Vetores
No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença: Lutzomyia longipalpis, a
principal; e Lutzomyia cruzi, também incriminada como vetora em áreas específicas dos estados do Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Ainda, é possível que uma terceira espécie, Lutzomyia migonei, também
participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em áreas com ausência de L. longipalpis e/ou
L. cruzi e registro de casos autóctones da doença, mas isto precisa ser mais estudado.
A L. longipalpis adapta-se facilmente ao peridomicílio e a variadas temperaturas: pode ser encontrada no interior dos domicílios e em abrigos de animais domésticos. A atividade dos flebotomíneos é
crepuscular e noturna.
No intra e peridomicílio, a L. longipalpis é encontrada, principalmente, próxima a uma fonte de
alimento. Durante o dia, esses insetos ficam em repouso, em lugares sombreados e úmidos, protegidos do
vento e de predadores naturais.
Esses insetos são conhecidos popularmente por mosquito-palha, tatuquira, birigui, entre outros,
dependendo da região geográfica.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf