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ID
1526809
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É indicação de amniocentese precoce, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A amniocentese é sobretudo utilizada para avaliação citogenética, permitindo detectar a existência de trissomia 21 (principal responsável pelo síndrome de Down) e estabelecer o sexo fetal, importante quando se prevêem patologias ligadas ao sexo, como a hemofilia. Porém, este processo também permite:

    Determinar os grupos sanguíneos ABO e sensibilização ao factor Rh;

    Para estimar a maturidade fetal;

    Para revelar anomalias bioquímicas homozigóticas (erros hereditários de metabolismo);

    Para determinar, através da análise bioquímica de células, a presença de quaisquer patologias fatais, como a doença de Tay-Sachs ou galactosemia.

    Determinar a possível necessidade de uma transfusão fetal intra-uterina.

     

    Questão deveria ter sido anulada

  • Amniocentese é a coleta do líquido amniótico por via abdominal, hoje orientada pela ultrassonografia. Há dois tipos fundamentais de amniocentese: precoce, realizada na 1ª metade da gravidez (a partir da 15ª semana), e tardia, realizada na 2ª metade da gravidez (de preferência após a 28ª semana).
    Indicações da Amniocentese Precoce: - Cariótipo fetal, principalmente para afastar a trissomia 21 (Síndrome de Down); - Erros inatos de metabolismo; - Dosagem de alfa feto proteína (AFP); - Determinação do sexo fetal; - Pesquisa de infecções congênitas. Indicações da Amniocentese Tardia: - Estudo da maturidade fetal; - Esvaziamento, nos casos de polihidrâmnio agudo; - Introdução de medicamentos.
    Enfim, o estudo da maturidade fetal é uma indicação de amniocentese tardia e não precoce.

    Gabarito do professor: Letra E

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.