PORÍFEROS: Esses
animais não possuem tecidos bem definidos e não
apresentam órgãos e nem sistemas. São exclusivamente aquáticos,
predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies que
vivem em água doce.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a
estruturas submersas, como conchas, onde podem formar colônias de coloração variadas.
Podem ses encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades
de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos orgânicos ou de
microorganismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo, como
veremos adiante. Por sua vez, servem de alimento para algumas espécies de
animais, como certos moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e
tartarugas.
A REPRODUÇÃO dos
poríferos pode ser assexuada ou sexuada.
Assexuada: - Ocorre, por exemplo, por
brotamento. Neste caso, formam-se brotos, que podem se separar do corpo do
animal e dar origem a novas esponjas. As esponjas
apresentam ainda grande capacidade de regeneração. Se uma esponja for partida
em pedaços, cada pedaço poderá dar origem a uma nova esponja.
Sexuada:. Neste caso, quando os
espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo,
junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles
fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que é interna, forma-se
uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do
corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa
rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php
Na reprodução sexuada, a maioria das esponjas é monoica (há células sexuais femininas e masculinas em um único indivíduo).Algumas vezes, os espermatozoides surgem da transformação dos coanócitos. Nas Calcarea e, pelo menos, em algumas Demospongiae, os oócitos também se desenvolvem de coanócitos; em outras Demospongiae,os gametas aparentemente são derivados dos arqueócitos. A maioria das esponjas é vivípara; depois da fertilização, o zigoto é retido e recebe nutrientes da esponja parental até que uma larva ciliada seja liberada. Nessas esponjas, os espermatozoides são liberados na água por um indivíduo e são capturados pelo sistema de canal de um outro indivíduo. Os coanócitos deste último indivíduo fagocitam o espermatozoide; então os coanócitos transformam-se em células portadoras, as quais levam o espermatozoide através do meso-hilo até os oócitos. Outras esponjas são ovíparas e tanto os oócitos como os espermatozoides são expelidos na água ao redor. A larva livre-nadante da maioria das esponjas é uma parenquímula de corpo sólido, embora existam seis outros tipos larvais, e algumas esponjas apresentam desenvolvimento direto. As células flageladas da parenquímula, dirigidas para o exterior, migram para o interior quando a larva assenta e se tornam os coanócitos nas câmaras flageladas.
Fonte: HICKMAN JR, Cleveland P. et al. Princípios integrados de zoologia. 16. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.