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ID
1494673
Banca
IBFC
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            A percepção que temos de nossa memória

[...] Você acha que tem má memória? Por quê? Espera que sua memória seja perfeita? Demora para se lembrar das coisas, mais do que costumava demorar em outros tempos? Esquece o nome de pessoas conhecidas com mais frequência do que no passado? Precisa escrever tudo para não se esquecer de nada? Se respondeu “sim" a essas perguntas, podemos afirmar com segurança que você acredita realmente que tem “má" memória".

Nesta nossa era tecnológica, em que tudo acontece depressa, talvez você veja sua memória como um tipo de dispositivo gravador que serve para guardar os dados históricos de sua vida. Talvez espere que sua memória seja perfeita, que armazene o nome de cada pessoa que você conheceu na vida, que não o deixe esquecer seus compromissos, ocasiões e acontecimentos especiais, que o lembre das exigências de um determinado trabalho e do prazo para entregá-lo, que saiba o que há na geladeira e quais são os ingredientes necessários para o preparo de um prato para o jantar, que memorize a agenda de seu cônjuge, de seus filhos e de outras pessoas queridas. [...] A lista de coisas que esperamos que nossa memória guarde é infinita. E quando esquecemos uma única coisa, reclamamos de nossa capacidade de lembrar. Dizemos que temos “má memória" ou, pior ainda, nos convencemos de que estamos nos primeiros estágios do mal de Alzheimer.

Esses pensamentos apresentam alguns problemas. Primeiro, são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental. Assim, são imensuráveis, não podem ser testados e levam à negatividade. Mais ainda, essa negatividade cria ansiedade e diminui a autoestima, agravando os problemas de memória. Ansiedade e outras emoções negativas prejudicam a capacidade de lembrar [...] Esses pensamentos negativos também tornam impossível o desenvolvimento da necessária habilidade de melhorar a memória, porque eliminam a possibilidade de mudança. Quanto mais nos convencemos de que temos “má memória", mais cresce a probabilidade de simplesmente aceitarmos isso como um fato e deixarmos de trabalhar para melhorá-la.

(Douglas J. Mason e Spencer X. Smith. Cuide de sua memória. Trad. Vera Martins. São Paulo: Arx, 2006. p.33-5.)

Após a leitura do texto e considerando o título, é possível afrmar que as opções abaixo estão relacionadas à percepção que o indivíduo tem sobre a memória, exceto uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Esses pensamentos apresentam alguns problemas. Primeiro, são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental. 

  • GAB>

     d)

    Tal percepção contribui para uma avaliação mais objetiva e diagnóstica.

  • Quando o autor diz: "são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental", ele deixa bem claro que tais percepções não terão chances de serem objetivas, imediatamente entrando em contradição com o que se defende na Alternativa "D". É interpretação, é presença de atenção, é lógica!

  • GAB D
    #PMSE !!!

  • A resposta está no terceiro parágrafo.

    Esses pensamentos apresentam alguns problemas. Primeiro, são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental. Assim, são imensuráveis, não podem ser testados e levam à negatividade. Mais ainda, essa negatividade cria ansiedade e diminui a autoestima, agravando os problemas de memória. 

  •  ´(mais cresce a probabilidade de simplesmente aceitarmos isso como um fato e deixarmos de trabalhar para melhorá-la)

    a resposta esta nesse ultimo tópico

    quando fala que deixou de trabalhar para melhorar e pq aceitou tal doença como algo normal ,com isso ele não procura nehuma avaliação objetiva para poder melhorar , ou seja. a questão D diz o contrario fazendo com oq seja errada.

  • "são percepções subjetivas que temos de nossa própria memória, e não avaliações objetivas de nossa real capacidade mental"...

    Logo,

    GABARITO->D