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ID
1552696
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O uso de boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho contribui para a prevenção de riscos e acidentes no trabalho acarretando:

I. a redução de acidentes e de custos da empresa;
II. a redução de acidentes, tornando a empresa mais competitiva;
III. menor aumento da taxa securitária.


A análise permite concluir que estão CORRETOS

Alternativas
Comentários
  • Como realizar a prevenção de acidentes?

    Prevenção de acidentes e administração de riscos ocupacionais relacionam-se com segurança do trabalho, sua finalidade e antecipar os riscos de acidentes e com isso minimizá-los. A prevenção de acidentes é a eliminação das condições inseguras e isso se dá através do mapeamento de áreas de riscos, uma análise profunda dos acidentes e apoio irrestrito da alta administração. A informação, o treinamento e a capacitação de todos os envolvidos no processo são elementos-chave para empreendimentos seguros e saudáveis, com produtividade e qualidade.

    Fonte:

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAVyQAD/seguranca-no-trabalho

  • Letra D.

    Ao desenvolver esse plano de segurança e saúde no trabalho, as companhias devem levar em conta, pelo menos, sete aspectos econômico-financeiros:

    1. O impacto da tributação variável do SAT (Seguro Acidente de Trabalho) ou o Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa por Riscos Ambientais do Trabalho, provocado pelo FAP (Fator Acidentário de Prevenção). O FAP é calculado de acordo com a sinistralidade em relação aos acidentes de trabalho e afastamentos previdenciários do tipo acidentários. Isso significa que, quanto mais acidentes e afastamentos pelo INSS por esse motivo, maior será a tributação para a empresa;

    2. A sinistralidade anual e a inflação médica aplicadas em planos de saúde, que juntas promovem frequentemente reajustes muito superiores aos índices inflacionários vigentes;

    3. A obrigatoriedade de manter aposentados e demitidos na apólice de saúde suplementar da empresa, sob certas condições contratuais, o que aumenta a sinistralidade e consequentemente os custos;

    4. O sistema previdenciário que, por ocasião de concessão de aposentadoria, usualmente obriga manutenção da assistência à saúde ofertada ao empregado e onera o resultado de toda a apólice de saúde suplementar das empresas;

    5. As perdas financeiras e de produtividade com o absenteísmo;

    6. Um ambiente de maciça e rotineira judicialização que leva a uma insegurança jurídica, bem como à elevação de custos com honorários processuais e periciais;

    7. Os riscos associados às ações regressivas, previstas em lei, por meio da qual a empresa, culpada pelo adoecimento ou acidente de trabalho, deverá ressarcir os cofres da previdência social.

    Nesse sentido, entender que tipos de compromissos financeiros a empresa irá ter com saúde e segurança é fundamental para a sustentabilidade do negócio. Por isso, as ações de promoção de saúde nas empresas vêm se tornando cada vez mais estratégicas para as companhias. Afinal, no fim, todos ganham: a indústria, as organizações, os trabalhadores, a sociedade, a previdência, a economia e é claro, o país.

    (*) Marcos Tadeu de Siqueira é diretor de Operações do Sesi (Serviço Social da Indústria)