A tarefa do agenciador não requer muita especialização; basta dizer aos camponeses que dentro de alguns meses terão dinheiro aos montes, que num par de anos serão proprietários de latifúndios, que de trabalhadores braçais tornar-se-ão patrões e persuadir meia dúzia dos mais importantes e o apostolado está completo (...). E assim, aos gritos de “Viva a América, morram os patrões”, levas de emigrantes deixaram a região dirigindo-se para o Brasil.
Comentário de um observador italiano, em 1874. SEVCENKO, N., org. História da Vida Privada no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1998. V. 3, p. 231.
O observador italiano apresenta, em seu comentário, uma realidade que no Brasil está associada