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ID
1492801
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando-se a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV), pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Parto em soropositivas

    O tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do bebê pelo HIV vai depender, principalmente, do estado de saúde da mãe. Para gestantes soropositivas com carga viral maior ou igual a 1000 cópias/ml ou desconhecida após 34 semanas de gestação, o mais indicado é a cesariana eletiva, aquela realizada antes do início do trabalho de parto, sem rompimento da bolsa. Geralmente, a cesariana deve ser marcada para a 38ª semana de gravidez. 

    Em casos de gestantes que chegam à maternidade em trabalho de parto e que não fizeram tratamento durante a gravidez, a escolha do tipo de parto deve levar em consideração a fase e o tempo previsto para os procedimentos de cada um, assim como a probabilidade de complicações. Mas as alternativas variam quando o trabalho de parto está acelerado ou não. O médico deve avaliar a melhor opção em cada caso.

    Cuidados durante o parto
    Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.

    Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps, por exemplo. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.

    Recomendações pós-parto
    Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. Se a mulher e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, podem ser encaminhados para alojamento conjunto. O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV.

    Cuidados com o recém-nascido
    Além dos cuidados tradicionais, recomenda-se:

    Dar a primeira dose do AZT oral ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras duas horas após o nascimento.

    Fazer exame de sangue completo para acompanhar uma possível anemia (falta de ferro) pelo uso do AZT, repetindo após 6 e 16 semanas.

    Não amamentar e substituir o leite materno por fórmula infantil. O aleitamento misto (leite materno intercalado com fórmula infantil) também é contraindicado. A criança exposta, infectada ou não, terá direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar 6 meses de idade. Em alguns estados, a fórmula infantil é fornecida ate os 12 meses de idade ou mais.

    A criança deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço especializado para seguimento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ser superior a 30 dias, a partir da data do nascimento.

    FONTE:http://www.aids.gov.br/pagina/parto

    GABARITO: C