O termo neuropatia auditiva surgiu em 1995 durante a descrição de dois casos cuja queixa auditiva estava relacionada ao reconhecimento da fala: “eu escuto, mas não entendo”, sempre bilateral, algumas vezes com um lado pior.
Os pacientes apresentavam também outras alterações neurológicas (um tinha diagnóstico de doença de Charcot-Marie-Tooth).
Audiometria:
Na pesquisa do limiar auditivo para tons puros, as respostas são inconsistentes e tem-se grande dificuldade para determinar os limiares, principalmente os de baixa frequência. É muito comum a ocorrência de curvas audiométricas com padrão ascendente, embora outros padrões sejam possíveis. VO e VA acoplados (perdas sensorioneurais).
Os limiares tonais encontrados não guardam a relação esperada com os baixos níveis do índice percentual de reconhecimento de fala.
Os índices de reconhecimento de fala (IRF) foram muito pobres e não se
Imitanciometria:
Curva Tipo A, ausência de reflexos do músculo do estribo.
O estudo histológico dessas cócleas revelou lesão sensorial mais evidente sobre as células ciliadas internas, embora houvesse também comprometimento das externas.
Emissões Otoacústicas ausentes ou presentes com amplitudes dentro dos parâmetros de normalidade; presença de microfonismo coclear.
PEATE ausente ou alterado, geralmente, restringiu-se aos limiares, muito pouco à forma e latência.
Letra D