Analisando a questão:
De
acordo com a teoria da renda relativa (Brady e Friedman, 1945), os indivíduos
consomem bens e serviços em função de seus gostos e da renda. Mas, também, em
função do comportamento das outras pessoas. A renda é relativa em função da
posição do indivíduo na sociedade, de sua localização espacial, faixa etária,
raça, tipo de vida, etc. A ideia é que há interdependências nas
decisões de consumo por parte das pessoas e que, por isso, fatores como moda e
propaganda têm influências importantes nas decisões de consumo.
Nessa
esteira, a afirmativa, a teoria da renda relativa, que consiste na tese de
que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda
aplicada no consumo, não condiz com a teoria da renda relativa.
Gabarito: Errado.
A teoria da renda relativa nada tem a ver com o que foi colocado aqui!
A abordagem que propõe que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo é keynesiana, com a propensão marginal a consumir.
A consequência da teoria de Keynes para o consumo é que quanto maior for o nível de renda, menor será a parte destinada ao consumo.
A teoria da renda relativa, de Friedman e Brady discorda!
Ela propõe que as taxas de poupança (e, portanto, de consumo) de uma família dependem, não do nível total da sua renda, mas da sua posição relativa na escala de rendas.
Ou seja: se um indivíduo/família de alta renda está inserido num grupo social com renda ainda maior, então sua propensão média a consumir pode ser alta, mesmo que a sua renda seja elevada.
Resposta: E