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ID
1536472
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Descoberta de gene ligado à puberdade precoce pode
                                                antecipar diagnóstico


            Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, menstruação, mudança do tom de voz são sinais comuns da puberdade. Os que estão relacionados às meninas aparecem, normalmente, entre os 8 e os 14 anos; nos meninos, eles despontam entre os 9 e os 15 anos. A transformação natural do corpo humano já é uma fase que requer acompanhamento. Quando ela ocorre de forma precoce, às vezes aos 5 anos, os reflexos podem ser físicos, como a interrupção do crescimento, mas também psicológicos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou um gene relacionado à doença que pode antecipar o diagnóstico e facilitar o tratamento.
            A pesquisadora Ana Claudia Latronico, que atua na área de genética de doenças endócrinas, percebeu, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, que era recorrente a presença de histórico familiar entre os casos de puberdade precoce. “Observamos a ocorrência de familiares afetados e até então não havia nenhum tipo de estudo", disse. O que se sabia, a partir de um estudo israelense desenvolvido em 2004, é que a hereditariedade da puberdade precoce estava presente em aproximadamente 27% dos casos, informou a endocrinologista.
            Foram selecionadas 15 famílias, reunindo 40 pessoas. A doença causa o desenvolvimento acelerado do corpo pelo aumento prematuro na produção do hormônio que libera as gonadotrofinas: o GnRH, que comanda o amadurecimento sexual do organismo. A partir do sequenciamento genético desses pacientes, Ana Claudia identificou uma nova causa para o início antecipado da puberdade: uma falha no gene MKRN3. Os resultados foram publicados na revista científica americana New England Journal of Medicine.
            O estudo não tem como objetivo trazer mudanças no tratamento da puberdade precoce. “O procedimento terapêutico é totalmente estabelecido e efetivo", destacou. A partir da compreensão da causa, no entanto, é possível antecipar o diagnóstico e iniciar o uso dos remédios assim que aparecerem os primeiros sintomas. “Se o teste genético estiver disponível, pode-se fazer a análise antes mesmo de ocorrer a manifestação clínica para saber se está ou não sob risco de desenvolver precocemente", apontou.
            Ana Claudia destaca que quanto mais cedo é iniciado o tratamento, mais se evitam os efeitos negativos da doença. Entre eles, os de viés psicológico, como a estigmatização da criança em razão do aparecimento de sinais puberais estranhos à faixa etária. “A menina passa a ter mama, até a menstruar muito cedo, e isso é um desconforto psicológico muito grande para a criança e para a família", avaliou. Segundo os pesquisadores, a antecipação da menarca pode, inclusive, sujeitar a criança a algum tipo de abordagem sexual inadequada.
Do ponto de vista endocrinológico, há também o comprometimento da estatura. “Com o aumento dos hormônios sexuais, como o estradiol, nas meninas, e testosterona, nos meninos, há alteração da maturação óssea e diminui o tempo de crescimento", explicou. A interrupção do desenvolvimento ósseo pode provocar a perda de 10 a 12 centímetros de altura em relação ao esperado para vários padrões familiares. Na vida adulta, as mulheres com puberdade precoce estão mais sujeitas a ter câncer de mama e de endométrio. Além disso, são mais frequentes os transtornos de ordem psicológica.

                                                                  http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/descoberta-de-gene-liga- do-a-puberdade-
                                                                                                                              precoce-pode-antecipar-diagnostico,9101b056a3d-
                                                                                                                                          04410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html


A função morfossintática do “que” na expressão “...produção do hormônio que libera as gonadotrofinas...” é a mesma função do “que” em

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo:

    “...produção do hormônio que libera as gonadotrofinas...”  Pode ser trocado por 'o qual', então é um pronome relativo.

    Exercendo essa mesma função só cabe a alternativa A.

    Nas alternativas B, C e E o 'que' é conjunção integrante, podendo ser trocado por 'isso'.

    Já na D, ele faz parte da expressão 'assim que' ( conjunção subordinada temporal).

    Foi isso que entendi!

  • Foi um pouco dificil, mas vai da ceto.

    fiquei entre A e fui de (B ) errei pode explicar ela por favor.

  • No caso de "que" pronome relativo +VL,o PR QUE será PREDICATIVO DO SUJEITO
  • A) CORRETA
    B) CONJUNÇÃO INTEGRANTE
    C) CONJUNÇÃO INTEGRANTE
    D) CONJUNÇÃO
    E) PARTICULAR DE REALCE

  • RESPOSTA( A ) ;     ; PQ O QUE PODE SER TROCADO PELO ;O QUAL. CUIDADO ! POIS NA QUESTAO ESTÁ PERGUNTANDO NO SENTIDO MORFOSSINTÁTICO E N  NAO SINTATICAMENTE....

  • Oração subordinada Adejativas restritiva ( refere-se a uma parte ) , não precede de virgula e pode trocar a palavra "que" pelo " o qual"  .. Foi minha resposta, letra A.

  • RELATIVO=ANAFORICO

  • A) CORRETA B)INTEGRANTE C)INTEGRANTE D)O.S.A.TEMPORAL E)EXPLETIVO