroeconômicas, como inflação e desemprego, ainda não figuravam como objeto de análise dos economistas do século XIX.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3720688
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a seguinte Curva de Phillips:π = πe + 0,4(Y - Yn) . Em que Y é o produto, Yn é o nível natural de produto, π é a taxa de inflação (expressa em percentuais ao ano) e πe é a taxa de inflação esperada (expressa em percentuais ao ano). Os agentes devem formar expectativas de inflação antes de observá-la e há dois cenários possíveis: (a) inflação alta, isto é, π = 9 ; e (b) inflação baixa, isto é, π = 1. Os agentes econômicos atribuem 20% de chances ao cenário de inflação alta e 80% de chances ao cenário de inflação baixa. Se Yn = 40 e, caso ocorra o cenário de inflação alta, o produto será igual a

Alternativas
Comentários
  • Questão complicada. Vamos lá:

    π = π(e) + 0,4(Y - Yn)

    Probabilidade de inflação alta = 20% * 9 = 1,8

    Probabilidade de inflação baixa = 80% * 1 = 0,8

    Como a questão traz o componente expectacional da racionalidade, temos que a inflação esperada é a média das expectativas, ou seja,

    π(e) = 1,8 + 0,8 = 2,6

    Essa era a dificuldade teórica, pois a teoria das expectativas racionais propõe que os agentes errem em suas predições, sim, mas que na média o conjunto dos agentes acertem.

    O resto é só álgebra simples:

    π = π(e) + 0,4(Y - Yn)

    9 = 2,6 + 0,4 (Y - 40)

    Y = 56 (GABARITO)

    Bons estudos.


ID
3744739
Banca
FEPESE
Órgão
CELESC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a definição de curva de Phillips, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • d) Sob a hipótese de expectativas racionais, uma política monetária expansionista desloca a curva de Phillips de curto prazo para cima e para a direita.

    VERDADEIRO - política monetária expansionista desloca a curva de oferta agregada OA para a esquerda, aumentando preços. Como o modelo OA-DA é espelhado com a curva de Philips, esse deslocamento da OA resulta em um deslocamento da curva de Philips para a direita (oportunidade na qual os preços aumentam também, resultado do componente expectacional autônomo.


ID
3858928
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de indiferença, assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.

As curvas de indiferença mostram todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação a um consumidor. O grau de satisfação _____ à medida que a curva se afasta do intercepto. Além disso, as curvas de indiferença possuem inclinação _____ para que a premissa de _____ seja verdadeira e também, _____ se cruzar, reafirmando a premissa de transitividade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    As curvas de indiferença mostram todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação a um consumidor. O grau de satisfação aumenta à medida que a curva se afasta do intercepto. Além disso, as curvas de indiferença possuem inclinação negativa para que a premissa de monotonicidade seja verdadeira e também, não podem se cruzar, reafirmando a premissa de transitividade.

  • É importante salientar que esse assunto, Curvas de Indiferença, é tratado na Teoria do Consumidor pela MICRO, e não pela na MACRO, como traz o enunciado da questão.

  • Questão sobre curvas de indiferença dentro da teoria do consumidor na microeconomia.

    Vamos analisar a proposição:

    * Quanto mais longe as curvas de indiferença estiverem da origem, maior será o nível de utilidade/ grau de satisfação que elas representam, isso porque elas representarão maiores quantidades dos bens combinados, gerando maior bem-estar; (primeira lacuna: AUMENTA)

    * As curvas de indiferença são negativamente inclinadas, pois se assim não fossem a premissa da monotonicidade seria violada. Pensem, curvas positivamente inclinadas evidenciariam que uma combinação de bens com quantidades menores geraria o mesmo grau de satisfação do que uma combinação com quantidades maiores. Monotonicidade é o mesmo que "mais é melhor do que menos"; (segunda lacuna: NEGATIVA; terceira lacuna: MONOTONICIDADE)

    * As curvas de indiferença não podem se cruzar, caso contrário a premissa da transitividade seria violada já que se o consumidor prefere a cesta A a B e, também, prefere a cesta B a C, logo terá que preferir A a C por consequência. Se cada cesta está em uma curva de indiferença diferente, não podem se cruzar. (quarta lacuna: NÃO PODEM)

    O grau de satisfação AUMENTA à medida que a curva se afasta do intercepto. Além disso, as curvas de indiferença possuem inclinação NEGATIVA para que a premissa de MONOTONICIDADE seja verdadeira e também, NÃO PODEM se cruzar, reafirmando a premissa de transitividade.

    Portanto, temos: aumenta / negativa / monotonicidade / não podem.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3858979
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Deduziu-se a Curva de Phillips com base na oferta agregada com o intuito de mostrar a relação inversa existente entre taxas de inflação e desemprego. A respeito desta, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Quando a taxa de desemprego excede a taxa natural de desemprego, a taxa de inflação diminui.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Questão que trata da Curva de Phillips, tema recorrente em Macroeconomia.

    Vamos analisar as alternativas, lembrando que se deve assinalar a INCORRETA:

    A) CORRETA. Essa é a relação da Curva de Phillips, como o próprio enunciado já informava ("relação inversa existente entre taxas de inflação e desemprego").

    B) CORRETA. A estagflação se caracteriza por estagnação econômica ou recessão combinada com altas taxas de inflação, a introdução das expectativas na Curva de Phillips, por sua vez, demonstrou que a validade dessa teoria se aplica ao curto prazo, pois no longo prazo é possível ter a existência de alto desemprego (estagnação / recessão) com alta inflação.

    C) INCORRETA. A Curva de Phillips - pelo menos na perspectiva de curto prazo - evidencia, exatamente, o oposto, isto é, se a taxa de desemprego excede a taxa de desemprego natural, a tendência é a inflação diminuir.

    D) CORRETA. Taxa de desemprego e taxa natural de desemprego são conceitos distintos; esta é considerada o desemprego existente no longo prazo, considerado normal já que há pessoas sem emprego, porém há equilíbrio no mercado de trabalho; já aquela é o desemprego corrente de curto prazo. Logo, alta taxa de desemprego não se reflete, necessariamente, em alta taxa natural de desemprego.

    E) CORRETA. Por isso a Curva de Phillips tende a perder validade no longo prazo, após longos períodos de inflação elevada. As expectativas de inflação fazem com que o "trade-off" entre inflação e desemprego perca efetividade, dessa forma uma alta taxa de desemprego, quando muito, pode apenas conter a aceleração inflacionária, deixá-la constante.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
4922818
Banca
UDESC
Órgão
IMA-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à taxa natural de desemprego e ao trade-off entre inflação e desemprego, analise as proposições.


I. Na primeira versão da Curva de Phillips os agentes econômicos tinham uma expectativa de inflação futura maior que zero (πe>0).

II. A Taxa Natural de Desemprego pode ser chamada de taxa de desemprego não elevadora da inflação.

III. Solow e Samuelson (1960) propuseram uma versão da Curva de Phillips Aumentada pelas Expectativas e assumiram que a expectativa de inflação futura era maior que zero (πe>0).

IV. Friedman, (1968) apontou falhas na relação de Phillips, o que pode ser verificado na década de 70 em que os fixadores de salários alteram a maneira de formar suas expectativas, pois as taxas de inflação após 1960 passaram a permanecer em patamares positivos.

V. Na primeira versão da Curva de Phillips os fixadores de salários tinham uma expectativa de inflação futura igual a zero (πe=0).


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4935307
Banca
FAUEL
Órgão
Prefeitura de Mandaguari - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A principal diferença entre a Curva de Phillips Original e a Curva de Phillips Aceleracionista se dá pela inclusão de qual elemento à sua equação?

Alternativas

ID
5125663
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das preocupações mais sérias de política econômica é a administração dos preços, emprego e taxa de inflação. Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: LETRA C.

    A - Aumento continuado de oferta de moeda pode ser causa de inflação, que se manifesta pelo lado da demanda agregada. - CORRETO. O aumento continuado da oferta de moeda gera um aumento na demanda agregada, o que. faz com que os preços aumentem, causando inflação.

    B- Uma conclusão da curva de Phillips é que, se a economia se encontrar acima da taxa natural de desemprego, os salários nominais tendem a aumentar mais do que a inflação esperada. - CORRETO. Sob a ótica da versão tradicional da Curva de Philips, se a inflação vigente para determinado recorte é menor que a inflação esperada pelos agentes, os salários nominais serão corrigidos acima da inflação. O salário real, portanto, sobe, o que estimula demissões por parte das empresas (maiores custos) e leva ao aumento do desemprego, que fica acima da sua taxa natural.

    C - Pela curva de Phillips, o desemprego pode ser mantido em um nível menor do que a taxa natural, através de políticas expansionistas, sem provocar taxas crescentes de inflação. - INCORRETO. A Curva de Philips traça a relação inversa entre desemprego e inflação no curto prazo. Em anos que há baixa inflação, há alto desemprego; e em anos que há alta inflação, há baixo desemprego. A taxa de desemprego, em Philips, está associada à demanda agregada (dado que ela é quem mede os níveis gerais de produção de uma nação), a qual, por sua vez, coloca pressão nas taxas de inflação dos salários e dos preços.

    D - Choques de oferta, como a quebra de colheitas agrícolas, são causas de inflação, que se manifesta pelo lado da oferta agregada. - CORRETO. O aumento generalizado nos preços produtivos é resultado típico choque de oferta, dado que implica na redução global de bens ofertados (no caso, do que pôde ser coletado), dada o aumento sensível nos custos de produção.

    E - A taxa de câmbio pode ser utilizada, apesar de alguns riscos, para políticas de controle da inflação. - CORRETO. A manutenção de um câmbio valorizado estimula as importações, dado que os nacionais podem adquirir bens estrangeiros sob custos menores. Nesta esteira, bens nacionais ficam expostos à concorrência de fora, o que tende a estimular a diminuição dos preços domésticos, contribuindo para a redução da inflação.

  • Questão que trata de diversos subtemas dentro dos temas da inflação e do desemprego.

    Vamos examinar cada uma das alternativas, lembrando que se deve assinalar a INCORRETA:

    A) CORRETA. Com maior disponibilidade contínua de moeda na economia, o valor do dinheiro, isto é, a taxa de juros tenderá a cair devido à abundância de recursos. Taxas de juros mais baixas estimularão o consumo e o investimento, elevando a demanda por bens e serviços, pressionando os preços e causando inflação.

    B) CORRETA. Se a economia (entenda-se produto, pois essa redação está um pouco confusa) está acima do nível da taxa natural de desemprego, ela está sobreaquecida e o desemprego está abaixo do que deveria estar. Isso pressionará os salários nominais para cima, além da inflação esperada, causando aumento dos salários reais e pressionando os custos das empresas.

    C) INCORRETA. A Curva de Phillips original - curto prazo - relaciona inversamente inflação e desemprego. Isso significa que se a opção for pela obtenção de taxas muito baixas de desemprego, necessariamente as taxas de inflação serão maiores.

    D) CORRETA. Choques de oferta deslocam a curva de oferta para a esquerda e para cima, acarretando em um novo equilíbrio com a demanda a um nível de preços maior e uma quantidade menor. Gerando, portanto, inflação.

    E) CORRETA. Inclusive foi usada, por exemplo, durante o Plano Real para ajudar no combate à inflação. Um câmbio valorizado facilita as importações, as quais pressionam os preços internos para baixo, pois do contrário a produção doméstica seria substituída por importados.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
5228464
Banca
IESES
Órgão
MSGás
Ano
2021
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa que melhor completa as lacunas.


A Curva de Philips mostra, no curto prazo, uma relação inversamente proporcional entre as taxas de desemprego e inflação. No longo prazo essa relação __________, haja vista que a taxa de desemprego é _____________ da inflação.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Curva de Phillips: o que é e como funciona?

    A curva de Phillips pode ser resumida em uma frase: a inflação e o desemprego relacionam-se de maneira inversa.

    Ou seja, quando um aumenta, o outro consequentemente irá diminuir. E vice-versa.

    Como mencionamos, a teoria foi desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips na década de 1960. A eficiência da curva de Phillips foi comprovada em situações de expansão ou recessão da economia.

    Quando há mais empregos, os preços costumam subir. Ou seja, a queda do desemprego resulta em aumento na inflação. O inverso também acontece, de acordo com o economista.

    Ao estudar períodos maiores do que esses momentos de expansão ou recessão, a curva costuma ser uma linha vertical, de maneira mais gradual.

    Fonte: https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/curva-de-phillips/

    NOTA: Sugiro, também, a leitura do artigo Inflação e desemprego - a Curva de Phillips, disponível no site da FGV IBRE. As bancas gostam muito de retirar questões de economia deste site.

    Link artigo: https://blogdoibre.fgv.br/posts/inflacao-e-desemprego-curva-de-phillips

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Curva de Philips.

    Como a alternativa bem define, a Curva de Philips mostra, no curto prazo, uma relação inversamente proporcional entre as taxas de desemprego e inflação. Ou seja, se uma economia tiver menor desemprego (maior emprego), ela terá mais inflação. Se uma economia tiver maior desemprego (menor emprego), ela terá menos inflação.

    Perceba que temos mais de um e menos do outro, o que caracteriza o trade-off entre desemprego e inflação no curto prazo.

    Graficamente, representamos este trade-off com uma Curva de Phillips negativamente inclinada.

    No longo prazo, no entanto, este trade-off não existe. No longo prazo, a Curva de Phillips é 100% vertical, o que acaba com a relação entre desemprego e inflação. Assim, no longo prazo, a relação inversa entre desemprego e inflação não é válida, pois a Curva de Phillips é 100% vertical, o que indica que o desemprego é independente da inflação.

    Assim, gabarito B.


    Gabarito do Professor: Letra B.