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Gabarito: Letra B.
De acordo com o Manual - Realização de Exames de Eletrocardiograma (ECG).UFSC
Derivações Precordiais (ou do Plano Horizontal): Para se ligar os eletrodos das derivações precordiais é importante se localizar V1, pois ele servirá de referência para a localização das demais posições.
Para encontrar V1, posicione o dedo na fúrcula esternal e mova-o para baixo cerca de 3,5 cm, ou até sentir o ângulo de Louis, uma pequena elevação horizontal. Imediatamente abaixo do ângulo, no seu lado esquerdo (direita do paciente), localize o segundo espaço intercostal.
Agora mova seu dedo abaixo dois espaços intercostais, chegando assim ao quarto espaço intercostal: a posição V1.
Veja abaixo as demais posições.
V1 - 4º espaço intercostal, no bordo direito do esterno
V2 - 4º espaço intercostal, no bordo esquerdo do esterno
V3 - Fica entre V2 e V4
V4 - Intersecção da linha hemiclavular esquerda e 5º espaço intercostal
V5 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar interior
V6 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média
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A inversão dos eletrodos de DI, ou seja, a troca entre o eletrodo do braço esquerdo (amarelo) e o do braço direito (vermelho) é a mais frequentemente observada e mais facilmente reconhecida. Neste caso os complexos de aVR e V6 serão concordantes (não recíprocos). A derivação I registrará P-QRS-T negativos, enquanto aVR registrará deflexões com polaridades concordantes com as de V6. Deve-se ter muito cuidado quando se observa QRS negativo em D1 pela possibilidade de troca de eletrodos durante a realização do ECG. O eletrodo explorador de D1 erradamente colocado no membro superior direito captará desta forma um potencial negativo, já que a atividade elétrica atrial e ventricular se dirige para a esquerda, afastando-se do eletrodo explorador.
A inversão de DII, isto é, entre o eletrodo do braço direito (vermelho) e o do pé esquerdo (verde), ocasionará modificações em todas as derivações periféricas, com exceção de aVL. A derivação II tende a exibir P-QRS-T negativos. As derivações aVR e aVF são transpostas: aVR corresponde a aVF e vice-versa. O critério de reciprocidade aVR-V6 não ocorrerá e o padrão de aVR será concordante com o de V6. A inversão de DII tanto pode ocasionar padrão de infarto, como pode mascarar um padrão de necrose.
A inversão de DIII, causada pela troca dos eletrodos do braço esquerdo e da perna esquerda não afeta aVR e os complexos nesta derivação continuam recíprocos em relação aos registrados por V6. O reconhecimento da inversão dos eletrodos de DIII não é tão facilmente percebido. Haverá reversão entre aVF e aVL. A onda P pode apresentará maior amplitude em DI do que em DII e a derivação III exibirá onda P com uma fase inicial negativa seguida por fase positiva.
A inversão entre os eletrodos da perna esquerda (verde) e o da perna direita (preto; terra) praticamente não modifica o eletrocardiograma, já que praticamente não há diferença de voltagem entre as duas pernas.
http://tracadosdeecg.blogspot.com.br/2011/06/erros-e-problemas-tecnicos-no-ecg.html
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Gabarito: B
Periféricos
- Bipolares (DI, DII, e DIII)
- Unipolares -aVF, aVR e aVL
Precordiais
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Derivação Bipolar:
DI - Braço direito e Braço esquerdo.
DII - Braço direito e Tornozelo esquerdo.
DIII - Braço esquerdo e Tornozelo esquerdo.
Derivações Unipolares Periféricas:
avF - Eletrodo explorador do Tornozelo Esquerdo.
avL - Eletrodo explorador do Braço Esquerdo.
avR - Eletrodo explorador do Braço Direito.
Derivações Unipolares torácicas:
V1 - 4º Espaço Intercostal Direito.
V2 - 4º Espaço Intercostal Esquerdo.
V3 - Entre V2 e V4.
V4 - 5º Espaço Intercostal Linha Hemiclavicular.
V5 - 5º Espaço Intercostal Linha Axilar Anterior.
V6 - 5º Espaço Intercostal Linha Axilar Média.