Hipoglicemia é a diminuição dos
níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/dL. Geralmente,
a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, tontura, fraqueza,
dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação do
sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor). Porém a
respiração de Kussmaul caracteriza a cetoacidose diabética, que é uma
complicação aguda e grave do diabetes mellitus. A primeira afirmativa é falsa.
Cetoacidose diabética é um
distúrbio do metabolismo das proteínas, lípides, carboidratos, água e
eletrólitos, consequente à menor atividade da insulina frente à maior atividade
(absoluta ou relativa) dos hormônios contrarreguladores. Na cetoacidose
diabética a princípio o paciente apresenta um quadro clínico semelhante ao início
do diabetes com poliúra, polidipsia, polifagia, perda ponderal, astenia e
desidratação leve, além do nível de consciência preservado e o paciente estiver
alerta.
Hipoglicemia é a diminuição dos
níveis glicêmicos, para valores abaixo de 70 mg/dL, embora os sintomas tendem a
aparecer com vaoleres menor de 60 mg/dl a 50 mg/dl, a hipoglicemia será
considerada grave quando abaixo de 50 mg/dl.
No paciente torporoso deve ser
medida a glicemia, mesmo porque a cetoacidose diabética pode causar um quadro
de torpor, além disso não deve ser oferecido nem alimentos e nem líquidos para pacientes
com esse quadro.
Resposta C
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para
o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
http://bvsms.saude.gov.br/
Diretrizes da Sociedade Brasileira
de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio
Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016.