O modelo hegemônico de Educação Física, acabam operando na mesma lógica, ou seja, apenas invertem as “regras do jogo” em favor de uma “suposta” classe trabalhadora. Essa idéia não sugere a inexistência do conceito de classe trabalhadora, ela apenas adverte para o caráter reducionista do binômio dominante x dominado.
A escola assume códigos, sentidos e valores da sociedade capitalista. É nesse contexto que emergem as principais categorias utilizadas pelo autor. Trata-se do par dialético levantado por Alexandre Cheptulin (1982), denominado realidade e possibilidade. Para o autor, a categoria realidade, do ponto de vista do materialismo dialético, é o que existe realmente e a categoria possibilidade é o que pode produzir-se em cima da realidade, ou seja, pensando essas categorias, no livro de Assis de Oliveira, a realidade é o esporte existente na escola e a possibilidade é aquilo que o esporte pode vir a ser nesse espaço.