GAB: A
Arnold (2006) afirma existir quatro princípios fundamentais das previsões:
Princípio 1: as previsões estão sempre erradas. O objetivo do procedimento de forecasting não
é discutir se errou ou acertou a previsão, conforme mostrado por Correa e Correa (2007), o mais
relevante é discutir “o quanto” se está errando e as maneiras de alterar processos envolvidos, de
forma a reduzir os desvios.
Princípio 2: cada previsão deve incluir uma estimativa de erro. O erro de previsão deve ser
incluído no processo de previsão para revelar qual a variação esperada no período, desta forma os
gestores irão se planejar tomando em conta esta variação. Por exemplo, uma empresa pode definir
que em determinado período a previsão será de 20.000 unidades com desvio 10% para cima ou
para baixo, este erro de previsão foi pré-definido e facilitará o planejamento de recursos evitando
surpresas.
Princípio 3: as previsões são mais precisas para famílias ou grupos. As previsões são mais
precisas para um nível agregado de produtos, pelo fato dos SKUs (Stock Keeping Unit)
apresentarem uma variação aleatória, a precisão da previsão será melhor para uma família de
produtos do que para um item final individual.
Princípio 4: as previsões são mais precisas para períodos de tempo mais próximos: A outra
situação é que uma previsão em um horizonte de três meses é mais precisa do que uma previsão
para um horizonte de cinco anos. Uma hipótese amplamente aceita é que o futuro no curto prazo
tende a ser uma continuação do passado próximo, enquanto que o futuro no longo prazo pode ser
muito diferente devido às incertezas existentes no decorrer do horizonte de planejamento.
Fonte: http://www.excelenciaemgestao.org/portals/2/documents/cneg8/anais/t12_0504_2419.pdf