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A gestão do conhecimento é um conjunto de atividades que visa trabalhar a cultura organizacional/informacional e a comunicação organizacional/informacional em ambientes organizacionais, no intuito de propiciar um ambiente positivo em relação criação/ geração, aquisição/apreensão, compartilhamento/socialização e uso/utilização de conhecimento, bem como mapear os fluxos informais (redes) existentes nesses espaços, com o objetivo de formalizá-los, na medida do possível, a fim de transformar o conhecimento gerado pelos indivíduos (tácitos) em informação (explícito), de modo a subsidiar a geração de ideias, a solução de problemas e o processo decisório em âmbito organizacional (VALENTIM apud JORGE, 2016).
Fonte:
JORGE, Carlos Francisco Bitencourt. A importância do mapeamento das redes de conhecimento para a gestão da informação e do conhecimento em ambientes esportivos: um estudo de caso no Marília Atlético Clube. Perspectivas em Ciência da Informação, v.21, n.1, p.152-172, jan./mar. 2016. Disponível em: portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/download/2533/1707. Acesso em: 24 jul. 2017.
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Analisando todas as alternativas:
a - pelo desempenho dos processos corporativos de uma forma geral.
Gestão do conhecimento se baseia na análise de processos coorporativos, mas a questão erra por generalizar o processos.
b- pelo grau de disseminação de conhecimentos classificados dentro dos níveis de conhecimento cognitivo, habilidades avançadas, compreensão sistêmica e criatividade auto-motivada.
Segundo Almeida; Carmo (disponível aqui: https://goo.gl/AHbmBF) Quinn, Anderson e Finklsten (2000) classificam esses pontos como GC como gestão do intelecto profissional: a) conhecimento cognitivo conquistado por meio de treinamento e certificação; b)habilidades avançadas que traduzem o aprendizado; c) compreensão sistêmica, que é o conhecimento da rede de relacionamentos d) criatividade automotivada: que envolve motivação e adaptabilidade para o sucesso.
c- pela tecnologia da informação, que afeta os processos de geração, difusão e armazenamento do conhecimento nas organizações.
O gerenciamento do conhecimento se nutre de aportes recebidos da informática, linguística, terminologia e ciências da informação (CUNHA, CAVALCANTI, 2008). Ou seja: a tecnologia é ferramenta.
d- pelo mapeamento do conhecimento e sua associação com os processos corporativos.
Robins (2005 apud Rocha Neto p. 2) a GC começa com a identificação de conhecimentos importantes para a organização (neste caso, empresa). Fonte: ROCHA NETO, Ivan; ALONSO; Luiza Beth Nunes (orgs.) Gestão do conhecimento: o olhar da complexidade. Brasília: Paralelo 15, 2011.
e - pela visão no cliente e os inputs por ele oferecidos.
Como a GC começa com a identificação de conhecimentos importantes para a organização; limitar esses conhecimentos à visão ou inputs dos clientes seria limitado.
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Questão difícil!
A base para a gestão do conhecimento é algo focado no levantamento dos dados, informações, experiências e procedimentos que a organização possui. A partir deles, pode-se ampliar a função da gestão do conhecimento, buscando organizar as informações (ordenando-as e classficando-as), desenvolver as informações (refinando os conteúdos para dar eficiência, eficácia e efetividade no sistema) e distribuir as informações (disseminando-as).
Com isso em mente, vamos as alternativas:
a) ERRADO, pois o desempenho dos processos é um dos resultados da gestão do conhecimento.
b) ERRADO, o grau de disseminação (ou distribuição) está vinculado a uma etapa na ponta da pirâmide da gestão do conhecimento, pois, tendo um grau elevado ou baixo, mostra-se a efetividade (ou impacto) da gestão.
c)ERRADO, porque a tecnologia da informação tem maior relação com as etapas de organização e distribuição das informações.
d)CERTO, é o mapeamento do conhecimento e sua relação com cada processo da organização que reflete a base da gestão do conhecimento. Tal base é caracterizada pela etapa de geração do conhecimento.
e)ERRADO, uma organização aprende ao adotar a visão nos cliente e nos inputs oferecidos por eles. Porém, essa forma de aprendizagem não acaba sendo a base da gestão de conhecimento de uma organização, pois, as partes técnicas, operacionais e fundamentais para o bom desempenho da organização não são transmitidas pelos clientes.