Como colocado na letra a , há a hipótese da inflação de demanda , e , por conseguinte , fica apurada a boa coerência deste item com o que se reclama no enunciado , e aplanarei na sequência o porquê de ele se apresentar dessa forma. Essa inflação , a de demanda , decorre , de fato , verdadeiramente , da demanda em si , uma vez que assenta o raciocíno de que o aumento na procura de um determinado bem , mais bem do que serviço , cuja diferença basilar entre os tais se dá simplesmente no sentido de um ser tocável e o outro não , assim respectivamente , além do que o fato de o primeiro guardar relação com os dois primeiros setores da produção e o segundo com o que é conceituado terciário , e esse aumento não acompanhado por um aumento correspondente da oferta , gera porventura o desarrolar de que a econônomia tenderá a enconlher na tentativa de tornar ao ''equilíbrio'' , não obstante seja estritamente teórico , relegando , para tanto , na desvalorização monetária justificada pela elevação dos preços. Pois então , com o intuito de pô-la em prática através de um exemplo clássico , faço o exemplo : um lugar onde , posto que pontualmente recepcione verões amenos , se depara com conjectura de ter um verão fora dos padrões de normalidade , de tal modo que , devido a temperaturas bastante calorosas , cresça repentinamente a demanda de aclimatizadores , aparelhos de ar condicionado , esgotando-lhes quase instantaneamente dos estoques por lá. Acontece que em momento algum se esperou esse aumento exagerado nas temperaturas , tampouco as empresas o salto nas vendas dos seus refrigeradores de ar , pois em pleno inverno , o que , de acordo com a lei da oferta e procura , tem resolução com a subida de preços a fim de tentar reequilibrar a oferta e a demanda.
Péssimo item. Elevar o uso de capacidade ociosa não é o mesmo de elevar o uso da capacidade instalada próximo ou acima do pleno emprego. É muito mais presumível, sem ter como base um referencial teórico como o neoclássico, que há capacidade ociosa. Dizer que isto implica que a elevação do uso dessa capacidade ociosa "tem maior chance" de causar inflação de demanda é uma afirmação absolutamente vazia tanto no significado de "maior chance" quanto na própria noção de que o comum é não se operar em pleno emprego.
Faria muito mais sentido, do ponto de vista prático, empírico e até mesmo teórico pressupor que há "maior chance" (seja lá o que isso significar) de inflação de demanda com aumentos do salário mínimo, por exemplo, pelo crescimento da capacidade de consumo das famílias, embora haja, também, efeito nos preços via transmissão imperfeita de custos. Bancas deveriam ter vergonha de usar termos tão vagos quanto "maior chance".